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Primórdio Respiratório
Forma o Epitélio
Endoderma pulmonar + Glândulas
da Laringe –
Traqueia e Brônquios Até que sua extremidade distal se dilata
Forma o Tecido formando um – Broto Pulmonar
Mesoderma conjuntivo + (que vai originar a Árvore Respiratória).
Esplâncnico cartilagem + músculo
liso dessas estruturas O Divertículo se separa da Faringe primitiva,
porém, ele se mantém em comunicação com
Ao final da 4ª semana – o Sulco
esta através do – Orifício Laríngeo Primitivo.
Laringotraqueal se evagina para formar um –
Divertículo Laringotraqueal. Ocorre então o aparecimento das – Pregas
Traqueoesofágicas longitudinais – no
Esse divertículo localiza-se ventral à parte
Divertículo, elas se aproximam umas das outras
caudal do intestino anterior.
e se fundem para formar o –
À medida que o divertículo se alonga, é Septo Traqueoesofágico
envolvido pelo Mesoderma Esplâncnico.
LETÍCIA TIMBÓ 4
Apostila Sistema Respiratório
Já as cartilagens da laringe se
desenvolvem do 4º e 6º pares de
Arcos Faríngeos – e do Mesênquima
que é derivado das Células da Crista
Neural.
Durante o nascimento, os pulmões estão com Quando existem diversos cistos, os Pulmões
metade de seu volume preenchido com liquido possuem uma aparência de “favo de mel” nas
derivado da cavidade amniótica, pulmões e das radiografias.
glândulas traqueais.
Agenesia Pulmonar
O liquido dos pulmões é retirado ao nascimento por
É a ausência dos Pulmões.
3 rotas:
Resultam da: falha do Broto respiratório ao se
Através da boca e do nariz por pressão no
desenvolver
tórax fetal durante o parto vaginal
Pelos capilares, artérias e veias pulmonares. OBS: Agenesia pulmonar unilateral é compatível
Pelos vasos linfáticos com a vida.
Hipoplasia Pulmonar
Gera:
Hipertrofia do músculo liso pulmonar
Diminuição do volume pulmonar
Diminuição do fluxo sanguíneo
Referências:
Abaixo do epitélio tem a lâmina própria pode e sudoríparas – constituem uma barreira à
conter: penetração de partículas grosseiras nas vias
Glândulas aéreas.
Vasos sanguíneos
Área Respiratória
Linfócitos difusos ou formando nódulos
envolvidos por celulas M. Maior parte das fossas nasais
Área Olfatória
Possui 3 regiões:
Região Revestida por Epitélio Colunar
Vestíbulo
situada na pseudoestratificado (olfatório) –
Porção mais anterior e dilatada das fossas parte contém os quimiorreceptores
superior das de olfação (neuroepitélios).
Os pelos curtos Revestido por fossas nasais
(vibrissas) e a Epitélio Estratificado – responsável pela sensibilidade olfatória.
secreção das Pavimentoso SEM
glândulas sebáceas Essa área é formado por 3 tipos de células:
queratina
LETÍCIA TIMBÓ 14
Apostila Sistema Respiratório
Células de Sustentação
Células Basais
Células Basais
Células Olfatórias Pequenas e arredondadas
Situam-se na região basal do epitélio
(entre as células olfatórias e as de
Células de Sustentação sustentação).
Elas são as células-tronco do epitélio
Prismáticas. olfatório.
Largas no ápice e estreita na base.
Apresenta microvilos que se projetam Seios Paranasais
para dentro da camada, produzindo
muco que cobre o epitélio. São as cavidades de alguns ossos do crânio
Elas possuem um pigmento amarelo- (frontal – maxilar – etmoide – esfenoide).
acastanhado responsável pela cor da
mucosa olfatória. Sua lâmina própria Revestido por
apresenta algumas Epitélio Respiratório
glândulas pequenas e com poucas
é continua com o células caliciformes
Periósteo adjacente
Células Olfatórias
Os seios se comunicam com as fossas nasais
São neurônios bipolares que se por intermédio de pequenos orifícios. .
distinguem das células de sustentação,
pois seus núcleos se localizam numa O muco produzido é drenado para as fossas
posição mais inferior. nasais pelas células epiteliais ciliadas.
Possuem as Células de Clara – células NÃO Nas bordas dos alvéolos, a lâmina própria
ciliadas, que apresentam grânulos secretores apresenta feixes de músculo liso.
em suas porções apicais e secretam proteínas (exceto os ductos mais distais)
que protegem o revestimento bronquiolar
Possui uma matriz rica em fibras elásticas e
contra determinados poluentes do ar inspirado
reticulares que constitui o suporte para os
e contra inflamações.
ductos e alvéolos.
Se subdivide em 2 ou mais bronquíolos
Distendem-se durante
respiratórios que constituem a transição entre a
a inspiração e se
porção condutora e a respiratória. contraem
Fibras Elásticas passivamente na
Bronquíolos Respiratórios
expiração.
Possui estrutura semelhante a do bronquíolo Servem de suporte
terminal, exceto pela presença de numerosas para os delicados
capilares sanguíneos
expansões saculiformes constituídas por
interalveolares e para
alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas. Fibras Reticulares a parede dos alvéolos
As porções não ocupadas pelos alvéolos: são – impedindo a
distensão excessiva
revestidas por Epitélio simples que varia de
dessas estruturas e
colunar baixo a cuboide, podendo ainda eventuais lesões
apresentar cílios na porção inicia.
Alvéolos
Tal epitélio simples contem também as
Celulas de Clara. .São responsáveis pela estrutura esponjosa do
parênquima pulmonar.
Ductos Alveolares
São pequenas bolsas semelhantes a favos de
À medida que a árvore respiratória se prolonga colmeia, abertas de um lado, cujas paredes são
no parênquima pulmonar, o numero de alvéolos constituídas por uma camada epitelial fina
vai aumentando até que a parede passa a ser (pavimentoso simples) que se apoia num tecido
constituída apenas de alvéolos. – e tudo passa a conjuntivo delicado, onde está presente uma
ser chamado de Ducto Alveolar. rica rede de capilares sanguíneos.
Referências:
Ossos nasais
Processos frontais das maxilas
Parte nasal do frontal
Espinha nasal
Parte óssea do septo nasal
LETÍCIA TIMBÓ 21
Apostila Sistema Respiratório
Conchas
São projeções ósseas – que aumentam a
superfície de contato, para garantir que o
Limites da Cavidade Nasal contato entre ar e a mucosa mantenha a
função de filtrar, aquecer e umidificar.
