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MANUAL DO USUÁRIO

Índice FT600

1. Índice 12.5 Sensor de rotação e posição............................................. 40


12.6 Sensor de fase do comando............................................. 43
2. Apresentação.................................................................................... 5 12.7 Sonda lambda...................................................................... 44
12.8 Motor de passo – marcha lenta........................................ 44
3. Termo de garantia............................................................................ 6
13. Saídas auxiliares............................................................................ 45
4. Características................................................................................... 7 13.1 Eletroventilador 1 e 2......................................................... 45
4.1 Conexões chicote elétrico A................................................... 9 13.2 Válvula de marcha lenta..................................................... 45
4.2 Conexões chicote elétrico B................................................ 11 13.3 Ar condicionado................................................................... 45
4.3 Tabela de saídas da FT600................................................. 12 13.4 Shift alert.............................................................................. 45
4.4 Saídas configuráveis.............................................................. 13 13.5 Bomba de combustível....................................................... 46
4.5 MAP integrado........................................................................ 13 13.6 Comando de válvulas variável/câmbio Powerglide....... 46
4.6 Conexão USB.......................................................................... 13 13.7 Controle de nitro progressivo............................................ 46
4.7 Rede CAN FuelTech............................................................... 13 13.8 Saída auxiliar por PWM...................................................... 46
13.9 Controle pressão do turbo através do BoostController.. 47
5. Primeiros passos com a FT600 – antes da instalação........... 14
14. Controle de borboleta eletrônica................................................ 48
6. Conhecendo o módulo................................................................. 14 14.1 Tabela de ligação – pedais e corpos de borboleta....... 48
6.1 Painel de instrumentos.......................................................... 14
6.2 Navegação pela tela LCD e pelo software......................... 15 15. Sensores e calibração................................................................... 49
6.3 Atalhos do software FTManager.......................................... 16 15.1 Calibração do TPS............................................................... 49
6.4 Painel de instrumentos.......................................................... 17 15.2 Calibração do pedal/borboleta eletrônicos ................... 49
6.5 Painel de diagnósticos.......................................................... 17 15.3 Entrada de pressão de óleo/combustível........................ 49
6.6 Testes das funções por tempo............................................ 18 15.4 Entrada de temperatura do ar e do motor...................... 50
15.5 Leitura de sonda lambda................................................... 50
7. Gerando um mapa padrão – configurações do motor............ 19 15.6 Entradas de Velocidade...................................................... 52
7.1 Características do motor....................................................... 19 15.7 Rotação do cardan e do câmbio....................................... 52
7.2 Sinal de RPM........................................................................... 21 15.8 Rotação do cardan.............................................................. 52
7.3 Ignição...................................................................................... 23 15.9 Rotação do câmbio............................................................. 53
7.4 Injeção...................................................................................... 24 15.10 Detecção de marcha........................................................ 53
7.5 Pedal/Borboleta...................................................................... 25 15.11 Pressão da garrafa de nitro............................................ 54
7.6 Atuadores de marcha-lenta.................................................. 27 15.12 Posição da embreagem................................................... 54
7.8 Deadtime dos injetores......................................................... 28 15.13 Pressão da embreagem................................................... 54
7.9 Dwell de ignição..................................................................... 28 15.14 Altura................................................................................... 54
7.7 Criação do Mapa padrão FuelTech..................................... 28 15.15 Inclinação............................................................................ 55
7.10 Energia de ignição............................................................... 29 15.16 Comunicação CAN............................................................ 55
7.11 Opções do Mapa................................................................. 29 15.17 EGT...................................................................................... 55
7.12 Opções avançadas do ajuste............................................ 29 15.18 Pressão da Wastegate..................................................... 55
15.19 Calibração acelerômetro.................................................. 55
8. Instalação elétrica.......................................................................... 30
16. Ligando o motor pela primeira vez............................................ 56
9. Ligação da FT600 com chicote da FT500............................... 31 16.1 Primeira partida................................................................... 56
9.1 Calibração da ignição............................................................ 32 16.2 Calibração da ignição......................................................... 56

10. Bicos Injetores................................................................................ 33 17. Ajuste dos mapas de injeção...................................................... 57


17.1 Mapa principal de injeção.................................................. 57
11. Ignição............................................................................................. 33 17.2 Ajuste rápido do mapa principal....................................... 57
17.3 Compensação por rotação................................................. 57
12. Sensores e atuadores................................................................... 39 17.4 Malha fechada...................................................................... 58
12.1 Sensor de temperatura do ar da admissão.................... 39 17.5 Mapa de marcha-lenta por TPS........................................ 59
12.2 Sensor de temperatura do motor..................................... 39 17.6 Injeção rápida e de decaimento....................................... 59
12.3 Sensor de pressão– PS-10B............................................. 39 17.7 Compensação por temperatura do motor....................... 60
12.4 Sensor de posição da borboleta (TPS)........................... 39 17.8 Compensação por temperatura do ar da admissão...... 60

3
FT600 Índice

17.9 Compensação por tensão da bateria............................... 60 20.10 Davis technologies........................................................... 91


17.10 Compensação por MAP / TPS........................................ 60 20.11 Controle de alinhamento................................................. 91
17.11 Primeiro pulso de partida................................................ 61
17.12 Partida do motor............................................................... 61 21. Configuração de alertas............................................................... 92
17.13 Mapa de enriquecimento após partida......................... 61 21.1 Limitador de RPM do modo de segurança..................... 92
17.14 Ajuste individual por cilindro.......................................... 61 21.2 Alertas................................................................................... 92
17.15 Compensação por rotor................................................... 62
17.16 Compensação por marcha.............................................. 62 22. Favoritos.......................................................................................... 94
17.17 Compensação na troca de marcha................................ 62
17.18 Mapa de ângulo de fase de injeção.............................. 62 23. Configuração da interface............................................................ 94
23.1 Seleção do modo dia ou noite.......................................... 94
18. Ajustes dos mapas de ignição.................................................... 63 23.2 Ajustes da iluminação......................................................... 94
18.1 Mapa principal de ignição.................................................. 63 23.3 Configuração de LEDs........................................................ 94
18.2 Ajuste rápido de ignição.................................................... 63 23.4 Ajuste do som...................................................................... 95
18.3 Compensação por vácuo/pressão ou TPS...................... 64 23.5 Configuração do painel de instrumentos........................ 95
18.4 Compensação por temperatura do motor....................... 64 23.6 Seleção da tela inicial......................................................... 96
18.5 Compensação por temperatura do ar da admissão...... 64 23.7 Senhas de proteção............................................................ 96
18.6 Defasagem entre velas trailing e leading........................ 64 23.8 Zerar picos........................................................................... 97
18.7 Ajuste individual por cilindro............................................. 64 23.9 Unidades de medida........................................................... 97
18.8 Ajuste individual por rotor.................................................. 65 23.10 Modo demonstração........................................................ 97
18.9 Limites de ponto.................................................................. 65 23.11 Calibração do display....................................................... 97
18.10 Compensação por marcha.............................................. 65 23.12 Número serial e versão de software............................. 97
18.11 Compensação na troca de marcha................................ 65
24. Gerenciador de ajustes – posições de memória e funções... 98
19. Outras funções............................................................................... 66 24.1 Editar nome do ajuste......................................................... 98
19.1 Datalogger interno.............................................................. 66 24.2 Copiar mapa padrão FuelTech.......................................... 98
19.2 Acelerômetro e Giroscópio................................................ 67 24.3 Copiar para outro ajuste..................................................... 98
19.3 Controle de marcha lenta................................................... 68 24.4 Zerar ajuste.......................................................................... 98
19.4 Corte na desaceleração..................................................... 70
19.5 Limitador de rotação........................................................... 70 25. Diagrama elétrico.......................................................................... 99
19.6 Shift light............................................................................... 70
19.7 Eletroventilador 1 e 2......................................................... 71
19.8 Ar condicionado................................................................... 71
19.9 Bomba de combustível....................................................... 71
19.10 Comando variável............................................................. 72
19.11 Controle de nitro progressivo......................................... 72
19.13 Saída ativada por MAP..................................................... 74
19.12 Saída auxiliar por PWM.................................................... 74
19.14 Saída para conta-giros..................................................... 75
19.15 BoostController.................................................................. 75
19.16 Corte na troca de marcha (GearController)................. 79
19.17 Botão de partida............................................................... 80

20. Funções de arrancada.................................................................. 81
20.1 Modo burnout...................................................................... 81
20.2 3-step (boost spool).......................................................... 81
20.4 Mapa de ignição para corte de arrancada..................... 83
20.5 Saída para troca de marcha............................................... 83
20.6 Compensações por tempo................................................. 84
20.7 Pro-Nitro................................................................................ 87
20.8 Saída ativada por tempo.................................................... 89
20.9 Controle de wheelie............................................................ 90

4
Apresentação FT600

2. Apresentação
Parabéns! Agora você faz parte do mundo de alta performance da
FuelTech! Saiba que este equipamento é exatamente o mesmo utilizado
em diversos carros vencedores espalhados pelo mundo. De carros de
arrancada nacionais a carros da NHRA, de campeonato de marcas aos
exóticos 12 cilindros, representam o máximo de tecnologia, facilidade
de uso e performance extraída. Nós da FuelTech desejamos que tenha
muitas vitórias e que se divirta em seu caminho, pois vencer está no
nosso DNA!

A FuelTech FT600 é a ECU com Dashboard integrado mais completa do


Mercado. Possui gabinete de alumínio exclusivo, com barra de 10 LEDs
configuráveis para uso em RPM e mais 4 LEDs laterais para uso como
alertas, além do NOVO Painel de Instrumentos através do display (TFT)
sensível ao toque e com tecnologia antirreflexo para visualização no
sol, permitindo inclusive a edição dos mapas diretamente no módulo.

A FT600 é capaz de gerenciar injeção e ignição sequencial em


motores de 1 a 12 cilindros (ou até 4 rotores). Com opção de
mapas simplificados para facilitar os ajustes iniciais ou mapas 3D
para aplicações extremamente detalhistas. Possui ajustes individuais
de injeção e ignição por cilindro e funções exclusivas para facilitar a
partida do veículo. Com um avançado e eficiente controle de injeção em
malha fechada, a FT600 traduz toda a segurança necessária ao motor.

Construída sobre a plataforma Power FT da já consagrada FT500,


a FT600 possui novidades como os novos conectores automotivos
SUPERSEAL somando 68 pinos, acelerômetro interno, 2 portas CAN
e a função GearController integrada.

A FT600 conta ainda com um pacote de funções para arrancada


consagradas no Brasil e no mundo como os controles por tempo,
a função BoostController, PRO-NITRO e um log avançado e de fácil
utilização para auxiliar a análise de todos os detalhes do veículo. O
produto acompanha o software FTManager e interface de edição
intuitiva e de fácil usabilidade.

5
FT600 Termo de garantia

3. Termo de garantia AVISO


- É recomendado salvar os mapas em seu
A utilização deste equipamento implica na total concordância com computador, como backup de segurança.
os termos descritos neste manual e exime o fabricante de qualquer Caso seu módulo tenha problemas, esta será
responsabilidade sobre a utilização incorreta do produto. a garantia de manter seu acerto. Em alguns
Leia todo o manual do produto antes de começar a instalação. casos, quando enviado para a fábrica, seu
módulo pode ter a memória formatada,
NOTA: necessitando seu último backup para voltar
Este produto deve ser instalado e regulado apenas ao correto funcionamento.
por oficinas especializadas ou pessoas capacitadas e
que tenham experiência com regulagem e preparação - Cheque periodicamente nosso website (www.
de motores. fueltech.com.br) e certifique-se de que sua
ECU e seu Software FTManager estão na
Antes de começar qualquer instalação elétrica desconecte a bateria. última versão disponível para download.
A desobediência a qualquer um dos avisos e precauções descritos
neste manual pode causar danos ao motor e perda da garantia deste - Na FT600 NÃO é possível a troca do idioma.
produto. Acerto incorreto do produto pode causar danos ao motor.
Este equipamento não possui certificação para utilização em aeronaves Garantia limitada
ou assemelhados, portanto não é previsto para este fim.
A garantia deste produto é de 3 anos a partir da data da compra e
Em alguns países que realizam inspeção veicular anual não é permitida
cobre apenas defeitos de fabricação, mediante a apresentação da
qualquer modificação no sistema de injeção original. Informe-se antes
nota fiscal. Este módulo possui um número serial que está vinculado
da instalação.
à nota fiscal e à garantia. Em caso de troca do produto, entre em
contato com a FuelTech.
Avisos importantes para a correta instalação:
• Sempre corte as sobras de fio – NUNCA enrole o pedaço Defeitos e danos causados pela incorreta utilização ou instalação do
sobrando. produto não são cobertos por garantia.
Esta análise é feita pelo setor de manutenção da FuelTech.
• O fio preto do chicote deve ser ligado diretamente ao negativo
da bateria.
A violação do lacre implica na perda da garantia do produto.
• Os terras de sensores é recomendado ligá-los no fio verde com
preto da FT600 ou no negativo da bateria. Manual versão 1.4 – Fevereiro/2017
Versão base da ECU – 3.10
• Para os três fios preto/branco é recomendado ligá-los diretamente Versão FTManager - 3.10
ao bloco ou cabeçote do motor. Isso evita muitos problemas com
interferência.

6
Características FT600

4. Características • Ou Mapa simplificado 2D de até 1x32 pontos por MAP ou TPS


e correção por RPM de até 1x32 pontos(tamanhos e índices
Especificações dos mapas totalmente configuráveis);
• Resolução do tempo de injeção 0,001ms;
• Controle de motores ciclo Otto de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10 e 12
cilindros; • Ajuste de injeção rápido e de decaimento;
• Controle de motores Wankel (rotativos)de 2, 3 e 4 rotores; • Ajuste individuais de injeção por cilindro por MAP ou RPM;
• Controle de injeção em modo sequencial, semissequencial e • Compensação de injeção por:
multiponto; • Temperatura do motor;
• Controle de ignição por roda fônica ou distribuidor; • Temperatura do ar;
• Controle de ignição em modo sequencial ou centelha perdida; • Tensão da bateria (individual por bancada);
• Controle de borboleta eletrônica (Drive-By-Wire); • TPS;
• Controle de marcha-lenta por ponto de ignição e atuadores • Mapa de partida do motor por temperatura do motor;
(borboleta eletrônica, motor de passo, ou válvula PWM); • Primeiro pulso de partida;
• Malha fechada de injeção por sensor de oxigênio (sonda lambda); • Enriquecimento de combustível após partida;
• Mapas programáveis em tempo real diretamente na tela ou • Compensação de combustível por marcha;
através do software FTManager; • Compensação de combustível na troca de marcha;
• Mapa de ângulo de fase de injeção;
Entradas • Compensação de deadtime de injetores por tensão da bateria;

• Entrada diferencial para sinal de rotação;


• Entrada diferencial para sinal de fase; Controles de ignição
• 20 canais de entrada totalmente configuráveis - digitais e • Ignição sequencial com bobina individual para até 12 saídas/
analógicos (sensores de temperatura, pressão, velocidade, cilindros;
posição, TPS, MAP externo, botões, chaves, etc.); • Ignição centelha perdida com bobina individual para até 8 saídas/
• 2 entradas de alta sensibilidade preferencialmente usadas cilindros;
para sensor de força de alavanca (strain gage); • Ignição centelha perdida com bobina dupla para até 6 saídas/12
• Escala de leitura dos sensores editável; cilindros;
• Sensor de aceleração e giroscópio integrado; • Mapa principal por MAP ou TPS por RPM;
• Sensor MAP interno de 7 bar absoluto (1 bar relativo ao vácuo • Mapa principal 3D avançado de até 32x32 pontos (tamanho e
e 6 bar de pressão positiva); índices dos mapas totalmente configuráveis);
• 1 porta USB para comunicação com o computador e software • Mapa simplificado 2D de até 1x32 pontos por MAP ou TPS e
FuelTech; correção por RPM de até 1x32 pontos (tamanho e índices dos
• 2 portas CAN FuelTech FTCAN 2.0 ou FTCAN 1.0 (comunicação mapas totalmente configuráveis);
com FuelTech WB-O2 Nano, FuelTech EGT-8 CAN, Racepak IQ3, • Resolução do ângulo de ignição 0,01º;
Rede VNET, AiM,...); • Ajuste de ignição individuais por cilindro;
• Compensação de ponto por temperatura do ar;
Saídas • Compensação de ponto por temperatura do motor;
• 32 canais de saída configuráveis: • Compensação de ponto de ignição por marcha;
• 16 saídas coletor aberto: Normalmente utilizadas para • Compensação de ponto de ignição na troca de marcha;
injetores de alta impedância (até 4 injetores por saída) - é
possível utilizar até 32 saídas para injetores utilizando módulo Painel de instrumentos / Computador de bordo
externo FuelTech Peak and Hold;
• Tela com painel de instrumentos com gauges de diferentes
• 8 saídas coletor aberto com fonte de corrente em 5V: tamanhos e estilos que podem ser utilizados com qualquer sensor
Normalmente utilizadas para ignição; presente no equipamento;
• 8 saídas PUSH-PULL ou HALF BRIDGE: Normalmente • Barra superior com 10 LEDs RGB para exibição de RPM com
utilizadas para acionamento de motor de passo, borboleta cores e valores configuráveis;
eletrônica e cargas ativadas por 12V;
• 4 LEDs RGB laterais que podem ser acionados combinados de
até 3 condições;
Controles de injeção • Painel de diagnóstico com informações em tempo real de todas
• Injeção sequencial para até 24 saídas; entradas, saídas, CAN, eventos de estado;
• Malha fechada de injeção por sensor de oxigênio (sonda lambda);
• 2 bancadas de injeção (Bancada A e B);
• Mapa principal por MAP ou TPS por RPM;
• Mapa principal 3D avançado de até 32x32 pontos (tamanho e
índices dos mapas totalmente configuráveis);

7
FT600 Características

Datalogger interno • Alertas com opções individuais de aviso, limitação de RPM ou


corte do motor por:
• Gravação de múltiplas sessões (arquivos) de log e até 256
canais; • Pressão excedida, rotação excedida, temperatura do motor,
injetores saturados, pressão de óleo, pressão de combustível,
• Modo simples com taxa e amostragem geral de 25, 50, 100 ou
pressão diferencial de combustível, alta temperatura no escape
200Hz;
(EGT) e baixa temperatura no escape (EGT);
• Modo avançado permite configuração individual da taxa de
amostragem por canal de 1, 5, 25, 50, 100 ou 200Hz;
• Acionamento automático por RPM, botão na tela ou botão externo; Características gerais
• Capacidade de armazenamento de 2h50min (24 canais a 25Hz); • Ajuste da intensidade da iluminação do display;
• Software FTManager Datalogger para visualização e comparação • Ajuste da intensidade de iluminação dos LEDs;
de logs; • Modo dia e noite por seleção ou automático por entrada;
• Ajuste de intensidade do volume da interface e dos avisos
Funções de arrancada sonoros;
• Memória para armazenar 5 ajustes;
• Modo burnout, 2-step, 3-step;
• Senha de proteção do usuário e do preparador;
• Mapa de ignição para corte de arrancada;
• Comunicação com PC via cabo mini USB;
• Acionamento de 2-step por velocidade ou pressão/posição da
embreagem; • Temperatura de trabalho: -20 ºC a 70 ºC;
• Controle de rotação por tempo através de atraso ou corte de
ignição; Dimensões
• Controle de velocidade por tempo através de atraso ou corte de • Módulo: 149mm x 93,9mm x 61,6mm;
ignição; • Embalagem: 310mm x 225,1mm x 84,8mm
• Atraso ou avanço de ponto por tempo;
• Enriquecimento de combustível por tempo;
Peso
• Função PRO-Nitro para até 6 estágios com controle de
acionamento, enriquecimento de combustível e mapas de pontos • Módulo: 588 g;
de ignição; • Embalagem com chicote 3M: 3324 g
• Saída para troca de marcha; • Embalagem sem chicote: 1742 g
• Saída ativada por tempo;
• Controle de alinhamento; Conteúdo da embalagem
• Controle de Wheelie; • 1 Módulo FT600 SFI;
• 1 Chicote elétrico para instalação 3M (opcional na compra);
Outras funções • 1 Manual de instalação e operação FT600;
• GearController integrado: corte de ignição para troca de marcha • 1 Kit de fixação (4 coxins, 4 arruelas e 4 porcas), padrão de
usando sensor de força na alavanca; rosca 1/4” 20 fios por polegada;
• BoostController integrado: controle de pressão na válvula • 1 Capa de proteção para módulo FT600 SFI;
wastegate; • 1 Emblema exclusivos FuelTech FT600;
• Controle de lenta por ponto e por atuador; • 1 Pendrive (contendo softwares FTManager e manuais);
• Corte de combustível na desaceleração (cut-Off); • 1 Cabo mini USB;
• Acionamento de ate dois eletroventiladores por temperatura do • 1 kit brindes (caneta, chaveiro, cartela de adesivos);
motor ou ar-condicionado;
• Controle de acionamento de ar-condicionado;
• Controle temporizado da bomba elétrica de combustível;
• Acionamento de comando de válvulas variável (VTEC);
• Controle de nitro progressivo com enriquecimento de mistura e
retardo de ponto;
• Saída auxiliar por PWM;
• Saída ativada por MAP;
• Diferentes opções para detecção de marcha;

Proteções e alertas
• Limitador de rotação por corte de combustível e corte de ignição;
• Shift light na tela, sonoro e acionamento de shift light externo;

8
Características FT600

4.1 Conexões chicote elétrico A


Pino Cor do fio Função Observações
1 Azul 1 Saída de injeção nº1
2 Azul 2 Saída de injeção nº2
3 Azul 3 Saída de injeção nº3
4 Azul 4 Saída de injeção nº4
5 Azul 5 Saída de injeção nº5
6 Azul 6 Saída de injeção nº6
7 Azul 7 Saída de injeção nº7
8 Azul 8 Saída de injeção nº8 Saídas normalmente alocadas para controle de injetores.
9 Azul 9 Saída de injeção nº9 Caso necessário, podem ser configuradas como saídas auxiliares.
10 Azul10 Saída de injeção nº10
11 Azul 11 Saída de injeção nº11
12 Azul 12 Saída de injeção nº12
13 Azul 13 Saída de injeção nº13
14 Azul 14 Saída de injeção nº14
15 Azul 15 Saída de injeção nº15
16 Azul 16 Saída de injeção nº16
17 Preto/branco Entrada de terra de potência Terra (motor cabeçote/bloco ou Bateria).
18 Cinza 1 Saída cinza nº1
19 Cinza 2 Saída cinza nº2
20 Cinza 3 Saída cinza nº3 Saídas normalmente alocadas para o controle de ignição.
21 Cinza 4 Saída cinza nº4 Caso necessário, podem ser configuradas como saídas de injeção
22 Cinza 5 Saída cinza nº5 ou auxiliares.
23 Cinza 6 Saída cinza nº6 Por padrão, a saída Cinza nº8 é configurada como saída de Conta-giros.
24 Cinza 7 Saída cinza nº7
25 Cinza 8 Saída cinza nº8
26 Amarelo 1 Saída amarela nº1
27 Amarelo 2 Saída amarela nº2
28 Amarelo 3 Saída amarela nº3
Saídas para borboleta eletrônica e motor de passo. Podem ser utilizadas
29 Amarelo 4 Saída amarela nº4
como saídas de injeção, para conta-giros ou saídas auxiliares (eletro
30 Amarelo 5 Saída amarela nº5
ventilador, bomba de combustível, etc.)
31 Amarelo 6 Saída amarela nº6
32 Amarelo 7 Saída amarela nº7
33 Amarelo 8 Saída amarela nº8
34 Vermelho Entrada 12V pós-relé Ligado ao pino 87 do relé principal

9
FT600 Características

Diagrama conector A
Azul - Saída 5

Azul - Saída 13 Azul - Saída 14

Azul - Saída 4 Azul - Saída 6

Azul - Saída 12 Azul - Saída 15

Azul - Saída 3 Azul - Saída 7

Azul - Saída 11 Azul - Saída 16

Azul - Saída 2 Azul - Saída 8

Azul - Saída 1 Azul - Saída 9


1 2 3 4 5 6 7 8 9
Preto/branco -
Azul - Saída 10 Terra chassi
10 11 12 13 14 15 16 17

Cinza - Saída 1 Cinza - Saída 8


18 19 20 21 22 23 24 25
Vermelho - Positivo
Amarelo - Saída 1 Pós-chave
26 27 28 29 30 31 32 33 34

Amarelo - Saída 2 Amarelo - Saída 8

Cinza - Saída 2 Cinza - Saída 7

Amarelo - Saída 3 Amarelo - Saída 7

Cinza - Saída 3 Cinza - Saída 6

Amarelo - Saída 4 Amarelo - Saída 6

Cinza - Saída 4 Cinza - Saída 5

Amarelo - Saída 5

10
Características FT600

4.2 Conexões chicote elétrico B


Pino Cor do Fio Função Observações
Ligado ao sinal do sensor da roda fônica (indutivo ou hall) ou ao sinal do
Vermelho do cabo
1 Entrada sinal de rotação distribuidor hall. Para sensor indutivo, usar a malha do cabo ligada à malha
blindado Preto
do sensor. Para sensor hall, usar malha do cabo como negativo do sensor.
Ligado ao negativo do sensor de rotação indutivo. Quando instalado em
Branco do cabo Referência do sensor de
2 paralelo com a ECU original ligar em conjunto com o negativo original - Para
blindado Preto rotação indutivo
sensor hall, não utilizar (isolar)
Vermelho do cabo
3 Entrada sinal de fase Ligado ao sinal do sensor de fase (indutivo ou hall)
blindado Cinza
Branco do cabo Referência do sensor fase Ligado ao sinal do sensor de fase do comando (indutivo ou hall) - usar malha
4
blindado Cinza indutivo como negativo/malha do sensor
5 Branco 1 Entrada 1 Padrão: sinal da sonda lambda
6 Branco 2 Entrada 2 Padrão: Botão 2-step
7 Branco 3 Entrada 3 Padrão: Botão ar-condicionado
8 Branco 4 Entrada 4 Padrão: Pressão de óleo
9 Branco 5 Entrada 5 Padrão: Temperatura do motor
Ligado diretamente ao negativo da bateria, sem emendas. Não ligar ao
10 Preto Entrada negativo bateria
chassi, bloco ou cabeçote do veículo.
11 Amarelo/Azul CAN A (-) CAN A (-): Porta CAN A ligado a CAN (-) de outro equipamento
12 Branco/Vermelho CAN A (+) CAN A (+): Porta CAN A ligado a CAN (+) de outro equipamento
13 Branco 6 Entrada 6 Padrão: Pressão de combustível
14 Branco 7 Entrada 7 Padrão: Temperatura do ar
15 Branco 8 Entrada 8 Padrão: Sinal de pedal 2
16 Branco 9 Entrada 9 Padrão: Sinal de pedal 1
17 Branco 10 Entrada 10 Padrão: Entrada sinal borboleta 1B (borboleta eletrônica)
18 Preto/Branco Entradas de terra de
Terra (motor cabeçote/bloco ou bateria).
19 Preto/Branco potência
20 Branco/Vermelho CAN B (+) CAN B (+): Porta CAN B ligado a CAN (+) de outro equipamento
21 Branco 11 Entrada 11 Padrão: Sensor TPS
22 Branco 12 Entrada 12
23 Branco 13 Entrada 13
Entrada para sensores
24 Branco 14 Entrada 14
25 Branco 15 Entrada 15
26 Vermelho Entrada 12V pós-relé Ligado ao pino 87 do relé principal
27 Verde/Vermelho Saída 5V para sensores Alimentação para sensor TPS e outros sensores
28 Amarelo/Azul CAN B (-) CAN B (-): Porta CAN B ligado a CAN (-) de outro equipamento
29 Verde/Preto Terra para sensores Ligado ao pino de terra dos sensores
30 Branco 16 Entrada 16
31 Branco 17 Entrada 17 Entrada para sensores
32 Branco 18 Entrada18
33 Branco 19 Entrada 19 Entrada para GearController integrado - Fio Azul do sensor da alavanca
34 Branco 20 Entrada 20 Entrada para GearController integrado - Fio Laranja do sensor da alavanca

NOTAS: IMPORTANTE:
- As entradas brancas podem ser configuradas Se o controle for apenas de injeção: a entrada de
como qualquer sensor analógico ou digital. sinal de RPM não pode ser conectada a bobina
de ignição para captar sinal de RPM pois não é
- Quando configurado GearController integrado protegida contra a alta tensão da descarga de
os fios brancos do chicote do sensor da ignição. É necessário captar sinal de RPM de uma
alavanca devem ser ligados ao terra para saída de conta-giros, de um sensor de rotação
sensores fio Verde/Preto (Pino 29). ou utilizar algum conversor de sinal de ignição
para conta-giros externo.

11
FT600 Características

Diagrama conector B Branco - Entrada 1

Branco - Entrada 6 Branco - Entrada 7

Branco - Referência sensor de FASE Branco - Entrada 2

Branco com vermelho - CAN_A_HIGH Branco - Entrada 8


Cabo blindado Cinza

Vermelho - Entrada sinal de FASE Branco - Entrada 3

Amarelo com azul - CAN_A_LOW Branco - Entrada 9

Branco - Referencia. sensor


de rotação indutivo Branco - Entrada 4
Cabo blindado Preto
Vermelho. -Entr. Sinal de
rotação indutivo Branco - Entrada 5
1 2 3 4 5 6 7 8 9

GND Branco - Entrada 10


10 11 12 13 14 15 16 17

Preto com branco -


Terra chassi Branco - Entrada 15
18 19 20 21 22 23 24 25
Vermelho - Positivo
pós-chave Branco - Entrada 20
26 27 28 29 30 31 32 33 34
Verde com vermelho -
Alimentação. 5V sensores Branco - Entrada 19

Preto com branco - Terra chassi Branco - Entrada 14

Amarelo com Azul CAN_B_LOW Branco - Entrada 18

Branco com vermelho CAN_B_HIGH Branco - Entrada 13

Verde com preto - Terra para sensores Branco - Entrada 17

Branco - Entrada 11 Branco - Entrada 12

Branco - Entrada 16
4.3 Tabela de saídas da FT600
Corrente máx. para Corrente máxima
Cor do acionamento por para acionamento Aplicação
Tipo de saída Observações
fio negativo (0V) para por positivo para preferencial
cada saída cada saída
Bicos injetores,
Não aciona por
Azul Coletor aberto 5A* relés, válvulas Acionar cargas sempre por negativo
positivo
solenoides
Acionamento de
Coletor aberto
ignições indutiva,
Cinza com fonte de 1A* 30mA em 5V Acionar cargas sempre por negativo
bicos, relés,
corrente em 5V
válvulas solenoides
Quando utilizadas para acionar relés,
Borboleta
válvulas ou qualquer tipo de carga por
eletrônica, motor
negativo, existe o risco de retornar 12V
PUSH-PULL ou de passo, controle
Amarela 5A* 5A** em 12V para a FT e mantê-la alimentada.
HALF BRIDGE de ignições tipo
Neste caso, requer uso de um diodo
MSD/M&W, cargas
de proteção externo ou de relé com
ativadas por 12V
diodo já integrado.

* Capacidade de corrente máxima total combinada acionando todas as saídas por negativo: 30A contínuo
** Capacidade de corrente máxima total combinada acionando todas as saídas por positivo: 20A contínuo

12
Características FT600

NOTA:
Não se pode acionar ignição pelas saídas azuis, pois elas não têm resistor de pullup.

4.4 Saídas configuráveis As saídas de cor amarela que não serão utilizadas para controle
de borboleta eletrônica, podem ser utilizadas para acionamento de
Como as saídas da FT600 podem ser configuradas de várias formas injetores (obrigatório o uso de Peak and Hold para injetores de alta
e desempenhar diversas funções, elas têm capacidades diferentes de ou baixa impedância) ou como saídas auxiliares (obrigatório o uso
acordo com a aplicação. Abaixo, confira alguns detalhes importantes de relé).
sobre elas:
Saída para conta-giros: por padrão, ela é configurada no fio
Saídas cor azul [n°1 ao n°16]: por padrão, são configuradas cinza n°8, porém, caso precise utilizar este fio para outra aplicação,
automaticamente como saídas de injeção. Cada uma pode controlar até: recomendamos utilizar um dos fios amarelos (n°1 a n°8) para esta
- 6 injetores com impedância acima de 10 Ohms (máximo de 24 função. Se ainda assim houver a necessidade de utilizar uma saída
injetores entre todas as saídas azuis); diferente para conta-giros (fios azuis n°1 a n°16 ou fios cinza n°1 a
- 4 injetores com impedância entre 7 e 10 Ohms (máximo de 16 n°7), entre em contato com nosso suporte técnico, pois, neste caso
injetores no total entre todas as saídas azuis); é necessária a instalação de um resistor para correto funcionamento
desta.
É obrigatório o uso de Peak and Hold quando a quantidade de
injetores for superior ao máximo citado acima ou quando são usados 4.5 MAP integrado
injetores de baixa impedância (abaixo de 7 Ohms).
Durante a configuração dos ajustes do motor, as saídas de injeção O módulo já está equipado com um sensor MAP integrado em
serão preenchidas automaticamente do azul 1 ao azul 16. Quando sua parte traseira. Recomenda-se usar mangueira de máquinas
for necessário utilizar mais do que 16 saídas de injeção, o módulo pneumáticas, dada sua flexibilidade, resistência e durabilidade. São
procurará saídas disponíveis nos fios cinza n°1 ao n°8 ou nos fios feitas de PU (normalmente na cor azul ou preta) e devem ter 4mm
amarelos n°1 ao n°8. Neste caso, o uso de Peak and Hold é obrigatório de diâmetro interno (6mm de diâmetro externo).
nas saídas de cor cinza e amarelo, para injetores de alta ou baixa Mangueiras de silicone não são recomendadas, pois são facilmente
impedância. dobráveis e podem deformar-se, impedindo a correta leitura do
sensor da FT.
As saídas de cor azul que não forem utilizadas para acionamento de Deve-se levar uma mangueira até o coletor de admissão exclusivamente
injetores podem ser configuradas como saídas auxiliares (bomba de para o MAP da FT, sem dividi-la com válvulas ou relógios, apenas outros
combustível, eletroventilador, etc.). Nestes casos, o uso de um relé módulos, ligada a qualquer ponto após a borboleta de aceleração
é obrigatório. (entre a borboleta e o cabeçote). O comprimento da mesma deve ser
o menor possível para evitar problemas de resposta do sensor. No caso
de borboletas individuais, é necessário interligar todas as borboletas e
Saídas cor cinza [n°1 ao n°8]: por padrão, são configuradas
então derivar a mangueira para o MAP da FT, caso contrário, a leitura
automaticamente como saídas de ignição. Podem ser configuradas
ficará instável e imprecisa.
como saídas de injeção ou auxiliares, conforme necessidade.
Durante a configuração dos ajustes do motor, as saídas de
Ignição serão preenchidas automaticamente do cinza 1 ao cinza 8. 4.6 Conexão USB
Não é possível configurar mais do que 8 saídas de ignição. O cabo mini USB pode ser utilizado para atualizar a versão do
módulo, efetuar a configuração dos mapas via computador e software
As saídas de cor cinza que não serão utilizadas para ignição, podem FTManager, além de possibilitar o download dos logs registrados pelo
ser utilizadas para acionamento de injetores (obrigatório o uso de datalogger interno.
Peak and Hold para injetores de alta ou baixa impedância) ou como
saídas auxiliares (obrigatório o uso de relé).
4.7 Rede CAN FuelTech
Saídas cor amarelo [n°1 ao n°8]: por padrão são utilizadas para o A FT600 conta com duas Redes CAN integrado no chicote B. A rede
controle de borboleta eletrônica (amarelo 1 e 2) ou motor de passo CAN é responsável pela comunicação da FT600 com outros produtos
(amarelo 3 a 4). FuelTech, como por exemplo os módulos WB-O2 NANO, EGT-8 CAN,
ALCOHOL-O2 e os dashboards Racepak.

13
FT600 Primeiros passos com a FT600

5. Primeiros passos com a FT600 – antes da 5. Ainda antes de iniciar a instalação elétrica, vá até o menu “Config.
do motor”, na última opção, “tabela de ligação do chicote”,
instalação confira e anote a forma como as funções foram alocadas nos fios
Este capítulo apresenta um passo a passo que deve ser seguido para do chicote. Através do Software FTManager, o menu “diagrama
iniciar as configurações e ajustes básicos da FT600 antes de iniciar de ligação do chicote” mostra uma figura do conector da FT600
sua instalação elétrica. Existe um recurso que aloca as funções dos com a função de cada um dos fios, de acordo com a configuração
fios do chicote de forma automática de acordo com as características do mapa;
do motor (número de cilindros, modo de controle dos bicos injetores,
bobinas de ignição e saídas auxiliares), por isso, um fio pode ter sua 6. Feito isto, os capítulos de 8 a 14 orientam sobre todos os
função modificada. detalhes relativos à instalação elétrica, conexão de injetores,
bobinas, fios de alimentação, sensores, etc. O capítulo 25 mostra
1. Conecte o pen drive na USB e, a partir dele instale o software diagrama elétrico completo como exemplo para sua instalação;
FTManager. Lembre-se de conferir nosso website (www.fueltech.
com.br/softwares) e checar se seu FTManager e sua FT600 7. O capítulo 15 reúne as informações sobre as configurações dos
estão na última versão disponível; sensores para leitura de temperatura, pressão, RPM, velocidade,
etc.;
2. Conecte a FT600 ao computador através do cabo USB fornecido, 8. Com a instalação elétrica finalizada, o capítulo 16 contém todas
o módulo ligará; as informações necessárias para a primeira partida do motor,
calibração de ignição, sensores, etc.;
3. Com o módulo em mãos, acompanhe o capítulo 6, que apresenta
informações básicas sobre o funcionamento e navegação nos 9. Por fim, os capítulos 17 a 24 mostram descrições detalhadas
menus; sobre todas as funções do módulo. É uma leitura bastante
recomendada, pois, detalha bem as formas de operação de cada
função.
4. O capítulo 7 guia o usuário por todos os menus onde são
inseridas as configurações básicas sobre o funcionamento do
motor (sinal de rotação, modo de controle da injeção e da ignição,
etc.) e a criação do mapa padrão FuelTech;

6. Conhecendo o módulo
6.1 Painel de instrumentos
1
A FT600 conta com um novo painel de instrumentos totalmente
remodelado e configurável de acordo com cada veículo e informações
que se deseja visualizar.

1 - Barra de LEDs superior (shift lights): Pode ser configurada


por marcha ou por valor único de RPM

2 - LEDs laterais (alerta): Podem ser configurados com diversas


funções e opções de ativação;

3 - Painel de instrumentos: é totalmente configurável e foi 3


2 2
remodelado com novos marcadores (tamanho 3x2), além de
um mostrador de força G.

NOTA:
Para maiores informações consulte a seção 23.11.

14
FT600

6.2 Navegação pela tela LCD e pelo software


A navegação através da tela touchscreen é bastante intuitiva, pois,
o display do equipamento facilita o acesso às informações e menus,
eliminando os botões. Desta forma, todas as modificações de mapas,
configurações e funções são realizadas com leves toques na tela.
Para acessar os menus, pressione a tela duas vezes, como se fosse
um duplo clique. Isto facilita a operação do módulo com o veículo em
movimento e evita erros ao navegar pelas opções.

1 - Painel de instrumentos: Mostra informações sobre o motor


(RPM, temperatura, pressão, ponto de ignição, tempo de injeção,
etc.)

