Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO E TECNOLOGIAS
(8) Inovação & Design Nova abordagem para a determinação das forças de reação
e requisitos de potência de acionamento de uma aplanadora
– uma abordagem analítica
REVISTA Informação Técnico-Científica de Metalurgia e Metalomecânica Ano XXXVIII 262 - julho/agosto/setembro Diretor Vitor Neves Diretor Exe-
cutivo (Diretor Adjunto) Rafael Campos Pereira Diretor Técnico-Científico (Sub-Diretor) Hermenegildo Pereira Coordenação Gráfica e Publicidade Cristina
Veiga Propriedade e Edição, Redação e Administração AIMMAP Rua dos Plátanos, 197 – 4100-414 Porto, Telf.: +351 226 166 860, Fax: +351 226 107 473, E-mail: aimmap@
aimmap.pt NIPC: 501072349 Periodicidade Trimestral ISSN 0870-8444 Registo na E.R.C. Nr. 123485 Depósito Legal: Nr. 45433/91 Estatuto editorial (ver http://www.
metalportugal.pt/p452-revista-tecnometal-pt), Órgãos Sociais AIMMAP (Triénio) Triénio 2022-2024 - Assembleia Geral: Pres.: Aníbal Campos (SILAMPOS, S.A.), Vi-
ce-Pres.: Rui Ferreira Marques (FERREIRA MARQUES & IRMÃO, LDA.), Sec.: Isabel Oliveira(BLASQEM, LDA.); Direção: Pres.: Vítor Neves (COLEP PACKAGING
PORTUGAL, S.A.), 1º Vice-Pres.: Fernando Sousa (CEI, LDA.), Vice-Pres. Exec.: Rafael Campos Pereira, Vice-Pres.: Elísio Azevedo (ELÍSIO PAULO & AZEVEDO, LDA);
Cristina Boia (EXTRUSAL, S.A.); Bernardino Meireles (ANTÓNIO MEIRELES, S.A.); Joaquin Almeida (FUNDIVEN, S.A.); Pedro Sousa (T.S.F., LDA.); Raquel San-
tos (A METALÚRGICA, S.A.); Miguel Mata (ADIRA, S.A.); Miguel Franco (SCHMITT, LDA.); Vice-Pres.: Sup.: Alexandra Matias (ALEXANDRINO MATIAS & Cª, S.A.)
e Clara Marques (MANUEL MARQUES, HERDEIROS, S.A.); Conselho fiscal: Pres.: Domingos Matos (RAMADA AÇOS, S.A.); Relator: Élio Maia (FAL, S.A.); Vogal:
Liliana Marques (SERAFIM A. S. FERREIRA MARQUES, LDA.) Conselho Técnico-Científico: Abel D. Santos (INEGI/FEUP); Alberto Fonseca (CATIM); Carlos Alberto
Alves (Extruplas, Lda); Carlos Alberto Martins (Univ. Lusíada); Carlos Sousa (FEUP/CATIM); Diamantino Freitas (FEUP); Hermenegildo Pereira; Hildebranco Vasconce-
los (CATIM); João Paulo Pinto (CLT); Jorge Lino (INEGI/FEUP); José António Simões (ESAD); José Bessa Pacheco (FEUP); José Rafael Nascimento (Prof. Universi-
tário) e Paula Mendes. Produção, MULTIPONTO, S.A. Rua da Fábrica, Nr. 260 – 4585-013 Baltar Tel.: +351 225 193 400 e-mail: producao@multiponto.com
CADERNOS PRODUTECH SIF
Presente em 25 países
R. José 13
Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: mail@certif.pt – www.certif.pt
TECNOMETAL - 249 - julho/agosto 2020
EDITORIAL
De acordo com um estudo da McKinsey de 2022, para se chegar a 2050 com emissões líquidas zero e limpar a pega-
da de gases que ajudam a aquecer a Terra com o seu efeito de estufa seria necessário gastar 250 biliões de euros (250
trillions). Para chegar a esse valor, o mundo teria de gastar, todos os anos, entre 2021 e 2050, entre 6,1% e 8,8% do Produto
Interno Bruto planetário.
E tudo isto não seria para eliminar as emissões, mas apenas para garantir que o balanço entre o que se emite e o que se
retira da atmosfera é zero. Para além disso, no plano europeu seria necessário 25 biliões de euros até 2050. Alguns estudos
mais recentes apontam já para valores superiores.
Na verdade, nunca como hoje os governos e as empresas estiveram tão pressionados em matéria de ação climática.
Mas esta está longe de ser uma jornada fácil. Os desafios são diversos e significativos, desde a escala da transformação
económica que uma transição “net-zero” implica à dificuldade de equilibrar os riscos substanciais a curto prazo de uma
ação mal preparada ou descoordenada com os riscos a longo prazo de uma ação insuficiente ou atrasada.
Não há dúvida de que a exigência é gritante, o que reforça a absoluta necessidade dos governos e empresas atuarem
com total coordenação e determinação e de definirem uma estratégia de médio/longo prazo que englobe o planeamento
do investimento, apoios, ações para gestão de risco e saber captar as oportunidades adequadas a esta transformação.
Hoje, não restam dúvidas de que o setor metalúrgico e metalomecânico tem um grande contributo potencial em matéria de
sustentabilidade e descarbonização, quer a nível nacional, quer a nível europeu, até porque a sua tipologia de investimen-
tos tem um perfil de retorno muito positivo no que à descarbonização se refere.
Com efeito, os dados disponíveis indicam que em 2021 o grau de transformação das empresas do METAL PORTUGAL foi
superior ao da média da Indústria Transformadora e da EU, o que não surpreende porque há muito que o setor é reco-
nhecido pelo investimento contínuo em tecnologias e equipamentos necessários ao seu crescimento e pelas preocupações
com a sustentabilidade.
Entre 2014 e 2020 o METAL PORTUGAL reduziu 1,4% as emissões poluentes, e no contexto europeu, o METAL PORTUGAL
tem muito bom posicionamento, não pertencendo ao TOP 10 de países com maiores emissões nesse setor, e estando já a
adotar modelos de negócio adaptados à nova realidade.
Na verdade, o setor metalúrgico e metalomecânico em Portugal apresenta grande oportunidade de redução dos GEE
e intensidade de emissões poluentes, estando bem posicionado face à média da UE. O setor engloba as empresas mais
agressivas no combate à poluição e mais dinâmicas na apresentação de novas soluções integradas para a preservação do
meio ambiente, oferecendo ao mercado, mais do que produtos ou soluções para necessidades dos seres humanos, novas
formas de estar no planeta (como por exemplo a potencial revolução resultante das viaturas elétricas).
É um setor que aposta na reutilização e na reciclagem, até porque a sua principal matéria-prima, o metal, é eterna, ofere-
cendo um potencial de reutilização e de aproveitamento de estratégias de ecodesign, sem igual. O investimento em eco-
design é há muito uma realidade e permite aumentar substancialmente a vida útil dos produtos e equipamentos produzidos.
Além disso, é neste setor que nascem as tecnologias de produção, que absorvem hoje uma importante fatia do investimento
do setor, tornando-se cada vez menos poluentes e energeticamente mais eficientes. Esta importante externalidade positiva,
é depois exportada para todos os outros setores, levando a um efeito de arrastamento muito virtuoso para toda a economia.
As evidências são inúmeras e muito assertivas: no processo de transformação “Net Zero”, o METAL PORTUGAL é um exce-
lente exemplo de que a Indústria é a solução e um veículo privilegiado para a disseminação da descarbonização.
Resumo
RESUMO
As
Asaplanadoras
aplanadoras sãosão
máquinas compostas
máquinas essencialmente
compostas por dois conjuntos
essencialmente de rolos
por dois (um superior
conjuntos de
e outro inferior), pelo meio dos quais passa uma chapa metálica. O objetivo deste
rolos (um superior e outro inferior), pelo meio dos quais passa uma chapa metálica. processo é
corrigir eventuais
O objetivo deste defeitos geométricos
processo da chapa,
é corrigir aliviando
eventuais perfisgeométricos
defeitos de tensões residuais acentuados
da chapa, alivi-
existentes ao longo da sua espessura.
ando perfis de tensões residuais acentuados existentes ao longo da sua espessura.
Este
Este trabalho
trabalho apresenta
apresenta um modelo
um modelo matemático
matemático em que é em que é considerado
considerado o compor-
o comportamento elasto-
tamento
plástico elasto-plástico
do material da chapa. do material
Também daum
se inclui chapa. Também
novo método se inclui
analítico um para
orientado novoo méto-
cálculo
do analítico orientado para o cálculo dos momentos, das forças de reação
dos momentos, das forças de reação e das potências nos rolos de trabalho de uma aplanadora e das
em
potências nos
funcionamento. Orolos
efeito de
da trabalho
deformaçãodeprovocada
uma aplanadora
nos rolos em funcionamento.
de trabalho com vista àOcorreção
efeito da
de
deformação provocada nos rolos de trabalho com vista à correção de defeitos
defeitos ao longo da largura da chapa é posteriormente considerado no cálculo de reações do ao
longo da largura da chapa é posteriormente considerado no cálculo de reações do
sistema.
sistema.
Nomenclatura
Nomencl atura
Figura 2: Representação da evolução do perfil de tensões residuais Figura 4: Penetração dos rolos de trabalho.
da chapa ao longo do processo.
ortamento do Material
2.1.1 Comportamento do Material
ordagens para
Umacaraterizar o processo
das abordagens de aplanamento
para caraterizar o processofoidedesenvolvido por Shinkin.
aplanamento foi desenvolvido por Shinkin. Esta aborda-
gem relaciona as tensões e deformações na região plástica a partir do comportamento
gem relaciona as tensões e deformações na região plásti-
o do material e provou ser bastante exata [5] e, por isso, a adotamos. Assim, o
ca a partir do comportamento elasto-plástico do material
nto do material podeser
e provou serbastante
descritoexata
como[5][6]:
e, por isso, a adotamos.
Assim, o comportamento
𝜎𝜎" do material pode ser descrito
𝐸𝐸𝜀𝜀,
como0 <[6]:
𝜀𝜀 < 𝜀𝜀" = Figura 6: Representação esquemática da flexão de chapa.
𝐸𝐸
6
𝜎𝜎"
#
+ ; 𝑃𝑃# =>𝜀𝜀 − + 𝜀𝜀# ? − 𝜀𝜀## @ , 𝜀𝜀 ≥ 𝜀𝜀" TECNOMETAL - 262 - julho/agosto/setembro
# 𝐸𝐸
INOVAÇÃO & DESIGN – TM 162
hi
Rolo i
Mf,i-1 Rolo i das taxas
das taxas
M
de estado
de estado plástico
plástico na na localização
localização de deINOVAÇÃO
cada rolo.
cada rolo. JáJá & foiDESIGN
foi referido que
referido que aa taxa
taxa dede
Fi hi f,i+1
M
f,i-1
M
f,i-1
F
F
i
No
No
M
f,i+1
penúltimo
INOVAÇÃO
f,i+1M
penúltimo & rolo,
DESIGN
rolo, este parâmetro tem
– TM 162 tem um
este parâmetro um valor
valor de de zero,
zero, caso caso contrário
contrário aa chapa
chapa sairia
sairia da
da mm
Rolo Rolo
i-1 i-1 i
Rolo i+1 Rolo i+1
plastificada ee com
plastificada com curvatura.
curvatura. Assim,
Assim, essas
essas curvaturas
curvaturas são são estabelecidas
estabelecidas pelas pelas equações
equações (6) (6) e
das taxas de estado estado plástico
plástico na na localização
localização de de cada
cada rolo. rolo. JáJá foi
foi referido
referidoquequeaataxa
taxade de
O momento fletor Mf em cada rolo é plástico dependente
das taxas do
de
Rp na zona es-
estado a chapa
plástico sairia
na da máquina
localização 𝐸𝐸𝐸𝐸(100deplastificada
−
cada 𝑅𝑅𝑝𝑝 )
rolo. eJácomfoi curvatura.
referido que a taxa d
zona correspondente
correspondenteao ao𝜌𝜌terceiro rolo
= 𝐸𝐸𝐸𝐸(100
terceiro roloéé− determinante
𝑅𝑅𝑝𝑝/ )
/
determinante para
paraaaqualidade
qualidadefinal
finalda
da
tado de tensão na chapa nessa localização, que, por sua Assim, essas curvaturas
𝜌𝜌 /= são estabelecidas
200𝜎𝜎 pelas equações
Noplástico
penúltimo Rp na rolo,
rolo,zona correspondente
este
este parâmetro
parâmetro tem temao / terceiro
um
um valor
valorde rolo
de
200𝜎𝜎zero,é"determinante
zero, caso contrário para a qualidade
a chapa
" caso contrário a chapa sairia da m
sairia final
da md
vez, é dependente da curvatura. p Menores raios de curva- (6) e (7):
p No penúltimo
plastificada e com
com rolo, este parâmetro
curvatura. tem um
Assim, essas valor desão
curvaturas zero, caso contrário
estabelecidas a chapa
pelas sairia(6)dae
equações
tura resultam em maiores momentos fletores, visto que acurvatura. Assim, essas curvaturas são estabelecidas pelas equações (6)
Figura 6: Representação
Figura p da flexão
esquemática
6: Representação esquemática plastificada
dadeflexão
chapa.de chapa. e com curvatura. Assim, essas curvaturas são estabelecidas pelas equações (6
deformação é maior. 𝐸𝐸𝐸𝐸(100
𝐸𝐸𝐸𝐸(100− −𝑅𝑅𝑝𝑝
𝐸𝐸𝐸𝐸 𝑅𝑅𝑝𝑝//))
𝜌𝜌𝜌𝜌// == 𝜌𝜌0,- =
𝐸𝐸𝐸𝐸(100 𝐸𝐸𝐸𝐸
= 2𝜎𝜎""" 𝑅𝑅𝑝𝑝/ )
−
momento fletor Mf em cada rolo é dependente do estado de tensão na chapa nessa localização,
oue,fletor Mfvez,emécada Figurarolo
por sua Considerando
éesta
dependente
6: Representaçãorelação, do estado
esquemática de tensão
da flexão
e considerando deuma namod-
chapa. chapa nessa localização,𝜌𝜌 𝜌𝜌=0,- 200𝜎𝜎 200𝜎𝜎
dependente da curvatura. Menores raios de curvatura resultam em maiores / 2𝜎𝜎"
200𝜎𝜎
ua vez,fletores,
omentos é elação
dependente
visto do da curvatura.
que comportamento
a deformação deMenores
é maior. materialraios em que den=2,curvatura
o mo- resultam em maiores "
o fletor Mf em cada rolo é dependente do estado de tensão na chapa nessa localização, (6)
letores, visto
onsiderandomento
que a deformação
fletore considerando
esta relação,
é maior.
