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EMBRIOLOGIA DA

FISSURA
LABIOPALATINA
B R A D A . C . S A N M I G U E L C . P. UFF/HUAP
EMBRIOLOGIA

• Arcos faríngeos (Termo antigo Arco Branqial)

• 4ta e 5ta semana

• Fendas Faríngeas

• Bolsas Faríngeas
EMBRIOLOGIA
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• Proeminencias Mesenquimales :

• P. mandibulares (Primeiro A. Faríngeo)


• P. maxilares (Porcao dorsal do primeiro A. Faríngeo)
• P. frontonasal
• P. nasal
EMBRIOLOGIA
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• Componentes dos Arcos Fáringeos :


• C. Esqueleticos
• C. Musculares
• N. Cranial
• C. Nervoso
• C. Areterial
EMBRIOLOGIA
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• RESUMO DO DESENVOLVIMENTO DA FACE


• A SFN forma a testa e o dorso e ápice do nariz .
• As saliências nasais laterais formam os lados (asas) do
nariz.
• As saliências nasais mediais formam o septo nasal, etmóide
e a placa cribriforme.
• As saliências maxilares formam as regiões superiores da
bochecha e a maior parte do lábio superior.
• As saliências mandibulares dão origem ao queixo, ao lábio
inferior e às regiões inferiores das bochechas
EMBRIOLOGIA
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DESENVOLVIMENTO DO PALATO
O palato se desenvolve em dois estágios:
• O desenvolvimento do palato primário.
• O desenvolvimento do palato secundário.
A palatogênese inicia-se no final da quinta semana;
entretanto, o desenvolvimento do palato não se completa
antes da 12a semana.
EMBRIOLOGIA

• Palato primário:

• Proceso palatino mediano (Segmento intermaxilar)

• Forma a parte pré-maxilar da maxila.


EMBRIOLOGIA
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Palato Secundario :
• É o primordio das partes duras e moles do palato
• Se desenvolve no início da sexta semana
• Processos palatinos laterais ou Prateleiras palatais
• Palato duro
• Palato mole
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• Úvula

• Canal nasopalatino

• Fossa incisiva

• Septo nasal
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• FENDAS LABIAIS E PALATINAS

São as anomalias craniofaciais mais comuns. Os


defeitos são geralmente classificados de acordo
com critérios do desenvolvimento, tendo a fossa
incisiva como marco de referência
EMBRIOLOGIA

• Anomalias na fenda anterior:


• incluem as fendas labiais com ou sem fendas na porção
alveolar da maxila.
• deficiência do mesênquima da(s)
saliência(s) maxilar(es) e do segmento intermaxilar.
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• Anomalias na fenda posterior incluem as


fendas do palato secundário ou posterior que
se estendem através das regiões moles e duras
do palato até a fossa incisiva, separando as
partes anterior e posterior do palato.
EMBRIOLOGIA

• São producidas pelo desenvolvimento


defeituoso do palato secundário e
resultam de distorções do crescimento
dos processos palatinos laterais, que
impedem sua migração medial e sua
fusão.
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• Fenda labial unilateral do lábio superior:


• Falta de fusão da saliência maxilar do lado afetado com
as saliências nasais mediais fundidas. Isto resulta da
não-fusão das massas mesenquimais e da não-
proliferação do mesênquima para preencher e tornar o
epitélio de revestimento com
superfície mais regular. Isto resulta em um sulco labial
persistente.
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• Fenda labial bilateral:


Resulta da falta de união das massas mesenquimais
das saliências maxilares com as saliências nasais
mediais fundidas. O epitélio em ambos os sulcos é
esticado e se rompe.
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• Quando ocorre uma fenda bilateral completa


do lábio e da porção alveolar da maxila, o
segmento intermaxilar fica suspenso, solto, e
se projeta anteriormente.
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• Fenda mediana do lábio superior:


• Raro resultante da deficiência mesenquimal
que causa a falta de fusão parcial ou completa
das saliências nasais mediais, o que impede a
formação do segmento intermaxilar.
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• Fenda palatina:
• A fenda pode envolver somente a úvula; a úvula fendida tem
uma aparência de cauda de peixe. A fenda pode também se
estender pelas regiões mole e dura do palato.
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• Nos casos graves, associados à fenda


Iabial, a fenda no palato se estende
por toda a porção alveolar da maxila
e pelos lábios em ambos os lados.
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• Fenda palatina completa: indica o grau máximo de


fenda de qualquer tipo.
• Uma fenda completa do palato posterior é uma anomalia na
qual a fenda se estende por todo o palato mole e,
anteriormente, até a fossa incisiva.

• O marco de distinção entre as anomalias de


fendas anteriores e posteriores é a fossa incisiva
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• Fendas do palato anterior (ou primário)


( fendas anteriores à fossa incisiva) resultam
da falta de aproximação e fusão das massas
mesenquimais
nos processos palatinos laterais (prateleiras
palatinas) com o mesênquima do palato
primário.
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• Fendas do palato posterior (ou


secundário) (Fendas posteriores à fossa
incisiva) resultam da falta de
aproximação e fusão das massas
mesenquimais dos processos palatinos
laterais entre si e com o septo nasal.
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• Fendas das partes anterior e posterior do


palato (fendas dos palatos primário e
secundário) resultam da falta de aproximação
e fusão das massas
mesenquimais dos processos palatinos laterais
com o mesênquima do palato primário entre si
e com o septo nasal.
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• FENDAS FACIAIS :
• Estão geralmente associadas a anomalias grosseiras
da cabeça.
• Fendas oblíquas da face (fissuras orbitofaciais) são
freqüentemente bilaterais e se estendem do lábio
superior até à margem medial da órbita. Quando isto
ocorre, os ductos nasolacrimais são sulcos abertos
(sulcos nasolacrimais persistentes).
BIBLIOGRAFIA

• Embriologia medica Langman. 13va ed.


• Embriologia clínica Moore. 8va ed.
• Livro do DESC vol. 1
• Obrigado.

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