2 - Mapas de injeção: Mapa principal de injeção, ajuste rápido


do mapa principal, compensação por rotação, mapa de lenta
por TPS, injeção rápida e de decaimento, compensação por Pode-se também navegar por todas as opções através do software
temperatura do ar e do motor, partida, compensação por cilindro, FTManager (disponível no pendrive que acompanha o produto) e
etc. cabo mini USB. A interface principal do software é mostrada abaixo:

3 - Mapas de ignição: Mapa principal de ignição, ajuste rápido 13 - Painel de acesso rápido;
de ignição, compensação por MAP/TPS, compensação por
temperatura do ar e do motor, partida, compensação por cilindro, 14 - Mapa principal;
etc.
15 - Painel de ajuda;
4 - Configuração dos alertas: Acesso à configuração de alertas por
excesso de pressão de turbo e rotação, pressão de combustível 16 - Gráfico do mapa ou função
e óleo, lambda e TPS.
17 - Instrumentos / Tempo real / Dashboard;
5 - Configuração do motor: Características do motor, ignição,
sinal de RPM, Pedal/Borboleta, atuador de lenta, DeadTime dos
injetores, Dwell de ignição, injeção e tabela de ligação do chicote.

6 - Configuração da interface: Ajuste de iluminação, som de alerta, 13 14 15


senhas de proteção, calibração do display, painel de instrumentos.

7 - Gerenciador de ajustes: Menu usado para selecionar o ajuste


ativo e gerar o Mapa Padrão FuelTech.

8 - Sensores e calibração: Este menu dá acesso ás configurações


das entradas de sensores da FT600 e a calibração da ignição.
16
17
9 - Outras funções: Datalogger interno, limitador de rotação, cut-off,
eletroventilador, nitro progressivo, controle de boost, etc.

10 - Funções de arrancada: 2-step, 3-step, controle de injeção e


ignição por tempo, controles por velocidade de roda, cardan, etc.

11- Favoritos: Atalhos para os menus mais frequentemente utilizados.

12 - Painel de diagnóstico: Permite verificar o estado de todas as


saídas e entradas do módulo, muito útil para descobrir defeitos
e analisar o funcionamento em geral.

15
FT600 Conhecendo o módulo

Ao entrar em algum mapa ou configuração, existem alguns botões 31 - Utilize as teclas + e - para aumentar ou diminuir o tempo de
que tem seu funcionamento descrito abaixo: injeção;
32 - Tempo de injeção e percentual da bacada B o valor de cima
18- A área vermelha mostra o ponto do mapa selecionado para corresponde a bancada A;
edição; 33 - Mapa de posição na Tabela:
19- A área amarela é mostrada somente com o carro em Amarelo: Este ícone para alterar o tempo de injeção na faixa de
funcionamento e mostra a faixa em que o motor está trabalhando funcionamento do motor;
atualmente em tempo real; Roxo: Posição selecionada na tabela;
20- Botão +: Incrementa o valor do parâmetro selecionado;
21- Botão >: Passa para a próxima posição do mapa; Mapa Principal 30
de Injeção
22- Botão salvar/selecionar: Salva as modificações feitas no mapa 31
28 29 bar
ou configuração e retorna ao menu principal;
0,60 0,80 1,00
23- Botão retornar: Retorna ao menu principal. Caso algum mapa
ou configuração tenha sido alterado, pede confirmação; A 3000 2,300 3,080 3,860 +
24- Botão cancelar/voltar: Cancela qualquer modificação feita no
B 15,980 (106%)
mapa ou configuração e retorna ao menu anterior; 3500 2,338 3,943 ms
RPM 3,140 (20%)
25- Botão -: Reduz o valor do parâmetro selecionado;
26- Botão <: Passa ao parâmetro anterior ao atualmente selecionado 4000 2,388 3,220 4,052 -
do mapa;
33 32
27- Botão <>: Transição entre telas dos menus; 31

27 Compensação por TPS 27


6.3 Atalhos do software FTManager
19 • F1 – Exibe ou oculta o painel de ajuda;
18 • F2 – Exibe ou oculta o painel de acesso rápido;
21 • F3 – Exibe ou oculta gráfico;
• F4 – Exibe ou oculta realtime (Dashboard FTManager);
25 10 % 20
• F5 – Exibe somente o mapa principal ocultando as outras
26 funções;
+15 %
• F6 – Altera a exibição da tabela entre tempo de injeção -
milissegundos (ms), eficiência volumétrica (%VE) e duty cycle
(%DC): vazão de combustível em LB/h ou unidade selecionada
– somente no mapa principal;
24 23 22
• F7, F8, F9, F12 – Não há atalho relacionado;
Pelo Software FTManager, todos os comandos são acessíveis através • F10 – Datalog organiza janelas da função overlay na vertical;
do mouse e teclado. A interface do mapa principal de injeção (em • F11 – Datalog organiza janelas da função overlay na horizontal;
modo avançado).
• (Ctrl) + (C) – copiar;
• (Ctrl) + (V) – colar;
Modo de edição avançado • (Ctrl) + (+) – Incrementa valor rapidamente, incremento de 0,100
No modo de edição avançado, os mapas de injeção e ignição no tempo de injeção. Para eficiência volumétrica e duty cycle o
principais serão exibidos em formato 3D (tabela), além de algumas incremento é o resultado do cálculo após a mudança em tempo
compensações de injeção e ignição individuais por cilindro. A de injeção;
navegação do menu é bastante simples, no canto inferior esquerdo • (Ctrl) + (-) – Diminui valor rapidamente, subtração de 0,100,
é possível identificar a posição atual do mapa, que irá aparecer na do tempo de injeção. Para eficiência volumétrica e duty cycle o
cor verde para bancada A e lilás para Bancada B. O ícone amarelo decremento é o resultado do cálculo após a mudança em tempo
exibe a posição real de funcionamento do motor, ao clicar neste ícone de injeção;
você será redirecionado para a faixa de vácuo/pressão ou posição da • (+) – Incrementa valor, incremento de 0,010 no tempo de
borboleta em que o motor está funcionando. injeção. Para eficiência volumétrica e duty cycle o incremento é
Para percorrer as faixas de vácuo/pressão ou posição da borboleta, o resultado do cálculo após a mudança em tempo de injeção;
clique na direção horizontal da tabela, para as faixas de rotação, clique • (-) – Diminui o valor, subtração de 0,010 no tempo de injeção.
na direção vertical. Para eficiência volumétrica e duty cycle o decremento é o
resultado do cálculo após a mudança em tempo de injeção;
28 - Bancada de injetores; • (Shift) + (-) – Subtrai valor lentamente, subtração de 0,001
29 - Rotação do motor; no tempo de injeção. Para eficiência volumétrica e duty cycle o
30 - Faixa de vácuo e pressão do motor, também pode ser configurado decremento é o resultado do cálculo após a mudança em tempo
pela abertura da borboleta (TPS); de injeção;

16
Conhecendo o módulo FT600

• (Shift) + (+) – Incrementa valor lentamente, incremento de 0,001 O painel de instrumentos também é exibido em tempo real através
no tempo de injeção. Para eficiência volumétrica e duty cycle o do software:
incremento é o resultado do cálculo após a mudança em tempo
de injeção;
• (A) – Somar – abre uma caixa de diálogo para inserir o valor que
será somado;
• (M) – Multiplicar – abre uma caixa de diálogo para inserir o valor
que será somado;
• (Espaço) – Preencher – abre uma caixa de diálogo para inserir
o valor que será inserido naquela célula;
• (I) – Interpolar – interpola os valores entre as células selecionadas;
• (V) – Interpolar na vertical – interpola os valores entre as células
selecionadas na vertical;
Para adicionar ou remover gauges (relógios, mostradores), clique com
• (H) – Interpolar na horizontal – interpola os valores entre as
o botão direito do mouse em uma área livre e selecione o tipo de
células selecionadas na horizontal;
gauge que deseja adicionar (radial, de barra ou digital).
• (S) – Ir para leitura atual – vai para a leitura atual quando o modo
tempo real está ativado;
• (Home) – Vai para a célula mais à esquerda possível; 6.5 Painel de diagnósticos
• (End) – Vai para a célula mais à direita possível; O Painel de diagnósticos é uma ferramenta que mostra informações
• (Page Up) – Vai para a célula mais acima possível; sobre todos os parâmetros de entradas e saídas da ECU, muito útil
• (Page Down) – Vai para a célula mais abaixo possível; para detectar anomalias nos sistemas, sensores e atuadores da FT600.
Para acessá-lo através do Software FTManager, clique na aba “painel
de diagnóstico” no painel de acesso rápido.

6.4 Painel de instrumentos


Para acessar o painel de diagnósticos através da tela LCD, toque no
Durante o funcionamento do motor, o painel de instrumentos mostra ícone , localizado no menu principal.
alguns instrumentos com informações em tempo real.
Consulte o capítulo 23.4 deste manual para maiores informações As informações são divididas em 11 telas:
sobre como personalizar o painel de instrumentos.
Para acessar o painel de instrumentos, toque em seu ícone • Tela 1: Resumo das principais informações de funcionamento;
localizado no menu principal.
Painel de
Instrumentos

• Tela 2: status dos fios brancos;


• Tela 4: status comunicação CAN A;
2 • Tela 5: status comunicação CAN B;
1 3
• Tela 6: status dos fios azuis;
• Tela 8: status dos fios cinzas;
• Tela 9: status dos fios amarelos;
• Tela 10: diagnósticos de leitura de RPM.
• Tela 11: Teste das funções acionadas por tempo;

As telas 2 a 9 mostram a entrada/saída na coluna da esquerda,


posição/comando enviado ao atuador (saídas)/tensão lida (entradas)
na coluna central e a informação principal usada para o cálculo da
posição/comando na coluna da direita. Para uma saída configurada
como eletroventilador, por exemplo, o painel de diagnósticos mostrará
seu status na coluna central e a temperatura do motor na coluna da
4
direita.
Na tela 10 estão informações de diagnósticos muito importantes
1 - Valor atual em tempo real;
principalmente para encontrar problemas de leitura de rotação. Abaixo
2 - Status do Datalogger interno;
estão alguns erros e possíveis causas destes:
3 - Toque na área branca pontilhada para acessar o menu principal;
4 - Gráfico acelerômetro;
Erro na roda fônica: gap em lugar incorreto – detectou o gap
(dente faltante) no lugar errado, pode ocorrer também em rodas
fônicas sem dente faltante quando há um sinal de fase no lugar errado.
Também ocorre em motores com volante muito leve que aceleram e
desaceleram muito durante os tempos de compressão do motor na
partida e em funcionamento.

17
FT600 Conhecendo o módulo

Erro na roda fônica: número de dentes incorretos – número de 6.6 Testes das funções por tempo
dentes da roda fônica diferente do configurado na ECU. Um ruído pode
causar leitura de um dente “fantasma”, por exemplo. Este menu permite a execução do teste de acionamento das saídas
controladas por tempo. Para iniciar este teste o motor deve estar
desligado e com a chave de ignição ligada (12V).
Erro na roda fônica: falha na detecção do dente – ECU detectou
dentes a menos na contagem da roda fônica.
Também ocorre em motores com volante muito leve que aceleram e O teste inicia quando o botão 2-step for pressionado e dura enquanto
desaceleram muito durante os tempos de compressão do motor na ele continuar pressionando.
partida e em funcionamento.
Enquanto o teste é realizado os valores de RPM, MAP, TPS e
Erro na roda fônica: aceleração anormal – erro na detecção do temperaturas podem ser alterados em tempo real.
dente. Normalmente causado por ruído no sinal.

Erro no sensor de fase: ruído no sinal – sinal de fase detectado


em lugar incorreto. Geralmente este erro é causado quando a ECU
detecta ruído no sinal de fase ou quando a roda que envia o sinal para
o sensor de fase tem mais de um dente por volta.

ATENÇÃO:
Quando o 2-step e 3-step estiverem configurados
para acionamento por velocidade, seu funcionamento
pode ser conferido através da tela 1 do painel
de diagnósticos, e não da tela 2, visto que seu
acionamento não será mais feito por uma entrada
analógica (fio branco).

Legendas do painel de diagnósticos


Teste funções tempo 11/11
Diagnóstico 2/8
Fios brancos: Entradas
Diagnóstico 3/8
Comunicação CAN
Desat. Ativ. RPM - 1000 +
1: Sonda lambda 1
2: Two-Step
3: Ar Condicionado
4,994 V
4,995 V
0,094 V
1,10
Desat.
Desat.
Lambda cil 1
Lambda cil 2
0,35
0,37
EGT geral
Temp. Motor
0,0 °C
0,00 °C
Mantenha pressionado o botão
de 2-step para executar o teste MAP - 0,00 +
TPS -
Lambda cil 3 0,36 Temp. Ar 0,00 °C
90,0 +
4: Pressão de óleo 9,98
5: Temperatura do motor
4,995 V
4,509 V 1
bar
°C
Lambda cil 4
Lambda esq
0,39
0,37
Tempo (s): 0,00
6: Pressão de combustível 4,998 V 9,98

T.ar -
bar Lambda dir ---
70,0 +
7: Temperatura do ar 0,663 V 10 °C Lambda geral ---
8: Disponível 0,000 V 0 EGT cil 1 70,0 °C
9: Disponível 0,000 V 0

T.motor -
EGT cil 2 72,0 °C
70,0 +
10: MAP 0,021 V 0,84 bar EGT cil 3 --- °C
11: TPS 0,000 V 0,00 % EGT cil 4 --- °C
EGT esq --- °C
EGT dir --- °C

Indica que a entrada ou saída esta configurada, ativada e


funcionando corretamente.

Indica que a entrada ou saída esta configurada e desativada.

Indica que a entrada ou saída não foi configurada.


Indica que a entrada ou saída esta configurada, mas há um
funcionamento anormal.

18
Gerando um mapa padrão FT600

7. Gerando um mapa padrão – configurações Para criar um mapa padrão através do software FTManager, clique no
menu “Arquivo” e então em “Novo” para iniciar o assistente. Os menus
do motor de “Configuração do motor” serão passados em sequência.
Os módulos FuelTech saem de fábrica sem mapas ou ajustes, por isso
é necessário criar os mapas de injeção, ignição e as configurações de Confira nos próximos capítulos as descrições de todas estas opções
entradas e saídas antes de funcionar o motor. necessárias para completar o passo a passo e criar o mapa padrão.

O padrão FuelTech é um cálculo automático dos mapas básicos de Para gerar um novo mapa através da tela do equipamento, basta
injeção e ignição para o seu motor baseando-se nas informações entrar em um ajuste que esteja zerado e uma mensagem será exibida
fornecidas no menu “configuração do motor”. Realizando esse avisando que o ajuste está vazio.
ajuste automático todos os mapas de injeção e ignição, incluindo as
compensações por temperatura, etc. serão preenchidos com base nas Clique em “Sim” para iniciar o assistente para configuração.
características informadas do seu motor. Copiar para outro ajuste
Ajuste 1 [Vazio]
Copiar ajuste para:
Ajuste não configurado!
As informações fornecidas devem estar corretas e coerentes, os Ajuste 1 xxxxxxxxxxxxxxxx
Deseja executar o
assistente de con gur ação?
valores máximos de rotação e pressão devem estar de acordo com a Ajuste 2
Não exibir esta mensagem novamente
Ajuste 3
Sim Não
capacidade do motor e os bicos injetores devem estar corretamente Ajuste 5 [Vazio]

dimensionados para a potência estimada do motor.

A utilização de algum instrumento para fazer a análise da mistura


Nas primeiras telas do assistente estão as configurações de unidades
ar/combustível é de extrema importância, tal como sonda lambda
de medidas utilizadas pelo módulo. Selecione as unidades de
Unidades de medida 1/43
(recomendado de banda larga) e/ou um analisador de gases de
temperatura, pressão sonda lambda eUnidade
velocidade.
de pressão Unidade de temperatura
escapamento.
bar
°C
As telas abaixo fazem parte dos menus PSIde configuração°F do motor
É necessária muita cautela, principalmente no início do funcionamento, kPa
e estão descritas nos capítulos seguintes. Acompanhe o assistente
pois, sendo um acerto que atenderá a maioria dos motores, não há
seguindo as próximas páginas.
garantias para qualquer situação. Tome muito cuidado ao acertar seu
motor, nunca exija carga dele antes de acertado perfeitamente. Comece Unidades de medida 1/43 Unidades de medida 2/43

o ajuste básico com o mapa rico, ou seja, inicie o acerto do motor Unidade de pressão Unidade de temperatura Unidade de sonda
de banda larga
Unidade de velocidade

sempre injetando mais combustível do que realmente precisa e com bar


°C
PSI Lambda km/h
o ponto de ignição mais conservador, pois iniciar com o mapa pobre kPa
°F
AFR mph

e com ponto avançado pode danificar gravemente o motor.

Unidades de medida 2/43

7.1 Características do motor


Unidade de sonda
de banda larga
Unidade de velocidade

Lambda km/h

AFR mph

Habilitar as saídas
Basicamente bloqueia qualquer tipo de acionamento nas saídas do
módulo (injeção, ignição e saídas auxiliares).

Características do motor 1/7

Desativado Ativado

Habilitar as saídas
Essa con gur ação habilita o funcionamento de
todas as saídas da ECU. Portanto deve se a
última coisa a ser con gur ada antes da partida.
Dessa forma nenhum acionamento de saídsa irá
ocorrer até que essa con gur ação seja ativada.

Tipo de motor e número de cilindros:


Selecione o tipo de motor utilizado, a pistão (ciclo Otto) ou rotativo
(Wankel) e selecione o número de cilindros ou rotores.

19
FT600 Gerando um mapa padrão

Características do motor 2/7 • 1-6-5-4-3-2: GM V6 (S10/Blazer 4.3);


Tipo de motor Número de • 1-4-2-5-3-6: Ford Ranger V6;
cilindros:

Motor a Pistão
4
Motor Rotativo Cilindros Motores de 8 cilindros
• 1-8-4-3-6-5-7-2: Chevrolet V8 (maioria);
• 1-8-7-2-6-5-4-3: Chevrolet LS;
• 1-5-4-2-6-3-7-8: Ford 272, 292, 302, 355, 390, 429,460;
Limites do motor • 1-3-7-2-6-5-4-8: Ford 351, 400, Porsche 928;
Devem-se configurar os parâmetros de rotação e pressão máxima • 1-5-4-8-6-3-7-2: Mercedes-Benz;
neste menu.
Características do motor 3/7 Motores de 10 cilindros
Limites do motor • 1-10-9-4-3-6-5-8-7-2: Dodge V10;
Rotação máxima Pressão de turbo
máxima
• 1-6-5-10-2-7-3-8-4-9: BMW S85, Ford V10, Audi, Lamborghini
8000 2,50
RPM bar V10;

Motores de 12 cilindros
• 1-12-5-8-3-10-6-7-2-11-4-9: Jaguar V12, Audi, VW, Bentley
Rotação máxima: deve-se inserir a rotação máxima de trabalho do Spyker W12;
motor. Os mapas de injeção e ponto de ignição por rotação serão • 1-7-5-11-3-9-6-12-2-8-4-10: 2001 Ferrari 456M GT V12;
criados até o limite configurado neste menu. A rotação máxima também
• 1-7-4-10-2-8-6-12-3-9-5-11: 1997 Lamborghini Diablo VT;
é utilizada para o cálculo do percentual de abertura dos injetores.

Customizado
Pressão de turbo máxima: Para motores naturalmente aspirados,
• Caso a ordem de ignição não esteja entre os padrões, selecione
configure pressão atmosférica (0,0bar). Este parâmetro limitará o
o menu “customizado” e configure a ordem de ignição correta.
mapa principal ou compensações que utilizam a leitura do vácuo ou
pressão para atuar, ou seja, em um motor turbo que terá pressão
máxima de 2.0bar de turbo, pode-se escolher um valor de 2.5bar Mapa principal de injeção
de pressão máxima (para haver uma folga na regulagem) e então o
mapa principal de injeção será de -0,9bar até 2,5bar, e acima deste
valor será considerado o último valor do mapa. Este parâmetro não Características do motor 6/7
Mapa principal de injeção
limita a pressão gerada pela turbina, apenas o valor máximo do mapa TPS MAP
principal da injeção. Tabela de lenta por TPS
Desat. Ativ.

Injeção rápida

Ordem de ignição TPS MAP

Selecione a ordem de ignição corresponde ao tipo de motor utilizado.

Características do motor 4/7


Ordem de Ignição: VW água, Chevrolet, Ford, Fiat, Honda, etc MAP: indicado para motores turbo ou aspirados. Opção mais
1-3-4-2
recomendada para veículos de rua, equipado com acessórios como
1-2-3-4

1-3-2-4
ar-condicionado e direção hidráulica.
1-4-3-2

Customizado
TPS: esta opção é comumente utilizada em motores aspirados de
competição com vácuo instável devido ao comando de válvulas de
Motores de 4 cilindros competição, corpos de borboletas de pouca restrição ou mesmo por
escolha do usuário. O mapa principal de injeção será em função do
• 1-3-4-2: Grande maioria dos motores VW AP, VW Golf,Chevrolet,
TPS e da rotação do motor.
Ford, Fiat, Honda...
• 1-3-2-4: Subaru;
Quando selecionada esta opção, uma compensação auxiliar por MAP
• 1-4-3-2: VW a Ar;
fica disponível.
• 1-2-4-3: Maioria das motocicletas;

Tabela de lenta por TPS: é recomendada para motores com vácuo


Motores de 5 cilindros
instável devido ao comando de válvulas de competição ou outros
• 1-2-4-5-3: Audi 5 cilindros, Fiat Marea 20V e VW Jetta 2.5; fatores. Esta opção faz com que o tempo de injeção para a marcha
lenta (TPS=0%) seja realizada conforme a RPM do motor, no menu
Motores de 6 cilindros “Mapa de injeção para lenta por TPS”.
• 1-5-3-6-2-4: GM em linha (Opala e Ômega), VW VR6 e BMW Para carros de rua com vácuo estável na marcha lenta, equipados com
em linha; acessórios como ar-condicionado e direção hidráulica, é recomendado

20
Gerando um mapa padrão FT600

manter esta função desativada, desta forma, o tempo de injeção para Motores com distribuidor: É possível utilizar distribuidores do tipo
a marcha lenta é configurado por MAP, conforme a leitura de vácuo hall ou indutivo, a configuração do sinal de rotação é definida conforme
e rotação do motor. o número de sinais gerados pelas janelas do distribuidor.

Injeção rápida: é um aumento na quantidade de combustível injetada Motores com roda fônica e distribuidor (1 bobina de ignição):
quando há uma variação rápida do fluxo de ar no motor. Esta variação Neste caso a leitura de rotação será realizada pela roda fônica, porém
pode ser compensada pela ECU através da variação do acelerador a distribuição da centelha ocorre pelo distribuidor e uma bobina. A
(TPS) ou pela variação da leitura de MAP coletor. Como a variação configuração permanece igual aos motores com roda fônica, a única
do TPS é que gera a variação de pressão, a injeção rápida por TPS diferença será na configuração do menu de “Ignição” onde o “Modo
tende a ser mais efetiva. de ignição” deve ser configurado como distribuidor. Somente a saída
de ignição n°1 será habilitada para acionar a bobina de ignição.
Características do motor 7/7
Rotação do motor
na partida
Quando abaixo deste valor
de rotação, a ECU assume
as rotinas de partida.
Sensor de rotação
400 Acima dele valem os
RPM valores de injeção,
ignição e atuadores
configurados nos mapas.
Indique o tipo de sensor utilizado indutivo ou hall. Quando selecionado
como indutivo deve-se definir entre indutivo simples ou indutivo
diferencial.
Sinal de RPM 2/5
Rotação do motor na partida: define um limite de RPM acima do Sensor de rotação

qual as rotinas de partida são desabilitadas. Tipo Borda

Indutivo simples
Abaixo desta RPM, valem as compensações de injeção, ignição e as Invertida (subida)
Indutivo diferencial
posições de atuadores configurados para a partida do motor. Padrão (descida)
Hall

7.2 Sinal de RPM


O sinal de rotação é a informação mais importante para o funcionamento Indutivo simples: Esta opção deve ser selecionada somente quando
do motor, este menu é responsável pela definição do tipo de leitura a FuelTech FT600 será instalada utilizando o chicote main da linha FT
que será feita pelo módulo. (FT200, FT250, FT300, FT350 ou FT400), onde o cabo blindado
não é estéreo, ou seja, possui apenas o fio branco em seu interior.

Indutivo diferencial: Esta é a opção padrão para sensores indutivos.


A utilização de indutivo diferencial torna o sinal menos suscetível a
ruídos. Nos casos em que o sinal de rotação é compartilhado com a
injeção original do veículo é obrigatório o uso desta opção.

Hall: selecione ao utilizar sensor do tipo hall ou ainda quando enfrentar


problema de interferências com sensores indutivos.

Borda: esta opção altera o modo como o módulo fará a leitura do


sinal de rotação. Como não há um modo simples de definir uma opção
correta para esta leitura sem ter um osciloscópio, selecione padrão
Sinal de PRM 1/5
(borda de descida). Caso o módulo não capte sinal de rotação, altere
Tipo de roda fônica (padrão de dentes) este parâmetro para invertido (borda de subida).
60-2 (no virabrequim)
48-2 (no virabrequim)

36-2-2-2 (no virabrequim) Alinhamento do primeiro dente: configure o alinhamento da roda


4 (no virabrequim) ou 8 (no comando)
fônica ou distribuidor utilizado no motor, informando em qual dente
3 (no virabrequim) ou 6 (no comando)
está posicionado o sensor de rotação com o motor em PMS (cilindro
1 em ponto morto superior). A contagem dos dentes é feita a partir
N° de pontos da falha, no sentido contrário ao de rotação do motor.
Sinal rotação (configuração
Cilindros de leitura no
na FT)
distribuidor NOTA:
4 cilindros 4 pontos 2 (vira) ou 4 (comando) No caso de um distribuidor hall com janelas de 60°,
6 cilindros 6 pontos 3 (vira) ou 6 (comando) este é o valor que deve ser inserido neste menu.
8 cilindros 8 pontos 4 (vira) ou 8 (comando)
Para motores com distribuidor e roda fônica, consulte nosso suporte
Motores com roda fônica: Selecione o modelo de roda fônica técnico para informações sobre o alinhamento a ser utilizado.
utilizado no motor. Na tabela com os valores de alinhamento conhecidos como padrão
para a maioria dos casos:

21
FT600 Gerando um mapa padrão

Alinhamento
Roda Fônica – nº de dentes Motores/Marca Sensor de Fase
Recomendado
123º (GM)
60-2 BMW, Fiat, Ford (inj. Marelli), Renault, VW, GM Não obrigatório
90º (restante)
48-2 Não obrigatório
36-1 Ford (injeção FIC) 90º Não obrigatório
36-2-2-2 Subaru 55º Não obrigatório
36-2 Toyota 102º Não obrigatório
30-1 Não obrigatório
30-2 Não obrigatório
24-1 Hayabusa 110º Não obrigatório
24-2 Suzuki Srad 1000 Não obrigatório
24 (vira) ou 48 (comando) 60º Borda de descida
15-2 Moto Honda CB300R Não obrigatório
12+1 Honda Civic Si 210º ou 330º Não obrigatório
12-1 Motos Honda/Suzuki/Yamaha Não obrigatório
12-2 Não obrigatório
12 (vira) ou 24 (comando) Motos/AEM EPM/ distribuidor Honda 92/95-96/00 Borda de descida
8 (vira) ou 16 (comando) Borda de descida
4+1 (vira) Não obrigatório
4 (vira) ou 8 (comando) 8 cilindros 70° Borda de descida
3 (vira) ou 6 (comando) 6 cilindros 60º Borda de descida
2 (vira) ou 4 (comando) 4 cilindros 90º Borda de descida

ATENÇÃO: Borda do sensor de fase: esta opção altera o modo como o módulo
Os valores de calibração da ignição são apenas fará a leitura do sinal de fase. Como não há um modo simples de
recomendados. SEMPRE faça a calibração da ignição definir uma opção correta para esta leitura, selecione padrão (descida).
com a pistola de ponto conforme orienta o capítulo
16.2. Caso a ignição não seja calibrada, o ponto de Caso o motor funcione com a ordem de ignição errada, altere este
ignição será aplicado de forma incorreta, resultando parâmetro para invertido (subida).
em graves danos ao motor.
Posição física da fase
Sensor de fase Indique aqui a posição exata do dente de seu sensor de fase.
Neste parâmetro será indicado se o sensor de fase será utilizado e O ajuste é feito em graus antes do ponto morto superior (APMS) de
qual é o seu tipo, (hall ou indutivo). Ele é necessário para controlar combustão do cilindro 1.
a injeção e a ignição de forma sequencial. Sem o sensor de fase a Não é obrigatório inserir este ângulo e ele não afeta a calibração da
injeção será semissequencial ou multiponto. A ignição será sempre ignição caso seja modificado.
por centelha perdida.
Caso não saiba o ângulo físico da fase, configure a mesma graduação
do alinhamento da fônica, ou então, selecione a opção “aleatória” como
Sensor de fase 4/5 sensor de fase. Com esta opção selecionada, a posição física da fase
Não utilizado Aleatória - Indut.
será mostrada no log interno da FT. Use o valor lido no datalogger
Indutivo simples

Borda
para preencher o campo “Posição física do sensor de fase” e então
Indutivo diferencial

Hall
Subida altere o sensor da fase para hall ou indutivo novamente, de acordo
Aleatória - Hall
Descida com o sensor que utiliza no motor.
Este parâmetro ajuda muito a evitar erros de leitura do sensor de fase

Há ainda a opção de fase “Aleatória – diagnóstico”, um modo de teste


que atribui automaticamente o momento em que o cilindro entra na
fase de combustão. Use esta opção apenas para testes, pois, com
bobinas individuais e ignição sequencial a ordem de ignição pode ser
(invertida) defasada em 360°, fazendo com que o motor não funcione.

22
FT600 Gerando um mapa padrão

Corte de ignição Para MSD e SparkPRO o atraso do módulo de ignição é 45uS. Para
outros módulos, consulte seu fabricante.

7.4 Injeção
Neste menu, todas as opções referentes aos controles dos injetores
devem ser configuradas

O nível máximo de corte de ignição é o percentual de ignições que


serão cortadas para limitar a RPM do motor.

A faixa de progressão do RPM age como uma suavização para o corte.


Exemplo: limitador de rotação em 8000 rpm, faixa de progressão em
200 rpm. A partir de 8000 rpm o nível de corte vai progressivamente
aumentando até atingir 90% de corte em 8200 rpm.
Valores menores de 90% podem não “segurar” o motor. Valores
maiores de faixa de progressão tendem a estabilizar o corte mais
suavemente, porém permite que a RPM passe do valor estabelecido
para corte.

Estes valores são aplicados a todos os cortes de ignição, com exceção


dos controles de rotação por tempo, controle de velocidade de roda
ou cardan por tempo e 2-step. Configurações de motor Injeção 1/6

Estes possuem parâmetros próprios. Características do motor

Para ignições do tipo indutiva e bobinas com ignição interna o Sinal de rotação
Simples
Com essa seleção será
Ignição possível acessar todas
recomendado é usar 90% de nível máximo de corte com faixa de Avançado (PC)
as con gur ações de
Injeção controle de injeção
progressão de 200 RPM. Para ignições do tipo capacitivas como a Pedal / Borboleta
MSD, o recomendado é usar 100% de nível máximo de corte e 10
RPM de faixa de progressão.

Corte pela MSD Simples: o modo “simples” disponível no menu da Injeção compõe as
Ignição 4/XX
configurações do modo de acionamento da injeção, da configuração
Desativado Ativado
da bancada A e B e da referência da fase de injeção.
Corte externo

MSD Todos os cortes de ignição


serão executados pelo módulo
MSD através de um sinal enviado
Avançado (PC): a opção “avançado” é configurada somente via
por um fio branco ao lugar do
Pro Mag chip de corte do módulo MSD.
computador com USB. Nesta opção é possível configurar todos os
menus existentes no modo padrão e outros parâmetros disponíveis
no software FTManager como: Ângulo de acionamento das saídas de
Este tipo de corte só fica disponível para seleção quando configurada injeção e configuração das saídas de injeção.
a ignição com distribuidor e módulo MSD. Todos os cortes de ignição
Neste modo de configuração também é possível alterar os intervalos
passam a ser feitos pelo módulo MSD, controlados pela FT através da
de leitura de vácuo e pressão do motor, abertura da borboleta (TPS) e
entrada “legacy/pills” (chip de corte). Neste caso, um fio branco da FT
rotação do motor, possibilitando personalizar a configuração conforme
deve ser conectado ao pino da direita da entrada “legacy/pills” da MSD.
a necessidade do motor.
Caso o corte não funcione pela MSD ou fique sempre até 500 RPM
acima do configurado, use o outro pino da entrada Legacy da MSD.
Bancadas de injetores: selecione o modo de acionamento para a
bancada A e a bancada B quando utilizada.
Atraso do módulo de ignição
Multiponto: O acionamento das saídas de bicos será feito igualmente,
Ignição 6/6

Atraso do módulo de ignição


ou seja, todos os injetores ligados na injeção pulsarão juntos. Pode-
se usar então um conjunto de injetores para alimentar todo o motor,
40
Compensação do atraso
do módulo de ignição. desde a fase aspirada até a pressão máxima de turbo.
Para MSD e SparkPRO
uS use 45 us.

Injeção 2/6

Banco A

Multiponto 1 saída

Semissequencial 2 saídas
Este atraso refere-se ao tempo entre o módulo de ignição receber o
4 saídas
sinal para centelha e efetivamente centelhar. O tempo aqui é dado Sequencial

em microssegundos (uS).

24
Gerando um mapa padrão FT600

Semissequencial: No modo semissequencial os injetores serão Abertura do injetor: quando a fase da injeção tem como referência
acionados conforme os cilindros pares, ou seja, em um motor 4 a abertura do injetor, é possível saber apenas quando o injetor abrirá,
cilindros os injetores do cilindro 1-4 serão acionados ao mesmo tempo, não importando para o módulo o momento em que o injetor fechará.
assim como os injetores 2-3 uma vez a cada volta do virabrequim.
Neste tipo de acionamento os injetores podem estar ligados aos pares Fechamento do injetor (padrão): a fase de injeção referenciada pelo
ou de forma individual, pois a configuração no módulo é o que irá fechamento do injetor é a opção mais utilizada e mais correta, pois
determinar o modo de acionamento. dessa maneira, a injeção de combustível acontece antes do término do
ciclo de admissão (quando há tempo disponível). Para realizar o ajuste
Injeção 2/6
de fase pelo fechamento do injetor o módulo leva em conta o tempo
Banco A
de injeção, pois assim saberá quando o injetor deve abrir e fechar.
Multiponto

Semissequencial 2 saídas

Sequencial
4 saídas 7.5 Pedal/Borboleta
Aqui estão configurações referentes ao sensor de posição de borboleta
TPS ou pedal e borboleta eletrônicos.
Sequencial: No modo de injeção sequencial cada injetor é acionado
apenas uma vez por ciclo do motor (720°). Neste modo de injeção
é imprescindível o uso do sensor de fase e uma saída de injeção
para cada injetor.

Injeção 2/6

Banco A

Multiponto

Semissequencial

Sequencial

Vazão total dos injetores


Injeção 3/6 Pedal / Borboleta 1/10 Pedal / Borboleta 1/10
Banco A Código da borboleta Código da borboleta
Aqui segundo texto

Vazão total dos injetores A vazão total é a soma


Nenhum 0500020010002001 Nenhum 0500020010002001
da vazão dos injetores
da bancada.
1 2 3 1 2 3
TPS TPS
4 5 6 4 5 6
320
lb/h Editar unidade 7 8 9 7 8 9
ETC ETC
0 0

É a soma da vazão dos injetores da bancada. Este dado é utilizado TPS


nos mapas de combustível, permitindo seu ajuste em lb/h. Insira a
Quando se utiliza borboleta acionada por cabo, com sensor TPS
vazão total da bancada, por exemplo, 4 injetores de 80lb/h tem vazão
(potenciômetro) no corpo de borboleta selecione a opção “TPS”.
total de 320 lb/h.
A entrada padrão para sinal do sensor TPS é a branca n° 11, porém é
possível configurá-la em outra entrada caso necessário. A calibração do
Tipo de combustível pedal deve ser realizada conforme indicado no capítulo12.4 do manual.

Pedal / Borboleta 2/10


Injeção 6/6
Selecione a entrada para Borboleta 1: Padrão FT400 Branco 11
Tipo de combustível Referência da fase Branco 7: Two step
da injeção
Gasolina Branco 8: Disponível
Abertura
Gas. Competição Branco 9: Disponível
do injetor
Branco 10: Disponível
Etanol Fechamento
do injetor Branco 11: Disponível
Metanol

Selecione o combustível utilizado no veículo. Esta informação é usada


para criar um mapa padrão mais próximo do ideal para o motor. Controle de borboleta eletrônica – ETC
O primeiro dado a ser inserido no módulo quando se usa borboleta
Referência da fase da injeção eletrônica é o seu código (diferente do código que consta na
borboleta). Este código pode ser encontrado no software FTManager
Esta opção tem a função de informar ao módulo se o ângulo que consta no pendrive fornecido com a FT600 e em nosso website.
programado no Mapa de ângulo de fase de injeção é relativo à abertura Caso sua borboleta não esteja listada, entre em contato com o
ou ao fechamento do injetor. A distância angular é medida entre o suporte técnico da FuelTech, pois, pode ser necessário o envio dela
PMS da ignição de cada cilindro e o momento em que o injetor deste à fábrica para verificação de compatibilidade e levantamento de seus
cilindro deve abrir ou fechar. parâmetros de controle.

25
FT600 Gerando um mapa padrão

Entrada de sinal da borboleta e pedal Selecione as saídas para controle dos fios motor 1 e motor 2 da
borboleta, que, por padrão são: amarelo n°1 (fio motor 1A) e amarelo
Ao gerar o mapa através do software FTManager, as entradas de
borboleta são automaticamente atribuídas e podem ser conferidas
através do menu “Sensores e calibração” e então “Entradas”. n°2 (fio motor 1B). Caso as entradas padrão já estejam ocupadas
para outro tipo de controle, utilize as saídas amarelo n°3 e n°4.

Pedal / Borboleta 6/xx (COM ETC) Pedal / Borboleta 7/xx (COM ETC)
Testar saída: Acionar Testar saída: Acionar
Selecione a saída desejada Selecione a saída desejada
Amarela 1: Motor 1A Borb. Eletr. Amarela 1: Motor 1A borboleta eletrônica

Amarela 2: Disponível Amarela 2: Motor 1B borb. eletr.


Amarela 3: Disponível Amarela 3: Disponível

Amarela 4: Disponível Amarela 4: Disponível

Configuração da saída para motor borb 1A Configuração da saída para motor borb 1B

Os próximos parâmetros a serem configurados alteram a forma como


a borboleta é controlada em relação ao pedal.

Já ao gerar o mapa através da tela da ECU, as entradas são mostradas


após inserir o código da borboleta eletrônica. As entradas padrão são:
branco n°11 (borboleta 1A) e branco n°10 (borboleta 1B).

Pedal / Borboleta 2/10 Pedal / Borboleta 3/xx (COM ETC)


Selecione a entrada para Borboleta 1: Padrão FT400 Branco 11 Selecione a entrada para Borboleta 2: Padrão FT400 Branco 10
Branco 7: Two step Branco 7: Two step

Branco 8: Disponível Branco 8: Disponível

Branco 9: Disponível Branco 9: Disponível

Branco 10: Disponível Branco 10: Disponível


Branco 11: Disponível Branco 11: Borboleta 1

Configuração da entrada sinal para Configuração da entrada sinal para


borboleta 1A borboleta 1B
Para a velocidade da borboleta são cinco modos de controle:

Em seguida aparecem configurações para entradas de sinal do pedal1 Pedal / Borboleta 8/10
e pedal 2, as entradas padrão são: branco n°9 (pedal 1) e branco Velocidade da Borboleta

n°8 (pedal 2). Normal Rápido Suave

Pedal / Borboleta 4/xx (COM ETC) Suave a frio e Suave a frio e


Pedal / Borboleta 5/xx (COM ETC) normal a quente rápido a quente
Selecione a entrada para Pedal 1: Padrão FT400 Branco 9 Selecione a entrada para Pedal 2: Padrão FT400 Branco 8
Branco 7: Two step Branco 7: Two step

Branco 8: Disponível Branco 8: Disponível


Branco 9: Disponível Branco 9: Pedal 1

Branco 10: Borboleta 2 Branco 10: Borboleta 2

Branco 11: Borboleta 1 Branco 11: Borboleta 1 Normal: velocidade de resposta normal, pouco mais rápida que o
controle original.
Configuração da entrada sinal para Configuração da entrada sinal para
pedal 1 pedal 2
Rápido: rápida resposta da borboleta em relação ao pedal. Controle
bastante esportivo.
Saídas de controle da borboleta eletrônica
Ao gerar o mapa através do software as saídas “amarelo 1” e “amarelo
Suave: modo mais suave de controle da borboleta, ideal para carros
2” são selecionadas para o controle de borboleta.
automáticos e muito usados na cidade.