Frontonasal
Teto Etmoidal Concha nasal Média e Processos mediais do
Esfenoidal Superior Etmoide
Processo palatino Mais longa e larga
Assoalho da Maxila É formada por um
Lâmina horizontal osso independente –
do palatino Concha nasal Inferior
Nasal Concha nasal Inferior É coberta por uma
Maxila Camada mucosa –
Lacrimal que aumenta e
Etmoide controla o calibre da
Parede Lateral Cavidade Nasal
Esfenoide
Concha nasal
inferior Meatos Nasais
Palatino
Cartilagem do Entre a Concha nasal
Septo média e superior
Parede Medial Etmoide Meato Superior É a abertura das
Vômer Células Etmoidais
Coluna Posteriores
Entre a Concha nasal
Características da Cavidade Nasal média e inferior
Superiormente –
É dividida em 5 passagens: Bula Etmoidal
(Abertura das Células
1 Recesso Esfenoetmoidal Meato Médio Etmoidais anteriores e
posterossuperior médias).
3 Meatos nasais laterais Inferiormente –
(superior, médio, inferior) Hiato Semilunar
(Abertura do Seio
1 Meato Nasal comum medial
maxilar e frontal)
Entre o Assoalho e a
Meato Inferior Concha nasal inferior
É a abertura do
Ducto Nasolacrimal.
LETÍCIA TIMBÓ 23
Apostila Sistema Respiratório
Vascularização
Irrigação do Nariz
Nariz Externo
Ramo da Art. Carótida Drenagem Linfática
Art. Facial Externa
Linfonodos submandibulares do pescoço
Art. Infra-orbital Ramo da Art. Maxilar
Ramo da Art. Linfonodos cervicais profundos
Art. Nasal Dorsal Oftálmica
Inervação do Nariz
Desvio de Septo
Causa:
Obstrução
Rinite respiratória
(dificuldade
Durante infecções respiratórias e reações
alérgicas – ocorrem edema e inflamação da de respirar)
mucosa nasal. A mucosa
se espessa
Esse edema é imediato – devido á
– mediante uma resposta inflamatória gerada
vascularização do nariz.
LETÍCIA TIMBÓ 26
Apostila Sistema Respiratório
Referências:
Arcos Palatoglosso
Parte Laríngea da Faringe
Laterais e Palatofaríngeo (Laringofaringe)
Estende-se da margem superior da epiglote e
As tonsilas palatinas são coleções de tecido
das Pregas Faringoepiglóticas até a margem
linfoide de cada lado da Orofaringe.
inferior da Cartilagem Cricóidea, onde se
Essas tonsilas não ocupam toda a estreita e se torna continua com o Esôfago.
Fossa tonsilar entre os – Arcos Palatoglosso Formadas pelos
(anterior) e Palatofaríngeo (posterior) Parede Posterior e Músculos
Lateral Constritores Médio e
Essa fossa tonsilar é formada pelo – Inferior da Faringe
Músculo constritor superior da Faringe + Formada pelos
Lâmina fibrosa da fáscia faringobasilar. Parede Interna Músculos
Palatofaríngeo e
Estilofaríngeo
LETÍCIA TIMBÓ 29
Apostila Sistema Respiratório
Veias da Faringe
Inervação
Adenoidites e
Deriva do Plexo Nervoso Faríngeo
Hipertrofia de Adenoide
Derivadas do Nervo
Vago Aumentam de volume nos primeiros anos
Suprem todos os de vida, mas começam a regredir por volta
músculos da Faringe dos 6 e 7 anos de idade.
e do Palato Mole
Fibras Motoras (exceto Músculo Como o nariz, a faringe e o ouvido se
Estilofaríngeo que é comunicam internamente, as Adenoidites de
suprido pelo NC IX e repetição ou Hipertrofia das adenoides, além
Músculo Tensor do de prejudicar a respiração, pode obstruir a
Véu Palatino que é abertura da Tuba Auditiva (canal de
suprido pelo NC V)
comunicação entre o nariz e a orelha média)
Derivadas do Nervo
Fibras sensitivas Glossofaríngeo e gerar complicações como Otites e Perda
auditiva.
Referências:
Estrutura da Laringe
Funções da Laringe
Cartilagem Cricóidea
Cartilagem Tireóidea
É a mais espessa e mais forte.
É a MAIOR das cartilagens
Parte Posterior da
2/3 inferiores de suas 2 lâminas fundem-se Cartilagem (Sinete) É a Lâmina
anteriormente no Plano Mediano para formar a Parte Anterior da
Cartilagem (Anel) É o Arco
– Proeminência laríngea ou Pomo de Adão.
Veias da Laringe
Nervo Laríngeo Inferior
Drenam para a (ramo do Nervo Vago)
V. Laríngea Superior + Veia Jugular Nervo Laríngeo
V. Tireóidea Superior Continuação do Recorrente
Inferior
Drenam para a Entra na Laringe
V. Laríngea Inferior + V. Veia profundamente à
Tireóidea inferior Braquicefálica margem inferior do
Esquerda. Caminho Músculo Constritor
inferior da Faringe e
Vasos Linfáticos da Laringe medialmente à
Lâmina da Cartilagem
Os vasos linfáticos da Laringe superiores às Tireóidea.
Pregas Vocais acompanham a Artéria Laríngea Acompanha a Artéria
Superior através da Membrana Tíreo-hióidea e Laríngea inferior até a
drenam para os – Linfonodos cervicais Laringe
profundos superiores. Ramo Anterior Supre os Músculos –
Cricotireóideo lateral +
Os vasos linfáticos inferiores às pregas vocais Tireoaritenóide +
drenam para os – Linfonodos Pré-traqueais ou Vocal + Ariepiglótico
Paratraqueais. – que drenam para os + Tireoepiglótico
Supre os Músculos –
Linfonodos cervicais profundos inferiores.
Cricoaritenóideo
Nervos da Laringe Ramo Posterior posterior +
Aritenóideo transverso
São os Ramos Laríngeos Superior (Músculos + Aritenóideo oblíquo.
Cricotireóideo) e Inferior (TODOS os músculos)
Referências:
dos Nervos Vagos.
Livro Anatomia orienta para clínica –
Nervo Laríngeo Superior
Moore 7ªed.
