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1. Os Estados da Matéria
Líquido – É uma forma fluida da matéria que possui uma superfície bem
definida. Em um líquido as partículas estão em contato uma com as outras, mas
são capazes de se mover uma em relação à outra de maneira restrita. Um líquido,
na presença de um campo gravitacional, ocupa a parte inferior do recipiente no
qual se encontra.
Sólido – consiste em partículas que estão em contato uma com as outras e que são
incapazes de se deslocarem de modo que uma possa passar pela outra. Embora as
partículas em um sólido oscilem em torno de uma distância média, elas estão
essencialmente presas nas suas posições iniciais, resultado em arranjos
tipicamente ordenados. Portanto, um sólido retém sua forma independente do
recipiente no qual se encontra.
Além dos três estados da matéria citados acima existem mais três outros estados
cientificamente comprovados: Plasma, Condensado Bose-Einstein e o Gás
Fermiônico.
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Plasma - Surge quando um gás é superaquecido e os elétrons se rompem,
deixando partículas eletricamente carregadas, ou seja, é um gás ionizado que tem
um número suficientemente grande de partículas carregadas para blindar
eletrostaticamente a si mesmo.
Conforme a temperatura aumenta, o movimento dos átomos do gás torna-
se cada vez mais enérgico e freqüente, provocando choques cada vez mais fortes
entre eles. Como resultado destes choques, os elétrons começam a se separar.
Pelo senso comum, tem-se a idéia de que o plasma é algo difícil de ser
produzido (a julgar, principalmente, pelo preço dos televisores) e extremamente
raro. A verdade é que 99% do Universo visível conhecido estão em estado de
plasma, sendo que o 1% restante é constituído de todos os outros estados de
agregação da matéria. O plasma aparece naturalmente no espaço interestelar e em
atmosferas do Sol e de outras estrelas.
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(Bósons ou bosões são partículas que possuem spin inteiro e obedecem à
estatística de Bose-Einstein.)
*http://www.on.br/revista_ed_anterior/marco_2004/conteudo/futuro/futuro.html
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Curiosidade:
Os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) são conhecidos. O quarto, o plasma, já não é
novidade e poucos conhecem o quinto estado: o Condensado de Bose-Einstein. Agora,
pesquisadores da Universidades do Colorado e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (Nist),
nos EUA, acabam de descobrir o sexto estado da matéria. Ainda sem nome, ele é de grande
importância porque abre caminho para o desenvolvimento de supercondutores. Pelo menos 10% da
energia do mundo é perdida na condução - por fios, por exemplo. Daí a importância desses
materiais, que reduzem a perda (energética e, no limite, econômica) a zero.
Os físicos Deborah S. Jin (Nist), Markus Greiner e Cindy Regal (Universidade do Colorado) tiveram
sua pesquisa divulgada esta semana pela revista Nature. Segundo explica Cláudio Lenz Cesar,
pesquisador do Laboratório de Átomos Frios do Instituto de Física da UFRJ, a descoberta abre novas
fronteiras.
Esses trens seriam possíveis a partir do controle do magnetismo supercondutor. Dentro dos
estudos desse fenômeno, o professor explica que tecnologias caras como a ressonância magnética,
utilizada em exames clínicos - que utilizam ímãs supercondutores - poderiam ser barateadas.
A diferença entre o quinto e o sexto estados da matéria é que naquele são os prótons e elétrons
que agem da mesma maneira e neste consegue-se fazer reagir em grupos de átomos inteiros. O
grupo em que trabalhava o professor Cláudio Cesar, no Massachussets Institute of Technology
(MIT), em 1994, chegou bem próximo ao condensado. Eles não foram os primeiros a consegui-lo,
mas alcançaram - pouco tempo depois de Wieman, Cornell e Ketterle - o maior condensado do
gênero até hoje.
- Mas tenho certeza de que não faltarão investimentos para isso lá fora - completa o professor.
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2. Estado físico
Ex. 1Kg do gás hidrogênio em um cilindro de 10L, numa certa pressão e temperatura está
em um estado particular. A mesma massa de gás em um cilindro de 5L está num estado
diferente
10L 5L
Ou seja, duas amostras de uma determinada substância só estão num mesmo estado se
elas possuem a mesma “forma física” e se elas têm a mesma massa, volume, pressão e
temperatura.
