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PERÍCIA CONTÁBIL:
APURAÇÃO DE HAVERES EM UM PROCESSO JUDICIAL E A APLICAÇÃO DO
MÉTODO DE BALANÇO ESPECIAL OU DE DETERMINAÇÃO
Juiz de Fora
2019
DANY BLACK DE SOUZA
PERÍCIA CONTÁBIL:
APURAÇÃO DE HAVERES EM UM PROCESSO JUDICIAL E A APLICAÇÃO DO
MÉTODO DE BALANÇO ESPECIAL OU DE DETERMINAÇÃO
Juiz de Fora
2019
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Faculdade Doctum/JF
PERÍCIA CONTÁBIL:
APURAÇÃO DE HAVERES EM UM PROCESSO JUDICIAL E A APLICAÇÃO DO
MÉTODO DE BALANÇO ESPECIAL OU DE DETERMINAÇÃO
The accountant expert in his duties may conduct investigations on various topics
within the accounting scope, and the determination of possessions is one of
these. The Accounting Report or Opinion is extremely relevant in a process
involving the partial dissolution of a company, because it brings with it the value
of the assets owed to a partner withdrawing from the company or a deceased
partner. The purpose of this paper is to make a comparison between two
accounting expert reports made by two accounting experts appointed in a court
proceeding in the Court of Teresópolis (RJ), which were designed to assess the
assets of one of the partners of the studied company, ie, Company X. The
methodology used in this concluding work was document analysis, with a
qualitative approach. For this purpose, the documents presented in the lawsuit,
including the Balance Sheet, and the Company's Income Statement of the
studied entity were used, together with the accounting expert reports made by
the two appointed experts. The result of the investigation proves that the Expert
Report presented by the second expert accountant named in the case was more
relevant to the judicial decision regarding both the amounts presented and the
information provided.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................... 15
3. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................... 16
4. METODOLOGIA .................................................................................................. 32
5. RESULTADOS ..................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 46
ANEXOS ................................................................................................................... 49
12
1. INTRODUÇÃO
A realização deste trabalho terá como base uma empresa comercial Ltda.,
situada em Teresópolis- RJ, que possui um processo tramitado na 2ª Vara Cível da
cidade, a fim de verificar a dissolução parcial da sociedade para o espólio de um dos
sócios, que é hoje falecido, com o intuito de determinar o valor correspondente da
sua parte na empresa no momento de seu falecimento.
Percebe-se ser um assunto que gera muita controvérsia, por não haver
especificidades a respeito do tema, por esse motivo, em 23 de novembro de 2018, o
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) apresentou uma nota acerca da primeira
reunião do grupo de estudos de Perícia Contábil, no qual um dos assuntos
discutidos foi a apresentação da proposta para estabelecer regulações para
apuração de haveres.
1.1 Objetivos
2. JUSTIFICATIVA
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Percebe-se nos dias atuais, como a Perícia Contábil, disciplina advinda das
Ciências Contábeis, tornou-se relevante no mundo jurídico, uma vez que esta tem
como finalidade esclarecer dúvidas a respeito de determinado contexto contábil
dentro de uma controvérsia judicial, com o intuito de auxiliar o magistrado na tomada
de decisão.
Segundo Mello (2013, p.24), a perícia contábil é uma evidência elaborada por
profissional de contabilidade com conhecimento técnico ou científico por meio de
laudo pericial, sendo este de natureza contábil quando sua pesquisa reflete sobre
questões relativas ao patrimônio de qualquer entidade, ou seja, a realização de um
trabalho que contém informações específicas a respeito da matéria contábil, a fim de
trazer a luz do processo elucidações acerca do objeto jurídico estudado.
De igual modo Sá (2002, p. 14, apud Vasconcelos, 2011, p.2) define perícia
contábil como:
Verifica-se no artigo 212 do Código Civil, que um fato jurídico pode ser
comprovado mediante alguns fatores: “confissão, documento, testemunha,
presunção e perícia”, à vista disso, nota-se que a perícia contábil equivale a um
meio de prova, através de conhecimento específico sobre o teor discutido (BRASIL,
2002).
O Código Processual Civil reitera que a perícia contábil exerce o papel de
intermediária em um processo judicial, sendo esta empregada como prova a fim
18
assistir ao magistrado em uma decisão quando determina que “O juiz será assistido
por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico”
(BRASIL,2015).
