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Como Funciona
Aparelhos, Circuitos e Componentes
Eletrônicos
Volume 41
Newton C. Braga
Patrocinado por
Mouser Electronics
2
São Paulo - Brasil - 2024
Instituto NCB
www.newtoncbraga.com.br
leitor@newtoncbraga.com.br
3
Copyright by
INSTITUTO NEWTON C BRAGA.
1ª edição
4
Índice
Apresentação da Série.................................................................... 9
O receptor de rádio Reflex............................................................ 15
O receptor reflex........................................................................ 20
O condicionador de ar Inverter.....................................................27
O que é a tecnologia inverter nos condicionadores de ar?........30
Como isso é feito....................................................................... 32
Conceito básico de uma placa de condicionador de ar inverter 33
Os Tipos de condicionadores.....................................................36
E1T – A válvula digital da Philips de 1954...................................39
Circuitos..................................................................................... 45
Medidor de absorção de ELFM101S............................................ 47
Os campos................................................................................. 49
As medidas................................................................................ 51
Uma montagem..........................................................................53
O choque elétrico...........................................................................57
As tensões de nossas redes de energia.................................... 58
O circuito elétrico....................................................................... 60
Terra e neutro.............................................................................62
O choque elétrico....................................................................... 65
Eletricistas de "mãos grossas"...................................................69
O parafuso e o macaco................................................................. 73
Cálculos..................................................................................... 76
Conclusão.................................................................................. 80
Todos os Tipos de Motores...........................................................83
Motor DC com escova................................................................84
Motores de passo.......................................................................86
Modos de excitação................................................................... 89
5
Motores DC sem escovas ou brushless.....................................92
Motores universais..................................................................... 95
Motor de indução ou de uma fase..............................................96
Como funciona........................................................................... 97
Tipos........................................................................................ 103
Motor sincronizado AC de três fases....................................... 104
Motor de relutância comutada ou de relutância variável......... 105
Conclusão................................................................................ 106
Controles de Movimento............................................................. 107
Teoria....................................................................................... 107
Sentido de rotação................................................................... 109
Velocidade................................................................................109
Características......................................................................... 110
Tensão......................................................................................110
Corrente................................................................................... 110
Potência....................................................................................111
Velocidade................................................................................113
Sugestões para projetos.......................................................... 113
Motores de Passo........................................................................ 115
Teoria........................................................................................116
Como funciona......................................................................... 117
Como usar motores de passo.................................................. 122
Tensão e corrente.................................................................... 122
Sequência................................................................................ 123
Ângulo do passo...................................................................... 123
Taxa de pulso........................................................................... 124
Torque...................................................................................... 125
Efeito de frenagem...................................................................125
As UARTs......................................................................................127
Os tipos de UARTs...................................................................128
6
A estrutura de uma UART........................................................132
RBR – Receiver Buffer Register (RO)......................................134
THR: Transmiter Holding Register (WO)................................. 134
IER: Interrupt Enable Register (R/W).......................................135
IIR: Interrupt Identification Register (RO).................................136
FCR: FIFO Control Register (WO)........................................... 138
LCR: Line Control Register (R/W)............................................140
MCR: Modem Control Register (R/W)......................................142
LSR: Line Status Register (RO)............................................... 143
MSR: Modem Status register (RO).......................................... 143
SCR: Scratch Register (R/W)...................................................144
DLL e DLM: Divisor Latch Registers (R/W)..............................145
Conclusão................................................................................ 146
Compandors.................................................................................149
Compressão e descompressão............................................... 149
Onde são usados..................................................................... 154
Estrutura de um Compandor....................................................155
Aplicações em Áudio................................................................158
NE570/571 – Compandor........................................................ 160
Ondas Estacionárias................................................................... 165
Transferência de energia......................................................... 167
Impedância de antena..............................................................170
As ondas estacionárias............................................................ 172
Como medir..............................................................................177
O acoplador direcional............................................................. 180
Medidores de onda estacionária comerciais............................183
Como medir..............................................................................184
Multiplexação............................................................................... 187
Multiplexação em frequência................................................... 188
Multiplexação no tempo........................................................... 189
7
Multiplexação por código......................................................... 191
Multiplexação geográfica......................................................... 192
Modos combinados de multiplexação...................................... 193
Penetração e eficiência............................................................193
Conclusão................................................................................ 194
Antenas.........................................................................................197
Tipos de antena....................................................................... 206
Antenas para microondas........................................................ 214
Conclusão................................................................................ 217
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Apresentação da Série
Este é o quadragésimo primeiro volume desta grande série de
livros que levamos aos nossos leitores sob patrocínio da Mouser
Electronics (https://br.mouser.com/). Conforme os leitores que já
baixaram os volumes anteriores sabem, esta série é baseada na
enorme quantidade de artigos que escrevemos ao longo de nossa
carreira como escritor técnico e que publicamos em diversas revistas,
folhetos, livros, cursos e no nosso próprio site tanto em português,
como em espanhol e em inglês. São artigos que representam mais de
50 anos de evolução das tecnologias eletrônicas e, portanto, têm
diversos graus de atualidade. Os mais antigos foram analisados
sendo feitas alterações e atualizações que julgamos necessárias.
Outros pela sua finalidade didática, tratando de tecnologias antigas e
mesmo de ciência (matemática, física, química e astronomia) não
foram muito alterados a não ser pela linguagem, que sofreu
modificações se bem que em alguns casos mantivemos os termos
originais da época em que foram escritos. Não estranhem se alguns
deles tiverem ainda a ortografia antiga que foi mantida por motivos
históricos. Os livros da série consistirão numa excelente fonte de
informações para os nossos leitores.
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O receptor reflex
Observou-se que nesses circuitos a válvula era usada para
amplificar sinais de RF ou então sinais de áudio. Porque não fazer
com que ela amplifique os dois ao mesmo tempo. Já que são
diferentes?
