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Motor Diesel
SUMÁRIO
1. Preâmbulo ........................................................................................................................................ 03
2. Princípio .......................................................................................................................................... 03
3. “ Common Rail” Esquema Geral ...................................................................................................... 04
Nomenclatura ..................................................................................................................... 04
4. Filtro Combustível ........................................................................................................................... 05
5. A Bomba de Alimentação Forçada....................................................................................................06
6. O Filtro Principal ............................................................................................................................. 06
7. O Aquecedor de Gasóleo .................................................................................................................. 06
8. O Sistema de Arrefecimento de Gasóleo(Diesel) .............................................................................. 06
9. Bomba de Alta Pressão..................................................................................................................... 07
10. A Rampa de Alimentação .............................................................................................................. 08
11. Os Injetores .................................................................................................................................... 08
12. Principio da Elevação de um Injetor .............................................................................................. 09
13. Gráfico de um Injetor .................................................................................................................... 11
14. Visão Geral .................................................................................................................................... 11
15. Nomeclatura dos Componentes ...................................................................................................... 12
16. O Dispositivo de Controle do Motor............................................................................................... 12
17. Os Componentes do Sistema .......................................................................................................... 13
O Calculador ................................................................................................................... 13
O Sensor de Regime ........................................................................................................13
O Sensor de Referência Cilindro ....................................................................................... 13
A Sonda de Temperatura do Motor .................................................................................... 13
O Sensor de Pressão RAMPA..................................................................................................13
O Debimetro de Ar............................................................................................................ 14
O Sensor de Pressão de Sobrealimentação........................................................................ 14
O Sensor de Temperatura do Gasóleo ............................................................................... 14
O Sensor do Pedal de Acelerador ......................................................................................14
O Sensor do Pedal dos Travões ..................................................................................... 14
O Sensor do Pedal da Embreagem .................................................................................. 15
O Sensor de Velocidade ...........................................................................................................15
A Bateria .........................................................................................................................15
O Relé Duplo .................................................................................................................. 15
O Transponder ................................................................................................................ 15
O Relé de Pré-Aquecimento ............................................................................................ 16
O Relé de Comando do Aquecimento Adicional .............................................................. 16
Eletroválvula de Regulação de Pressão de Admissão ....................................................... 16
Eletroválvula E.G.R ............................................................................................................... 16
2
Funções Acessórias ........................................................................................................ 16
Opção Climatização ....................................................................................................... 17
Opção C.V.A.............................................................................................................................17
18. Gráficos de Débito do Calculador................................................................................................... 17
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1. PREÂMBULO
As exigências em matéria de aumento das
performances e de redução do ruído, da poluição e do
consumo que serão exigidas aos motores DIESEL dos anos
2000 levaram a procurar soluções na injeção direta,
empregando um sistema mais eficaz que as bombas de
injeção de alta pressão atualmente utilizadas.
Este objetivo é alcançado graças ao conjunto de
gestão da injeção chamado Common Rail cujo princípio
lembra o da injeção sequencial dos motores a gasolina, mas
que utiliza a altíssima pressão comandada eletronicamente,
que deve equipar uma grande parte da nova família de
motores Diesel (A série D.W...).
Este sistema proporciona uma diminuição do
consumo de 20% em relação à geração precedente,
melhorando ao mesmo tempo o prazer da condução graças a
um binário superior de 50% a baixo regime e 25% de
potência a mais, com uma redução das vibrações e dos
ruídos.
Um outro objetivo é a performance ambiental. Os motores da nova geração serão, logo após o
lançamento, entre os mais limpos da sua categoria e possuem, com a catálise DENOX grandes capacidades de
evolução a curto prazo.
2. PRINCÍPIO
Uma bomba de alta pressão acionada pelo motor alimenta em permanência uma reserva de gasóleo a
alta pressão: o Rail ou rampa de alimentação.
A rampa está ligada por tubos a todos os injetores.
A abertura de cada injetor é comandada por uma eletroválvula de duas vias integrada.
Um calculador gere, em função dos parâmetros do motor:
A pressão na rampa
O débito da bomba
O tempo de abertura e o faseamento (Avanço) de cada injetor.
O sistema COMMON RAIL permite, para cada injetor, várias injeções num ciclo motor:
Uma injeção piloto ou pré-injeção
Uma injeção principal
Uma pós-injeção (Caso das despoluições mais severas no futuro, tais como Euro 2000)
O pequeno tempo concedido à injeção piloto, e consoante o equipamento, à pós-injeção, leva-nos a
descobrir uma nova unidade: o microssegundo (µ s) mil vezes menor que o milissegundo.