é [6][8]: uma modelação do comportamento de material em que
ua vez, é dependente da curvatura. Menores raios de curvatura resultam em maiores 𝐸𝐸𝐸𝐸
𝐸𝐸𝐸𝐸
AAdo partir destes
destes valores,
valores, as as penetrações
penetrações nestes nestes rolos
rolos podem ser calculadas [5]:
=2, o momento fletor é [6][8]:
do esta visto
letores, relação, queeaconsiderando
deformação éuma maior.modelação partir
comportamento de material em que 𝜌𝜌𝜌𝜌0,- 0,-
=
= podem
2𝜎𝜎 𝐸𝐸𝐸𝐸 ser calculadas [5]:
1 * 4 𝜎𝜎" 𝜌𝜌 * 1 𝑃𝑃" 𝐸𝐸𝐸𝐸 𝜎𝜎" 𝜌𝜌 * 𝜎𝜎" 𝜌𝜌 𝜌𝜌0,- = * " 2𝜎𝜎 "
mento fletor
𝑀𝑀) (𝜌𝜌) é
= [6][8]:
𝑏𝑏𝑡𝑡 𝜎𝜎 =1 − > ? + G HI J >1 − 2 ? >1 + ?@ 𝑝𝑝*2𝜎𝜎
ndo esta relação, 4 e "considerando 3 𝐸𝐸𝐸𝐸 uma
3 𝐸𝐸 modelação
𝜎𝜎" 𝜌𝜌 do𝐸𝐸𝐸𝐸comportamento𝐸𝐸𝐸𝐸 de material em que ℎ! = 𝑝𝑝 "
ℎ! = 24𝜌𝜌! (7)
mento fletor 1 é *[6][8]: 4 𝜎𝜎" 𝜌𝜌 * 1 𝑃𝑃" 𝐸𝐸𝐸𝐸 𝜎𝜎" 𝜌𝜌 * 𝜎𝜎(3)
" 𝜌𝜌 24𝜌𝜌!
𝑀𝑀) (𝜌𝜌) = 𝑏𝑏𝑡𝑡 𝜎𝜎" =1 − > ? + G H I AJpartir >1 −destes 2 ?valores,
>1 + as penetrações
(3) ?@
s forças de 4 reação 𝐹𝐹! em cada3rolo𝐸𝐸𝐸𝐸 são obtidas 𝐸𝐸 𝜎𝜎" 𝜌𝜌Aospartir
3considerando cálculosdestes 𝐸𝐸𝐸𝐸 valores,
prévios dos
* momentos
𝐸𝐸𝐸𝐸penetrações nestes
as nestesrolosrolospodempodemser sercalculadas
calculadas[5]: [5]:
1 4 𝜎𝜎 " 𝜌𝜌 * 1 𝑃𝑃
" 𝐸𝐸𝐸𝐸 A partir 𝜎𝜎
destes
" 𝜌𝜌 valores,A 𝜎𝜎 " 𝜌𝜌
partir
as destes valores,
penetrações nestes as penetrações
rolos podem nestes
ser rolos
calculadas podem
[5]:
𝑀𝑀 ) (𝜌𝜌) = As
etores da chapa. 𝑏𝑏𝑡𝑡 *Considerando
𝜎𝜎" =1 − >o modelo ? anteriormente
+ G H Idescrito da flexão
J >1 − 2 de uma ? >1 viga+em 3 ?@
𝑝𝑝 **
4 forças
ontos, estabelece-se de reação
a equação3(4).𝐸𝐸𝐸𝐸 em cada rolo são O
obtidas
3 𝐸𝐸 𝜎𝜎" 𝜌𝜌O que resulta que resulta
consideran- em:
𝐸𝐸𝐸𝐸 em: ser calculadas
𝐸𝐸𝐸𝐸 [5]:
(3)
ℎℎ! = 𝑝𝑝
! = 24𝜌𝜌𝑝𝑝!
*
do os cálculos prévios 2
dos momentos fletores da chapa. ℎ =24𝜌𝜌*!
𝐹𝐹! em cada rolo
e reaçãoConsiderando são
(𝑀𝑀 obtidas
𝐹𝐹! o=modelo + 2𝑀𝑀),!considerando
+ 𝑀𝑀),!.- )descrito os cálculos
da flexãoprévios dos momentos (3) ! 𝑝𝑝*
24𝜌𝜌
𝑝𝑝 ),!,- anteriormente
ℎℎ/ = = 𝑝𝑝 !
chapa. Considerando o modelo anteriormente descrito da flexão de uma viga em 3 / 24𝜌𝜌/
e reaçãode 𝐹𝐹! uma
em cada viga em rolo3são pontos, estabelece-se
obtidas considerando a equação
os cálculos (4). prévios (4) dos momentos 24𝜌𝜌 /
abelece-se a equação (4). O que resulta em: (8)
chapa. Considerando o modelo anteriormente descrito da flexão de uma viga em 3O que resulta em:
2 O que resulta em: O que resulta em:
abelece-se
1.3 Raio de Ca urvequação
atura 𝐹𝐹 (4). 𝑝𝑝𝑝𝑝**𝑝𝑝**
= (𝑀𝑀 + 2𝑀𝑀 + 𝑀𝑀 ),!.- ) ℎ =
!
𝑝𝑝 ),!,- ),!
ℎℎ0,-
ℎ// =
0,- ==24𝜌𝜌𝑝𝑝𝑝𝑝*
ara a determinação do raio de curvatura 2 é proposta uma aproximação, visto que são complexos ℎ/ =24𝜌𝜌24𝜌𝜌//0,-
24𝜌𝜌
métodos de obtenção exata !de uma𝐹𝐹 = (𝑀𝑀 ),!,- + 2𝑀𝑀 ),! + 𝑀𝑀 ),!.- ) (4) 24𝜌𝜌 0,-
𝑝𝑝 solução para este problema geométrico. Alguns (4) autores usam /
método de integração de curvatura, no entanto, para este trabalho foi considerada uma
bordagem mais simplificada, conhecido como a aproximação de Shinkin [5]: (4) *
2.1.3 Raio de Curvatura A partir
partir daqui
daqui as as penetrações
penetrações referentesreferentesℎaos aos restantes𝑝𝑝𝑝𝑝* rolos podem ser calculadas (9) consider
A ℎ =
0,- restantes
= 𝑝𝑝rolos
* podem ser calculadas consider
de CurvaturaPara a determinação do
L 𝑝𝑝 *
raio de curvatura
sua é
variação proposta linear, resultante da 0,-
inclinação 24𝜌𝜌
da cassete. Desta forma, para um passo d
=24𝜌𝜌 0,-
*
> ? + ℎ! ℎ0,- da
𝜌𝜌 =
2 sua variação linear, resultante da inclinação cassete.
24𝜌𝜌
0,- Desta forma, para um passo
uma aproximação, visto que são𝑝𝑝complexos
!
constante, os métodos
as penetrações
penetrações apresentamapresentam incrementos
incrementos iguais,
iguais,0,-tal como está representado na Fig
6 cos R𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 G2ℎ HW constante, as tal como está representado na Fig
erminação
de Curvade tdo araio de curvatura
urobtenção exata deéuma propostasolução uma
! para aproximação,
este problema visto que são complexos (10)
de obtenção exata deAlguns
geométrico. uma solução
autorespara usameste problema
A partir
o método geométrico.
de daqui
integração Alguns
as penetrações (5) autores usam aos restantes rolos podem ser calculadas considera
referentes
erminação do raio de curvatura é proposta umaAaproximação, partir daqui asvisto
penetrações
que são complexosreferentes aos restantes rolos podem ser calculadas consider
sde integração
valores de de dedecurvatura,
curvatura,
penetração norolo
cada nãono
entanto, entanto,
para este
se encontram para
trabalho
definidos. este
suaAContudo,
variaçãotrabalho
partirfoi daqui
é consid-
linear,
possível foi Aconsiderada
asrelacionarpartir daqui
penetrações
resultante da as penetrações
uma
referentes
inclinação aos da
restantesreferentes
cassete. rolos aos forma,
podem
Desta restantes ro- um passo
ser calculadas
para considd
de obtenção exata dea uma solução paraà equação sua variação
este problema geométrico. linear, resultante
Alguns autoresda usam
inclinação da cassete. Desta forma, para um passo
m mais simplificada,
taxa de erada uma
estado plástico conhecido
com abordagem
curvatura comomais
recorrendoa aproximação
simplificada,suade
(1). Visto
constante, Shinkin
variação
conhecido
que os rolos [5]:
estão
as penetrações los
todos podem
linear, resultante
apresentam ser calculadas
da inclinação
incrementosda considerando
cassete.
iguais, tal comoa sua
Destaestá variação
forma, para umna
representado passo
Figu
de integração
teralmente alinhados, depenetração
curvatura,
como aaaproximação tem um no entanto,
dedeclive
Shinkin linear,[5]:queconstante,
o para geraeste as penetrações
trabalho
uma distribuição foi linear,
parabólica apresentam
consideradaresultante uma incrementos
da inclinação iguais,
da tal comoDesta
cassete. está representado
forma, na Fig
constante, as penetrações apresentam incrementos iguais, tal como está representado na F
m mais simplificada, conhecido como a𝑝𝑝 aproximação * de Shinkin [5]: para um passo de rolo constante, as penetrações apre-
L> ? + ℎ!*
2 sentam incrementos iguais, tal como estáderepresentado na
𝜌𝜌! = 𝑝𝑝 *
Figura 7: Evolução da penetração com o número rolos de trabalho.
L *𝑝𝑝 Figura 7: Evolução da penetração com o número de rolos de trabalho.
Figura 7.
> ? + Gℎ! HW
6 cos R𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
2 2ℎNo
𝜌𝜌! = ! entanto, considerando a penetração do rolo 2 obtida por esta abordagem e o raio de cu
𝑝𝑝No entanto, considerando a penetração do rolo 2 obtida por esta abordagem e o raio de cu
6 cos R𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 G2ℎobtido HW pela equação (6), observa-se(5) que oo valor
valor de de força
força de de reação
reação do do rolo
rolo 22 seria
seria supe
supe
obtido
! pela equação (6), observa-se que
valor do
valor do rolorolo número
número 3, oo7:que
Figura
3, que nãoda
Evolução
não éé(5)
realista, visto
penetração
realista, visto
com o que oo rolo
número rolo 3 apresenta
de rolosapresenta
de trabalho.oo valor
valor máxim
máxim
de penetração de cada rolo não se encontram definidos. Contudo, éFigura possível relacionar
7: Evolução da penetração comque o número de 3rolos de trabalho.
parâmetro. Assim, Assim, (5) a partir
Figurade observações
7: Evolução empíricas
da penetração com[2][5][9],
o número de assume-se relação 𝜌𝜌𝜌𝜌*
que aa relação
rolos de trabalho.
stado plástico com a curvatura recorrendo à equação Noparâmetro. (1). Visto
entanto, quea os
considerando partir ade
rolos observações
estão
penetração todosdo rolo empíricas
2 obtida [2][5][9],
por estaassume-se
abordagem que e o raio de cur *
de penetração de cada rolo não se encontram No entanto,
definidos.
resulta em considerando
Contudo,
valores é possível
de 𝑅𝑅𝑝𝑝 * apróximos
penetração
relacionarda do rolo 2 obtida por esta abordagem e o raio de cu
realidade.
e alinhados, Os avalores
penetração tem um declive linear, No
onãoqueentanto,
resulta
obtido gera
em
sepela uma
valoresconsiderando
equação distribuição
de (6), aparabólica
penetração
𝑅𝑅𝑝𝑝* observa-se
próximos daque dovalor
rolo 2deobtida
realidade.
o força por esta abordagem
de reação do rolo 2eseriao raiosupe
de c
stado plástico com ade penetração
curvatura de cada
recorrendo àrolo
equação
obtido encontram
(1).
pela Visto
equação que os(6), rolos estão
observa-se
Figura 7: todosquedaopenetração
Evolução valor de com força o de reação
número de rolosdode rolo 2 seria supe
definidos. Contudo, valor obtido pela
do rolo equação3,(6),
número o que observa-se que o valor
não é realista, visto que de força
o rolode3 reação
apresenta do orolo 2 seria
valor máximosup
e alinhados, a penetração temé um
possível
declive relacionar
linear,valoroaque taxa
dogerade estado
rolo umanúmerodistribuição
3, o que parabólica
não é realista,trabalho.
visto que o rolo 3 apresenta o valor máxim
plástico com a curvatura recorrendo àparâmetro. valor do(1).
equação rolo
Assim, número
Visto a partir3,de o que não é realista,
observações empíricasvisto[2][5][9],
que o rolo 3 apresenta
assume-se que ao relação
valor máxi𝜌𝜌
parâmetro.
2 . 1 . 4 P o t ê Assim,
n c i a a partir de observações empíricas [2][5][9], assume-se que a relação 𝜌𝜌**
que os rolos estão todos lateralmente resulta 2.parâmetro.
1.4 Pem
alinhados, otêvalores
ancpene-
iAssim,
a dea𝑅𝑅𝑝𝑝 partir de observações empíricas [2][5][9], assume-se que a relação 𝜌𝜌
* próximos da realidade.
tração tem um declive linear, o que gera resultauma em valores de 𝑅𝑅𝑝𝑝
distribuição próximos da realidade.a penetração do rolo 2 obti-
resulta em valores deNo 𝑅𝑅𝑝𝑝entanto,
* considerando
* próximos da realidade.
parabólica das taxas de estado plástico na localização da por esta abordagem e o raio de curvatura obtido pela
de cada rolo. Já foi referido que a taxa de estado plásti- equação (6), observa-se que o valor de força de reação
2.1.4 Potência
co Rp na zona correspondente ao terceiro 2.1.4 rolo Potênécdeter-ia do rolo 2 seria superior ao valor do rolo número 3, o que
2.1.4 Potência
minante para a qualidade final da chapa. No penúltimo não é realista, visto que o rolo 3 apresenta o valor máximo
rolo, este parâmetro tem um valor de zero, caso contrário deste parâmetro. Assim, a partir de observações empíricas
A penetração foi imposta em cada rolo, de forma a ga- 2.3.3 Caso de Estudo – 2º Cenário
rantir uma taxa de estado plástico de 80% no terceiro Os métodos usados previamente são abordagens sim-
rolo. Quanto aos valores das restantes colunas, os resul- ples ao problema de aplanamento de chapa. No entan-
tados estão conforme o esperado, visto que apresentam to, uma situação comum na realidade é o uso de rolos de
máximos para o terceiro rolo, onde se observa a maior trabalho deformados por ação dos rolos de suporte, com
taxa de estado plástico. Para além disso, pode-se obser- vista à correção de alguns defeitos existentes ao longo
var no gráfico presente na Figura 9, representativo da dis- da largura da chapa. A Figura 3 apresenta um esque-
tribuição dos valores de penetração e de taxa de estado ma de uma disposição que os rolos podem adquirir, que
plástico de cada rolo, que a penetração apresenta uma será alvo de estudo nesta secção. Esta disposição seria
distribuição linear enquanto os valores de taxa de esta- útil para corrigir o defeito de bordos enrugados, por ex-
do plástico apresentam uma distribuição com forma de emplo, que se pode observar na Figura 1. Relembre-se
parábola. que apenas os rolos de suporte da cassete inferior têm
a capacidade de se deslocar independentemente do
Tabela 2: Resultados analíticos. resto da cassete e deformar os rolos de trabalho, e, por
Rolo Pene- Taxa de Momento Força de isso, apenas os rolos de trabalho inferiores serão alvo de
tração Estado Fletor Reação análise nesta secção.