De acordo com Alberto (2000) a Perícia é uma ferramenta especial de
constatação, prova ou verificação científica ou técnica da veracidade de situações,
coisas ou fatos.
D’Áuria (1955, p. 345, apud Hoog, 2017, p. 243) esclarece ainda que “Em
casos litigiosos, a perícia é um dos meios de prova dos fatos e testemunho do
estado das coisas, prova e testemunho admitidos pela legislação e necessário à
solução judicial desses casos”.
A partir disso, Hoog (2017) complementa afirmando que pode-se conceituar
perícia contábil como “um serviço especializado, com bases científicas, contábeis,
fiscais e societárias, para a qual se exige formação de nível superior, em que se
deslindam questões judiciais e extrajudiciais”.
Diante o exposto, alcança-se a percepção de que a perícia contábil seja ela
judicial, extrajudicial, ou arbitral, colabora para que questionamentos entre duas
partes envolvidas em um processo judicial seja esclarecido, quer dizer, é ferramenta
de destaque e ampla incumbência.
Não obstante, Mello (2013, p. 27) fornece a instrução de que, perícia judicial
é;
Realizada em procedimentos processuais do Poder Judiciário, em função
de determinação, requerimento ou necessidade de seus agentes ativos. É
desenvolvida em condições legais específicas e pode ocorrer nas fases de
conhecimento (apreciação de provas) e execução (liquidação).
A lei 9.307/96, dispõe sobre arbitragem em seu artigo 1º, quando determina
que as partes capazes de contratar “poderão valer-se da arbitragem para dirimir
litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.” (BRASIL, 1996)
Quando duas ou mais pessoas físicas decidem juntar-se para constituir uma
sociedade empresarial, isto é, uma pessoa jurídica, é acordado entre elas um
contrato societário, o qual possui diversas cláusulas que irão definir as obrigações, e
22
os deveres de cada sócio, incluindo o método a ser aplicado caso ocorra uma
dissolução de sociedade, ou juridicamente falando, uma apuração de haveres.
Apesar de ser um tema pouco explorado, a realização da apuração de Haveres
é um procedimento geralmente utilizado em sociedades empresariais Limitadas ou
de Capital Fechado, que se encontram em situação de dissolução parcial de seu
Patrimônio.
Art. 600, da Lei 13.105: A ação pode ser proposta: I - pelo espólio do
sócio falecido, quando a totalidade dos sucessores não ingressar na
sociedade; II - pelos sucessores, após concluída a partilha do sócio
falecido; III - pela sociedade, se os sócios sobreviventes não admitirem
o ingresso do espólio ou dos sucessores do falecido na sociedade,
quando esse direito decorrer do contrato social (BRASIL, 2015);
inclusive participação nos lucros ou os juros sobre o capital próprio.” (HOOG, 2017,
P. 69) e complementa “No balanço de determinação devem ser excluídos os ativos
fictícios e incluídos os passivos e ativos ocultos”
0,12
27
(7) F = C (J - 1 )
(8) F = A x C x (J – j)
(9) A = 1
Para o exemplo numérico acima dado, A tem o valor de: 8,333 anos, ou
seja, 8 anos e 4 meses.”
(F + C) j = C x J
A–1=F+C
j CxJ
O mestre Hoog (2017, p. 220 a 227) apresenta em sua mais recente obra sobre
apuração de haveres, um método para três períodos distintos para o cálculo do
fundo de comércio, sendo estes, fundo de comércio para o período mínimo de 3
anos, fundo de comércio para o período máximo de 10 anos, e fundo de comércio
considerado nulo. No entanto para esta resolução será apenas aprofundado o
cálculo referente ao período mínimo de três anos.
Quadro
Tabela 1 - Cálculo Fundo Empresarial - Holístico
Fundo empresarial, método holístico
Quadro
Tabela 22 - Exclusões
LN - Exclusões
VP 9.023,66 X (1/(i/100+1)^n)
VP 9.023,66 X (1/(i/100+1)^1)
VP 9.023,66 X 0,892857143
VP 8.056,84
X (1/(i/100+1)^n)
VP 9.023,66 X (1/(i/100+1)^2)
VP 9.023,66 X 0,797193878
VP 9.023,66
VP 7.193,61
VP 9.023,66 X (1/(i/100+1)^n)
VP 9.023,66 X (1/(i/100+1)^3)
VP 9.023,66 X 0,711780248
VP 6.422,86
Fonte: HOOG (2017, p.222)
Segundo Ornelas (2000 apud Perez e Famá, 2004), existem duas etapas para
a realização do cálculo do goodwill, onde o primeiro passo consiste “na mensuração
do lucro operacional líquido normal (LN), ou seja, o lucro gerado pelo ativo
operacional líquido (AOL) da empresa a valores de mercado, aplicado à taxa do
custo de capital próprio (CCP).