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3. “COMMON RAIL” ESQUEMA GERAL
3.1 NOMENCLATURA
1 Calculador de controle do motor
2 Pré-filtro
3 Bomba de alimentação forçada baixa pressão
4 Filtro principal com decantador de água
5 Aquecedor
6 Serpentina de arrefecimento de gasóleo
7 Bomba de alta pressão de três êmbolos radiais
8 Comando de desativação do terceiro êmbolo
9 Regulador de pressão
10 Rampa de alimentação (ou common rail)
11 Sensor de pressão
12 Sensor de temperatura gasóleo
13 Injetores de comando eléctrico
14 Sensor de posição do pedal do acelerador
15 Sensor de regime
16 Sensor de referência cilindro
17 Informações provenientes de diversos sensores:
O sensor de pressão de sobre alimentação
O sensor de massa de ar (debimetro de filme quente)
5
O sensor de temperatura da água
O sensor de temperatura do ar de admissão
O sensor do pedal dos travões
O sensor do pedal da embraiagem
O sensor de velocidade do veículo
Anti-arranque electrónico
Outras funções consoantes o equipamento (C.V.A...).
18 Comandos dos acionadores, sistemas anexos e interfaces com outros sistemas:
Pressão de turbo compressor
Pré-aquecimento e pós-aquecimento
Sistema E.G.R. em circuito fechado
Gestão aquecimento adicional
Compressor de refrigeração
Outras funções consoantes o equipamento
4. FILTRO DE COMBUSTÍVEL
6
5. A BOMBA DE ALIMENTAÇÃO FORÇADA
Está integrada no módulo de aspiração situado no depósito e aspira através de um pré-filtro (limite de
filtração de 300 µm).
O seu débito é de 200 litros/hora para uma pressão máxima de 2,5 bars.
6. O FILTRO PRINCIPAL
Participa de maneira ativa na proteção do sistema (limite de filtração: 5 µm) e decantação da água). Está
ligado aos diversos circuitos por meio de ligações de encaixar. Possui na sua entrada um elemento termostático
que desvia, a frio, uma fracção do combustível (gasóleo) proveniente da bomba de alimentação forçada para o
aquecedor situado no motor. O filtro está munido de um regulador de baixa pressão calibrado a 1,25 ±0,25 bars.
1 - Elemento filtrante
2 - Elemento termostático
3 - Regulador de baixa pressão
4 - Torneira de purga da água decantada
5 - Caixa de saída de água
E1 - Entrada filtro
S1- Saída para caixa de saída de água
E2 - Entrada de gasóleo aquecido
S2 - Saída para bomba de alta pressão
S3- Retorno depósito
O elemento termostático é formado por uma anilha bilâmina que se deforma em função da temperatura
do combustível.
Temperatura inferior a 15°C: (2a) a bilâmina é deformada e fecha a passagem direta para o filtro.
O combustível é orientado para a caixa de saída da água do motor para ser aquecido antes da filtragem.
Temperatura entre 15°C e 25°C: (2b) a bilâmina endireita-se e divide o fluxo de entrada. Uma parte do
combustível passa diretamente para o elemento filtrante e a outra parte continua a ser aquecida.
Temperatura superior a 25°C: (2c) a bilâmina fecha a passagem direta para o circuito de aquecimento.
Todo o combustível é orientado para o elemento filtrante
7. O AQUECEDOR DE GASÓLEO
Está situado na caixa de saída de água na cabeça do motor. Aquece a fracção de gasóleo que o elemento
termostático do filtro deixa circular.
7
É constituído por uma serpentina metálica numa chapa com aletas para aumentar as superfícies de troca.
A bomba de alta pressão, de três êmbolos radiais, é acionada de maneira assíncrona pela correia de
distribuição. Por razões de controle do débito em todas as fases de funcionamento, a relação de acionamento é
de 0,5.
A alta pressão de serviço varia entre 200 e 1350 bars. Potência máxima absorvida: 3,5 kW.
8
pode ocorrer nenhuma pressurização do gasóleo porque este volta para a admissão.
A desativação do terceiro êmbolo é também realizada pelo calculador para limitar voluntariamente o
débito no caso de incidente (aquecimento excessivo do gasóleo, por exemplo).