[mm] Plástico [%] [N.m] [kN] Continue-se a considerar os parâmetros presentes na Ta-
1 0.665 0.00 0.00 52.61 bela 1, e, adicionalmente, considere-se que cada rolo
de trabalho está apoiado em 5 rolos de suporte. Os
2 0.603 73.33 1262.74 160.45 rolos de suporte e os rolamentos dos rolos de trabalho
3 0.541 80.00 1325.41 217.15 estão distribuídos ao longo do rolo de trabalho e estão
todos separados por 275 mm, que equivale a um sexto
4 0.479 77.42 1298.01 216.25 do comprimento axial do rolo de trabalho. Para garantir
uma deformação plástica da chapa mais acentuada na
5 0.418 74.08 1268.62 211.29
zona central do rolo de trabalho pretende-se deformar
6 0.356 69.57 1235.74 205.68 o rolo de trabalho de forma a apresentar uma flecha na
sua zona de central de δ=0,5 mm. Esta deformação é
7 0.294 63.17 1196.15 198.74
conseguida deslocando os rolos de suporte.
8 0.232 53.34 1141.81 188.64
2.3.4 Resultados – 2º Cenário
9 0.170 36.38 1047.61 168.16
2.3.4.1 Cálculo de reações
10 0.108 0.00 798.73 110.21
Com o objetivo de criar a deformada do rolo de trabalho
11 0.046 0.00 0.00 33.28
desejada, é feita inicialmente a análise da configuração
dos rolos de suporte que será adequada. A Figura 10
apresenta a disposição considerada, assim como a no-
menclatura adotada para definir cada rolo de suporte
(BUR j) e rolamento (rol i). Considerou-se um desloca-
mento δ do rolo central BUR 3, que resulta numa carga de
reação F. Calculando a distribuição de momento fletor ao
VAÇÃO & DESIGN – TM 162 longo do eixo do rolo de trabalho, pode-se prosseguir a
obter a expressão da deformada vertical y recorrendo à
$ " # O%
e-se prosseguir a obter a expressão da deformada vertical y recorrendo àrelação
relação $N # = − =P , em que EI corresponde à rigidez
à flexão
que EI corresponde à rigidez à flexão da viga (ou seja, do rolo de trabalho). da deduz-se
Assim, viga (ou seja, do rolo de trabalho). Assim,
Página 10:
Q - / - que a deformada do rolo de trabalho é dada
a deformada do rolo de trabalho é dada pela expressão 𝑦𝑦 = e de >− deduz-se
𝑥𝑥 + 𝑥𝑥?, em que x
Figura 9: Distribuição de valores de penetração (escala azul)=P -* -< 𝐹𝐹 1 ! 𝐿𝐿2
esponde à coordenada axial em que x=0 corresponde à posição do rolamento rol 1 e x=L
taxa de estado plástico (escala laranja) por rolos. pela expressão 𝑦𝑦 = − 𝑥𝑥 + 𝑥𝑥. em que x cor-
𝐸𝐸𝐸𝐸 12 16
QR" responde à coordenada axial em que x=0 corresponde à
esponde à posição do rolamento rol 2. Assim, conclui-se que 𝛿𝛿 = ?8=P , e, de forma a auxiliar a
nter a deformada
10 sob condições de operação, os restantes rolos de suporte são encostados à TECNOMETAL - 262 - julho/agosto/setembro
1 1
L
se a um de força
software édo
resultante distribuído
é igualpor
método dos
a 𝑞𝑞 essa
- + mesma
elementos
𝑞𝑞* . Paralargura a carga
finitos emde equeaq3carga
considera-se que
o modelo anterio
𝐿𝐿 De 𝐿𝐿 forma a facilitar o processo de cálculo das Deforças
formade reação oenvolvidas
a facilitar processo
/ neste
de cálculosistema, das recorreu-
forças reação
*/ envolvidas n
6 6
L construído resultante
e que,larguraem é igual
de
suma, a
<
𝐿𝐿
seq da
1
+q +q
chapa
consideraram
2 3
+q num
4.
Em as suma,
valor
4 de
cargasconsidera-se
ℎ ! + 𝛿𝛿.
distribuídas,
*4
O valor
as 7 de
forç f
se a um software do método dos elementos se finitos
a um em software que odo modelo
método anteriormente
dos elementos descrito
finitosfoi em que o modelo ante
construído e que, em suma, se consideraram dos asrolos a
4 cargas
construído
aproximação
largura
de esuporte e
como
distribuídas,
que, em
a de
carga
suma, dosque
asse
a penetração
resultante
7rolamentos)
forças de reação
consideraram
é igual
e, as de a
por4(tantocada
𝑞𝑞
fim, + 𝑞𝑞rolo+
- os *deslocamentos
cargas
de
𝑞𝑞/ . Por
distribuídas,
fim, para
as dos
7 fo
-
dos rolos de suporte como dos rolamentos)dos pelos e, porrolos
rolos suportede
fim, tem
suporte.
rolo
deossuporte de um Os comprimento
trabalho
deslocamentos resultados
como dosdos i penetra de
obtidos influência
a
5 pontos e,
rolamentos) nesta
largura
apoiados de
simulação
de
por fim, 𝐿𝐿 ,
da sen-
para
chapa
< os deslocamentos d
cadanum rolo
va
23
𝛿𝛿
23 ser consultados dosimulação
o de na
centro Tabela
distribuído da zona 3,
por assim
derolo
essa como
influência
mesma as cargas
situado
largura distribuídas
e no envolvidas.
ponto resultante
asimulação
carga depara cada é igua
13pelos rolos 27 de suporte. Os resultados 𝛿𝛿 obtidos pelosnesta para cada de obtidos
trabalho podem
13 rolos suporte. Os resultados nesta ro
𝛿𝛿
27
𝛿𝛿 𝛿𝛿
27
ser consultados na Tabela 3, assim como as cargas ser consultados
27
distribuídasconsidera-se
na
contacto com cada-rolo. envolvidas.
Tabela
Tabela a
3:3, aproximação
assim
Forças de como
reação de
asdos que
cargas
rolos a penetração
distribuídas
inferiores e cargas de cada
envolvidas. rolo
distribuídas.
23
𝛿𝛿
𝛿𝛿
𝛿𝛿
23 influência de 𝐿𝐿, sendo o centro da zona de influência situado no
Tabela 3: Forças de reação
27 dos rolos inferiores e cargas distribuídas.
Tabela< 3: Forças de reação dos rolos inferiores e cargas distribuída
13
27
𝛿𝛿
27
De forma27
13
𝛿𝛿 a facilitar o processo de cálculo das forças de
R ol o T r ab.
𝛿𝛿
23 23
Figura
13
𝛿𝛿
𝛿𝛿10: Posicionamento dos rolos de suporte no 2º cenário.
27 27
𝛿𝛿
𝒒𝒒
13
𝛿𝛿 𝟏𝟏 reação 𝒒𝒒 De forma
𝟐𝟐 envolvidas 𝒒𝒒𝟑𝟑a facilitar
neste o processo
𝒒𝒒𝟒𝟒 sistema, 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 𝟏𝟏 𝑹𝑹de 𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 cálculo
recorreu-se 𝟏𝟏 𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩a 𝟐𝟐 dasum forças
soft-
𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 de
𝟑𝟑 𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 𝟒𝟒 reação
𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 𝟓𝟓 𝑹𝑹
27 27 [kN] [kN] [kN] [kN] [kN] [kN]
R ol o T r ab.
R ol o T r ab.
0 40.6
entes que
aos2 rolosexistem
de9imóveis7 pontos de
112.1 O modelo também
suporte. apoio do
9.34 rolo de
3.39
considera trabalho: que 2
existem112.1 4 cargas
𝒒𝒒𝟏𝟏
distribuídas
m] 9.34[N/m
𝒒𝒒𝟐𝟐
m] 3.39[N/mm]
𝒒𝒒𝟑𝟑 𝒒𝒒𝟒𝟒 𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 𝟏𝟏 𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 𝟏𝟏 𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 𝟐𝟐 𝑹𝑹𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩𝑩 𝟑𝟑
abalho: pontos referentes28.38 aos rolamentos e 55.5 pontos
1 940.6 com
22.19 deslocamento
sultados
40.6 12.03 na[NTabela
42.5
28.38 /m2.51
40.6 3,40.6
assim
0.87 como
5.5 1.15.5as 10.9 cargas
[N/mm]
9.7 40.6 10.0 204.9 distribuídas
[kN]
40.6 10.6
[kN]
42.5 10.0 [kN]
40.6 9.7 [kN]
40.6
enientes pontos
do contactoimóveiscom
0referentes aos rolamentos
a chapa.
q e 5 pontos
4
1
0
s rolos de suporte.1 O modelo também considera
2.51 que existem
0.87 q 14 cargas distribuídas
envolvidas. 2.51 0.87
com deslocamento
1
22.19 referentes12.03 aos rolos de 1.1 suporte. 1
9.7 22.19
3
10.0 112.03 10.6 35.08 10.0 2.27 9.7 1.1
1.571.1 2.1 0.61 9.7 50.0 10.0
1.5 10.6 10.5
11.0 10.0 11.2 9.7
do contacto com a chapa. q
O modelo também considera que existem 4 cargas q 4
Para oqcálculo 3
Para odas cálculo 144.7
forças
das forças
2
de10.54
de reação nos rolos6.8
7.58
reação nos rolos de suporte
2.98 deesuporte45.6rolamentos
dos 44.0 46.1 tam
7
distribuídas provenientes do contacto com a chapa.
3
q 4
uma e dos rolamentos
alternativa qao 140.8uso de também
software. 1
é8.17
Oapresentada
princípio 3.19dauma alternati- de efeitos é
sobreposição
Para o cálculo das forças de reação nosq rolos Paradeosuporte cálculo 5edas dos rolamentos
q forças de reação
11.82 também nosérolos apresentadade suporte 6.6 e dos rolamentos
44.8 43.4 45.6 ta
somam asva
3
ao
forças uso de
obtidas 6 software.
na solução O de
2
princípio2 problemas da sobreposição
estruturais. de
uma alternativa ao uso de software. O princípio da sobreposição
uma alternativa ao132.5uso de de efeitos
software. é8.52
usado,
O princípio em que
3.26 dase sobreposição de efeito
q 7é usado, 14.41 6.2 43.0 42.0 44.1
somam as forças obtidas na solução de 2 O problemas
somam
primeiro efeitos
asestruturais.
forças
está representado0q em
obtidas
2
naque solução
na se somam
Figura de 12.1 as forças
2 problemas
Neste primeiro obtidas
estruturais. na
problema, as 4 car
112.1 9.34 3.39
solução 9 de 2 problemas estruturais.
consideradas, qmas em0 vez de se considerar que os 5 apoios referentes42.5
28.38 5.5 40.6 40.6 aos
O primeiro está representado na Figura 12. O
Neste primeiro
primeiro está
1
problema,
representadoas 4nacargas
Figuradistribuídas são
12. Neste primeiro problema, as 4 c
consideradas, mas em vez de se considerar que os 5
consideradas, 1
apoios
mas referentes
em vez de aos
se 2.51 de 0.87
rolos
considerar suporte
que osse
5 apoios referentes
RBUR1 RBUR2 RBUR3 RBUR4 O
RBUR5 primeiro está
22.19 representado
12.03 na Figura 12. Neste
1.1 primeiro
9.7 10.0 10.6ao
RRol1
1
problema,R as 4 cargas distribuídas são consideradas, ROL2
R Rol1 Para o cálculo R das forças de reação nos rolos de suporte e dos
aos rolos de suporte se deslocam, consideram-se fixos.
