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Uma comissão internacional de químicos e físicos indicada pelas duas instituições havia
analisado as evidências de que esses novos elementos existem e a primazia da
descoberta. Agora, seguindo a tradição, a comissão sugere que sejam aceitos os nomes
indicados pelos grupos que produziram os novos elementos.
Foi sugerido que seja adotado o nome de nihônio, de símbolo Nh, para o elemento
químico de número 113. Nihon é uma das duas formas de dizer “terra do sol nascente”
em japonês e homenageia o país em que esse elemento químico foi descoberto em 2004.
No Instituto Riken, pesquisadores conseguiram as provas mais robustas de que haviam
produzido o agora dito nihônio ao lançar, a velocidades altíssimas, átomos de zinco
contra um alvo de bismuto.
Também foi promovendo colisões de dois elementos químicos mais leves – o cálcio e o
amerício – que, naquele mesmo ano, pesquisadores da Rússia e dos Estados Unidos
obtiveram um elemento químico contendo 115 prótons em seu núcleo. Esse elemento
passa a ser conhecido como moscóvio (Mc). É uma referência à capital russa, Moscou,
vizinha à cidade de Dubna, onde está instalado o Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear
(JINR), local em que foi feita parte dos experimentos.
Os nomes propostos pela Iupap e pela Iupac ainda não são definitivos. Pelos próximos
cinco meses eles ficarão disponíveis para consulta e contestação pública. “Acho muito
difícil que sejam alterados”, diz Alinka. “Por tradição, os nomes são sugeridos pelos
grupos que fizeram a descoberta e passam por uma extensa averiguação para verificar se
não coincidem com o de compostos já conhecidos.”