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CÓPIA CONTROLADA
TITULO: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS
DE SAÚDE

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SÁUDE
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1 – DADOS DO ESTABELECIMENTO..............................................................................................3
2 – COMPONENTES DA EQUIPE DE ELABORAÇÃO.....................................................................3
3 – CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.........................................................................3
4 – CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS DE ESTABELECIMENTO....................3
5 – CARACTERIZAÇÃO DOS SETORES.........................................................................................3
5.1 – TIPOS DE RESÍDUOS..............................................................................................................3
6 – CARACTERIZAÇÃO DOS RESIDUOS GERADOS....................................................................4
7 – ACONDICIONAMENTO INTERNO E EXTERNO DO LIXO........................................................5
8 – USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.........................................................7
9 – FREQUENCIA DA COLETA........................................................................................................7
10 – TIPOS DE VEÍCULOS UTILIZADOS NA COLETA....................................................................8
11 – TIPOS DE TRATAMENTO INTERNO E EXTERNO DE RESÍDUOS........................................8
12 – INFORMAÇÕES SOBRE A DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS..........................................8
13 – SOLUÇÕES MTIGADORAS E PROPOSTAS A SEREM ADOTADAS.....................................8
13.1 – PROCESSO DE MINIMIZAÇÃO E SEGREGAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE RSS.........9
13.1.1. MINIMIZAÇÃO.......................................................................................................................9
13.1.2. ESTRATÉGIAS....................................................................................................................10
13.2. PROGRAMAS DE REDUÇÃO DE RESÍDUOS......................................................................10
13.2.1. PROGRAMA 3RS...............................................................................................................10
13.3.
SEGREGAÇÃO.......................................................................................................................11
14 – PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O ACONDICIONAMENTO...........................11
14.1. ACONDICIONAMENTO DE RSS DO GRUPO B...................................................................11
14.2. ACONDICIONAMENTO DE RSS DO GRUPO D...................................................................12
14.3. ACONDICIONAMENTO DE RSS DO GRUPO E...................................................................12
14.4. ACONDICIONAMENTO EXTERNO DE RSS.........................................................................13
14.5. COLETA E TRANSPORTE INTERNO....................................................................................13
15 –
REFERENCIAS........................................................................................................................13
16 – RESPONSABILIDADES TECNICAS.......................................................................................14
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1 – DADOS DO ESTABELECIMENTO
Razão Social GRS Analitica LTDA ME
Tipo de propriedade Privada
CNPJ 12.802.072/0001-31
Endereço Av. Miguel Abrão Dib, Qd. 46 Lt. 16
Bairro B. Jamil Miguel
Município Anápolis
Estado Goiás
Responsável Técnico Ramon Correa Andrade

2 – COMPONENTES DA EQUIPE DE ELABORAÇÃO


Responsável pelo PGRSS Ramon C. Andrade
CRQ – Conselho Regional de Quimica
CRQ - 12200659
Funcionários  Anna Cristina Leal Marra

3 – CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Número de funcionários 01
Tipo de serviços terceirizados Realização de análises em
produtos sujeitos à Vigilância Sanitária
Area total do terreno 394,72 m2
Área total construída 461,88 m2
Área Ocupada 230,94 m2
Abastecimento de água Rede pública de Anápolis

4 – CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS DE ESTABELECIMENTO


A empresa é especializada em analises físico-quimicas com descrição de atividade econômica de
“71.20-1-00 - Testes e análises técnicas ”.

