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FACITEC CURSOS TÉCNICOS

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CAVIDADE ORAL

PROF(A). DANIELLE TAYRINE CELESTINA


FRÓES
JANAÚBA

2023
• O técnico de saúde bucal deve apresentar total conhecimento sobre
as características da face e da cavidade oral. Além de servirem
como pontos de referência para as radiografias odontológicas e
outros procedimentos, as características faciais fornecem referências
essenciais para a localização de estruturas mais profundas.

Bird e Robinson, 2013.


REGIÕES DA FACE

 A região facial pode ser subdividida


em 9 áreas:
• 4. Nariz externo.
• 1. Fronte, estende-se das sobrancelhas
até a linha do cabelo. • 5. Região zigomática.

• 2. Têmporas, ou região temporal • 6. Lábios e boca.


posterior aos olhos. • 7. Bochechas.
• 3. Região orbital, contendo os olhos • 8. Queixo
recobertos pelas pálpebras.
• 9. Orelha externa
CARACTERÍSTICAS DA FACE

• 1. O canto externo do olho é a prega de tecido no ângulo externo das pálpebras.


• 2. O canto interno do olho é a prega de tecido no ângulo interno das pálpebras.
• 3. A asa do nariz é a inclinação semelhante a uma asa de cada narina.
• 4. O filtro é a área retangular entre os dois sulcos que se estende desde o nariz à
linha média do lábio superior.
• 5. O trágus da orelha é a projeção de cartilagem anterior à abertura externa da
orelha.
• 6. O násio é o ponto médio entre os olhos, abaixo das sobrancelhas. No
crânio, é a junção onde os 2 ossos nasais e o osso frontal se encontram.
• 7. A glabela corresponde à superfície mole do osso frontal; também, a
área anatômica diretamente abaixo da raiz do nariz.
• 8. A raiz é comumente denominada “ponte” do nariz.
• 9. O septo é o tecido que divide a cavidade nasal em duas fossas nasais.
• 10. A narina anterior é a narina.
• 11. A protuberância mentoniana da mandíbula forma o queixo.
• 12. O ângulo da mandíbula corresponde à parte mais inferior do ramo.
• 13. O arco zigomático forma a proeminência das bochechas.
PELE

• A pele da face apresenta espessura relativa de fina a média, é macia e


maleável sobre uma camada de tecido conjuntivo frouxo. A pele ao
redor da orelha externa e da asa do nariz é fixa à cartilagem
subjacente. A pele da face contém muitas glândulas sebáceas e
sudoríparas. Nervos sensoriais e motores da expressão facial
localizam-se no tecido conjuntivo.
LÁBIOS

• Os lábios fornecem o acesso à cavidade oral.


São formados externamente pela pele e
internamente pela membrana mucosa.
• Os lábios são circundados pela borda de
vermilion, que apresenta coloração mais
escura que a pele ao redor.
• A comissura labial consiste no ângulo formado nos cantos da boca e pelo
encontro dos lábios inferior e superior. Os lábios superior e inferior são
contínuos nos ângulos da boca e misturam-se às bochechas.
• O sulco nasolabial é a depressão que se estende superiormente entre cada
comissura labial e a asa do nariz.
A CAVIDADE ORAL

• Toda a cavidade oral é revestida por tecido mucomembranoso. Este tipo


de tecido é úmido e adaptado para preencher as necessidades da área
que recobre. A cavidade oral é formada por duas áreas:
• 1. O vestíbulo é o espaço entre os dentes e a mucosa interna que recobre
os lábios e bochechas.
• 2. A cavidade oral propriamente dita é o espaço entre a língua e entre os
arcos dentários superior e inferior.
 VESTÍBULO

• O vestíbulo intraoral começa na


parte interna dos lábios e estende-
se dos lábios sobre o processo
alveolar de ambos os arcos. Os
vestíbulos são recobertos por
tecido mucoso.
• A mucosa vestibular é fina, vermelha e frouxamente aderida ao osso alveolar
subjacente. A base de cada vestíbulo, onde a mucosa vestibular encontra a
mucosa alveolar, é denominada prega mucovestibular.
• Uma linha evidente de coloração diferente pode ser vista no tecido onde a
membrana alveolar encontra a gengiva inserida. Esta linha é denominada
junção mucogengival. A gengiva inserida apresenta coloração mais clara e
superfície pontilhada.
• O vestíbulo bucal é a área entre as bochechas e os dentes ou a crista alveolar.
• Grânulos de Fordyce são elevações normais, pequenas e amareladas que podem
aparecer na mucosa vestibular. Outra variação normal observada na mucosa
vestibular é a linha alba. Esta linha branca decorrente de aumento de tecido
estende-se horizontalmente no nível em que os dentes superiores e inferiores
encontram-se.
FREIO LABIAL

• Um freio, é uma banda estreita de tecido que conecta duas estruturas.