(ramo do Nervo Vago)
Origem Gânglio vagal inferior Aula: Prof Janderson Rodrigues – Uninta, dia
16/03/2021, das 08 às 12hrs.
LETÍCIA TIMBÓ 37
Apostila Sistema Respiratório
Tipos de costelas
Cuneiforme e com 2
faces articulares
separadas pela –
Crista da cabeça da
Costela.
Cabeça da Costela Uma face articula-se
com a Vértebra do
mesmo número da
Costela e outra com a
1ª à 7ª Vértebra superior a
Fixam-se diretamente ela.
Costelas Verdadeiras ao Esterno por meio Une a cabeça da
(Vertebroesternais) de suas Cartilagens Colo da Costela costela ao corpo – no
Costais nível do Tubérculo.
8ª à 10ª Situado na junção do
Suas cartilagens colo e corpo
Costelas Falsas unem-se à Cartilagem Face articular lisa –
(Vertebrocondrais) das Costelas acima que se articula com o
dela (Conexão indireta Tubérculo Costal Processo transverso
com o Esterno) da Vértebra
11ª à 12ª Face NÃO articular
As cartilagens rugosa – local de
Costelas Flutuantes rudimentares delas fixação do Ligamento
(Vertebrais – Livres) NÃO fazem conexão Costotransversário.
(nem mesmo indireta)
LETÍCIA TIMBÓ 39
Apostila Sistema Respiratório
Processos Espinhosos
Esses processos que se projetam dos
arcos de vértebras torácicas típicas são
longos e inclinados inferiormente –
superpondo-se à vértebra situada abaixo.
Esterno
Jugular ou Supraesternal. – é aprofundada pelas
extremidades esternais das clavículas que são
maiores do que as incisuras claviculares que as
recebem, formando as –
Articulações Esternoclaviculares.
Processo Xifoide
Aberturas do Tórax
A menor e mais variável parte do esterno, é
fino e alongado. Abertura Superior do Tórax
Sua extremidade inferior situa-se no nível da A abertura superior do tórax é muito menor e
vértebra T10 permite a comunicação com o pescoço e os
membros superiores.
É cartilagíneo em pessoas jovens, porem mais
ou menos ossificado em adultos acima de 40 Limites
anos. Corpo da 1ª vértebra
Posterior torácica.
OBS: Nas pessoas idosas esse processo pode 1ª par de costelas e
fundir-se ao corpo do esterno. Lateral suas cartilagens costais
Incisura jugular do
É um ponto de referencia importante no plano Anterior manúbrio do esterno.
mediano, pois:
Estruturas que passam por essa abertura –
Sua junção com o corpo do esterno na Traqueia + Esôfago + Nervos e Vasos que
Sínfise Xifosternal indica o limite inferior da suprem e drenam a cabeça, pescoço e
parte central da cavidade torácica, alem disso membros superiores.
essa articulação é o local do Ângulo
infraesternal da abertura inferior do tórax. Abertura Inferior do Tórax
É uma referencia mediana para o limite A abertura inferior é maior e forma o anel de
superior do fígado, centro tendineio do origem do diafragma, que fecha toda a abertura.
diagrama e margem inferior do coração.
Limites
Corpo da 12ª vértebra
Posterior torácica
Fratura do Esterno
11ª e 12ª pares de
Posterolateral costelas
Não são comuns.
Cartilagens costais das
A fratura do corpo do Esterno é uma Anterolaterais costelas 8 a 10.
fratura cominutiva Anterior Articulação Xifosternal.
(muitos fragmentos ósseos).
Articulações Costovertebrais
Articulações Costocondral
Extremidade esternal
Superfícies da Costela
articulares Extremidade lateral
da Cartilagem Costal
Tipo Cartilagínea
sincondrose
Movimentos Nenhum
LETÍCIA TIMBÓ 45
Apostila Sistema Respiratório
Articulações Intercondrais
Articulação Xifo-esternal
Entre o Processo
Superfícies Xifoide e o corpo do
articulares Esterno
Tipo Cartilagínea
Sincondrose
Articulação Esternoclavicular
Articulações Esternocostais
Extremidade Esternal
1º par de Cartilagens Superfícies da Clavícula
Costais + Manúbrio do
articulares Manúbrio do esterno
Superfícies Esterno
1ª Cartilagem Costal
articulares 2º à 7º pares de
Cartilagens Costais + Ligamentos
Esterno Esternoclaviculares
Meios de união anterior e posterior
Ligamentos
Esternocostais Ligamento
radiados anterior e Costoclavicular
Meios de união posterior Tipo Sinovial Selar
Ligamento Intra-
articular
LETÍCIA TIMBÓ 46
Apostila Sistema Respiratório
Movimentos do Tórax
O
O Diafragma é o principal músculo responsável movimento das
pela respiração. costelas nas
Articulações
Os movimentos da parede torácica e do
Costovertebrais
diafragma durante a Inspiração – aumentam o
gera elevação
volume intratorácico e os diâmetros do tórax.
das suas
Durante a Expiração passiva – o Diafragma + extremidades
Músculos Intercostais relaxam, reduzindo o anteriores.
volume intratorácico e aumentando a Pressão
Intratorácica. Essa elevação resulta em um movimento
anteroposterior do Esterno.
De maneira simultânea, ocorre redução da
Pressão Intra-abdominal e descompressão das Alça de Balde
vísceras abdominais – permitindo a retração do
tecido pulmonar e expelindo o ar. A contração dos
Músculos
A dimensão vertical (altura) da parte central da Intercostais
cavidade torácica aumenta durante a inspiração, aumenta um pouco
quando a contração do diafragma causa sua a dimensão
descida – comprimindo as vísceras abdominais. transversal do
Durante a expiração, a dimensão vertical retona Tórax – elevando a
à posição neutra enquanto a retração elástica parte média das
dos pulmões produz Pressão Subatmosférica costelas
LETÍCIA TIMBÓ 47
Apostila Sistema Respiratório
Serrátil posterior
Levantadores das costelas
Subcostais
Transverso do tórax
Músculos Toracoapendiculares
Estendem-se da caixa torácica até os ossos do
membro superior – atuando principalmente nos
membros superiores.
É um músculo inspiratório., mas foi visto que
Peitoral maior sua função é proprioceptiva, ou seja, estabiliza a
Anteriores Peitoral menor região torácica para o movimento da caixa
Subclávio torácica.
Serrátil anterior
Posteriores Trapézio Músculo Serrátil posterior superior
superficiais Latíssimo do dorso Ligamento nucal +
Levantador da Processos espinhosos
Posteriores profundos escápula Fixação superior das Vértebras
Romboides C7 à T3.