5 – CARACTERIZAÇÃO DOS SETORES


A empresa possui 1 sala de recepção, 1 sala de reuniões,2 vestiários, garantia de qualidade,1
sala de treinamento, 1 sala de recebimento de amostras,1 sala de armazenamento de amostras,
1 laboratório físico-quimico, 1 sala quente, 1 sala de lavagem e 1 depósito de material de limpeza.
5.1 – TIPOS DE RESÍDUOS
Setor Grupo de Resíduos Medido Medido
A1 A2 A3 A4 B C D E RE ES Kg/mês Litros/mês
Recepção X
Sala de X
reuniões
Vestiários X
Garantia de X
Qualidade
Sala de X
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treinamento
Recebimento X X
de Amostras
Armazemento X X
de Amostras
Fisico- X X
quimico
Sala quente X X
Sala de X X
lavagem
DML X X
A1 - culturas e estoques de microrganismos
A2 – carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos pertencentes a animais;
A3 – Peças anatômicas (membros) do ser humano;
A4 – Kits de veias, tecidos, amostras com fezes e urina
B – reagentes de laboratórios, resíduos farmacêuticos e sanitizantes
C – Radioantivo
D – Papel de uso sanitário, podas, restos de alimentos, peças descartáveis de usuários (EPI)
E – Resíduos Perfurocortantes Contaminados
RE – Resíduos recicláveis (papelão, vidros, metais e outros – não contaminados);
ES – Resíduos Específicos (entulhos, móveis, eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes etc).
6 – CARACTERIZAÇÃO DOS RESIDUOS GERADOS
Recepção Resíduo do grupo RE originário da
atividade de escritório
Sala de reuniões Resíduo do grupo RE originário da
atividade de escritório
Vestiários Resíduo do grupo D - Resíduo Sanitário
Garantia de Qualidade Resíduo do grupo RE originário da
atividade de escritório
Sala de treinamento Resíduo do grupo RE originário da
atividade de escritório
Recebimento de Amostras Residuo do Grupo RE, recicláveis.
Resíduos do Grupo B – reagentes de
laboratórios, resíduos farmacêuticos
Armazenamento de Amostras Residuo do Grupo RE, recicláveis.
Resíduos do Grupo B – reagentes de
laboratórios, resíduos farmacêuticos
Fisico-quimico Residuo do Grupo RE, recicláveis.
Resíduos do Grupo B – reagentes de
laboratórios, resíduos farmacêuticos
Sala quente Residuo do Grupo RE, recicláveis.
Resíduos do Grupo B – reagentes de
laboratórios, resíduos farmacêuticos
Sala de lavagem Residuo do Grupo RE, recicláveis.
Resíduos do Grupo B – reagentes de
laboratório, resíduos farmacêuticos e
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sanitizantes.
Resíduos do Grupo E – perfurocortantes
DML Resíduo do grupo B e RE

7 – ACONDICIONAMENTO INTERNO E EXTERNO DO LIXO


Recepção Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de X litros
Sala de reuniões Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de X litros
Vestiários Resíduo D acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de X litros
Garantia de Qualidade Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de X litros
Sala de treinamento Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de X litros
Recebimento de Amostras Resíduo Classe B armazenados em
lixeiras com tampa tipo basculante, de
cor clara com identificação na parte
frontal com os dizeres Z LAB e logo
abaixo “RESÍDUO GRUPO B” em caixa
alta.
Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
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LIXO COMUM em caixa alta, com


capacidade de recolhimento de 60 litros.
Armazenamento de Amostras Resíduo Classe B armazenados em
lixeiras com tampa tipo basculante, de
cor clara com identificação na parte
frontal com os dizeres Z LAB e logo
abaixo “RESÍDUO GRUPO B” em caixa
alta.
Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de 60 litros.
Fisico-quimico Resíduo Classe B armazenados em
lixeiras com tampa tipo basculante, de
cor clara com identificação na parte
frontal com os dizeres Z LAB e logo
abaixo “RESÍDUO GRUPO B” em caixa
alta.
Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de 60 litros.
Sala quente Resíduo Classe B armazenados em
lixeiras com tampa tipo basculante, de
cor clara com identificação na parte
frontal com os dizeres Z LAB e logo
abaixo “RESÍDUO GRUPO B” em caixa
alta.
Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de 60 litros.
Sala de lavagem Resíduo Classe B armazenados em
lixeiras com tampa tipo basculante, de
cor clara com identificação na parte
frontal com os dizeres Z LAB e logo
abaixo “LIXO COMUM” em caixa alta.
Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
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LIXO COMUM em caixa alta, com


capacidade de recolhimento de 60 litros.
Resíduo Classe E armazenados em
coletor tipo DESCARPACK.
DML Resíduo Classe B armazenados em
lixeiras com tampa tipo basculante, de
cor clara com identificação na parte
frontal com os dizeres Z LAB e logo
abaixo “RESÍDUO GRUPO B” em caixa
alta.
Resíduo RE acondicionado em lixeira de
pedal com saco plástico resistente de cor
preta para acondicionamento de resíduos
com identificação na parte frontal abaixo
LIXO COMUM em caixa alta, com
capacidade de recolhimento de 60 litros.