Assim, nos anos 20 criou-se uma tecnologia denominada
“reflex” em que o sinal de RF era amplificado e detectado e depois
“refletido” para a entrada do circuito na forma de sinal de áudio e
agora amplificado novamente pelas mesmas válvulas.
Para entender como isso funciona, vamos pegar um circuito
que trabalha com os dois tipos de sinais, um amplificador simultâneo
para sinais de áudio e RF, mostrado na figura 5.
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O condicionador de ar Inverter
A tecnologia inverter no condicionador de ar Split mesmo
existindo há 30 anos no mercado de climatização, se popularizou no
Brasil por volta dos anos 2000, mesmo assim ele ainda hoje é um
produto desconhecido por grande parte dos profissionais da área de
manutenção e dos consumidores. Ernesto Vicente (*)
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Principais vantagens
• Economia de custos
• Operação silenciosa
• Resfriamento rápido
• Eco-Friendly
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Os Tipos de condicionadores
Um aparelho condicionador de ar é composto basicamente
por uma unidade de condensação e uma unidade de evaporação.
Existem três tipos básicos de condicionador de ar:
ACJ (Ar-Condicionado de Janela). Este tipo de aparelho é
composto de duas unidades, que ficam dentro do mesmo gabinete.
Esses aparelhos são fixados, como o próprio nome diz, em uma
janela ou mais comumente em um buraco na parede. Condicionador
Portátil. O condicionador portátil, também possuem as duas unidades
no mesmo gabinete, porém com o tamanho reduzido, por isso esse
aparelho pode ser transportado mais facilmente. Condicionador Split.
O condicionador split, (do inglês, separado), é um aparelho onde as
unidades de evaporação e condensação estão separadas, ficando
assim uma unidade interna ao ambiente a ser climatizado e a outra
unidade no ambiente externo. Nessa modalidade de condicionador
split temos os sub tipos:- Hi Wall;- Piso teto;- Cassete;- Multi split;-
VRF ou VRV*
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Figura 2 – A válvula
Quando uma tensão de controle é aplicada, um feixe de
elétrons é emitido e ele forma uma barrinha exatamente na direção
do número que deve representar, conforme mostra a figura 3.
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Figura 6 - Características
Circuitos
Na aplicação básica, essa válvula é um display digital de 0 a
9, sendo indicada para uso em um contador. Assim, encontramos
aplicações relacionadas como contadores de objetos, contadores de
pulsos, relógios, cronômetros e muito mais.
No datasheet encontramos diversas configurações de
contadores e circuitos associados como multivibradores. Para que o
leitor tenha uma ideia de um circuito prático escolhemos este
contador de 2 dígitos. Os valores dos componentes podem ser
encontrados no link dado em que se baixa o datasheet completo.
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Medidor de absorção de
ELFM101S
Existe uma preocupação cada vez maior com os perigos que
os campos magnéticos de baixa frequência podem representar para
as pessoas. Campos magnéticos de equipamentos domésticos, linhas
de transmissão, transformadores e outros dispositivos, têm sido
associados às mais diversas doenças, incluindo-se a leucemia e
algumas outras formas de câncer. Como saber se estamos
absorvendo esse tipo de radiação em nosso ambiente de trabalho ou
em nossa casa? É justamente disso que vamos tratar nesse artigo
ensinando o leitor a montar um medidor de energia eletromagnética
de baixa frequência ou ELF.
As discussões sobre os reais efeitos dos campos
eletromagnéticos de baixas frequências, como os criados por
equipamentos de uso doméstico, linhas de transmissão e muitos
outros têm levado as autoridades a estabelecer diversas normas para
medir a exposição excessiva das pessoas a esse tipo de radiação.
Se bem que existam normas rigorosas que impedem que
eletrodomésticos, televisores, monitores de vídeo e muitos outros
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Os campos
A rede de energia trabalha com correntes alternadas que, no
nosso país, tem uma frequência de 60 Hz. Isso significa que em
torno de qualquer condutor que conduza essa corrente, teremos um
campo eletromagnético de baixa frequência, cuja intensidade é
proporcional à intensidade dessa corrente, conforme mostra a figura
2.
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b) Alterações fisiológicas
A captação de um campo faz com que sejam induzidas
correntes e essas correntes podem provocar alterações químicas num
meio condutor como é o organismo vivo. Essas alterações seriam
responsáveis pelo aparecimento de tumores e até mesmo
modificações genéticas.
c) Alterações nervosas
Essas alterações estão associadas ao fato de que íons de
cálcio e potássio, como os responsáveis pela transmissão de
impulsos nas junções nervosas, são ressonantes em frequências
próximas aos 60 Hz da rede de energia. Houve até uma proposta
recente de mudar a frequência da rede no sentido de se minimizar os
perigos que a ressonância desses íons representa para o organismo.
As medidas
A quantidade de energia absorvida é medida em Gauss, sendo
o miligauss o submúltiplo que mais se adapta ao uso nas intensidades
que normalmente encontramos nas aplicações comuns. Se levarmos
em conta que a absorção de uma certa quantidade de energia por um
corpo, como o nosso corpo, induz uma certa tensão, podemos
associar a tensão medida nesse corpo à quantidade de energia em
miligauss.
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Uma montagem
Na figura 4 temos o diagrama do medidor simples de
absorção de energia que propomos nesse artigo.
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O choque elétrico
Eletricidade é uma forma de energia perigosa. As elevadas
tensões que podem ser encontradas na rede de energia e em alguns
eletrodomésticos, assim como as usadas em aparelhos eletrônicos
são capazes de causar morte. Para quem trabalha com eletricidade,
evitar os perigos do choque elétrico é uma questão de extrema
importância. Veja, neste artigo, o que é o choque elétrico e como
podemos evitá-lo.