Margens superiores
Alguns deles (Músculo Peitoral maior e menor e Fixação inferior da Costela 2 à 4
a parte inferior do Músculo Serrátil anterior) 2º a 5º Nervos
atuam como músculos acessórios da respiração Inervação Intercostais
– ajudando a elevar as costelas para expandir a Propriocepção –
eleva as 4 costelas
cavidade torácica quando a inspiração é
superiores,
profunda e forçada. aumentando o
Função
Os Músculos Escalenos do pescoço descem diâmetro AP do
Tórax e elevando o
das vértebras do pescoço até as costelas 1 e 2,
Esterno.
atuam na coluna vertebral e como músculos
acessórios – fixando essas costelas e tornando
LETÍCIA TIMBÓ 48
Apostila Sistema Respiratório
Músculos Intercostais
Ocupam os espaços
intercostais
Músculo Serrátil posterior inferior
Processos espinhosos São divididos em:
Fixação superior das Vértebras
T11 a L2 Mús. Intercostais
Margens inferiores das externos
Fixação inferior Costelas 8 a 12 Mús. Intercostais
Ramos anteriores dos internos
Inervação Nervos espinais Mús. Intercostais
torácicos T9 a T12 íntimos
Propriocepção –
deprime as costelas Margem inferior das
Função inferiores impede que Fixação superior Costelas acima
sejam puxadas Margem superior das
superiormente pelo Fixação inferior Costelas abaixo
diafragma. Inervação Nervo Intercostal
Eleva as costelas
Músculos Levantadores das costelas Função Intercostal durante a Inspiração
Externo forçada.
Parte interóssea –
abaixa as costelas
São 12 músculos em Função Intercostal Parte intercondral –
forma de leque que Interno e Íntimo eleva as costelas
elevam as costelas. durante a respiração
forçada.
Músculos Subcostais
Processos
Fixação superior Transversos de
T7 a T11 Possui tamanho e
Costelas subjacentes formato variável.
Fixação inferior entre o Tubérculo e
o Ângulo
Ramos primários
Inervação posteriores dos
nervos C8-T11 Face interna das
Função Eleva as costelas Fixação superior costelas inferiores
Margens superiores
Fixação inferior das costelas 2 ou 3
LETÍCIA TIMBÓ 49
Apostila Sistema Respiratório
É uma parede
comum que
separa o tórax
e o abdome.
LETÍCIA TIMBÓ 50
Apostila Sistema Respiratório
Mamas
Bloqueio do Nervo intercostal
As mamas são
A anestesia local de um espaço intercostal é formadas por
obtida – injetando-se um anestésico local ao Tecido glandular e
redor dos Nervos intercostais – entre a linha Tecido fibroso de
paravertebral e a área de anestesia sustentação
necessária. integrado a uma
matriz adiposa, junto
Esse procedimento bloqueia o
com vasos
Nervo intercostal.
sanguíneos +
linfáticos + nervos.
LETÍCIA TIMBÓ 53
Apostila Sistema Respiratório
As glândulas mamárias estão localizadas na Cada lóbulo é drenado por um ducto lactífero –
Tela subcutânea – sobre os Músculos Peitorais esses ductos convergem e possuem aberturas
maiores e menores. independentes..
Na parte mais proeminente da mama está a – Cada um desses lóbulos tem uma parte dilatada,
Papila Mamária – circundada por uma área situada profundamente à aréola –
cutânea pigmentada, a Aréola. o Seio lactífero
(onde uma gotícula de leite se acumula).
Mamas Femininas
As aréolas da mama contêm muitas glândulas
O que determina o tamanho das mamas não
sebáceas – que aumentam durante a gravidez
lactantes – é a gordura ao redor do tecido
e secretam uma substância oleosa, que atua
glandular.
como um lubrificante protetor para a aréola e a
O corpo circular da mama feminina fica apoiado papila.
sobre um – Leito – que se estende
As papilas mamárias são proeminências cônicas
transversalmente da margem lateral do esterno
ou cilíndricas situadas nos centros das aréolas –
até a linha axilar média e verticalmente da
não têm gordura, pelos e nem glândulas
2ª costela a 6ª.
sudoríparas.
Dois terços do leito são formados pela –
Os alvéolos que secretam o leite são
Fáscia peitoral sobre o músculo peitoral maior e
organizados de modo semelhante a cachos de
o outro terço é formado pela Fáscia que cobre
usa.
o músculo Serrátil anterior.
OBS: As Glândulas mamárias são glândulas
Entre a mama e a fáscia peitoral existe o –
sudoríferas modificadas – NÃO tem capsula e
Espaço Retromamário. – permite que a mama
nem bainha.
tenha algum grau de movimento sobre a fáscia.
Vascularização da mama
OBS: Uma parte da glândula mamária pode
estende-se ao longo da margem inferolateral do Irrigação Arterial da mama
músculo peitoral maior em direção à fossa Ramos mamários
axilar – formando um medias
Processo Axilar ou Cauda de Spence. Ramos mamários
Originados da Artéria perfurantes
A glândula mamária é fixada a derme da pele Subclávia Ramos intercostais
sobrejacente por ligamentos cutâneos – os anteriores da Artéria
Ligamentos suspensores da mama. Torácica interna.
Artérias Torácica
Os ductos lactíferos da mama dão origem a Originados da Artéria lateral e
brotos que formam 15 a 20 lóbulos da glândula Axilar Toracoacromial
mamária – que constituem o parênquima da
glândula.
LETÍCIA TIMBÓ 54
Apostila Sistema Respiratório
Originados da parte Artérias Intercostais A linfa dos Linfonodos axilares drena para os
torácica da Aorta posteriores Linfonodos claviculares e daí para o
Tronco linfático subclávio
Drenagem venosa da mama (que também drena a linfa do membro
Veia axilar e torácica interna. superior)
Mamografia
Carcinoma da mama
Exame radiográfico das mamas – é uma
das técnicas usadas para detectar massas Os carcinomas das
na mama. mamas são tumores
malignos,
O carcinoma apresenta-se como uma área geralmente
densa grande e irregular na imagem da Adenocarcinomas,
mamografia. originados nas
A pele sobre o tumor é espessa e há células epiteliais dos
depressão da papila mamária. ductos lactíferos nos lóbulos das glândulas
mamárias.