O freio labial superior passa da mucosa bucal na linha média do arco
superior até a linha média da superfície interna do lábio superior. O
freio labial inferior passa da mucosa bucal na linha média do arco
inferior até a linha média da superfície interna do lábio inferior. O
freio lingual passa do assoalho da boca pela linha média até a face
ventral da língua
GENGIVA

A gengiva é o tecido que recobre o processo alveolar da maxila e mandíbula, e


circunda a região cervical dos dentes. O tecido gengival apresenta as seguintes
características:
• A gengiva circunda o dente como um colar e é autolimpante.
• A gengiva é firme e resistente e está firmemente aderida aos dentes e ossos.
• As superfícies da gengiva inserida e da papila interdental são pontilhadas,
assemelhando-se à casca da laranja.
• A cor da superfície gengival varia de acordo com a pigmentação individual
CAVIDADE ORAL PROPRIAMENTE DITA

• Mantenha todos os seus dentes juntos e, com


sua língua, sinta a área da cavidade oral
propriamente dita. A cavidade oral
propriamente dita é a área interna aos arcos
dentais. Atrás do seu último dente molar está o
espaço que une o vestíbulo à cavidade oral
propriamente dita.
PALATO DURO
• O palato duro separa a cavidade nasal acima da cavidade oral
abaixo. A superfície nasal é recoberta pela mucosa respiratória e a
superfície bucal é recoberta pela mucosa bucal. A mucosa do palato
duro é firmemente aderida ao osso do palato.

PALATO MOLE
• O palato mole corresponde ao terço posterior móvel do palato. Ele
não apresenta suporte ósseo e tem a faringe em sua parte posterior.
O palato mole termina em uma projeção de tecido em forma de
pera, chamada úvula
LÍNGUA

• A língua é composta principalmente por músculos. É recoberta


superiormente por uma espessa camada de membrana mucosa e milhares de
papilas. No interior das papilas localizam-se os órgãos sensoriais e os
nervos, tanto para o paladar quanto para o tato. Em uma língua saudável, as
papilas geralmente são rosadas e têm aspecto aveludado.
Funções:
• Fala, posicionamento da comida na mastigação, sentidos de gustação e do
tato, deglutição e limpeza da cavidade oral.
Os 2/3 anteriores da língua, denominados corpo, são encontrados na cavidade
oral. A raiz da língua é a parte posterior que se direciona para a faringe. O
dorso compreende os lados rugosos superior e posterior da língua. É coberto
por pequenas papilas de várias formas e cores.
A superfície sublingual da língua é coberta por uma mucosa fina, lisa e
transparente que podem ser observados vasos sanguíneos. Duas pequenas papilas
são vistas de cada lado do freio lingual. Através dessas papilas localizam-se as
aberturas dos ductos submandibulares no interior da boca. A saliva chega até a
cavidade oral através desses ductos.
DENTES
PERÍODOS DAS DENTIÇÕES
• Os dentes em conjunto desempenham as funções de mastigação,
proteção e sustentação de tecidos moles relacionados, auxiliam na
articulação das palavras e são um importante fator na estética da face.
• Durante o tempo de vida as pessoas têm dois conjuntos de dentes: a
dentição decídua e a dentição permanente.
• Possui 3 períodos de dentição. Esses períodos são a dentição decídua,
a mista e a permanente.
DECÍDUA

• O primeiro conjunto de 20 dentes primários é denominado dentição


primária, comumente designada como sendo os “dentes de leite”. Você
poderá ouvir também o termo dentição decídua.
• Esse período ocorre aproximadamente entre os 6 meses e os 6 anos de
idade. O período da dentição decídua se inicia com a erupção dos
incisivos centrais inferiores decíduos e termina quando o primeiro
molar permanente erupciona
MISTA

• No período da dentição mista, as crianças perdem seus dentes decíduos e os


dentes permanentes começam a erupcionar. Durante esse período tem tanto
dentes decíduos quanto permanentes na boca. O período da dentição mista
ocorre entre 6 e 12 anos de idade. Em torno dos 6 anos o primeiro molar
permanente inicia a sua erupção em direção à cavidade bucal e há uma
mistura de dentes permanentes e decíduos até aproximadamente os 12 anos,
quando todos os dentes decíduos já foram perdidos
PERMANENTE