Obs.: O mesmo assunto pode ser encontrado em outro artigo
do autor (EL005 no site)
Na maioria dos aparelhos domésticos utilizamos a
eletricidade que vem através de uma rede de energia. Esta
eletricidade é entregue sob tensões algo elevadas que representam
um perigo em potencial. Assim, como a maioria dos aparelhos
eletrônicos funciona com a eletricidade da rede de energia, mudando
pouco suas tensões (a não ser em casos em que ela é muito
aumentada, como nos circuitos de MAT - muito alta tensão - dos
televisores e monitores de vídeo), será interessante analisarmos o
problema do choque a partir de sua origem na rede de energia.
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O circuito elétrico
Da mesma forma que a energia não pode ser criada nem
destruída, mas somente transformada, as cargas elétricas que
transportam a energia elétrica precisam ser "recicladas".
Isso significa que os aparelhos alimentados pela corrente
elétrica não "consomem" cargas, mas somente a energia que elas
transportam. Não podemos simplesmente ligar um fio a uma
lâmpada e "bombear" cargas indefinidamente para que ela acenda,
"consumindo" essas cargas para produzir luz, conforme ilustra a
figura 2.
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Terra e neutro
Da mesma forma que só podemos falar na pressão da água
num reservatório em relação a um nível de referência, só podemos
falar na "pressão elétrica" em relação uma tensão de referência.
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O choque elétrico
O corpo humano pode conduzir a corrente elétrica, no
entanto, como nosso sistema nervoso também opera com correntes
elétricas, qualquer corrente que "venha de fora" consiste numa forte
interferência passível de causar sérios problemas ao nosso
organismo.
Dependendo da intensidade da corrente que circular pelo
nosso organismo, diversos efeitos podem ocorrer. Se a corrente for
muito fraca, provavelmente nada ocorrerá, pois o sistema nervoso
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c) presença de cortes
Um corte coloca a parte "molhada" de nosso corpo, que é
formada pelo fluido sanguíneo e outros fluidos internos em contato
direto com a eletricidade. Esta parte é um excelente condutor de
corrente, aumentando em muito a sua intensidade em caso de
choque. Ao tomar banho num chuveiro com um aterramento
deficiente, insuficiente para causar choque em condições normais, a
pessoa que possui um pequeno ferimento vai sentir choque
justamente nele.
d) exposição à partes sensíveis
Um choque nos dedos, onde a pele é mais grossa, certamente
será devido a uma corrente de muito menor intensidade do que se ele
ocorrer numa parte mais sensível com pele mais fina ou úmida.
Segurar um fio na boca pode ser terrivelmente perigoso para um
técnico desavisado.
Existem normas de segurança para trabalhar em instalações
elétricas com o mínimo de perigo de choques, mas o melhor mesmo
é DESLIGAR TUDO antes de mexer em qualquer ponto da
instalação!
Obs.: Recomendamos consultar a norma NBR 5410 que não
estava em vigor quando o artigo foi escrito em 2000.
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O parafuso e o macaco
Existem dispositivos mecânicos muito simples que, no
entanto, se mal utilizados ou mal calculados podem levar a
resultados inesperados bastante desagradáveis. Até mesmo um
parafuso pode causar problemas se não soubermos exatamente como
ele funciona. Sim, um simples parafuso segue leis físicas muito bem
estabelecidas que, se não forem observadas, podem trazer problemas.
Veja neste artigo como calcular um parafuso.
O parafuso é uma “máquina simples” que encontra uma
infinidade de usos. Ele não serve apenas para prender peças como
muitos podem pensar, mas pode ser usado em configurações que
transmitem força e movimento, conforme veremos a seguir.
Como máquina simples, o parafuso permite um ganho de
força ou “vantagem mecânica” e por isso pode ser usado em
aplicações que vão muito além do que manter peças unidas.
O parafuso pode ser considerado uma modificação do plano
inclinado. Se cortarmos uma peça de papel em forma de triângulo,
que representa um plano inclinado, e a enrolarmos num lápis,
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Cálculos
Uma ideia de como podemos fazer alguns cálculos
interessantes a partir da ideia do parafuso é a que nos dá o macaco,
mostrado na figura 4.
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Conclusão
Veja que é importante saber como fazer esses simples
cálculos com parafusos pois eles podem ajudar a elaborar
dispositivos de grande utilidade nos projetos de mecatrônica.
Muito mais do que simplesmente segurar partes de modo
fixo, o parafuso é uma máquina simples que pode ser usada de forma
dinâmica transmitindo força e movimento!
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Figura 1 – Motor DC
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Motores de passo
Existem três tipos básicos de motores de passo, que são:
* Relutância variável
* Ímã permanente
* Híbrido
Analisemos as principais características de cada um.
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a) Relutância variável:
Na figura 3 temos uma vista em corte da construção de um
motor de passo de relutância variável.
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Modos de excitação
Os motores de passo são formados por 4 bobinas que devem
ser excitadas numa certa ordem, ou ainda de acordo com o
posicionamento desejado. A configuração típica destas bobinas é
apresentada na figura 6 onde também vemos os modos de ligação
mais comuns, que são o unipolar e o bipolar.
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B) Duas fases
Nesta modalidade de operação, exemplificada na figura 8, as
bobinas são energizadas duas a duas de modo que o rotor possa parar
em posições intermediárias dadas pela resultante das forças de
atração entre as bobinas.
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B) Uma-Duas fases
Nesta modalidade de funcionamento, uma e duas fases são
excitadas alternadamente levando o rotor ao movimento ou posição
desejada, veja a figura 9.
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Figura 10 – Micro-passo
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Motores universais
Os motores universais são semelhantes aos motores DC com
escovas, no entanto, no estator, em lugar de imãs, são utilizados
enrolamentos para criar os campos magnéticos. O princípio de
funcionamento é exatamente o mesmo. Os campos magnéticos
criados pelos enrolamentos do estator interagem com os campos
magnéticos criados pelo rotor, criando as forças responsáveis pelo
movimento.
Para os motores universais temos basicamente dois tipos: os
motores tipo série em que os enrolamentos do estator são ligados em
série e os motores do tipo paralelo, em que os enrolamentos do
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Como funciona
A não presença de escovas comutadoras e apenas uma bobina
fixa torna bastante simples entender o princípio de funcionamento do
motor de indução. Um motor típico do tipo de indução possui um
rotor em curto-circuito com defasamento indutivo de campo e possui
uma estrutura básica conforme a mostrada na figura 14.