8 – USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Recepção ---
Sala de reuniões ---
Vestiários Luvas de látex e botas de borracha
Garantia de Qualidade ---
Sala de treinamento ---
Recebimento de Amostras ---
Armazenamento de Amostras Jaleco descartável, máscara facial e
luvas descartáveis
Fisico-quimico Jaleco descartável, máscara facial Jaleco
descartável, máscara facial e luvas
descartáveis
Sala quente Jaleco descartável, máscara facial e
luvas descartáveis
Sala de lavagem Jaleco descartável, máscara facial e
luvas descartáveis
DML Luvas de látex, máscara facial e botas de
borracha

9 – FREQUENCIA DA COLETA
Nome da empresa Tipo de resíduos Frequência
Prefeitura Municipal de D e RE Semanal
Anápolis
Indicom Ambiental B Mensal
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10 – TIPOS DE VEÍCULOS UTILIZADOS NA COLETA


Nome da empresa Tipo de resíduos Frequência
Prefeitura Municipal de D e RE Caminhão de lixo
Anápolis
Indicom Ambiental B Caminhão específico para
a coleta

11 – TIPOS DE TRATAMENTO INTERNO E EXTERNO DE RESÍDUOS


Interno Externo
A --- ---
A1 --- ---
A2 --- ---
A3 --- ---
A4 --- ---
B Segregação em área de Não existe.
acesso controlado e
destinado posteriormente
para incineração
C --- ---
D (acondicionamento em Armazenado em lixeira e
lixeira e remanejado para recolhido pela prefeitura.
container externo)
E --- ---
ES --- ---

12 – INFORMAÇÕES SOBRE A DESTINAÇÃO FINAL DE RESÍDUOS


Resíduo Empresa Disposição Final
B Indicom Ambiental Incineração
D Prefeitura Municipal de Anápolis Aterro sanitário

13 – SOLUÇÕES MITIGADORAS E PROPOSTAS A SEREM ADOTADAS


Após toda a caracterização, algumas medidas são propostas para que sejam criadas para uma
melhor qualidade de funcionamento e segurança dentro da empresa.

Este trabalho é baseado e usa como referência a RDC 306 DE 7 de dezembro de 2004 da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária que dispõe sobre o regulamento técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

Segue trecho:
O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão,
planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais,
com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados,
um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
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O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos
recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS.

1.3 - IDENTIFICAÇÃO – Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento


dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo
dos RSS.
1.3.1 - A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos
recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e
externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma
indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros
referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências
relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de
resíduos.
1.3.2 - A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte
poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos
processos normais de manuseio dos sacos e recipientes.

13.1 – PROCESSO DE MINIMIZAÇÃO E SEGREGAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE RSS


Tanto a minimização de resíduos , quanto a segregação de materiais recicláveis estão
diretamente relacionados à mudança dos hábitos das pessoas envolvidas na geração dos
resíduos . Nesse sentido, a educação ambiental pode ser uma ferramenta importante na adoção
de padrões de conduta mais adequados aos novos modelos de gestão de resíduos e, portanto,
deverá ter atenção especial no programa de educação continuada destinado aos funcionários. A
implantação desse programa propicia as condições para que os profissionais saibam com clareza
suas responsabilidades, em relação ao meio ambiente, dentro e fora da unidade de saúde, e seu
papel de cidadão.
13.1.1. MINIMIZAÇÃO
Consiste na redução de resíduos comuns, perigosos ou especiais na etapa de geração, antes das
fases de tratamento, armazenamento ou disposição.
A primeira forma é reduzir a quantidade de resíduos gerados buscando formas de combater o
desperdício, ou seja, gerar mínimo. Este procedimento se aplica a todos os materiais utilizados:
embalagens, materiais descartáveis, papéis – que são bastante utilizados – restos e sobras
alimentares, produtos químicos etc.
Outra forma é reutilizar o material descartado, é usar para a mesma finalidade da anterior. Por
exemplo, frascos e vasilhames, após um processo de desinfecção e limpeza podem ser
reaproveitados.
A terceira forma de minimizar é reciclar resíduos, que consiste no encaminhamento de materiais
recicláveis para reaproveitamento.
Todos os processos que envolvem redução, reutilização e reciclagem (3R) devem ser
cuidadosamente planejados e operados, considerando o princípio da precaução, para evitar que
coloque em risco a saúde dos trabalhadores envolvidos, bem como a dos pacientes, ou até
mesmo, impedindo a contaminação do meio ambiente.