ROL2
R BUR1 R R R R
BUR2 BUR3
uma alternativa ao uso de software. O princípio da sobreposiç
BUR4 BUR5
R
Um método inferior.analítico
as forçasde mecânica das estruturas pode estruturais.
ol1 ROL2
Figura 11: Distribuição de cargas ao longo do comprimento de um rolo de trabalho somam obtidas na solução de 2 problemas
Figura 11:deDistribuição
gura 11: Distribuição de cargas
cargas ao longo ao longo dode
do comprimento comprimento
um rolo de de um inferior.
trabalho ser usado para calcular as forças de reação do sistema,
rolo de trabalho inferior. O primeiro está representado na Figura 12. Neste primeiro prob
como consideradas,
o método das mas forças,
emou o método
vez de Cross. que os 5 apoios
de se considerar
𝐾𝐾 = 48
[N/ [N/ [N/ [N/
𝐿𝐿/ 4 𝐿𝐿/
[kN] [kN] [kN] [kN] [kN] [kN] [kN] [kN] [kN]
mm] mm] mm] mm] (25)
Consequentemente,Consequentemente,
as forças de reação as
nosforças de reação
rolamentos são: nos rolamentos
1 35.08 2.27 1.57 0.61 1.5 11.0 10.5 11.2 10.5 11.0 1.5 3.1 54.1 são:as forças de reação nos rolamentos são:
Consequentemente,
3 144.77 10.54 7.58 2.98 6.8 45.6 44.0 46.1 44.0 45.6 6.8 13.5 225.2 1 1
𝑅𝑅@TR- = 𝑅𝑅@TR* = − 𝑅𝑅1JK@/ = − 𝐾𝐾𝐾𝐾 1
5 140.86 11.82 8.17 3.19 6.6 44.8 43.4 45.6 43.4 44.8 6.6 13.2 222.0
𝑅𝑅@TR- = 𝑅𝑅@TR* =2− 𝑅𝑅JK@/ =2− 𝐾𝐾𝐾𝐾
7 132.50 14.41 8.52 3.26 6.2 43.0 42.0 44.1 42.0 43.0 6.2 12.5 214.0 2 2
9 112.10 28.38 9.34 3.39 5.5 40.6 40.6 42.5 40.6 40.6 5.5 10.9 204.9 (26)
11 22.19 12.03 2.51 0.87 1.1 9.7 10.0 10.6 10.0 9.7 1.1 2.1 50.0
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO&&DESIGN DESIGN ––TM
2.3.4.1 TM162 Cálculo dos requisitos de carga e potência
162
Com o intuito de se calcular os requisitos de binário e
potência da máquina, procedeu-se ao cálculo das forças
2na
Figura 12: 1º problema mecânico considerado 2
.3
.3.sobreposição
4
.4.1
.1CCáálclcuulolode
ddoossrreeqquuisisitiotossddeeccaarrggaaeeppootêtênncciaia
envolvidas. De forma a não calcular um coeficiente de
efeitos. Com atrito que mistura ode atrito de eescorregamento nos rola-
Comoointuito
intuitode dese secalcular
calcular os
osrequisitos
requisitos de binário
binário epotência
potênciada damáquina,
máquina, procedeu-s
procedeu-s
das forças envolvidas. mentos
De de suporte e a resistência de rolamento entre a
O efeito do deslocamento dos rolos de das forças éenvolvidas.
suporte con- chapa De forma a não calcular um coeficiente de atrito que mistura
forma a não calcular um coeficiente de atrito que mistura
escorregamento nos rolamentos e osderolos, as eresistências
suporte aaresistência envolvidas
de devem
rolamento sera chapa e
entre
escorregamento
siderado em separado, no segundo problema estru- tratadas separadamente. nos rolamentos de suporte e resistência de rolamento entre a chapa
resistências
resistências envolvidas devem devemser sertratadas
tratadasseparadamente.
tural. Este está representado na Figura 13: umaenvolvidas
viga separadamente.
dupla e simplesmente apoiada nas extremidades É possível criar uma relação análoga entre a resistência
ÉÉpossível
possívelcriar
criaruma umarelação
relação análoga
análoga entre
entre aaresistência
resistência de
derolamento
rolamentoffeeum umcoeficiente
coeficiente
apresenta a condição de fronteira de deslocamento de rolamento f e um coeficiente de atrito:
vertical mm no ponto central da viga. Note-se que 2𝑓𝑓
µµ) == 2𝑓𝑓
os restantes apoios representativos dos rolos BUR 1, ) 𝐷𝐷𝐷𝐷
BUR 2, BUR 4 e BUR 5 não existem, visto que como (27)
estes são simplesmente encostados à viga, não ex-
ercem força de reação. Considerando
Considerandoum
umvalor
valor de
def=0,2
f=0,2mm
um[13],
mm [13], obtém-se
obtém-se µµ) mm
=0,0089. Quanto
Quantoao m atrito
atritonos
Considerando valor de f=0,2 ) =0,0089.
[13], obtém-se ao no
dos
dosrolos
rolosde
detrabalho, um
umvalor
=0,0089.
trabalho, deµµ::=0,003
de
valorQuanto ao atrito
=0,003 foi
foiusado.
nos rolamentos dos rolos de
usado.
Por trabalho, um valor de m =0,003 foi usado. ambos os coeficientes
Por outro
outro lado,
lado, para os
paraPor rolos
osoutro de
de suporte,
roloslado, suporte, ééb possível
possível combinar
combinar ambos
para os rolos de suporte, é possível os coeficiente
combi-
Página 10: equação:
equação: nar ambos os coeficientes segundo a equação:
𝐹𝐹 1 𝐿𝐿2 2 𝑑𝑑JK@
𝑦𝑦 = − 𝑥𝑥 ! + 𝑥𝑥. µµJK@ == 2RR𝑑𝑑JK@µµ: JK@ ++𝑓𝑓𝑓𝑓JK@ WW
𝐸𝐸𝐸𝐸 12 16 JK@ 𝐷𝐷𝐷𝐷 22 : JK@ JK@
(29)
(29) (29)
2𝑀𝑀7-
⎧ − − µ) ; 𝑅𝑅JK@I,- + cos(𝛼𝛼) (𝑅𝑅- − 𝑅𝑅* ) + sin(𝛼𝛼)(𝑅𝑅- + 𝑅𝑅* )µJK@ = 0
⎪ 𝐷𝐷
I
⎪
2𝑀𝑀7- ⎪ − ; 𝑅𝑅JK@I,- + sin(𝛼𝛼) (𝑅𝑅- + 𝑅𝑅* ) − cos(𝛼𝛼) (𝑅𝑅- − 𝑅𝑅* )µJK@ = 0
− µ ; 𝑅𝑅 ⎪
+ cos(𝛼𝛼 ) (𝑅𝑅 − 𝑅𝑅 ) + sin(𝛼𝛼)(𝑅𝑅- + 𝑅𝑅* )µJK@ = 0
I
) ⎪ JK@I,-
2𝑀𝑀7/ - *
𝐷𝐷 ⎪ − 𝐷𝐷 − µ) ; 𝑅𝑅JK@I,/ + cos(𝛼𝛼) (𝑅𝑅/ − 𝑅𝑅? ) + sin(𝛼𝛼)(𝑅𝑅/ + 𝑅𝑅? )µJK@ = 0
I ⎪⎪ I
− ; 𝑅𝑅 ⎪
JK@I,-
⎪ + sin(𝛼𝛼) (𝑅𝑅 + 𝑅𝑅 ) − cos(𝛼𝛼) (𝑅𝑅 − 𝑅𝑅* )µJK@ = 0
2𝑀𝑀75
I
- * -
⎪ − − µ) ; 𝑅𝑅JK@I,5 + cos(𝛼𝛼) (𝑅𝑅5 − 𝑅𝑅< ) + sin(𝛼𝛼)(𝑅𝑅5 + 𝑅𝑅< )µJK@ = 0
𝐷𝐷
I ⎪ I
⎪
2𝑀𝑀7/ ⎪
− ; 𝑅𝑅JK@I,5 + sin(𝛼𝛼) (𝑅𝑅5 + 𝑅𝑅< ) − cos(𝛼𝛼) (𝑅𝑅5 − 𝑅𝑅< )µJK@ = 0
Resolvendo este sistema de equações, obtêm-se os va- Tabela 5: Momento por rolo.
lores para as reações, ou forças de contacto, entre cada
rolo de trabalho e cada rolo de suporte:
& DESIGN – TM 162 Rolo Momento Mi
1 11,0 N∙m
𝑅𝑅- = 29,5 kN 3 250,2 N∙m
⎧ 𝑅𝑅 = 28,4 kN
⎪ * 5 212,7 N∙m
⎪ 𝑅𝑅/ = 135,5 kN
⎪ 𝑅𝑅? = 105,4 kN 7 173,7 N∙m
⎪ 𝑅𝑅 = 131,4 kN
⎪ 5 9 155,1 N∙m
INOVAÇÃO & DESIGN –𝑅𝑅 < =
TM 162106,1 kN
⎨ 𝑅𝑅4 = 124,8 kN 11 10,1 N∙m
⎪ 𝑅𝑅W = 104,2 kN𝑅𝑅- = 29,5 kN
M 162 ⎪ 𝑅𝑅X = 117,5 kN⎧ 𝑅𝑅 = 28,4 kN
⎪𝑅𝑅 = 101,7 ⎪kN *
⎪ -2 ⎪ / = 135,5 kN
𝑅𝑅 3. CONCLUSÕES
𝑅𝑅- = 29,5 kN ⎪ 𝑅𝑅-- = 27,2 kN⎪ 𝑅𝑅? = 105,4 kN
⎧ 𝑅𝑅 = 28,4 kN ⎪ 𝑅𝑅 = 131,4 kN
* ⎩ 𝑅𝑅-* = 26,2 kN⎪ 5 O presente artigo descreve e aplica um novo método
⎪ 𝑅𝑅 = 106,1 kN de calcular o binário e a potência requerida para os
⎪ 𝑅𝑅/ = 135,5 kN <
⎪ 𝑅𝑅? = 105,4 kN ⎨ 𝑅𝑅4 = 124,8 kN (31) rolos de trabalho de(31) uma aplanadora. Esta abordagem
⎪ 𝑅𝑅 = 131,4 kN ⎪ 𝑅𝑅W = 104,2 kN é uma versão mais refinada de métodos mais simples
5
⎪ acordo
dos estão de 𝑅𝑅< = 106,1 comkNo previsto, uma vez ⎪ 𝑅𝑅que
X = 117,5
a forçakNde reação para o 3º rolo é a
⎪𝑅𝑅 o = pré-existentes pois tem em consideração fatores que
Estes= resultados
𝑅𝑅4chapa124,8 kN estão de acordo com -2 previsto,
⎪ rolo 101,7 kN uma vez
ara a zona⎨da correspondente a este que se observa opreviamente
maior valoreram de taxa
desprezados.
⎪ que
𝑅𝑅W =a 104,2
força dekNreação para o 3º rolo ⎪ 𝑅𝑅--é a=maior,
27,2 kNe é para
ástico. Para⎪ a𝑅𝑅além
zona disso,
da chapa é verificado
correspondente que,⎩apara
𝑅𝑅este cada
-* =rolo
26,2 par
kN
que se deob-reações
O modelo de um rolo de exposto apresenta resultados
matemático
X = 117,5 kN
reação do⎪lado esquerdo (com notação ímpar) é maior. A chapa é empurradacom
em conformidade da o esperado: o 3º rolo apresenta
⎪𝑅𝑅serva
-2 = o101,7
maiorkN valor de taxa de estado plástico. Para além (31)
𝑅𝑅
disso,
ra a direita⎪e, -- = é27,2 kN
verificado que, para cada par de
portanto, uma maior reação é gerada do lado esquerdo.reações de um valores superiores de binário de acionamento e a
Estes resultados
𝑅𝑅-* =
⎩ rolo de26,2 estão de acordo com o previsto, uma vez que a força de reação para o 3º
kN a reação do lado esquerdo (com no- distribuição de valores taxa de estado plástico entre
trabalho, rolo é a
maior, e é para
tação ímpar) a zona da chapa
é maior. A chapa correspondente
empurrada adaeste
émm, rolo que se
esquerda observa
rolos o maior valor
apresenta uma deforma
taxa parabólica. Com esta
o a equação (23), e considerando d=26 (31)
de estado
para aplástico.
direita e,Para além disso,
portanto, uma maioré verificado
reação que, para do
é gerada cadanovapar de abordagem
reações de éumpossível
rolo de obter os momentos e as
cordo comtrabalho,
o previsto,a uma vez do
reação
lado esquerdo. quelado
a força de reação
esquerdo (compara o 3º rolo
notação é a é maior.
ímpar) potências
A chapanecessárias
é empurradanos darolos de trabalho de uma
chapa 𝑑𝑑 𝐷𝐷
𝑀𝑀! = correspondente
esquerda
𝑀𝑀7! c;para 𝑅𝑅aJK@I,!
+Relembrando este rolo
a direita que
e, se observa
portanto,
) + (𝑅𝑅! +
aµequação 𝑅𝑅uma
(23),
omaior
!.-e)µ
maiorreação
valor de
JK@ + ; 𝑅𝑅d=26
considerando
taxa do
é gerada forma
DEF I,! µ: e
rápida, assim como as forças de reação dos
lado esquerdo.
ém disso, é verificado que, para cada par de reações de um rolo de 𝐷𝐷 de
rolos 2 suporte.
mm,I I
o esquerdoRelembrando
(com notação a equação
ímpar) (23), e considerando
é maior. d=26 mm, da
A chapa é empurrada
portanto, uma maior reação é gerada do lado esquerdo. (32)
𝑑𝑑 𝐷𝐷
4. AGRADECIMENTOS
𝑀𝑀 = 𝑀𝑀7! + c; 𝑅𝑅JK@I,! µ) + (𝑅𝑅! + 𝑅𝑅!.- )µJK@ + ; 𝑅𝑅DEF I,! µ: e
3), e considerando d=26! mm,Tabela 5: Momento por rolo. 𝐷𝐷 2
I IOs autores agradecem o financiamento pela operação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Camu srl - cutting lines per l’industria e la lattoneria, Apr 2021. Acedido:06-04-2022. URL: http://www.camu.
it/.
[2] E. S. Soriano, “Sheet metal roll levelling optimization by means of advanced numerical models and development
of new concepts for last generation materials”. PhD thesis, Mondragon Unibertsitatea, 2015.
[3] L. Chen, “Flattening, leveling, slitting, and shearing of coiled product.”, Metalworking: Sheet Forming (ASM
Handbook), vol. 14, pp. 46–56, 2006.
[4] V. Shinkin, “The mathematical model of the thick steel sheet flattening on the twelve-roller sheet-straightening
machine. massage 1. curvature of sheet,” CIS Iron and Steel Review, vol. 12, pp. 37–40, 2016.
[5] V. Shinkin, “Simplified calculation of the bending torques of steel sheet and the roller reaction in a straightening
machine,” Steel in Translation, vol. 47, no. 10, pp. 639–644, 2017.
[6] FV. Shinkin, “To question about moment at elasticoplastic bending,” in IOP Conference Series: Materials Science
and Engineering, vol. 971, p. 042055, IOP Publishing, 2020.
[7] B. Guan, C. Zhang, Y. Zang, and Y. Wang, “Model for the whole roller leveling process of plates with random
curvature distribution based on the curvature integration method,” Chinese Journal of Mechanical Engineering,
vol. 32, no. 1, pp. 1–11, 2019.
[8] V. Shinkin, “Non-linear description of hardening zone of steel,” in Journal of Physics: Conference Series, vol.
1431, p. 012069, IOP Publishing, 2020.
[9] V. Shinkin, “Preliminary straightening of thick steel sheet in a seven-roller machine,” Steel in Translation, vol. 46,
no. 12, pp. 836–840, 2016.
[10] Z.-f. Liu, Y.-x. Luo, X.-c. Yan, and Y.-q. Wang, “Boundary determination of leveling capacity for plate roller leveler
based on curvature integration method,” Journal of Central South University, vol. 22, no. 12, pp. 4608–4615,
2015.