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Tipos
A NEMA (National Electrical Manufacturers Association)
classifica os motores de indução em 4 categorias conforme o torque,
corrente e outras características importantes para os projetos.
Essas categorias são designadas pelas letras A, B, C e D.
Analisemos as características dos motores das diversas categorias:
Tipo A
Tem um torque normal na partida (150 a 170% da potência
nominal) e uma corrente de partida relativamente alta. Pode
manusear cargas mais pesadas. Na indústria são usados em máquinas
injetoras.
Tipo B
É o tipo mais comum. Seu torque de partida é semelhante ao
do tipo A, mas tem uma corrente inicial menor. A eficiência e o fator
de carga são relativamente altos. Aplicações típicas incluem sistemas
de ventilação, ferramentas, bombas, etc.
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Tipo C
Tem um torque de partida elevado (maior do que o dos tipos
anteriores, ou aproximadamente 200% da potência nominal) sendo
por isso indicados para o acionamento de cargas maiores.
Tipo D
Tem o maior de todos os torques de partida e a velocidade
final é menor. Trata-se do tipo ideal para aplicações em que ocorram
grandes variações de velocidade.
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Conclusão
Variações desses motores podem ser encontradas,
dependendo da aplicação.
A escolha de um motor correto para uma aplicação é
importante de modo a se obter melhor desempenho e maior
economia de energia.
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Controles de Movimento
Este artigo é parte do meu livro Mechatronics, Robotics and
Artificial Intelligence (esgotado) (*). Aqui eu forneço várias
sugestões sobre o uso de controles de movimento, também com base
em artigos que publiquei em outras mídias, como revistas em muitos
países.
(*) Uma nova edição em português, em espanhol e em inglês
está sendo preparada com a finalidade de atender as modificações
impostas no ensino de tecnologia no nível médio pelo BNCC (Base
Comum Curricular) de 2018 e pelo STEM do programa americano
semelhante aprovado em 2015 e analisado desde 2009..
Teoria
A maneira mais simples de adicionar movimento a robôs,
dispositivos mecatrônicos e outros equipamentos de automação é
usar um motor DC. Eles são baratos, pequenos, eficientes e podem
ser encontrados em uma ampla variedade de tamanhos, formas e
classificações de potência.
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Sentido de rotação
Quando alimentado por uma fonte de alimentação CC
(bateria ou outra fonte), o sentido de rotação do eixo depende da
direção da corrente que passa pelo motor. Invertendo a corrente,
podemos inverter a direção do movimento de qualquer dispositivo
acionado por um motor dc.
Velocidade
A velocidade de um motor de corrente contínua, expressa em
rotações por minuto (rpm), depende da corrente e da carga. Devemos
considerar duas situações ao usar um motor DC. No primeiro caso, o
motor opera sem carga (ou com carga constante). A velocidade
aumentará até um máximo que depende da tensão aplicada.
No segundo caso, o motor opera com uma carga variável (ou
seja, o motor deve alimentar algum tipo de mecanismo com forças
que dependem do momento ou da tarefa).
Neste caso, a velocidade depende da carga: maior potência
necessária = menor velocidade.
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Características
Ao procurar um motor de corrente contínua para uma
aplicação específica, o projetista deve determinar suas
características. A seguir, considerações importantes.
Tensão
Motores pequenos de corrente contínua podem ser obtidos
com classificações de tensão em uma faixa de 1,5 a 48 V.
A tensão especificada indica a tensão nominal, que é a tensão
aplicada que a faz funcionar normalmente (ou seja, produzindo
energia máxima e consumindo corrente nominal). Na prática, a
tensão nominal é importante, pois indica a tensão máxima
recomendada que pode ser aplicada ao motor.
Corrente
O fluxo de corrente através de um motor, quando alimentado
com a tensão nominal, depende da carga. A corrente aumenta com
um aumento na carga. É importante evitar que um motor funcione
com cargas excessivas que possam paralisá-lo. Na condição parada,
o motor torna-se um curto-circuito para a corrente, e toda a potência
aplicada é convertida em calor. O motor pode queimar rapidamente
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Potência
A potência é dada pelo produto de tensão × corrente. Em
projetos envolvendo robôs e mecatrônica, é normal avaliar a
quantidade de força que um motor pode gerar em termos de torque
(poder de torção). Como mostrado na Figura 2, o torque é a força
liberada pelo eixo e depende não apenas das características elétricas
e mecânicas do motor, mas também do diâmetro do eixo. Essa
especificação é importante, pois a força que um mecanismo
alimentado por um motor de CC pode fornecer depende não apenas
do próprio motor, mas também do mecanismo acoplado a ele.
Portanto, se as caixas de engrenagens forem adicionadas, conforme
mostrado na Figura 3, a velocidade pode ser diminuída e a potência
aumentada pelo mesmo fator.
111
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Velocidade
É normal especificar a velocidade de um motor CC em
condições abertas ou sem carga. A velocidade pode estar na faixa de
500 e 10.000 rpm de acordo com o tipo, tamanho e outras
características de um motor comum de corrente contínua. Lembre-se
que esta velocidade será reduzida por um fator considerável quando
o motor estiver operando sob condições carregadas.
113
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
114
NEWTON C. BRAGA
Motores de Passo
Este artigo foi originalmente publicado em Robótica,
Mecatrônica e Inteligência Artificial - Robotics, Mechatronics and
Artificial Intelligence (esgotado) nos Estados Unidos (*). Nele
descrevemos os aspectos básicos dos motores de passo. Diversos
circuitos de controle e aplicações, mesmo utilizados como
blindagens, seguem essa sequência com aplicações específicas. Nós
sugerimos visitar a Mouser Electronics para motores e circuitos de
controle.