Suave a frio e normal a quente: modo suave a frio para facilitar o


funcionamento durante a fase de aquecimento de motores a álcool.
Após, passa ao modo normal automaticamente.

Suave a frio e rápido a quente: modo suave a frio para facilitar o


funcionamento durante a fase de aquecimento de motores a álcool.
Após, passa ao modo rápido automaticamente.
Em seguida, selecione o modo de operação. Este parâmetro altera a
relação entre pedal e borboleta.

26
Gerando um mapa padrão FT600

Linear: neste modo a borboleta varia conforme a variação do pedal, marcha-lenta por ponto esta sempre ativado, trabalhando em conjunto
relação 1:1. Indicado para carros equipados com câmbio manual. com o atuador de marcha-lenta selecionado.

Progressivo: este modo é especialmente projetado para uso em carros Borboleta eletrônica
de rua e com câmbio automático. Torna progressivo o acionamento
Selecione a opção de atuador de lenta como “Borboleta eletrônica”, e
da borboleta.
prossiga com a configuração dos ajustes de lenta no menu “Controle
Pedal / Borboleta 9/9 de lenta” em “Outras funções”. Consulte o capítulo 19.2 do manual
Modo de operação Limite de abertura
da borboleta para maiores detalhes.
Linear

Progressivo 100,0

Agressivo
%
Válvula PWM
Nesta opção é necessário apontar a saída utilizada para controlar o
solenoide e a frequência do controle exigido pelo atuador. Valores em
torno de 100Hz são recomendados para atuadores grandes e valores
Agressivo: relação entre borboleta e pedal de 2:1. Ao pressionar
em torno de 2000Hz para atuadores pequenos. Caso verifique que o
50% do pedal a borboleta já está em 100%. Normalmente usado em
atuador apresenta ruído excessivo ao funcionar, aumente a frequência
motores equipados com câmbio automático.
do controle. Válvulas PWM podem ser configuradas apenas nas saídas
O último parâmetro a ser configurado para a borboleta eletrônica é
Amarelas.
seu limite de abertura, muito útil em casos onde se deseja limitar
Atuador de lenta 1/4 Atuador de lenta 2/4
a potência do veículo. O valor 100,0% permite abertura total da
Testar saída: Acionar
borboleta. Valores mais baixos limitam sua abertura. Selecione a saída desejada
Nenhum atuador Motor de passo
Nenhuma

Amarelo 1: Bomba de combustível

7.6 Atuadores de marcha-lenta Borboleta eletrônica Válvula PWM Amarelo 2: Eletroventilador 1

Amarelo 3: Disponível

Este menu é o responsável pela configuração do tipo de atuador


Atuador de lenta 3/4 Atuador de lenta 4/5
utilizado no controle de lenta, sua configuração consiste em selecionar Abertura total do atuador
Valores de referência: Frequência
o modo de controle e as saídas responsáveis por seu acionamento. Para atuadores pequenos,
com TPS acima de 90%

Concluídas estas etapas, é necessário ajustar os parâmetros da marcha use valores próximos
a 2000Hz. Habilitado
1700
lenta conforme o capítulo 19.3 deste manual. Para atuadores Hz Desabilitado
grandes/simples, use
valores entre 50 e 100Hz

Atuador de lenta 1/4

Motor de passo
Nenhum atuador Motor de passo
Na opção de controle de marcha lenta por motor de passo, quatro saídas
Borboleta eletrônica Válvula PWM de cor amarela serão utilizadas. Após a tela que informa a função de cada
saída, está a tela onde o modelo de motor de passo utilizado deve ser
indicado. Os modelos VW ou GM já têm configurações prontas no menu
(número total de passos) e o modo “Customizado” permite usar outros
modelos de motor de passo. Como existem variações na fabricação
de alguns motores de passo, sugere-se usar o modo “Customizado”
e modificar o número total de passos. Nos motores de passo GM, em
alguns casos, configurações de passos em torno de 190 trazem bons
resultados, já em alguns VW, 210 passos são o suficiente.
Atuador de lenta 1/4 Atuador de lenta 2/4

Atuadores de lenta Testar saída: Acionar


Teste a saída desejada
Amarelo 1: Motor de passo 1A
Nenhum atuador Motor de passo
Amarelo 2: Motor de passo 2A

Borboleta eletrônica Válvula PWM Amarelo 3: Motor de passo 1B

Amarelo 4: Motor de passo 2B

Atuador de lenta 3/4 Atuador de lenta 4/4

Tipo de motor de passo Número de Abertura total do atuador


passos: com TPS acima de 90%

Customizado
Habilitado
GM (210 passos) 280
Desabilitado
Um detalhe importante é que, ao selecionar “Nenhum atuador”, ainda VW (260 passos)

existe a opção de ativar o controle de marcha-lenta por ponto no


menu “Outras funções” e “Controle de lenta”. Ao selecionar qualquer A opção “Abertura total do motor de passo com TPS acima de 90%”
tipo de atuador de lenta, o controle de marcha lenta por ponto é abre totalmente o motor de passo quando o TPS está acima de 90%,
automaticamente habilitado. Devido ao controle de marcha-lenta aumentando a quantidade de ar admitida.
integrado, desenvolvido especialmente para a FT600, o controle de

27
FT600 Gerando um mapa padrão

7.7 Criação do Mapa padrão FuelTech – gerenciador Selecionando comando de baixa graduação, os tempos de injeção na
de ajustes fase de vácuo do motor são preenchidos de forma linear.
Agora clique no botão “Gerar mapa padrão FuelTech”. A FT vai mostrar
Este é o passo final para a criação do mapa padrão FuelTech. Insira aqui um aviso dizendo que o mapa do ajuste atual será sobrescrito pelo
informações relativas ao combustível, taxa de compressão, comando mapa padrão.
de válvulas e vazão das bancadas de injetores. Um aviso sobre a calibração do pedal será exibido. Clique em sim para
A janela abaixo é exibida ao final do assistente através do software ser direcionado ao assistente para calibração de Pedal.
FTManager: O capítulo 15.1 contém informações detalhadas sobre a calibração
do pedal. Os próximos capítulos explicam ainda algumas funções
disponíveis dentro de configuração do motor.
Pedal não calibrado!

Deseja executar o
assistente de calibração?

Sim Não

7.8 Deadtime dos injetores


Todos os bicos injetores, por serem válvulas eletromecânicas, possuem
uma inércia de abertura, um “tempo morto” que é o intervalo dentro do
Ao gerar o mapa padrão através da tela do módulo, as informações qual o bico já recebeu o sinal de abertura, porém, ainda não começou
são exibidas conforme a imagem abaixo: a injetar o combustível. Este parâmetro tem como padrão 1,00ms
Gerenciador de ajustes 2/2 Mapa padrão FuelTech para bicos injetores de alta impedância e 0,60ms para bicos que
Editar nome do ajuste Taxa de compressão Tipo de combustível utilizam o driver Peak and Hold. O valor de deadtime é considerado
Gasolina
Copiar mapa padrão FuelTech Alta compressão no cálculo do percentual de injeção, principalmente quando é feita
Gas. Competição
Copiar para outro ajuste Média compressão
Etanol
alguma compensação ou ajuste rápido.
Zerar ajuste Baixa compressão
Metanol

Dead time dos injetores

Mapa padrão FuelTech Mapa padrão FuelTech


Bancada A: Bancada B:
Vazão total dos injetores Vazão total dos injetores Pressão incial da
bancada B: bancada B
Bancada A: A vazão total é a soma
da vazão de todos
1,00 1,00
ms ms
injetores do banco.
Exemplo: 4 injetores de 640 2,50
640 80 lb/h possuem um total lb/h bar
lb/h
de 320lb/h.

Através do Software FTManager, este parâmetro fica no menu “Injeção”


Mapa padrão FuelTech Mapa padrão FuelTech
em “Configurações do motor”.
Comando de válvulas Essa operação vai sobreescrever
todos os mapas e con gur ações
selecionados na tela anterior.
Alta graduação

Baixa graduação
Está certo disso?
7.9 Dwell de ignição
Gerar mapa padrão FuelTech Dwell de ignição
Dwell de ignição
volts
Modo de operação 12,90 13,80

Por tensão e MAP


10000
2,9 4,0 ms
Taxa compressão: estimativa da taxa de compressão do veículo. RPM
Por tensão e RPM
Permite gerar um padrão com o mapa de ignição melhor dimensionado 20000 1,1 3,0

para o motor. Considere baixa, média ou alta a taxa, relacionada ao


combustível e se o motor é sobrealimentado ou não. Por exemplo, uma
taxa de 10:1 para um motor aspirado a álcool é considerada baixa, já
esta mesma taxa para um motor turbo a gasolina é alta.

Tipo de combustível: Selecione o combustível a ser utilizado.


Vazão total dos injetores – Bancos A e B: configure a vazão total
dos injetores de cada bancada.

Pressão inicial banco B: pressão onde a bancada B começa a ser


acionada, normalmente na fase turbo.

Comando de Válvulas: informe a característica do comando


de válvulas instalado no motor. Ao selecionar o comando de alta
graduação, todos os tempos de injeção na fase de vácuo até -0,3bar
ficam iguais, já que este tipo de comando não tem vácuo estável na
marcha lenta.

28
Gerando um mapa padrão FT600

Variações de tensão da bateria influenciam no tempo de carga da


bobina de ignição (Dwell) e consequentemente na qualidade da
centelha, principalmente em motores que não utilizam alternador.
Normalmente, tensões mais baixas de bateria, exigem um aumento
no valor do Dwell e, tensões mais altas, um valor menor.
Bobinas com módulo de potência integrado são mais sensíveis, evite
aplicar valores de Dwell muito elevados.

ATENÇÃO: Injeção
Ao usar módulos de ignição MSD, não é possível Modo do mapa de injeção
controlar o Dwell de ignição. Neste caso, o • Simples: mapa de injeção 2D com até 32 posições de MAP ou TPS.
cálculo do tempo de carga da bobina é feito pelo • Avançado: tabela de injeção 3D com 32x32 posições de MAP x RPM
próprio módulo MSD. ou TPS x RPM.
Atribuição dos pinos de injeção
7.10 Energia de ignição • Automático: os pinos de saída de injeção são atribuídos de forma
automática pelo módulo.
Nesta tabela de MAPxRPM é possível configurar o nível de energia
• Manual: os pinos de saída de injeção são atribuídos de forma manual
da FTSPARK.
através do menu “Sensores e calibração - Saídas”.
Malha fechada de combustível
• Simples: opções básicas do controle de malha fechada. Atendem a
99% dos veículos e motores.
• Avançado: libera opções avançadas como controle PID e tempo de
loop.

Ignição
7.11 Opções do Mapa Modo do mapa de ignição
A nova versão do FTManager é possível escolher qual é o módulo • Simples: mapa de ignição 2D com até 32 posições de MAP ou
conectado ao computador e quais funções serão habilitadas para o TPS.
mapa ativo. • Avançado: tabela de ignição 3D com 32x32 posições de MAP
Isso busca facilitar a navegação pelo software diminuindo as opções x RPM ou TPS x RPM.
de configuração para as escolhidas pelo preparador, as funções não Modo de atribuição dos pinos de ignição
marcadas nesta tela serão suprimidas do menu. • Automático: os pinos de saída de ignição são atribuídos de forma
Caso necessite habilitar alguma função basta acessar o menu automática pelo módulo.
configurações do motor > opções do mapa. • Manual: os pinos de saída de ignição são atribuídos de forma
manual através do menu “Sensores e calibração - saídas”.
Modo configurações de RPM
• Simples: opções predefinidas para os níveis de tensão da
detecção do sinal da roda fônica e sensor de fase indutivo.
• Avançado: Permite alterar os níveis de tensão de detecção de
sinais de roda fônica e fase indutivos, sendo possível adequar a
sinais fora do padrão ou em paralelos com injeções originais.

Outras funções
Datalogger interno
• Simples: taxas de amostragem fixas.
• Avançado: taxas de amostragem configuráveis por canal.
Controle de marcha lenta
• Simples: opções predefinidas para o ajuste do controle de marcha
lenta. Atendem a 99% dos veículos e motores.
• Avançado: libera opções avançadas para o ajuste do controle de
marcha lenta como controle PID, taxa e RPM de aproximação,
7.12 Opções avançadas do ajuste tolerância, etc.
Existem opções que somente estão disponíveis através do Software BoostController
FTManager. Pode-se acessá-las através do menu “Configurações do • Simples: opções predefinidas para o ajuste do controle.
motor”: • Avançado: Habilita opções avançadas para o ajuste do controle.
29
FT600 Instalação elétrica

8. Instalação elétrica outros atuadores de potência.


Positivo para sensores: usar fio com espessura mínima de 0,5mm²
Como os fios dos chicotes da FT600 são praticamente todos derivando do mesmo positivo do módulo FuelTech, vindo do Relé
configuráveis conforme a necessidade a instalação é extremamente Principal. Exemplos: ligação de distribuidor hall, sensor de rotação
importante que o passo a passo do capítulo 5 seja seguido antes de hall, sensor de velocidade hall, sensores de pressão de combustível e
iniciar a instalação do chicote elétrico. óleo, etc. Não compartilhar com o positivo de bobinas, bicos injetores
Assim as entradas e saídas da ECU são automaticamente alocadas. ou outros atuadores de potência
Para conferir as entradas e saídas, através do software FTManager vá Positivo para bicos injetores: utilizar fio com espessura mínima de
até o menu “Sensores e calibração” e então “Entradas” ou “Saídas”. 1,0 mm2 ligado a um relé de 40A. O fusível de proteção deve ser
escolhido com base no somatório da corrente de pico dos injetores,
somado a um coeficiente de segurança de 40%. Exemplo para 4
injetores que consomem 1A cada na primeira bancada e 4 injetores
que consomem 4A na segunda bancada: (4X1A) + (4X4A) = 20A
+ 40% = 28A. Usa-se um fusível de 30A.
Positivo para atuadores de potência (bobinas, eletroventilador,
bomba de combustível): Utilizar fio com espessura mínima de
2,5mm², relés e fusíveis adequados à corrente do atuador.

Através da tela do módulo, pode-se chegar a esta função através NUNCA compartilhe o pós-chave utilizado nos relés dos bicos, bobinas
do menu “Configurações do motor” e então “Tabela de ligação do e saídas auxiliares, com sensores ou alimentação da FT e acessórios,
chicote”. pois após interromper.
Tabela de ligação do chicote Tabela de ligação do chicote

Branco 1: Sonda 1 Branco 20: TPS


Fio preto – negativo de bateria
Branco 2: 2-step Azul 1: Injeção Banco A - cilindro 1
Um dos fios responsáveis pelo aterramento do módulo FuelTech, o
Branco 3: Ar Condicionado Azul 2: Injeção Banco A - cilindro 2

Branco 4: Pressão óleo Azul 3: Injeção Banco A - cilindro 3


fio preto deve ser instalado diretamente no negativo da bateria,
Branco 5: Temperatura do motor Azul 4: Injeção Banco A - cilindro 4 sem emendas. Em hipótese alguma este fio pode ser ligado ao
chassi do veículo ou ser ligado junto do fio preto/branco da FuelTech.
Tabela de ligação do chicote Tabela de ligação do chicote
Isto pode causar interferências difíceis de solucionar e/ou detectar.
Azul 16: Bomba de Combustível Cinza 8: Saída para conta-giros Este fio deve ter contato permanente com o negativo da bateria, nunca
Cinza 1: Ignição - cilindro 1 Amarelo 1: Disponível
sendo interrompido por chaves gerais, antifurtos ou assemelhados.
Cinza 2: Ignição - cilindro 2 Amarelo 2: Disponível

Cinza 3: Ignição - cilindro 3 Amarelo 3: Disponível


Para desligar o módulo FuelTech, o chaveamento deve ser feito pelo
Cinza 4: Ignição - cilindro 4 Amarelo 4: Disponível positivo, fio vermelho.
Para fixar o negativo no borne da bateria, use terminais tipo olhal
Com base nestas informações, pode-se iniciar a instalação do chicote onde é desejável que o mesmo seja apenas crimpado, faça a ligação
elétrico, que deve ser realizada com este desconectado do módulo e utilizando um alicate de crimpar e logo após isole a emenda com
com a bateria desligada do veículo. É muito importante que o chicote termo retrátil.
seja do menor tamanho possível e sempre que algum fio estiver Caso haja a necessidade do uso de soldas entre fio e terminal, teste a
sobrando deve-se cortar o pedaço excedente. resistência ela não deve ser superior a 0,2 Ohms. A solda também faz
Escolha um lugar apropriado para a fixação do módulo na parte com que a emenda fique rígida e, ao receber as vibrações típicas dos
interna do veículo, de forma a evitar que os fios do chicote fiquem motores a combustão, podem se romper ou apresentar mal contato.
perto de chicotes de ignição, cabos de vela, bobinas e outras fontes
de ruído elétrico. OBS.: Ao identificar zinabre (pó verde, branco) na região do borne
Não instale, sob nenhuma hipótese, o módulo de injeção no cofre do da bateria, faça a limpeza com uma escova de aço e bicarbonato de
motor ou em lugares onde fique exposto a líquidos e calor. Procure sódio ou spray limpa-contatos, revise a presilha do borne e troque-a
não colocar o módulo de injeção próximo ao módulo de ignição, sob caso necessário (zinabre também é causado por mau contato ou por
o risco de interferência. umidade).
O chicote elétrico deve ser protegido de contato com partes afiadas Após a limpeza teste a resistência entre o borne e o terminal não deve
que possam vir a danificar algum fio e causar curto-circuito. Preste ser superior a 0,2 Ohms. Caso o problema persista substitua a bateria.
atenção especial na passagem por furos, sempre colocando borrachas
ou outras proteções. No cofre do motor, passe os fios por locais onde
Fio verde com preto - Terra para sensores
não recebam calor excessivo e não obstruam nenhuma peça móvel
do motor. Negativo para sensores (TPS, sensores de temperatura, pressão,
rotação, distribuidor, etc.):
É obrigatório utilizar o terra de sinal dos sensores no fio verde com
Fio vermelho – entrada 12V preto. Ao ser ligado ao chassi ou em um ponto próximo a fontes de
Este fio deve ser ligado em um positivo pós-rele (Relé Principal) e não ruídos eletromagnéticos, a leitura e funcionamento destes sensores
pode ser compartilhado com o positivo de bobinas, bicos injetores ou podem ser prejudicados e, em alguns casos, levar à queima ou avaria
do sensor.
30
FT600

A chave geral não pode cortar o terra de potência ou o negativo da bateria! Este é o erro mais comum e fatal cometido por instaladores
e, normalmente custa horas de trabalho para encontrar e sanar todos os problemas de interferência causados por ele. Isto sem contar a enorme
possibilidade danificar os equipamentos eletrônicos instalados no veículo. A chave geral deve SEMPRE cortar o POSITIVO da bateria.

2 3

1
4 5

Fio preto/branco da FT deve ser 6


ligado ao cabeçote do motor

1 - Malha ligando o negativo da bateria no chassi e no motor; 4 - Chave geral;


2 - Fio preto FT negativo bateria; 5 - Comutador de ignição;
3 - Positivo para o alternador; 6 - 12V pós-chave;

9. Ligação da FT600 com chicote da FT500


A FT600 pode ser instalada em veículos que já utilizam módulos

31
FT600 Ligação da FT600 com chicote da FT500

Diagrama Conector A - com ligação dos fios da FT500


Azul saída 5

Azul saída 4 Azul saída 6

Azul saída 3 Azul saída 7

Azul saída 2 Azul saída 8

Azul saída 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Preto/Branco
Terra Chassi
10 11 12 13 14 15 16 17 Diagrama para ligação do conetor
Diagrama para ligação do conetor da FT600 em um chicote FT500.
Cinza saída 1 Cinza saída 8
da FT600 em um chicote FT500. 18 19 20 21 22 23 24 25
Vermelho - 12V
Amarelo saída 1 Pós-chave
26 27 28 29 30 31 32 33 34

Amarelo saída 2 Cinza saída 7

Cinza saída 2 Cinza saída 6

Amarelo saída 3 Cinza saída 5

Cinza saída 3 Cinza saída 4

Amarelo saída 4

Diagrama Conector B - com ligação dos fios da FT500


Branco - Entrada 1 Branco - Entrada 7

Branco - Entrada 6 Branco - Entrada 2

Branco/Vermelho - CAN_A Branco - Entrada 8

Branco - Referência sensor de FASE Branco - Entrada 3 Diagrama para


Diagrama para ligação do conetor ligação do conetor
da FT600 em um chicote FT500. Amarelo/Azul- CAN_A Branco - Entrada 9 da FT600 em um
Branco - Referência. Sensor chicote FT500.
de rotação indutivo Branco - Entrada 4
Cabo blindado Preto
Vermelho - Entrada Sinal
Rotação indutivo Branco - Entrada 5
1 2 3 4 5 6 7 8 9

Terra Bateria Branco - Entrada 10


10 11 12 13 14 15 16 17

Branco/Preto
Terra de chassi
18 19 20 21 22 23 24 25
Branco - Entrada 11
Vermelho 12V pós-chave
26 27 28 29 30 31 32 33 34
Verde/Vermelho - Verde/Preto -
5V Alimentação sensores Terra para sensores

Branco/Preto
Terra de chassi

9.1 Calibração da ignição Em casos de distribuidor também é possível fazer essa calibração,
ao invés de girar o distribuidor, para encontrar o ponto fixado em 0º
A tela de calibração (ou a tela do software da ignição na FT600)
ou em 20º.
possui os mesmos parâmetros utilizados nos módulos anteriores da
Tela de calibração da ignição no software FTManager, na FT600.
linha FT, a diferença é que estes parâmetros estão localizados em
uma mesma tela.

Outra mudança é que, após realizar a modificação no alinhamento do


dente ou correção, esta alteração será registrada também no menu de
alinhamento presente no menu “Configurações do motor”.

Calibrar ignição

Corrigir a calibração
20 até ler
120,0 dentes
20° na pistola.
° 0,0º
Ponto fixado em: (Algumas pistolas
0° 20° podem ler 40°)

32
Bicos injetores FT600

10. Bicos Injetores • Dois injetores por canal: saída azul n°1 controla os injetores
dos cilindros 1 e 4 e a saída azul n° 2 controla os injetores dos
A FT600 conta com 16 saídas para controle de injeção (fios azuis cilindros 2 e 3.
n°1 a n°16). Cada uma destas saídas pode acionar até 6 injetores
com resistência acima de 10 Ohms (ou até 4 injetores com resistência
acima de 7 Ohms). Utilizando módulo Peak and Hold, a capacidade
da saída varia de acordo com o modelo do módulo utilizado (Peak
and Hold 2A/0,5A, 4A/1A ou 8A/2A).
Em casos onde é necessário utilizar mais do que 16 saídas de injetores,
o controle é realizado pelas saídas de cor cinza ou amarelo. Neste
caso, o uso do Peak and Hold para estas saídas é obrigatório.
O acionamento dos injetores pode ser realizado nos modos multiponto,
semissequencial ou sequencial. • Quatro injetores por canal: usar esta ligação apenas para
compatibilidade com instalação existente de módulo da linha
Exemplos de aplicação em motores 4 cilindros com injetores FT anterior.
de alta impedância
• Acionamento individual: cada saída azul controla um cilindro
independentemente. Esta ligação é recomendada, pois é a única
que permite utilizar compensações de injeção individuais por
cilindro, entre outras funções.

Mesmo com os injetores ligados de forma individual (um por canal), é


possível configurar as saídas para trabalharem em modo multiponto
(todas pulsando ao mesmo tempo), semissequencial (banco a
banco) ou sequencial (cada saída pulsa apenas no ciclo do respectivo
cilindro).

11. Ignição
A FT600 possui doze saídas de ignição que podem ser usadas de
acordo com a necessidade do projeto. A ignição pode ser controlada
através de um distribuidor ou através de roda fônica.

Ignição com distribuidor


Ao usar a injeção em conjunto com um distribuidor, a única saída de Bobina Bosch F 000 ZS0 104 Módulo de
ignição integrado.
ignição utilizada é a cinza nº1. Este fio deve acionar uma bobina já com
módulo de ignição integrado ou um módulo de potência de ignição. A ligação desta bobina é:
- Pino 1: Terra de potência
NOTA: - Pino 2: Saída cinza n°1 da FuelTech;
Quando configurada como MSD é utilizada a entrada - Pino 3: Positivo 12V de potência (de um relé);
amarela 1.
FuelTech SparkPRO-1 com bobina sem módulo de ignição
Bobina com módulo de ignição integrado O módulo FuelTech SparkPRO-1 é uma ignição indutiva de alta energia
São bobinas com no mínimo 3 fios de entrada e apenas uma saída que possui uma excelente relação custo/benefício e pode ser utilizado
para cabo de vela, como a do VW Gol Mi, de 3 fios. Recomenda-se com qualquer bobina simples (sem ignição interna) de 2 fios. São
usar um mapa Dwell em torno de: 6ms a 8V, 4ms a 10V, 3,60ms recomendadas as bobinas com menor resistência possível no primário
a 12V e 3ms a 15V a fim de proteger estas bobinas de qualquer para um melhor aproveitamento do potencial da SparkPRO-1 como,
sobrecarga. Com bobinas deste tipo, o parâmetro “Saída de ignição” por exemplo, a bobina do VW AP Mi de 2 fios (Código Bosch F 000
deve ser configurado como “SparkPRO”. Caso seja selecionada a ZS0 105). A resistência mínima do primário da bobina deve ser 0,3
saída erroneamente, a bobina será danificada em poucos segundos. Ohms, abaixo disso o SparkPRO será danificado.
Procure colocar este módulo o mais próximo possível da bobina de
ignição.

33
FT600 Ignição

Aviso importante sobre a SparkPRO-1: O tempo • Para usar os cortes de ignição pela MSD, deve-se configurar o
de carga (Dwell) excessivo pode queimar o módulo conforme o capitulo 7.3.
SparkPRO e a bobina. Recomenda-se utilizar um • Este tipo de corte só fica disponível para seleção quando
mapa de Dwell de 6ms a 8V, 4ms a 10V, 3,60ms configurada a ignição com distribuidor e módulo MSD.
a 12V e 3ms a 15V e observar a temperatura • Quando configurada como MSD é a amarela 1.
deste em funcionamento normal do motor. Caso
esquente muito, baixe imediatamente o Dwell.
Tome muito cuidado!
Ignição com roda fônica
Quando a ignição é controlada sem distribuidor, é necessário um
IMPORTANTE: sistema de ignição estático, com bobinas duplas ou individuais por
cilindro. Neste caso, as bobinas são acionadas por saídas diferentes
Na configuração do menu “Ignição” selecione
de acordo com o número de cilindros. As saídas de ignição (fios
a saída como “Borda de descida, com dwell
cinza) pulsam conforme a ordem de ignição previamente configurada.
SparkPRO”. Caso seja selecionada a saída
erroneamente, o módulo será danificado em Exemplo: Motor 4 cilindros com bobinas individuais:
poucos segundos! As saídas de cor cinza serão preenchidas conforme o número de
cilindros e tipo bobina configurados no menu de ignição.
Os fios de cor cinza que não forem utilizados para o controle de ignição
Módulo de ignição capacitiva (MSD 6A, MSD 7AL, Crane,
podem ser configurados como saídas de injeção (obrigatório uso de
Mallory, etc.) Peak and Hold) ou como saídas auxiliares.
A saída de ignição da FuelTech deve ser conectada ao módulo de
ignição de potência (normalmente fio branco). A instalação destes
Bobinas individuais – ligação elétrica
módulos de ignição deve seguir exatamente as instruções do manual
do fabricante, apenas com a captação do sinal de ignição vindo da Na FT600, a ligação elétrica das bobinas individuais deve ser realizada
FuelTech. Utilize a bobina recomendada pelo fabricante do módulo de modo que a saída de ignição esteja ligada ao respectivo cilindro,
de ignição. na ordem crescente:

• Saída de ignição 1 controla a bobina do cilindro 1;


Observações importantes:
• Saída de ignição 2 controla a bobina do cilindro 2;
• Coloque este módulo de ignição o mais próximo possível da
• Saída de ignição 3 controla a bobina do cilindro 3, etc.
bobina, nunca dentro do habitáculo do veículo, pois há risco de
interferências nos equipamentos eletrônicos.
Quando a bobina não possui módulo de potência incorporado, deve-se
• Procure deixar os fios que vão do módulo de ignição até a bobina
utilizar um módulo de potência, como por exemplo, o módulo FuelTech
com o menor comprimento possível.
SparkPRO. As saídas de ignição da FT600 serão ligadas nas entradas
• Na Configuração do menu “Ignição” selecione a opção que diz
(fios cinza) do SparkPRO e as saídas de acionamento (fios verde)
Borda de subida “MSD - duty 25%”.
nos pinos da bobina.
• Não é possível controlar o Dwell de ignição utilizando módulos
deste tipo.
IMPORTANTE:
Bobinas com corpo ou orelhas de fixação metálicas
precisam estar aterradas no cabeçote ou negativo de
Positivo da Bateria (Vermelho Grosso)
bateria para evitar interferência na parte eletrônica
Terra no Cabeçote (Preto Grosso) do veículo
Ignição
Entrada Points (Branco) Saída de Ignição Cinza n°1
Capacitiva
Positivo Pós-Chave 12V

+
Obs.: Entrada Magnetic Pickup -
não utilizada
Laranja (Positivo Bobina)
Preto (Negativo Bobina)

Entrada Legacy - MSD


Ligar o branco da FT Terra de Potência - Cabeçote
no pino da direita
Saída Canal 3
Saída Canal 1
Conector A Saída Canal 2
Não ligar o pino Saída Canal 4
da esquerda
1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24 25 10 9 8 7 6

26 27 28 29 30 31 32 33 34
5 4 3 2 1

Entrada Canal 4

Entrada Canal 3
Entrada Canal 2 CIL.3
CIL.1
Entrada Canal 1
CIL.2
CIL.4

34
Ignição FT600

Bobinas duplas – ligação elétrica um módulo de potência externo, como por exemplo, o FuelTech
SparkPRO. As saídas de ignição da FT600 serão ligadas nas entradas
Neste caso, a saída de ignição 1 controla o cilindro 1 e seu gêmeo, a
(fios cinza) o módulo de ignição e as saídas de acionamento (fio
saída de ignição 2 controla o cilindro 2 e seu gêmeo, etc.
verde) os pinos da bobina.

Em bobinas sem módulo de potência incorporado, deve-se utilizar


Terra de Potência - Cabeçote

Saída Canal 1
Conector A

1 2 3 4 5 6 7 8 9 4 1

10 11 12 13 14 15 16 17

6 5 4
18 19 20 21 22 23 24 25
Saída Canal 2
26 27 28 29 30 31 32 33 34
3 2 1
3 2

Entrada Canal 2

Entrada Canal 1

Instalação Resistor nas saídas Cinzas Este procedimento é indicado como proteção do equipamento contra
uma corrente de retorno de descarga em situações adversas.
Ao utilizar bobinas com módulo de ignição integrado em seu veículo
com FuelTech é recomendado instalar um resistor de 100 Ohms
(100R) em série com cada saída cinza utilizada em sua instalação. NOTA:
- Após a instalação do resistor, isole o local com fita
tecido;

Saída Canal 3
Saída Canal 1
Conector A Saída Canal 2
Saída Canal 4

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31 32 33 34

Entrada Canal 4

Entrada Canal 3
Entrada Canal 2 CIL.3
CIL.1
Entrada Canal 1
CIL.2
CIL.4

35
FT600 Ignição

Pinagem Bobinas Individuais


Bobina Tipo Carros equipados Ligação dos pinos

Renault Sem ignição Pino 1 bob 1: Potência de ignição (vem da SparkPRO-2)


interna Pino 2 bob 2: 12V pós-chave (potência)
7700875000 Motores Renault 2.0 16V
Ligar em série e Ligar o pino 2 da bob 1, no pino 1 da bob 2 (liga-se em série)
usar SparkPRO-2 Estas bobinas trabalham em 6V.
Bosch Fiat Marea 2.0T, 2.4 (3,60ms) Pino 1: Potência de ignição (vem da SparkPRO ou similar)
0221504014 Sem ignição Pino 2: Terra
interna Fiat Stilo Abarth 2.4 20V
0221504460 (1,80ms) Pino 3: 12V pós-chave (potência)
Fiat Punto/Linea 1.4 T-Jet Pino 1: Terra
Bosch Sem ignição
interna Pino 2: 12V pós-chave (potência)
0221504024
Pino 3: Potência de ignição (vem da SparkPRO ou similar)
Pino 1: Potência de ignição (vem da SparkPRO ou similar)
VW/Audi 20V/ Sem ignição Todos VW/Audi 1.8 20V Turbo
BMW interna Pino 2: Terra
BMW 328
Pino 3: 12V pós-chave (potência)
Sem ignição Peugeot 306 e 405 2.0 16V Pino 1: 12V pós-chave (potência)
Magneti Marelli interna Citroen Xantia e ZX 2.0 16V Pino 2: Terra
BAE700AK (Dwell: 2,50ms) Maserati Coupé 3.2 32V Pino 3: Potência de ignição (vem da SparkPRO ou similar)
MSD PN 82558 Pino 1: Potência de ignição (vem da SparkPRO ou similar)
MSD PN 82558 Sem ignição Pino 2: Não ligar
interna
Pino 3: 12V pós-chave (potência)
Toyota
Sem ignição Toyota 2JZ, outros Pino 1: 12V pós-chave (potência)
90919-02205 interna Honda CBR 1000 (1,80ms) Pino 2: Potência de ignição (vem da SparkPRO ou similar)
129700-5150
Corvette LS1/LS2, Onix Pino A: Terra
Módulo de Pino B: Negativo da bateria
ACDelco ignição integrado
12611424 Pino C: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
(Dwell: 4,5ms)
Pino D: 12V pós-chave (potência)
Diamond FK0140 Subaru WRX Pino 1: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
(Dwell 3ms) Módulo de
ignição integrado Pino 2: Terra
Diamond FK0186
(Dwell 5ms) Pino 3: 12V pós chave (potência)
Pajero 3.8 6G75 MiVec Pino 1: 12V pós chave (potência)
Diamond Módulo de
ignição integrado Pino 2: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
FK0320
Pino 3: Terra
Hitachi CM11-202
Fiat Brava/Marea 1.8 Pino 1 - +: 12V pós-chave (potência)
Hanshin MCP3350 Módulo de
ignição integrado Nissan Silvia S15 Pino 2 - B: Terra
Hanshin MCP1330
Nissan R34 (RB26DETT) Pino 3 - IB: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Nissan 224891F00
Pino 1: 12V pós-chave (potência)
Denso 10R Módulo de Pino 2: Negativo de bateria
035444 ignição integrado Toyota Camry 2.4
Pino 3: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Pino 4: Terra de potência
Mitsubishi Nissan 350 Z Pino 1: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Hitachi AIC3103G Módulo de Infiniti G35/FX35 Pino 2: Terra
ignição integrado
Pino 3: 12V pós-chave (potência)
Pino 1: 12V pós-chave (potência)
Audi/VW
Módulo de Audi A6, S3 – VW Bora, Golf, Pino 2: Negativo da bateria
06x 905 115 ignição integrado Passat 1.8 Turbo Pino 3: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Hitachi CM11-201
Pino 4: Terra
Pino 1: Negativo da bateria
Bosch Módulo de Pino 2: Terra
ignição integrado VW VR6 – Golf, Passat
022 905 100x Pino 3: 12V pós-chave (potência)
Pino 4: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Denso 099700-101 Honda Fit/New Civic
Pino 1: 12V pós-chave (potência)
Denso 099700-115 Módulo de
ignição integrado Pino 2: Negativo da bateria
Denso 099700-061
Pino 3: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Hitachi CM11-109
Denso 90919-022 Toyota/Lexus V6 3.0 Pino 1: Terra
?? Módulo de Pino 2: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Final 27, 30, 36, ignição integrado Pino 3: Não ligar
39 e 40 Pino 4: 12V pós-chave (potência)
Pino 1: Terra de sinal
Módulo de Pino 2: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
VW 030905110D ignição integrado VW Gol/Voyage G6
Pino 3: Terra de potência
Pino 4: 12V pós-chave (potência)

36
Ignição FT600

Bobina Tipo Carros equipados Ligação dos pinos


Pino A: Terra de potência
Bosch Módulo de Captiva / Omega australiano Pino B: Negativo de bateria
0221604104 ignição integrado V6 3.6 Pino C: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Pino D: 12V pós-chave (potência)
Nissan Sentra Pino 1: Ligado a uma saída de ignição (fios cinza)
Bosch Módulo de Pino 2: Terra
0221604014 ignição integrado
Pino 3: 12V pós chave (potência)

Pinagem Bobinas Duplas

Bobina Tipo Carros equipados Ligação dos pinos


Bosch 4 cilindros Celta, Corsa, Gol Flex, Pino 1a (A ): Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO
(3 fios) Meriva, acionado pelo cinza 2 da injeção)
Sem ignição
F 000 Z S0 213 Montana Pino 15 (B ): 12V pós-chave (potência)
interna
F 000 Z S0 222 Vectra 16V Pino 1b (C ): Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO
0 221 503 011 Fiat Linea 1.9 16V acionado pelo cinza 1 da injeção)
Pino 1: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO acionado
Bosch 4 cilindros
pelo cinza 1 da injeção)
(3 fios) Sem ignição Astra, Kadett, Ipanema,
Pino 2: 12V pós-chave (potência)
F 000 ZS0 203 interna Vectra 8V, Zafira
Pino 3: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO acionado
F 000 ZS0 205
pelo cinza 2 da injeção)
Pino A – cil. 3: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO
acionado pelo cinza 3 da injeção)
Pino B – cil. 2: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO
Sem ignição
47905104 acionado pelo cinza 2 da injeção)
interna Fiat Stilo 1.8 16V
19005212 Pino C – cil. 1: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO
Acionamento GM Meriva 1.8 16V
1208307 acionado pelo cinza 1 da injeção)
individual por GM Zafira 1.8 e 2.0 16V
(6 fios – 4 canais) Pino D – cil. 4: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO
cilindro
acionado pelo cinza 4 da injeção)
Pino E: Terra
Pino F: 12V pós-chave (potência)
Sem ignição Pino 1 : Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO acionado
Bosch Fiat Palio, Siena, Uno 1.0 ,
interna (duas pelo cinza do módulo)
F000Z S0103 1.5, 1 .6, Tempra 2 .0
saídas) Pino 2 : 12V pós-chave (potência)
Pino 1: Potência de ignição (vem da SparkPRO cinza 3 injeção)
Bosch 6 cilindros Sem ignição Pino 2: Potência de ignição (vem da SparkPRO cinza 2 injeção)
GM Omega 4.1, Ford V6
0 221 503 008 interna Pino 3: Potência de ignição (vem da SparkPRO cinza 1 injeção)
Pino 4: 12V pós-chave (potência)
Pino A: Cinza 2 (cilindros 2 e 3)
Módulo
Delphi 4 cilindros GM Corsa MPFI (de 98 a Pino B: Cinza 1 (cilindros 1 e 4)
de ignição
(arredondada) 2002) Pino C: Terra
integrado
Pino D: 12V pós-chave (potência)
Pino 1: 12V pós-chave (potência)
Módulo
Delphi 4 cilindros GM Corsa MPFI (de 98 a Pino 2: Terra
de ignição
(quadrada) 2002) Pino 3: Cinza 1 (cilindros 1 e 4)
integrado
Pino 4: Cinza 2 (cilindros 2 e 3)
Pino 1: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO acionado
pelo cinza 1 da injeção
Sagem Sem ignição Pino 2: Potência de ignição (vem do canal da SparkPRO acionado
Peugeot 1.4
96358648 interna pelo cinza 2 da injeção
Pino 3: Terra
Pino 4: 12V pós-chave (potência)

37
FT600 Ignição

Pinagem Bobinas Duplas


Bobina Tipo Carros equipados Ligação dos pinos
Bosch 4 cilindros Pino 1: Amarelo 1 (cilindros 1 e 4)
Módulo
(4 fios) VW Golf, Bora, Audi A3 e A4, Pino 2: 12V pós-chave (potência)
de ignição
032 905 106 B/D Seat Ibiza e Córdoba Pino 3: Amarelo 2 (cilindros 2 e 3)
integrado
F000ZS0210 Pino 4: Terra
Módulo Pino 1: Terra
Eldor – 4 cilindros de ignição Pino 2: Cinza 4 (cilindro 4)
(6 fios – 4 canais) integrado Pino 3: Cinza 3 (cilindro 3)
Bora, New Beetle, Polo
06A 905 097 Acionamento Pino 4: Cinza 2 (cilindro 2)
06A 905 104 individual por Pino 5: Cinza 1 (cilindro 1)
cilindro Pino 6: 12V pós-chave (potência)
Pino 1: Terra
VW V6 Módulo Audi A4 2.8 V6 Pino 2: Cinza 1 (cilindros 1 e 4)
078 905 104 de ignição Audi A6 Pino 3: Cinza 2 (cilindros 2 e 5)
integrado Passat 2.8 V6 Pino 4: Cinza 3 (cilindros 3 e 6)
Pino 5: 12V pós-chave (potência)
Pino A: Cinza 2 (Cilindros 2 e 3)
Bobina GM Módulo Pino B: Cinza 1 (Cilindros 1 e 4)
94702536 de ignição GM Agile 1.4 Pino C: Terra de sinal
DELPHI CE20131 integrado Pino D: Terra de potência
Pino E: 12V pós-chave (potência)
Pino 1: 12V pós-chave (potência)
Pino 2: Cilindro 1
Módulo
Bobina Delphi FIAT Uno Pino 3: Cilindro 2
de ignição
55228006 Fire Evo 1.4 Pino 4: Cilindro 3
integrado
Pino 5: Cilindro 4
Pino 6: Terra

IMPORTANTE:
Bobinas com corpo ou orelhas de fixação metálicas precisam estar aterradas no cabeçote ou negativo de bateria
para evitar interferência na parte eletrônica do veículo

38
Sensores e atuadores FT600

12. Sensores e atuadores 12.3 Sensor de pressão– PS-10B


A FT possui alguns sensores disponíveis como padrão em sua Este sensor pode monitorar qualquer tipo de pressão no motor, tanto
configuração, porém, é possível utilizar outros modelos de sensores, de fluidos (combustível, óleo, água) quanto de gases. Através do
como os originais do motor (inclusive conexão em paralelo com a check control é possível programar os avisos de pressão alta, baixa
ECU original). A configuração é realizada no modo customizado via e pressão diferencial. Ao instalar este sensor, deve-se configurar, no
software FTManager e USB diretamente no computador. menu “Sensores e calibração”, a entrada em que o sensor será ligado
e o tipo de sensor de pressão utilizado.