[11] G. Niemann, “Machine elements: Design and calculation in Mechanical Engineering.”, Springer Berlin, 1978.
[12] J. Soares, “Design and pre-dimensioning of the upper cassette of an intelligent roller leveler”. Master’s thesis,
Universidade do Porto, 2022.
[13] X. Ma, J. Zhang, H. Li, Y. Zhou, W. Hu, and A. Wang, “Analysis on the leveling capacity of an 11-roll leveler in
2250 cross cutting line,” in 2015 6th International Conference on Manufacturing Science and Engineering, pp.
1029–1033, Atlantis Press, 2015.
[14] M. W´ojcik and A. Skrzat, “Identification of chaboche–lemaitre combined isotropic–kinematic hardening model
parameters assisted by the fuzzy logic analysis,” Acta Mechanica, vol. 232, no. 2, pp. 685–708, 2021.
[15] E. Silvestre, J. Mendiguren, E. S. de Argandona, and L. Galdos, “Roll levelling numerical simulation using a non-
linear mixed hardening material model,” in 14th International Metal Forming Conference, Krakow, Poland, pp.
1295–1298, 2012.
[16] K. Kotov, N. Bolobanova, and D. Nushtaev, “Modeling the stress state of a steel strip with a roller leveling ma-
chine under cyclic alternating deformations,” Steel in Translation, vol. 50, no. 11, pp. 750–755, 2020.
[17] G. Yi, Y. Liang, C. Wang, and J. Xu, “Evolution of residual stress based on curvature coupling in multi-roll level-
ling,” Applied Sciences, vol. 9, no. 22, p. 4975, 2019.
[18] K. Perzynski, K. Pyzynski, S. Swierczynski, V. Pidvysots’kyy, J. Klis, and L. Madej, “Influence of the roll leveler
setup parameters on the quality of high-strength steel leveling operation,” The International Journal of Advanced
Manufacturing Technology, vol. 120, no. 1, pp. 1203–1217, 2022.
[19] K. Trusov, P. Mishnev, E. Garber, N. Bolobanova, D. Nushtaev, and K. Ardatov, “Investigation of blank bow de-
fect after roller leveller by finite element analysis,” in Journal of Physics: Conference Series, vol. 1063, p. 012192,
IOP Publishing, 2018.
[20] J.-B. Lee and S.-S. Kang, “Numerical modeling of roller leveler for thick plate leveling,” International Journal of
Precision Engineering and Manufacturing, vol. 19, no. 3, pp. 425–430, 2018.
RESUMO
Neste artigo abordamos a metodologia Repetitive Flexible Supply, uma aborda-
gem que permite, passo a passo, a implementação da verdadeira produção nivela-
da.
INTRODUÇÃO
A Toyota, através do desenvolvimento
do Toyota Production System, reuniu uma
valiosa experiência, ao longo de mais
de seis décadas, na melhoria de pro-
cessos e na melhoria do fluxo. Um dos
conceitos desenvolvido neste contexto
foi o Just-In-Time, que pode ser descrito,
resumidamente, como a capacidade de Figura 1 Basic Levelling in “The Toyota Way Fieldbook”
produzir os bens, no momento certo, e
na quantidade exata, de acordo com o A aplicação destes conceitos e princípios é, frequentemente, contraintuiti-
que cliente deseja. Este conceito surgiu va, especialmente tendo em conta que resultam de décadas de desenvol-
vimento e prática pela Toyota e outras empresas da indústria automóvel.
para combater as limitações dos siste-
Quando outras organizações e indústrias tiveram contacto com estes con-
mas tradicionais de planeamento, explo-
ceitos, tomaram conhecimento da versão final, já em termos da sua apli-
radas e demonstradas pelos estudos de cação. Sem conhecer o processo que levou a essa solução, a maioria das
Jay Forrester que, nas suas publicações, organizações não vislumbra como chegar à produção nivelada tendo em
aplica o termo “Efeito Chicote”, também conta as exigências do mercado e as limitações e restrições dos processos.
conhecido como Efeito Forrester (ver Tec-
Estas dificuldades levaram ao desenvolvimento, por Ian Glenday, da me-
nometal nº253).
todologia Repetitive Flexible Supply (RFS) de forma a implementar a pro-
Organizar operações de acordo com o dução nivelada, particularmente em setores onde a sua aplicação pode
conceito Just-In-Time, em fluxo puxado, parecer, à partida, impossível, como, por exemplo, na indústria de pro-
assenta na aplicação do princípio do cesso.
heijunka, em japonês (em inglês levelling
e em português nivelamento), como for-
REPETITIVE FLEXIBLE SUPPLY
ma de proteger as operações de produ- O objetivo da produção nivelada é dar estabilidade às operações de pro-
ção da variação da procura. dução. Esta estabilidade contrasta com as constantes mudanças de pla-
neamento que se podem observar em muitas organizações. Muita dessa incluídos numa sequência de produção
variação é induzida pelos próprios processos e mina muitos esforços de fixa.
melhoria contínua.
Por um lado, não deverá ser uma gran-
A abordagem RFS destina-se a construir essa estabilidade, baseando-se de dificuldade fixar uma sequência para
na ideia de produzir os produtos que representam maior proporção das uma pequena percentagem de produtos
vendas na mesma sequência, na mesma quantidade, no mesmo momento (aproximadamente 6%), por outro lado,
em cada semana. Esta ideia pode, inicialmente, parecer-nos disparatada será sempre necessário verificar a ca-
e sem sentido. Mas, de facto, a análise feita por Ian Glenday indica-nos deia de valor destes produtos. Desta for-
que, em muitos casos, cerca de 6% dos produtos representam 50% do vo- ma poder-se-á identificar desperdício e
lume produzido. Daqui surge a ideia de estabilizar o plano para 6% dos obstáculos à criação da sequência, por
produtos, o que será, seguramente, menos complexo do que fazê-lo para exemplo, limitações em termos de equi-
a totalidade dos produtos. pamentos de produção.
Depois desta definição, o desafio será
manter a sequência para estes produ-
ANÁLISE DE DADOS
tos, sem interrupções ou perturbações,
Para iniciar a implementação desta metodologia é necessário começar de forma a criar a primeira base para a
com a análise dos dados de vendas, de forma a identificar em que fluxos/ estabilidade.
famílias de produtos iniciar esta abordagem.
Um exemplo desta análise pode ser visto na tabela seguinte. A cada cate-
Categoria Amarelo
goria é atribuída uma cor, à qual corresponde um tipo de atuação, como
veremos mais adiante. Tipicamente esta categoria inclui produ-
tos cuja produção enfrenta restrições tais
% Acumulada de vendas % Acumulada de referências Cor atribuída como tempo de setup elevado, tamanho
50% 6% Verde de lote, perdas elevadas na eficiência
95% 55% Amarelo dos equipamentos. Podem, também,
99% 69% Azul apresentar pequenas diferenças em re-
lação a alguns produtos da categoria
1% restante
% Acumulada de vendas % Acumulada31% de referências CorVermelho
atribuída
Os artigos correspondentes ao último ponto percentual das vendas e, neste Verde, pelo que, com alguma alteração,
50% 6% Verde podem incorporá-la.
exemplo, à restante percentagem das referências (31%), são classificados
95%
com a cor vermelha: 55% Amarelo
Os produtos nesta categoria devem ser
99% 69% Azul
o foco de atividades de melhoria como
1% restante 31% Vermelho Normalização, SMED ou Kobetsu (eli-
minação de perdas). Para avaliar cor-
retamente o impacto destas melhorias,
Estes intervalos de percentagem são indicativos e constituem um guia para
é importante ter em funcionamento uma
a atuação que será descrita em seguida.
medição robusta do OEE (Overall Equi-
Esta análise pode parecer semelhante à análise ABC, mas há diferenças pment Efficiency).
substanciais, tanto na lógica de análise como no tratamento de cada cate-
goria de produtos.
Categoria Azul
Em muitos casos reais os produtos nesta
ATUAÇÃO categoria apresentam uma complexida-
Assim sendo, a abordagem Repetitive Flexible Supply define diferentes de superior, em termos de processo ou
atuações para cada categoria de produtos, descritas em seguida. em termos de estrutura de produto. Esta
complexidade acrescida não se traduz,
necessariamente, em maior valor para
Categoria Verde o cliente. Exemplos deste tipo de com-
Os produtos que encaixam na categoria verde já são, muito provavelmen- plexidade podem ser matérias-primas
te, produzidos frequentemente. Como tal, são fortes candidatos a serem semelhantes a outras mais utilizadas,
REFERÊNCIAS
Ian Glenday, “Breaking Through to Flow”, Lean Enter-
prise Academy, 2007, ISBN 0-9551473-0-1, ISBN
978-0-955173-0-2
RESUMO
A manutenção condicionada ou Condition-Based Maintenance (CBM) tem sido
alvo de um destaque crescente devido aos avanços tecnológicos promovidos pela
Indústria 4.0. A sua aplicação pode contribuir decisivamente para melhorar a se-
gurança, reduzir os custos operacionais e alcançar objetivos de sustentabilidade
nas empresas. Esta estratégia de manutenção pode recorrer a uma vasta gama
de recursos e técnicas para detetar desvios em relação às condições normais de
operação, diagnosticar falhas potenciais, ou prever a condição futura de um equi-
pamento. De forma a obter informação útil para a tomada de decisão de manu-
tenção, devem ser recolhidos dados relevantes e analisados de forma adequada.
Os recentes avanços no domínio dos sistemas ciberfísicos, da Internet das Coisas
(IoT), da computação em nuvem e da análise de big data possibilitam a tomada
de decisão em tempo real, com base em informação extraída de dados abundan-
tes adquiridos a partir de várias fontes distintas. No entanto, cada aplicação da
manutenção condicionada, deve ser definida tendo em conta a natureza do modo
de falha considerado e de acordo com a configuração do equipamento. Por este
motivo, para assegurar a sua viabilidade, esta deve ser abordada de uma forma
sistemática, considerando aspetos técnicos e financeiros. Este artigo apresenta
uma análise da literatura relacionada com a implementação da manutenção con-
dicionada recorrendo a dados de sensores. Com base na literatura, são identifica-
dos e discutidos fatores que podem influenciar a aplicação eficaz da manutenção
condicionada nas empresas, e são apresentadas orientações destinadas a apoiar a
sua implementação. A análise efetuada demonstrou que, em geral, a manutenção
condicionada não é implementada de forma sistemática nas empresas e que os
dados necessários do histórico do equipamento não se encontram organizados de
modo a permitir a aplicação automática de algoritmos de machine learning.
individualmente devem ser considerados cação de técnicas de manutenção condicionada permite que um com-
todos os modos de falha potenciais que ponente possa continuar a ser utilizado enquanto tiver capacidade para
podem resultar em perdas financeiras alcançar o nível de desempenho pretendido. Assim, a sua reparação ou
(Al-Najjar, 2012). A manutenção con- substituição são realizadas somente quando o desempenho medido for in-
dicionada baseia-se no pressuposto de ferior a um limite predeterminado (Prajapati et al., 2012). Este limite é habi-
que muitas falhas não ocorrem instanta- tualmente designado de limite de aviso e pode ser calculado em relação a
neamente, sendo possível detetar o seu uma variável (ou parâmetro) simples ou composta que seja representativa
aparecimento na fase de deterioração. da degradação do componente. As variáveis compostas ou indicadores
O objetivo é determinar o momento exa- da condição resultam da combinação de diversas variáveis simples (Jiang,
to em que a ação de manutenção deve 2013). O limite de aviso é geralmente definido com base na experiência,
ser efetuada e identificar a ação mais na análise de dados do passado e em normas (Si et al., 2011).
adequada (Ahmad and Kamaruddin, A substituição preventiva de componentes críticos em intervalos de tempo
2012b). preestabelecidos para evitar os efeitos de uma eventual falha (manuten-
A curva P-F (Figura 1) pode ser utiliza- ção preventiva sistemática) é uma prática comum em muitas empresas. Po-
da para representar a vida útil restante rém, a adoção desta estratégia tem como consequência o desperdício de
ou Remaining Useful Life (RUL) de um uma parte da vida útil dos componentes substituídos. Além disso, tem um
componente, considerando um modo de impacto ambiental negativo (Si et al., 2011). Neste contexto, a capacida-
falha específico (Bousdekis et al., 2015). de de prever com precisão a vida residual e a fiabilidade de um sistema
proporciona informação relevante para programar ações de manutenção
com um custo reduzido. Para esse efeito, é necessário desenvolver um mo-
delo preditivo que emita um aviso com a antecedência necessária para
ser realizada a ação de manutenção correspondente (Peng et al., 2010).
Esta estratégia de manutenção é habitualmente designada de manuten-
ção preditiva. A manutenção preditiva é parte integrante de um conceito
amplo de manutenção condicionada que resultou da introdução progres-
siva de novos recursos, tais como competências, tecnologias, métodos e
técnicas (Guillén, Crespo, Macchi, et al., 2016).
Embora o objetivo da manutenção condicionada seja realizar ações de
Figura 1 – Curva P-F (adaptado de Moubray, manutenção precisas, este propósito nem sempre é fácil de alcançar de-
1997). vido à estrutura interna do equipamento, à complexidade do ambiente de
A curva P-F mostra a evolução da condi- operação, a mecanismos de falha ocultos, entre outros fatores (Niu et al.,
ção ou do desempenho do componente 2010). Por isso, a modelação probabilística dos tempos de falha pode ser
monitorizado entre o instante em que a utilizada como complemento para as abordagens determinísticas aplica-
falha potencial pode ser identificada (P) das no âmbito da manutenção condicionada, a fim de aumentar a eficácia
e o instante em que se verifica a falha do processo de tomada de decisão (Al-Najjar, 2012). Enquanto os dados
funcional (F). Assim, o tempo disponí- de monitorização da condição fornecem informação para previsões de
vel para a realização de uma ação de curto prazo, os dados de fiabilidade permitem estender as previsões até à
manutenção apropriada está limitado a próxima janela de oportunidade para manutenção (Elghazel et al., 2015).
este intervalo. No entanto, é importante
considerar que a progressão dos modos
de falha pode ser influenciada por alte- 3. IMPLEMENTAÇÃO DA MANUTENÇÃO CON-
rações das condições de operação, por DICIONADA
ações de manutenção, ou pela presença
A manutenção condicionada é uma estratégia fundamental para apoiar
de outros modos de falha (Sikorska et al.,
a transição para uma economia circular (Ingemarsdotter et al., 2021). Se
2011).
for aplicada eficazmente, permite evitar as perdas decorrentes da falha
Em geral, as falhas de desgaste são pre- inesperada dos componentes e a sua substituição prematura, contribuin-
cedidas por uma diminuição gradual do do assim para o cumprimento de metas de sustentabilidade (Kumar et al.,
desempenho do componente afetado 2018). Por isso, a implementação desta estratégia assume uma grande
(Jun and Kim, 2017). Neste caso, a apli- relevância quando as consequências da falha são críticas.