(*) Uma nova edição em português, em espanhol e em inglês
está sendo preparada com a finalidade de atender as modificações
impostas no ensino de tecnologia no nível médio pelo BNCC (Base
Comum Curricular) de 2018 e pelo STEM do programa americano
semelhante aprovado em 2015 e analisado desde 2009.
Motores de passo podem ser usados para locomoção,
movimento, posicionamento e muitas outras funções nas quais
precisamos de um controle preciso da posição de um eixo, alavanca
ou uma parte móvel de um dispositivo mecatrônico. O objetivo deste
capítulo é fornecer ao leitor informações básicas sobre o uso de
115
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Teoria
O princípio básico de operação de um motor de passo não é
muito diferente do de um motor de CC ou CA: ele é formado por
bobinas e ímãs com um eixo móvel que se move quando a
alimentação é aplicada. A diferença está no modo como o eixo é
movido; eles movem o rotor aplicando potência a diferentes bobinas
em uma sequência predeterminada (escalonada). Os motores de
passo ou steppers são projetados para requisitos de controle preciso e
não apenas girarão, mas também percorrerão qualquer número de
etapas por segundo até a velocidade máxima. Outro recurso do motor
de passo que não pode ser encontrado nos motores comuns é que os
motores de passo podem manter sua posição e resistir ao giro. A
figura 1 mostra o símbolo adotado para representar um motor de
passo e a aparência dos tipos mais comuns.
O projetista mecatrônico não precisa comprar motores de
passo caros para os projetos, uma vez que muitos deles podem ser
encontrados em boas condições operacionais em unidades de
disquete de computador antigas, impressoras e muitos outros
dispositivos fora de uso.
116
NEWTON C. BRAGA
Como funciona
Um motor de passo converte informação digital em
movimento mecânico proporcional. Eles são diferentes dos motores
de corrente contínua, que são controlados mudando a corrente que
flui através deles. Motores de passo são digitais.
Os motores de passo podem ser encontrados em três tipos
básicos: ímã permanente, relutância variável e híbrido. A maneira
como os enrolamentos são organizados dentro de um motor
determina como ele funciona. O tipo mais comum é o motor de
passo de quatro fases, mas também existem tipos de duas fases e seis
fases. A figura 2 mostra a versão mais popular: o motor de passo de
quatro fases.
117
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
119
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
121
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Tensão e corrente
Os motores de passo são geralmente classificados para 5, 6
ou 12 V. Ao contrário dos motores de corrente contínua, não é
recomendável ultrapassar os enrolamentos de um motor de passo.
Sobretensões de mais de 30% da tensão nominal podem queimar os
122
NEWTON C. BRAGA
Sequência
Embora a maioria dos motores de passo use uma das duas
sequências mostradas nos artigos sobre teoria do motor de passo, é
possível encontrar unidades que operam de maneira diferente. Ao
usar essas unidades, é importante determinar a sequência de pulso
operacional correta.
Ângulo do passo
Quando um pulso da sequência é aplicado ao motor, ele
avança um passo. Isso significa que o eixo se move um número
especificado de graus, referido como ângulo de passo. O ângulo
pode variar entre os tipos de motor no intervalo entre 0,8 e 90 °.
123
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Taxa de pulso
A taxa de pulso determina a velocidade do motor. Se você
estiver usando um motor de ângulo de degrau de 1,8 ° e aplicar 200
pulsos por segundo, este motor funcionará a 1 rotação por segundo
ou 60 rotações por minuto (60 rpm).
Dado o ângulo da etapa, é fácil calcular o rpm. Os motores de
passo não são destinados a aplicações de alta velocidade. A
124
NEWTON C. BRAGA
Torque
O torque produzido por um motor de passo não é alto. Um
motor de passo típico pode fornecer apenas alguns gramas por
centímetro de torque em operação. Isso significa que, em aplicações
onde é necessário alto torque, caixas de redução devem ser
adicionadas. Como o torque cai a velocidades mais altas, esse tipo de
motor é melhor usado em modos de baixa velocidade.
Efeito de frenagem
Se a corrente em um enrolamento é mantida após um pulso
ser aplicado, o motor de passo não pode continuar a girar. O eixo
será bloqueado como se você aplicasse um freio. Um circuito que
mantém a corrente em um enrolamento para estabelecer uma posição
fixa efetivamente atua como freio eletrônico em um motor de passo.
125
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
126
NEWTON C. BRAGA
As UARTs
Em todo sistema em que dados digitais devam ser
transmitidos e recebidos na forma serial, existe um elemento
importante presente, que deve ser entendido pelos profissionais das
telecomunicações: as UARTs. Com a finalidade de converter dados
paralelos para a forma serial e vice-versa, as UARTs estão presentes
nos modems e em muitos outros equipamentos. Veja neste artigo
como elas funcionam e como são usadas. Newton C. Braga
UART é o acrônimo de Universal Asynchrounous
Receiver/Transmiter ou Receptor/Transmissor Universal Assíncrono.
Sua finalidade é possibilitar a transmissão e a recepção de dados
originalmente disponíveis na forma paralela, conforme mostra a
figura 1.
127
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Os tipos de UARTs
As primeiras UARTs usadas nos computadores (PCs) eram do
tipo 8250 empregadas basicamente na série XT. Posteriormente,
novos tipos foram criados como a 8250A, 8250 B e em seguida a
16450. Essa última foi implementada nos computadores da série AT.
Na figura 2 temos o invólucro dessa UART de 40 pinos.
128
NEWTON C. BRAGA
129
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
131
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Registradores
São usados 8 bytes I/O para cada UART com a finalidade de
acessar os registros. A tabela abaixo mostra onde cada registro está.