Os cirurgiões usam
a mamografia A interferência do câncer na drenagem
como guia ao linfática pode causar linfedema que resulta
remover em desvio da papila mamária e deixa a pele
tumores, espessa e coriácea.
cistos e Esse câncer costuma se disseminar pelos
abscessos da vasos linfáticos (metástase linfogênica), que
mama. levam as células cancerosas da mama para
os linfonodos, sobretudo aqueles situados na
axila.
O discreto aumento temporário das mamas Como a maior parte da drenagem linfática
masculinas é normal na puberdade. da mama se faz para os linfonodos axilares,
eles são o local mais comum de metástase
Porem, a hipertrofia da mama em homens de um câncer de mama.
após a puberdade (ginecomastia) é raro e
pode estar relacionado à idade ou ao uso
de medicamentos.
Referências:
Relações
Istmo da Glândula
Tireóidea
Veia Tireoidea
Inferior
Anterior Artéria Tireoidea ima
Veia Braquicefálica
esquerda
Tronco
braquiocefálico
Timo
Posterior Esôfago
OBS: Local de bifurcação da Traqueia é
Vascularização
chamado de - Carina
Artéria Tireóidea superior e inferior
É um tubo fibrocartilagíneo, sustentado por
Artéria Brônquica
cartilagens traqueais incompletas.
É um procedimento
cirúrgico realizado
em pacientes que
necessitam de ajuda
para respirar.
Referências:
Pleura Parietal
Cobre as faces
internas da Parede
Torácica e está
Parte Costal separada desta parede
pela – Fáscia
Endotorácica.
Cobre as faces laterais
do Mediastino +
divisória de tecidos e
órgãos que separam
as Cavidades
Parte Mediastinal pulmonares e seus
sacos pleurais.
Seguem Cavidade Pleural
superiormente até a
Raiz do pescoço na É um espaço virtual entre as camadas de
forma de – pleura que contem o líquido pleural seroso –
Cúpula da pleura. que lubrifica as superfícies pleurais e permite
Cobre a face superior que as camadas de pleura deslizem sobre a
do Diafragma (exceto outra, durante a respiração.
ao longo de suas
fixações costais e no A tensão superficial desse líquido também
local onde se funde
propicia a coesão que mantém a superfie
Parte com o Pericárdio).
pulmonar em contato com a parede torácica
Diafragmática Fáscia Frenucopleura
– une a parte Recessos Pleurais
diafragmática da
Pleura às fibras Costodiafragmático
musculares do Recesso MAIOR
Diafragma. Espaços virtuais que circundam a
convexidade superior do Diafragma
Cúpula da Pleura Inspiração = diminuição do recesso
Expiração = aumento do recesso
Cobre o ápice do pulmão. Costomediastinais
Recesso menor
Ela é uma continuação superior das partes O recesso esquerdo é maior – pois a
costal e mediastinal da pleura parietal. – é incisura cardíaca do pulmão esquerdo é mais
reforçada por uma Membrana suprapleural. acentuada do que a impressão no saco
pleural
.
LETÍCIA TIMBÓ 61
Apostila Sistema Respiratório
Pulmões
Lesões da Cúpula da Pleura São órgãos vitais da Respiração
Ápice
Base
2 ou 3 lobos
Três faces
Três margens
Grande e Convexa –
Costal relacionada com a Ponto de encontro
Parte costal da Pleura anterior entre as –
Anterior
Parte Ventral e Faces Costal e
Côncava – Mediastinal
Mediastinal relacionada com o Circunscreve a Face
Mediastino Médio Diafragmática do
(compreende o Hilo) Inferior Pulmão – separando
Face inferior e ela da Face Costal e
Côncava – forma a Mediastinal
Diafragmática base do Pulmão e Ponto de encontro
esta apoiada na posterior entre as –
Posterior
Cúpula do Diafragma. Faces Costal e
Mediastinal.
LETÍCIA TIMBÓ 63
Apostila Sistema Respiratório
Cada segmento broncopulmonar é suprido por Inervação dos pulmões e das pleuras
– Artéria segmentar e Brônquio terciário
Plexos Pulmonares
Artérias Pulmonares Direita e Esquerda
(sangue arterial) Parassimpática Simpática Sensitiva
Pode originar-se da
Aorta, da parte
proximal de uma das Gânglio
Nervo Vago Tronco
Origem Brônquica Artérias Intercostais sensitivo do
Simpático
direta posteriores Nervo Vago
superiores ou de um
Tronco comum com Atividades
a Artéria Bronquial Atividades
Broncoconstrição Atividades
superior esquerda.
Vasodilatação Broncodilatação
Origem Brônquica Parte Torácica da Secretomotora Vasoconstricção Reflexas
esquerda aorta Inibição de Nociceptiva
secreção
Dupla Drenagem
Os nervos dos pulmões e da pleura visceral são
Veia Lobar Veia Lobar Veia Lobar derivados dos Plexos Pulmonares anteriores e
média média média
posteriores as raízes dos
Átrio pulmões.
esquerdo
Veia Veia Essas redes de nervos contêm fibras aferentes
Pulmonar Pulmonar
superior inferior parassimpáticas, simpáticas e
viscerais.
Átrio
esquerdo Fibras Parassimpáticas
pré-ganglionares
Veias Pulmonares (sangue arterial) Motoras para o
São 2 direitas e 2 esquerdas Músculo liso da
Para o Átrio Árvore bronquial
Drenam esquerdo (Broncoconstritoras)
Nervo Vago (NC X) Inibidoras para vasos
sanguíneos
Veias Bronquiais (sangue venoso) (Vasodilatadoras)
Drenam sangue dos Brônquios Secreção para as
Direitas Para a Veia Ázigo Glândulas da árvore
Para a Hemiázigo bronquial
Esquerdas acessória ou (Secretomotoras)
Intercostais
posteriores
LETÍCIA TIMBÓ 66
Apostila Sistema Respiratório
Ductos Alveolares
Alvéolos Pulmonares
Pulmão Direito
Lobo
Pequenas evaginações em forma de Superior Lobo Médio Lobo Inferior
saco Apical Lateral Superior
Responsáveis pela estrutura esponjosa Basilar
Anterior Medial anterior e
Fina camada epitelial, associada a posterior
capilares. - Basilar medial
Posterior e lateral
Vascularização dos Brônquios
Segmentos Broncopulmonares
São as maiores subdivisões de um Lobo, Carcinoma Broncogênico
geralmente – 18 a 20.