A implementação da manutenção condicionada geralmente requer a sele- gulares ou continuamente em tempo real.
ção dos componentes a monitorizar, a identificação de técnicas e tecnolo- Caso a recolha de dados seja contínua,
gias de monitorização, a instalação dos meios tecnológicos necessários e será necessária maior capacidade de
a definição de métodos de análise de dados apropriados (Rastegari and armazenamento. Por este motivo, os in-
Bengtsson, 2014). Por este motivo, o investimento envolvido pode ser consi- tervalos de recolha de dados devem ser
derável. As principais despesas incluem a aquisição de dispositivos de me- definidos de acordo com cada circuns-
dição, hardware e software, a disponibilidade de conhecimento especiali- tância específica. Além disso, deve ser
zado e a necessidade de formação (Ahmad and Kamaruddin, 2012a; Shin identificada a opção de transmissão de
and Jun, 2015). Assim, é importante que a viabilidade da implementação dados mais vantajosa em termos de cus-
da manutenção condicionada seja analisada considerando as perspetivas to e de fiabilidade (Shin and Jun, 2015).
organizacional, financeira e técnica.
3.1.2. Processamento de dados
3.1. Processo de manutenção condicionada O processamento de dados visa extrair
O processo de manutenção condicionada pode ser descrito com base informação relevante dos dados obtidos
numa sequência de etapas genéricas, tais como: aquisição de dados, na etapa de aquisição de dados, com
processamento de dados e tomada de decisão de manutenção (Figura vista a apoiar as decisões de manuten-
2) (Jardine et al., 2006; Lee et al., 2014). Embora as etapas identificadas ção. Esta etapa envolve a preparação
sejam comuns à maioria dos processos de manutenção condicionada, os de dados e a análise de dados (Jardine
seus requisitos para cada aplicação podem ser substancialmente diferen- et al., 2006). A preparação de dados
tes. Assim, para obter resultados precisos e assegurar eficácia de custos, o assume uma grande importância, visto
processo de manutenção condicionada deve ser concebido, implementa- que os dados recolhidos em contexto
do e executado considerando o objetivo de cada aplicação, as restrições real apresentam muitas vezes uma es-
funcionais e as interdependências entre as etapas individuais. trutura desorganizada e são imperfeitos
(Tsang et al., 2006). A presença de erros
ou imperfeições pode dever-se a falhas
dos sensores e ao fator humano (Jardi-
ne et al., 2006). Na análise dos dados,
devem ser utilizados métodos e software
Figura 2 – Etapas do processo de manutenção condicionada (adaptado de Jardine et al., adequados ao tipo de dados recolhidos
2006).
(Prajapati et al., 2012).
O processamento de dados de ondas e
3.1.1. Aquisição de dados
de dados multidimensionais é designado
Esta etapa envolve a captura e o armazenamento de dados relacionados de processamento de sinal. Enquanto o
com variáveis que evidenciam o processo de degradação do componente procedimento para extrair informação
monitorizado (Prajapati et al., 2012). Para cada variável, deve ser identifi- útil dos sinais originais é denominado ex-
cada a relação com os modos de falha possíveis (Bousdekis et al., 2015). tração de caraterísticas. As caraterísticas
Na seleção de dispositivos aquisição de dados, deve considerar-se a na- extraídas com base no processamento
tureza das variáveis a monitorizar (Rocha et al., 2019). de sinal podem ser representadas sob a
forma de valores numéricos (Jardine et
A manutenção condicionada recorre a dados de eventos e a dados moni-
al., 2006). Estas dependem da nature-
torizados. Os dados de eventos são úteis para avaliar o desempenho dos
za do sinal adquirido e podem resultar
indicadores da condição e para apoiar ações de melhoria ou redefinir os
da combinação de outras caraterísticas
indicadores estabelecidos previamente (Jardine et al., 2006). Em geral, os
(Jaramillo et al., 2017). É fundamental
dados de eventos relacionados com ativos críticos são escassos ou inexis-
que as caraterísticas proporcionem uma
tentes porque a sua falha tem de ser evitada (Lei et al., 2018). Por isso, os
boa representação da condição do com-
dados monitorizados são uma fonte de informação fundamental (Si et al.,
ponente monitorizado (Lin et al., 2018).
2011). Estes dados são geralmente classificados em três categorias: dados
Muitas vezes, um único sensor não é sufi-
numéricos, dados de ondas e dados multidimensionais (Ahmad & Kamaru-
ciente para recolher dados para analisar
ddin, 2012b; Jardine et al., 2006).
a condição ou prever o comportamento
As medições realizadas pelos sensores podem ocorrer em intervalos re- futuro de um componente. Neste caso, os
dados recolhidos pelos sensores instala- dos nas atividades de diagnóstico. Por isso, é necessário compreender o
dos em diferentes locais devem ser com- modo como o sistema físico e os parâmetros observados se interrelacio-
binados. Este procedimento é designado nam (Sikorska et al., 2011). Esta circunstância requer conhecimento ou da-
de fusão de dados (Jardine et al., 2006). dos sobre o processo de propagação da falha e sobre o mecanismo de
A fusão de dados pode ser realizada em falha (Jardine et al., 2006).
três níveis diferentes: sinal original, cara-
terística e tomada de decisão (Niu et al.,
3.2. Abordagens de apoio à implementação da manutenção
2010).
condicionada
Ao longo dos últimos anos, a necessidade de desenvolver mais investiga-
3.1.3. Tomada de decisão
ção relacionada com a implementação e gestão da manutenção condi-
A tomada de decisão requer uma aná- cionada tem sido salientada por vários autores. A implementação bem-su-
lise detalhada da informação resultan- cedida da manutenção condicionada assume uma grande importância,
te da monitorização da condição para devido às elevadas despesas envolvidas. Segundo Guillén, Crespo, Gó-
decidir se é necessário intervir no equi- mez, et al. (2016), a complexidade dos novos programas de manutenção
pamento, qual é a ação de manutenção impede a sua implementação eficaz em larga escala na indústria. Raste-
mais apropriada (ex.: inspecionar, repa- gari & Bengtsson (2014) defendem que a utilização de uma abordagem
rar, substituir, etc.), e quando e como a de implementação adequada pode aumentar a possibilidade de sucesso
ação de manutenção deve ser realizada e o retorno do investimento. Para este propósito, é crucial compreender de
(Guillén, Crespo, Gómez, et al., 2016). que modo é mais conveniente aplicar os métodos de manutenção condi-
As decisões de manutenção condiciona- cionada e controlar as suas implicações de forma sustentável e eficiente
da podem ser apoiadas por uma grande (Guillén, Crespo, Gómez, et al., 2016). Al-Najjar (2012) considera que a
variedade de modelos que permitem es- falta de sistematização no estabelecimento e gestão da manutenção con-
timar o estado atual ou prever a RUL de dicionada impede a avaliação, o controlo e o acompanhamento do seu
um componente (Bousdekis et al., 2015), impacto técnico e contribuição económica.
nomeadamente modelos baseados em
As abordagens de apoio à implementação da manutenção condicionada
dados e modelos físicos (Sikorska et al.,
existentes na literatura podem ser classificadas em duas categorias: ar-
2011).
quiteturas (ADS-79D-HDBK, 2013; DoD, 2008; Guillén, Crespo, Gómez,
A análise da condição atual e a previ- et al., 2016; MIMOSA, 2006; Niu et al., 2010; Nuñez & Borsato, 2017,
são da condição futura são geralmente 2018) e metodologias (Al-Najjar, 2012; ISO 17359:2018; Rastegari &
representadas pelos conceitos de diag- Bengtsson, 2014; Starr, 1997). As arquiteturas representam o modo como
nóstico e prognóstico, respetivamente. O os diferentes elementos que compõem um sistema de manutenção condi-
diagnóstico está associado com a dete- cionada se relacionam. Por outro lado, as metodologias definem ativida-
ção, isolamento e identificação de falhas des ou etapas genéricas destinadas a apoiar a aplicação da manutenção
(potenciais ou funcionais) (Elghazel et condicionada.
al., 2015; Jardine et al., 2006; Peng et
É fundamental que as abordagens de apoio à implementação da ma-
al., 2010; Sikorska et al., 2011). Enquan-
nutenção condicionada possam contribuir para reduzir a dependência
to o prognóstico visa prever falhas, per-
da experiência técnica requerida neste âmbito. Este conhecimento nem
mitindo o escalonamento antecipado de
sempre está disponível nas empresas e, muitas vezes, resulta em decisões
intervenções. A informação resultante do
subjetivas e pouco rigorosas. Por isso, tornar a manutenção condicionada
diagnóstico de falhas pode ser útil para
acessível para um número maior de empresas e aumentar os benefícios
refinar o prognóstico e introduzir melho-
associados à sua implementação constitui um importante desafio.
rias no sistema (Jardine et al., 2006).
Assim, o diagnóstico deve ser realizado A análise da literatura técnica e científica mostrou que algumas das ações
continuamente de modo a detetar novos mais relevantes que devem ser abordadas na implementação da manuten-
eventos e a atualizar as estimativas do ção condicionada são as seguintes (Teixeira et al., 2020):
prognóstico (RUL). No entanto, a moni-
•Selecionar e priorizar componentes, modos de falha e parâmetros a
torização da progressão de uma falha
monitorizar;
pode requerer a utilização de parâme-
tros diferentes, daqueles que são utiliza- • Identificar as causas e os sintomas dos modos de falha;
• Associar os parâmetros já monitorizados ou indicadores da condição a falha sejam organizados tendo em con-
modos de falha específicos; ta os seguintes requisitos (Teixeira et al.,
2021):
• Identificar e aplicar técnicas de medição apropriadas;
• L ocalizar o evento de falha no
• Identificar tecnologias para a aquisição e transmissão de dados relati- equipamento – Para cada evento
vos aos parâmetros monitorizados; de falha, os registos devem propor-
cionar a designação específica e/
• Definir a frequência de monitorização;
ou o código do nível hierárquico (ex.:
• Selecionar métodos e software para analisar dados sobre a condição; subsistema, componente e posição).
Esta informação permite determinar o
• Estabelecer limites de aviso para os parâmetros monitorizados ou para MTTF de componentes específicos e
os indicadores da condição; realizar estudos de fiabilidade.
• Definir métodos e ferramentas para apoiar a tomada de decisão de • F ornecer uma designação uni-
manutenção; forme para cada modo de falha
do equipamento – Pretende-se ob-
• Realizar uma análise custo-benefício.
ter uma lista de modos de falha por
componente com designações apro-
priadas que possam ser selecionadas
4. GESTÃO DE DADOS PARA A IMPLEMENTA-
no preenchimento do respetivo registo
ÇÃO DA MANUTENÇÃO CONDICIONADA
de ocorrência. Estas listas devem ser
incorporadas no sistema informático
A aplicação de algoritmos de machine learning no domínio da manuten-
utilizado para registar os dados de
ção condicionada é cada vez mais frequente devido à necessidade de
manutenção. A informação resultante
analisar grandes quantidades de dados recolhidos por sensores e de os
é útil para determinar de forma auto-
combinar com dados relacionados com eventos de falha. Por este motivo,
mática a taxa de ocorrência do modo
é necessário manter registos de falha e registos de todas as ações de ma-
de falha.
nutenção do equipamento. Estes registos devem ser uniformizados e orga-
nizados numa estrutura comum (Nuñez and Borsato, 2018), que permita a •P
roporcionar uma descrição cla-
sua combinação automática com os dados dos parâmetros monitorizados ra e uniforme do efeito da falha
(Tsang et al., 2006). – O efeito da falha deve proporcio-
nar informação suficiente para deter-
A existência de registos de falha uniformes e fiáveis é um requisito funda-
minar a natureza da falha (evidente
mental para a aplicação de algoritmos de machine learning e para estimar
ou oculta) e as suas consequências.
automaticamente indicadores de manutenção, tais como o Mean Time to
Com este propósito, o possível efei-
Failure (MTTF). Além disso, tendo em conta que a manutenção condicio-
to dos modos de falha identificados
nada nem sempre é a opção mais conveniente, estes dados são úteis para
deve ser descrito, gerando descrições
selecionar a estratégia de manutenção mais adequada com base no im-
predefinidas. Esta informação visa
pacto do modo de falha, comparar os custos de diferentes estratégias de
apoiar a definição da criticidade do
manutenção e otimizar critérios de decisão, tais como o custo e a disponi-
modo de falha. Assim, a estratégia de
bilidade do equipamento.
manutenção mais apropriada será se-
Os estudos que propõem algoritmos de machine learning para a manuten- lecionada em conformidade e podem
ção condicionada são habitualmente testados e validados utilizando da- ser estabelecidas prioridades para
dos disponíveis online (Kraus and Feuerriegel, 2019; Su et al., 2020), visto os modos de falha que são elegíveis
que é difícil obter bases de dados organizadas e consistentes nas empresas para a aplicação da manutenção
industriais. Além disso, estes estudos são sobretudo focados em demonstrar condicionada.
a eficácia dos algoritmos propostos. Assim, a gestão de dados de manu-
•P
ermitir o registo das causas do
tenção para permitir a implementação da manutenção condicionada em
modo de falha – Esta informação
larga escala nas empresas é uma questão fundamental.
será utilizada para apoiar a definição
No sentido de facilitar a análise da viabilidade e a implementação da de ações de melhoria e para identi-
manutenção condicionada, recomenda-se que os dados de eventos de ficar o comportamento da função de
risco do modo de falha (crescente ou assegurar uma relação de custo-benefício favorável, a manutenção condi-
não crescente). A aplicação de es- cionada deve ser abordada de forma organizada, considerando informa-
tratégias de manutenção preventiva ção do histórico de manutenção do equipamento. Na maioria dos casos,
não é recomendada quando a fun- a implementação da manutenção condicionada depende da experiência
ção de risco é não crescente, visto dos técnicos de manutenção e não é realizada de modo sistemático. Esta
que, nestes casos, a probabilidade circunstância pode originar decisões ineficazes e ineficientes ou desen-
condicional de falha não pode ser corajar a sua aplicação em empresas onde existe falta de conhecimento
reduzida. técnico.