132
NEWTON C. BRAGA
DLAB = 0 DLAB = 1
Porta
Ler Gravar Ler Gravar
I/O
RBR THR
receptor transmissor
Base buffer manuseio DLL divisor latch LSB
IER IER
habilitação habilitação
de de
base + 1 interrupção interrupção DLM divisor latch MSB
LSR – LSR –
status de teste de status de teste de
base + 5 linha fábrica linha fábrica
MSR MSR
status de status de
modem – modem –
base + 6 não usado não usado
133
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
134
NEWTON C. BRAGA
Bit Comentário
0 Dados recebidos disponíveis
1 Registro de controle do transmissor vazio
2 Mudança de estado do registro linha
3 Mudança do estado do registro de modem
4 Modo sleep (somente na 16750)
5 Modo de baixo consumo (somente na 16750)
6 Reservado
7 Reservado
135
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
136
NEWTON C. BRAGA
0 Interrupção pendente –
4 0 Reservado –
Bit 7 Bit 6
0 0 Nenhuma FIFO –
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
0 Desabilitação da FIFO
0 1 Habilitação da FIFO
0 –
0 –
4 0 Reservado
Bit Bit
7 6 Recebe o nível de disparo de interrupção da FIFO
0 0 1 byte
0 1 4 bytes
1 0 8 bytes
6,7 1 1 14 bytes
139
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Bit Descrição
2 Saída Auxiliar 1
3 Saída Auxiliar 2
4 Modo Loopback
6 Reservado
7 Reservado
142
NEWTON C. BRAGA
Bit Descrição
0 Dados disponíveis
1 Erro de Overrun
2 Erro de paridade
3 Erro de Framing
143
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Bit Descrição
4 Clear to send
6 Indicador de Ring
7 Detecção de Portadora
144
NEWTON C. BRAGA
145
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Velocidade
Divisor DLL DLM
(bps)
Conclusão
As UARTs são os elementos básicos de qualquer sistema de
comunicação serial. Elas formam o “coração” dos Modems
possibilitando a transformação de dados na forma paralela para serial
e vice-versa. Nesse artigo vimos como elas funcionam, dando uma
146
NEWTON C. BRAGA
147
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
Compandors
Os Compandors são dispositivos de extrema utilidade no
processamento de sinais de áudio, sendo encontrados em tape-decks,
telefones, microfones sem fio e em muitos outros casos em que sons
devam ser transmitidos. Veja neste artigo o que são os Compandors,
como funcionam e onde são usados.
Compandor é o acrônimo de Compressor-Expansor que
poderia ser traduzido como Compressor-Expansor. Isso é justamente
o que esse dispositivo faz e que vamos explicar neste artigo.
Compressão e descompressão
Existem diversos motivos para se comprimir um sinal de
áudio antes de fazer sua transmissão e depois descomprimí-lo
novamente no lado receptor, para que ele recupere sua forma
original. Um dos motivos é o fato de que, se transmitirmos o sinal
através de um meio ruidoso, como uma linha telefônica, e esse sinal
não oscilar entre os limites de sua faixa dinâmica, ocorrem cortes e
distorções.
149
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
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Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
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NEWTON C. BRAGA
Estrutura de um Compandor
Existem diversos circuitos integrados que consistem em
compandors e que podem ser usados com facilidade. Podemos citar
os NE570, NE571 o NE572.
O Compressor
Analisemos a estrutura de um compandor típico, partindo dos
blocos básicos que formam a parte compressora e que são mostrados
na figura 8.
155
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
156
NEWTON C. BRAGA
O Expansor
Na figura 10 temos o circuito em blocos que corresponde a
um expansor (expandor).
Aplicações em Áudio
Existem diversas aplicações possíveis para os Compandors
em circuitos de áudio de alta fidelidade. A compressão do sinal pode
ser importante em gravadores de fita mantendo o sinal no seu nível
158
NEWTON C. BRAGA
159
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
NE570/571 – Compandor
Os circuitos integrados NE570 e NE571 consistem em
compandors capazes de operar numa faixa dinâmica de 110 dB. Na
160
NEWTON C. BRAGA
161
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Conclusão
Os compandors são circuitos de grande utilidade quando se
deseja fazer a transmissão de sinais de áudio (analógicos)
através de um meio ruidoso ou ainda aproveitando-se a
máxima potência de um transmissor. Apesar do uso cada vez
mais intenso das formas digitais de transmissão, existem
163
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
164
NEWTON C. BRAGA
Ondas Estacionárias
As ondas estacionárias são importantes tanto em sistemas
eletrônicos como mecânicos. Assim, seu conhecimento é de grande
importância para a realização de projetos mecatrônicos e de
radiotransmissão. Na verdade, a maioria dos leitores que já montou
um transmissor já ouviu falar das ondas estacionárias. Estas ondas,
que aparecem nas linhas de transmissão, devem ser mantidas num
nível baixo para que o rendimento das emissões e dos próprios
equipamentos não sejam comprometidos. Mas, o que são realmente
estas ondas, como se formam e como pode ser reduzida sua ação e,
finalmente, como podem ser medidas é algo que não são muitos os
que conhecem a ponto de poder tomar decisões em sua função. Tudo
isso é o que veremos neste artigo.
Para que um transmissor funcione corretamente, toda energia
de alta frequência gerada nos circuitos eletrônicos deve ser levada à
antena e irradiada. Para esta finalidade existe um elemento físico, um
cabo denominado "linha de transmissão" que faz a conexão dos dois:
transmissor à antena, conforme mostra a figura 1.
165
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
166
NEWTON C. BRAGA
Transferência de energia
Para que ocorra a máxima transferência de energia de um
sistema para outro como, por exemplo, de um transmissor para uma
antena, é preciso que suas impedâncias sejam iguais. Se a ligação de
um sistema A a um sistema B for direta conforme mostra a figura 2,
o modo como esta ligação é feita não é importante, pois os fios não
influenciam na transferência da energia.
167
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
168
NEWTON C. BRAGA
169
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Impedância de antena
Para entender melhor fenômeno vamos imaginar um sistema
em que tenhamos um transmissor, um cabo coaxial, mas em lugar da
antena seja colocada uma lâmpada, conforme mostra a figura 6.