12.1 Sensor de temperatura do ar da admissão


Características do sensor PS-10B:
Com este sensor é possível monitorar a temperatura do ar da admissão • Sinal de saída: 1 a 5V
em tempo real pelo computador de bordo e programar compensações • Ligação elétrica:
automáticas. o Pino 1: Negativo da bateria
o Pino 2: Sinal de saída 1 a 5V
o Pino 3: 12V pós-chave
• Conexão: 1/8’’ NPT
• Faixa de pressão: 0 a 10bar
• Tensão de alimentação: 12V
• Corpo em aço inox e IP67
• Exatidão (incluindo não linearidade, histerese e repetibilidade):
+-0,5% em fundo de escala.

Modelos: A FT600 abre a possibilidade para uso de qualquer sensor de pressão,


basta que sua tabela de pressão X tensão seja configurada através
do PC e software FTManager.
• Fiat: Sensor padrão Delphi / NTK (3,3kΩ a 20ºC);
• GM (padrão americano): ACDelco: 213-190 / GM n°25036751.
Um dos pinos do sensor deve ser ligado ao fio branco n°7 da FT, o 12.4 Sensor de posição da borboleta (TPS)
outro ao negativo da bateria. O sensor de posição da borboleta (TPS, Throttle Position Sensor) é um
potenciômetro colocado junto ao eixo da borboleta a fim de informar
12.2 Sensor de temperatura do motor a posição angular da mesma.
Em casos especiais, pode-se funcionar o motor sem o uso deste
Este sensor é fundamental para o correto funcionamento do motor
sensor. É recomendada a utilização do TPS original, pois este tem a
em todas as faixas de temperatura, em especial no trabalho a frio
sua fixação e curso adequados ao corpo de borboletas utilizado. De
logo após a partida. Em motores com refrigeração à água deve ser
qualquer forma, os produtos FuelTech são compatíveis com qualquer
colocado próximo ao cabeçote do motor, de preferência no local
sensor TPS, pois possuem função de calibração.
do sensor original. Em motores refrigerados a ar, o sensor deve ser
colocado no óleo do motor.
O sensor TPS do VW Gol tem a seguinte ligação: pino 1: negativo;
pino 2: alimentação 5V; pino 3: sinal do TPS.

Descobrindo a ligação do TPS


Com um multímetro na escala de 20k Ohms, desconecte o chicote da
injeção e deixe a chave de ignição desligada. Faça a medição entre os
fios verde/vermelho e Preto do conector da FT. A resistência não deve
variar ao acelerar. Caso varie, inverta os fios de modo que a resistência
do TPS varie apenas entre os fios Branco n°11 (entrada sinal TPS) e
verde/vermelho e entre os fios branco e preto.

Modelos:
A tensão do sinal do TPS deve subir de acordo com a abertura da
borboleta, com variação superior a 3 Volts entre o repouso e a abertura
• Fiat: Sensor padrão Delphi / NTK (3,3kΩ a 20ºC);
total da borboleta.
• GM (padrão americano): ACDelco: 213-928 / GM: 12146312
(ou 15326386).
Um dos pinos do sensor deve ser ligado ao fio branco n°5 da FT, o
outro ao negativo da bateria.

39
FT600 Sensores atuadores

12.5 Sensor de rotação e posição Fiat (Marea, Uno, Palio, etc.), Audi (A3, A4, etc.), Renault (Clio, Scènic,
etc.) entre diversos outros fabricantes. Os Ford Flex com injeção Marelli
Para fazer o controle da injeção e da ignição, o módulo pode ser também utilizam esta roda fônica. Alguns VW Gol são equipados com
ligado a diversos tipos de sensores, tanto de efeito hall como indutivos. uma roda fônica com pontos magnéticos.
36-2: padrão em motores Toyota (trinta e seis menos dois dentes),
sendo 34 dentes e um espaço de 2 dentes faltando.
36-1: possui 35 dentes e o espaço de um dente faltando. É a chamada
“36 menos 1”. Encontrado em toda a linha Ford, seja 4 ou 6 cilindros
(exceto os flex com injeção Marelli que usam roda fônica 60-2).
12 dentes: este padrão é usado pelo distribuidor Engine Position
Module (EPM) da AEM e o distribuidor original de fábrica da Honda
92/95 e 96/00. Neste caso é obrigatório o uso do sensor de fase
em ambos os modelos. O distribuidor possui 24 dentes, porém como
Distribuidor de efeito hall do VW Gol gira a metade da rotação do motor, serão apenas 12 dentes por volta.

Distribuidor
Para captar sinal de rotação através de um distribuidor, o mesmo deve
utilizar um sensor de efeito hall (3 fios) e apresentar o mesmo número
de janelas do que de cilindros.

Nos motores VW AP pode-se utilizar o distribuidor do Gol Mi (com


uma janela maior) ou os distribuidores com janelas iguais do Gol GTi
(88-94), Golf antigo (94-98), e outros carros com injeção LE-Jetronic.
AEM EPM Module
Motores GM Família I (Corsa) e Família II (Vectra 8V e Calibra 16V) • Vermelho: 12V pós-chave.
podem utilizar o distribuidor dos veículos equipados com a injeção • Preto: Negativo da bateria.
eletrônica Le-Jetronic (Monza, Kadett GSi). • Amarelo: Fio vermelho do cabo blindado preto da FT, sinal de
rotação Hall – borda de descida. Deixar fio branco do blindado
Em distribuidores que não possuem sensor hall, é possível fazer uma preto desconectado.
adaptação, bastando confeccionar o copo com as janelas. O copo • Branco: Fio branco do cabo blindado cinza da FT, sinal de fase
deve ter uma janela para cada cilindro do motor, todas com o mesmo hall – borda de descida.
tamanho, dispostas uniformemente.
Configurar como 12 dentes vira (24 comando) e alinhamento do
primeiro dente de 60°.

Distribuidor Honda

92/95
Ligar somente com uso da Bobina e módulo de
potência original Honda Não Conectar
Entrada sinal Ignição: Ligar Cinza nº1

Roda fônica – construção e instalação


Não Conectar Não Conectar

A roda fônica serve para informar a posição exata do virabrequim ao Referência - 2 (vira) 4 (comando):
Ligar Fio branco do cabo blindado preto
Sinal - 2 (vira) 4 (comando):
Ligar Fio vermelho do cabo blindado preto

sistema de gerenciamento eletrônico da ignição, de forma que este Não Conectar


Não Conectar
possa determinar o ponto de ignição aplicado no motor.
12V potência

Ela é fixada ao virabrequim do motor, externa ou internamente ao 96/00


bloco, em um determinado alinhamento. Normalmente as rodas fônicas
externas são fixadas à frente do motor, junto às polias dianteiras, ou na Ligar somente com uso da Bobina e módulo de Não Conectar
potência original Honda
parte de trás do mesmo, próxima ao volante do motor. Elas possuem Entrada sinal Ignição: Ligar Cinza nº1

vários padrões, alguns dos compatíveis estão citados abaixo:


Não Conectar Não Conectar

Referência - 2 (vira) 4 (comando): Sinal - 2 (vira) 4 (comando):


60-2: modelo mais utilizado em geral, é uma roda com 58 dentes Ligar Fio branco do cabo blindado preto Ligar Fio vermelho do cabo blindado preto

Não Conectar
e um espaço de 2 dentes faltando, por isso chamada de “60 menos
Não Conectar
2”. Este modelo é encontrado na maioria dos veículos das marcas 12V potência

Chevrolet (Corsa, Vectra, Omega, etc.), VW (Golf, AP TotalFlex, etc.),

40
Sensores e atuadores FT600

Pino do Honda 92/95 Honda 96/00


Fios FT600 Observações
distribuidor (Cor do fio) (Cor do fio)
Com bobina e módulo Configurar saída de ignição como “Borda de subida, com
1 Amarelo/Verde Amarelo/Verde de ignição original ligar Dwell (Dist. Honda)”
fio Cinza n°1 Com bobina/módulo de ignição externo: não ligar
2 Azul/Verde Branco Não Ligar
Fio branco do cabo
3 Laranja/Azul Vermelho Sinal de rotação
blindado preto
4 Laranja Preto Não ligar
5 Azul/Amarelo Azul Não ligar
Fio vermelho do cabo
6 Branco/Azul Verde Referência sinal de rotação
blindado preto
7 Branco Amarelo Não ligar
8 Azul Azul Não ligar
Alimentação 12V da bobina original, localizada dentro do
9 Preto/Amarelo Preto/Amarelo 12V potência distribuidor.
Ao usar bobinas externas, não ligar.

Configurações do menu Ignição:


• Com bobina e módulo de potência originais Honda: configure o modo de ignição como “Distribuidor” e a saída de ignição como “Borda
de subida, com Dwell (Dist. Honda)”. Neste caso, apenas a saída cinza 1 deve ser utilizada.

• Com bobinas e módulo de potência externos (SparkPRO): configure o modo de ignição como “Centelha perdida” ou “Sequencial” e a
saída de ignição como “Borda de descida, com dwell (SparkPRO)”. Neste caso, as 2 (ou 4) primeiras saídas cinza serão utilizadas para
controlar as bobinas.

Padrão 1, 2, 3, 4, 5, 8, 10 e 24 dentes: opções disponíveis de acordo com o número de cilindros do motor, nestes casos a utilização
de um sensor de fase de comando é obrigatória para o sincronismo, além do mais, os dentes devem ser dispostos de forma equidistante. É
encontrada em motores como os Subaru, Mitsubishi Lancer e 3000GT, GM S10 V6, etc.

Distribuidor e roda fônica MSD: Os distribuidores MSD são Sensor de rotação: Indutivo diferencial, borda de subida. Alinhamento
equipados com sensores indutivos/magnéticos e devem ser ligados do primeiro dente: em torno de 45° (calibrar com a pistola de ponto).
da seguinte forma:
• Fio laranja/preto: ligar ao fio vermelho do cabo blindado preto Sensor de fase: Não utilizado, a menos que esteja usando roda fônica
da FT600; e distribuidor (ou sensor de fase) de um dente apenas.
• Fio roxo/preto: ligar ao fio branco do cabo blindado preto da
FT600; Padrões 48-2, 30-2, 30-1, 24-2, 24-1, 15-2, 12-3, 12-2, 12-
1, 12+1 e 4+1 dentes: são padrões menos comuns, porém são
Os avanços a vácuo e centrífugo, presente em certos modelos de perfeitamente compatíveis. Estas rodas fônicas podem funcionar sem
distribuidor, deve ser travado para evitar divergências. um sensor de fase do comando, pois possuem uma referência (falha)
Para os kits de roda fônica, a cor dos fios varia um pouco e a ligação que indica o PMS do cilindro 1.
é a seguinte:
• Fio roxo: ligar ao fio vermelho do cabo blindado preto da FT600; Para que a posição do motor seja informada de forma correta ao
• Fio verde: ligar ao fio branco do cabo blindado preto da FT600; módulo de injeção, é necessário que o alinhamento da roda fônica em
relação ao PMS do cilindro 1 seja informado corretamente à injeção.
A configuração do menu sinal de RPM deve ser:
• 4 cilindros: 2 (no virabrequim) ou 4 (comando); A figura mostra uma roda fônica 60-2 com o sensor alinhado no
• 6 cilindros: 3 (no virabrequim) ou 6 (comando); 15º dente após a falha. Neste caso, o motor da figura está no PMS
do cilindro 1. Observe que o sentido de rotação é horário de forma
• 8 cilindros: 4 (no virabrequim) ou 8 (comando);
que 15 dentes após o sensor passar pela falha é que será o PMS do
cilindro 1. É exatamente este número de dentes que é informado à
injeção durante sua configuração.

41
FT600 Sensores e atuadores

O diâmetro mínimo para fabricação de rodas fônicas do padrão 60-2


é de 125mm (5’’). Para rodas fônicas 36-1 o diâmetro mínimo
recomendado é de 100mm (4’’). Pode-se construir a roda fônica com
diâmetros menores, porém podem ocorrer erros de leituras e o motor
pode não funcionar corretamente.

Sensor de rotação da roda fônica


Ao fazer o controle da ignição através da roda fônica, é necessário
um sensor que faça a leitura dos dentes da roda fônica, informando
a posição do motor para a injeção. Existem dois tipos de sensores
de rotação:

Sensor de rotação indutivo: são os mais utilizados nos carros


atuais, especialmente em rodas fônicas de 60-2 e 36-1 dentes. São
caracterizados por não receberem alimentação de 12v ou 5v, apenas
Sensor de rotação deve estar centralizado com geram um sinal eletromagnético por indução. Podem ser de 2 ou 3
a roda fônica. fios (o terceiro fio é uma malha de blindagem eletromagnética).
Muitas vezes é necessário construir uma roda fônica, devido ao padrão
usado ou mesmo ao tamanho, como no caso de motos. Nestes casos, Sensor de rotação de efeito hall: são encontrados normalmente
deve-se construir a roda fônica de forma que o tamanho dos dentes nas rodas fônicas de 2, 3 e 4 dentes e em algumas 36-1 e 60-2. São
seja igual ao espaço que os separa. alimentados por 5V ou 12V e emitem um sinal de onda quadrada.
Obrigatoriamente possuem 3 pinos: alimentação, negativo e sinal.

Tabela de Sensores de Rotação:


Sensor Tipo Carros equipados Ligação dos pinos do sensor à injeção
Chevrolet Corsa 8V MPFI, Omega 2.2, 4.1 e 2.0 (álcool), S10 Pino 1: fio vermelho do cabo blindado preto
Bosch 3 fios Indutivo 2.2, Silverado, Astra, Kadett MPFI, Vectra, Calibra, VW Golf, Pino 2: fio branco do cabo blindado preto
Passat, Alfa 164 3.0 Pino 3: malha do cabo blindado preto
Chevrolet Omega 2.0 Gasolina e 3.0, Corsa 16V/GSi, Pino 1: fio branco do cabo blindado preto
Bosch 3 fios Indutivo Tigra, Fiat Marea 5 Cilindros, Citroën ZX 2.0, Xantia 2.0, Pino 2: fio vermelho do cabo blindado preto
Peugeot 306 2.0 16V, Peugeot 405MI Fiat Linea 1.9 16V Pino 3: malha do cabo blindado preto
Ford 2 fios Ford Zetec, Ranger V6 Pino 1: fio vermelho do cabo blindado preto
Indutivo
Fiat 2 fios Fiat Punto/Fiat 500 1.4 Turbo Pino 2: fio branco cabo blindado preto
Pino A: fio vermelho do cabo blindado preto
Siemens 2 fios Indutivo Renault Clio, Scènic
Pino B: fio branco cabo blindado preto
Magneti Marelli
(Nº Fiat Pino +: fio vermelho do cabo blindado preto
464.457.31) Indutivo Fiat Palio, Uno, Strada, Siena 1.0 – 1.5 8V MPI Pino – : fio branco cabo blindado preto
(Nº Marelli Pino S : malha do cabo blindado preto
4820171010)
Pino A: 5V pós-chave
Delphi 3 Fios
Hall GM S10 4.3 V6 Pino B: negativo da bateria
(roda 3 dentes)
Pino C: fio vermelho do cabo blindado preto
Pino 1: negativo da bateria
Fiat motor E-TorQ Fiat motor E-TorQ
Hall Pino 2: fio vermelho do cabo blindado preto
1.8 16V 1.8 16V
Pino 3: 5V pós-chave
VW TotalFlex/ Pino 1: 5V pós-chave
Todos VW AP TotalFlex
Gol Gti Hyundai Hall Pino 2: fio vermelho do cabo blindado preto
Tucson 2.0 16V Hyundai Tucson 2.0 16V
Pino 3: negativo da bateria
Denso (Motos Pino 1: fio vermelho do cabo blindado preto
Indutivo Suzuki Hayabusa e Suzuki SRAD
Suzuki) Pino 2: fio branco cabo blindado preto
Pino 1 - Preto: negativo da bateria
Mitsubishi 1.6
Hall Mitsubishi Colt e Lancer Pino 2 - Marrom: vermelho cabo blindado preto
16V (2 dentes)
Pino 3 - Vermelho: 5V do fio verde/vermelho
Pino 1 - 5V
GM Hall S10 2.5 (2015) Pino 2 - Terra
Pino 3 - Sinal

42
Sensores e atuadores FT600

Sensor Tipo Carros equipados Ligação dos pinos do sensor à injeção


VW/Audi 20V3 Pino 1: malha do cabo blindado preto
Audi A3 1.8 20V
fios Bosch – Indutivo Pino 2: fio branco cabo blindado preto
0261210148 VW Golf 1.8 20V/Golf 1.6, 2.0/Bora 2.0– EA111
Pino 3: fio vermelho do cabo blindado preto
Pino 1: 5V pós-chave
Denso 3 fios Hall Honda Civic Si Pino 2: malha do cabo blindado preto
Pino 3: fio vermelho do cabo blindado preto
Obs.: Caso um sensor indutivo não capte sinal de rotação, ou apresente falhas em seu funcionamento, uma tentativa válida é inverter a ligação
do fio vermelho da FT com o fio branco.

Um teste bastante simples para identificar um sensor de rotação é 12.6 Sensor de fase do comando
ligar o multímetro no modo de medição de resistências na escala de
2000Ω e aplicar suas ponteiras nos pinos do sensor. Teste o pino O sensor de fase do comando é responsável por informar o PMS do
1 com os outros dois. Caso encontre uma resistência entre 200Ω e cilindro 1 caso a roda fônica não possua falha, ou para identificar que o
1500Ω, este sensor é indutivo. próximo PMS é o de combustão do cilindro 1. Com esta informação é
possível efetuar o controle da injeção e da ignição de forma sequencial.
Se não encontrar resistência entre nenhum dos pinos, ou, se esta
for muito mais alta do que 1500Ω, este sensor é de efeito Hall, ou A instalação e o alinhamento deste sensor são bastante simples,
seu enrolamento está rompido. Note que, encontrando a resistência bastando que o sensor envie um pulso para a injeção antes da leitura
entre os pinos 2 e 3, por exemplo, o pino 1 será ligado à malha e, da falha da roda fônica que indica o PMS do tempo de combustão
os outros dois ao fio branco do cabo blindado e ao fio vermelho do do cilindro 1.
cabo blindado. Caso o módulo não capte sinal de rotação, inverta a
ligação dos fios vermelho e branco.

Tabela de Sensores de Fase:


Sensor Tipo Carros onde normalmente é encontrado Ligação dos pinos do sensor à injeção
Chevrolet Astra 16V, Calibra, Vectra, Ômega 4.1,
Pino 1: 5V do fio verde/vermelho
Zafira 6V, Citroën ZX 2.0, Xantia .0, Peugeot
Bosch 3 fios Hall Pino 2: fio vermelho do cabo blindado cinza
306 2.0 16V, 05MI, Hyundai Tucson 2.0 6V,
Pino 3: malha do cabo blindado cinza
Fiat Marea 5 Cilindros Todos VW/Audi 1.8 20V
Chevrolet Vectra 16V (97 em diante) Pino 1: malha do cabo blindado cinza
Bosch 3 fios Hall Fiat Punto T-Jet, Fiat 500 Fiat E-TorQ1.8 16V e Pino 2: fio vermelho do cabo blindado cinza
1.4 Turbo Pino 3: 5V do fio verde/vermelho
Pino 15: 5V do fio verde/vermelho
Bosch 3 fios Hall Chevrolet Corsa 16V, Tigra Pino 6: fio vermelho do cabo blindado cinza
Pino 17: malha do cabo blindado cinza
Pino A: malha do cabo blindado cinza
Delphi de Fase do
Hall GM S10 4.3 V6 Pino B: fio vermelho do cabo blindado cinza
Comando
Pino C: 5V do fio verde/vermelho
Pino 1: malha do cabo blindado cinza
Bosch 3 fios Indutivo Alfa 164 6 cilindros Pino 2: fio vermelho do cabo blindado cinza
Pino 3: malha do cabo blindado cinza
Ford 2 Fios Ford Zetec, Ranger V6 Suzuki Hayabusa e Pino 1: fio vermelho do cabo blindado cinza
Indutivo
Denso (Motos Suzuki) Suzuki SRAD Pino 2: malha do cabo blindado cinza
3 Fios (fechar com Pino 1 - Preto: malha do cabo blindado cinza
um desvio o furo Óptico Mitsubishi 1.6 16V Pino 2 - Bco/Vm: fio vermelho do cabo blindado cinza
menor do sensor) Pino 3- Vm:5V do fio verde/vermelho
Pino 1: 5V do fio verde/vermelho
Denso 3 fios Hall Honda Civic Si Pino 2: malha do cabo blindado cinza
Pino 3: fio vermelho do cabo blindado cinza

43
FT600 Sensores e atuadores

12.7 Sonda lambda Sonda lambda de banda estreita (narrow band)


Sondas de banda estreita (ou convencionais), embora tenham menor
Sonda lambda de banda larga (wide band)
precisão que as de banda larga, podem ser ligadas nas entradas
O uso de sondas de banda larga em conjunto com a FT requer de sensores para exibição de seu valor (em Volts) no painel de
um condicionador externo (WB-O2 Nano, WB-O2 Slim ou WB-O2 instrumentos, na tela de diagnósticos e datalogger interno. As sondas
Datalogger), de forma que a entrada de sensores configurada para convencionais normalmente seguem um padrão de cores, o que
leitura da sonda deve ser ligada à saída analógica deste condicionador. facilita sua ligação. Abaixo está uma tabela com as cores normalmente
Durante a configuração (Menu “Sensores e calibração”) será utilizadas nos fios das sondas:
necessário indicar a faixa de trabalho da saída analógica do leitor de
sonda, (0,59-1,10; 0,65-1,30; 0,65-4,00; 0,65-9,99).

Cor do fio Sonda 4 fios Sonda 3 fios Sonda 1 fio


Preto Sinal Sinal Sinal
Branco (dois fios) 12V pós-chave e terra (ligar um no 12V e outro no terra, não tem polaridade) Não possui
Cinza Negativo de bateria Não possui Não possui

Normalmente, se houver dois fios de mesma cor, um destes é o 12V


pós–chave e o outro o terra. Após ligar a sonda na FT600 é necessário
configurar a entrada da sonda lambda conforme orienta o capítulo
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
15.5 deste manual.
O motor de passo é calibrado sempre que o
módulo é ligado, portanto, antes de dar a
12.8 Motor de passo – marcha lenta partida no motor, é recomendado aguardar 2s
após ligar a ignição. Caso este procedimento
Seu controle é feito através de quatro saídas Amarelas do chicote
não seja observado, o motor será acelerado
A, utilizados também para controle da borboleta eletrônica. Após
involuntariamente durante a calibração do motor
selecionar o tipo de atuador de lenta como motor de passo, as quatro
de passo, voltando ao normal em instantes.
saídas amarelas serão definidas como “Motor de Passo” na tabela de
ligação do chicote. Abaixo segue a ligação conforme o motor de passo.
Caso seu motor de passo seja diferente dos listados aqui, faça o
seguinte teste:
Motor de passo VW - Magneti Marelli
1. Coloque o multímetro na escala de 200 Ohms;
conector A
2. Faça medições nos pinos do atuador até encontrar dois pares de
4
Amarelo - Saída 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 fios com resistência entre eles de aproximadamente 50 Ohms;
3
Amarelo - Saída 3
10 11 12 13 14 15 16 17
3. Feito isto, basta ligar os fios impares (amarelo N°1 e amarelo
2
18 19 20 21 22 23 24 25
N°3) em um par de bobinas e os fios pares (amarelo N°2 e
1
26 27 28 29 30 31 32 33 34
amarelo N°4) em outro par;
Amarelo - Saída 1

Amarelo - Saída 2 4. Caso o motor de passo fique totalmente aberto ao funcionar


Motores VW: Magneti Marelli o motor do veículo, inverta apenas as saídas do mesmo par.
Nº: 40430102 / 40439102 Exemplo: inverter fio amarelo N°1 por amarelo N°3.
Pino 1: Amarelo 2
Pino 2: Amarelo 1
Pino 3: Amarelo 3 O controle de motor de passo da FT600 é compatível com a maioria
Pino 4: Amarelo 4
dos atuadores no mercado.
Motor de passo GM - Delphi Normalmente com este simples teste consegue-se adequar o controle
Conector A
ao atuador utilizado.

1 2 3 4 5 6 7 8 9
4 Amarelo - Saída 4

10 11 12 13 14 15 16 17
Amarelo - Saída 3
3
18 19 20 21 22 23 24 25
Amarelo - Saída 2

2 26 27 28 29 30 31 32 33 34

1
Amarelo - Saída 1

Motores GM: Chevrolet / Delphi


N°: 17108187 / ICD00124

Pino 1: Amarelo 1
Pino 2: Amarelo 3
Pino 3: Amarelo 2
Pino 4: Amarelo 4

44
Saídas auxiliares FT600

13. Saídas auxiliares 13.3 Ar condicionado


É aconselhável a instalação de um fusível dimensionado de acordo Esta opção de saída auxiliar permite um controle muito mais inteligente
com a carga. Estas saídas possuem proteção contra sobre corrente do compressor do ar condicionado do veículo, permitindo à FT600
com desligamento automático e acionam cargas (lâmpadas, relés, controlar seu acionamento somente após o motor funcionar e
etc.) sempre pelo negativo, portanto o positivo das cargas deve ser estabilizar a marcha lenta, ou então desligar o ar condicionado quando
ligado ao pós-chave. a borboleta supera um valor pré-determinado (recurso muito usado
em motores de baixa potência).

Botão de acionamento do ar condicionado


Para o controle do ar condicionado, deve-se ligar em uma das entradas
de sensores (fios brancos) o botão do A/C que se encontra no painel
do carro. Seguem as duas opções de ligação deste fio:
Acionamento Positivo
Botão do A/C no Painel

+12V Quando o A/C está


As saídas auxiliares serão configuradas manualmente, conforme a Fio Branco
acionado o fio Branco
recebe positivo.
função desejada, nas saídas (fios de cor azul, cinza ou amarela) que Entrada Sinal A/C

não foram utilizadas como saídas de injetores ou de ignição.


Acionamento Negativo
Botão do A/C no Painel
Caso tenha problemas de retorno de tensão, e alguns relés
permaneçam ligados mesmo após desligar o módulo, instale um
diodo modelo 1N4004.
Quando o A/C está
Fio Branco acionado o fio Branco
recebe negativo.
É necessário configurar cada saída conforme a função desejada. Para Entrada Sinal A/C

informações sobre a programação destas saídas, consulte o capítulo


O ar condicionado será mantido ligado enquanto a entrada sinal A/C
19 deste manual.
receber o sinal do botão. A polaridade do sinal pode ser escolhida
e varia de acordo com a instalação original do carro ou realizada no
13.1 Eletroventilador 1 e 2 chicote.

Este recurso faz o controle de um eletroventilador de uma ou


duas velocidades de acordo com as temperaturas configuradas no Acionamento do compressor do ar condicionado
módulo, para isso deve-se utilizar um relé adequado à corrente do O acionamento do relê do compressor do A/C é realizado por uma
eletroventilador (50A, por exemplo). Existe ainda a opção de acionar das saídas auxiliares escolhidas, o sinal enviado é sempre negativo.
um ou os dois eletroventiladores quando o ar condicionado é acionado. Caso o sinal de acionamento do relê seja positivo, deve-se efetuar a
O relé é acionado pelo negativo (fornecido por esta saída) e, o positivo ligação da saída auxiliar com um relê dimensionado conforme a carga,
ligado ao 12V pós-chave. a ligação é a mesma do capítulo 13.
É muito importante lembrar que o eletroventilador não deve ser OBS.: A saída auxiliar (fios amarelos) configurada como Ar-
acionado diretamente pela saída auxiliar sem o uso de um relé, caso condicionado acionará o relé do compressor e do ventilador do
contrário, poderá danificar o módulo. sistema de ar-condicionado. Para informações sobre a programação
destas saídas, consulte o capítulo 13 deste manual.
13.2 Válvula de marcha lenta
Esta função utiliza uma válvula que, ao ser acionada, aumenta a
13.4 Shift alert
passagem de ar pela borboleta de admissão gerando com isso um Esta função aciona um shift light externo e trabalha enviando sinal
aumento na rotação do motor. negativo quando acionada. Pode-se usar uma das opções abaixo:

Recomendamos a utilização de uma válvula que seja normalmente • Lâmpada 12V até 5W: positivo pós-chave ligado diretamente à
fechada como, por exemplo, as válvulas solenoides de booster e de lâmpada e o negativo na saída auxiliar.
cânister. • Lâmpada acima de 5W: usar relé para acionar a lâmpada.
Deve-se utilizar um relé adequado à corrente da válvula, acionado • LED funcionando como shift light, que deve ser ligado com uma
através do negativo enviado por esta saída. O positivo para o relé é resistência em série (se utilizado em 12V, resistência de 390Ω
ligado ao 12V pós-chave. a 1kΩ) ao pós-chave.
• Uma “Caneta” shift light qualquer – funcionando da mesma forma
que uma lâmpada.

45
FT600 Saídas auxiliares

13.5 Bomba de combustível Na segunda alternativa, o fogger injeta apenas nitro, o chamado “nitro
seco”. O enriquecimento de combustível é gerenciado pela própria
O acionamento da bomba de combustível deve ser feito através de ECU, aumentando os tempos de injeção conforme a programação. Esse
um relé dimensionado de acordo com a corrente de trabalho da segundo sistema alcançou melhores resultados nos testes, entregando
bomba. A saída envia negativo para acionar o relé. Este fica acionado uma potência mais linear ao motor. É importante ressaltar que para
por 6 segundos e depois se desliga caso a ECU não receba sinal de utilizar o “nitro seco”, os injetores devem estar dimensionados para
rotação. Quando a ECU capta sinal de rotação, aciona novamente a a potência atingida com o nitro, caso contrário, não conseguirão
bomba de combustível. alimentar o motor.

13.6 Comando de válvulas variável/câmbio Powerglide Existe uma diferença de funcionamento entre os solenoides que
controlam a injeção de nitro e de combustível: o solenoide de nitro
Os comandos variáveis que usam válvula solenoide do tipo NA/NF
começa a pulsar a partir de 5% no ajuste, enquanto que o de
como o VTEC da Honda, podem ser controlados através desta saída.
combustível pulsa somente a partir de 20%, podendo haver variações
Basta informar a rotação de acionamento do solenoide.
entre solenoides de marcas diferentes. Quando usado o controle de
nitro convencional, deve-se começar com um tempo mínimo de 20%
É importante observar que a impedância do solenoide do comando de injeção. Já com o “nitro seco”, é possível começar com 5%, pois
variável deve respeitar as limitações da saída auxiliar, que exige uma o combustível será gerenciado pelos injetores, não pelo solenoide.
impedância mínima de 25Ω, ou o uso de um relé. Para comandos
de válvula acionados por PWM (como o VVTi da Toyota) é possível
seu controle através da função controle de boost, desde que suas
13.8 Saída auxiliar por PWM
características construtivas (potência, corrente, etc.) respeitem as Esta configuração de saída auxiliar permite o controle de um solenoide
limitações da saída auxiliar. de controle de pressão de turbo.

Este recurso também pode ser utilizado para acionar o solenoide Recomendamos a utilização do solenoide N75 de 3 vias, que equipa
de controle dos câmbios automáticos de duas velocidades, tipo os VW/Audi 4 e 5 cilindros turbo de fábrica e pode ser acionada
Powerglide. Informe a rotação para acionar o solenoide que engatará diretamente pela saída auxiliar. Esta válvula solenoide controla a
a segunda marcha. pressão na válvula wastegate, alterando a pressão em que esta abrirá.

13.7 Controle de nitro progressivo


Esta função faz o acionamento do(s) solenoide(s) utilizado(s) para a
injeção de óxido nitroso no motor.
Como este(s) solenoide(s) têm potência elevada (da ordem de 90W)
e baixa impedância (~1,6Ω), não podem ser acionados diretamente
Válvula solenoide N75
pela saída auxiliar. É necessário o uso de um Relé de estado sólido com VW 058-906-283F
limites de corrente e tensão superiores aos necessários para controlar
os solenoides de combustível e de nitro, ligado conforme a figura.

O indicado na figura é utilizar uma saída auxiliar da injeção, que deve


ser configurada como “Saída de nitro” para funcionar corretamente.

+12V Para a carga/atuador

87
Acionamento 85
86 Não ligar
por negativo
30

+12V de potência
Pós-chave (usar fusível)

Relé de estado sólido HELLA


Crydom D1D40

46
Saídas auxiliares FT600

Wastegate (ou válvula de alívio) no coletor de escapamento Wastegate (ou válvula de alívio) integrada à turbina
Este tipo de válvula é usado na maioria dos carros com turbo adaptado Esta válvula tem um funcionamento diferente, pois ao receber pressão
e há duas formas de ligá-la. em sua parte superior, ela alivia a pressão de turbo, ao contrário das
wastegate instaladas no coletor de escapamento.
Ligação 1: a primeira forma de ligação conecta a N75 à parte inferior
da Wastegate, semelhante à ligação original nos VW 1.8T. Selecione Selecione o modo de saída: Normal e frequência de 20Hz.
o modo de saída: Normal e frequência de 20Hz. Com este tipo de válvula, a N75 pressuriza a wastegate para reduzir
a pressão de turbo.
Com esta ligação a N75 trabalha aliviando a pressão na parte inferior Saída auxiliar
da wastegate para subir a pressão de turbo. configurada para
controle de Boost
Saída auxiliar 12V
configurada para
controle de Boost N75
12V

1
pós-chave Ar Livre
Parafuso N75
de Ajuste
Ar Livre Pressurização

Wastegate Pressurização Wastegate


Integrada

13.9 Controle pressão do turbo através do


BoostController
A função de controle ativo de pressão da válvula wastegate é utilizado
para controle mais preciso da pressão de turbo em carros de rua,
circuito e principalmente arrancada. O controle pode ser efetuado
por tempo após 2-step, marcha e RPM, marcha e tempo após troca,
valor único e RPM do motor, além do controle com alvos específicos
para arrancada (2-step, 3-step e burnout).
Ligação 2: a segunda forma de ligação conecta a N75 à parte
superior da Wastegate. Consulte a seção 19.15 para informações complementares sobre
instalação e configuração.
Selecione o modo de saída: Invertido e frequência de 20Hz.
Neste caso, a N75 pressuriza a parte superior da wastegate para
aumentar a pressão de turbo.

Saída auxiliar
configurada para
controle de Boost
12V

2 N75
pós-chave

Ar Livre

Wastegate

Pressurização

47
FT600 Controle de borboleta eletrônica

14. Controle de borboleta eletrônica


A instalação elétrica do controle de borboleta eletrônica da FT600 é bastante simples, como mostra o diagrama de exemplo abaixo:

Vista traseira dos


conectores da FT600
Branco - Entrada 10
Branco - Entrada 9

Branco - Entrada 8
Conector A Conector B

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 10 11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24 25 18 19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31 32 33 34 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Amarelo - Saída 3

Amarelo - Saída 4

Verde/vermelho -
Alimen. 5V sens.

Verde/preto - Terra para sens.

Branco - Entrada 11

• O fio amarelo nº3 (pino 28 do conector A) deve ser ligado em • Os pinos 26 e 27 do conector de A (saídas amarelas), que não
um dos pinos do motor da borboleta eletrônica. serão usados neste caso, podem ser configurados como saídas
de injeção ou saídas auxiliares.
• O fio amarelo nº4 (pino 29 do conector A) deve ser ligado ao
outro pino do motor da borboleta eletrônica. 14.1 Tabela de ligação – pedais e corpos de
borboleta
• O fio verde/vermelho (pino 27 do conector B) da FT600 é
uma saída de 5V e deve ser usada para alimentar os sensores de Consulte as conexões de seu pedal e borboleta antes de desligá-los
posição do pedal e da borboleta. Ele deve ser dividido e ligado da injeção original, porém, caso precise, nosso suporte técnico tem
a ambos. informações sobre muitos corpos de borboletas. Consulte-nos.

• O fio Verde/preto (pino 29 do conector B)deve ser ligado no Com a ligação feita, basta seguir as orientações no capítulo 7.5 para
negativo para sensores, também pode ser compartilhado entre configurar a FT para a borboleta instalada.
os sensores de posição da borboleta e pedal eletrônicos.
Caso sua borboleta não esteja em nossa lista, talvez seja necessário
• Os fios brancos numerados correspondem às entradas de enviá-la à nossa equipe técnica para checagem de compatibilidade e
sensores, ligadas nos sensores de posição do pedal (Pedal 1 e levantamento de parâmetros de controle.
Pedal 2) e da borboleta (Borboleta 1A e Borboleta 1B). Após
realizar a ligação e configuração das entradas, é necessário
calibrar a borboleta eletrônica conforme o capítulo 15.2 deste
manual.