• F acilitar a combinação de dados Em situações complexas, as decisões de manutenção condicionada de-
de falha com dados monitoriza- vem basear-se na análise da combinação de dados monitorizados no
dos – Os registos de falha devem equipamento com dados de eventos, tais como falhas e ações de manu-
ser estruturados para ligar automati- tenção. Porém, nas empresas, os dados relacionados com as ações de
camente alterações, padrões ou ten- manutenção estão muitas vezes dispersos e não podem ser combinados
dências nos valores dos parâmetros de forma automática com os dados recolhidos por sensores instalados no
medidos por sensores com a inicia- equipamento. Além disso, estes dados não estão sempre organizados num
ção de modos de falha específicos. formato uniforme e a sua integridade é afetada por diversas falhas no
processo de registo. Esta situação impede a tomada de decisão em tempo
A aplicação destes requisitos requer a
real. Assim, para facilitar a implementação da manutenção condicionada,
utilização de um sistema informático de
os dados de eventos devem ser estruturados de forma adequada, a fim de
gestão da manutenção que permita in-
possibilitar a aplicação direta de algoritmos de machine learning. Desta
corporar campos de registo tais como,
forma, o tempo requerido para a preparação de dados será significativa-
equipamento, subsistema, componente,
mente reduzido ou eliminado, e o rigor e a fiabilidade dos dados serão
posição, efeito da falha, modo de fa-
assegurados.
lha e causas. Posteriormente, para cada
modo de falha identificado, poderá ser A sistematização dos registos de falhas dos equipamentos também poderá
associado um registo complementar que ser uma tarefa demorada, devido à necessidade de padronizar termos e
identifique alterações percetíveis em expressões. No entanto, o esforço investido irá contribuir para que as pes-
parâmetros mensuráveis causadas pela soas envolvidas desenvolvam maior conhecimento sobre o equipamento e
sua ocorrência (sintomas). Os modos de os problemas associados. Por isso, considera-se que terá um impacto po-
falha elegíveis para a implementação sitivo na gestão do conhecimento da empresa, visto que o conhecimento
da manutenção condicionada devem técnico é muitas vezes tácito e está concentrado num número reduzido de
ter função de risco crescente (ex.: falhas pessoas. Posteriormente, com base nos dados existentes, podem ser defi-
que resultam de um processo de degra- nidos modos de falha relevantes para a implementação da manutenção
dação progressiva) e pelo menos um condicionada e estabelecidas prioridades.
sintoma associado. Esta informação é
Com base na análise da literatura, neste artigo, são proporcionadas
útil para identificar os sensores a utilizar
orientações para auxiliar a implementação da manutenção condicionada
para adquirir dados sobre a condição.
recorrendo a dados de sensores de uma forma sistemática, e requisitos
destinados a identificar e organizar dados relevantes sobre o histórico do
equipamento para facilitar a aplicação desta estratégia em tempo real
5. CONCLUSÃO
utilizando algoritmos de machine learning. Esta informação poderá ser
A manutenção condicionada tem vindo utilizada para a definição de um sistema informático de gestão da manu-
a assumir-se como uma estratégia funda- tenção.
mental no contexto da transição digital
nas empresas industriais. No entanto, a
implementação desta estratégia de ma- AGRADECIMENTOS
nutenção recorrendo a dados de senso-
Este estudo foi realizado no âmbito do projeto MissãoINcatim, co-finan-
res é uma tarefa complexa, devido à sua
ciado pelo Programa de Financiamento Base - Missão Interface - do Plano
natureza interdisciplinar. Por isso, para
de Recuperação e Resiliência (PRR), da União Europeia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADS-79D-HDBK. (2013), United States Army, ADS-79D-HDBK - Aeronautical Design Standard Handbook for Con-
dition Based Maintenance Systems for US Army Aircraf, Department of Defense, Huntsville.
Ahmad, R. and Kamaruddin, S. (2012a), “An overview of time-based and condition-based maintenance in industrial
application”, Computers and Industrial Engineering, Elsevier Ltd, Vol. 63 No. 1, pp. 135–149.
Al-Najjar, B. (2012), “On establishing cost-effective condition-based maintenance: Exemplified for vibration-based
maintenance in case companies”, Journal of Quality in Maintenance Engineering, Vol. 18 No. 4, pp. 401–416.
Almeida, A.T. de, Cavalcante, C.A. V, Alencar, M.H., Ferreira, R.J.P., Almeida-Filho, A.T., De and Garcez, T.V. (2015),
Multicriteria and Multiobjective Models for Risk, Reliability and Maintenance Decision Analysis, First., Springer Inter-
national Publishing, Cham.
Ayo-Imoru, R.M. and Cilliers, A.C. (2018), “A survey of the state of condition-based maintenance (CBM) in the nuclear
power industry”, Annals of Nuclear Energy, Elsevier Ltd, Vol. 112, pp. 177–188.
Bousdekis, A., Magoutas, B., Apostolou, D. and Mentzas, G. (2015), “A proactive decision making framework for
condition-based maintenance”, Industrial Management and Data Systems, Vol. 115 No. 7, pp. 1225–1250.
Departement of Defense. (2008), Condition Based Maintenance Plus DoD Guidebook, DoD, Washington D. C.
Diez-Olivan, A., Del Ser, J., Galar, D. and Sierra, B. (2019), “Data fusion and machine learning for industrial prog-
nosis: Trends and perspectives towards Industry 4.0”, Information Fusion, Elsevier B.V., Vol. 50 No. July 2018, pp.
92–111.
Elghazel, W., Bahi, J., Guyeux, C., Hakem, M., Medjaher, K. and Zerhouni, N. (2015), “Dependability of wireless
sensor networks for industrial prognostics and health management”, Computers in Industry, Elsevier B.V., Vol. 68, pp.
1–15.
Fedele, L. (2011), Methodologies and Techniques for Advanced Maintenance, First., Springer-Verlag London Limited,
London, available at:https://doi.org/10.1007/978-0-85729-103-5.
Guillén, A.J., Crespo, A., Gómez, J.F. and Sanz, M.D. (2016), “A framework for effective management of condition
based maintenance programs in the context of industrial development of E-Maintenance strategies”, Computers in
Industry, Vol. 82, pp. 170–185.
Guillén, A.J., Crespo, A., Macchi, M. and Gómez, J. (2016), “On the role of Prognostics and Health Management in
advanced maintenance systems”, Production Planning & Control, Taylor & Francis, Vol. 27 No. 12, pp. 991–1004.
Hodkiewicz, M. and Ho, M.T.-W. (2016), “Cleaning historical maintenance work order data for reliability analysis”,
Journal of Quality in Maintenance Engineering, Vol. 22 No. 2, pp. 146–163.
Ingemarsdotter, E., Kambanou, M.L., Jamsin, E. and Sakao, T. (2021), “Challenges and solutions in condition-based
maintenance implementation - a multiple case study”, Journal of Cleaner Production, Elsevier Ltd, Vol. 296, pp. 1–30.
ISO 17359. (2018), Condition Monitoring and Diagnostics of Machines - General Guidelines, International Stan-
dards Organization, Geneva.
Jaramillo, V.H., Ottewill, J.R., Dudek, R., Lepiarczyk, D. and Pawlik, P. (2017), “Condition monitoring of distributed
systems using two-stage Bayesian inference data fusion”, Mechanical Systems and Signal Processing, Vol. 87 No.
August 2016, pp. 91–110.
Jardine, A.K.S., Lin, D. and Banjevic, D. (2006), “A review on machinery diagnostics and prognostics implementing
condition-based maintenance”, Mechanical Systems and Signal Processing, Vol. 20 No. 7, pp. 1483–1510.
Jiang, R. (2013), “A multivariate CBM model with a random and time-dependent failure threshold”, Reliability Engi-
neering and System Safety, Elsevier, Vol. 119, pp. 178–185.
Jun, H.B. and Kim, D. (2017), “A Bayesian network-based approach for fault analysis”, Expert Systems with Applica-
tions, Elsevier Ltd, Vol. 81, pp. 332–348.
Kraus, M. and Feuerriegel, S. (2019), “Forecasting remaining useful life: Interpretable deep learning approach via
variational Bayesian inferences”, Decision Support Systems, Elsevier, Vol. 125 No. July, p. 113100.
Kumar, A., Shankar, R. and Thakur, L.S. (2018), “A big data driven sustainable manufacturing framework for condition-
-based maintenance prediction”, Journal of Computational Science, Elsevier B.V., Vol. 27, pp. 428–439.
Lee, J., Wu, F., Zhao, W., Ghaffari, M., Liao, L. and Siegel, D. (2014), “Prognostics and health management design
for rotary machinery systems - Reviews, methodology and applications”, Mechanical Systems and Signal Processing,
Elsevier, Vol. 42 No. 1–2, pp. 314–334.
Lei, Y., Li, N., Guo, L., Li, N., Yan, T. and Lin, J. (2018), “Machinery health prognostics: A systematic review from data
acquisition to RUL prediction”, Mechanical Systems and Signal Processing, Elsevier Ltd, Vol. 104, pp. 799–834.
Lin, Y., Li, X. and Hu, Y. (2018), “Deep diagnostics and prognostics: An integrated hierarchical learning framework in
PHM applications”, Applied Soft Computing Journal, Elsevier B.V., Vol. 72, pp. 555–564.
Márquez, A.C. (2007), The Maintenance Management Framework: Models and Methods for Complex Systems
Maintenance, First., Springer-Verlag, London, available at:https://doi.org/10.1007/978-1-84628-821-0.
MIMOSA. (2006), Open Systems Architecture for Condition-Based Maintenance (OSA-CBM), Machinery Informa-
tion Management Open Standards Alliance (MIMOSA).
Muchiri, P., Pintelon, L., Gelders, L. and Martin, H. (2011), “Development of maintenance function performance mea-
surement framework and indicators”, International Journal of Production Economics, Elsevier, Vol. 131 No. 1, pp.
295–302.
Niu, G., Yang, B.S. and Pecht, M. (2010), “Development of an optimized condition-based maintenance system by
data fusion and reliability-centered maintenance”, Reliability Engineering and System Safety, Elsevier, Vol. 95 No. 7,
pp. 786–796.
Nuñez, D.L. and Borsato, M. (2017), “An ontology-based model for prognostics and health management of machi-
nes”, Journal of Industrial Information Integration, Elsevier Inc., Vol. 6, pp. 33–46.
Nuñez, D.L. and Borsato, M. (2018), “OntoProg: An ontology-based model for implementing Prognostics Health Ma-
nagement in mechanical machines”, Advanced Engineering Informatics, Elsevier, Vol. 38 No. October, pp. 746–759.
Peng, Y., Dong, M. and Zuo, M.J. (2010), “Current status of machine prognostics in condition-based maintenance: A
review”, International Journal of Advanced Manufacturing Technology, Vol. 50 No. 1–4, pp. 297–313.
Pintelon, L. and Parodi-Herz, A. (2008), “Maintenance: An Evolutionary Perspective”, in Kobbacy, K.A.H. and Mur-
thy, D.N.P. (Eds.), Complex System Maintenance Handbook, Springer-Verlag, London, pp. 21–48.
Prajapati, A., Bechtel, J. and Ganesan, S. (2012), “Condition based maintenance: a survey”, Journal of Quality in
Maintenance Engineering, Vol. 18 No. 4, pp. 384–400.
Rastegari, A. and Bengtsson, M. (2014), “Implementation of Condition Based Maintenance in manufacturing industry
- A pilot case study”, 2014 International Conference on Prognostics and Health Management, IEEE, pp. 1–8.
Rocha, A.V., Melo, D.F., Carvalho Maia, T.A., Ferreira, V.N. and Cardoso Filho, B.J. (2019), “IoT-Based Degradation
Management for Self-Healing Power Converters”, 2019 IEEE Applied Power Electronics Conference and Exposition
(APEC), IEEE, Anaheim, CA, pp. 2802–2809.
Shin, J.-H. and Jun, H.-B. (2015), “On condition based maintenance policy”, Journal of Computational Design and
Engineering, Elsevier, Vol. 2 No. 2, pp. 119–127.
Si, X.S., Wang, W., Hu, C.H. and Zhou, D.H. (2011), “Remaining useful life estimation - A review on the statistical data
driven approaches”, European Journal of Operational Research, Elsevier B.V., Vol. 213 No. 1, pp. 1–14.
Sikorska, J.Z., Hodkiewicz, M. and Ma, L. (2011), “Prognostic modelling options for remaining useful life estimation by
industry”, Mechanical Systems and Signal Processing, Vol. 25 No. 5, pp. 1803–1836.
Starr, A.G. (1997), “A structured approach to the selection of condition based maintenance”, Fifth International Con-
ference on FACTORY 2000 - The Technology Exploitation Process, Vol. 1997, IEE, pp. 131–138.
Su, C., Li, L. and Wen, Z. (2020), “Remaining useful life prediction via a variational autoencoder and a time‐window‐
based sequence neural network”, Quality and Reliability Engineering International, Vol. 36 No. 5, pp. 1639–1656.
Teixeira, H., Teixeira, C. and Lopes, I. (2021), “Maintenance Data Management for Condition-Based Maintenan-
ce Implementation”, in Dolgui, A., Bernard, A., Lemoine, D., von Cieminski, G. and Romero, D. (Eds.), Advances in
Production Management Systems. Artificial Intelligence for Sustainable and Resilient Production Systems, Vol. 632,
Springer International Publishing, Cham, pp. 591–598.
Teixeira, H.N., Lopes, I. and Braga, A.C. (2020), “Condition-based maintenance implementation: a literature review”,
Procedia Manufacturing, Elsevier B.V., Vol. 51 No. 2019, pp. 228–235.
Tsang, A.H.C., Yeung, W.K., Jardine, A.K.S. and Leung, B.P.K. (2006), “Data management for CBM optimization”,
Journal of Quality in Maintenance Engineering, Vol. 12 No. 1, pp. 37–51.