170
NEWTON C. BRAGA
As ondas estacionárias
Imaginemos uma corda com uma extremidade presa a uma
parede, conforme mostra a figura 8.
172
NEWTON C. BRAGA
173
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Temos então uma onda refletida que pode ter maior ou menor
intensidade, conforme a energia que eventualmente tenha sido
absorvida no ponto fixo de reflexão. No caso de um transmissor de
rádio não temos simplesmente uma onda mas sim a produção
constante de ondas, ou um trem de ondas, e essas ondas vão
continuamente do transmissor para a antena.
Seria como o movimento constante da mão (transmissor)
produzindo as ondas que vão para a antena parede, conforme mostra
a figura 10.
174
NEWTON C. BRAGA
175
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
176
NEWTON C. BRAGA
Como medir
Em princípio sabemos que, para que haja total transferência
de energia do transmissor para a antena, não devemos ter nenhum
sinal refletido. Em outras palavras, em todos os pontos considerados
da linha de transmissão a tensão deve ser a mesma. A relação entre
as intensidades observadas entre os pontos de máximos e de
mínimos é de 1:1 (um para um). Obtemos então o maior rendimento
de um transmissor quando a relação de ondas estacionárias
observadas no sistema for de 1 para 1. Esta relação de ondas
estacionárias é abreviada por ROE.
Nos livros técnicos que mantém os termos em inglês a
abreviação é SWR (Stand Wave Ratio).
À medida que aparecem as ondas estacionárias em
consequência da reflexão do sinal, a relação entre a tensão nos
177
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
178
NEWTON C. BRAGA
1 : 1,200,83
1 : 1,301,70
1 : 1,402,78
1 : 1,504,00
1 : 1,605,33
1 : 1,706,72
1 : 1,808,16
1 : 1,909,63
1 : 2,0011,1
1 : 2,2014,1
1 : 2,4017,0
1 : 2,6019,8
1 : 2,8022,4
1 : 3,0025,0
1 : 4,0036,0
1 : 5,0044,4
1 : 6,0051,0
1 : 7,0056,0
1 : 8,0060,5
1 : 9,0063,2
1 : 10 66,9
1 : 20 81,9
1 : 50 92,3
179
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
O acoplador direcional
Uma das características de uma linha de transmissão é que o
campo externo é nulo de modo que não podemos extrair nenhum
sinal em suas proximidades, do lado externo. É justamente esta
propriedade que permite a constância de sua impedância,
independendo de seu comprimento.
Se quisermos extrair parte do sinal de um cabo coaxial por
indução, precisamos passar um condutor sob sua malha, fazendo-o
correr paralelo ao condutor interno conforme mostra a figura 14.
180
NEWTON C. BRAGA
181
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
183
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Como medir
A operação dos medidores é feita de maneira semelhante na
maioria dos tipos. Assim, para que o leitor tenha uma ideia de como
isso pode ser feito, vamos dar como exemplo a operação de um
medidor típico como o tomado como exemplo no item anterior.
184
NEWTON C. BRAGA
185
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
186
NEWTON C. BRAGA
Multiplexação
O espectro de RF comporta um número finito de canais de
comunicação. Diversas tecnologias permitem aproveitar ao máximo
o espaço disponível, colocando num mesmo canal diversos sinais.
Para esta finalidade, utilizam-se processos de multiplexação bastante
engenhosos que são usados de diversas formas, conforme as
tecnologias exigidas pelas aplicações específicas. Neste artigo
focalizamos as diversas técnicas de multiplexação usadas nas
comunicações sem fio atuais.
Multiplexar (MUX) significa utilizar um mesmo canal de
comunicação para transmitir informações de diversas fontes ao
mesmo tempo. O processo inverso, a demultiplexação (DEMUX)
significa recuperar as informações transmitidas, enviando-as a
destinatários separados, conforme sugere a figura 1.
187
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Multiplexação em frequência
O processo mais usado de multiplexação em frequência tem
por exemplo o Frequency Division Multiple Access ou FDMA. Nele,
a faixa que é ocupada pelo sinal é dividida em canais, cada qual
tendo uma largura definida e centralizado numa frequência dentro
dessa faixa, conforme mostra a figura 2.
188
NEWTON C. BRAGA
Multiplexação no tempo
Neste caso temos o sistema denominado Time-Division
Multiplexing ou TDM. Nele, os sinais ocupam a mesma frequência,
189
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
190
NEWTON C. BRAGA
Multiplexação geográfica
Uma outra forma de se obter multiplexação é pelo processo
geográfico ou celular, conforme mostra a figura 7.
192
NEWTON C. BRAGA
Penetração e eficiência
Definimos penetração como a capacidade de um sinal de
poder avançar sem muitos problemas num meio de grande
atenuação, grande nível de ruído e interferência. Um exemplo pode
ser dado, quando comparamos os pagers com os telefones celulares.
Os pagers podem receber sinais mesmo em condições difíceis como
dentro de construções com grandes estruturas metálicas enquanto os
celulares falham.
193
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Conclusão
A multiplexação é um recurso fundamental em nossos dias
para se obter a capacidade de acomodar a quantidade de usuários que
se fazem valer de sistemas de comunicações sem fio. As técnicas
devem levar em conta diversos fatores como a penetração,
quantidade de canais acomodados, eficiência e muito mais. O que
observamos em nossos dias é que a combinação das principais
tecnologias de multiplexação que vimos neste artigo levam a
sistemas de comunicações sem fio cada vez mais eficientes,
acomodando quantidade crescente de usuários e tendo uma
penetração maior.
Na tabela dada a seguir mostramos os diversos tipos de
multiplexação usados nos sistemas de comunicações atuais.
