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Trabalho

de
Fisica e quimica
Manoela ANDRADE
íNDICE

A origem do universo e sistema solar - 3


via láctea- 3
sistema solar- 4

origem de vida na terra- 5


criacionismo -5
panspermia- 5
TEORIA DE OPARIN E HALDANE- 6

ABIOGÊNESE X BIOGÊNESES- 7
ABIOGÊNESES- 7
BIOGÊNESES- 8

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A ORIGEM DO UNIVERSO E SISTEMA SOLAR

big bang
O Big Bang é uma das teorias mais aceitas pela comunidade científica sobre a
origem do nosso universo. Segundo isso, nosso Universo atual teve origem em uma
grande explosão por volta de 14 bilhões de anos atrás. Tudo se deu através de um
ponto material muito pequeno, quente e extremamente denso. Essa grande
explosão deu origem ao espaço-tempo.

O Universo desde então está em expansão contínua e se resfriando também. A


teoria do Big Bang foi baseada em parte na teoria relativista de Albert Einstein e nos
estudos dos astrônomos Edwin Hubble e Milton Humason, que conseguiram
demonstrar que o universo não é estático e que está em constante expansão e as
galáxias estão umas se afastando das outras, portanto em algum período elas
deveriam estar mais próximas do que hoje ou até mesmo em um único ponto
material. Ponto esse que deu origem ao Universo na grande explosão chamada de
Big Bang. Abaixo se encontra uma figura que demonstra como a expansão do
universo arrasta as galáxias com ela.

via láctea
A nossa galáxia Via Láctea se formou a aproximadamente 13 bilhões de anos e em
nossa escala, ela teria se formado no final de janeiro, no dia 31.

A Via Láctea é a galáxia à qual pertencemos e na qual fica localizado o nosso


sistema solar. A nossa galáxia possui cerca de 200 bilhões de estrelas e tem um
formato espiral e possui uma massa de cerca de um
trilhão e 750 bilhões de massas solares. Seus braços
espirais circulam em volta de um gigantesco núcleo. O
nosso sistema solar fica localizado a aproximadamente
30.000 anos luz do centro da Via Láctea, no braço menor
de Órion. A seguir apresentamos uma foto esquemática
da localização do nosso sol na nossa galáxia.

Em nossa vizinhança imediata (a até 20 anos-luz), encontramos pouco mais de


vinte estrelas, onde o destaque é Sírius. A aproximadamente 4,3 anos-luz do Sol
encontramos as vizinhas mais próximas do Sistema Solar; um sistema triplo
formado por Próxima Centauri (uma Anã Vermelha, muito fraca), a Alfa Centauro
(uma estrela branca de brilho mais ou menos o dobro do nosso Sol) e a Beta
Centauro (uma estrela alaranjada de brilho equivalente ao do nosso Sol).

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sistema solar
Se formou aproximadamente 4,6 bilhões de anos atrás, e na escala utilizada aqui,
se formou no dia 1 de agosto.
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por um conjunto de objetos astronômicos
que se ligam a ele através da gravidade. Acredita-se que esses corpos tenham sido
formados por meio de um colapso de uma nuvem molecular gigante há 4,6 bilhões
de anos atrás. Entre os muitos corpos que orbitam ao redor do Sol, a maior parte da
massa está contida dentro de oito planetas, cujas órbitas são quase circulares e se
encontram dentro de um disco quase plano, denominado de “plano da eclíptica”. Os
quatro menores planetas (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) são conhecidos como
planetas telúricos ou sólidos, encontram-se mais próximos do Sol e são compostos
principalmente de metais e rochas. Os quatro maiores planetas (Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno) encontram-se mais distantes do Sol e concentram mais massa do
que os planetas telúricos, sendo também chamados de planetas gasosos. Os dois
maiores, Júpiter e Saturno, são compostos em sua maior parte de hidrogênio e
hélio. Urano e Netuno, conhecidos também como “planetas ultra periféricos”, são
cobertos de gelo, sendo às vezes referidos como “gigantes de gelo”, apresentando
também em suas composições água, amônia, metano, etc.

O Sistema Solar
também é o lar de
outras duas regiões
povoadas por
objetos menores. O
cinturão de
asteroides está
situado entre Marte
e Júpiter e sua
composição se
assemelha à dos
planetas sólidos.
Além da órbita de
Netuno encontram-se os objetos transnetunianos, com uma composição semelhante
a dos planetas gasosos. Dentro destas duas regiões, existem outros cinco corpos
individuais. São eles: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, denominados de
planetas anões. Além de milhares de corpos pequenos nestas duas regiões, vários
outros pequenos objetos viajam livremente entre as regiões, como cometas e
centauros, que são corpos menores do sistema solar.