Refere-se a qualquer câncer no pulmão.
Separados do segmento adjacente por septos
É causado pelo cigarro – a maioria dos
de tecido conectivo.
cânceres tem origem na mucosa dos
Supridos por um Brônquio segmentar e um grandes brônquios e provoca tosse
ramo arterial pulmonar terciário. produtiva e persistente ou hemoptise.
LETÍCIA TIMBÓ 69
Apostila Sistema Respiratório
Embolia Pulmonar
A formação de um Êmbolo em uma
Artéria Pulmonar ocorre quando um
coágulo sanguíneo (glóbulo de gordura ou
bolha de ar) proveniente de uma veia é
levado pelo sangue até os Pulmões.
Hemoptise
A expectoração de sangue ou escarro
tingido de sangue proveniente dos
Pulmões ou da Árvore Traqueobronquial –
é causado pela hemorragia brônquica ou
pulmonar.
A Respiração Normal é
realizada quase inteiramente pelo 1º método.
A respiração provê oxigênio aos tecidos e (Movimentos do Diafragma)
remove o dióxido de carbono. (Hematose)
Durante a Inspiração
Funções da Respiração (saída de ar dos pulmões)
Ventilação Pulmonar (influxo e efluxo de Contração dos Músculos Intercostais Externos e
ar entre a atmosfera e os alvéolos Diafragma (Principais)
pulmonares)
Além desses temos o Estenocleidomastóideo +
Difusão de oxigênio (O²) e dióxido de
Serráteis anteriores + Escalenos.
carbono (CO²) entre os alvéolos e o
sangue OBS: A expansão pulmonar dos
Transporte de oxigênio e dióxido de brônquios/bronquíolos e os alvéolos mudam
carbono no sangue e nos líquidos pouco de volume.
corporais
Participação das fibras elásticas do parênquima
Regulação da Ventilação
pulmonar.
Complacência Pulmonar
É o grau de extensão dos Pulmões por cada Existe uma
unidade de aumento da Pressão Transpulmonar. interface entre o
Pulmãos cheios de ar Líquido Alveolar e
A complacência total de ambos os Pulmões em o ar no interior do
um adulto normal é de – 200 mililitros de ar Alvéolo
por centímetro de pressão de água Não existe
interface liquido-ar,
transpulmonar.
portanto, o efeito
da Tensão
Diagrama da Complacência Pulmonar
Pulmão cheio de solução Superficial NÃO
É o Diagrama que relaciona as alterações do salina está presente –
apenas Forças
volume pulmonar com as mudanças da Pressão
Elásticas dos
Pleural. tecidos estão
operando.
LETÍCIA TIMBÓ 73
Apostila Sistema Respiratório
Pressão de Laplace
Fibrose Cística
Essa doença gera uma mutação no
gene CFTR (gene que forma um canal
iônico permeável a cloro).
Essa formula é utilizada para calcular a
Quando o gene sofre deleção os canais quantidade de pressão gerada no Alvéolo.
permeáveis ao cloro não se encontram
atuantes – não produzindo Quanto menor o raio do
Alvéolo Maior a pressão
corretamente a solução salina.
Quanto maior o raio do
Consequência: secreção exagerada de Alvéolo Menor a pressão
muco espesso, que prende os cílios não
OBS: A pressão é inversamente proporcional
permitindo a movimentação deles e
ao raio do Alvéolo.
gerando infecções pulmonares
recorrentes. Para igualar a pressão dentro do Alvéolo
mexe-se na Tensão superficial através do
Surfactante.
Volume de Reserva
Inspiratório (VRI)
3000
É o volume extra de ar que
mililitros
pode ser inspirado, além do
volume corrente normal.
Volume de Reserva
Expiratório (VRE)
1100 mililitros
Volume extra expirado em
uma expiração forçada
Capacidades Pulmonares
Volumes Pulmonares
Volume Corrente 500 mL Capacidade Inspiratória (CI)
Volume de reserva Volume Corrente
Inspiratória 3000 mL 3500
+
Volume Expiratório 1.100 mL Volume de reserva Inspiratório. mililitros
Volume Residual 1.200 mL
É a quantidade de ar que a
Capacidades Pulmonares pessoa pode respirar.
Capacidade
3.500 mL Capacidade residual
Inspiratória
Capacidade Residual
Funcional (CRF)
2300 mL Volume de reserva expiratória
funcional
+
Capacidade Vital 4600 mL 2300
Volume Residual
Capacidade mililitros
Pulmonar Total 5800 mL É a quantidade de ar que
permanece nos Pulmões ao
Volumes Pulmonares final de expiração normal.
Mecanismo
Inspiração inicial
Expiração forçada
Na expiração – o ar do “espaço morto” é Abertura da glote
expirado primeiro, antes que qualquer ar dos Fluxo aéreo respiratório explosivo
alvéolos alcance a atmosfera – portanto, esse
espaço é muito desvantajoso para remover os
gases expiratórios do pulmão.
LETÍCIA TIMBÓ 78
Apostila Sistema Respiratório
Reflexo da Tosse
Mecanismo
Referências:
Leva Sangue Venoso de todo o corpo para os Por que é baixa pressão?
Capilares alveolares – onde ganha Oxigênio (O²) Para ter um tempo/velocidade hábil para as
e perde Dióxido de Carbono (CO²) trocas gasosas ocorrem.
É lenta para que ocorra as – Trocas Gasosas.
Essas
LETÍCIA TIMBÓ 81
Apostila Sistema Respiratório
Ausência de Fluxo
sanguíneo – durante
todo o Ciclo cardíaco
A Pressão capilar
Zona 1 alveolar NUNCA se
eleva acima da
Pressão do ar alveolar
Condições Patológicas
Fluxo sanguíneo
Intermitente – durante Em condições normais
os picos da Pressão
Arterial pulmonar Zona 2 e 3
Zona 2 Pressão Sistólica é Durante a Sístole
superior a Pressão do Área superior temos Pressão
ar alveolar suficiente para levar
Pressão Diastólica é sangue para a parte
inferior à Pressão do superior.
ar alveolar Zona 3
Fluxo sanguíneo Área inferior Há um suprimento
Contínuo de sangue contínuo
A Pressão no capilar
Zona 3 permanece maior do
que a Pressão do ar
alveolar durante todo O Exercício
o Ciclo cardíaco.