194
NEWTON C. BRAGA
195
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
196
NEWTON C. BRAGA
Antenas
Um elemento fundamental para o bom funcionamento de
todos os sistemas de telecomunicações que fazem uso de ondas de
rádio é a antena. Sem ela o sistema não funciona e com uma má
antena, não adianta empregar a melhor tecnologia do mundo. Dessa
forma, é fundamental para todo profissional das telecomunicações
entender como funcionam as antenas e os principais tipos que
existem. Nesse artigo damos alguns fundamentos sobre a antenas,
assunto de grande valia para os leitores que desejam reciclar seus
conhecimentos ou ainda não tiveram um embasamento teórico nos
seus cursos que possa ser considerado excelente.
Todo sistema de telecomunicações que faz uso de ondas
eletromagnéticas tem como elemento importante para seu
funcionamento a antena. No transmissor, correntes de altas
frequências geram as ondas eletromagnéticas. A função da antena é
então transferir a energia gerada pelo transmissor para o espaço na
forma de ondas. No receptor, a antena é usada para interceptar as
ondas que chegam até ele, induzindo correntes que são levadas então
ao circuito de processamento. Na figura 1 mostramos o que ocorre
197
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
198
NEWTON C. BRAGA
199
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
200
NEWTON C. BRAGA
a) Ganho
Quando falamos em ganho, isso não significa que uma antena
possa “amplificar” os sinais que transmite ou que recebe. Uma
antena é um elemento passivo tanto na transmissão como na
recepção de sinais. Não existem elementos que possam introduzir
um ganho efetivo num sinal de uma antena.
Usamos o termo ganho para expressar a capacidade que uma
antena dá para receber sinais de uma determinada direção quando a
comparamos com uma antena usada como referência. Podemos
entender melhor esse significado tomando como exemplo a antena
mostrada na figura 4.
201
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
202
NEWTON C. BRAGA
b) Diretividade
Uma esfera pode ser considerada uma antena ideal. Ela
irradia ou recebe sinais com a mesma intensidade em todas as
direções.
Evidentemente, para as aplicações prática pode não ser
interessante ter um padrão de irradiação desse tipo. Na prática, as
antenas devem concentrar os sinais em determinadas direções. Para
isso, seus formatos raramente são esféricos, mas sim planejados para
se obter um comportamento diretivo. Podemos então falar na
diretividade de uma antena como a sua capacidade de concentrar
sinais e expressar isso através de um diagrama, conforme mostra a
figura 5.
203
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
204
NEWTON C. BRAGA
c) Polarização
Os campos elétrico e magnético que correspondem à uma
onda transmitida ou recebida por uma antena possuem uma
orientação específica. Os campos magnético e elétrico são
perpendiculares um ao outro. O modo como eles aparecem numa
antena transmissora ou devem ser captados por uma antena receptora
determina a sua polarização. Uma antena com polarização vertical,
conforme mostra a figura 7, não recebe de maneira eficiente sinais
que chegam com uma polarização horizontal.
205
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
Tipos de antena
A escolha do tipo de antena que deve ser usada num sistema
de telecomunicações depende de diversos fatores:
206
NEWTON C. BRAGA
● Frequência de operação
● Diretividade desejada
● Espaço disponível
Se levarmos em conta que as dimensões da antena estão
diretamente ligadas ao comprimento da onda do sinal que deve ser
transmitido ou recebido, que dependendo da aplicação precisaremos
ter antenas mais ou menos diretivas, existem diversos tipos de
antenas disponíveis, cada qual com suas características específicas
para a aplicação que temos em mente. Os principais tipos de antena
possuem denominações especiais que o profissional deve conhecer.
Analisemos as principais.
a) Yagi
O nome dessa antena se deve ao seu criador, H. Yagi, que a
desenvolveu em 1926. A antena Yagi tem como elemento ativo um
dipolo. Além disso possui um refletor e dois ou mais diretores,
conforme mostra a figura 8.
207
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
b) Antena helicoidal
208
NEWTON C. BRAGA
d) Dipolo dobrado
Este tipo de antena é muito utilizado na recepção de sinais da
faixa de VFH, principalmente para as estações de TV convencionais
desta faixa. A impedância típica de um dipolo dobrado é de 300
209
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
e) Dipolo/plano terra
A antena dipolo/plano de terra, utiliza a terra como um
elemento de irradiação. Na figura 12 temos o aspecto desta antena
que tem uma impedância da ordem de 30 ohms.
210
NEWTON C. BRAGA
f) Log-Periódica
Esta antena é popularmente conhecida pelo nome de “espinha
de peixe” sendo tanto utilizada na recepção de sinais de TV da faixa
de VHF como também em alguns sistemas de telecomunicações.
Conforme podemos ver pela figura 13, esta antena é formada por um
conjunto de varetas que formam os elementos ativos e um par de
varetas que formam o refletor. As varetas que formam os elementos
211
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
212
NEWTON C. BRAGA
g) Rômbica
Na figura 14 temos uma antena rômbica cuja impedância
típica com as dimensões indicadas é de 600 ohms.
h) Antena de quadro
Outra antena usada em sistemas de telecomunicações,
principalmente para a faixa de ondas curtas e VHF é a antena cúbica
de quadro, mostrada na figura 15.
213
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
214
NEWTON C. BRAGA
215
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
216
NEWTON C. BRAGA
Conclusão
Além destas existem diversas outras antenas que encontramos
nos equipamentos de telecomunicações modernos.
Como a tendência atual é de que os sistemas de
telecomunicações ocupem faixas de frequências cada vez mais
elevadas, isso implica que as antenas se tornam cada vez menores,
passando a ser embutidas nos próprios equipamentos. Assim, na
faixa dos Gigahertz (faixa centimétrica) as antenas têm ordem de
comprimentos de alguns centímetros no máximo. É o que ocorre no
217
Como Funciona - Aparelhos, Circuitos e Componentes Eletrônicos - Volume 41
caso dos GPS dentro de relógios, pagers e celulares, redes sem fio,
etc.
No entanto, qualquer que seja o seu tamanho, as
configurações e tamanhos dos elementos seguem as mesmas regras
que vimos para os diversos tipos de antenas neste artigo. As
dimensões, formas vão determinar suas características elétricas e
com isso de que forma os sinais são recebidos ou irradiados.
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