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Origem de vida na terra
A origem da vida no planeta Terra é, sem dúvidas, um
assunto que intriga toda a humanidade. Várias já foram
as hipóteses criadas para explicar tal evento, porém
até os dias atuais nenhuma foi completamente
comprovada. Abordaremos algumas das principais
ideias de gênese da vida.

CRIACIONISMO
De acordo com o criacionismo, todos os seres vivos surgiram na Terra por meio de
uma criação divina. Segundo essa ideia, Deus criou todos os seres vivos, incluindo
os seres humanos, como está relatado na Bíblia. Essa ideia de origem da vida é
uma das mais antigas e até hoje é aceita por muitos fiéis em torno de todo o
planeta.

PANSPERMIA
Panspermia é uma hipótese que afirma que a vida no planeta pode ter sido iniciada
com base em partículas da vida que chegaram à Terra através do espaço. De
acordo com o filósofo grego Anaxágoras, existiam sementes da vida em todo o
Universo. Desse modo, a vida pode não ter sido originada aqui, e sim ter chegado
ao planeta depois.

Essa ideia criou força no século XIX, quando os químicos Thenard, Vauquelin e
Berzelius descobriram compostos orgânicos em amostras de um meteorito. Em
1871, o físico William Thomson propôs que meteoros ou asteroides, ao colidirem
com planetas que continham vida, poderiam ter ejetado rochas contendo seres
vivos. Assim, rochas contendo vida podem ter trazido ou colaborado com a origem
da vida na Terra.

Fragmentos do meteorito Murchison, por exemplo, contêm mais de 80 aminoácidos


diferentes. Além disso, esses fragmentos, que caíram na Austrália em 1969,
contêm, além de aminoácidos, outras moléculas orgânicas fundamentais.

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Teoria de Oparin e Haldane
De forma independente, os cientistas Oparin e Haldane levantaram uma hipótese
que é hoje considerada a mais aceita de origem da vida. Eles propuseram que a
atmosfera primitiva da Terra apresentava compostos que sofreram a ação de raios e
da radiação ultravioleta, dando origem a moléculas simples. Essas moléculas
orgânicas ficavam nos oceanos primitivos, formando uma espécie de “sopa
primitiva”.

De acordo com os pesquisadores, a atmosfera primitiva terrestre era composta


basicamente por amônia, hidrogênio, metano e vapor d'água. O vapor d'água da
atmosfera condensava-se e dava origem a chuvas. A água, ao cair no solo,
evapora-se rapidamente, uma vez que a superfície terrestre ainda era quente,
dando início, desse modo, a um ciclo de chuvas. Nesse cenário observava-se ainda
descargas elétricas e a radiação ultravioleta do Sol, que fazia com que os elementos
atmosféricos reagissem e formassem compostos, os aminoácidos.

A água das chuvas levou esses aminoácidos à superfície terrestre. Esses, ao


encontrarem condições favoráveis, começaram a formar estruturas semelhantes a
proteínas. Com a formação dos oceanos, essas “proteínas primitivas” foram
arrastadas para esses locais e formaram os coacervados, os quais podem ser
definidos como agregados de proteínas rodeados por água. Após algum tempo,
esses coacervados tornaram-se estáveis e mais complexos.

A ideia de Oparin-Haldane foi posteriormente testada pelos pesquisadores Miller e


Urey, em 1953. Eles criaram um experimento em que foi possível simular as
condições da Terra primitiva. O resultado foi impressionante, tendo sido eles
capazes de produzir aminoácidos e outros compostos orgânicos. Desse modo,
ambos concluíram que moléculas orgânicas podiam ser geradas de maneira
espontânea em condições equivalentes às da Terra primitiva.

Entretanto, posteriormente, descobriu-se que a atmosfera primitiva provavelmente


não era um ambiente como o sugerido por Oparin e Haldane. Ainda assim, mesmo
considerando as novas descobertas para as características da atmosfera da Terra
primitiva, foi possível produzir moléculas orgânicas.

Vale salientar também que a atmosfera primitiva poderia ser redutora em pequenas
porções, como aquelas perto de aberturas de vulcões. Experimentos realizados
nessas condições também geraram aminoácidos.

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abiogênese x biogênese
A abiogênese e biogênese tentaram explicar, por meio de experimentos, o
surgimento dos seres vivos. Diversos pesquisadores como Louis Pasteur,
Spallanzani e Redi debruçaram-se sobre os estudos acerca do fenômeno que
intrigou a humanidade no período da História Antiga.

Os estudos e experimentos da abiogênese e biogênese tiveram como contexto


histórico a Antiguidade, período carente de tecnologias e estudos em estados
avançados, como existe atualmente. Elas surgiram a partir de estudos imbuídos na
necessidade de responder às perguntas sobre a origem da vida no planeta Terra.