Formação e Qualificação
TIPO DE PREÇO*
AÇÃO FORMAÇÃO CONTÍNUA CURSO INÍCIO HORAS NÚCLEO
ATIVIDADE
Projeto / Desenho 57612 Desenho técnico - leitura e interpretação Q2RA0220b 45237 50 150 €
Construções
56417 Metrologia dimensional Q2RC0290a 45238 25 75 €
Mecânicas Oliveira de
Azeméis
Construções
56409 Soldadura TIG – ângulo em chapa nas posições PA, PB, PC e PF Q2RD0467 45234 50 225 €
Metálicas
Construções
54905 Qualificação em Soldadura TIG Q2RD0335a 45243 100
Metálicas
Porto
Organização
e Gestão Industrial 54848 Gestão de stocks Q2RB0146 45238 25
Qualidade
e Ambiente 54847 Comunicação interpessoal e institucional Q2RF0272 45232 25
Construções
Metálicas 68753 Serralheiro/a Tubista Q2RD0532 45231 225 Sines
NOTA: Reserva-se ao CENFIM o direito de anticipar ou adiar as ações de formação de acordo com os requisitos vigentes para a respetiva execução
* O valor destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O valor destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM
* O valor destas ações têm desconto de 10% para Empresas com protocolo de estágio (PCT) com o CENFIM
TIPO DE PREÇO*
AÇÃO EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS - EFA CURSO INÍCIO HORAS NÚCLEO
ATIVIDADE
Eletricidade /
69174 Técnico/a de Instalações Elétricas Q1OK0225c 45243 Gratuito Caldas da Rainha
Eletrónica
TIPO DE PREÇO*
AÇÃO ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA - CET CURSO INÍCIO HORAS NÚCLEO
ATIVIDADE
Electricidade/
69173 Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica Q1DC0553 45236 Gratuito Caldas da Rainha
Eletrónica
Mecânicas 58002 Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecânica Q1DC0324c 45232 Gratuito Trofa
Eletrónica 66607 Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica Q1DC0553 45244 Gratuito Torres Vedras
FORMAÇÃO INDIVIDUALIZADA*
Lisboa
Marinha Grande
Trofa
Ermesinde
Lisboa
Marinha Grande
Trofa
NOTA: Reserva-se ao CENFIM o direito de anticipar ou adiar as ações de formação de acordo com os requisitos vigentes para a respetiva execução
* O valor destas ações têm desconto de 50% para as Empresas Associadas da ANEME e AIMMAP
* O valor destas ações têm desconto de 30% para as Associações Locais Protocoladas com o CENFIM
* O valor destas ações têm desconto de 10% para Empresas com protocolo de estágio (PCT) com o CENFIM
A vanguarda da Inovação e Tecno- ao mercado as grandes inovações e mostrando as soluções que deverão
logia do setor metalúrgico e meta- novas valências em tais domínios. permitir otimizar processos e rentabi-
lomecânico voltará a estar em des- lizar recursos.
É portanto uma feira que visa dar
taque na Exponor, nos dias 22 e
maior visibilidade à excelente e cada O universo do METAL PORTUGAL
23 de maio de 2024, e a AIMMAP,
vez mais profunda simbiose entre a tem marcado uma forte presença na
juntamente com um conjunto de em-
tecnologia e engenharia, dando a 360º TECH INDUSTRY, comprovan-
presas do METAL PORTUGAL, mar-
conhecer aquilo que de melhor se faz do a relevância do papel do setor
cará novamente presença no evento,
na indústria rumo a maiores ganhos metalúrgico e metalomecânico no de-
tal como acontece desde a primeira
de eficiência e produtividade, reu- senvolvimento tecnológico, digitaliza-
edição.
nindo empresários, engenheiros, in- ção e grandes inovações da indús-
A 360º TECH INDUSTRY é um cer- vestigadores, diretores de produção tria, com importantes repercussões no
tame de âmbito internacional, que e projetistas que conseguem maximi- tecido industrial nacional e mundial.
teve a sua primeira edição em 2019, zar o benefício desta plataforma de Aliás, o impacto internacional desta
sendo totalmente dedicado à In- negócio e networking entre startups feira é, em grande medida, parte do
dústria 4.0, Robótica, Automação e e indústria, focados no grande desa- reconhecimento internacional da ex-
Compósitos, onde são apresentadas fio de antecipar a indústria do futuro, celência do METAL PORTUGAL.
Para dar a conhecer as especificida- políticas sustentáveis de apoio às em- e a elaboração de roteiros setoriais
des do CarbonFree_Guide4Metal, presas, numa aposta clara em I&D, para a neutralidade carbónica, que
a AIMMAP realizou uma sessão de na propriedade industrial, na qua- permitam uma transição coesa, e que
apresentação no passado dia 27 de lidade e certificação, na formação envolvam a criação de sinergias entre
setembro, no Edifício AIMMAP. profissional, bem como na conquista agentes e entidades-chave com com-
de novos mercados internacionais e petências técnicas orientadas para a
O Vice-Presidente Executivo da
reforço dos existentes, sendo reco- valorização da atividade industrial.
AIMMAP, Rafael Campos Pereira,
presidiu à abertura da sessão, enfati- nhecidamente o setor transformador Nesse sentido, a AIMMAP, juntamen-
zando o papel vanguardista do setor mais exportador a nível nacional. te com o CATIM, desenvolveu o Pro-
nos grandes processos de moderni- Assim, tendo em consideração as jeto CarbonFree_Guide4Metal, já em
zação e transição, nomeadamente estratégias e metas definidas no âm- execução, que visa a criação de um
digital e energética. bito do Plano de Recuperação e Re- Roteiro para a Descarbonização e
siliência (PRR), mais concretamente Capacitação da Indústria do METAL
Na verdade, conforme enfatizou, a
ao nível da Componente 11 - Des- PORTUGAL, com especial enfoque
AIMMAP, desde o início da sua ativi-
carbonização da Indústria, integrada no segmento do fabrico de produtos
dade, tem assumido um papel deter-
na Dimensão Transição Climática, metálicos, máquinas e equipamentos
minante para o crescimento da com-
a AIMMAP assumiu como uma das (CAE 25 e 282).
petitividade e produtividade do setor,
participando no desenvolvimento de principais prioridades, a promoção A sessão que contou com uma nume-
Com seis concorrentes em cinco pro- FIM, brilharam com três medalhas de Com efeito, nesta oitava edição do
fissões, a equipa do CENFIM logrou prata, duas de bronze e uma de exce- Euroskills, participaram 600 jovens
alcançar diversas medalhas em todas lência. Um conjunto de galardões, que de 32 países em 43 profissões, e os
as categorias em que participou, no foram determinantes para que Portugal concorrentes da equipa do CENFIM
se posicionasse na sétima posição do voltaram a deixar a sua marca de ex-
Euroskills 2023 que se realizou em
ranking do Euroskills Gdansk 2023, celência, mantendo sempre em alta as
Gdansk na Polónia.
obtendo assim o estatuto de equipa suas exigências, e lutando sempre com
Os concorrentes da Equipa do CEN- de Excelência. empenho e foco, e assim conseguiram
TECNOMETAL - 262
262 -- julho/agosto/setembro
julho/agosto/setembro 33
NOTÍCIAS
um novo resultado muito relevante e concorrentes bem como de os acom- Depois dos momentos de glória em
dignificante, para os próprios, para o panhar durante a competição, e res- Gdansk, do retorno a Portugal e de-
CENFIM e para Portugal, relevando ponsáveis por acompanhar tecnica- pois de uns merecidos dias de des-
a qualidade da Formação Profissional mente os formandos, tendo assim um canso, os concorrentes do CENFIM,
em Portugal. papel determinante na sua evolução e já estão de novo a trabalhar para a
processo de aprendizagem. etapa final deste ciclo, a etapa mais
Foi uma competição muito renhida, em
alta, que é o Campeonato Mundial
que, por exemplo, a equipa de Me- Globalmente, com uma equipa de
das Profissões – World Skills Competi-
catrónica Industrial, ficou a 2 escassos dezoito concorrentes, a participar em
tion 2024 que se vai realizar em Lyon/
pontos do ouro, que acabou por ser quinze profissões, a seleção portu-
França em setembro do próximo ano.
entregue à Alemanha. guesa conquistou quatro medalhas
A cada fase, as exigências aumentam
de prata, duas medalhas de bronze e
A determinação e resiliência mantidos e a equipa do CENFIM sabe bem que
seis medalhas de excelência, para as
até ao final da competição foram es- só com muito trabalho e foco, poderão
quais, como referido, o CENFIM con-
senciais para marcar a diferença que continuar a almejar continuar a alcan-
tribuiu com três medalhas de prata,
acabou por ser premiada fazendo jus- çar excelentes resultados.
duas de bronze e uma de excelência,
tiça à qualidade e empenho da equi-
ou seja, o CENFIM, que representou Concorrentes, jurados e preparadores
pa do CENFIM.
1/3 da seleção nacional em 1/3 estão de parabéns, e merecem todo o
Evidentemente que todos estes resulta- das profissões, conseguiu superar em apoio nacional para continuar a bri-
dos brilhantes têm por trás um trabalho larga medida essa quota no que res- lhar nas fases seguintes desta compe-
de bastidores muito completo e com- peita aos prémios alcançados, obten- tição. Na verdade, a performance do
petente, que importa relevar pelo seu do 50% das medalhas de Portugal dos CENFIM nesta prova, ano após ano,
significado e relevância. Na verdade, concorrentes e das profissões, que es- revela-se um contributo fundamental
jurados e preparadores, que são os tiveram presentes no Euroskills Gdansk para a excelência do METAL PORTU-
responsáveis pela preparação dos 2023. GAL, em Portugal e no mundo.
Após as sessões de Coimbra, Aveiro, A Floene é, portanto, um player de Eficiência no Consumo de Energia
Torres Vedras e Setúbal, o quinto wor- grande relevância na transição para (PPEC).
kshop de apresentação do projeto uma economia de baixo carbono. A abertura da sessão ficou a cargo de
“Indústria de Futuro - Roteiro para a Duarte Novo, Presidente da Câma-
Este projeto tem como principal ob-
Introdução dos Gases Renováveis no ra Municipal de Oliveira do Bairro,
jetivo a partilha de conhecimento
Setor Industrial Nacional” realizou- que felicitou o projeto e a iniciativa, e
científico e tecnológico no que toca
-se no passado dia 28 de setembro, transmitiu enorme satisfação pelo fac-
à incorporação dos gases renováveis
no “Espaço Inovação” em Oliveira to de Oliveira do Bairro ter sido um
no setor industrial numa ótica de efi-
do Bairro. dos seis locais escolhidos para o tour
ciência energética e descarboniza-
A sessão, contou com dezenas de ção e pretende criar uma dinâmica de apresentações.
participantes e, tal como as anterio- positiva na adaptação da indústria Gabriel Sousa e Miguel Faria repre-
res, teve também transmissão online, à transição para os gases renováveis sentaram a Floene nesta iniciativa,
e abordou o tema da descarboniza- – com destaque para o hidrogénio – respetivamente na sessão de abertu-
ção da indústria via gases renová- incluindo a identificação de necessi- ra e de encerramento, e enalteceram
veis, numa sessão assegurada por dades do setor, disponibilização de uma vez mais a valia do projeto e das
Rui Costa Neto (IST/IN+), bem como conteúdo técnico-científico e ações importantes externalidades que têm
um Painel de Casos de Estudo das de formação, de forma a simplificar a nascido desta parceria.
empresas Bondalti, Induzir e Grestel, transição para soluções mais susten-
Este quinto workshop de apresenta-
respetivamente representadas por táveis e eficientes.
ção gerou uma vez mais muito inte-
Nuno Vitorino, José Nogueira e Jorge
Este foi assim mais um workshop, de resse por parte da comunidade em-
Carneiro, que testemunharam os pro-
um total de seis que serão realizados presarial, focada em promover mais e
cessos e as vantagens da incorpo-
no âmbito deste projeto aprovado melhores processos rumo ao aumento
ração de gases renováveis, como o
pela Entidade Reguladora dos Servi- da eficiência energética e redução de
hidrogénio, em processos industriais.
ços Energéticos (ERSE) e financiado gastos internos ao nível dos combustí-
Trata-se de um projeto pioneiro a ní- ao abrigo do Plano de Promoção da veis fósseis utilizados.
vel nacional, promo-
vido pela Floene e
do qual a AIMMAP
é parceira oficial, as-
sumindo a empresa
promotora o lugar de
maior operador de
distribuição de gás
em Portugal, estando
também na linha da
frente da descarbo-
nização dos consu-
mos de energia e da
transição energética.
TECNOMETAL - 262
262 -- julho/agosto/setembro
julho/agosto/setembro 35
NOTÍCIAS
Nos passados dias 13 e 14 de se- pressiva de quase 10%. Deste modo, TECH, pelo que as empresas parti-
tembro, sete empresas do METAL a AIMMAP continua a ter como uma cipantes deverão vir a beneficiar de
PORTUGAL participaram na primeira das principais prioridades a aposta uma comparticipação nos custos ele-
organização coletiva promovida pela que mantém naquele mercado que gíveis, a definir após encerramento
AIMMAP na feira METAL BARCELO- continua a justificar uma grande parte do projeto.
NA, que decorreu precisamente na dos sucessivos recordes das exporta-
Rafael Campos Pereira, Mafalda
cidade de Barcelona. ções, e que dá forma a parte da sua
Gramaxo e Pedro Azevedo acompa-
estratégia do capítulo da internacio-
Com efeito, a AUTOFER, a CRUZ nharam a participação das empresas
nalização.
MARTINS & WHAL, a FERESPE, a do setor metalúrgico e metalomecâ-
INOXCOM, a JAEXISTE, a JAMAR- Assim, em 2023 a AIMMAP orga- nico, e assistiram com satisfação à
COL e a SOFIMA, levaram padrões nizou uma participação coletiva do grande dinâmica de contactos de po-
de exigência e sofisticação até à pri- METAL PORTUGAL na METAL BAR- tenciais novos clientes.
meira feira internacional dedicada à CELONA, nesta que terá sido segura-
As sete empresas participantes fize-
indústria metalomecânica e tecnolo- mente a primeira de muitas edições,
ram um balanço muito positivo des-
gia realizada em Barcelona. e da qual surgirão certamente muitas
ta primeira participação conjunta, e
oportunidades de negócios a explo-
Na verdade, o país vizinho não só é continuarão a receber todo o apoio
rar para as empresas nacionais.
há muito um dos principais destinos da AIMMAP na fase de follow-up,
das exportações do setor, como con- Trata-se de uma iniciativa que cons- maximizando a eficácia da respetiva
tinua simultaneamente a evidenciar ta do projeto de internacionalização participação e os bons resultados dos
uma taxa de crescimento muito ex- conjunto da AIMMAP e da PRODU- contactos comerciais realizados.
TECNOMETAL - 262
262 -- julho/agosto/setembro
julho/agosto/setembro 37
38 TECNOMETAL - 262 - julho/agosto/setembro
TECNOMETAL - 262 - julho/agosto/setembro 39
40 TECNOMETAL - 262 - julho/agosto/setembro