“Lucro Normal = Ativo Operacional Líquido x Custo de Capital Próprio, ou, LN =
AOL x CCP” (ORNÉLAS, 2000 apud PEREZ e FAMÁ, 2004)
Perez e Famá (2004) alegam que para impedir resultados ocorridos somente
em determinado período de tempo A e que não irão mais ocorrer, como quedas ou
crescimentos acentuados que não se repetirão no futuro, recomenda-se a “utilização
de resultados aferidos em vários exercícios sociais subsequentes, apurando-se
assim o lucro Operacional Líquido médio histórico ajustado, através de média
simples.” (ORNELAS, 2001)
Complementa Perez e Famá (2004), afirmando que
Caso o Lucro Operacional Líquido médio histórico ajustado (LOL mha) seja
superior ao Lucro Normal (LN), pode-se dizer que esta empresa possui um
sobrevalor, ou um Goodwill não adquirido, pois é capaz de gerar lucros
considerados acima do normal, conforme demonstrado abaixo:
Lucro Acima do Normal (LAN) = Lucro Operacional Líquido (LOL) médio
histórico ajustado – Lucro Normal (LN), ou,
LAN = LOL mha – LN
Para se mensurar o valor deste Goodwill, deve-se apurar a diferença entre o
Lucro Operacional Líquido médio histórico ajustado e o Lucro Normal,
conforme acima demonstrado e segundo ORNÉLAS (2001), tratá-la como
uma perpetuidade financeira que, dividida pela taxa de custo do capital
próprio, resultado que caso seja positivo, corresponderá ao Goodwill não
adquirido.
Desta forma, o valor do Goodwill segundo ORNÉLAS (2001), será igual ao
Lucro Acima do Normal (LAN) dividido pelo custo de capital próprio (CCP), e
deverá ser consignado no Balanço de Determinação ou seja,
Goodwill (G) = LAN / CCP
Portanto, o valor da sociedade avaliada será a somatória do valor do
patrimônio líquido a valores de mercado, apurado segundo os critérios
descritos, e o Goodwill.
32
4. METODOLOGIA
Diante daquilo que está sendo mostrado por este pesquisador, pode-se dizer
que a abordagem qualitativa aplicada nesta fase da pesquisa será acompanhada
pela análise documental, pois ambas trabalham em conjunto.
Mediante as tipologias anteriores, pode-se salientar que o resultado esperado é
demonstrar os valores correspondentes aos haveres do sócio falecido da empresa
comercial X, e como as metodologias utilizadas influenciaram nos valores auferidos.
A predileção na escolha do Município de Teresópolis deu-se em função da
acessibilidade da pesquisadora às Varas Cíveis onde ocorrem este tipo de processo,
uma vez que possui uma maior proximidade com uma das partes no processo em
questão. Sendo então necessário a presença desta parte do processo para que a
pesquisadora tivesse acesso aos documentos aqui apresentados, por se tratar de
um procedimento não público.
Com a ajuda da parte conhecida, foi possível tirar fotos das peças processuais
pertinentes para o deslinde deste trabalho de conclusão evitando a obrigação de
“tomar carga do processo”, isto é, levá-lo para casa, uma vez que isso é de
responsabilidade do profissional contábil, foi então possível fotografar as peças do
processo sem ter que tomar posse do processo em questão.
Este trabalho de conclusão de curso foi desenvolvido a partir de uma busca em
demonstrar a metodologia empregada por um perito contador em uma apuração de
haveres, sendo possível uma averiguação através do processo judicial do qual essa
Monografia foi baseada.