Segue abaixo suporte para a implementação do Programa 3R’s.

13.1.2. ESTRATÉGIAS
1. Redução da fonte geradora
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2. Reuso
3. Reciclagem
4. Tratamento
5. Descarte

O plano mais simples tem 5 estágios:


1. Planejamento e organização
2. Auditoria de resíduos (quanto qual e onde está o resíduo)
3. Identificação de alternativas
4. Avaliação de possibilidades
5. Implementação, monitoramento e revisão

13.2. PROGRAMAS DE REDUÇÃO DE RESÍDUOS


 Projetos que visam benefícios econômicos que são alcançados pela redução e custos
operacionais por meio da implementação do gerenciamento de resíduos
 Visam aumentar a eficiência econômica sem prejudicar a quantidade aos produtos.

13.2.1. PROGRAMA 3RS


1. ORGANIZAR um time para desenvolver o programa;
2. ANALISAR as fontes geradoras de resíduo e o sistema de descarte;
3. IDENTIFICAR alternativas no sistema existente;
4. AVALIAR cada grupo de alternativas;
5. PLANEJAR o programa entre os funcionários;
6. PROMOVER o programa entre os funcionários;
7. LANÇAR o programa;
8. MELHORAR o programa continuamente.

AÇÕES SUPORTE AO PROGRAMA 3R’S


AÇÃO ÁREA RESPONSÁVEL
REDUZIR Listar ações para a Área de Pessoa
redução do abrangência de responsável pela
consumo de água, cada ação implementação da
energia, materiais ação
de alto risco e
geração de
resíduos
REUTILIZAR Idem Idem Idem
RECICLAR Idem Idem Idem

13.3. SEGREGAÇÃO
A segregação é uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos objetivos de
um sistema eficiente de manuseio de resíduos e consiste em separar ou selecionar
apropriadamente os resíduos segundo a classificação adotada. Essa operação deve ser realizada
na fonte de geração e está condicionada à prévia capacitação do pessoal de serviço.
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Um bom gerenciamento de resíduos de serviços de saúde deve ter como principio a segregação
na fonte, o que resulta na redução do volume de resíduos com potencial de risco e na incidência
de acidentes ocupacionais. O ideal é que tal operação seja pensada como um processo continuo.
Ela deve expandir a todos os tipos de resíduos progressivamente, tendo em vista a segurança, o
reaproveitamento e a redução de custo no tratamento ou reprocessamento dos mesmos.
Em cada serviço especializado, existe um ou mais tipos de resíduos gerados. Para efetivar a
gestão com base no princípio de minimização dos riscos adicionais dos RSS.O gestor deve adotar
procedimento de segregação de acordo com o tipo de resíduo, no próprio local de geração.
As vantagens de praticar a segregação na origem são:
 Redução dos riscos para a saúde e o meio ambiente, impedindo que os resíduos
potencialmente infectantes ou especiais, que geralmente são fracões pequenas,
contaminem outros resíduos gerados na indústria.
 Diminuição dos gastos, já que apenas terá tratamento especial uma fração e não todos;
 Aumento da eficácia da reciclagem.

14 – PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O ACONDICIONAMENTO


14.1. ACONDICIONAMENTO DE RSS DO GRUPO B

Entende-se que Resíduos Farmacêuticos contidos na embalagem original de distribuição


encontram-se acondicionados de maneira evidentemente tão ou mais segura do qual exigido pela
legislação pertinente e acondicionamento de resíduos de RSS. Segue citação:
III – os produtos farmacêuticos e farmoquimicos devem ser transportados e depositados sob
condições tais de segurança que assegurem sua integridade e qualidade, de forma a :
a) manter sua identidade (rótulos, etiquetas e outros);
b) Não contaminar outros produtos ou materiais;
ANVISA - PORTARIA 1052, de 29 DE DEZEMBRO DE 1998

Garante-se ao se utilizar de meios que promovem a não contaminação de um produto


acondicionado em embalagem segura (insumos farmacêuticos) que o produto não seja uma fonte
de contaminação. Portanto, os resíduos são mantidos na embalagem original de distribuição em
área segregação e de acesso controlado e identificando produtos em suas embalagens de acordo
com NBR 7500 da ABNT com símbolo para perigo fármaco-químico.