O gasóleo pressurizado dirige-se para a saída alta pressão E, para a rampa e injetores.
Paralelamente a esta saída, encontra-se o regulador de pressão F de comando RCA (Relação Cíclica de
Abertura), assegurada pelo calculador. O regulador cria uma fuga controlada. A duração variável dos ciclos de
abertura e de fecho regula a pressão de injeção. O gasóleo libertado por este regulador volta para o depósito
pela saída G para arrefecimento e lubrificação.
Com o motor parado, não subsiste pressão residual no circuito de alta pressão.
O INJETOR
11. OS INJETORES
A parte inferior de cada injetor é parecida com o modelo clássico multi-furos (de características
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adaptadas à versão do motor, por exemplo, 5 furos de diâmetro 0,16 mm ou 5x0,20 ou 6x0,15); o topo é
encimado por uma eletroválvula de comando.
A - Pulverizador de abertura do injetor
Z - Pulverizador de realimentação
B - Agulha de injetor
C - Câmara de pressão
D - Mola de injetor
E - Êmbolo de comando
F - Volume de comando
G - Ligação de entrada
H - Filtro laminar incluído na ligação
I - Mola principal
J - Agulha piloto e sua esfera
K - Solenoide
L - Porca de fecho
M,N - Folga de funcionamento da agulha piloto
O solenoide da eletroválvula de comando está fixado no corpo do eletro-injetor por uma porca de
grandes dimensões L que serve para fixar o conjunto das peças. Não é permitida a desmontagem do injetor
através desta porca com o risco da destruição do conjunto.
As pressões de combustível utilizadas no sistema Common rail não permitem o comando eléctrico
direto dos injetores porque nem a potência da eletroválvula nem a sua velocidade de comutação são suficientes.
A abertura destes é, por conseguinte, realizada por um efeito de pressão diferencial.
Em repouso, a agulha do injetor B fica aplicada sobre a sua sede devido à mola D.
O êmbolo de comando E está montado sobre a agulha livre no seu furo.
Na cabeça do êmbolo encontra-se uma câmara F chamada Volume de comando.
Esta câmara está em ligação com a rampa de alimentação através do calibre Z.
Ela está em ligação com o retorno ao depósito por meio do calibre A. Este circuito é fechado pela esfera
da agulha piloto J na qual se apoia a mola principal I.
Observar na ligação de entrada G a presença de um filtro laminar H que impede a passagem de
eventuais impurezas.
A elevação máxima da agulha piloto é de cerca de 60 microns.
1
0
1 = PV = Esforço exercido no êmbolo pela pressão existente no volume de comando
2 = PR = Esforço da mola do injetor
3 = PS = Pressão exercida na secção da agulha do injetor pela alta pressão da bomba.
Quando o motor é acionado pelo motor de arranque ou se já estiver a trabalhar, a alta pressão fornecida
pela bomba (pressão rampa) atravessa a ligação de alta pressão. Ela é repartida identicamente pela câmara de
pressão sob a agulha do injetor C e pelo volume de comando F.
O injetor permanece fechado.
No momento desejado, o calculador fornece uma corrente eléctrica à eletroválvulas, provocando a
elevação da agulha piloto J.
A esfera é levantada da sua sede pela alta pressão, permitindo uma fuga de gasóleo para o retorno ao
depósito.
O equilíbrio entre a pressão no injetor (que não varia) e a pressão na câmara do êmbolo de comando
(que diminui) é rompido.
O êmbolo de comando sobe libertando o injetor que se abre e deixa passar um jacto de gasóleo para a
câmara de combustão.
A injeção dura enquanto o solenoide permanecer sob tensão.
Uma vez o impulso eléctrico terminado, a mola da agulha piloto assenta a esfera sobre a sede. A fuga
cessa, a pressão aumenta no volume de comando e provoca o fecho do injetor.
O equilíbrio das pressões volta a ser encontrado e o dispositivo fica pronto para um novo ciclo.
Os dois calibres A e Z introduzem a histerese (ou atraso) necessário para o funcionamento correto.
A velocidade de abertura da agulha do injetor depende da relação da secção entre os dois calibres
porque o volume impelido pelo êmbolo de comando e o volume que passa através do calibre Z deve
escoar através do calibre A. Como ele deve permitir a abertura da agulha do injetor, A deve ser maior
que Z.
O diâmetro de Z influi sobre o tempo de fecho.