Massa de uma amostra (m): é uma medida da quantidade de matéria que essa amostra
possui. A unidade no SI é o quilograma (Kg)
Volume de uma amostra(V): é a quantidade de espaço que ela ocupa. A unidade no
SI é o m3
F
Pressão (p): é a força (F) dividida pela área (A) onde está força atua. p =
A
A unidade no SI de pressão é chamada pascal (Pa). 1 Pa = 1 Kg.m-1.s-2
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A pressão pode surgir de modos diferentes da atração gravitacional que a Terra
exerce num objeto. Por exemplo:
A atmosfera exerce uma pressão sobre todos os objetos que se encontram nela. Somos
constantemente atingidos por moléculas de gás que se encontram na atmosfera, e
experimentamos essas colisões como sendo a pressão atmosférica.
Exercício:
Será que um fio de náilon pode atravessar um cubo de gelo sem cortá-lo?
A resposta é sim. Aos poucos, o fio de náilon vai entrando no gelo até atravessá-lo por
completo, sem cortá-lo! Mas como isso é possível?
Resp.: Quando aumentamos a pressão sobre o gelo, ele derrete. E o fio de náilon, que
tem as garrafas penduradas, exerce uma grande pressão sobre o gelo na parte em que
ele se apóia. Nessa parte de contato, o gelo derrete e o fio desce até encontrar gelo
novamente. A pequena parte de água líquida que fica acima do fio, torna-se livre do peso
dele e volta a congelar porque sua temperatura permanece abaixo de zero e não está
mais sob pressão alta, mas à pressão normal, ou seja, condições propícias para a água
virar gelo.
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Pressão hidrostática:
P = g.ρ.h (1)
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Assim os químicos introduziram o mol. Um mol de determinadas partículas é
igual ao número de átomos contidos em exatamente 12 gramas de cabono 12. Ou seja,
em 12g de carbono 12 existem 6,022 x 1023 partículas, assim esse é o número de
partículas em um mol de qualquer substância. Esse número é obtido dividindo 12g
pela massa de um átomo de carbono 12 (1,99265 x 10-23g) determinada através de um
espectrofotômetro de massa.
O termo “quantidade de substância” (n) ainda não tem uma larga aceitação entre
os químicos que geralmente utilizam (coloquialmente) o termo “número de moles”
em uma amostra.
Massa molar (M): massa por mol de uma substância, ou seja, é a massa de uma
amostra da substância dividida pela quantidade química de átomos ou moléculas.
m
M = (3)
n
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Exercícios- Lista 1
2) Calcule a pressão na fenda de Mindañao, perto das Filipinas, a região mais profunda dos oceanos.
Considere a profundidade como sendo de 11,5 Km e use para a densidade da água do mar 1,10
g.cm-3.
3) A pressão atmosférica na superfície de Marte, onde g=3,7 m.s-2, é somente 0,0060 atm. Até que
ponto essa baixa pressão é devido à baixa pressão gravitacional e não ao fato de a atmosfera ser
rarefeita? Que pressão a mesma atmosfera exerceria sobre a Terra, onde g = 9,81 m.s-2.
4) Qual a diferença de pressão que existe entre o início e o fim de um canudo de 15cm de
comprimento, na posição vertical, quando se bebe através dele água líquida com uma densidade de
1,0 g.cm-3?
7) A escala Rankine é usada em algumas aplicações de engenharia. Nessa escala, o zero absoluto de
temperatura é igual a zero, mas o tamanho do grau Rankine (ºR) é igual ao do grau Fahrenheit
(ºF). Qual é o ponto de ebulição da água na escala Rankine?
8) A massa molar da mioglobina, uma proteína que armazena oxigênio, é 16,1 kDa. Quantas
moléculas de mioglobina estão presentes em 1,0 grama do composto?
9) A massa de uma célula vermelha do sangue é aproximadamente 33 pg, e ela contém normalmente
3 x 108 moléculas de hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina é um tetrâmero de uma
molécula semelhante à mioglobina (ver exercício anterior). Que fração da massa da célula é
devido à hemoglobina?
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RESPOSTAS:
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