• A dentição permanente refere-se aos 32 dentes permanentes. É a dentição


do adulto. Esse período se inicia em torno dos 12 anos de idade quando o
último dente decíduo é esfoliado. Após a erupção dos caninos
permanentes e dos pré-molares e da erupção dos segundos pré-molares
permanentes, a dentição permanente está completa em torno dos 14 a 15
anos, exceto pelos terceiros molares que normalmente erupcionam entre
18 e 25 anos de idade.
ARCADAS DENTÁRIAS

• Na boca humana existem 2 tipos de arcadas: a superior (maxila) e a inferior


(mandíbula).
• A arcada superior (localizada na maxila), não possui mobilidade. Os dentes da
arcada superior estão posicionados no osso da maxila.
• A arcada inferior (localizada na mandíbula) se movimenta por meio da ação da
articulação temporomandibular.
• Quando os dentes das duas arcadas estão em contato, os dentes estão em oclusão.
QUADRANTES

• Cada dente tem um número representativo que o identifica e o localiza no


arco dental. São dois algarismos, dos quais o primeiro se refere ao
quadrante (um dos quatro hemiarcos) e o segundo à ordem do dente no
quadrante. Os quadrantes da dentição permanente recebem os números de l
a 4 e os da dentição decídua, de 5 a 8. Os algarismos dos dentes são de l
(incisivo central) a 8 (terceiro molar) para os permanentes, e l (incisivo
central) a 5 (segundo molar) para os decíduos.
• Quadrante superior direito • Quadrante superior esquerdo •
Quadrante inferior esquerdo • Quadrante inferior direito

https://www.youtube.com/watch?v=bxlwhOfjsKs
SEXTANTES

• Cada arcada também pode ser dividida em sextantes em vez de quadrantes.


Um sextante é um sexto da dentição. Há três sextantes em cada arcada. A
arcada dentária é dividida conforme a seguir:
• Sextante superior posterior direito; • Sextante superior anterior; • Sextante
superior posterior esquerdo; • Sextante inferior posterior direito; • Sextante
inferior anterior; • Sextante inferior posterior esquerdo
NOMENCLATURA

• Os dentes são classificados em anteriores (localizados mais à frente) ou


posteriores (localizados mais atrás).
• Os dentes anteriores são os incisivos e os caninos. Esses são os dentes que
normalmente aparecem quando as pessoas sorriem. Os dentes posteriores são os
pré-molares e os molares.
• A dentição permanente é dividida em quatro tipos de dentes: incisivos, caninos,
pré-molares e molares. Não há pré-molares na dentição decídua
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=GTMVYKOLVIG
INCISIVOS

• Os incisivos são dentes de raiz única com borda relativamente fina e


pontiaguda. Estão localizados na frente da boca e exibem formato
propício para cortar alimentos sem a aplicação de forças intensas (um
incisivo que faz uma incisão ou corte). A face lingual, ou superfície
lingual, tem a forma de uma pá para auxiliar na introdução do alimento
na boca.
CANINOS

• Os caninos, estão localizados no “canto” da arcada. O seu formato permite


que os alimentos sejam cortados e rasgados, o que exige aplicação de força.
Os caninos são os dentes mais compridos da dentição humana. Também
estão entre os dentes mais bem ancorados e estáveis porque apresentam as
raízes mais longas. Em geral, os caninos são os últimos dentes a serem
perdidos.
PRÉ-MOLARES

• Há quatro pré-molares superiores e quatro pré-molares inferiores. As


pontudas cúspides bucais apreendem o alimento enquanto as cúspides
linguais moem o alimento. Os pré-molares não são tão compridos
quanto os caninos e têm uma superfície mais larga para a mastigação
dos alimentos. (Não há pré-molares na dentição decídua.)
MOLARES

• Os molares são muito maiores do que os pré-molares geralmente tendo


quatro ou mais cúspides. A função dos 12 molares é a de mastigar ou
moer os alimentos. Molares superiores e inferiores diferem muito uns
dos outros com relação a forma, tamanho e número de cúspides e de
raízes.
SUPERFÍCIES DOS DENTES