A eletroválvula abre-se completamente durante cada impulso de comando (mesmo para um débito
mínimo). A abertura do injetor depende da duração do comando:
Impulso curto: o êmbolo de comando apresente uma certa inércia, a agulha do injetor é levantada muito
ligeiramente. A superfície de passagem do gasóleo para aceder aos furos de pulverização do injetor é
muito pequena e a pressão de injeção é igual à pressão rampa minorada por uma perda de carga muito
forte.
Impulso longo. O êmbolo de comando e agulha de injetor são completamente levantado.
A superfície de passagem é grande e o combustível é injetado à pressão rampa minorado de uma perda
de carga menor que a precedente.
A quantidade de gasóleo injetada depende:
Da pressão fornecida pela bomba
Da duração do impulso eléctrico fornecido pelo calculador.
Da secção de passagem na saída dos injetores (calibre dos furos e tomada em consideração à elevação
da agulha).
Estes elementos constituem a cartografia de cada injetor. Esta cartografia é conservada em memória pelo
calculador.
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13. GRAFICO DE UM INJETOR
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15. NOMENCLATURA DOS COMPONENTES
Bateria .............................................................................................................................................................BB00
Tomada diagnóstico .................................................................................,,,,,,,,,,,,........................................... C001
Luz de advertência - diagnóstico motor ...................................................................................................... V1300
Sensor de referência cilindro ....................................................................................................................... 1115
Caixa Relé de pré-aquecimento ................................................................................................................... 1150
Desactivador 3° êmbolo ................................................................................................. EAV....................... 1208-6
Bomba de alimentação forçada ........................................................................................... EKP3.1D............ 1210
Sensor de temperatura da água .................................................................................................................... 1220
Sensor de temperatura do gasóleo ................................................................................................................ 1221
Electroválvula de regulação de pressão do turbocompressor ........................................................................ 1233
Electroválvula EGR .................................................................................................................................... 1253
Sensor de posição do pedal do acelerador .................................................................................................... 1261
Relé duplo ................................................................................................................................................... 1304
Debimetro de ar........................................................................................................................................... 1310
Sensor de pressão de ar de admissão ............................................................................................................ 1312
Sensor de PMS e regime motor ................................................................................................................... 1313
Calculador de controle motor ............................................................................................ EDC15C2 ............ 1320
Sensor de alta pressão gasóleo ............................................................................................ RDS2 ................. 1321
Regulador de alta pressão gasóleo ....................................................................................... DRV .................... 1322
Conjunto porta-injetor completo .............................................................................. CRI1................... 1331-1334
Sensor velocidade do veículo .......................................................................................................................... 1620
Ligação com o calculador da C.V.A ................................................................................................................ 1630
Contator de stop ............................................................................................................................................... 2100
Conta-rotações ................................................................................................................................................. 4210
Computador de bordo ...................................................................................................................................... 7210
Contator do pedal de embreagem .................................................................................................................... 7306
Compressor de refrigeração ............................................................................................................................. 8020
Relé de alimentação do aquecimento adicional ............................................................................................... 8098
Transponder ..................................................................................................................................................... 8221
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corrente de comando dos injetores.
O
CALCULADO
R O calculador contém em referência um sensor de pressão atmosférica.
Possui um andar de potência capaz de fornecer a corrente de comando muito
elevada necessária ao funcionamento dos injetores.
Está ligado ao feixe por um conector de 88 vias (ver contatos em anexo).
Utiliza a tecnologia FLASH EPROM e é tele carregável.
O SENSOR DE REGIME As informações regime e posição do motor são fornecidas por este sensor fixado
no cárter da embraiagem.
Ele define a posição da cambota numa coroa que possui 60 menos 2 dentes
montada no volante do motor.
O sinal ocorre a 114° do volante antes do P.M.S
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O DEBIMETRO DE AR
É um debimetro de filme quente que integra uma sonda C.T.N.
de medição da temperatura do fluxo de ar. Permite calcular a
massa de ar absorvida pelo motor mediante a medição conjunta do fluxo de ar e da
sua temperatura.
O calculador mede a resistência de um condutor eléctrico plano aquecido por uma
corrente e arrefecido pelo fluxo de ar admitido.
O valor encontrado é utilizado para a limitação dos fumos durante as fases
transitórias (aceleração, desaceleração).
A informação débito serve para o cálculo da taxa de reciclagem dos gases de escape (E.G.R.)