48
Sensores e calibração FT600

15. Sensores e calibração desconecta a bateria do carro ou o módulo de injeção, além do mais,
a calibração do TPS é salva individualmente por ajuste.
Este capítulo mostra as configurações dos sensores lidos pela FT. A tensão do sinal do TPS deve subir de acordo com a abertura da
Alguns deles são primordiais para o funcionamento e segurança de borboleta, e ter variação superior a 3 Volts entre o repouso e a abertura
seu motor, por isso, é recomendável que estas configurações sejam total da borboleta.
feitas antes da primeira partida do motor.

15.2 Calibração do pedal/borboleta eletrônicos


15.1 Calibração do TPS
IMPORTANTE:
IMPORTANTE: Para fazer esta calibração é muito importante
Para fazer esta calibração é muito importante que o motor esteja desligado, pois, após calibrar
que o motor esteja desligado, pois, ao pressionar o pedal eletrônico, a borboleta vai calibrar
o pedal do acelerador, a borboleta será seus limites de abertura, abrindo e fechando
totalmente aberta, o que vai acelerar o motor completamente, o que vai acelerar o motor até
até o corte de RPM configurado. o corte de RPM configurado.

Através do software FTManager, clique no botão borboleta/pedal: O procedimento de calibração é exatamente igual ao do TPS da
borboleta mecânica. A única diferença que a tela de calibração informa
os valores de tensão dos dois sensores de posição do pedal eletrônico.

Através da interface Vá até o menu “Sensores e calibração” e então Calibrar borboleta / pedal 5/xx (c/ ETC)

em “Calibrar borboleta/pedal”. Pedal #1


4.99V
Pedal #2
4.99V

Lenta 0%
Calibrar
1. Com o motor desligado e o pedal de acelerador em repouso, 4.99V 4.99V

Pedal 100%
pressione o botão “Calibrar” ao lado do campo “Lenta 0%”. 4.99V 4.99V Calibrar

2. Aperte o acelerador até o fundo e pressione o botão “Calibrar”


ao lado do campo “Pedal 100%”.
Concluídas estas etapas, é necessário ajustar os parâmetros da marcha
3. Pressione “Salvar”. A mensagem “Calibração concluída com
lenta conforme o capítulo 19.2 deste manual.
sucesso!” Será exibida se o processo foi realizado com sucesso.
4. Caso apareça uma mensagem de erro, verifique a ligação dos
fios do TPS e o conector. 15.3 Entrada de pressão de óleo/combustível
Este menu permite configurar as entradas para os sensores de pressão
O erro de calibração do TPS: de óleo e combustível. Os sensores PS-10A, PS-10B e VDO já tem
Variação inferior a 1,5V: a variação de tensão é inferior a 1,5V uma opção padrão que deve ser selecionada.
entre pedal a 0% e pedal a 100% . O ideal é conferir sua ligação.
Caso haja algum erro de leitura entre a FT600 e o valor real
(comparado a um manômetro), possível corrigi-lo facilmente, bastando
que o offset do sensor seja ajustado. É possível fazer o ajuste Volts ou
em unidades de pressão. Basta mudar o botão na parte superior da
tela entre as opções “Valor de entrada” (ajuste em Volts) e “Valor de
saída” (ajuste em unidades de pressão). O campo “Valor lido” mostra
a leitura de pressão em tempo real.

Possivelmente desconectado: verifique a ligação do TPS conforme Tenha certeza que seu manômetro está corretamente calibrado e que
o capítulo 14 deste manual, caso esteja correta, o chicote elétrico o sensor correto esteja selecionado, pois, esta opção, quando utilizada
que vai do TPS à injeção esta rompido. Confira com um multímetro incorretamente, pode aumentar ainda mais o erro de leitura.
se a tensão no fio laranja varia conforme a posição do acelerador.
Calibrar borboleta / pedal
Selecione a entrada para TPS: Sugestão Branco 11 Pedal #1
Branco 7: Two step 4.99V

Branco 8: Disponível
Lenta 0%
Branco 9: Disponível 4.99V Calibrar
Branco 10: Disponível Pedal 100%

Branco 11: TPS 4.99V Calibrar

O TPS deve ser calibrado na primeira vez que se opera a injeção, só


precisando ser feita nova calibração caso este seja trocado, ou esteja
com seu curso deslocado. Esta calibração não é perdida quando se

49
FT600 Sensores e calibração

Pressão de óleo 1/3 Pressão de óleo 2/3 Temperatura do ar 3/3 Temperatura do ar 3/3
Selecione a entrada desejada Selecione o tipo de sensor
Nenhuma VDO (8bar/116psi - 0 a 5V) Valor de entrada Valor de saída Valor de entrada Valor de saída

Branco 1: Disponível PS10A (10bar/145psi - 1 a 5V)


Valor lido Ajustar o set do sensor Valor lido Ajustar offset do sensor
Branco 2: Two Step PS10B (10bar/145psi - 1 a 5V)

Branco 3: Botão do ar condicionado Ps20 (20bar/290psi - 1 a 5V) 56,0 +10,7 89,0 +10
°C °C °C mV
Branco 4: Disponível PS150 (10,2bar/150psi - 0,5 a 4,5V)

Pressão de óleo 3/3 Pressão de óleo 3/3


A FT600 tem entradas totalmente configuráveis, o que permite que
Valor de entrada Valor de saída Valor de entrada Valor de saída
qualquer sensor analógico ou digital seja utilizado para leitura de
Valor lido Ajustar o set do sensor Valor lido Ajustar o set do sensor
temperatura, bastando que sua escala de pressão X tensão seja
3,50
bar
+0,36
bar
3,50
bar
+0,36
volt
conhecida. Neste caso, selecione a opção “Customizado” e preencha
a tabela de leitura do sensor via software FTManager e cabo USB.

A FT600 tem entradas totalmente configuráveis, o que permite que 15.5 Leitura de sonda lambda
qualquer sensor analógico ou digital seja utilizado para leitura de
A FT600 pode ler sinais de sonda de banda larga (wide band -
pressão, bastando que sua escala de pressão X tensão seja conhecida.
exige condicionador externo) ou de banda estreita - convencional
Neste caso, selecione a opção “Customizado” e preencha a tabela de
(narrow band). É possível utilizar até 15 sondas de banda larga
leitura do sensor via software FTManager e cabo USB.
simultaneamente. As leituras podem ser exibidas em lambda ou em
AFR, basta efetuar a configuração em “Configurações da interface”.
15.4 Entrada de temperatura do ar e do motor
Este menu permite configurar as entradas para os sensores de Os sinais de sonda lambda podem ser configurados em qualquer uma
temperatura do ar e do motor. Os sensores GM e Fiat já tem uma das entradas de sensores ou através da rede CAN. (ex. WB-O2 Nano).
opção padrão que deve ser selecionada. Assegure-se de ter ligado a sonda à FT600 de acordo com o capítulo
12.7 deste manual.
Caso haja algum erro de leitura entre a FT600 e o valor real (comparado
a um painel ou termômetro), é possível corrigi-lo facilmente, bastando
que o offset do sensor seja ajustado. É possível fazer o ajuste mV ou
em unidades de temperatura. Basta mudar o botão na parte superior
da tela entre as opções “Valor de entrada” (ajuste em mV) e “Valor
de saída” (ajuste em unidades de temperatura). O campo “Valor lido”
mostra a leitura de temperatura em tempo real.
Tenha certeza que seu painel ou termômetro está corretamente
calibrado e que o sensor correto esteja selecionado, pois, esta opção,
quando utilizada incorretamente, pode aumentar ainda mais o erro
de leitura.

Leitura através da rede CAN


Através da rede CAN a leitura é enviada diretamente para a FT600,
o único ajuste necessário é indicar qual sensor está em cada posição
do motor, esse processo é chamado de Associação.

O processo de associação é feito através da desconexão de um único


sensor de cada vez, dessa forma a FT600 identifica e associa aquele
sensor à posição do motor (cilindro 1, sonda geral etc.).
Sensores e calibrações Temperatura do ar 1/3
Selecione a entrada desejada
Pressão de combustível

Temperatura do ar
Branco 5: Disponível
Siga os passos e repita para cada uma das sondas instaladas:
Branco 6: Disponível
Temperatura do motor
Branco 7: Disponível
1. Mantenha o condicionador ligado e desconecte a sonda;
Sonda lambda 1

Sonda lambda 2
Branco 8: Disponível 2. Pressione o botão associar na FT600 ou na janela “Comunicação
CAN 2.0
CAN” do FTManager;
Temperatura do ar 2/3 Temperatura do ar 2/3
3. Reconecte o sensor e repita o processo com todas as sondas
Selecione o tipo de sensor
Associação de canais restantes;
FIAT
Equipamento Canal
GM

ETM-1 EGT A
1
Customizado
EGT B

50
Sensores e calibração FT600

2. Com o motor ligado, estabilize o valor de lambda em 0,90, 1,00,


1,10.

3. Se por exemplo a leitura da FT600 for 1,00 e a do leitor externo


1,02, é preciso diminuir o offset do sensor até que os valores
se igualem. Feito isto, compare as leituras em outras faixas.

4. Se a calibração e a configuração estiverem corretas, não haverá


diferença no valor em nenhuma faixa de lambda.
Sensores e Calibração Sondas Lambda banda larga
Sonda lambda comum 1/2 Sonda Lambda comum 2/2
Pressão da embreagem Geral
Selecione a entrada desejada
Altura Calibração da Sonda Lambda
Bancada esquerda Bancada direita Nenhuma
Inlinação
Cilindro 1 Cilindro 2 Cilindro 3 Cilindro 4 Branco 1: Disponível
Valor lido Ajustar o set do sensor
Comunicação CAN
Cilindro 5 Cilindro 6 Cilindro 7 Cilindro 8
Branco 2: Two Step
Sondas lambda banda larga Branco 3: Botão do ar condicionado 0,87 +0,36
Cilindro 9 Cilindro 10 Cilindro 11 Cilindro 12
λ volts
Branco 4: Pressão de óleo

Cilindro 2 2/3 Cilindro 2 2/3


/

Equipamento CAN para:


Cilindro 2
Desconectar a sonda do equipamento e
NOTA:
garantir que somente 1 sonda está desconectada
ID CAN: --- Associar
A leitura será associada à sonda desconectada
etc
Se a diferença for maior que 0,02 entre os valores
Modelo: ---
Porta CAN: ---
Entrada: ---
lidos, significa que as escalas estão diferentes.
Associar Cilindro 2

Sonda Lambda 1 3/3


3/XX

Calibração da Sonda Lambda


Leitura através de entrada analógica
Valor lido Ajustar offset do sensor

A leitura de sonda por entrada analógica é utilizada tanto para 0,87


1,00 +0,36
+36
sonda banda estreita ou comum (medida em Volt) quanto para λ volts
mV

condicionadores de banda larga que possuem saída analógica


(FuelTech WB-O2 Slim, WB-O2 Nano, WB-O2 Datalogger e Alcohol
O2), basta configurar o sensor em qualquer uma das entradas da
FT600 (fios Brancos).

É necessário configurar a escala de medida de acordo com a saída


analógica do condicionador utilizado, se for um condicionador FuelTech
selecione uma das escalas pré-definidas. Para equipamentos de outros
fabricantes edite a tabela customizada. Para sondas de banda estreita
a leitura é exibida diretamente em tensão (Volt).
Calibração da sonda Alcohol-O2
As escalas analógicas compatíveis com a FT são: Também chamada de calibração ao ar livre, a calibração da sonda
Escala Tensão de saída utilizando o condicionador FuelTech Alcohol-O2 é necessária para
0,35 – 1,20 0,35 = 0,2V – 1,20 = 4,8V compensar as diferenças de cada sensor, por isso ao substituir um
sensor é necessário refazer essa calibração.
0,59 – 1,10 0,59 = 0,2V – 1,10 = 4,8V
0,65 – 1,30 0,65 = 0,2V – 1,30 = 4,8V
1. Remova a sonda do escapamento e deixa-a ventilando por no
0,65 – 4,00 0,65 = 0,2V – 4,00 = 4,8V
mínimo 20 segundos;
0,65 – 9,99 0,65 = 0,2V – 9,99 = 4,8V 2. Clique no botão Calibrar;
3. Calibração OK.
Calibração para WB-O2 Nano, Slim ou Datalogger
A calibração do offset é necessária para compensar as perdas do
sinal analógico, para tanto, com a sonda conectada e configurada, Sonda Lambda 1 3/3
vá ao menu “Calibrar sonda lambda” (através da tela”) ou clique
Calibração da Sonda Alcohol O2
no botão “Calibrar sensor” no software FTManager. Se a entrada de
Antes de efetuar a Calibrar
lambda foi configurada corretamente, o erro entre a leitura do visor calibração retire o
sensor do escapamento
e o deixe ventilando
do condicionador externo e a FT600 será mínimo e muitas vezes por 20 segundos 2,87
V
nem existirá.

Para calibrar a sonda lambda, proceda da seguinte forma:


1. Compare as escalas da FT600 com o condicionador externo,
elas devem ser iguais.

51
FT600 Sensores e calibração

15.6 Entradas de Velocidade


No software FTManager há um menu que concentra todas as
configurações referentes à leitura de velocidade nas rodas. No
módulo, estas configurações estão divididas em alguns submenus e
são mostradas nos capítulos seguintes.

Por último estão as configurações relativas às dimensões dos pneus.


Para pneus do tipo Slick/Drag Race é necessário informar apenas o
diâmetro do pneu (em polegadas).
Para pneus do tipo radial, é preciso configurar além do aro da
roda, a largura do pneu e seu perfil. No exemplo das telas, estão as
configurações para um pneu de aro 17, com 225mm de largura e
perfil 45 (225/45 R17).
Velocidade das rodas dianteiras 5/6 Velocidade das rodas dianteiras 5/6

Tipo de pneu Aro da roda Tipo de pneu Tamanho do pneu


(diâmetro)

Radial Radial
17,0 32,0
Slick/DragRace pol Slick/DragRace pol

Tipo de tração Velocidade das rodas dianteiras 6/6

Configure aqui se o veículo no qual a ECU esta instalada tem tração


Largura do pneu Perfil do pneu
dianteira, traseira ou integral (4x4). Este dado é usado pelos controles
de RPM e tração por velocidade. 225 45
mm %

Tipo de tração

Dianteira
15.7 Rotação do cardan e do câmbio
Traseira

Integral No software FTManager há um menu que concentra todas as


configurações referentes à leitura de rotação do cardan e do câmbio.
No módulo, estas configurações estão divididas em alguns sub menus
e são mostradas nos capítulos seguintes.
Velocidade das rodas (dianteiras/traseiras)
Estes dois menus reúnem as informações sobre a captação de sinal de
velocidade das rodas dianteiras e traseiras. Configure na primeira tela
se a leitura de velocidade será feita através de uma entrada analógica
da ECU (fios brancos) ou através de sua porta CAN ligada ao FuelTech
GearController pelo Chicote Can-Can.

Sensores e calibração Velocidade das rodas dianteiras 1/6


Sonda lambda 1

Sonda lambda 2
Selecione a origem
15.8 Rotação do cardan
Tipo de tração Fio branco
Velocidade das rodas dianteiras
CAN 2.0 (Gear)
Neste menu estão configurações para a leitura de velocidade do eixo
Velocidade das rodas traseiras
cardan. Selecione na primeira tela o fio branco que fará a leitura do
sensor de velocidade do cardan. Na segunda tela insira o número de
Caso a opção selecionada seja “fio branco”, são mostradas em seguida dentes lidos por volta do cardan.
as telas para seleção do fio utilizado para a roda direita e para a roda Sensores e calibrações Rotação do cardan 1/5
esquerda, bem como o número de dentes lido por volta. Estas telas Sonda lambda 2
Selecione a entrada desejada
Nenhuma
não são exibidas quando a informação de velocidade vem através da Tipo de tração
Branco 1: Sonda Lambda 1
porta CAN (GearController). Velocidade das rodas dianteiras
Branco 2: Two Step
Velocidade das rodas traseiras
Branco 3: Botão do ar condicionado
Roda dianteira esquerda 2/6 Rotação do cardan
Roda dianteira direita 3/6 Branco 4: Pressão de óleo
Selecione a entrada desejada Selecione a entrada desejada
Nenhum Nenhum
Branco 1: Sonda Lambda 1 Branco 1: Sonda Lambda 1
Rotação do cardan 2/5

Branco 2: Two Step Branco 2: Two Step

Branco 3: Botão do ar condicionado Branco 3: Botão do ar condicionado Quantidade de dentes

Branco 4: Pressão de óleo Branco 4: Pressão de óleo

8
dentes

52
Sensores e calibração FT600

Com a velocidade do cardan e as informações das dimensões do por FTCAN 2.0 e ainda por uma saída para troca de marcha (para
conjunto roda/pneu é possível calcular a velocidade das rodas de carros que possuem o GearController).
tração. Caso deseje utilizar a velocidade do cardan em substituição a
um sensor de velocidade de roda, marque a opção “Calcular velocidade Para exibir no display da FT a marcha engrenada no momento é
da roda” na próxima tela. necessário navegar até o menu “Configuração da Interface” e então
Rotação do cardan 3/5 Rotação do cardan 4/5
“Configuração do painel de instrumentos”. Dentro dele, clique no local
Calcular velocidade
Relação do Tipo de pneu Aro da roda onde deseja exibir a marcha engrenada e selecione a opção “Marcha”.
da roda
diferencial
Use essa con gur ação para
calcular a velocidade de Radial
roda através da relação do
diferencial.
* Geralmente usado para
4,10
:1 Slick/DragRace
17
pol
O primeiro modo, por queda de RPM, pode ser usado somente
substituir o sensor de
velocidade de roda. em veículos de arrancada, já que, pode apenas detectar a troca para
marchas acima e não reduções. Na terceira tela estão proteções para
Rotação do cardan 4/5 Rotação do cardan 5/5
evitar detecções incorretas devido à perda de tração, por exemplo. Os
Tipo de pneu Aro da roda
Largura do pneu Per l do pneu
valores padrão são suficientes para a maioria dos casos.
Radial
17 225 45
Slick/DragRace pol mm % Na quarta tela esta a programação da queda de RPM a cada troca de
marcha. Na quinta tela está opção de tempo de espera para detecção
de marcha, que serve como uma segurança para o módulo não detectar
Para isso, insira a relação do diferencial utilizado e, em seguida, as a marcha antes do previsto
informações referentes às dimensões das rodas/pneus.
Detecção de marcha 1/7 Detecção de marcha 2/7
Para pneus do tipo Slick/Drag Race é necessário informar apenas o Tipo de detecção
Desativado Ativado
Queda de rotação
diâmetro do pneu (em polegadas).
Sensor analógico
Número de marchas
Para pneus do tipo radial, é preciso configurar além do aro da Por velocidade

roda, a largura do pneu e seu perfil. No exemplo das telas, estão as 6 Por pulso

configurações para um pneu de aro 17, com 225mm de largura e Por saída para troca de marcha

perfil 45 (225/45 R17).


Detecção de marcha 3/7 Detecção de marcha 5/7

15.9 Rotação do câmbio Bloqueio de detecção


após largada
Bloqueio de detecção
após troca de marchas Tempo limite para
detecção de marcha
Tempo de espera para
detecção de marcha
A marcha será incrementada
0,50 0,50 sempre que a RPM car
Esta opção permite fazer a leitura da RPM do câmbio (eixo primário). s s acima da RPM de troca de
marcha pelo tempo
1,00
de nido ao lado . s
Muito útil para analisar o deslizamento da embreagem durante a
largada. Indique o fio que fará a leitura e a quantidade de dentes
lidos por volta. Detecção de marcha 6/7

Reset de marcha Modo botão


Rotação do câmbio 1/2 Rotação do câmbio 2/2
Selecione a entrada desejada
2-Step Ativo em 0V
Nenhuma
Quantidade de dentes
Branco 1: Sonda Lambda 1 Botão externo Ativo em 12V

Branco 2: Two Step


2
Branco 3: Botão do ar condicionado dentes

Branco 4: Pressão de óleo


O segundo modo de detecção de marchas consiste em configurar uma
entrada para fazer a leitura de um sensor analógico de câmbio.
15.10 Detecção de marcha Neste caso é necessário apenas indicar o número de marchas, o fio
que fará a leitura do sensor a tensão que este envia de acordo com
a marcha engrenada.

Para obter os valores de tensão, engrene marcha por marcha e faça


medições com um multímetro na escala de 20 Volts.

Detecção de marcha 3/7 Detecção de marcha 4/7


Selecione a entrada desejada Rotação para limite para troca de marcha
Nenhuma
Branco 1: Sonda Lambda 1

Branco 2: Two Step 1 2 3 4 5


7500 7500 7400 7300 7200
Branco 3: Botão do ar condicionado

Branco 4: Pressão de óleo

Neste menu estão as configurações para detecção da marcha


engrenada no momento para exibição do display da ECU e no O terceiro modo de detecção de marchas usa simplesmente o
Datalogger Interno. Existem sete formas de fazer esta detecção: cruzamento de dados de velocidade e RPM do motor para calcular
por queda de RPM (apenas para arrancada), por sensor analógico a marcha engrenada no momento.
de câmbio (apenas para câmbios já equipados com o sensor), por Para configurar este modo, indique o número de marchas, a relação
interpolação da velocidade atual versus a RPM do motor, e por pulsos, do diferencial e a relação de marchas.
53
FT600 Sensores e calibração

Este modo de detecção de marchas só mostra a marcha engrenada no 15.11 Pressão da garrafa de nitro
momento após o veículo movimentar-se e houver leitura da velocidade
da roda. Neste menu estão configurações para medir a pressão da garrafa de
Ao acionar a embreagem do veículo ou desengrenar o câmbio (ponto nitro, desta maneira pode-se fazer uma compensação (Menu funções
morto) pode haver erros momentâneos de exibição no display. de arrancada, Pro-nitro, capitulo 20.7) em razão da pressão de nitro.
Para realizar essa leitura se deve utilizar um Sensor PS-100 ou outro
Detecção de marcha 2/7 Detecção de marcha 3/4
Tipo de detecção
parecido.
Queda de rotação Relação do
diferencial
Sensor analógico

Por velocidade 4,10 15.12 Posição da embreagem


:1
Por pulso

Por saída para troca de marcha Neste menu estão configurações para identificar a posição da
embreagem, deve ser selecionada uma entrada para realizar essa
Detecção de marcha 4/4
Relação de marcha
leitura, e logo deve ser feita a calibração, da mesma maneira que é
feita com um TPS.
1 2 3 4 5 6
2,36 1,98 1,56 1,14 0,92 0,00 Posição da embreagem 1/3 Posição da embreagem 3/3
Selecione a entrada desejada Posição atual
Nenhuma 4.99V

...
Posição 0%
Branco 6: Disponível 4.99V Calibrar
O quarto modo de detecção de marchas utiliza pulsos que podem vir Branco 7: Temperatura do ar Posição 100%
de um controlador externo, como o GearController ou de um cambio Branco 8: Pedal 2 4.99V Calibrar

automático, aonde ele utiliza esses pulsos enviados pelo controlador


externo para identificar a marcha. Para zerar a contagem de marchas
é necessário apertar o 2-step. Esse modo é mais utilizado para carros 15.13 Pressão da embreagem
de arrancada.
Neste menu estão configurações para medir a pressão da embreagem,
Detecção de marcha 2/7 Detecção de marcha 3/7
Selecione a entrada desejada
deve ser selecionada uma entrada para realizar essa leitura. Para
Tipo de detecção
Queda de rotação Nenhuma realizar essa leitura se deve utilizar um Sensor PS100 ou outro
Sensor analógico Branco 1: Sonda Lambda 1
parecido.
Por velocidade Branco 2: Two Step

Por pulso Branco 3: Botão do ar condicionado Pressão da embreagem 1/3 Pressão da embreagem 2/3
Selecione a entrada desejada Tipo de sensor de pressão
Por saída para troca de marcha Branco 4: Pressão de óleo
Nenhuma

... P S100 - 1450 PSI (1,0 a 5,0V)


Detecção de marcha 4/7
Branco 6: Disponível 1500 PSI (0,5 a 4,5V)
Branco 7: Temperatura do ar
Tipo da borda
Customizado
Branco 8: Pedal 2

Borda de subida

Borda de descida

Valor de entrada Valor de saída

Ajustar o set do sensor

O quinto modo de detecção de marchas utiliza a saída para troca de


marcha, (menu funções de arrancada, capítulo 20.5). A cada pulso
enviado pela saída de troca de marchas, a detecção de marchas é
automaticamente incrementada.
Detecção de marcha 2/7 Detecção de marcha 6/7
Tipo de detecção
Queda de rotação Modo botão
Reset de marcha
Sensor analógico
2-Step Ativo em 0V
Por velocidade

Por pulso Botão externo Ativo em 12V

Por saída para troca de marcha

Na última tela é possível configurar a troca de marcha através


do GearController integrado. Consulte seção 19.16 para maiores
informações sobre configuração do GearController Integrado.

Detecção de marcha 7/7


Selecione a entrada desejada
Por velocidade

Por pulso

Por saída para troca de marcha

FTCAN 2.0

Por GearController integrado

54
Sensores e calibração FT600

15.15 Inclinação EGT Cilindro 2 1/3


Selecione a entrada desejada
Sonda Geral
Branco 5: Disponível
Neste menu estão configurações para medir a taxa com a qual a Bancada esquerda Bancada direita
Branco 6: Disponível

dianteira do veículo está inclinando. Esta taxa é medida em graus Cilindro 1 Cilindro 2 Cilindro 3 Cilindro 4
Branco 7: Disponível

por segundo. Cilindro 5 Cilindro 6 Cilindro 7 Cilindro 8 Branco 8: Disponível

Cilindro 9 Cilindro 10 Cilindro 11 Cilindro 12 CAN 2.0


Inclinação 1/2 Inclinação 2/2
Selecione a entrada desejada
Valor de entrada Valor de saída Cilindro 2 2/3 Cilindro 2 1/3
Nenhuma
Selecione a entrada desejada
... Associação de canais
Leitura atual Ajustar o set do sensor Nenhuma
Branco 6: Disponível Equipamento Canal
Branco 1: Disponível
Branco 7: Temperatura do ar 0,0 +0,6
°/S °/S
EGT A Branco 2: Two Step
Branco 8: Pedal 2 1
Branco 3: Botão do ar condicionado
EGT B
Branco 4: Disponível

Através do software FTManager os sensores de pressão de nitro, Cilindro 2 2/3 Cilindro 2 3/3

posição de embreagem, pressão de embreagem, sensor de altura Tipo de sensor de temperatura


Valor de entrada Valor de saída
e sensor de inclinação, podem ser configurados através do menu
ETM-1 Leitura atual Ajustar o set do sensor
“Sensores e calibração” e então “Entradas”.
Customizado 56,0 +10,7
°C °C

15.18 Pressão da Wastegate


Configura os sensores de para o controle da pressão na wastegate.
Para maiores informações consulte a seção 19.15 BoostController
para maiores informações.
15.16 Comunicação CAN
Neste menu é possível configurar os equipamentos conectados via 15.19 Calibração acelerômetro
rede CAN. Selecione a versão da rede CAN-A ou CAN-B que se Após a instalação física da FT600 no veículo é necessário a calibração
deseja utilizar. da função de acelerômetro. Este procedimento pode ser executado
• FTCAN 1.0: GearController (até V2.17), BoostController, diretamente na FT600 ou ainda através do Software FTManager.
KnockMeter, Racepak IQ3, AiM;
• FTCAN 2.0: GearController (a partir da V2.20), EGT-8 CAN,
WB-O2 Nano, WB-O2 Slim e Alcohol-O2;
Através da Rede FTCAN2.0 é possível associar até 32 sensores por
tipo de produto.

Comunicação CAN 1/2

Modo de comunicação CAN

FTCAN 1.0

FTCAN 2.0
Fator de correção: para definir esse fator é necessário comparar as
leituras de velocidade de aceleração da roda dianteira com a traseira
essa diferença será o fator de correção.

Acelerometro interno x/xx


15.17 EGT G frontal: 0,5G
Fator de correção G lateral: 0,0G
do acelerômetro
Neste menu é possível configurar os condicionadores para termopar Calibrar
e indicar onde cada um deles está instalado (cilindro 1, 2, etc.). 1,26
Zerar calibração
Para configuração nos fios brancos utiliza-se o ETM-1 (ou outro
condicionador com saída analógica), da mesma forma como a sonda
lambda, é possível fazer o ajuste de offset.
Para utilização do EGT-8 CAN a FTCAN 2.0 deve estar selecionada,
em seguida selecionar qual modelo está sendo utilizado (EGT A ou
B) e qual canal (1 a 8).
55
FT600 Ligando o motor pela primeira vez

16. Ligando o motor pela primeira vez Calibrar ignição Calibrar ignição

25
Este capítulo mostra os passos finais antes de dar a primeira partida 100,1 dentes
+3,2º Corrigir a calibração 100,1
°
Calibrar distribuidor
°
até ler até ler
no motor e, se resume basicamente orientar o usuário a verificar e Ponto fixado em: 20° na pistola. Ponto fixado em: 0° na pistola.

calibrar as leituras de sensores e atuadores do motor. 0° 20° 0° 20°

16.1 Primeira partida Calibração da ignição com distribuidor: nos motores equipados
Evite forçar o motor de arranque e bobinas por insistir demais na com distribuidor, já existe uma marca do PMS do cilindro 1 no volante e
primeira partida do motor. Confira se a bomba de combustível liga no bloco do motor. Aponte a pistola para esta marca e gire o distribuidor
normalmente e o sensor de pressão de combustível indica a pressão até que a pistola marque 20º. Fixe o distribuidor, pressione o botão
correta, verifique se a FT600 capta sinal de RPM em seu painel de “Salvar” e a calibração está feita.
instrumentos, se há centelha nas velas de ignição (retire o cabo de
velas do motor e instale uma vela externa ao motor), etc. Calibração da ignição com roda fônica: os carros equipados com
roda fônica de fábrica normalmente não têm a marca que indica o
Em motores abastecidos com álcool ou metanol, injete um pouco de PMS do cilindro 1. Para fazer a calibração da ignição, esta marca deve
gasolina, costuma facilitar a primeira partida. ser feita no volante e no bloco do motor com o auxílio de um relógio
comparador, pois qualquer erro nesta marcação acarretará em um erro
Quando o motor ligar, mantenha-o em marcha lenta e preste muita
na leitura e na calibração do ponto de ignição.
atenção na pressão de óleo e temperatura da bobina e do módulo
de potência de ignição. Quando a ignição é controlada por roda fônica, normalmente o sistema
de ignição trabalha em centelha perdida, ou seja, duas ignições por
Verifique com atenção se a rotação está sendo mostrada corretamente
ciclo em cada cilindro, por isso, a pistola pode mostrar 40º de ponto
pela injeção (com um tacômetro externo) e se variações no acelerador
no motor.
coincidem com o valor mostrado para o TPS e a leitura do vácuo no
computador de bordo. Caso perceba valores estranhos de rotação,
certamente existem interferências na captação do sinal. Para saber se sua pistola esta lendo o ponto de ignição em dobro,
avance 5° na tela de calibração da ignição. Se o ponto indicado pela
pistola agora for de 5° a mais do que antes, a pistola esta lendo o ponto
16.2 Calibração da ignição absoluto e deve-se calibrar a ignição procurando 20° na marca. Caso
Uma vez que o motor funcionou, antes de qualquer acerto ou teste, indique 10° a mais de ponto, esta lendo dobrado devido à centelha
deve-se fazer a calibração da ignição. Esta calibração serve para perdida e a calibração deve ser feita procurando 40° na marca do PMS.
certificar-se que o ponto aplicado pela injeção está chegando ao
motor de forma correta.

A função de calibração da ignição trava o ponto de ignição aplicado


ao motor em 20º ou 0° em qualquer rotação, portanto, se o motor
ligar e não parar na marcha lenta pode-se acelerá-lo a uma rotação
qualquer e fazer a calibração. A rotação pode ficar em qualquer valor,
desde que seja mantida com o mínimo possível de variação, pois isto
pode causar erros na leitura da pistola.

O acesso a esta função se dá através do botão “Ignição” na barra de


ferramentas do software FTManager, ou através do menu “Sensores
e calibrações”, “Calibrar ignição” através da tela da FT600.

56
Ajuste dos mapas de injeção FT600

17. Ajuste dos mapas de injeção turbo, abertura da borboleta (TPS) e rotação podem ser modificados
via software FTManager em uma tabela com resolução de (32x32)
17.1 Mapa principal de injeção pontos, possibilitando ajustar de forma mais precisa uma região
especifica do mapa.
O modo de edição do mapa principal de injeção é definido por padrão
no modo simplificado (tabela 2D), sendo possível alterá-lo para o
modo avançado (tabela 3D). Para alternar entre estes modos através
do software FTManager, vá até o menu “Configurações do motor” e
então “Opções avançadas do ajuste”.

Via software também é possível alterar os limites das tabelas de vácuo/


pressão de turbo, TPS e rotação do motor, possibilitando ajustar de
forma mais precisa um intervalo especifico do mapa onde se deseja Mapa Principal
bar
efetuar um ajuste fino do motor. Para isso, basta clicar no botão “Editar -0,90 -0,80

eixos” na barra de ferramentas do software FTManager. A +


B 20000 0,000 (000%) 0,000
RPM ms
0,000 (000%)
19375 0,000 0,000 -

Modo simplificado – tabela 2D 17.2 Ajuste rápido do mapa principal


No modo de configuração simplificado a configuração do mapa de O ajuste rápido recalcula e substitui todos os valores do mapa principal
injeção é realizada conforme a leitura de vácuo e pressão de turbo de injeção de acordo com o ajuste desejado. Ele pode ser acessado
ou abertura da borboleta (TPS). O mapa principal por MAP usa por através do menu “Ajuste dos Mapas de Injeção”.
padrão um intervalo de vácuo e pressão de -1,00bar até a faixa de
pressão desejada.
Quando os injetores estiverem divididos em duas bancadas
Quando configurado por TPS o intervalo entre cada célula é de 10% independentes, este ajuste rápido será solicitado para cada bancada
de abertura da borboleta. de injetores individualmente.

É possível alterar os intervalos dos valores via FTManager usando Esta compensação aplica uma multiplicação nos valores anteriores
até 32 pontos. Esta modificação permite configurar de forma mais do mapa, por exemplo, se em 1.0bar de pressão (no exemplo de um
detalhada e precisa uma região do mapa. motor turbo) estava anteriormente injetando 2.000ms equivalentes
a digamos 50% da abertura do bico injetor na rotação máxima e se
aplica uma compensação de +10%, este ponto da tabela passará a
2.200ms e 55% da abertura do injetor e não 60%.

Em todas as correções aplicadas é considerado o tempo morto do


injetor (deadtime) para que se tenha uma compensação referente ao
combustível injetado realmente e não o sinal de abertura do bico injetor.
Mapa principal de injeção

Banc. A (217%) -0,09 bar Banc. B (300%)

12,345 ms 12,345 ms

Modo avançado – tabela 3D Ajuste rápido do mapa principal

O Mapa principal de injeção no modo avançado é uma tabela 3D, onde Mapa principal de injeção
todo mapa A: todo mapa B:
o tempo de injeção é ajustado conforme a leitura do vácuo/pressão
de turbo (ou abertura de borboleta - TPS), em relação à rotação do 3,5 99,0
% %
motor. Assim como no modo simplificado quando configurado por MAP
o padrão de intervalo da leitura é de -1,00bar até a faixa de pressão
desejada, quando configurado por TPS o intervalo será definido a cada
10% de abertura da borboleta.
17.3 Compensação por rotação
O intervalo padrão de rotação é a cada 200rpm até 3000rpm, acima Exclusivo para configuração de injeção no modo simplificado, o mapa
desta faixa de rotação o intervalo é definido a cada 500rpm até de injeção por rotação é um mapa de compensação em percentual, o
a rotação máxima do motor. Os intervalos de vácuo e pressão de que significa que estes valores serão aplicados sobre os tempos de
injeção do mapa principal de injeção. O cálculo do tempo de injeção

57
FT600 Ajuste dos mapas de injeção

é feito automaticamente de acordo com a rotação atual e as outras Malha fechada 6/12 Malha fechada 6/x
compensações configuradas. Desta forma, não é necessário fazer 0,70
bar
0,80 0,90 Malha fechada de lambda durante
a lenta por TPS
uma tabela para cada faixa de rotação, que apesar de mais precisa, se 4250 0,80 0,88 0,75 +
torna muito trabalhosa e quando não é acertada em um dinamômetro, 4000
RPM
0,90 1,00 0,88 λ
0,90
dificilmente traz alguma melhora no resultado final. 3000 0,88 1,00 0,80 -
λ

Com a compensação percentual consegue-se acertar a injeção para


qualquer tipo de motor, seja um motor original, motores com comando Malha fechada 4/12 Malha fechada 7/12
de válvulas mais agressivos ou sistemas de comando de válvulas Seleção de sondas para o valor médio
Malha fechada de lambda durante o burnout, 3-step e 2-step
Geral
variável (assim como os VTEC da Honda, VVTi da Toyota, VANOS Cilindro 1 Desativado
Valor único
da BMW, etc.). Cilindro 2 Ativado e valor
único
Cilindro 3 0,75
Ativado pelo mapa λ
Cilindro 4 de alvos
Todo o motor tem o pico de consumo específico na rotação de torque
máximo, portanto nesta faixa deve-se aplicar uma compensação Malha fechada 5/12
positiva em torno de 5% a 15%. Essa rotação em um motor normal Desativado Ativado

com comando de válvulas original normalmente fica entre 2000rpm Proteção do cálculo de valor médio

e 4500rpm. Só é possível saber esta rotação com exatidão com um Quando ativada esta função irá excluir do cálculo
de média as sondas selecionadas que tiverem
dinamômetro. Na prática, esta compensação será automaticamente valores acima de:
1,10 lambda / 16,1 AFR gas / 7,0 AFR met

A função de suavização para baixa carga é a velocidade de atuação


do controle para situações de baixa carga, ou de velocidade baixa ou
constante, essa função visa diminuir a velocidade do controle para
essas situações aonde não exigem uma atuação tão rápida, visando
estabilizar a lambda.

Temperatura do motor para início do controle é o valor mínimo da


temperatura do motor para que seja ativado o controle de Lambda
pela Malha fechada.
Compensação por rotação

500 RPM

15 %

A função de bloquear o controle abaixo ou acima de determinadas


rotações, busca desligar a Malha fechada nas rotações preestabelecidas.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Servindo para os casos onde a sonda fica muito próxima ao fim do
Sempre verifique a continuidade dos dados, ou
escapamento na situação de baixas rotações, e na de alta quando o
seja, evite valores incoerentes ou que formem
usuário não quer a atuação do sistema no mapa após determinada
gráficos com variações bruscas. Qualquer
rotação.
alimentação para ser eficiente e correta
necessariamente deve formar um gráfico de
linhas suaves.

17.4 Malha fechada


A malha fechada busca corrigir a injeção de combustível de forma que
fique no lambda previamente estabelecido.

58
FT600

Malha fechada 9/12

Inferior -0,90 bar Superior

-10,0 % 10,0 %

Limites do controle, é uma tabela na qual possuí, até 16 pontos


sendo 8 colunas e 2 linhas, com valores totalmente configuráveis,
sendo por posição do acelerador (TPS) ou por pressão absoluta do
coletor (MAP), que define os limites de atuação do controle da Malha
Fechada, permitindo assim evitar que o controle remova ou acrescente
combustível em excesso conforme a configuração do usuário.