RESÍDUO TÓXICO + NOME DO RESÍDUO


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De acordo com RDC 306 de dezembro de 2004 – ANVISA


1.3 - IDENTIFICAÇÃO – Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento
dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo
dos RSS.
1.3.1 - A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos
recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e
externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma
indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros
referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências
relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de
resíduos.
1.3.2 - A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte
poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos
processos normais de manuseio dos sacos e recipientes.

Resíduos CLASSE B referente a saneantes, desinfetantes devem ser acondicionados observando


as exigências de compatibilidade química dos resíduos entre si.Conforme norma da ABNT – NBR
14725/2001, os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a inclusão da ficha
de informações de Segurança de Produtos Quimicos – FISPQ. Estes resíduos devem ser
encaminhados ao Aterro industrial – Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com
as orientações do órgão local de meio ambiente.

14.2. ACONDICIONAMENTO DE RSS DO GRUPO D

Resíduos com características semelhantes aos domiciliares. Devem ser acondicionados em sacos
impermeáveis, de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana.

14.3. ACONDICIONAMENTO DE RSS DO GRUPO E


Sugere-se adoção do procedimento de segregação de resíduos recicláveis gerados, de acordo
com a classificação da Resolução CONAMA nº 275 de 25/04/2001, que estabelece código de
cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva.
Segue abaixo padrão de cores:
AZUL: Papel/ papelão
VERMELHO: Plástico
VERDE: Vidro
AMARELO: Metal
MARROM: Resíduos orgânicos
CINZA: Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

14.4. ACONDICIONAMENTO EXTERNO DE RSS


O armazenamento externo destina-se a abrigar os resíduos previamente acondicionados, de
acordo com a categoria, dentro de contêineres com tampas ou outros recipientes com tampa,
ficando à disposição da coleta e transporte externo.
O abrigo de contêineres de resíduos deve ser em local afastado do corpo da edificação e das
divisas vizinhas. Devem ser identificados e restrito aos funcionários do gerenciamento de
resíduos e de fácil acesso.
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14.5. COLETA E TRANSPORTE INTERNO


 O funcionário deverá usar EPI (luva, máscara, avental e botas)
 Coletar os resíduos da fonte geradora em intervalos regulares de acordo com a
necessidade do seor.
 Recolher os sacos coletores dos pontos geradores sempre que 2/3 de sua capacidade
estejam completados
 Transportar os resíduos de maneira que garanta a segurança do operador
 Na operação de retirada dos sacos coletores de lixo deve-se tomar todo cuidado para
evitar seu rompimento
 Os sacos de lixo com resíduos de serviços de saúde jamais deverão ser deixados em
corredores, transportados aberto ou arrastados pelo chão.
Transporte interno de resíduos ocorre de duas maneiras:
1 – Resíduos classe B em embalagem origina não violada e identificada com perigo farmoquimico
conforme NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de
materiais – através da etiqueta de identificação com o nome do produto, sendo transportada por
funcionário devidamente paramentado com EPI – Jaleco descartável, máscara facial, luva
descartável.

2 – Resíduo Classe B gerado pelo rompimento, derramamento , exposição do produto ao


ambiente ou situação que impliquem em necessidade de descarte, é acondicionado em sacos
brancos leitoso, resistente, impermeável, utilizando-se saco duplo para os resíduos pesados e
úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo vermelho, desenho e contornos pretos,
contendo símbolo de substancia tóxica e a inscrição de RESÍDUO TÓXICO sendo transportada
por funcionário devidamente paramentado com EPI - Jaleco descartável, máscara facial, luva
descartável.

15 – REFERÊNCIAS
 NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de
materiais. Rio de Janeiro . 1987
 Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 - Dispõe
sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 ANVISA – Portaria 1051 de 29 de dezembro de 1998

16 – RESPONSABILIDADE TÉCNICA

____________________________________
Ramon Correa Andrade
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CRQ - 12200659

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