O debimetro está montado entre o filtro de ar e o turbo compressor.
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O SENSOR DO PEDAL DA EMBREAGEM
O SENSOR DE VELOCIDADE
A sua ação sobre o funcionamento do motor consiste em informar o calculador de
diversas situações:
Veículo parado
Veículo em andamento (a mais de 2 km/h)
Veículo em desaceleração
Os seus sinais são utilizados por diversos sistemas (direção variável, suspensão) e pelo regulador de velocidade.
A BATERIA
O seu valor de tensão é importante.
O calculador memoriza uma situação de defeito:
Superior a 17,5 V
Inferior a 7 V.
Abaixo de 10 V, o funcionamento será aleatório porque a corrente necessária para o
funcionamento correto dos injetores circula muito mal por causa da resistência total
(calculador - cambagens -injetores).
Em função da tensão da bateria, o calculador regula o ralente atuando no tempo de
injeção e na pressão de serviço.
O RELÉ DUPLO
O relé duplo alimenta:
O calculador
A bomba de combustível
As eletroválvulas EGR e regulação do turbo compressor.
O TRANSPONDER
Sistema convencional
Os injetores (Elementos estudados noutro
tópico)
O regulador de alta pressão (Elemento estudado
noutro tópico)
O desativador do 3° êmbolo (Elemento estudado noutro tópico)
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O RELÉ DE PRÉ-AQUECIMENTO
ELETROVÁLVULA E.G.R.
FUNÇÕES ACESSÓRIAS:
Conta-rotações
Luz alerta de diagnóstico
Opção computador de bordo
Estes acessórios normais de condução fornecem informações ao condutor. O
seu funcionamento é semelhantes ao dos veículos a gasolina.
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OPÇÃO CLIMATIZAÇÃO
O calculador gere:
O funcionamento dos moto-ventiladores de arrefecimento.
O desembraiar do compressor na aceleração
OPÇÃO C.V.A.
17
19. GRÁFICO DAS PRESSÕES
18
teórico a injetar (cálculo do débito total formado pela adição do débito da injeção piloto, do débito da injeção
principal e se necessário do débito de pós-injeção).
Baseando-se nas características do injetor, o calculador escolhe no seu próprio gráfico a relação Pressão
/ volume que lhe permite obter o tempo de injeção.
O calculador regula a alta pressão atuando no regulador da bomba. Abaixo regime, uma pequena pressão
é indispensável para obter um pequeno débito com precisão. O alto regime, o curto tempo disponível para a
injeção impõe uma alta pressão para obter o débito necessário ao funcionamento correto.
A partir da informação Regime, o valor da alta pressão é escolhido para que o volume disponível seja
sempre suficiente. (Gráfico: Pressão).
O início da injeção é determinado a partir dos parâmetros Sensor regime e referência cilindro.
No instante pretendido, o solenoide do respectivo injetor é alimentado por uma forte corrente de
chamada (20 A a 80 V, duração 300 µs) e a injeção começa. Quando a fase de chamada terminar, o calculador
reduz a corrente de comando para uma corrente de manutenção (≅12 A a 50 V).
A injeção dura enquanto o solenoide for alimentado.
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4 = Elevação da agulha com “ Common RAIL”
B = Tempo de inflamação com injeção piloto
5 = Subida progressiva da pressão POUCO RUIDO
6 = Pressão correspondente no cilindro
7 = Comparação das pressões
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23. O PRÉ-AQUECIMENTO E PÓS-AQUECIMENTO
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24. FUNÇÃO DESPOLUIÇÃO
Nota: os poluentes
A combustão produz diversos resíduos sendo a maioria poluentes.
Água (OH2)
Dióxido de carbono (CO2)
Monóxido de carbono (CO)
Hidrocarbonetos não queimados (HC)
Óxidos de azoto (NOX)
Anidrido sulfuroso (SO2)
Ácido sulfúrico (H2SO4 )
Partículas de fuligem
Formação das partículas de fuligem
Durante o aquecimento das zonas ricas, as gotículas de combustível fraccionam-se em vapor e em
partículas de carbono livre. Se estas partículas de carbono não queimarem por causa de uma mistura
incompleta, de uma falta local de oxigénio ou depois da extinção da chama num local frio, elas vão-se encontrar
nos gases de escape.