Malha fechada auxiliar


Por tempo (2-step):
Com esse recurso habilitado pode-se configurar os alvos da malha
fechada para atingir o lambda determinado em razão do tempo,
podendo criar um mapa com até 16 pontos de tempo para definir o
lambda naquele momento.
Lembre-se que com esse recurso ativo e válido a malha fechada
desconsidera o mapa principal de malha fechada e passa a assumir
o mapa de alvos.

Para validar o 2-step, e iniciar as funções por tempo, deve-se pressionar


e soltar o botão com mais de 50% de TPS OU atingir o corte de 2-step.
Malha fechada 10/12

Desativado Ativado

Por tempo (2-step)


Malha fechada auxiliar

PRO Nitro por RPM Con gur a os alvos


de malha fechada por tempo
depois da liberação do 2-step.
PRO Nitro por tempo

59
FT600 Ajuste dos mapas de injeção

Pulso total para: nesta configuração, informa-se a variação do MAP 17.8 Compensação por temperatura do ar da
ou do TPS para a qual o pulso máximo deve ser aplicado. Borboletas
admissão
pequenas normalmente precisam de uma variação grande de TPS para
injetar o pulso total da rápida (utiliza-se valores maiores, por exemplo,
90% de TPS); por outro lado, borboletas de grande diâmetro, com uma
mínima variação de TPS já se atinge o máximo da rápida (utiliza-se
valores menores, por exemplo 15% de TPS). Quando o sensor TPS
não está presente, ou quando os mapas são configurados por MAP,
a variação considerada é a do MAP.

Redução de pulso máximo para TPS inicial de 50%: devido à


menor necessidade de combustível na injeção rápida quando posição
inicial do TPS em uma variação rápida já começa acima da metade do
acelerador, existe este parâmetro que reduz o pulso máximo de injeção
rápida proporcionalmente à posição a qual se iniciou o movimento
de aceleração rápida. Por padrão, reduz-se em 50% o valor de pulso Esta compensação é feita com base no sensor de temperatura do ar
máximo quando o movimento inicia em TPS 50%. colocado no coletor de admissão do motor.
Serve para adaptar automaticamente a injeção às diferentes
Injeção rápida para motor frio: aumento da injeção rápida quando temperaturas do ar admitidas pelo motor. Para motores turbo é de
o motor está frio, extremamente necessário nos primeiros minutos grande importância esta compensação, pois instantaneamente quando
de funcionamento do motor, especialmente em motores a álcool ou o sistema é pressurizado, a temperatura do ar admitido sobe a valores
metanol. muito altos.

Pulso máximo de decaimento: é o tempo de injeção a ser diminuído 17.9 Compensação por tensão da bateria
do tempo de injeção atual durante um movimento rápido de
fechamento da borboleta. Com isso, durante uma variação rápida de
fechamento da borboleta, pode-se retirar combustível, proporcionando
um funcionamento mais regular e redução de consumo de combustível.

17.7 Compensação por temperatura do motor


Compensação por tensão de bateria

Bancada A 8,0 V Bancada B

+0,600ms 12,345 ms

Esta compensação é feita com base na tensão da bateria do carro e


leva em consideração que a diminuição da tensão de alimentação dos
bicos injetores influencia o tempo de abertura dos mesmos. É uma
compensação bastante suave, mas muito útil em casos de grandes
variações de tensão por retirada do alternador, por exemplo.
Esta compensação é feita com base no sensor de temperatura do Bicos injetores de alta vazão, normalmente trabalham com um tempo
motor que, em carros refrigerados a água deve estar no cabeçote, de injeção mínimo na marcha lenta e são os que mais sofrem pela
lendo a temperatura do liquido de arrefecimento, e em motores a ar, queda na tensão da bateria, variando seu tempo morto e com isso
a temperatura do óleo. pode ocorrer de não injetarem devido a uma queda de tensão.

A temperatura do motor exerce grande influência na quantidade de 17.10 Compensação por MAP / TPS
combustível solicitada pelo motor, principalmente em carros a álcool
e metanol onde se consegue fazer funcionar um motor frio como se
já estivesse na temperatura normal. Compensação por MAP

-0,90 bar

-15 %

60
Ajuste dos mapas de injeção FT600

será queimado, acumulando-se no cilindro do motor. Se o sensor de


temperatura do motor não estiver instalado, apenas o valor de injeção
de partida a frio será considerado.

A opção de acionamento com a bancada B somente ficará disponível


caso esteja configurada, do contrário somente a bancada A irá aplicar
Este menu está relacionado com o sensor em que o mapa principal o tempo de injeção na partida.
será baseado (MAP ou TPS), quando é selecionada a opção por MAP,
Através do software FTManager, estas opções estão localizadas no
as compensações disponíveis neste menu serão definidas por TPS,
menu “Configurações do motor” e então “Injeção”.
ou seja, conforme a abertura da borboleta. Caso a escolha do mapa
principal seja realizada por TPS, a compensação ficará disponível
conforme o vácuo e pressão lidos pelo sensor MAP.

17.11 Primeiro pulso de partida


Esta função possibilita uma melhora durante a partida do motor, seu
princípio de funcionamento é semelhante ao dos carros originais, onde
ocorre um pulso de injeção, muito maior do que o tempo de injeção P artid do motor 1/ 3 Motor Partida 2/3

na partida, ao ser detectado qualquer sinal de rotação mínimo. O P onto de ignição


na partida
Desativar
injeção na partida
Bancos de injeção
na partida
com TPS acima de:
primeiro pulso de injeção deve ser configurado com um tempo maior Apenas banco A
que o de partida, facilitando a partida do motor, principalmente em +7,75 50 Apenas banco B
° %
baixas temperaturas. Selecione qual a bancada de injetores, bancada Bancos A e B

A ou bancada B, que irá acionar o primeiro pulso de injeção, a opção


com bancada B somente ficará disponível caso esteja configurada. Partida do motor 3/3

A configuração do tempo de injeção é realizada conforme a


temperatura do motor, em temperaturas mais baixas o tempo de
injeção deve ser maior. 105 °C

320,0 ms

17.13 Mapa de enriquecimento após partida


A configuração do mapa de enriquecimento após a partida do motor
é realizada conforme o tempo em segundos após a partida e a
temperatura do motor. Este ajuste possibilita estabilizar a rotação do
motor mais facilmente logo após a partida, proporcionando um melhor
controle da lenta após efetuar a partida, principalmente em condições
diferentes de temperatura.

17.12 Partida do motor


Os mapas e configurações deste menu são basicamente utilizados
em situações de partida do motor ou nos segundos logo após o
funcionamento do motor.

Sempre que a rotação tender a cair abaixo da rotação de partida (o Mapa de enriquecimento após partida
segundos
padrão é 400rpm, pode ser editado através do menu “Configurações 1,00 3,50 6,00

do motor” e então “Características do motor”), a injeção aplicará


75
+9,9 +8,3 +3,5 +
60
os pulsos de injeção de partida somados ao valor da marcha lenta. °C +7,0 +3,5 +1,5 %

Com esse excesso de combustível evita-se que o motor apague 20 +4,5 +1,5 0,0 -
involuntariamente, fazendo-o voltar para a marcha lenta.

Para os casos em que o motor afogar durante a partida, existe a opção 17.14 Ajuste individual por cilindro
de desativar a injeção na partida quando o valor do TPS ultrapassar Esta compensação pode ser utilizada quando há um injetor por saída
determinado valor. Recomenda-se desativar a injeção na partida com de injeção, não importando o modo de acionamento. Há dois mapas,
o TPS acima de 70%. O motor sempre deve ser desligado cortando um que permite ajustar o tempo de injeção para cada cilindro conforme
o positivo do módulo de injeção, caso contrário, quando a rotação a rotação do motor e outro que permite o mesmo, porém em função
cair abaixo da RPM de partida, será injetado combustível que não do MAP. Caso as bancadas A e B estejam trabalhando com um injetor

61
FT600 Ajuste dos mapas de injeção

por saída de injeção, o tempo de injeção aplicado será o mesmo para


as duas bancadas.
Este ajuste auxilia no acerto dos motores que possuem diferenças de
temperatura entre os cilindros, posicionamento dos injetores, formato
da admissão, etc. A compensação de injeção por cilindro ajuda na
proteção do motor também, pois é normal haver diferenças de lambda
entre cilindros. O uso de sensores termopar e sondas individuais por
cilindro é fundamental para realizar esta compensação.

17.17 Compensação na troca de marcha


Ativa um mapa de compensação por tempo, aplicando assim que uma
troca de marchas é detectada.

Pode-se configurar um TPS mínimo para que o mapa seja ativado


quando ocorre a troca de marchas. Se houver troca de marchas e o
TPS estiver abaixo do valor configurado, o mapa de enriquecimento
não é aplicado.

17.15 Compensação por rotor


Menu disponível somente quando o tipo de motor configurado for
rotativo. Possui a mesma função da compensação por cilindro e
pode-se configurar a compensação do tempo de injeção de forma
independente para cada rotor.
+

17.18 Mapa de ângulo de fase de injeção


O mapa de ângulo de fase tem a função de alterar o momento, dentro
do ciclo do motor, em que o injetor abre ou fecha. O ângulo de fase
Compensação por cilindro 1/2 de injeção é à distância em graus APMS, do PMS de combustão até o
Bancos de injeção para
ajuste individual por cilindro
momento em que o injetor abre ou fecha (conforme selecionado nas
configurações do motor). Está distância angular é medida no sentido
Banco A
contrário ao da rotação do motor.
Banco B

17.16 Compensação por marcha


Ativa um mapa de compensação de combustível por rotação de acordo
com a marcha engrenada no momento. Para habilitar esta função, é
necessário que a detecção de marchas já esteja configurada através
do menu Sensores e Calibração. É possível usar até 6 marchas (até
6 curvas de compensação – uma por marcha) no total.

Compensação da marcha 2

1000 RPM

-27 %

62
Ajustes dos mapas de ignição FT600

18. Ajustes dos mapas de ignição Modo avançado – tabela 3D


O mapa principal de ignição no modo avançado é configurado em um
Todos os mapas podem atrasar ou adiantar o ponto determinado no
formato de tabela (3D), onde o ponto de ignição é ajustado conforme
mapa principal e que quando é gerado um “Padrão FuelTech” todos
a leitura do vácuo e pressão de turbo ou abertura da borboleta (TPS),
os mapas são preenchidos com valores padrão, portanto, se você
em relação à rotação do motor. Quando configurado por MAP o padrão
deseja que o ponto seja determinado apenas pelo Mapa de Ignição
de intervalo da leitura é de -1,00bar até a faixa de pressão desejada,
por Rotação, deve-se manualmente ZERAR todos os mapas de ignição
quando configurado por TPS o intervalo será definido a cada 10%
por Pressão/TPS, Temperatura do Motor e Temperatura do Ar.
de abertura da borboleta.

18.1 Mapa principal de ignição O intervalo padrão de rotação é a cada 200rpm até 3000rpm, acima
desta faixa de rotação o intervalo é definido a cada 500rpm até a
O modo de edição do mapa principal de ignição é definido por padrão
rotação máxima do motor.
no modo simplificado (tabela 2D), sendo possível alterá-lo para o
modo avançado (tabela 3D) através do menu “Opções avançadas
do ajuste”, que se encontra em “Configurações do motor” através do Os intervalos de vácuo e pressão de turbo, abertura da borboleta
software FTManager. (TPS) e rotação podem ser modificados via software FTManager em
Via software também é possível alterar os limites das tabelas de vácuo/ uma tabela com resolução de (32x32) pontos, possibilitando ajustar
pressão de turbo, TPS e rotação do motor, possibilitando ajustar de de forma mais precisa uma região especifica do mapa.
forma mais precisa um intervalo especifico do mapa onde se deseja
efetuar um ajuste fino do motor. Para isso, basta clicar no botão “Editar
eixos” na barra de ferramentas do software FTManager.

Modo simplificado – tabela 2D Mapa principal de ignição

No modo de configuração simplificado a configuração do mapa de bar


-0,90 -0,80

ignição é realizada conforme a leitura de rotação do motor.


20000
RPM
+31,9 +50,0

O Mapa de ignição por rotação é uma tabela onde se indica a curva 19375 +31,1 -30,0

principal do avanço de ignição, preenchendo-se com o ponto desejado


de 400rpm ao limite de rotação.
18.2 Ajuste rápido de ignição
Usando uma analogia, por exemplo, se é desejado um ponto inicial de
15° e final de 32° (como se faz com um distribuidor), os valores da Para aplicar uma compensação de forma rápida em todo o mapa de
tabela devem ser preenchidos com 15° a 600rpm, 17° a 1000rpm ignição, pode-se utilizar o ajuste rápido de ignição. Apenas indique
e assim por diante, gradualmente até chegar aos 32° a digamos a compensação, negativa ou positiva e confirme à direita que será
8600rpm como ponto final. Por outro lado, para utilizar um ponto somado ou subtraída de todo o mapa principal de ignição.
fixo, devem ser preenchidos todos os pontos da tabela com 24°, por
exemplo.

Note que para que o ponto realmente seja aplicado exatamente


com os valores ajustados neste mapa, é necessário zerar todas as
compensações por temperatura do ar, do motor, pressão, etc.
Os intervalos de rotação podem ser alterados em até 32 pontos,
possibilitando ajustar de forma mais precisa uma região especifica
do mapa.
Ajuste rápido de ignição

Avançar ou atrasar
todo o mapa

-6,1
°

Mapa principal de ignição

400 RPM

+18,7 º

63
Ajustes dos mapas de ignição FT600

18.8 Ajuste individual por rotor


Menu disponível somente quando o tipo de motor configurado for
rotativo. Possui a mesma função da compensação por cilindro e
pode-se configurar a compensação do ponto de ignição de forma
independente para cada rotor.

Compensação por marcha 1/7 Compensação da marcha 1

Desativado Ativado

Ativa um mapa de correção do ponto de ignição


por RPM para cada marcha. Esta função possibilita
gerenciar pelo ponto os níveis de potência por
1000 RPM
marcha, melhorando a tração e dirigibilidade. -5,50 º
Ajuste individual por rotor
Rotor
1 2 3

3000 -30,0 -15,5 +0,1 +


4000
RPM
-29,9 0 +29,9 ° 18.11 Compensação na troca de marcha
5000 -0,1 +15,5 +30,0 -
Esta função permite avançar ou atrasar o ponto de ignição aplicado
ao motor logo após uma troca de marchas.
18.9 Limites de ponto
Esse atraso pode ser aplicado somente acima de TPS determinado
Insira neste menu os limites mínimo e máximo de ponto aplicados no na segunda tela.
motor. Nenhuma outra função da ECU vai conseguir aplicar valores de No exemplo mostrado nas telas abaixo, o ponto de ignição será
ponto maiores ou menores do que os configurados aqui. Considere atrasado em 5°. O tempo da rampa de retorno é a duração total do
esta função como um limitador de segurança para o ponto de ignição. atraso, que será gradativamente removido. Ou seja, em 0s após a
troca de marchas o motor recebe 5° de atraso, 0,25s depois, o atraso
será de 2,5° e, 0,50s depois da troca já não haverá mais atraso de
ponto por troca de marcha.

Para habilitar esta função, é necessário que a detecção de marchas já


esteja configurada através do menu Sensores e calibração. É possível
usar até 6 marchas (5 compensações por troca de marcha) no total.

Limites de ponto

Desat. Ativ. Desat. Ativ.

Ponto Ponto
mínimo máximo

+10,0 +35,5
° °

18.10 Compensação por marcha


Esta compensação permite avançar ou atrasar o ponto de ignição
Atraso na troca de marcha 2/7 Atraso na troca de marcha 3/7
aplicado ao motor de acordo com a marcha engrenada no momento.
Desativado Ativado Troca de marcha de 1 para 2
Esta tabela mostra a compensação de ponto em função da RPM do
Atraso de ignição Tempo da rampa
motor e, a compensação é aplicada sobre o mapa principal de ignição. Aplicar atraso com TPS acima de: de retorno

80 -5,00 0,50
° s
%

Para habilitar esta função, é necessário que a detecção de marchas


já esteja configurada através do menu Sensores e
Calibração. É possível usar até 6 marchas (6 curvas de compensação
por marcha) no total.

65
FT600

19. Outras funções


Neste menu estão todas as funções que modificam o funcionamento
das saídas auxiliares, marcha lenta, controle de rotação por tempo,
etc. Algumas funções dependem da prévia configuração de uma saída
auxiliar para seu funcionamento. Para fazer esta configuração, acesse
o menu “Outras funções” e configure a saída auxiliar desejada.

19.1 Datalogger interno


O funcionamento do motor pode ser analisado por meio do Datalogger
interno, recurso que registra o funcionamento do motor através da
leitura dos sensores conectados ao módulo FT600, além de outras
informações como percentual de abertura dos injetores, ponto de
ignição, ângulo de fase de injeção, etc.
É possível registrar até 256 canais por log e armazenar diversas
gravações na memória da FT. O download e análise dos logs são
realizados por meio de computador com o software FTManager.
Na versão 3.0 do FTManager é possível extrair o mapa através do
log, para isso é necessário que o check box “Salvar o mapa com o
arquivo de log” esteja marcado.

Datalogger interno 1/6 Datalogger interno 2/6

Ocupação da memória Status do log


Desativado Ativado
75% REC
ATENÇÃO: Habilitar datalogger
Para iniciar ou parar
Ao pressionar o botão o log manualmente
abaixo todos os Logs use o botão abaixo
serão perdidos. Painel de instrumentos

Apagar memória Inicial log Chave externa datalogger

Datalogger interno 3/6 Datalogger interno 4/6


Selecione a entrada desejada
Iniciar ou finalizar log automaticamente
Nenhum

Branco 1: Sonda 1
Iniciar autom. Por RPM
Branco 2: Nenhum

Branco 3: Ar Condicionado Finalizar autom. Por velocidade

Branco 4: Pressão de óleo

Datalogger interno 5/6

Iniciar acima de: Atraso para nalizar


Finalizar abaixo de: o log

5000 2,00
RPM s

66
Outras funções FT600

Indicação no Dashboard O log será aberto e exibido na tela. Navegue com o mouse sobre o
gráfico para verificar os valores gravados no painel à esquerda da tela.
No Painel de Instrumentos da injeção, será exibido um ícone redondo,
acima da rotação e da sigla RPM.
• Datalogger Interno desabilitado: botão “Data” cinza;
• Gravando log: o botão “Data” verde, ícone vermelho claro
piscante, e acima a palavra REC;
• Memória cheia: ícone vermelho e ao seu lado a palavra FULL.
Observação: Quando a memória estiver cheia, é preciso conectar
a FT600 ao computador através do USB e efetuar o download das
sessões através do software FTManager ou apagar todos os logs
através da interface.
19.2 Acelerômetro e Giroscópio
A FT600 possui um sensor de aceleração e giroscópio que permite
as seguintes análises:

NOTA:
Consulte a seção 15.19 para fazer a calibração
do acelerômetro.
Download dos logs
O download dos logs registrados no Datalogger interno deve ser ATENÇÃO:
realizado via software FTManager. Conecte a FT600 ao computador Para que o acelerômetro e giroscópio tenham
através do cabo USB e abra o software FuelTech, clique no ícone leituras corretas é obrigatório a calibração do
“Datalogger”. sensor. A fixação da FT600 deve ser a mais reta
possível, com inclinação máxima de 45º, sendo
os conectores virados para a frente do veículo
e a tela para traseira do veículo.

O software FT Datalogger será aberto, para baixar os logs salvos FT600


na ECU, clique novamente no canto superior esquerdo na opção
“Download”.

Após clicar em download uma tela irá surgir com a relação de todos
os logs registrados e tempo registrado em cada gravação. Selecione
os arquivos que deseja fazer o download e clique no botão ok.
Força G aceleração e frenagem: registra a força de aceleração e
frenagem do veículo.
Inclinação frontal: registra a inclinação frontal na aceleração do
veículo.
Taxa de inclinação frontal: registra o percentual de inclinação frontal
na aceleração.

67
FT600 Outras funções

Força G lateral: registra a força lateral do veículo.


Inclinação lateral: registra a inclinação lateral do veículo.
Taxa inclinação lateral: registra o percentual de inclinação lateral
do veículo.

β
Controle de lenta 1/9

Avançado(PC) Simples

Velocidade do Nível de reação


controle de lenta do controle de lenta

3 5

Velocidade em aceleração: Estimada através da aceleração do


veículo.
Distância: Estimada através da aceleração do veículo. Velocidade do controle de lenta: indica a velocidade que o controle
de lenta vai permitir que a RPM do motor caia em direção ao alvo
estabelecido. Valores muito altos podem fazer com que o motor morra
em reduções, por exemplo. Valores baixos fazem com que uma demora
em atingir a RPM alvo seja percebida.

Nível de reação: o nível de reação representa a progressividade e


suavidade com que o ponto de ignição e o atuador de lenta serão
trabalhados para contornar uma queda de rotação. Quanto maior
o nível de reação, mais agressiva será a correção do módulo para
contornar esta queda.
Níveis de reação altos podem fazer com que a marcha lenta fique
instável.

Abertura do atuador

Controle de lenta 2/9

Automático Fixo

Abertura padrão/ Abertura padrão/


de referência (frio) de referência (quente)

3,0 6,0
% %

Direção: calculada em relação ao ponto de largada.

NOTA: Automático: neste modo, o atuador de marcha-lenta faz o controle


As funções de Velocidade e distância em aceleração, automático da marcha lenta, tentando sempre manter a rotação próxima
inclinações lateral e frontal e direção são calculados do alvo indicado.
apenas em uma largada válida (TPS acima de 50%
ou limitador de rotação no 2-Step). Fixo: o atuador de marcha-lenta assume uma posição fixa, variando
apenas conforme a temperatura do motor.

19.3 Controle de marcha lenta


Abertura padrão de referência: este parâmetro indica a posição
A FT600 pode controlar a marcha lenta do motor de forma ativa que o atuador de marcha-lenta deve assumir com o motor desligado
através de borboleta eletrônica, motor de passo, válvula PWM e do e durante a partida do motor, de acordo com as faixas de temperatura
controle por ponto de ignição. mostradas na tela ao lado. Para todas as outras faixas de temperatura,
a abertura do atuador é interpolada. Ele também é usado como
Para habilitar o controle de lenta por borboleta eletrônica é necessário referência de posição estável para o controle automático de marcha
antes configurar o menu “Borboleta eletrônica” dentro de “Config. do lenta. Configure um valor suficiente para efetuar a partida a frio do
motor”, em seguida pode-se partir para as configurações da marcha motor. Recomenda-se como padrão inicial para o acerto um valor em
lenta. torno de 4% para borboleta eletrônica e 30% para motor de passo.

68
Outras funções FT600

Controle de lenta por ponto RPM de controle


Controle de lenta 3/9
Esta tabela informa a rotação desejada para a marcha lenta de acordo
Desativado Ativado
com a temperatura do motor. Nas faixas de temperatura intermediárias
Limites de ponto para o controle de lenta
a rotação-alvo é interpolada automaticamente pelo módulo. Quando
selecionada a opção de abertura fixa do atuador, esta tabela se refere
-5,00 +25,00
° ° à rotação alvo do controle de lenta por ponto.

Avança e atrasa o ponto de ignição para manter a marcha lenta próxima


ao alvo especificado.
A FT600 conta com uma avançada integração entre a marcha lenta
por ponto e o atuador de lenta, por isso, é recomendado manter o
controle por ponto sempre habilitado quando se usa qualquer tipo
de atuador de lenta. Desta forma, o atuador é trabalhado para ficar
na posição onde o ponto de ignição fique longe dos extremos (nem
muito adiantado nem muito atrasado).

Limites de ponto para o controle de lenta: estes valores são os


limites de avanço e retardo de ponto que serão usados para o controle
da marcha lenta.

Posição do atuador
Pós-partida (abertura automática)
Parâmetro somente disponível quando a abertura do atuador na lenta
for configurada como “Fixa”, esta tabela controla a posição do atuador Este parâmetro indica o acréscimo de RPM alvo do controle após a
em função da temperatura do motor. partida do motor durante a marcha-lenta. A tabela mostra a adição
em RPM no controle de lenta automático em função do tempo em
segundos.

Pós-partida (abertura fixa)


Quando a abertura do atuador na lenta for configurada como “Fixa”,
esta tabela controla o percentual de abertura do atuador que deve
ser adicionado à abertura alvo até 10s após a partida do motor. Após Compensações por carga: utilizadas para compensar cargas que
este tempo, a posição do atuador é definida pela tabela a posição do são adicionadas de forma repentina no motor e podem acarretar em
atuador em função da temperatura do motor. variações de marcha lenta. Pode-se configurar quantas RPM deseja-
se subir a marcha lenta quando o ar-condicionado estiver ligado,
além de correções em percentual na abertura do atuador para os
eletroventiladores.
Controle de lenta 8/9 Controle de lenta 9/ 9

Desativado Ativado Deslig . Ligado Deslig . Ligado

Compensação por ar condicionado Compensação de abertu ra Compensação de abertur a


Rotação Abertura par a Eletroventilador 1 par a Eletroventilador 2

+150 +10,5 +10,5 +10,5


RPM % % %

69
FT600

19.4 Corte na desaceleração


Esta função corta o combustível sempre que o acelerador não está
sendo pressionado e o motor estiver acima da Rotação escolhida, é Limitador de rotação

o chamado corte na desaceleração (Cut-Off). Desativado Ativado

Corte na rotação
Recomenda-se um valor de rotação por volta de 2000rpm. Um Injeção
máxima

valor muito baixo pode causar problemas de o motor desligar-se Ignição 8878
involuntariamente na desaceleração.

O parâmetro de atraso de acionamento para TPS=0% é o tempo,


em segundos antes de o combustível ser cortado. O atraso padrão
sugerido é de 0,5s. Antes de o combustível ser totalmente cortado,
o ponto de ignição será gradativamente atrasado até que atinja 0º,
de forma a suavizar o corte na desaceleração. A taxa de atraso é de
30º por segundo. Quando o combustível volta a ser injetado o ponto
volta de forma gradativa.

Corte na desaceleração 1/XX

Desativado Ativado

Acionado com TPS=0 Atraso de acionamento


e RPM acima de: quando TPS=0

2500 0,5
RPM s

19.5 Limitador de rotação


Esta função é um limitador de rotação configurável. Muito útil para
proteção do motor, limitando a rotação com duas opções diferentes
de corte:

Corte por injeção: apenas a injeção de combustível é cortada


instantaneamente, a ignição permanece atuante. Este corte é muito
suave e limpo, recomendado apenas para motores de baixa potência,
sendo o padrão dos carros injetados originais.

70
Outras funções FT600

19.7 Eletroventilador 1 e 2 - Ao desligar e religar o botão do AC o atraso de acionamento será


contado a partir do momento do desligamento do botão do AC. Se
A FT600 pode fazer o controle de até dois eletroventiladores em o tempo entre desligar e religar for maior que o tempo de atraso, o
temperaturas diferentes. Esta configuração deve ser feita no menu acionamento será imediato.
eletroventilador 1 e eletroventilador 2. Selecione a saída que deseja
utilizar para estes atuadores e, em seguida, informe as temperaturas
-Quando a RPM do motor ficar abaixo da RPM mínima o desligamento
de operação.
é imediato. O tempo de atraso começará a contar do momento em
Há ainda a opção de acionar o eletroventilador ao mesmo tempo em que o RPM ficou abaixo da RPM mínima. Para religar, o atraso de
que o ar-condicionado do veículo é ligado. Para isso, selecione a opção acionamento deve ter sido contado e a RPM do motor deve ultrapassar
“Ligar com ar condicionado”. a RPM mínima em 500RPM.

Como um eletroventilador normalmente gera uma carga extra no


motor pode-se incluir uma compensação de combustível durante os
primeiros segundos de seu funcionamento.
Para testar a saída de acionamento do eletroventilador, basta selecionar
o botão “Testar saída”, caso o mesmo não seja acionado, verifique a
instalação ou faça um teste em outra saída.

Pelo software FTManager, a configuração da saída é feita através do Ar condicionado 3/5 Ar condicionado 4/5

menu “Sensores e calibração” e então “Saídas”. Desat. Ativ. Deslig Ligado

Desligar AC com Desligar AC abaixo de: Desligar AC acima de:


TPS acima de:
Ativo em 12V

Ativo em 0V
95 700 7000
% RPM RPM

Ar condicionado 5/5

Enriquecimento de Atraso de acionamento


combustível

Eletroventilador 1 1/3 Eletroventilador 1 2/3 +10,0 3


% s
Testar saída: Acionar Ligar com ar condicionado
Selecione a saída desejada
Azul 7: Bomba de combustível
Compensação de combustível
Azul 8: Disponível
Cinza 5: Disponível

Cinza 6: Disponível
+15
% 19.9 Bomba de combustível
Esta saída aciona a bomba de combustível através de negativo, ligado
Eletroventilador 1 3/3
a um relé. Pode-se escolher entre os modos: Desativada sempre (use
Desativado Ativado

Habilitar por temperatura do motor


para reservar a saída e evitar seu acionamento por engano), Ativada
Acionar acima de: Desligar abaixo de: sempre (a saída permanece acionada enquanto a chave de ignição
95 75 estiver ligada) e Temporizada (saída acionada por 6 segundos ao ligar
°C °C
a chave, desligando-se em seguida. Torna a ser acionada quando o
módulo recebe sinal de rotação).
19.8 Ar condicionado
É imprescindível o uso de um relé dimensionado de acordo com a
Para efetuar o acionamento do ar condicionado através da FT600, é corrente necessária para o acionamento da bomba.
necessário configurar primeiramente uma saída para acionar o relé Pelo software FTManager, a configuração da saída é feita através do
do compressor do A/C. Feito isto, deve-se configurar a entrada que menu “Sensores e calibração” e então “Saídas”.
receberá o sinal do botão do A/C, localizada normalmente no painel do
carro, o sinal enviado pelo botão pode ser positivo 12V ou negativo,
confira no capítulo 13 outros detalhes referentes à instalação.
Pelo software FTManager, a configuração da saída é feita através do
menu “Sensores e calibração” e então “Saídas”.

O atraso de acionamento do compressor do AC ocorre em 3 ocasiões


distintas:
Bomba de combustível 1/2 Bomba de combustível 2/2

Testar saída: Acionar


- Ao ligar o carro com o botão do AC ligado, o tempo de atraso Selecione a saída desejada
Desativada sempre
Cinza 7: Ar condicionado
será contabilizado a partir do momento em que a RPM de partida é Ativada sempre
Cinza 8: Disponível
ultrapassada. Neste caso, a referencia é a partida do motor, não o Amarelo 1: Disponível Temporizada

momento de acionamento do botão do AC. Amarelo 2: Disponível

71
FT600

19.10 Comando variável


Esta função possibilita o acionamento do comando de válvulas variável
(ou de um câmbio automático de 2 marchas). Selecione a saída com
a qual deseja acionar o solenoide do comando de válvulas e, em
seguida, informe a rotação para este acionamento.
Controle de nitro progressivo 1/20 Controle de nitro progressivo 2/20

Testar saída: Acionar Deslig Ligado


Selecione a saída desejada
Amarelo 1: Comando variável
Controle por rotação
Amarelo 2: Disponível
Controle por tempo
Amarelo 3: Disponível
Controle por velocidade
Amarelo 4: Disponível

Controle de nitro progressivo 3/20

Habilitar nitro progressivo

Ativado sempre Painel de instrum.

Chave Nitro Sincronizado


progressivo com Pro-Nitro

Comando variável 1/2 Comando variável 2/2

Testar saída: Acionar Deslig Ligado Deslig Ligado


Selecione a saída desejada
Cinza 8: Bomba de combustível Acionar abaixo de: Acionar acima de: A opção “Saída progressiva” permite fazer com que os percentuais
Amarelo 1: Disponível
de nitro configurados na tabela sejam atingidos progressivamente,
Amarelo 2: Disponível 1500 7000
Amarelo 3: Disponível
RPM RPM conforme a abertura do TPS.

Configure um valor de TPS para iniciar o controle progressivo e outro


para assumir 100% do que foi configurado na tabela.

Após isso, configure a frequência da saída PWM e, em seguida o


sinal da saída. Para solenoides comuns, use entre 25 e 30hz. Para
solenoides NOS Big Shot o recomendado é 50hz.
Na próxima tela pode ser configurado um bloqueio de nitro para
19.11 Controle de nitro progressivo temperatura abaixo do valor desejado.

Esta configuração de saída auxiliar permite a dosagem da mistura


O valor configurado em “PWM de nitro para corte de arrancada”
combustível + nitro (ou somente nitro) através da modulação de
é considerado sempre que o 2-step estiver acionado. A tabela de
pulsos (PWM) enviados aos solenoides.
nitro é desconsiderada neste momento e só volta a ser usada após a
desativação do 2- step.
Controle de nitro progressivo 5/20 Controle de nitro progressivo 6/20

Saída progressiva
Frequência do PWM Sinal de saída
TPS para 0% TPS para 100%
de nitro: de nitro:
Ativo em 0V
15
10 95 Hz Ativo em 12V
% %

Controle de nitro progressivo 7/20

Desat. Ativ.
PWM de nitro
para
Bloquear nitro com temp. corte de arrancada
do motor abaixo de:

75 0
°C %

Configure uma saída auxiliar como “Saída de nitro”. Em seguida,


selecione como fará esse controle: por tempo (iniciado após a liberação
do 2-step) por rotação ou por velocidade. O enriquecimento para corte de arrancada é um percentual fixo de
Selecione então o método para habilitar o Nitro progressivo: enriquecimento usado enquanto o 2-step estiver ativo.

• Ativado sempre; O atraso de ponto para corte de arrancada é somado ao ponto


configurado na função de 2-step no menu funções de arrancada. O
• Chave de nitro progressivo: selecione uma entrada que, ao
receber negativo, habilita o controle de nitro;
• Painel de instrumentos: um botão deve ser configurado no
painel de instrumentos para habilitar ou desabilitar o nitro
progressivo;

72
Outras funções FT600

Tempo para retorno completo do PWM é um atraso em segundos após Controle de nitro progressivo 16/20 Controle de nitro progressivo 17/20

desativação devido a algum parâmetro de segurança TPS, RPM ou Tempos para desativar compensações de combustível
Atraso para inicio da
chave de ativação. Esta função evita que o nitro (e consequentemente Atraso Rampa
compensação de ignição

a potência no motor) retorne instantaneamente, causando perda de


0,00 0,00 0,00
tração. S S S

Controle de nitro progressivo 8/20 Controle de nitro progressivo 9/20


Atraso de ignição por %PWM 18/20
Enriquecimento Atraso de ponto RPM inferior RPM superior
para para para acionamento para acionamento
corte de arrancada corte de arrancada

+75,0 -5,0 0 8000


%DC ° RPM RPM 10%

-15,9 °

Controle de nitro progressivo 10/20

Tempo para retorno completo do PWM

A função de nitro progressivo


possui 3 parâmetros de
segurança: TPS, RPM e chave de
ativação. Quando o nitro é
desativado e em seguida retorna,
é recomendado que esse retorno
0,00 seja progressivo, atingindo o
valor máximo programado,
s após o tempo de nido ao l ado.

Em seguida é mostrada a tabela com os percentuais de nitro em


função do parâmetro escolhido (RPM, tempo ou velocidade). Quanto
maior o percentual configurado, maior a quantidade de nitro (ou
nitro+combustível) injetada.

A rotação máxima é a mesma escolhida no menu “Características do Após cessar a injeção de nitro, em geral é necessário manter as
Motor”. Através do software FTManager é possível editar os eixos da compensações de injeção por alguns décimos de segundo, afinal,
tabela e adicionar ou remover células. o coletor de admissão do motor estará preenchido com mistura
Ao usar mais de uma bancada de injetores, o enriquecimento é feito ar+nitro que será consumida pelo motor em seguida. O tempo da
em ambas. rampa faz com que a compensação de combustível seja desativada
Controle de nitro progressivo 13/20
progressivamente.
Enriquecimento por %PWM 14/20

Atraso para inicio da


compensação de injeção O atraso para início da compensação de ignição tem o objetivo de
0%
fazer com que o ponto de ignição seja atrasado apenas quando o nitro
0,00
S
+50,0%DC
+75 lb/h
entrar na câmara de combustão, o que pode levar alguns décimos
de segundo.
Enriquecimento por RPM 15/20

-0,90
bar
-0,80 -0,70 Na tabela de atraso de ignição por % de nitro e por RPM devem ser
7000 +5 +25 +45 + inseridos os atrasos (sempre negativos) de acordo com % de PWM
6000
RPM +1 +15 +25 % de nitro ou RPM.
5000 0,000
+0 +10 +20 -

O atraso para início da compensação de injeção evita que o


combustível chegue à câmara de combustão antes do nitro, algo
comum de ocorrer em motores que tem os foggers de nitro distantes
dos injetores.

Atraso de ignição por RPM 19/20 Controle de nitro progressivo 20/20


As tabelas de enriquecimento por PWM e enriquecimento por RPM
referem-se ao % de combustível adicionado de acordo com 0 % de Atraso para desligar as
compensações de
Rampa para desligar
as compensações de
ignição ignição
nitro injetado e de acordo com a RPM do motor.
2500 RPM
0,00 0,00
S S
-15,9 °

Por fim estão tempos para desativar as compensações de ignição e


são usados, pois, mesmo após cessar a injeção de nitro, o coletor de
admissão do motor estará preenchido com mistura ar+nitro que será
consumida pelo motor em seguida. O tempo da rampa faz com que a
compensação de ignição seja desativada progressivamente.

73
FT600 Outras funções

19.12 Saída auxiliar por PWM • A frequência recomendada para o PWM do solenoide N75 de 3
vias é de 20hz. A configuração do sinal de saída varia de acordo
Este controle possibilita o acionamento, através de PWM, de um com a forma de instalação da válvula N75. Confira o capítulo
solenoide que controla a válvula wastegate, regulando assim a pressão 13.8 para mais informações.
de turbo. Através de um botão externo, pode-se ainda ativar a função
• Selecione em seguida se deseja utilizar um botão de Boost+, que
Boost+ (uso opcional), que é um aumento instantâneo do percentual
aumenta instantaneamente o percentual do controle de pressão
do controle enquanto o botão for mantido acionado.
de turbo quando for ativado (uso opcional).
Recomendamos a utilização do solenoide N75 de 3 vias. Para maiores
informações quanto à sua instalação, consulte o capítulo 13.8 deste
O percentual de boost para o corte de arrancada é o valor que
manual.
o controle de boost assumirá quando o 2-step estiver acionado,
desconsiderando os percentuais configurados no mapa de boost.
Saída auxiliar por PWM 7/8 Saída auxiliar por PWM 8/8
100
Curva de PWM por rotação

75
2 3
Rotação
1
+
[RPM] 400 600 800 50
[%]
PWM 25
[%] 0 50 100
- 0
400 1500 3000 4500 6000 7500 9000

Por último, serão configurados os mapas com os percentuais de boost


O primeiro parâmetro de configuração é a saída que acionará o
em função da RPM, velocidade ou tempo. O controle por tempo inicia
solenoide de controle. Selecione entre as saídas disponíveis. Em
após a desativação do 2-step.
seguida selecione a entrada utilizada para o botão Boost+, caso
deseje utilizá-lo.
Pelo software FTManager, esta configuração é feita através do menu 19.13 Saída ativada por MAP
“Sensores e calibração” e então “Entradas” ou “Saídas”. Esta função é utilizada para acionar uma saída auxiliar de acordo com
Saída auxiliar por PWM 1/8 Saída auxiliar por PPWM 2/8 a leitura do sensor MAP.
Selecione a entrada desejada
Testar saída: Acionar
Nenhuma
Selecione a saída desejada
Amarelo 1: Comando variável Branco 1: Disponível
Amarelo 2: Nitro progressivo Branco 2: Disponível

Amarelo 3: Disponível Branco 3: Temperatura do ar

Amarelo 4: Disponível Branco 4: Pedal 1

Saída auxiliar por PWM x/XX

Deslig Ligado

Controle por Controle por


rotação velocidade

Controle por Controle por


tempo MAP

A próxima tela permite habilitar ou desabilitar o controle rapidamente,


além de escolher o método de controle por rotação, por tempo, e ou por
velocidade. O controle por tempo inicia após a desativação do 2-step.
Saída auxiliar por PWM 4/8 Saída auxiliar por PWM x/XX Saída controlada por MAP 1/5

Testar saída: Acionar


Desligado Ligado
Atingir Boost programado Selecione a saída desejada
Saída progressiva
no mapa acima de TPS: Amarelo 1: Comando variável
Acionar com MAP acima de:
A partir de 10% de TPS Amarelo 2: Nitro progressivo
a saída será proporcional
ao mapa de boost.
O boost programado será 80 0,00 Amarelo 3: Controle de boost
atingindo no TPS ao lado. % bar
Amarelo 4: Disponível

Saída auxiliar por PWM 5/8 Saída auxiliar por PWM 6/8

Desat. Ativ. Selecione uma saída disponível para acionar um relé ou acessório
PWM no corte
Frequência do PWM Sinal de saída
Botão+ aumenta
de arrancada externo.
PWM em:

15
Ativo em 0V
Pelo software FTManager, esta configuração é feita através do menu
20 0
Hz Ativo em 12V % %
“Sensores e calibração” e então “Saídas”.