• Cada dente tem cinco superfícies: vestibular, lingual, oclusal, mesial e distal.
• A superfície vestibular é a superfície mais próxima da face.
• A superfície lingual é a superfície dos dentes inferiores e superiores que está
mais próxima da língua. A superfície lingual dos dentes superiores também
pode ser chamada de superfície palatina porque a superfície está próxima do
palato.
• A superfície mastigatória é a superfície de mastigação. Nos dentes anteriores é
chamada de superfície incisiva (ou bordo incisal) e nos posteriores é
denominada superfície oclusal.
• A superfície mesial é a superfície dos dentes em direção à linha média. A
superfície distal é a superfície do dente distante da linha média.
ANATOMIA DOS DENTES

• Todos os dentes têm contornos, contatos e ameias. Os aspectos anatômicos de cada


dente auxiliam na manutenção das suas posições nas arcadas e na proteção dos
tecidos durante a mastigação.
CONTORNOS
• Todos os dentes têm uma superfície curvada exceto quando o dente está fraturado
ou gasto. Algumas superfícies são convexas; outras são côncovas. Embora os
contornos gerais sejam variados, o princípio geral de que a coroa dental se estreita
em direção à linha cervical é verdadeira para todos os tipos de dente.
CONTATOS
• A área de contato é a área da superfície mesial e distal do dente que faz
contato com o dente adjacente na mesma arcada. O ponto de contato é o local
exato no qual os dentes de fato tocam uns nos outros.
• Importância dos contatos:
1. Previne que os alimentos fiquem aprisionados entre os dentes.
2. 2. Estabiliza as arcadas dentárias ao manter os dentes em contato positivo
uns com os outros em cada arcada.
3. 3. Protege o tecido gengival interproximal do trauma durante a mastigação.
AMEIAS
• Uma ameia é um espaço triangular situado perto da gengiva e entre as
superfícies proximais de dois dentes adjacentes. As ameias são contínuas
aos espaços interproximais entre os dentes.
ÂNGULOS E DIVISÕES DOS DENTES

• Para uma melhor descrição dos dentes,


as coroas e as raízes dos dentes foram
divididas em terços, e as junções das
superfícies da coroa são descritas
como ângulos da linha e ângulos do
ponto.
DIVISÕES EM TERÇOS

• Para ajudar a identificar uma área


específica de um dente, cada
superfície é dividida em terços
imaginários.
MORFOLOGIA
DENTÁRIA
DENTIÇÃO PERMANENTE ANTERIOR

• Os dentes permanentes anteriores incluem dois


incisivos centrais, dois incisivos laterais e dois
caninos. Os incisivos centrais estão mais próximos da
linha média, os incisivos laterais são os segundos
dentes a partir da linha média e os caninos são os
terceiros dentes a partir da linha média.
INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES PERMANENTES
• Eles são maiores que os incisivos centrais inferiores em todas as
dimensões, especialmente em largura (mesiodistalmente). As superfícies
vestibulares são mais arredondadas por incisal e a raiz do incisivo central
superior é menor que as raízes dos outros dentes permanentes superiores.
As cristas marginais, a fossa lingual e o cíngulo são mais proeminentes no
incisivo central superior que no incisivo central inferior
INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES
PERMANENTES

• Os incisivos laterais superiores são menores que os


incisivos centrais em todas as dimensões, exceto no
comprimento radicular. A coroa desses dentes apresenta
uma única raiz que é relativamente lisa e reta, mas que
pode apresentar-se ligeiramente curva no sentido distal.
INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES PERMANENTES
• Os incisivos centrais inferiores são os menores dentes nas arcadas dentárias.
Eles apresentam um cíngulo centralizado pequeno, uma fossa lingual sutil e,
igualmente, cristas marginais sutis. A coroa de um incisivo central inferior é
mais estreita na superfície lingual que na superfície vestibular.

INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES PERMANENTES


• Os incisivos laterais inferiores são ligeiramente maiores que os incisivos
centrais inferiores. A face mesial da coroa frequentemente é mais longa que a
face distal, fazendo com que a crista incisal, que é reta, incline-se de forma
descendente em um sentido distal.
CANINO SUPERIOR PERMANENTES
• Os caninos permanentes são os dentes mais longos da dentição e têm uma raiz
particularmente longa e espessa. A raiz geralmente apresenta o mesmo
comprimento ou o dobro do comprimento da coroa. geralmente erupcionam após o
aparecimento dos caninos inferiores. Os caninos superiores apresentam uma
cúspide maior e mais desenvolvida comparada à dos caninos inferiores.
CANINO INFERIOR PERMANENTES
• Um canino inferior se assemelha a um canino superior. Embora todo o dente seja
geralmente bastante extenso, um canino inferior apresenta-se mais estreito nos
sentidos vestibulolingual e mesiodistal que o canino superior. A coroa do dente pode
ser tão longa quanto ou maior que a coroa do canino superior
DENTIÇÃO PERMANENTE POSTERIOR