A estas partículas de carbono vão-se adicionar os hidrocarbonetos não queimados ou parcialmente
queimados (são principalmente aldeídos de cheiro penetrante) e elementos parasitas do gasóleo, tais como o
enxofre, formando o conjunto da fuligem.
A despoluição
Desde 1 de Janeiro de 1993, os motores Diesel estão equipados com um dispositivo de reciclagem dos
gases de escape (E.G.R.).
Receberam para o ano modelo 97 um catalisador de oxidação. Esta adaptação foi possibilitada pela
comercialização de um gasóleo com baixo teor de enxofre.
O catalisador de oxidação ataca os hidrocarbonetos não queimados e o monóxido de carbono (CO).
O dispositivo E.G.R. tem como função diminuir a quantidade de óxidos de azoto (NOX) rejeitada nos
gases de escape.
Os óxidos de azoto são produzidos pela combinação do azoto e do oxigénio do ar de admissão devido a
uma temperatura muito alta (>1800°C). O motor Diesel trabalha com um excesso de ar (Z = 1,2 a 1,4) e, por
conseguinte em presença de muito oxigénio.
O E.G.R. diminui, durante certas fases de funcionamento, a quantidade de oxigénio disponível no
cilindro.
A válvula de reciclagem E.G.R. permite introduzir no tubo de admissão certa quantidade de gases de
escape pobres em oxigénio para substituir o ar.
Uma demasiada quantidade de gases de escape reciclada provoca o aumento das taxas de fuligem, do
monóxido de carbono e dos hidrocarbonetos por causa da falta de ar. A dosagem é pilotada pelo calculador do
motor em função de certos critérios de temperatura, regime e carga do motor muito específico.
ADAPTAÇÃO ÀS FUTURAS NORMAS
As futuras normas (EURO 2000) têm como objetivo atacar de uma maneira mais eficaz os NOX e as
fuligens. Para as fuligens, a melhoria da injeção permitiu diminuir a sua quantidade. Outras soluções mais
radicais estão a ser estudadas.
A E.G.R. permitiu um limite mais baixo para os óxidos de azoto (≅ 12 %).
22
A possibilidade do Common rail realizar várias injeções durante o ciclo de um cilindro autoriza a
utilização de um catalisador do tipo Denox capaz de limitar de maneira mais consequente as emissões de NOX
(≅ 20%).
O redutor necessário à reação de conversão dos NOX é constituído por hidrocarbonetos. A pós-injeção
(função potencial do Common rail) permite injetar uma pequena quantidade de gasóleo ao tempo Escape,
quando a válvula está aberta. A reação que se desenvolve transforma uma fracção dos NOX em outros produtos
que são também poluentes, mas que podem ser neutralizados mais facilmente.
SENSOR DE REGIME:
Paragem do motor
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SENSOR DE PRESSÃO DE AR DE ADMISSÃO:
Modo de emergência por colocação em débito reduzido e valor fictício de 1500 bar. Este valor não é
tomado em consideração para a regulação da pressão.
DEBIMETRO:
Valor de substituição correspondente a 1000 mg de ar por curso.
Modo débito reduzido
Corte EGR e pós-injeção se equipado).
ELETROVÁLVULA EGR:
Corte da alimentação da eletroválvulas EGR.
ELETROVÁLVULA BORBOLETA:
Corte da alimentação da eletroválvulas borboleta (se equipado).
CALCULADOR:
Valores por defeito ou paragem do motor consoante o nível de defeito.
Injetor:
Paragem do motor
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Teste de coerência com o sensor pedal mais operacional.
PRINCÍPIO:
O calculador controla em permanência as suas entradas e saídas para detectar as anomalias que possam
ocorrer.
MEMORIZAÇÃO:
Os defeitos permanentes ou intermitentes e o contexto em que eles ocorrem são memorizados pelo
calculador.
Em caso de defeito importante (risco mecânico ou risco de poluição), o calculador comanda o
acendimento da luz alerta no painel de instrumentos e implementa uma estratégia de emergência.
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28. TESTE DOS ACIONADORES
Comando órgãos ou funções
Regulação de pressão do Common rail
Desativação 3° êmbolo bomba de alta pressão
Eletroválvula de comando pressão de sobrealimentação
Eletroválvula de comando válvula E.G.R.
Corte climatização
Luz alerta de diagnóstico
Luz alerta de pré-aquecimento
Luz alerta de temperatura da água
Caixa de pré-aquecimento
Pequena velocidade GMV
Grande velocidade GMV
Corte eléctrico (relé duplo)
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De desmontagem da cabeça do motor.