Saída ativada por MAP 3/5


“Atingir boost com TPS acima de” é o valor de TPS acima do qual Desat. Ativada
o controle de Boost começará a pulsar o solenoide de controle. Ao
Ligar em: Desligar em:
selecionar a opção “Saída progressiva” o controle de pressão de turbo
-0,10 1,20
começa a pulsar já a partir de 10% de TPS, de forma progressiva, bar bar

assumindo o valor do mapa de boost apenas quando o TPS ultrapassar


o valor configurado.

74
FT600

Diagramas de instalação
1 - Acionamento solenoide de alívio ou bico injetor - ligado na saída
amarela ou azul;
2 - Solenoide de alívio;
3 - Acionamento solenoide de incremento ou bico injetor - ligado
na saída amarela ou azul;
4 - Solenoide de incremento;
5 - 12V pós chave;
6 - Pressurização ou garrafa de CO2;
7 - Sensor de pressão;
8 - Mangueira de conexão com sensor
9 - Pressurização;
10 - Saída silenciador ou ar livre;
11 - Bicos injetores;
12 - Válvula 3-vias ou N75;
13 - Acionamento da válvula 3-vias ou N75;
14 - Controle de pressão da Wastegate;

Diagrama com solenoides

1 2 3 4 5

Saída de conta-giros

Testar saída: Acionar


Selecione a saída desejada
Cinza 5: Disponível

Cinza 6: Nitro progressivo

Cinza 7: Controle de boost


10
Cinza 8: Disponível 14 Max
30cm 7

Se ainda assim houver a necessidade de utilizar uma saída diferente


para conta-giros (fios azul n°1 a n°8 ou fios cinza n°1 a n°7), entre
em contato com nosso suporte técnico, pois, neste caso é necessária 8
a instalação de um resistor para correto funcionamento da saída. 6
Pelo software FTManager, esta configuração é feita através do menu
“Sensores e calibração” e então “Saídas”. 9

19.15 BoostController
Diagrama com Válvula 3 vias
A função de controle ativo de pressão da válvula wastegate é utilizado
para controle mais preciso da pressão de turbo em carros de rua,
circuito e principalmente arrancada. O controle pode ser efetuado
por tempo após 2-step, marcha e RPM, marcha e tempo após troca,
valor único e RPM do motor, além do controle com alvos específicos
para arrancada (2-step, 3-step e burnout).

IMPORTANTE:
- A pressão controlada pelo BoostController é
a pressão na parte superior da válvula wastegate.
- É possível definir a pressão máxima de MAP
e MAP no 2-step.
- Quando o BoostController está desativado o
alvo é zero, e cada vez que a pressão lida ultrapassar
0,1bar por qualquer motivo o solenoide de alivio será
ativado.

75
FT600 Outras funções

Diagrama com bicos injetores IMPORTANTE:


- O sensor de pressão dever ser instalado em
10 uma linha exclusiva e flexível, e não compartilhada com
5
nenhuma outra conexão, para evitar erros de leitura.
- Para o correto funcionamento do sistema, use
1 apenas sensores FuelTech linha PS: PS-10B, PS-20B
11 etc.
3
5
ATENÇÃO:
Max
30cm O modo de teste do Boost integrado por tempo após
14 o 2-STEP somente funcionará com o motor desligado.
Para que funcione com o motor ligado, é necessário
9 que aconteça um 2-STEP válido, ou seja, é necessário
8 atingir o corte de RPM do 2-STEP ou que o TPS seja
7 acima de 50%.

Configuração no FTManager
Através do FTManager é possível efetuar todas configurações
6 necessárias para o funcionamento do BoostController.

Diagrama com Válvula N75


5

13

Max 14
30cm 12 N75

2 3
1
Wastegate 10
8
7 Configure a entrada para o sensor de pressão (PS-10B, PS-20B,
PS150 e PS300 ou MAP do BoostController2). No FTManager acesse
9 o menu “sensores e calibração/entradas”.

NOTA:
O sensor de pressão (7) deve ser conectado na parte
superior da Wastegate com uma mangueira (8) com
comprimento máximo 30 cm, isso evita danos ao
sensor de pressão causados por vibração.

8
7
NOTA:
É recomendada a utilização das saídas amarelas ou
azuis para ligação dos solenoides de controle.

76
Outras funções FT600

IMPORTANTE: Origem da pressão: Na configuração do BoostController será


Evite usar saídas de cores diferentes para os necessário informar qual a sua fonte de pressão, coletor de admissão
solenoides. Use duas saídas amarelas ou duas saídas ou cilindro de CO2.
azuis.
Quando utilizado a garrafa, é obrigatório o uso de um regulador de
No Datalogger é possível configurar os canais para monitoramento da pressão industrial, limitando a pressão da linha de acordo com a
pressão do BoostController. configuração desejada. Devem ser utilizados dois manômetros, um
antes do regulador, indicando a pressão na garrafa e outro após o
regulador, mostrando a pressão na linha.
Con g. do BoostController 3/13 Con g. do BoostController 4/13

Origem da pressão Tipo de válvula Pressão do cilindro de CO2

Pressão do coletor Duas de 2 vias


de admissão (CO2 compatível)
10,0
Cilindro de CO2 Uma de 3 vias bar
(CO2 não compatível)

Configuração das entradas na FT600


Menu sensores e calibração selecione a opção “pressão da Wastegate”, Modelo de válvula: É possível escolher qual modelo de válvula será
após defina a entrada que será associada ao sensor, o tipo de sensor utilizado, injetor de alta ou baixa vazão, bloco de 2 válvulas FT ou
utilizado. válvula BoostController2.
Pressão da wastegate 1/3 Pressão da wastegate 2/3
Con g. do BoostController 5/13
Selecione a entrada desejada Selecione o tipo de sensor
Nenhuma VDO (8bar/116psi - 0 a 5V) Modelo de válvula

Branco 1: Disponível PS10A (10bar/145psi - 1 a 5V)


Injetor de alta
vazão (>80lb/h) Bloco de 2 válvulas FT
Branco 2: Two Step PS10B (10bar/145psi - 1 a 5V)

Branco 3: Botão do ar condicionado PS20B (20bar/290psi - 1 a 5V) Injetor de baixa


vazão (<80lb/h) Válvula BoostController2
Branco 4: Disponível PS150 (10,2bar/150psi - 0,5 a 4,5V)

Pressão da wastegate 3/3

Valor de entrada Valor de saída


É possível configurar um valor mínimo para ativação do BoostController
através do TPS e MAP.
Leitura atual Ajustar o set do sensor

3,50 +0,36 Con g. do BoostController 6/13


bar bar
Desat. Ativ. Desat. Ativ.

Ativar o controle Ativar o controle


com TPS acima de com MAP acima de
Configuração na FT600 10 0,0
% bar
Neste menu deve-se informar ao BoostController suas configurações
básicas.
BoostController xx/xx
Saída proporcional: a partir de 10% de TPS a saída será proporcional
Configurações do BoostController
ao mapa. O valor programado será atingido quando o TPS chegar no
Alvos na arrancada
valor configurado.
Mapa do BoostController

Ajuste rápido Con g. do BoostController 7/13

Saída proporcional Atingir valor programado


no mapa acima de TPS:

Simples: É possível acessar todas as configurações de controle através A partir de 10% de TPS
a saída será proporcional
80
da tela da FT600. ao mapa.
O valor programado será %
atingido no TPS ao lado

Nível de reação do controle: Ajuste o nível de reação conforme o


funcionamento do controle, se está demorando para atingir o alvo é Máxima pressão de MAP e MAP no 2-step: Nesta tela é possível
necessário aumentar o nível, se está passando é necessário reduzir configurar a pressão máxima de map e pressão máxima de map no
este valor. 2-step. (Este recurso não irá regular a pressão de turbo pelo MAP,
sendo importante estar ciente que a pressão de turbo irá oscilar em
torno do limite, não sendo indicada para regular a pressão de turbo,
Avançado: Algumas configurações ficarão disponíveis somente no
apenas como dispositivo de segurança para evitar quebras).
software FTManager.
Con g. do BoostController 8/13
Con g. do BoostController 1/13 Con g. do BoostController 2/13
Desat. Ativ. Desat. Ativ.
Desativado Ativado
Nível de reação Máxima pressão Máxima pressão
do controle de MAP de MAP no 2-step

Simples Com essa seleção será


possível acessar todas 0,0 0,0
7 bar bar
Avançado as con gur ações de
controle.

77
FT600 Outras funções

Acionamento da saída: a saída pode ser acionada em 0V ou 12V. Por tempo após 2-step: Permite uma rampa detalhada com até 32
pontos de tempo. Os valores intermediários são interpolados.
Con g. do BoostController 9/13 Mapa do BoostController 1/8 Mapa do BoostController 2/8

Por tempo Mapa de pressão da wastegate após 2-step


Acionamento da saída após 2-step Valor de alvo 1 2 3 4 5

Por marcha e
único +
Tempo 0,00 0,10 0,15 0,20 0,35
Ativo em 0V RPM do motor [s]
Por RPM [bar]
Por marcha e do motor Pressão 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00
Ativo em 12V [bar]
tempo após a troca
-

Mapa do BoostController 2/8


2,50
Configurar a saída de acionamento das válvulas. 2,00

1,50

Con g. do BoostController 10/13 1,00


Testar saída: Acionar
0,50
BoostController increm.
0,00
Nenhum 0,00 2,50 5,00 7,50 10,00

Azul 5: Disponível

Azul 6: Disponível

Azul 7: Disponível
Por marcha e RPM do motor: configura um estágio para cada
marcha, com até 8 pontos de RPM por marcha. É necessário que a
função de detecção de marcha esteja ativada. Não depende do 2-step.
Botão Boost+: Enquanto pressionado, aumenta a pressão na parte Mapa do BoostController 1/8 Pres. wastegate da marcha 1 2/8
superior da válvula wastegate. Por tempo
Con g. do BoostController 12/13 Con g. do BoostController 13/13 após 2-step Valor de alvo
único
Seleção da entrada do botão Boost+ Por marcha e
Desat. Ativ. RPM do motor
Modo botão Nenhum Por RPM
2400 RPM
Por marcha e do motor
Botão Boost+ Ativo em 0V
Branco 1: Disponível
aumenta/diminui tempo após a troca 1,05 bar
Branco 2: Disponível
Ativo em 12V
12,0 Branco 3: Disponível
bar
Branco 4: Disponível
Por marcha e tempo após a troca: Configura um estágio para cada
macha, com até 8 pontos por tempo após a troca.
Alvos na arrancada
Mapa do BoostController 1/8 Mapa do BoostController 2/8
Define as pressões alvo na parte superior da válvula no 2-step, 3-step Por tempo
Mapa de pressão da wastegate da marcha 1

após 2-step Valor de alvo


e no burnout. único
1 2 3
+
Por marcha e Tempo 0,00 0,50 1,20
RPM do motor [s]
Por RPM [bar]
BoostController xx/xx
Por marcha e do motor Pressão 0,50 0,50 0,70
[bar]
Configurações do BoostController tempo após a troca
-
Alvos na arrancada

Mapa do BoostController Mapa do BoostController 8/8 Mapa do BoostController 8/8


250 250 Chart curves
Ajuste rápido 200 200 Marcha 1 Marcha 2
150 150
Marcha 3 Marcha 4
100 100

50 50 Marcha 5 Marcha 6
Alvo no 2-step: Configura a pressão alvo durante o 2-step. 0
0,00 2,50 5,00 7,50 10,00
0
0,00 2,50
OK
5,00 7,50 10,00

Alvo no 3-step: Configura a pressão alvo durante o 3-step.


Alvo no burnout: Configura a pressão alvo durante o modo burnout. Valor de alvo único: Define um valor fixo de pressão para o
Alvos na arrancada 1/2 Alvos na arrancada 2/2 BoostController. A válvula wastegate trabalhará sempre neste valor.
Essa configuração é recomendada para utilização em testes de
Alvo no 2-step Alvo no 3-step Alvo no burnout
dinamômetro.
0,50 0,50 1,00
bar bar bar Mapa do BoostController 1/8 Mapa do BoostController 2/8

Por tempo
após 2-step Valor de alvo Valor de alvo xo para
único
pressão da wastegate
Por marcha e
RPM do motor
Por RPM 0,00
Mapas de boost Por marcha e
tempo após a troca
do motor bar

Nesta função é possível configurar tipos de mapas de boost, por


tempo após 2-step (estágio único), por marcha e RPM (um estágio por
marcha), Por marcha e tempo após 2-step (um estágio por marcha)
Por RPM do motor: Ajusta a pressão da válvula wastegate conforme
e valor único de alvo.
a rotação do motor.
BoostController xx/xx
Mapa do BoostController 1/8 Mapa do BoostController 2/8
Configurações do BoostController
Mapa de pressão da wastegate por RPM do motor
Por tempo
Alvos na arrancada após 2-step Valor de alvo 2 3

Por marcha e
único
1
+
Rotação 1000 2000 3000
Mapa do BoostController RPM do motor [RPM]
Por RPM [bar]

Por marcha e do motor Pressão 0,50 0,50 0,70


Ajuste rápido [bar]
tempo após a troca
-

78
Outras funções FT600

Mapa do BoostController 3/8 Quando a função for ativada as entradas brancas 19 e 20 da FT600
2,50
serão associadas como entradas dos sensores da alavanca.
2,00

1,50 É possível configurar o ponto de ignição durante o corte de duas


1,00
maneiras, através do mapa principal ou do ponto fixo.
0,50

0,00
1000 2000 5000 7000 10000

Mapa principal: a troca de marcha será configurada de acordo com


o mapa principal.
Ajuste rápido Ponto fixo: ajusta o ponto de ignição conforme a marcha selecionada.
Nesta função é possível fazer um ajuste rápido para ajuste na pressão GearController 2/10 GearController 3/10

de wastegate. Tipo de sensor da Ponto de ignição


Sensor amplificado (0 a 5V)

alavanca na troca Nenhum

Célula de carga Branco 1: Sonda lambda 1


BoostController xx/xx (Strain gauge)
Mapa principal
Branco 2: 2-step
Configurações do BoostController Amplificado
Ponto fixo Branco 3: Ar condicionado
(0 a 5V)
Branco 4: Pressão óleo
Alvos na arrancada

Mapa do BoostController

Ajuste rápido Duração do Corte: a configuração da duração de corte é realizada


em milissegundos e os valores são configurados por marcha.

O ajuste rápido está disponível para todos os tipos de controle. A duração do corte é utilizada para desengatar a marcha engrenada
no momento, portanto, o engate da próxima marcha será de
Ajuste rápido do Boost xx/xx responsabilidade do conjunto mecânico .
Ajuste rápido do alvo
de pressão da wastegate
GearController 4/10
+1,00 Duração do corte (em milisegundos)
bar para troca de marcha:

1-2 2-3 3-4 5-6


170 160 200 230

Nos tipos de controle onde há ajuste por marcha, o ajuste poderá ser
realizado individualmente para cada estágio.

Ponto fixo: fixa o ponto de ignição após a troca de marcha


NOTA:
É necessário ter a função de detecção de marcha GearController 5/10
ativada para habilitar os tipos de controle por marcha. Ponto fixo (em °APMS) de ignição
na troca de marcha

Ajuste rápido do Boost xx/xx


1-2 2-3 3-4 5-6
Ajuste rápido do alvo de
pressão da wastegate -2,00 -2,00 -2,50 -4,50

1 2 3 4 5 6
0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,10

Ajuste o nível em % de corte da ignição para cada marcha.


GearController 6/10

Nível percentual de corte

19.16 Corte na troca de marcha (GearController) na troca de marcha

1-2 2-3 3-4 5-6


Esta função permite a troca de marchas em câmbios manuais 90 80 70 60

(sequenciais ou não) sem o uso da embreagem (com o uso de


acelerador pleno).

NOTA: Defina o TPS mínimo para o corte e o tempo de bloqueio entre trocas
e após largada.
A função só pode ser usado em câmbios com sistemas
de engate rápido. Câmbios com engate sincronizado
GearController 7/10
não permitem a troca de forma correta.
Deslig. Ativ.

Aplicar corte com Tempo de bloqueio


TPS acima de: entre trocas:
ATENÇÃO:
Consulte os diagramas de chicote na seção 4 deste 50,0
%
0.30
S

manual para conectar o chicote do sensor da alavanca.

Tipo de Câmbio: selecione o tipo de alavanca, cambio H ou


sequencial. Defina a opção normal ou invertido.

79
FT600 Outras funções

Ao forçar a alavanca para frente verifique como se comporta o sinal de conector B


tensão mostrado na tela de diagnóstico da FT600 ou no log gravado
durante a troca. Strain Gage 1 2 3 4 5 6 7 8 9

(sensor na alavanca)
10 11 12 13 14 15 16 17

- Sinal aumentou de 2,5V (repouso) para próximo de 5V. O tipo 18 19 20 21 22 23 24 25

de câmbio é Normal. 26 27 28 29 30 31 32 33 34

- Sinal diminuiu de 2,5V (repouso) para próximo de 0V. O tipo


de câmbio é invertido. Branco

Branco Verde com preto - Terra para sensores

Azul Branco - Entrada 19

Laranja Branco - Entrada 20

19.17 Botão de partida


Esta função permite controlar o motor de partida do veículo através de
uma saída (fios azuis, cinza ou amarelo) e uma entrada (fio branco)
ou através da tela da FT.

Com o carro parado, force a alavanca para frente e verifique a tensão


mostrada no painel de diagnóstico da FT600. O recomendado é que a
tensão fique entre 4 e 4,5V (ou entre 0,5 e 1V - no caso de alavanca
com sinal invertido).

Caso o sinal atinja facilmente os batentes (5V ou 0V), ajuste a


sensibilidade do sensor para que o sinal de tensão da alavanca chegue
próximo, mas nunca os atinja.

GearController 9/10

Nivel de tensão da alavanca para corte

Força para trás: Força para frente:

1.00 4.00
V V

Selecione se deseja o acionamento através do painel de instrumentos


da tela da FT (necessário configurar o item "Botão de Partida" no painel
de instrumentos) ou se através de chave externa.
O nível de tensão para corte é feito para desengatar as marchas,
portanto, a força de corte para trás refere-se a tensão para efetuar
o corte para desengatar as marchas impares (1ª, 3ª, 5ª). Já a força Enquanto o botão do painel de instrumentos (ou o botão externo)
para frente refere-se ao corte enviado para desengatar as marchas permanecer pressionado/ativado o motor de partida ficará acionado.
pares (2ª, 4ª). Ele só será desligado ao soltar o botão ou até que a RPM do motor
ultrapasse a RPM de partida (configurada no menu características
GearController 10/10
do motor). Assim que o motor funciona a função do botão no painel
de instrumentos agora é de desligar o motor caso seja pressionado
Ganho de sensibilidade
do sensor da alavanca
Calibrando... (através do corte de injeção e ignição).
Mantenha a alavanca
solta e aguarde Selecione a saída desejada para acionamento do rele do motor de
1500
arranque.
Botão de partida x/xx

Desativado Ativado

Opções de acionamento

Diagrama de ligação da alavanca do GearController Painel de instrum.

Botão externo
integrado
1 - Conecte o fio azul da alavanca na entrada branca 19 pino 33
do conector B da FT600;
2 - Conecte o fio laranja da alavanca na entrada branca 20 pino 34
do conector B da FT600;
3 - Conecte os dois fios brancos da alavanca no fio verde com preto
(terra para sensores) pino 29 do conector B da FT600;

Ativo em V

80
FT600

20. Funções de arrancada


Este menu concentra todas as opções normalmente utilizadas por
veículos de arrancada. Os mapas e compensações por tempo das
funções concentradas neste menu iniciam-se após a desativação
do botão 2-step, que marca o ponto exato em que o veículo largou.

20.1 Modo burnout


O modo burnout é uma função que visa facilitar o aquecimento dos
pneus e o uso do 2-step (corte de arrancada). Quando está ativado,
impede que o Controle de rotação por tempo seja iniciado, fazendo
valer os limites de rotação configurados nele.

Modo burnout 1/3

Desativado Ativado

Corte de arrancada Limitador final


para burnout para burnout

5000 7500
RPM RPM

“Corte de arrancada para burnout” e “Limitador final para burnout” são


os limites de RPM que serão usados quando o Modo burnout estiver
ativo. Os limites de RPM configurados no limitador final e na função
de 2-step serão desconsiderados.

Ponto de ignição
Enriquecimento de
do corte de arrancada
combustível no corte
de arrancada

81
FT600 Funções de arrancada

3-step (boost spool) 4/5 3-step (boost spool) 5/5

Desat. Ativ. Ponto de ignição Enriquecimento de


combustível
Iniciar compensação TPS mínimo para Mapa Fixo
antes: atraso e enriquecimento

1000 60
RPM %
0,0 20
° %

Estão disponíveis opções para iniciar a correção de ponto e


enriquecimento “x” rpm antes do corte e um TPS mínimo para habilitar
atraso e enriquecimento. Pode-se usar um ponto de ignição fixo para
todas as faixas de pressão ou usar o mapa de ponto de ignição para Botão de embreagem: Para facilitar a largada em carros com
o corte de arrancada. embreagem é possível configurar um botão (em outra entrada branca)
que indique o inicio do curso.

LEDs de Alerta do 3-Step


O uso do botão da embreagem em conjunto com o 2-step serve para
3-step sem condição de largada válida: Amarelo que o piloto defina a largada apenas pela posição da embreagem, para
3-step com condição de largada válida (corte ou TPS): Verde isso, o piloto precisa estar com o pé na embreagem e pressionar o
Largada inválida: Pisca vermelho por 5 segundos botão do 2-step, a partir daí, o piloto pode soltar o botão do 2-step
Largada válida: somente apaga o led (que até então estaria verde) e o botão da embreagem passa a ser o responsável pela largada,
3-step + Botão de alinhamento: Azul acionando todas as funções por tempo no exato momento em que
a largada ocorreu. Esse procedimento evita as diferenças entre o
Botão de alinhamento sem 3-step: Roxo
momento de soltar a embreagem e o botão do 2-Step.

20.3 2-step (corte de arrancada) NOTA:


Esta função ativa um corte de ignição em uma rotação programável, - Nada acontece se o botão da embreagem
com um ponto de ignição atrasado e um enriquecimento da mistura estiver acionado e o botão 2-step não for
percentual (também programável) com o objetivo de auxiliar no pressionado.
carregamento da turbina para a largada. - O botão 2-Step continua funcionando
2-Step (corte de arrancada) 1/13 2-Step (corte de arrancada) 2/13 normalmente, sem depender da embreagem,
Selecione a entrada desejada
Desativado Ativado
Nenhum mesmo tendo botão configurado.
Tipo de acionamento
Branco 1: Sonda lambda 1
Botão 2-Step Por velocidade
Branco 2: 2-step
FTCAN 2.0 Dianteira Branco 3: Ar condicionado Diagrama de ligação para botão de embreagem
Sensor de entrada Traseira Branco 4: Pressão óleo
O botão de fim de curso da embreagem deve ser ligado na entrada
2-step (corte de arrancada) 5/13
branca configurada. O aterramento pode ser realizado diretamente a
bateria ou ainda no chassi/bloco do motor.
Velocidade para
desacionamento Corte em:
do 2-Step
Negativo de bateria Botão
ou 12V pós-chave Botão Embreagem
2-Step
3 6000
km/h RPM

Fio Branco 2 Pedal


Pode-se ativar esta função através de um botão (normalmente instalado Embreagem
Negativo de bateria
no volante do veículo), velocidade (2-step ativado com o veículo Fio branco
ou 12V pós-chave

parado e configura-se uma velocidade para desativá-lo), ou ainda por


um sensor de entrada qualquer (sensor de pressão da embreagem
ou posição da embreagem). Diagrama de ligação do solenoide Line Lock
Pelo software FTManager, selecione a entrada através do menu Para o acionamento do Line Lock é recomendado utilizar uma saída
“Sensores e calibração” e então “Entradas”. amarela. O aterramento pode ser ligado diretamente a bateria ou ainda
no chassi/bloco do motor.

NOTA:
Se o solenoide tiver resistência abaixo de 4ohms é
necessário o uso de um relé.

Botão
Terra 2-Step

Solenoide
Line Lock
Fio Branco 2

Saída para Line Lock Fio Amarelo Terra

82
FT600 Funções de arrancada

20.6 Compensações por tempo


Série de mapas e compensações ativados por tempo em função da
velocidade e da RPM do motor. São usados para controlar a tração
do veículo, principalmente nos primeiros momentos após a largada.

Como todas estas compensações dependem do tempo após a largada,


o ponto de partida considerado é a desativação do 2-step.

Para serem ativadas as funções por tempo é necessário que o 2-step


seja validado e, para isso, deve-se pressionar o botão e largar com o
Saída troca de marcha 1/16 Saída para troca de marcha 2/16 TPS acima de 50%, ou atingir o corte de rotação determinado, tanto,
Desativado Ativado
Rotação para acionar
do 2-step, como do 3-step.
Configurção de rotação
a saída
Incremento automático por RPM
Valor único

Manual p/ botão incremento marcha


Por marcha
8000
RPM

Automático p/ RPM e manual habilitado

Selecione a saída que fará o acionamento do solenoide de troca. Serão


listadas todas as saídas, menos as que estão configuradas como saídas
de injeção ou ignição. Pelo software FTManager, selecione a entrada
através do menu “Sensores e calibração” e então “Entradas”.

A troca por valor único envia um sinal na saída selecionada sempre


que a RPM do motor atingir o RPM configurado. A troca por marcha
permite configurar uma RPM distinta para cada marcha. Para isso é Enriquecimento por tempo
necessário que a detecção de marchas já esteja configurada através Ativa um mapa de compensação de combustível em função do
do menu Sensores e calibração. tempo após a largada, iniciada após a desativação do 2-step (corte
de arrancada).
A troca por marcha é ativada após o desacionamento do 2-step Esta compensação relaciona o tempo (em segundos) após a largada
(largada do veículo), por isso, após a última marcha, é necessário com a compensação de combustível desejada.
novamente ativar o 2-step para que as trocas por marcha sejam
executadas novamente. Enriquecimento por tempo 1/3 Enriquecimento por tempo 2/3

Curva de enriquecimento de combustível por tempo


Desativado Ativado
2 3
1
+
Ao selecionar esta opção, a opção “primeira marcha por tempo” é Ativa um mapa de correção de injeção
de combustível por TEMPO a partir
Tempo
[s] 0,00 0,80 1,20
[%]
liberada. Isto permite que a primeira marcha seja trocada por tempo, da largada, possibilitando
utilizar misturas mais ricas
Percentual
[%] +0,0 +0,0 +0,0

mesmo que a RPM do motor já tenha sido atingida antes.


ou pobres de acordo com o tempo
após a largada. -

Enriquecimento por tempo 3/3


Ao ativar a opção “Primeira marcha por tempo” as 2 condições (tempo +0,0

e RPM) serão necessárias para efetuar a troca. Não é possível utilizar


esse controle com câmbios com mais uma de solenoide.
Saída para troca de marchas 5/16 Saída para troca de marchas 6/16
+0,0
0,0 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
Desativado Ativado
Ponto de ignição Corte de ignição
Redução de potência

Delay após a troca Duração


0,60 90 Avanço/atraso por tempo
0,60 0,60 ° %
s s
Ativa um mapa de compensação de ponto de ignição em função do
tempo após a largada, iniciada após a desativação 2-step (corte de
Saída troca de marcha 7/16 Saída troca de marcha 9/16
arrancada).
Modo do botão de incremento de marcha Modo das saídas Sinal de saída É uma compensação bem simples que relaciona o tempo após a
Ativo em 0V Uma saída Um pulso
largada com a compensação ponto de ignição desejada.
Ativo em 12V Saída por marcha Ativado sempre Avanço/Atraso por tempo 1/3 Avanço/Atraso por tempo 2/3
Curva de avanço/atraso por tempo
Desativado Ativado
2 3
Tempo
1
+
Ativa um mapa de correção de injeção [s] 0,00 0,15 0,25
de ignição por TEMPO a partir
da largada, possibilitando, por exemplo,
[%]
Graus
gerar artificialmente uma redução [º] 0,0 0,0 -15,0
de potência em momentos específicos.
-

84
Funções de arrancada FT600

Avanço/Atraso por tempo 3/3 Rotação por tempo (corte) 4/4


0,0 10000

9000
-5,0
8000

-10,0 7000

6000
-15,0
5000

-20,0 4000
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

Rotação por tempo (corte) Após a programação das tabelas, é exibido um gráfico da rampa de
Este controle cria um limitador “temporário” de RPM baseado em corte de ignição criada pela função.
pontos de rotação e tempo. A contagem de tempo é iniciada após a
desativação do 2-step (que marca o início da largada). Rotação por tempo (atraso)
Rotação por tempo (corte) 1/4 Rotação por tempo (corte) 2/4
Este controle é bastante semelhante ao controle de rotação por tempo,
Desativado Ativado
Curva de rotação para corte de ignição porém, ao invés de enviar cortes de ignição, ele atrasa o ponto de
Faixa de progressão
1 2 3
+ ignição com o objetivo de reduzir potência do motor e controlar
O controle de rotação por Tempo
0,00 0,80 1,25
tempo é um controle passivo
que permite que a tração
do RPM [s]
[RPM]
perdas de tração.
seja recuperada através de Rotação
200 4500 4500 4700
uma rampa
de corte de ignição. RPM
[RPM]

- Recomenda-se usar esta função em conjunto com o controle por corte


programá-la de forma que o controle por atraso seja atingido antes do
Rotação por tempo (corte) 3/4
controle por corte, de forma a suavizar ainda mais a largada do veículo.
Curva de corte de ignição
Rotação por tempo (atraso) 1/4 Rotação por tempo (atraso) 2/4
2 3
Tempo
1
+ Desativado Ativado
Curva de rotação para atraso de ponto

[s] 0,00 1,00 2,70


2 3
Corte
[%]
O controle de rotação por Faixa de progressão Tempo
1
+
[%] 50 60 70 tempo POR ATRASO efetua do RPM [s] 0,00 0,80 1,20
- um atraso de ponto de
ignição sempre que Rotação
[RPM]

200 [RPM] 4200 4300 4500


o RPM do motor
ultrapassar a curva. RPM -

O parâmetro inicial a ser configurado é a faixa de progressão do RPM,


Rotação por tempo (atraso) 3/4
que serve basicamente para suavizar o corte aplicado no motor.
Curva de atraso de ponto

2 3
Tempo
1
+
Usar uma faixa de progressão de 200RPM significa que, para aplicar [s] 0,00 1,00 2,70
[º]

um corte aos 8000RPM, a ECU iniciará com nível de corte baixo, e o Graus
[º] -5,0 -10,0 -10,0
-
aumentará progressivamente até atingir o valor configurado na “Curva
de corte de ignição”.
O primeiro parâmetro solicitado é a faixa de progressão do RPM, o
Neste caso, a RPM pode passar até 200RPM do corte desejado, que é basicamente uma faixa de RPM em que os atrasos de ponto
permitindo que o motor gire até 8200RPM (8000 + 200RPM da faixa configurados serão gradativamente aplicados.
de progressão) em situações extremas onde o percentual máximo de
corte configurado seja exigido. Ao atingir a RPM programada aqui, por exemplo, 8000RPM, o atraso
configurado na tabela começará a ser aplicado gradativamente até
Configure em seguida a RPM de corte em função do tempo após a atingir seu nível máximo (8200RPM – 8000RPM + RPM configurado
largada para aplicar os cortes. Caso a RPM do motor dispare após a na faixa de progressão).
largada e atinja as rotações programadas na tabela, a ECU envia cortes
de ignição de forma a recuperar a tração dos pneus. Configure nas tabelas as curvas de RPM e de atraso de ponto em
função do tempo após a largada.
É possível configurar o percentual de pulsos de ignição que serão
cortados para segurar a RPM do motor com este controle. Para ignições Ao clicar sobre o gráfico são exibidas opções para trocar o gráfico
indutivas tipo SparkPRO e bobinas com módulo integrado use 90% que será mostrado na camada superior e para ativar ou desativar a
de nível máximo de corte e 200RPM de faixa de progressão. Para exibição de algum gráfico.
ignições capacitivas tipo MSD, recomenda-se 100% de nível máximo
de corte e 10RPM de faixa de progressão.
Rotação por tempo (atraso) 4/4
4 Rotação por tempo (atraso) 4/4
4
0,0 0,00

Valores menores de 90% podem não “segurar” o motor. Valores -2,0 -2,00 Seleção e visualização dos gráficos
-4,0 -4,00

maiores de faixa de progressão tendem a estabilizar o corte mais -6,0 -6,00


Rotação
Atraso de
ponto
-8,0
suavemente, porém passam mais do valor estabelecido do corte.
-8,00

-10,0 -10,0

-12,0
OK
-12,0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00

3 3
1
2

85
FT600 Funções de arrancada

1 - RPM em verde; Vel/Cardan por tempo (corte) 4/4


10000

2 - Atraso do ponto em roxo; 9000

8000
3 - Botões para seleção do gráfico que ficará na camada superior 7000

para visualização; 6000

5000

4 - Caixas de seleção para ativar/desativar exibição do gráfico; 4000


0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

Velocidade/Cardan por tempo


O controle de velocidade/RPM do cardan por tempo (corte) efetua Velocidade/cardan por tempo
cortes de ignição sempre que a velocidade da roda de tração (ou a Este controle faz a leitura da velocidade da roda de tração (ou da RPM
RPM do cardan) ultrapassar a curva programada. Este controle limita do cardan) e aplica um mapa de atraso de ponto, de acordo com
a velocidade máxima que a roda de tração do veículo pode atingir nos duas curvas de RPM (A e B) para controlar a velocidade.
segundos logo após a largada.
A ideia é atrasar o ponto de ignição, reduzindo a potência nas rodas.
Vel/Cardan por tempo (corte) 1/4 Vel/Cardan por tempo (corte) 2/4
Curva de velocidade para corte de ignição
Quando a velocidade do veículo atinge o programado na “curva A de
Desativado Ativado
2 3 velocidade”, a ECU inicia o retardo de ponto programado na “curva
Faixa de progressão
1
+
RPM do cardan de velocidade
Tempo
[s] 0,00 0,50 1,10 A de atraso de ponto”.
[kmh]
Velocidade
20 [kmh] 55 57 75
Velocidade (tração)
Kmh -
À medida que a velocidade aumenta e vai em direção à “curva B de
velocidade”, o atraso de ponto aplicado no motor (que é interpolado
Vel/Cardan por tempo (corte) 3/4
Curva de corte de ignição
entre as duas curvas de atraso) é incrementado. Desta forma, caso
1 2 3
+
o atraso inicial feito pela curva A não seja suficiente para controlar a
Tempo
[s] 0,00 1,00 2,70
[%]
velocidade do veículo, à medida que esta sobe, aumenta o atraso de
Corte
[%] 50 60 70 ponto aplicado ao motor.
-

Em casos onde a velocidade ultrapassa os limites da “curva B de


Selecione a referência de velocidade: velocidade das rodas de
velocidade” o atraso máximo programado por tempo na “curva B de
tração ou do cardan. É obrigatório que um sensor de velocidade de
atraso de ponto” será aplicado.
roda/cardan já esteja configurado e funcionando corretamente para
usar este controle. Vel/Cardan por tempo (atraso) 1/6 Vel/Cardan por tempo (atraso) 2/6
Curva A de velocidade
Desativado Ativado
2 3
O parâmetro inicial a ser configurado é a faixa de progressão do RPM, O controle de velocidade por
tempo é muito utilizado Tempo
1
+
[s] 0,00 0,50 1,20
em carro de arrancada, RPM do cardan
que serve basicamente para suavizar o corte aplicado no motor. facilitando muito o controle
do carro, pois permite que a Velocidade
[kmh] 50 50 70
[kmh]

tração seja recuperada através Velocidade (tração)


Usar uma faixa de progressão de 20 km/h significa que, para aplicar
de uma rampa de corte
de ignição. -
um corte aos 80 km/h, a ECU iniciará com nível de corte baixo, e o
aumentará progressivamente até atingir o valor configurado na “Curva Vel/Cardan por tempo (atraso) 3/6
Curva B de velocidade
de corte de ignição”.
2 3
Tempo
1
+
[s] 0,00 0,55 1,20
[kmh]
Neste caso, a velocidade pode passar até 20 km/h do valor desejado, Velocidade
[kmh] 40 40 55

permitindo que a roda de tração (ou cardan) atinja até 100 km/h (80 -

km/h + 20 km/h da faixa de progressão) em situações extremas onde


o percentual máximo de corte configurado seja exigido. Selecione a referência de velocidade: velocidade das rodas de
tração ou do cardan.
Configure em seguida a velocidade limite em função do tempo após
a largada para aplicar os cortes. Caso a RPM do motor dispare após É obrigatório que um sensor de velocidade de roda/cardan já esteja
a largada e atinja as velocidades programadas na tabela antes do configurado e funcionando corretamente para usar este controle. Em
tempo permitido, a ECU envia cortes de ignição de forma a recuperar seguida, configure as curvas A e B de velocidade.
a tração dos pneus.
Vel/Cardan por tempo (atraso) 4/6 Vel/Cardan por tempo (atraso) 4/6
5/6
É possível configurar o percentual de pulsos de ignição que serão Curva A de velocidade Curva
Curva
B de
B atraso
de velocidade
de pondot

cortados para segurar a RPM do motor com este controle. Para 1 2 3


+ 1 2 3
+
ignições indutivas tipo SparkPRO e bobinas com módulo integrado
Tempo Tempo
[s] 0,00 0,70 2,30 [s] 0,00 1,80 3,40
[kmh] [kmh]
[º]

use 90% de nível máximo de corte e 10 km/h de faixa de progressão. Graus


[º] -7,0 -8,0 -7,5
Velocidade
Graus
[kmh]
[º] -10,5 -9,5 -8,3
- -
Para ignições capacitivas tipo MSD, recomenda-se 100% de nível
máximo de corte e 1 km/h de faixa de progressão.
Em seguida estão curvas de atraso de ponto por tempo aplicados
Valores menores de 90% podem não “segurar” o motor. Valores caso a velocidade (das rodas ou do cardan) ultrapasse os valores
maiores de faixa de progressão tendem a estabilizar o corte mais configurados nas duas tabelas anteriores.
suavemente, porém passam mais do valor estabelecido do corte.

86
Funções de arrancada FT600

10000
Vel/Cardan por tempo (atraso) 6/6
250
Vel/Cardan por tempo (atraso) 6/6
5 Configurações do Pro-Nitro:
Seleção e visualização dos gráficos
Para ativar função Pro-Nitro é necessário preencher os 3 requisitos:
8500
200
7000
150 Velocidade A Velocidade B
5500
100
4000 Atraso A Atraso B

1. Ativar um botão no display da FT600 ou uma chave externa


50
2500

0
OK
1000
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 0,00 2,50 5,00 7,50 10,00

6 (configurada em uma das entradas brancas).


