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DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL I:

APARELHO FARÍNGEO

Prof. Ms. Augusto César Leal

Disciplina de Histologia e Embriologia Oral


 Eventos iniciais do desenvolvimento
 2ª semana: folheto bilaminar
 Final da 2ª semana: Placa pré-cordal

ACLSL
 3ª semana (gastrulação): formação das camadas germinativas
 Espessamento linear no ectoderma, conhecido como linha primitiva. Na sua parte
medial algumas células irão se proliferar e passam a ocupar a região entre os dois
folhetos, formando o terceiro folheto : mesoderma.
 Células da porção mais cefálica da linha primitiva migram e formam o processo
notocordal (envolvido no desenvolvimento do SNC)

ACLSL
 4ª semana
 Início da formação do Sistema Nervoso Central;
 O ectoderma da região cefálica prolifera-se, formando as pregas neurais; que ficam
dos lados do sulco neural.

ACLSL
 4ª semana
 As bordas das pregas neurais continuam proliferando, até que se fundem na região
central, formando o tubo neural;
 Pouco antes do fechamento do tubo neural, as regiões correspondentes às cristas
neurais separam-se das pregas, tornando-se duas massas celulares paralelas ao
tubo;
 Futuramente, as células dessas cristas neurais migrarão para diversas partes do
organismo, constituindo o ectomesênquima da face e do pescoço

ACLSL
APARELHO FARÍNGEO
 O aparelho faríngeo é formado por arcos faríngeos, bolsas faríngeas,
sulcos faríngeos e membranas faríngeas. Essas estruturas
embrionárias iniciais contribuem para a formação da face e do
pescoço.

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ARCOS FARÍNGEOS
 Os arcos faríngeos começam a se desenvolver no início da 4ª semana
à medida que as células da crista neural migram para as futuras
regiões da cabeça e do pescoço.
 6 pares de arcos faríngeos: 1º-mandibular, 2º-hioide

A proeminência maxilar formará a maxila, o osso zigomático e parte do osso temporal


COMPONENTES DOS ARCOS FARÍNGEOS

 Um arco faríngeo típico


contém:
 Uma artéria;
 Um bastão cartilaginoso;
 Um componente muscular;
 Nervos sensoriais e
motores

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DERIVADOS DAS CARTILAGENS DOS ARCOS FARÍNGEOS:

 Cartilagem do 1º arco – Cartilagem de


MECKEL:

 Extremidade dorsal: ossifica, formando dois


ossos da orelha média – o martelo e a
bigorna;

 Porção média: regride, mas o seu


pericôndrio forma o ligamento anterior do
martelo e o ligamento esfenomandicular;

 Porções ventrais: formam o primórdio da


mandíbula, e acompanhando o seu
crescimento guiam a sua morfogênese
inicial.
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DERIVADOS DAS CARTILAGENS DOS ARCOS FARÍNGEOS:

 Cartilagem do 2º arco – Cartilagem de


REICHERT:

 Extremidade dorsal: ossifica para formar o


estribo da orelha média e o processo
estiloide do osso temporal;

 Porção intermediária: regride, mas o seu


pericôndrio forma o ligamento estilo-
hióideo;

 Porção ventral: se ossifica para formar o


corno menor e a parte superior do corpo
do osso hioide.
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DERIVADOS DAS CARTILAGENS DOS ARCOS FARÍNGEOS:

 Cartilagem do 3º arco
 Se ossifica para formar o corno maior e a
parte inferior do corpo do osso hioide.

 Cartilagens do 4º arco e do 6º arcos


 Se fundem para formar as cartilagens
laríngeas, com exceção da epiglote.

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DERIVADOS DOS MÚSCULOS DOS ARCOS FARÍNGEOS:
 Músculos do 1º arco:
 Músculos da mastigação

 Músculos do 2º arco:
 Estapédio;
 Estilo-hioideo;
 Ventre posterior do digástrico;
 Auricular;
 Músculos da expressão facial

 Músculos do 3º arco:
 Músculo estilofaríngeo

 Músculos do 4º e 6º arcos:
 Músculos da faringe

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DERIVADOS DOS NERVOS DOS ARCOS FARÍNGEOS:

ACLSL
DERIVADOS DOS COMPONENTES ARTERIAIS DOS ARCOS
FARÍNGEOS:
 Os derivados dos troncos arteriais dos arcos faríngeos estão relacionados
com o desenvolvimento da Aorta

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DESTINO DOS ARCOS FARÍNGEOS
 Durante a 5ª semana, o 2º arco faríngeo aumenta e recobre o 3º e o 4º,
formando uma depressão ectodérmica – o seio cervical.

 Até o final da 7ª semana, do 2º ao 4º sulco faríngeo e o seio cervical


desaparecem, dando ao pescoço um contorno liso.

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BOLSAS FARÍNGEAS
 O endoderma da faringe primitiva
reveste os aspectos internos dos
arcos faríngeos e passa para as
bolsas faríngeas;

 Existem quatro pares bem definidos


de bolsas faríngeas; o 5º par é
rudimentar ou inexistente;

O revestimento endodérmico das


bolsas faríngeas dá origem a órgãos
importantes na cabeça e no
pescoço.
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DERIVADOS DAS BOLSAS FARÍNGEAS:
 1ª bolsa: meato acústico interno
(cavidade timpânica e tuba
faringotimpânica);

 2ª bolsa: tonsila palatina

 3ª bolsa: glândula paratireoide


inferior e o timo

 4ª bolsa: glândula paratireoide


superior

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SULCOS FARÍNGEOS
 As regiões da cabeça e do pescoço
do embrião humano exibem 4 sulcos
faríngeos de cada lado durante a 4ª
e 5ª semanas;

 Estes sulcos separam externamente


os arcos faríngeos;

 Somente um par de sulcos contribui


para estruturas pós-natais; o 1º par
persiste como os meatos acústicos
externos.
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MEMBRANAS FARÍNGEAS
 As membranas faríngeas aparecem
no assoalho dos sulcos faríngeos;

 Essas membranas se formam onde


os epitélios dos sulcos e das bolsas
se aproximam um do outro;

 Somente a primeira membrana


faríngea contribui para a formação
de estruturas no adulto - membrana
timpânica.

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1ª) Cite os derivados cartilaginosos, musculares, nervosos e arteriais
dos arcos faríngeos.

2ª) Quais são os derivados das bolsas faríngeas?

3ª) Que estrutura é derivada do 1º par de sulcos faríngeos?

4ª) Que estrutura é derivada do 1º par de membranas faríngeas?


Capítulo 9: Aparelho faríngeo, face e
pescoço

augustocleal@hotmail.com

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