É proibida a utilização de um aparelho de limpeza de alta pressão e ar comprimido.
Proteger os órgãos eléctricos contra qualquer projeção (alternador + motor de arranque)
Limpar cada ligação a abrir e as peças com um pincel + produto desengordurante homologado.
Utilizar um aspirador para aspirar os resíduos.
Instruções de limpeza durante a desmontagem
Logo após a abertura dos circuitos de AP e BP, obturar imediatamente os orifícios com tampões
adaptados (embalagem por lote em P.S.), nas seguintes peças:
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31. REPARAÇÃO DO INJETOR E BOMBA DE ALTA PRESSÃO
Intervenção no injetor excluída, seja qual for a origem da avaria.
Substituição do regulador de alta pressão da bomba ou desativador do terceiro êmbolo excluída durante
o período de garantia.
NOVO ARRANQUE DEPOIS DE UMA AVARIA POR FALTA DE COMBUSTÍVEL
Não existe nenhum procedimento especial de ferragem; basta pôr gasóleo no depósito.
ERRO DO TIPO DE COMBUSTÍVEL
Esvaziar o depósito.
Purgar o circuito situado entre o filtro e a rampa.
Substituir o elemento filtrante e limpar o vaso.
32. ANEXO
Afetação dos terminais do calculador
Primeira fiada
1 + alimentação comutada
2 Comando injetor n°1 (massa)
3 Comando injetor n°3 (massa)
4 Comando injetor n°4 (massa)
5 Comando injetor n°2 (massa)
6 Comando injetor n°2 (mais)
7 Redução do binário/posição C.V.A.
8 Diagnóstico GMV
9 CAN H
10 Diagnóstico linha L
11 Sensor de temperatura do ar / debimetro
12 Saída 5V: Alimentação sensor n°1
13 Sinal débito de ar (debimetro)
14 Sinal sensor regime
15 Sinal sensor pedal do acelerador
16 Entrada regulador de velocidade
17 Sinal sensor de referência cilindro
18 Sinal sensor de velocidade veículo
19 Sinal sensor pedal da embraiagem sem contato
20 Sinal sensor pedal da embraiagem (ou neutro CVA)
21 Alerta temperatura da água do motor
22 Comando GMV 1
23 Comando eletroválvulas pressão de sobrealimentação
Segunda parte
24 +alimentação comutada redundante
25 Comando injetor n°1 (mais)
26 Comando injetor n°3 (mais)
27 Comando injetor n°4(mais)
28 Massa de potência n°1
28
29 Massa dos sensores
30 Modo de funcionamento CVA
31 Comutador ADC
32 Can L
33 Diagnóstico linha K
34 Sensor de temperatura combustível
35 Massa sensores
36 Sinal sensor de regime +
37 Alimentação 5 V sensores
38 Massa sensores temperatura da água
39 Sensores de temperatura da água do motor
40 Entrada climatização Ar Condicionado / TH
41 Entrada contador de paragem
42 Massa de potência n°3
43 Controle da pressão de combustível
44 Comando válvula EGR
45 Massa de potência n°2
46 Eletroválvula de comando borboleta E.G.R
Terceira parte
47 Saída luz alerta de pré-aquecimento
48 Comando aquecimento adicional
49 Entrada regulação de velocidade (Anulação)
50 Entrada regulação de velocidade (Desaceleração /memo)
51 Saída regime moto
52 Saída consumo de combustível
53 Saída vontade do condutor
54 Saída binário motor para C.V.A.
55 Saída + despertar para A.D.C
56 Sinal coerência posição pedal
57 + após-contato
58 Entrada temperatura catalisador
59 Entrada pressão de ar de admissão
60 Entrada diagnóstico pré-aquecimento
61 Entrada contator travão redundante
62 Entrada pressão combustível
63 Entrada necessidade velocidade Grupo Moto-Ventilador para climatização
64 Entrada forçagem velocidade Grupo Moto-Ventilador
65 Controle débito de bomba (desativação 3° êmbolo)
66 Saída informação temperatura da água do motor
67 Saída lâmpada defeito (diagnóstico)
68 Saída relé GMV 2
69 Saída climatização Ar Condicionado / OUT
70 Comando aquecimento adicional 2
29
71 Comando relé principal
72 Comando relé de potência
73 Comando válvula E.G.R.
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