1 2 3 4 2. O veículo deve largar em até 15s após soltar o botão do 2-step.
3. O TPS tem que estar acima do mínimo configurado.
1 - Curva A (verde) velocidade;
2 - Curva B (roxa) velocidade;
Com esses 3 requisitos, os mapas de acionamento de nitro por estágio
3 - Curva A (Lilas) atraso de ponto;
iniciarão e seguirão os tempos configurados. As compensações de
4 - Curva B (azul) atraso de ponto; ponto e combustível também iniciarão nesse momento. Se faltar uma
5 - Botões para seleção do gráfico que ficará na camada superior das condições o controle passa a seguir os mapas padrão de ponto,
para visualização; combustível e malha fechada, sem acionar os estágios de nitro.
6 - Caixas de seleção para ativar/desativar exibição do gráfico;
Pro-Nitro 2/12 Pro-Nitro 2/xx
Ao final, a função exibe um gráfico que mostra as curvas A e B de
Desativado Ativado
limite de velocidade de rodas (ou de RPM do cardan) e as curvas A Estágios ativos:
Habilitar função por:
e B de atraso de ponto. 1 2 3 4 5 6
Painel de instrumentos

Chave Pro-Nitro
Repare que as curvas de velocidade e as curvas de atraso mostradas
no gráfico formam regiões de velocidade e atraso. Elas têm as
Pro-Nitro 2/12 Pro-Nitro 6/12
seguintes características:
TPS para acionamento do Pro-Nitro Acionamento dos estágios

Habilitar função por Desacionar com TPS


Ativo em 0V
• Quando abaixo da curva A, não há atraso sendo aplicado no acima de: abaixo de:

motor; 75
%
6 Ativo em 12V

• Quando a velocidade é igual à programada na curva A, o atraso


de ignição é igual ao programado na curva A;
• Para velocidades localizadas entre as duas curvas, o atraso é
O primeiro parâmetro a ser configurado é a forma de acionamento
interpolado, ou seja, quanto mais a velocidade ultrapassar a curva
do Pro-Nitro:
A e se dirigir à curva B, maior o atraso de ponto que o motor
recebe;
• Se a velocidade superar o programado na curva B, o atraso de • Painel de instrumentos: um botão deve ser configurado na tela
ignição é igual ao programado na curva B. LCD da FT através do menu “Configuração da Interface” e então
“Configuração do Painel de Instrumentos”;
• Chave Pro-Nitro: uma entrada branca deve ser ligada a uma chave
20.7 Pro-Nitro externa. Enquanto a entrada receber negativo, o Pro-Nitro estará
Esse recurso foi desenvolvido para possibilitar a utilização e até 6 ativado. Pelo software FTManager, selecione a entrada através
estágios de nitro por tempo com ajustes individuais para cada estágio. do menu “Sensores e calibração” e então “Entradas”.

Em seguida, selecione o número de estágios de nitro desejados e a


forma de acionamento dos solenoides. A FT pode ser ativá-los enviando
negativo (0V) ou positivo (12V). As únicas saídas capazes de acionar
um relé ou carga por 12V são as amarelas

Através da tela da FT600 as entradas e saídas para acionamento dos


estágios serão configuradas na sequencia. Pelo software FTManager,
selecione a entrada através do menu “Sensores e calibração” e então
“Entradas” ou “Saídas”.

O Pro-Nitro conta com dois limites de TPS que permite acionar ou


desacionar se o valor de TPS for maior ou menor do que o configurado.
Pro-Nitro
Podem-se configurar limites de TPS diferentes para permitir que o
Configurações do Pro-Nitro
piloto tenha liberdade de aliviar o TPS e recuperar-se de uma perda
Temporizações
de tração sem desligar a injeção de nitro.
Mapa de injeção Pro-Nitro

Mapa de ignição Pro-Nitro


As RPM para acionamento do Pro-Nitro consistem em janelas
de acionamento, se o motor estiver acima ou abaixo da rotação
programada o estágio será desativado.

87
FT600 Funções de arrancada

A tabela estágios de Pro-Nitro mostra as configurações de tempo para Mapa de injeção Pro-Nitro 10/10

ligar e desligar os estágios de nitro.


Em seguida estão atrasos para reativar a injeção de nitro após uma
pedalada do piloto. 2400 RPM
1205 lb/h
+1,05 ms 100,0 %VE
100,0 %DC

Através do software FTManager, os tempos e atrasos de cada estágio


são configurados conforme mostra a tela abaixo: O atraso para início da compensação de injeção é usado, pois, em
geral o nitro leva alguns décimos de segundo até chegar à câmara
de combustão.

Enquanto o atraso configurado não ocorrer, continuam válidas apenas


as correções do estágio anterior. Para o primeiro estágio, vale apenas
o mapa principal e suas correções.
O mapa de injeção pode ser editado de acordo com cada estágio e,
enquanto um estágio estiver ativo, seu mapa de injeção é somado
aos outros mapas.
No software FTManager, é possível visualizar os valores do mapa final
com esses valores calculados.
Pro-Nitro 5/12 Pro-Nitro 1/2

RPM para acionamento do Pro-Nitro Estágios de Pro-Nitro Podem-se configurar tempos e rampas para manter as compensações
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
+ + de combustível após o fim do estágio de nitro. Em geral, isto é
Superior 2000 4000 5000 6000 6000 Ligar 0,00 1,00 2,00 3,95 5,95
RPM [s] necessário, pois, mesmo após cessar a injeção de nitro, o coletor de
Inferior 8000 8000 8500 8500 8500 Deslig. 10,00 10,00 4,00 6,00 10,00
- - admissão continua cheio de mistura nitro+ar que será consumida
pelo motor.
Pro-Nitro 2/2

Tempo de reativação dos estágios ao pedalar


(em segundos) Temporizações
1 2 3 4 5 6 É possível configurar os tempos para iniciar os estágios de nitro e as
0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,10
compensações de ignição e combustível.
Pro-Nitro Temporizações 1/2

Configurações do Pro-Nitro Estágios de Pro-Nitro


1 2 3 4 5
Mapa de injeção Pro-Nitro: Temporizações +
Ligar 0,00 1,00 2,00 3,95 5,95
[s]
Mapa de injeção Pro-Nitro
Aqui todas as compensações de combustível podem ser configuradas Deslig. 10,00 10,00 4,00 6,00 10,00
Mapa de ignição Pro-Nitro -
de acordo com o estágio a ser acionado.

Temporizações 2/2

Tempo de reativação dos estágios ao pedalar


(em segundos)

1 2 3 4 5 6
0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,10

Compensações de injeção Pro-Nitro


• Por cilindro: ajuste de combustível individual por cilindro de
acordo com o estágio do Pro-Nitro.

Mapa de injeção Pro-Nitro 1/10 Mapa de injeção Pro-Nitro 2/10

Atraso para início da compensação de injeção Tempos para desativar compensações de combustível
(em segundos)
1 2 3 4 5
+
Atraso 0,00 0,10 0,15 0,10 0,05
1 2 3 4 5 6
[s]
0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,10
Rampa 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
-

88
Funções de arrancada FT600

Mapa de ignição Pro-Nitro 1/8 Mapa de ignição Pro-Nitro 2/8


Comp. por cilindro Pro-Nitro 1/2
Atraso para início da compensação de ignição Tempos para desativar compensações de ignição
Cilindro (em segundos)
1 2 3 1 2 3 4 5
+
1 -11,0 -11,0 -17,0 + 1 2 3 4 5 6
Atraso 0,00 0,10 0,15 0,10 0,05
[s]
2 +1,0 +3,0 -3,0 % 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,10
Estágio
Rampa 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
-
3 +9,0 +7,0 0,0 -

Ignição Pro-Nitro Estágio 1 - 3/8

• Por pressão da garrafa de nitro: compensa a queda de pressão


da garrafa durante a largada. Quanto maior é o consumo de nitro,
mais rápido a pressão da garrafa diminui e, consequentemente, 400 RPM

-12,7 º
menor é a quantidade de nitro injetada. Com isto, menos
combustível é necessário.
O atraso para início da compensação de ignição é usado, pois, em
geral o nitro leva alguns décimos de segundo até chegar à câmara
de combustão. Podem-se configurar tempos e rampas para manter
as compensações de ignição após o fim do estágio de nitro. Em
geral isto é necessário, pois, mesmo após cessar a injeção de nitro,
o coletor de admissão continua cheio de mistura nitro+ar que será
consumida pelo motor.

20.8 Saída ativada por tempo


Essa função permite acionar uma saída por tempo, que pode ser usada,
por exemplo, para armar o paraquedas automaticamente, acionar nitro
Comp. por pressão de nitro 2/2 após um determinado tempo ou ainda ativar o solenoide de lockup
em cambio automáticos.

400 PSI

+15,0 %

Mapa de ignição Pro-Nitro


Permite configurar o atraso de ponto de cada estágio em função da
RPM do motor. No software FTManager, é possível visualizar os valores
do mapa final com esses valores calculados.

Saída ativada por tempo 2/5

Desativado Ativado

Tempo de acionamento após 2-step

5,00
s

89
FT600 Funções de arrancada

Existem algumas condições que podem ser programadas para que frente do veículo e, o estágio de corte é a forma mais agressiva para
seja feito o acionamento dessa saída, como o tempo para que ela impedir que a frente continue levantando.
seja acionada após o 2-step. Sempre ativo: Sempre que o veículo estiver em funcionamento
Saída ativada por tempo 3/5 Saída ativada por tempo 4/5 esta função estará ativa, independente de qualquer outra função, ou
Tipo de acionamento da saída Deslig. Ligado Deslig. Ligado seja, mesmo que o veículo esteja suspenso em um elevador para
Tempo do pulso RPM mínimo para TPS mínimo para testes a função permanecerá ativa. Esta função é recomendada para
de acionamento acionamento acionamento
Liga / Desliga motocicletas.
0,5
Um pulso s 5800 90,5 Controle de wheelie 3/9 Controle de wheelie 4/9
RPM %

Deslig. Ativ. Deslig. Ativ.


Atraso de Rampa para
Altura para Inclinação para ignição retorno do atraso
Saída ativada por tempo 5/5 estágio de atraso estágio de atraso

Deslig. Ligado Deslig. Ligado -10,0 1,00


11,0 5,0 ° S

RPM do cardan mínimo Velocidade mínima pol °/S


para acionamento para acionamento

5800 150
RPM km/h Somente para arrancada: Está função será ativada apenas após a
liberação do 2-step por um período de 15 segundos.
Essa saída pode trabalhar de maneira Liga/Desliga (sendo desligada Configure a altura (em polegadas) ou a taxa de inclinação (em graus
quando uma das condições deixar de ser válida) ou como um Pulso por segundo) para ativar o estágio de atraso. É possível usar ambos
(para casos como o de acionar o paraquedas). os sensores ao mesmo tempo.
Controle de wheelie x/xx Controle de wheelie x/xx

segundos segundos
As condições que podem ser configuradas são: RPM mínimo para 0,00 0,10 0,20 0,00 0,10 0,20

15,0 -0,80 -0,88 -0,75 + 15,0 -0,80 -0,88 -0,75 +


acionamento, TPS mínimo para acionamento, RPM mínimo do cardan
16,0 -0,90 -1,00 -0,88 ° 16,0 -0,90 -1,00 -0,88 °
e velocidade mínima para acionamento. pol °/s

17,0 -0,88 -1,00 -0,80 - 17,0 -0,88 -1,00 -0,80 -


Se a saída estiver em modo Liga/Desliga, quando uma das condições
programadas deixar de ser atingida ela é automaticamente desativada.
Ao ser acionada, a saída selecionada envia negativo para o atuador Estágio de corte
conectado a ela. Pelo software FTManager, selecione a saída através Assim como o estágio de atraso, há configurações de altura e taxa
do menu “Sensores e calibração” e então “Saídas”. de inclinação para o estágio de corte. O nível do corte aplicado pode
ser configurado, e é possível definir um tempo minimo para este corte
20.9 Controle de wheelie ser efetuado.
Sempre ativo: Sempre que o veículo estiver em funcionamento
Esta função usa as leituras do sensor de altura e de inclinação para esta função estará ativa, independente de qualquer outra função, ou
evitar que o veículo levante a frente acima de uma altura perigosa. seja, mesmo que o veículo esteja suspenso em um elevador para
Recomendada para veículos com tração traseira, incluindo motocicletas. testes a função permanecerá ativa. Esta função é recomendada para
motocicletas.
Controle de wheelie x/xx Controle de wheelie x/xx

Deslig. Ativ. Deslig. Ativ.


Duração mínima
Altura para Inclinação para de corte
estágio de corte estágio de corte

2,00
15,0 1,5 S
pol °/S

Somente para arrancada: Está função será ativada apenas após a


liberação do 2-step por um período de 15 segundos.
Configure a altura (em polegadas) ou a taxa de inclinação (em graus
por segundo) para ativar o estágio de atraso. É possível usar ambos
Controle de wheelie os sensores ao mesmo tempo.
Controle de wheelie x/xx Controle de wheelie x/xx
Estágio de atraso segundos segundos
0,00 0,10 0,20 0,00 0,10 0,20

15,0 0 0 0 + 15,0 0 0 0 +
Estágio de corte 16,0 0 0 0 % 16,0 0 0 0 %
pol °/s

17,0 0 0 0 - 17,0 0 0 0 -

Controle de wheelie x/xx

Estágio de atraso
Duração mínima
do corte
Esta função atrasa o ponto sempre que a frente do veículo levantar
acima do limite de altura configurado, já o estágio de corte envia cortes 2,00
S
de ignição para controlar a altura da frente do veículo.
O estágio de atraso é uma primeira tentativa de controlar a subida da

90
Funções de arrancada FT600

Há também a opção de configurar uma saída da ECU para acionar 20.11 Controle de alinhamento
freio, paraquedas, troca de marcha ou outro meio que evite que a
dianteira do veículo continue subindo. Para isto, selecione se deseja Esta função auxilia no alinhamento do veículo após o burnout.
que a saída envie negativo (Ativo em 0V) ou positivo (Ativo em 12V) Quando ativa, é possível definir o percentual de intensidade da função
para acionar o relé ou atuador. e a frequência de pulsos dos solenoides.
vés do m47st 0 Td6 582.9751 cm016

Saída de atraso 8/xx

Testar saída: Acionar


Selecione a saída desejada
Selecione a entrada e saída da função.
Nenhum Controle de alinhamento 2/4 Controle de alinhamento 3/4
Azul 5: Disponível Selecione a entrada desejada Testar saída: Acionar
Azul 6: Disponível Nenhum Solenóide de alinhamento

Azul 7: Eletroventilador 1 Branco 1: Sonda lambda 1 Nenhum


Branco 2: 2-step Azul 5: Disponível

Branco 3: Ar condicionado Azul 6: Disponível

Branco 4: Pressão óleo Azul 7: Disponível

20.10 Davis technologies


Configure os níveis de acionamento da entrada e saída.
Davis technologies profiler é um módulo de controle de tração para carros
tração traseira que controla ponto e corte de ignição por RPM de cardan.
Controle de alinhamento 4/4
Esta função permite conexão direta para controle através deste módulo.
Selecione os fios brancos que farão a conexão com o módulo e em Acionamento
da entrada
Acionamento da saída

seguida, ative a função. Ativo em 0V Ativo em 0V

Pelo software FTManager, selecione os fios brancos através do menu Ativo em 12V Ativo em 12V

“Sensores e calibração” e então “Entradas”.

Diagrama de ligação para função controle de alinhamento com relé Hella


Utilize o diagrama abaixo para habilitar a função de controle de alinhamento.
Pode-se usar qualquer fio branco para o controle de alinhamento e botão 2-Step/Transbrake. Os botões podem ser ligados ao negativo de
bateria ou ao 12V pós-chave, se necessário.

IMPORTANTE:
Para o solenoide de acionamento do transbrake é obrigatório o uso de relé de estado sólido.
Negativo de bateria
ou 12V pós-chave

Botão Botão
Alinhamento 2-Step / Transbrake

+12V Para o solenoide


Fio Branco do transbrake

Fio Branco 2 Acionamento 87


por negativo 85
86 Não ligar
Fio Cinza, Amarelo ou Azul 30
Relé estado sólido
Hella

+12V de potência
(usar fusível)

91
FT600 Configuração de alertas

21. Configuração de alertas Shift light 1/3 Shift light 2/3

Testar saída: Acionar Desativado Ativado


Selecione a saída desejada
Os alertas são configurados para identificar e avisar o usuário em caso Nenhuma Configuração de rotação Opções de atuação

de algum risco potencial ao motor. Nessa tela é possível configurar Azul 7: Bomba de combustível
Valor único Painel de instrum.
Azul 8: Eletroventilador 1
cada um dos alertas e inclusive o tipo de ação a ser tomada caso a Cinza 5: Disponível
Por marcha Shift externo

situação de risco seja atingida.


Shift light 3/3

Rotação para acionar


shift light

6500
RPM

Excesso de rotação:
Ajuste a rotação do alerta e defina a ação a ser tomada.
Configuração dos alertas Excesso de rotação 1/2

Excesso de rotação Desativado Ativado


Excesso de pressão de turbo
Alerta de excesso de
Temperatura do motor rotação

Injetor aberto
6000
RPM
Pressão de óleo

21.1 Limitador de RPM do modo de segurança Excesso de rotação 2/2

O modo de segurança permite proteger o motor sempre que um


Apenas alerta O alerta será exibido no Painel
alerta é ativado, limitando a rotação máxima que o motor pode atingir de instrumentos da FT500.
Modo segurança O motor será desligado
enquanto a condição do alerta existir. Desligar motor
efetuando corte de injeção
e ignição simultaneamente.

Limitador no modo segurança

Limitador de rotação
no modo segurança Excesso de pressão de turbo
3000 Configure o valor de excesso de pressão de turbo para o alerta e defina
RPM
o tipo de atuação “Apenas alerta, Modo segurança ou Desligar motor”.

Excesso de pressão de turbo 1/2

Desativado Ativado
21.2 Alertas Alerta de excesso
de pressão de turbo

Para cada alerta pode-se escolher qual ação será tomada pela ECU: 3,50
bar

Apenas alerta: É exibido no painel de instrumentos do módulo, porém,


nenhum tipo de corte é aplicado no motor.
Temperatura do motor
Configure o valor de temperatura do motor para o alerta e defina o
Modo segurança: além da exibição de aler ta no painel de
tipo de atuação “Apenas alerta, Modo segurança ou Desligar motor”.
instrumentos, o motor tem sua rotação máxima limitada ao valor
configurado na opção “Limitador do modo de segurança” através de
cortes de injeção e ignição. Temperatura do motor 1/2

Desligar motor: além da exibição do alerta no painel de instrumentos, Desativado Ativado

o motor é imediatamente desligado através de corte de injeção e Alerta de excesso de


temperatura do motor
ignição simultaneamente.
100
°C

Shift light
Quando o motor atinge a rotação estipulada nesta função pode-se
Injetor aberto
exibir o alerta somente no “Painel de instrumentos” do módulo e/ou
ativar uma saída auxiliar para um shift/lâmpada externa. Selecionando O aviso de saturação real dos injetores é configurado indicando-se um
a opção “Shift externo” é necessário configurar a saída desejada para valor percentual da abertura real do bico injetor, que será verificado
realizar o acionamento. de forma independente entre a bancada A e a bancada B, avisando
qual deles excedeu o limite.

Configure o percentual de abertura do injetor para o alerta defina o


tipo de atuação “Apenas alerta, Modo segurança ou Desligar motor”.

92
Favoritos FT600

A pressão diferencial é a pressão de combustível com MAP=0, que,


Injetor aberto 1/2
na maioria dos casos é de 3bar, com motor desligado e bomba de
Desativado Ativado
combustível ligada. Quando o motor entra em funcionamento, no
Alerta de
injetor aberto regime de lenta o vácuo/pressão faz com que o regulador de pressão
90
%
de combustível altere a pressão de combustível na proporção de 1:1.

Exemplo: Um motor na lenta com -0,6bar de vácuo, deve ficar com


2,4bar de pressão de combustível (3bar diferencial – 0,6bar vácuo
Pressão alta e baixa de óleo =2,4bar), no caso de um motor sobrealimentado, quando tivermos
Configure o valor de pressão considerado baixo e alto pressão de 2bar de pressão de turbo, o regulador vai ajustar a pressão de
óleo para o alerta e defina o tipo de atuação “Apenas alerta, Modo combustível para 5,0 bar (3,0bar diferencial + 2,0bar pressão turbo =
segurança ou Desligar motor”. 5bar), ou seja, a pressão diferencial desejada é 3,0bar. Se configurar
a faixa de tolerância com 0,40bar, o alerta somente será emitido com
Pressão de óleo 1/2
pressão diferencial (pressão combustível – pressão turbo) inferior a
Deslig Ligado Deslig Ligado
2,6bar ou superior a 3,6bar.
Alerta de pressão Alerta de pressão
baixa de óleo: alta de óleo:

1,50 5,00 Alerta de temperatura alta de gás de escapamento (EGT)


bar bar

Configure o valor de temperatura alta de gás de escapamento e


defina o tipo de atuação entre “Apenas alerta”, “Modo segurança”
ou “Desligar motor”.
Pressão mínima de óleo
Configure o valor de pressão mínima de óleo para o alerta e defina o NOTA:
tipo de atuação “Apenas alerta, Modo segurança ou Desligar motor”.
Essa função só atua em EGTs configurados por cilindro.
EGTs por bancada ou geral são desconsiderados da
Pressão mínima de óleo 1/2
análise.
Deslig Ligado

Alerta de pressão Com rotação Temp. alta no escapam. (EGT) 1/2 Temp. alta no escapam. (EGT) 2/2
mínima de óleo acima de
O alerta será exibido no Painel
Desativado Ativado
3,00 5500 de instrumentos.
bar RPM Apenas alerta Nenhum corte no motor
Alerta de
temp. alta de gás de escapam. (EGT) será efetuado.
Modo segurança
O alerta será ativado após
800 Desligar motor 0,1 segundos na condição de
ºC
problema e após 2 segundos
do aranque do motor.

Pressão baixa de combustível


Configure o valor de pressão de combustível considerado baixo para Alerta de temperatura baixa de gás de escapamento
o alerta e defina o tipo de atuação “Apenas alerta, Modo segurança (EGT)
ou Desligar motor”.
Configure o valor de temperatura baixa de gás de escapamento e
Pressão baixa de combustível 1/2
defina o tipo de atuação entre “Apenas alerta” ou “Modo segurança”
Desativado Ativado

Alerta de
pressão baixa de combustível
NOTA:
4,40
Essa função só atua em EGTs configurados por cilindro.
bar
EGTs por bancada ou geral são desconsiderados da
análise.

Temp. baixa no escapam. (EGT) 1/2 Temp. baixa no escapam. (EGT) 2/2

Pressão diferencial de combustível Desativado Ativado O alerta será exibido no Painel


de instrumentos.
Apenas alerta Nenhum corte no motor
Alerta de
Neste menu é possível configurar a faixa de tolerância para a pressão temp. baixa de gás de escapam. (EGT)
Modo segurança
será efetuado.

O alerta será ativado após


de combustível diferencial. 100
ºC
Desligar motor 0,1 segundos na condição de
problema e após 2 segundos
do aranque do motor.

Pressão diferencial de combustível 1/2

Deslig Ligado
Alerta de batente de malha fechada de injeção
Pressão de
combustível utilizada
Faixa de
tolerância
O alerta de batente de malha fechada utiliza os valores limites
configurados para a função e ao atingir esses valores executa o tipo
1,50 0,20
bar ±bar de atuação configurado entre “Apenas alerta” ou “Modo segurança”

93
FT600 Configuração da interface

22. Favoritos
Neste menu estão reunidos atalhos para acessar as principais funções Favoritos
de configuração e ajustes do módulo, facilitando a alteração dos Mapa principal Injeção rápida
de injeção e de decaimento
parâmetros desejados.
Mapa principal Partida
de ignição do motor
Controle Corte
de lenta de arrancada
Datalogger Ajuste rápido
interno do mapa principal

Retorna ao Menu Principal

23. Configuração da interface


Configuração de LEDs

Permite a configuração de todas as funções visuais da FT600 como Barra de LEDs

painel de instrumentos, seleção modo dia ou noite, etc. LEDs laterais

Ajuste de iluminação dos LEDs

23.1 Seleção do modo dia ou noite Teste de LEDs

Há quatro opções de seleção do modo dia ou noite.


Barra de LEDs
Modo dia: coloca o brilho da tela no valor ajustado no menu ajuste Esta função é totalmente configurável e exclusiva da FT600. Os LEDs
de iluminação do display. podem ser acionados em uma rotação única ou de acordo com a
Modo noite: coloca o brilho da tela no valor ajustado no menu ajuste marcha engrenada no momento.
de iluminação do display. Barra de leds 1/3

Painel de instrumentos: habilita um botão no painel de instrumentos Desativado Ativado

para controle do modo dia ou noite. Con gur ação Modo do alerta

Chave externa: Com esta opção é necessário configurar uma entrada Valor único Sempre aceso

branca junto a chave de iluminação do veículo. Por marcha Piscando

Seleção do modo dia ou noite 1/3 Seleção do modo dia ou noite 2/3
Selecione a entrada desejada

Seleção Nenhum

Painel de
Branco 1: Sonda lambda 1
Valor único: selecione o LED a ser editado, escolha sua cor e a faixa
Modo dia Branco 2: 2-step
Instrumentos
Chave externa Branco 3: Ar condicionado
de RPM em que deve ser ativado. Este procedimento deve ser realizado
Modo noite dia/noite
Branco 4: Pressão óleo para todos os LEDs, de forma individual.

Seleção do modo dia ou noite 3/3


Barra de leds 2/3 Barra de leds 3/3

Sinal para ativar Cores por LED Cores por LED


modo noite

Ativo em 0V + +
Led 1 2 3 4 5 Led 1 2 3 4 5
[RPM] [RPM]
Ativo em 12V
Cor RPM 4000 5000 6000 7000 8000
- -

23.2 Ajustes da iluminação


Por marcha: Selecione o LED a ser editado, escolha a cor deste, defina
No Ajuste da Iluminação do display de cristal líquido pode-se alterar as faixas de rotação para cada marcha e quais leds serão ativados.
a intensidade da iluminação do display individualmente para o Modo
Dia e Modo Noite.
Barra de leds 2/3 Barra de leds 3/3

Ajuste de iluminação Cores por LED LED


2 3 4

Iluminação dia + 1 5000 6000 7000 +


100% Led 1 2 3 4 5
[RPM] 2 5200 6200 7200 RPM
Marcha
Cor
Iluminação noite
36% - 3 5300 6300 7300 -

23.3 Configuração de LEDs


Esta função é possível configurar todas as opções de funcionamento
dos LEDs.

94
Configuração da interface FT600

Configuração LEDs laterais


É possível configurar os LEDs laterais com até 52 opções de alertas.

Ajustes de iluminação dos LEDs


Este menu ajusta a iluminação dos LEDs da barra quanto os laterais.

Ajuste de iluminação dos leds

Iluminação dia
100%

Iluminação noite
50%

Teste de LEDs
Esta função verifica se todos os LEDs estão funcionando corretamente.
Quando selecionar esta função os LEDs devem se acender todos na
mesma cor e ao mesmo tempo, caso algum LED não ligue entre em
Cor: Selecione a cor do LED. contato com o setor de manutenção da FuelTech.
Modo de alerta: este menu oferece duas opções; sempre ligado
ou piscando; 23.4 Ajuste do som
Condição: Selecione até 3 condições para acionamento do LED.
Através desta função pode-se alterar o volume dos sons gerados pelos
Modo de ativação: defina se o LED será acionado acima, abaixo,
toques no display e dos alertas da injeção. A alteração do volume
dentro ou fora da faixa dos valores.
somente fica disponível quando o menu é selecionado, do contrário
Operação 2 e 3: As operações são utilizadas para ligar as condições ficará inativo.
(caso estiver usando mais de uma). Por exemplo, pode-se configurar
um LED para que acenda quando o MAP atingir 0 bar apenas quando
o motor estiver ligado (RPM maior que 800). Ajuste de som

Volume da interface
100%

Volume dos alertas


36%

23.5 Configuração do painel de instrumentos


No Painel de Instrumentos são exibidas informações de sensores em
tempo real. Há 96 posições selecionáveis com tamanho mínimo de
1x1, dispostas em 4 telas, sendo possível alterar para telas maiores
de 1x2, 2x1, 2x2, 3x2 e 3x1, possibilitando ao usuário acompanhar
as informações do motor que julgar mais importantes.

A configuração do painel de instrumentos é bastante simples, primeiro


selecione número de telas entre 1 e 4, após o espaço a ser utilizado,
em seguida escolha o tipo de leitura e aperte para direita para definir
o tamanho da tela que será exibido no painel de instrumentos.

95
FT600 Configuração da interface

Config. do Painel de Instrumentos x/x Config. do painel de Instrumentos útil para instrumentos de barras. As leituras que possuem estas
Barra RPM configurações são: MAP, Temperatura do Ar, Temperatura do Motor,
Quantidade de dashboards

Lambda 1 Ignição T.Motor


Tensão da bateria, Pressão de combustível, Pressão de óleo, TPS,
MAP
4 Dwell, Ponto de Ignição, Tempo de injeção A, Tempo de injeção B,
Livre
Data P.Comb Bateria TPS Lambda 1, Lambda 2 e Delta TPS.
Livre

Configuração de exibição 3/4 Configuração de exibição 4/4


Área Disponível
Limites de exibição
Desat. Ativ. Desat. Ativ.
Configuração de exibição 1/4 Configuração de exibição 2/4 Mínimo Máximo
Selecione a informação: Alerta para Alerta para
Tamanho de exibição valores abaixo de: valores acima de:
TPS
-1,00 6,00
bar bar
MAP 0 98
Dado (1x2) °C °C
Lambda 1 Alvo WG
0.00
Pressão de óleo

Pressão de combustível
Barra de RPM
Ao clicar na barra de RPM é possível configurar o valor de inicio da
NOTA: faixa vermelha na barra de rotação exibida no painel de instrumentos,
A partir da versão 3.10 do FTManager é possível utilize as teclas para aumentar e diminuir a rotação desejada.
configurar as 4 telas do painel de instrumentos
diretamente no software clicando nos campos livre e Configuração do painel de instrumentos

editando as funções. Valor de início da


faixa vermelha

5500
RPM

23.6 Seleção da tela inicial


Selecione a tela exibida assim que o módulo é ligado. Caso a opção
marcada seja “Iniciar pelo painel de instrumentos” e o módulo esteja
com senha do usuário habilitada, esta senha será solicitada logo ao
ligar a injeção.

Seleção da tela inicial

Iniciar pelo menu principal

Iniciar pelo painel de instrumentos

Iniciar pelo menu favoritos

23.7 Senhas de proteção


Podem-se configurar dois tipos de senha de proteção:
Ajuste de proteção 1/2 Ajuste de proteção 2/2
Senha de usuário Senha de preparador
Desativado Ativado Desativado Ativado

Alterar senha Proteger menus Alterar senha Desbloquear módulo

Alterar Alterar Desbloquear


Para trocar entre telas no módulo é necessário clicar nos cantos Bloquear injeção

superiores do módulo conforme ilustrado na figura abaixo, ou definir


uma entrada branca para a troca das telas.
Senha do usuário
7325 Sair 9864
RPM Habilitando a senha de usuário é possível fazer três tipos de
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
bloqueio e proteção ou não habilitá-los:
• Não efetuar proteção: escolha esta opção para colocar uma
senha, mas manter todos os menus liberados. Faça isso para
evitar que seja colocada uma senha e ativado algum bloqueio
sem o seu consentimento.
Limites de exibição e alertas • Proteger menus: esta opção protege todos os menus da
injeção, deixando acessível apenas as leitura das informações
Os limites de exibição são utilizados para limitar os valores máximos do computador de bordo e o funcionamento do motor.
e mínimos exibidos no instrumento. Essa configuração é bastante
• Bloquear injeção: bloqueio apenas da partida do motor.
96
Configuração da interface FT600

Todos os menus ficam disponíveis para visualização e alteração, Unidades de medida 1/2 Unidades de medida 2/2

porém, o sistema de injeção fica bloqueado até a inserção da senha. Unidade de pressão Unidade de temperatura Unidade de sonda Unidade de Velocidade
banda larga
Proteger menus e bloquear injeção: a partida do motor e a alteração bar Lambda
°C km/h
de qualquer parâmetro da injeção são bloqueadas. psi AFR Gasolina
°F mph
Ao tocar a tela para entrar no menu principal quando a senha do kPa AFR metanol

usuário está habilitada e protegendo os menus, ela é solicitada para


liberar o acesso. Digite na tela a senha atual para que o acesso seja
liberado até que se reinicie a injeção ou até que se desative esta senha.

Senha do preparador
Esta senha bloqueia os menus de mapas de injeção e ignição,
Config. do motor, outras funções e gerenciador de ajustes, deixando
disponíveis às funções de configurações dos alertas, do shift alert,
do display e da tela inicial. Quando esta senha esta habilitada, não é
possível alterar nenhum mapa de injeção ou de ignição.

A senha do preparador bloqueia inclusive o acesso através do software


FTManager.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
As senhas vêm desabilitadas de fábrica, ao
habilitar uma senha de proteção você estará
bloqueando o acesso de outras pessoas a injeção
e talvez até mesmo o seu. Ao escolher uma senha
tenha certeza de que você se lembrará dela, pois, 23.10 Modo demonstração
por motivos de segurança esta senha somente Esse modo pode ser ativado para mostrar as principais funções da
será removida mediante o reset total da memória FT600 e o seu funcionamento, recurso que pode ser utilizado por
do equipamento (apagam-se todos os mapas e revendedores ou expositores. O tempo a ser definido é o tempo
dados inseridos). que o módulo deve permanecer inativo para entrar no modo de
demonstração. Para sair do modo demonstração basta clicar na tela.
23.8 Zerar picos
No painel de instrumentos são exibidos em tempo real os valores 23.11 Calibração do display
lidos pelos sensores conectados ao módulo. Na parte inferior de cada
Todos os equipamentos eletrônicos com display touchscreen
instrumento são exibidos valores mínimos (à esquerda) e máximos (à
apresentam uma ferramenta para calibração da sensibilidade da tela.
direita) lidos pelo sensor.
Na calibração do display do módulo FT600, o usuário pode utilizar
É possível apagar estas informações, para isto, basta acessar a opção toques pontuais ou mais abrangentes, de forma a trabalhar com a
“Zerar picos”, no menu “Configuração da interface”. sensibilidade da tela que melhor se adapte.

Configuração da interface
IMPORTANTE
Zerar picos A calibração do display
touchscreen vai ser executada
Configuração do painel deAviso !
instrumentos toque EXATAMENTE nos pontos CALIBRAÇÃO
indicados pelas setas. 3 toques faltando
Tem certeza
Seleção da tela principal que deseja
zerar os picos? Toque na tela para continuar!
Configuração de favoritos

Configuração de Sim
favoritos Não

23.12 Número serial e versão de software


23.9 Unidades de medida Neste menu pode-se verificar a versão do software e o número serial
Neste menu é possível selecionar a unidade desejada para leitura de do módulo. Sempre que entrar em contato com o suporte técnico,
alguns parâmetros como pressão, temperatura, velocidade e leitura tenha estes números em mãos para facilitar o atendimento.
da sonda. Número serial e versão 1/2 Número serial e versão 2/2

Unidade de pressão: bar, PSI ou kPa; Versão


Versão do software
Versão
Versão do software
Versão
Versão geral:
geral: de compatibilidade: de compatibilidade:
Unidade de temperatura: °C ou °F; 1.00 1.00 1.00 1.00

Unidade de sonda banda larga: Lambda, AFR Gasolina ou AFR Número serial ECU: 2.00 Bootloader: 1.00
002814.0023041.035
Metanol; Interface: 1.00 Bootloader: 1.00

Unidade de Velocidade: km/h ou mph

97
FT600 Gerenciador de ajustes

24. Gerenciador de ajustes – posições de 24.3 Copiar para outro ajuste


memória e funções Na opção “Copiar para outro ajuste” é possível copiar um mapa já
configurado para outro ajuste que esteja vazio ou queira substituí-
Com o gerenciador de ajustes é possível alternar entre os mapas
lo. Primeiramente deve-se selecionar o ajuste a ser copiado, aperte
de injeção salvos em cinco posições de memória, cada posição tem
para a direita e selecione a opção “Copiar para outro ajuste”. Na tela
configurações e ajustes diferentes. Com isso pode-se, por exemplo, ter
seguinte o mapa a ser copiado não irá aparecer na tela, somente os
5 diferentes ajustes para diferentes tipos combustíveis. Outra opção é
ajustes disponíveis para recebê-lo.
usar o mesmo módulo para até cinco motores diferentes que podem
compartilhar a injeção, porém, com suas regulagens salvas. Para isso
pode-se adquirir um ou mais chicotes elétricos extras. No exemplo abaixo o ajuste n°4 “gasolina” foi copiado para o ajuste
n°1, que estava vazio:

Através do software FTManager, as funções do Gerenciador de Ajustes


Gerenciador de ajustes Gerenciador de ajustes
estão disponíveis a partir dos botões na barra de ferramentas: Selecione o ajuste desejado
Editar nome do ajuste
Ajuste 1 [Vazio]

Ajuste 2 Metanol Copiar mapa padrão FuelTech


Gerenciador de ajustes 1/2
Selecione o ajuste desejado
Ajuste 3 [Vazio]
Copiar para outro ajuste
Ajuste 1 xxxxxxxxxxxxxxxx Ajuste 4 Gasolina

Ajuste 2 Ajuste 5 Padrão FT Zerar ajuste

Ajuste 3

Ajuste 4
Gerenciador de ajustes Copiar para outro ajuste
Ajuste 5 xxxxxxxxxxxxxxxx Selecione o ajuste desejado <Nome do Ajuste Selecionado>
Ajuste 1 [Vazio] Copiar ajuste para:
Copiar ajuste
Ajuste 2 Metanol Ajuste 1 xxxxxxxxxxxxxxxx
Ajuste 3 [Vazio] Ajuste 2 Ajuste copiado com sucesso!

Ajuste 4 Gasolina Ajuste 3


Ok
Ajuste 5 Padrão FT Ajuste 5 [Vazio]

24.1 Editar nome do ajuste 24.4 Zerar ajuste


Neste menu é possível alterar o nome do ajuste a ser modificado após Os ajustes que não serão mais utilizados ou que serão profundamente
gerar o mapa padrão. alterados podem ser facilmente apagados do módulo. Para zerar um
Gerenciador de ajustes 2/2 l ajuste já existente, basta selecioná-lo e escolher a opção “Zerar ajuste”.
Editar nome do ajuste
q w e r t y u i o p Após a confirmação, todos os parâmetros anteriormente configurados
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Copiar mapa padrão FuelTech
a s d f g h j k l -
no ajuste selecionado serão apagados.
Copiar para outro ajuste /
z x c v b n m # %
Zerar ajuste
, .
CAPS SPACE 123

24.2 Copiar mapa padrão FuelTech


A função “Copiar mapa padrão FuelTech” auxilia bastante a começar
o acerto de um carro, pois utiliza os dados obtidos no menu
“Configuração do motor” para fazer uma estimativa de um mapa de
combustível base.

Antes de utilizar estas funções é muito importante que se tenha


seguido totalmente o capítulo 5 deste manual.
Informações sobre os menus deste assistente podem ser encontradas
também no capítulo 7.7 deste manual.

98
Diagrama elétrico FT600

25. Diagrama elétrico

99
FT600

NOTAS
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100
FT - Holes Template.pdf 1 23/09/2016 13:09:44
Av. Bahia, 1248, São Geraldo
Porto Alegre, RS, Brasil
CEP 90240-552

Fone: +55 (51) 3019 0500

E-mail: sac@FuelTech.com.br
www.FuelTech.com.br

FuelTechEMS

POWER FT
ECU

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