• Os dentes permanentes posteriores incluem os pré-molares e os molares. A coroa de


cada dente posterior consiste em uma superfície oclusal e cristas marginais nas
superfícies mesial e distal.
PRÉ-MOLARES PERMANENTES

• Cada quadrante da arcada apresenta um primeiro pré-molar e um


segundo pré-molar. O primeiro pré-molar está localizado distalmente ao
canino, e o segundo pré-molar está localiza­do após o primeiro pré-
molar.
• As coroas dos pré-molares são menores que as coroas dos dentes
anteriores. A superfície vestibular dos pré-molares apresenta-se
arredondada e uma crista vertical vestibular proeminente pode ser
notada no centro da coroa.
PRIMEIROS PRÉ-MOLARES SUPERIORES PERMANENTES
• Cada primeiro pré-molar superior apresenta duas cúspides (vestibular e
palatina) e duas raízes (vestibular e palatina). Um primeiro pré-molar
superior (n°14 e n°24) é maior que o segundo pré-molar superior(n°15 e
n°25). Ambos os pré-molares superiores erupcionam mais cedo que os pré-
molares inferiores.
SEGUNDOS PRÉ-MOLARES SUPERIORES PERMANENTES
• Cada segundo pré-molar superior(n°15 e n°25) apresenta duas cúspides
(vestibular e palatina) e uma raiz.
PRIMEIROS PRÉ-MOLARES INFERIORES PERMANENTES
• Os primeiros pré-molares inferiores (n°34 e n°44) apresentam uma cúspide
vestibular longa e bem desenvolvida e uma cúspide lingual pequena e não
funcional. Os primeiros pré-molares inferiores são menores e mais curtos que
os segundos pré-molares inferiores.
SEGUNDOS PRÉ-MOLARES INFERIORES PERMANENTES
• Os segundos pré-molares inferiores permanentes (n°35 e n°45) erupcionam
distalmente em relação aos primeiros pré-molares inferiores. Assim, eles são
os dentes sucessores que substituem os segundos molares inferiores decíduos .
MOLARES PERMANENTES
• No total, 12 molares estão presentes na dentição permanente, sendo três em cada
quadrante. Os molares permanentes são os maiores dentes na dentição. O nome
molar origina-se da palavra latina para “trituração” – uma das funções dos dentes
molares. Três tipos de molares estão presentes: o primeiro molar, o segundo molar
e o terceiro molar.

PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES PERMANENTES


• Os primeiros molares superiores (n°16 e n°26) são os primeiros dentes
permanentes a erupcionarem na arcada dentária superior. É o maior dente da
arcada dentária superior, também apresenta a maior coroa.
• SEGUNDOS MOLARES SUPERIORES PERMANENTES
• Os segundos molares superiores (n°17 e n°27) completam a função dos
primeiros molares superiores. A coroa é um pouco menor que a coroa do
primeiro molar. O segundo molar superior normalmente apresenta quatro
cúspides (mesiovestibular, distovestibular, mesiopalatina e distopalatina) e
nenhuma quinta cúspide encontra-se presente. Três raízes (mesiovestibular,
distovestibular e palatina) podem ser observadas, sendo estas menores que
as raízes dos primeiros molares. A raiz palatina é a maior e mais longa.
• PRIMEIROS MOLARES INFERIORES
PERMANENTES

• Os primeiros molares inferiores permanentes (n°36 e


n°46) erupcionam entre 6 e 7 anos de idade. Estes
dentes geralmente são os primeiros dentes permanentes
a erupcionarem na cavidade e bucal.
• As duas raízes, mesial e distal, de um primeiro molar
inferior são maiores e mais divergentes que as raízes de
um segundo molar, o que as deixam amplamente
separadas no sentido vestibular.
• SEGUNDOS MOLARES INFERIORES
PERMANENTES

