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Estudar os ataques e defesas astrais era uma atividade corriqueira para o psicólogo e
médium psicopictográfico Luiz Antonio Gasparetto nos anos 1980. Na entrevista a
seguir, ele explica como perceber os sintomas de uma agressão psíquica e o que fazer
para combatê-la
Como seu centro (Associação Cristã de Cultura Espírita Os Caminheiros) ajuda essas
pessoas?
O primeiro conselho que damos a uma vítima desses ataques é que ela precisa reagir.
Pode-se tirar o magnetismo, desmanchar o trabalho e aliviar o psiquismo. Mas o
trabalho feito é nutrido magneticamente pela vítima, porque há uma estreita ligação
no seu inconsciente com a magia feita, e esta pode retornar. Em seguida, os espíritos
que nos auxiliam procuram os magnetizadores e pedem para que eles desmanchem o
trabalho, desviando a carga magnética. Isso é feito no campo astral, mas também pode
ser feito no campo material. Os centros de umbanda desmancham o trabalho ou então
o rebatem com outro diferente, anulando o primeiro. No centro espírita, prefere-se
entrar em contato com o responsável espiritual pelo trabalho.
As pessoas afetadas podem chegar a extremos como ter medo de sair de casa (Foto:
iStock)
E ele atende?
Às vezes sim, outras vezes não. Você não pode obrigá-lo. Tem que fazer isso na base
do respeito. Se ele o respeitar e sentir que você não vai prejudicá-lo, desmanchará o
trabalho. Existem grupos de espíritos superiores que têm grande força e poderiam
impor sua vontade, mesmo a contragosto dos outros. Entretanto, isso provocaria
inimizades – e o plano espiritual superior não se envolve nisso.
Acessos de raiva repentinos podem ser indício da ação da magia negra (Foto: iStock)
Allan Kardec nunca falou nisso…
Falou, sim, mas discretamente.
Onde?
Quando perguntou aos espíritos como era possível saber se as coisas eram um bem
(para o homem) ou não. A resposta foi que não importa; o que importa é aquilo que se
aceita, porque o que vem de fora está fora de você. Ele mostrou a chave. Só é seu o
que você aceita. Fora disso, desconhece-se a sua origem – ela pode estar na
consciência coletiva, na mente dos outros, ter-se originado na infância, etc. Pode até
ser um somatório de pensamentos de livros! É isso que Kardec queria dizer. Vencemos
através da força positiva da nossa própria mente. Ele deu a chave da magia branca,
que é a mesma coisa que a negra, só que com outros propósitos. A magia branca se
liga a Deus, ao Cristo, e quando nos ligamos ao Cristo liberamos um forte magnetismo
que impregna os nossos objetos, a casa, os amigos e, principalmente, a nós mesmos.
Aprendemos isso no espiritismo quando dizemos: “Hoje o dia vai ser ótimo. Estou
bem. Meu corpo está bem. Deus me ama. Cristo está comigo.” Anulamos os efeitos
das influências externas indesejáveis e nos impregnamos de aspectos superiores,
apagando e destruindo no subconsciente o magnetismo negativo imposto por uma
série de crenças. Uso isso inclusive na minha clínica.