ABIOGêNESES
A Ciência registra que a abiogênese ocorreu, pela primeira vez, quando o vapor de
água condensou-se de forma inédita na Terra, por volta de 4,4 bilhões de anos. E
acredita-se que a segunda vez foi há 2,7 bilhões de anos, quando a proporção de
isótopos estáveis de carbono, ferro e enxofre apontaram para uma origem biogênica
de minerais e sedimentos.

A teoria da abiogênese postulava que os seres vivos poderiam surgir a partir de


uma matéria morta, como um pano, desprezando o nascimento pela sua forma
convencional, por meio de genitores vivos.

Assim, a teoria da abiogênese pregava que uma simples camisa suja (material
não-vivo) largada em algum canto por alguns dias poderia originar ratos (seres
vivos). Também aceitava o pensamento de que restos de comidas davam origem às
moscas.

Dentre alguns pensamentos dessa teoria, acreditava-se que:

• Ratos surgiam a partir de roupas sujas;

• Patos e cisnes nasciam a partir de folhas que caem nos lagos;

• Répteis nasciam a partir da crosta de lodo formada nos rios;

• Moscas nasciam em carnes podres;

• Sapos surgiam em pântanos.

Por isso, a abiogênese também ficou conhecida como “geração espontânea”.

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BIOGÊNESES
A biogênese surgiu para desmistificar a primeira teoria. Ela defende que o
nascimento dos seres vivos depende de um outro ser vivo para a reprodução.

O biólogo italiano Francesco Redi (1626 - 1698) foi o primeiro pesquisador que
questionou a abordagem da abiogênese. Redi afirmou que todos os seres vivos
nascem de outros seres vivos. O seu ponto de vista foi sustentado a partir do seu
experimento em que ele colocou alimentos em vários vidros, deixando alguns
fechados com gaze e outros abertos.

A observação durou alguns dias. Com isso, Redi conseguiu perceber que apenas os
potes abertos continham larvas dentro. Após o experimento ele concluiu que
microrganismos só surgiram porque foram depositados por moscas e não por
matéria morta como dizia a abiogênese.

Ainda assim, mesmo com a nova afirmação, uma leva de pesquisadores não
concordou com Redi. Exemplo foi o inglês John Needham que, em 1745, separou
um caldo nutritivo em vários frascos e os ferveu por 30 minutos, fechando
imediatamente com rolhas de cortiça. Alguns dias depois, ele percebeu que os
frascos foram tomados por microrganismos. Com isso, Needham afirmou que a
única explicação possível era a geração espontânea, pela abiogênese.

Em 1770, o padre e pesquisador italiano Lazzaro Spallanzani tentou provar que


Needham estava errado. Para isso, ele refez os experimentos do caldo nutritivo,
mas tomando como base o fechamento por vedação hermética além do fechamento
com rolhas de cortiça.

Com esse experimento, Spallanzani conseguiu contestar a abiogênese, mostrando


que surgiram micróbios apenas nos frascos fechados com rolhas, concluindo que o
tempo de fervura ou a vedação usados no experimento de Needham foram
insuficientes para impedir a contaminação.

Em 1860, a Academia Francesa de Ciências


ofereceu um prêmio em dinheiro para quem
conseguisse realizar um experimento
definitivo sobre abiogênese e biogênese.
Então, o pesquisador francês Louis Pasteur
criou um experimento similar aos demais,
mas utilizou frascos com gargalos em forma
de pescoço de cisne, já que esse tipo de
garrafa permitia a entrada de ar e impedia a
entrada de poeira.

Com o experimento de Pasteur, viu-se que a


substância em contato direto com o ar não
permitia o surgimento de microrganismos em
nenhum dos frascos do experimento.

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Contudo, ao quebrar o gargalo de alguns dos frascos, percebeu-se que os caldos
foram tomados por microrganismos em poucos dias.

Assim, o experimento de Pasteur mostrou à comunidade científica que os


microrganismos em caldos nutritivos não surgem por geração espontânea, como
afirmou Needham, mas através da contaminação pelo ambiente externo. A partir
dessa experiência a teoria da abiogênese perdeu a credibilidade, dando origem à
teoria da biogênese.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/abiogenese-e-biogenese
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/origem-vida.htm
https://www.ufjf.br/fisicaecidadania/conteudo/big-bang/
https://revistas.pucsp.br/reveleteo/article/view/15686
https://escolakids.uol.com.br/ciencias/a-origem-da-vida-na-terra.htm
https://www.todamateria.com.br/abiogenese-e-biogenese/
https://www.biologianet.com/origem-universo-vida/abiogenese-x-biogenese.htm
https://olhardigital.com.br/wp-content/uploads/2021/09/via-lactea-espiral-capa.jpg
https://thumbs.dreamstime.com/b/ilustra%C3%A7%C3%A3o-do-sistema-solar-que-mostra-planetas-em-
torno-do-sol-66780117.jpg
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