• Os segundos molares inferiores(n°37 e n°47) erupcionam


entre 11 e 12 anos de idade. A coroa de um segundo molar
inferior é levemente menor em todas as direções que a
coroa de um primeiro molar. A coroa apresenta quatro
cúspides bem desenvolvidas (mesiolingual, distolingual,
mesiovestibular e distovestibular) e duas raízes (mesial e
distal).
DENTIÇÃO DECÍDUA
• Um total de 20 dentes decíduos está incluído na
dentição decídua: 10 dentes na arcada dentária
superior e 10 dentes na arcada dentária inferior.
Estes dentes incluem incisivos, caninos e molares.
• Os dentes decíduos são menores de maneira geral e
apresentam esmalte mais branco que os dentes
permanentes por causa da maior opacidade do
esmalte que cobre a dentina subjacente. A coroa de
qualquer dente decíduo é curta em relação ao seu
comprimento.
INCISIVOS DECÍDUOS

• As coroas e as raízes dos incisivos decíduos são menores que as dos


sucessores permanentes. As raízes apresentam o dobro de comprimento das
coroas e afunilam-se em direção ao ápice.
• Incisivos Centrais Superiores
• A coroa do incisivo central superior decíduo (n°51 e n°61) é mais larga no
sentido mesiodistal que no sentido incisocervical – o oposto de seus
sucessores permanentes. Este é o único dente de qualquer dentição com esta
dimensão coronária.
• Incisivos Laterais Superiores A coroa do incisivo lateral superior
decíduo (n°52 e n°62) é semelhante à coroa do incisivo central, mas é
bem menor em todas as dimensões.
• Os ângulos incisais do incisivo lateral superior são também mais
arredondados que os do incisivo central. A raiz do incisivo lateral é
proporcionalmente mais longa em relação à sua coroa e o seu ápice é
mais afilado.
• Incisivos Centrais Inferiores
• A coroa do incisivo central inferior decíduo (n°71 e n°81) assemelha-se mais à
do incisivo lateral inferior decíduo que o incisivo central sucessor permanente.
O incisivo central inferior é extremamente simétrico e a junção
amelocementária não se apresenta tão constrita como a do incisivo central
superior decíduo.
• Incisivos Laterais Inferiores
• A coroa do incisivo lateral inferior decíduo (n°72 e n°82) assemelha-se em
forma à coroa do incisivo central da mesma arcada, entretanto é maior e mais
longa. A borda incisal do incisivo lateral inferior inclina-se distalmente e o
ângulo distoincisal apresenta-se mais arredondado. A raiz pode ter uma
curvatura distal.
• Caninos Superiores
• A coroa do canino superior decíduo (n°53 e n°63), quando em erupção,
apresenta uma cúspide relativamente mais longa e mais afiada que a de seu
sucessor permanente. Além disso, os contornos mesial e distal do canino
superior decíduo são mais arredondados.
• Caninos Inferiores
• O canino inferior decíduo (n°73 e n°83) assemelha-se ao canino superior
decíduo, embora algumas dimensões sejam diferentes. Este dente é bem menor
no sentido vestibulolingual.
MOLARES DECÍDUOS

• Primeiros Molares Superiores


• A coroa do primeiro molar superior decíduo (n°54 e n°64) não se assemelha
a qualquer outra coroa de qualquer dentição. A altura do contorno da
superfície vestibular está localizada no terço cervical do dente e a da
superfície palatina está localizada no terço médio. O primeiro molar
superior decíduo frequentemente apresenta três cúspides uma vez que a
cúspide disto palatina pode estar ausente.
• PRIMEIROS MOLARES INFERIORES
• A coroa do primeiro molar inferior decíduo
(n°74 e n°84) é diferente da coroa de qualquer
outro dente de qualquer dentição. O primeiro
molar inferior decíduo apresenta quatro
cúspides, sendo que as duas cúspides mesiais
são as maiores. A cúspide mesiolingual é
longa, pontiaguda e inclinada para a
plataforma oclusal. Uma crista transversal
passa entre as cúspides mesiovestibular e
mesiolingual. O dente apresenta duas raízes.
• SEGUNDOS MOLARES SUPERIORES
• O segundo molar superior decíduo (n°55 e n°65) é maior que o primeiro
molar superior decíduo. Este dente mais se assemelha ao primeiro molar
superior permanente em forma, entretanto é menor em todas as dimensões.
• SEGUNDOS MOLARES INFERIORES
• O segundo molar inferior decíduo (n°75 e n°85) é maior que o primeiro
molar inferior decíduo. Como apresenta cinco cúspides, o segundo molar
mais se assemelha em forma ao primeiro molar inferior permanente, que
erupciona distalmente em relação a ele. As três cúspides vestibulares são
quase iguais em tamanho; no entanto, o segundo molar inferior decíduo
apresenta uma forma oclusal oval global.

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