O exercício aumenta o fluxo sanguíneo por
OBS: Quando a pessoa está deitada não há todas as partes do Pulmão – pois, as pressões
uma diferença de pressão do coração e dos vasculares se elevam o suficiente para
pulmões e tudo fica em – Zona 3. converter os ápices pulmonares de Zona 2
para Zona 3.
LETÍCIA TIMBÓ 85
Apostila Sistema Respiratório
Pressão Capilar
Pulmonar média 7 mmHg
Legenda: efeito sobre a Pressão Arterial pulmonar Quando o Débito cardíaco é normal o
média – causado pela elevação do Débito cardíaco sangue passa pelos capilares em
durante o exercício.
0,8 segundos.
A capacidade dos pulmões de acomodar fluxo Quando o Débito cardíaco está aumento –
sanguíneo muito aumentado durante o ele passa por 0,3 segundos.
exercício, sem elevar a Pressão arterial
OBS: esse tempo em Débito cardíaco deveria
pulmonar conserva à energia do lado direito do
ser menor, mas como temos muitos capilares
coração.
adicionais, eles se adéquam para acomodar o
Fluxo de sangue.
LETÍCIA TIMBÓ 86
Apostila Sistema Respiratório
Referências:
Após os Alvéolos serem ventilados com ar Dessa maneira, o O² difunde-se dos alvéolos
atmosférico – ocorre a difusão do Oxigênio para os capilares pulmonares (sangue) – pois a
(O²) dos alvéolos para o sangue pulmonar e a pressão parcial do O² (Po²) nos alvéolos é
difusão do Dióxido de carbono (CO²) MAIOR do que a Po² no sangue capilar
na direção oposta. pulmonar.
OBS: Na fisiologia respiratória não foca-se Após o sangue fluir para os Pulmões. o CO²
apenas no mecanismo de difusão, mas também
difunde-se para fora do sangue até os alvéolos
na sua intensidade. – pois a Pco² no sangue é maior do que nos
Associado a alvéolos.
Ventilação renovação de ar
Associado ao fluxo OBS: O transporte de O² e CO² pelo sangue
sanguíneo distribuído depende tanto da difusão quanto do fluxo de
Perfusão para o local de trocas sangue.
gasosas – Alvéolos.
Difusão gasosa
As duas tem que ser equalizadas – a Ventilação
tem que ser suficiente para entregar O² no É o movimento aleatório de moléculas em
alvéolo e depois no vaso, e a Perfusão deve todas as direções, através da Membrana
ser adequada para que uma quantidade correta respiratória e dos líquidos.
de fluxo sanguíneo chegue até os alvéolos para
receber O² e entregar CO² - visando uma
melhor eficiência nas trocas gasosas.
Pressão Parcial
A pressão é gerada por – múltiplos impactos
de moléculas em movimento contra uma
superfície.
LETÍCIA TIMBÓ 90
Apostila Sistema Respiratório
Maior – transportou
Pressão de vapor um maior número de
da Acetona moléculas para a fase
de vapor.
Menor – transportou
Pressão de vapor um menor número de
da Água moléculas para a fase
de vapor.
Pressão de vapor
Pressão de vapor = zero
do Óleo (não se formou
moléculas de vapor)
Coeficientes de solubilidade
Oxigênio 0,024
Dióxido de Carbono 0,57
Monóxido de Carbono 0,018
Nitrogênio 0,012 O sangue arterial sai pelos capilares pulmonares
Hélio 0,008 para a veia pulmonar e desemboca
no Átrio esquerdo.
Observa-se que é mais fácil transportar CO² no
sangue do que O², pois a solubilidade do OBS: O gás difunde-se do local de maior
CO² é maior. concentração para o de menor, ou seja, como
o O² é mais concentrado no alvéolo, ele vai
Troca Alvéolos – Sangue para os capilares, e o CO² é mais concentrado
nos capilares vai para os alvéolos –
Os Alvéolos estão intimamente associados aos gerando a renovação do ar.
Capilares pulmonares – a Artéria Pulmonar
encaminha sangue venoso para os capilares
pulmonares, e os capilares passam o O² do
alvéolo para a Hemácia.
Troca O²
Fatores de difusão de gases através de
O O² realiza um fluxo do local de maior pressão
para o de menor.
líquidos
Diferença de pressão
Pressão parcial de O² no ar
inspirado = 160 mmHg Quanto maior a diferença de pressão –
maior a difusão dos gases no líquido.
Pressão parcial de O² no ar Solubilidade do gás no líquido
alveolar = 104 mmHg
Quanto maior a solubilidade do líquido –
mais rapidamente se difunde.
Pressão parcial de O² no
sangue venoso = 40 mmHg Coeficientes de difusão no líquido
Oxigênio 1,0
. Troca CO² Dióxido de Carbono 20,3
Monóxido de Carbono 0,81
O CO² faz o movimento contrário ao do O² - Nitrogênio 0,53
realizando fluxo do local de maior pressão para Hélio 0,95
o de menor.
O CO² difunde-se mais rapidamente no
sangue que o O².
Pressão parcial de CO² no
sangue venoso = 45 mmHg Área de Secção transversal do líquido
Gases encaminhados
1ª respiração para os Alvéolos.
A quantidade de ar
2ª respiração original é menor
Uma quantidade maior Quanto mais o tempo passa – mais gás
3ª respiração de gás original foi original é eliminado.
excretada
Quanto maior a ventilação – menor a
4ª respiração
8ª respiração Um pouco mais de ar concentração de gás original nos
12ª respiração excretado alvéolos.
16ª respiração
LETÍCIA TIMBÓ 93
Apostila Sistema Respiratório
Ar expirado
O ar expirado é uma composição do –
Espaço motor + Ar alveolar
Pouco menos de 1ª colunar de ar é o –
100 mL expirado Ar do espaço motor
2ª coluna de ar é uma
Mais de 90 mL mistura de – ar do
expirados espaço motor + ar
Maior a pressão alveolar.
Quanto maior a parcial de O² no Mais de 230 mL 3ª coluna de ar é o –
Ventilação alveolar alvéolo. expirados Ar alveolar
Menor a pressão
Quanto maior a parcial de O² no
absorção de O² alvéolo
Remoção de pulmão
Enfisema – destruição dos alvéolos
Perfusão Zero
Eliminação do fluxo sanguíneo do alvéolo.
Derivação fisiológica
Situa-se no interior do
Núcleo do Trato Solitário (NTS)
Esses corpos
carotídeos tem
Exercício e Ventilação
múltiplas– Ventilação alveolar aumenta proporcionalmente
Células Glomosas a quantidade de trabalho realizado
– que fazem
sinapse direta ou Aumenta em níveis que podem chegar
indireta com 120mL/min (valor 20x maior do que o de uma
terminações respiração normal)
nervosas.
