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➢ O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos sulcos faríngeos, formando
as membranas faríngeas, as quais separam as bolsas dos sulcos.
II - DESENVOLVIMENTO DA FACE
➢ A proliferação do mesênquima nas saliências maxilares faz com que elas cresçam
medialmente em direção uma à outra e às saliências nasais. Isso desloca as saliências
nasais em direção ao plano mediano e uma em direção à outra.
➢ Ao final da 6ª semana, cada saliência maxilar começa a fundir-se com a saliência nasal
lateral ao longo da linha do sulco nasolacrimal (fenda que separa as duas saliências).
➢ Entre a 7ª e 10ª semanas, as saliências nasais mediais fundem-se uma com a outra e com
as saliências maxilares e nasais laterais.
➢ Com o afundamento das fossetas nasais, há a formação dos sacos nasais primitivos.
Inicialmente, eles estão separados da cavidade oral pela membrana oronasal (rompe-se
ao final da 6ª semana).
➢ As regiões de continuidade entre a cavidade nasal e a cavidade oral são as coanas
primitivas → situadas posteriormente ao palato primário. Após o desenvolvimento do
palato secundário, as coanas se localizam na junção da cavidade nasal com a faringe.
➢ O epitélio ectodérmico do teto de cada cavidade nasal se especializa para formar o epitélio
olfatório;
➢ A maior parte do lábio superior, do maxilar e do palato secundário forma-se a partir das
saliências maxilares. Estas saliências se fundem lateralmente com as saliências
mandibulares.
➢ Alguns seios paranasais começam a se desenvolver durante o final da vida fetal, como os
seios maxilares; os outros se desenvolvem após o nascimento.
V - PRIMÓRDIO RESPIRATÓRIO
➢ Indicado no 28º dia por um sulco mediano na extremidade caudal da parede ventral da
faringe primitiva: fenda laringotraqueal → desenvolve-se caudal ao quarto par de bolsas
faríngeas.
− O endoderma do sulco laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas da laringe, da
traquéia, dos brônquios, como também o epitélio pulmonar;
− O tecido conjuntivo, cartilagens e musculatura lisa dessas estruturas se desenvolvem
do mesoderma esplâncnico que envolve o intestino anterior.
➢ No final da 4ª semana, essa fenda já se evaginou, formando o divertículo
laringotraqueal/respiratório (broto pulmonar), localizado na parte ventral da porção caudal
do intestino anterior.
➢ À medida em que o divertículo se alonga, ele é envolvido pelo mesoderma esplâncnico e
sua extremidade distal dilata-se para formar um broto traqueal.
➢ O septo traqueoesofágico divide a porção cranial do intestino anterior em uma parte ventral
– tubo laringotraqueal (primórdio da laringe, traqueia, dos brônquios e dos pulmões) – e
uma parte dorsal (primórdio da orofaringe e esôfago).
VI - DESENVOLVIMENTO DA LARINGE
OBS.: ATRESIA LARÍNGEA → Essa rara anomalia resulta da falta de recanalização da laringe e
causa obstrução das vias aéreas superiores do feto (síndrome da obstrução congênita das vias
aéreas superiores). Pulmões aumentados, diafragma achatado ou invertido, ausência de choro,
afonia.
O endoderma que reveste o tubo laringotraqueal distai à laringe se diferencia em epitélio e nas
glândulas da traqueia e no epitélio pulmonar. A cartilagem, o tecido conjuntivo e os músculos são
derivados do mesênquima esplâncnico que circunda esse tubo.
− Período Canalicular (16ª a 26ª semana): durante esse período, a luz dos brônquios
e dos bronquíolos terminais torna-se mai-
or e o tecido pulmonar torna-se altamente
vascularizado.
Durante a 24ª semana, de cada bronquío-
lo terminal nascem dois ou mais bronquío-
los respiratórios → cada um desses se di-
vide nos ductos alveolares.
A respiração só é possível no fim desse pe-
ríodo, pois alguns sacos terminais se de-
senvolveram nas extremidades dos bron-
quíolos respiratórios e o tecido pulmonar
está bastante vascularizado.
Fetos nascidos nesse período podem so-
breviver.