34
Quadro
Tabela 5 5 - Balanço Patrimonial de 2005
Balanço Especial Levantado em Novembro de 2005
5. RESULTADOS
Sendo assim, abaixo será demonstrado como o perito aferiu o valor do fundo
de comércio do sócio falecido, vejamos:
Exercícios Em R$ Em UFIR / RJ
Quadro
Tabela7 -7Apuração do Goodwill
Quadro
Tabela 8 8 - Balanço Especial ou de Determinação com Goodwill - nov./2005
Balanço de Determinação com Fundo de Comércio - Goodwill - Novembro de 2005
Ativo Passivo
Circulante 118.036,16 Circulante 27.874,78
Cálculo AOL
PO = Fornecedores
PO = 15.052,78 R$ 15.052,78
Cálculo do CCP
Tabela 10
Quadro 10 - Cálculo do Custo do Capital Próprio
Ativo Não Circulante = ANC x 100 6.471,56 x 100 = 6,69%
Patrimônio Líquido PL 96.632,94
Tabela11
Quadro 11- Média Aritmética do Lucro Operacional Líquido de 2003 a 2005
Lucro Operacional Líquido = lucro líquido (período) + (despesa financeira -
receita financeir) +/- resultados operacionais) - provisões tributárias
Período
2003 6.023,09 + (2.008,43 - 0) +/- 0 - 0 = R$ 4.311,16
Fundo de Comércio
Lucro Acima do Normal (LAN = Lucro Operacional Líquido (LOL)médio histórico
ajustado – Lucro Normal (LN), ou, LAN = LOL mha – LN
Goodwill (G) = LAN / CCP
42
Tabela12
Quadro 12- Cálculo do Goodwill
LOL = 9.931,31
LN = -6.307,04
LAN 3.624,27
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verifica-se ainda que houve uma diferença significativa entre os dois Laudos
apresentados, onde observou-se que a elaboração do segundo Laudo Pericial se fez
necessário para que houvesse um estudo mais completo acerca da análise do fundo
de comércio, no qual foi possível observar que o segundo Expert encontrou um valor
a maior de R$ 103.952,20, ou seja, 35,5% a mais que o valor inicialmente
apresentado pelo primeiro profissional contábil.
As evidências encontradas no estudo indicam o quão importante é o trabalho
do Perito Contábil em um litígio, uma vez que em todas as análises realizadas, foi
possível através da expertise profissional auxiliar as partes envolvidas no processo
judicial.
O processo judicial utilizado como objeto de estudo deste trabalho de
conclusão foi iniciado em 2006, no entanto até o presente momento não houve
conclusão do mesmo. Verifica-se ainda que conforme informado anteriormente o
primeiro perito contador foi nomeado em 2010, e o segundo perito contábil foi
nomeado pelo juízo em janeiro de 2019, havendo um lapso temporal de 9 anos de
um Laudo para o outro.
Constata-se ainda que após a entrega do Laudo Pericial Contábil do segundo
Expert ainda não houve manifestação das partes em relação ao mesmo, e por isso
não há como esclarecer se os valores verificados pelo segundo perito foram aceitos
pelas partes envolvidas.
Pode-se observar que este presente trabalho não pode ser conclusivo, pois de
acordo com o que foi apresentado o processo ainda encontra-se aberto e
aguardando manifestação das partes, para que posterior a isso o juiz possa proferir
a Decisão final.
Sugere-se seja realizado futuramente um novo trabalho complementar, com o
intuito de trazer novos esclarecimentos sobre os procedimentos adotados no
processo, os cálculos demonstrados, e sobre a referida Sentença proferida.
46
REFERÊNCIAS
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ANCIOTO, Alcides Gouveia; COSTA, Aline Aragão; GOMES, Ana Maria. Perícia
Contábil. Instituto de Ensino Superior de Londrina, Londrina, 2009. Disponível em
>https://www.inesul.edu.br/revista/arquivos/arq-idvol_5_1247865610.pdf<Acesso em
09/09/2019.
BRASIL. Lei Nº 10.406 de 2002, Regulamenta o art. 212, Inciso I,II,III,IV,eV, art.
1.142, do Código Civil 2002, Constitui os tipos de prova em um fato jurídico e dá
outras providências. Disponível em:
>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm< Acesso em: 21 de nov.
2018.
BRASIL,LeiNº6.404,de1976Art.179;IncisoVI;Disponívelem>http://www.planalto.gov.b
r/ccivil_03/leis/l6404consol.htm<Acesso em 17/09/2019
CFC - Grupo de Estudos de Perícia Contábil do CFC Realiza sua primeira reunião,
publicado em 23/11/2018. Disponível em: >https://cfc.org.br/noticias/grupo-de-
estudos-de-pericia-contabil-do-cfc-realiza-a-sua-primeira-reuniao/< Acesso em
25/11/2018.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social/ 5 ed. São Paulo:
Atlas. 2008
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas,
2010.
HOOG, Wilson Alberto Zappa, Fundo de Comércio – Sua Valoração pelo Método
Holístico. Aplicada às Demonstrações Contábeis. 2009.
Disponível em: >http://zappahoog.com.br/site/index.php/fundo-de-comercio-sua-
valoracao-pelo-metodo-holistico-aplicada-as-demonstracoes-contabeis/< Acesso em
16/10/2019
MOTTA, Ivan de Sá; HOOP, João Carlos, Fundo de comércio: sua conceituação
legal e avaliação contábil. Revista de Administração de Empresas. Vol. 1. São Paulo.
1961.
Disponível em:>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75901961000100004< Acesso em 03/09/2019.
MELLO, Paulo Cordeiro. Perícia Contábil. São Paulo. Ed. Senac. 2013.
48
SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
.
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ANEXOS
Quadro 14 Anexo 1
Demonstração do Resultado do Exercício em 16/11/2005
Receita
Receita Bruta s/ Vendas e Serviços
Despesas
Despesas Direto da Produção
MATERIAIS DIRETOS
MERCADORIAS P/ REVENDA 356.799,61
( = )OUTROS MATERIAIS DIRETOS 356.799,61
Utilidades e Serviços
LUZ 6.709,40
TELEFONE 2.579,27
ÁGUA/ESGOTO 747,40
SEGUROS 531,24
(=) UTILITADES E SERVIÇOS 10.567,31
Impostos e Taxas
IPTU 2.797,00
TAXAS MUNICIPAIS 340,56
IMPOSTO SIMPLES 30.219,23
(=) IMPOSTOS E TAXAS 33.356,79
(=) Total - Custos Indiretos da Produção 81.271,10
Despesas Tributárias
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL 263,14
ICMS ESTIMATIVA 11.919,38
IRRF 6,06
(=) DESPESAS TRIBUTÁRIAS 12.188,58
(=) Total - Despesas Gerais de Produção 21.020,34
Despesas Financeiras
OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS
TARIFAS BANCÁRIAS 742,90
UROS E MULTA DE MORA 480,91
CPMF 1.948,89
MULTA S/ AUTO DE INFRAÇÃO 201,26
(=) OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS 3.373,96
(=) Total - Despesas Financeiras 3.373,96
(=) Total - Despesas 535.747,02
Quadro 15 Anexo 2
Resultado - Período de 01/01/2004 a 31/12/2004
Receita
Despesas
Despesas Direto da Produção
MATERIAIS DIRETOS 379.678,93
MERCADORIAS P/ REVENDA 379.678,93
Diretos da Produção
Utilidades e Serviços
LUZ 8.181,59
TELEFONE 2.484,51
ÁGUA/ESGOTO 1.014,27
CORREIOS 16,05
(=) UTILITADES E SERVIÇOS 11.696,42
Despesas Tributárias
TRIBUTAÇÃO SINDICAL PATRONAL 263,14
ICMS ESTIMATIVA 14.664,24
(=) Despesas Gerais de Produçao 20.378,43
Despesas Financeiras
Despesas Financeiras
DESPESAS BANCÁRIAS 776,20
JUROS E MULTAS DE MORA 44,10
CPMF 1.840,81
(=) Despesas Financeiras 2.661,11
Mercadorias Vendidas
Estoques Iniciais 60.988,70
MERCADORIA P/ REVENDA 60.988,70
Quadro 16 Anexo 3
Resultado do Exercício - Período 01/01/2003 a 31/12/2003
Receita
Receita Bruta s/ Vendas e Serviços
Receitas Operacionais
RECUPERAÇÕES DIVERSAS
INDENIZAÇÕES 407,47
AVISO PRÉVIO RECUPERAÇÃO 596,00
Despesas
Custos Diretos da Produção
Outros Materiais Diretos
MERCADORIA P/ REVENDA 310.777,48
Impostos e Taxas
IPTU 1.936,29
TAXAS MUNICIPAIS 137,30
TAXAS ESTADUAIS 36,00
IMPOSTO SIMPLES 25.595,35
Despesas Tributárias
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 237,88
ICMS ESTIMAIVA 13.457,32
IRRF 222,82
(=) Total 13.918,02
Despesas Financeiras
Outras Despesas Financeiras
TARIFAS BANCÁRIAS 586,15
JUROS E MULTA DE MORA 18,55
CPMF 1.355,84
JUROS BANCÁRIOS 48,39