OBS: Não ocorre alteração dos valores de Pco²
Portanto, a - pH e Po² arteriais durante o exercício.
porcentagem de
Oxigênio
removido do Então o que causa o aumento da ventilação
fluxo sanguíneo na atividade física?
é virtualmente zero – isso significa que os Acredita-se que o Encéfalo durante a
quimiorreceptores sempre são expostos ao transmissão de impulso para os músculos
sangue arterial e sua Po² é Po² arterial. participantes da atividade física, transmita
impulsos colaterais para o Tronco cerebral
estimulando o Centro Respiratório.
Aclimatação
Os alpinistas ao escalaram a montanha
lentamente, durante alguns dias apresentam
respiração mais profunda – e
consequentemente, conseguem suportas
concentrações mais baixas de oxigênio
atmosférico. – esse fenômeno é chamado
de Aclimatação
Pressão
Aumento da pressão Distúrbios respiratórios
= deprime o CR
diminuindo a Hipóxia
ventilação.
Psíquica Ansiedade = aumento Incapacidade do
da ventilação Oxigênio em atingir o
Geralmente são sangue nos Pulmões.
Sensorial Transitórios – por diminuição de
Água fria Hipóxia Hipóxica O² atmosférico,
Sinais neurais são obstrução ou
enviados às Cordas diminuição da
Fonação
vocais e ao CR membrana respiratória.
simultaneamente. Ocorre em casos de
Hipóxia Estagnante Insuficiência cardíaca e
Respiração de Cheyne-Stokes. choque circulatório
Ocorre a diminuição
Ocorre quando a pessoa respira da quantidade de
Hipóxia Anêmica
excessivamente promovendo grande remoção hemácias e
de CO² no sangue pulmonar e aumento de O² hemoglobina
pela mudança no padrão respiratório. Incapacidade de utilizar
O²
Hipóxia Histotóxica Envenenamento por
Cianeto
(bloqueio de enzimas.)
LETÍCIA TIMBÓ 105
Apostila Sistema Respiratório
Pneumonia
Enfisemas
Atelectasia
Tuberculose Referências:
Ocorre a invasão do Epitélio pulmonar Livro Tratado de Fisiologia Médica –
por macrófagos e tecido fibroso. Guyton & Hall 13ªed.
Os bacilos destroem o Tecido pulmonar. Aula: Prof Luis Antonio de Oliveira – Uninta,
Acarreta no aumento do trabalho dia 22/03/2021, das 16 às 18hrs.
respiratório + redução da área da
LETÍCIA TIMBÓ 106
Apostila Sistema Respiratório
Medida do Fluxo Expiratório Máximo Dessa maneira, além do nível crítico de força
expiratória, o fluxo expiratório máximo já foi
Conceito: é quando a pessoa expira em grande atingido.
intensidade, o fluxo expiratório de ar atinge um
Observe que no Gráfico a pessoa produz o
máximo além do qual não pode ser aumentado
Fluxo Aéreo Expiratório Máximo de mais de
mais, mesmo com esforço adicional.
400L/min – e independente do esforço que ela
Esse fluxo é maior quando os Pulmãos estão faça, este fluxo se mantém.
cheios de ar.
Conforme o volume vai ficando menor, o fluxo
expiratório máximo também diminui.
Restrição Pulmonar
Causa redução da Capacidade pulmonar
Total e Volume residual.
Acarretada por:
1 - Infecção Crônica
É a ausência de oxigênio suficiente nos tecidos A causa clássica para a incapacidade dos tecidos
para manter as funções corporais. usarem O² é o – envenenamento por cianeto.
Quase todas essas condições podem causa O cianeto bloqueia a ação da enzima citocromo
hipoxia celular grave por todo o corpo. oxidase – fazendo com que os tecidos fiquem
incapazes de usar O²
Algumas vezes, a terapia com O² é de grande
valor, já outras, é de valor moderado, e pode A deficiência de algumas enzimas oxidativas
até não tem valor algum. celulares teciduais também podem levar a esse
tipo de Hipoxia.
Causas de Hipoxia
Exemplo: Beribéri – várias etapas na utilização
Deficiência de O² na de O² e na formação do CO² estão
Oxigenação atmosfera.
inadequada comprometidas pela deficiência da Vitamina B.
Hipoventilação
Hipoventilação por Efeitos da Hipoxia no corpo
aumento da resistência
das vias aéreas ou Se grave o suficiente, ela pode causar morte
Doença Pulmonar diminuição da
Complacência pulmonar.
celular por todo o corpo.
Em vez disso, o Sistema Enzimático de Situações que as duas NÃO ocorrem juntas:
metabolização tecidual é incapaz de usar o O²
Pouco O² no ar
que é fornecido. Portanto, a terapia com O² não
terá qualquer benefício mensurável. Pouca Hemoglobina
Envenenamento das enzimas oxidativas
Cianose
OBS: Quando se trata da redução da difusão
Pele com tonalidade azulada. pela Membrana Pulmonar – não vai ter
Hipercapnia, pois o CO² se difunde muito mais
Causada pela excessiva
rápido que o O². – o excesso de CO² deprime
quantidade de
a respiração.
hemoglobina
desoxigenada nos vasos
Dispneia
sanguíneos cutâneos
(especialmente Angústia mental associada à incapacidade de
capilares) ventilar.
Aparece onde o sangue artéria contenha mais Sinônimo é a “fome de ar”
de 5 gramas de hemoglobina desoxigenada em
cada 100 mililitros de sangue. Fatores
Respiração Artificial
Ressuscitador
Referências:
Reação alérgica
Estreitamento do
Classe de fármacos
calibre de acesso ao ar Relaxam diretamente o músculo liso das vias
aéreas.
Obstrução das vias
aéreas
Agentes Simpaticomiméticos
Agonistas Beta²-adrenérgicos
Induzido pelos grânulos dos Mastócitos,
mediante a Histamina. Podem ser: Não seletivos e Seletivos.
Não seletivos
Adrenalina
Efedrina
Isoproterenol
Efeito anti-inflamatório
Inibem a infiltração dos Linfócitos e
Eosinófilos
Reduzem a reatividade brônquica
Diminuem a frequência das crises mais
profundas
Aumentam o calibre das vias aéreas
Referências: