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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13248
Segunda edição
16.09.2014

Válida a partir de
16.10.2014

Versão corrigida
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12.08.2015

Cabos de potência e condutores isolados


sem cobertura, não halogenados e com baixa
emissão de fumaça, para tensões até 1 kV –
Requisitos de desempenho
Halogen free, low smoke power cables and insulated conductors without
sheath, for rated voltages up to 1 kV – Performance requirements

ICS 29.060.20; 29.050 ISBN 978-85-07-05122-0

Número de referência
ABNT NBR 13248:2014

© ABNT 2014
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Requisitos............................................................................................................................3
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4.1 Designação..........................................................................................................................3
4.1.1 Condutores isolados em composto termoplástico, até 450 V/750 V, sem cobertura....3
4.1.2 Cabos de potência até 0,6 kV/1 kV....................................................................................3
4.2 Condições em regime permanente....................................................................................3
4.2.1 Condutores isolados sem cobertura.................................................................................3
4.2.2 Cabos de potência..............................................................................................................3
4.3 Condições em regime de sobrecarga...............................................................................3
4.3.1 Condutores isolados sem cobertura, classe térmica 70 °C............................................3
4.3.2 Cabos de potência, classe térmica 90 °C..........................................................................4
4.4 Condições em regime de curto-circuito............................................................................4
4.4.1 Condutores isolados sem cobertura, classe térmica 70 °C............................................4
4.4.2 Cabos de potência, classe térmica 90 °C..........................................................................4
4.5 Condutor..............................................................................................................................4
4.6 Separador.............................................................................................................................4
4.7 Isolação................................................................................................................................4
4.7.1 Condutores isolados sem cobertura.................................................................................4
4.7.2 Cabos de potência..............................................................................................................6
4.7.3 Características gerais.........................................................................................................6
4.8 Cores da isolação dos condutores isolados sem cobertura..........................................7
4.9 Identificação das veias dos cabos de potência...............................................................7
4.10 Reunião dos cabos multipolares.......................................................................................7
4.11 Capa interna e enchimento................................................................................................7
4.12 Blindagem metálica e armação..........................................................................................7
4.13 Capa de separação..............................................................................................................7
4.14 Cobertura.............................................................................................................................8
4.15 Marcação na cobertura dos cabos de potência...............................................................9
4.16 Marcação sobre a isolação dos condutores isolados sem cobertura...........................9
5 Inspeção e amostragem...................................................................................................10
5.1 Condições gerais de inspeção.........................................................................................10
5.2 Ensaios de recebimento (R e E) ......................................................................................10
5.2.1 Ensaios de rotina (R)........................................................................................................10
5.2.2 Ensaios especiais (E)........................................................................................................10
5.3 Ensaios de tipo (T)............................................................................................................10
5.3.1 Tipo elétricos.....................................................................................................................10
5.3.2 Tipos não elétricos............................................................................................................11
5.3.3 Ensaio de tipo (T) complementar.....................................................................................12

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5.4 Ensaios de controle..........................................................................................................12


5.5 Ensaios durante e após a instalação..............................................................................12
5.6 Critérios de amostragem..................................................................................................12
6 Aceitação e rejeição..........................................................................................................13
6.1 Inspeção visual..................................................................................................................13
6.2 Ensaios de rotina..............................................................................................................13
6.3 Ensaios especiais.............................................................................................................14
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7 Ensaios...............................................................................................................................14
7.1 Resistência elétrica do condutor (R e T).........................................................................14
7.2 Tensão elétrica na isolação (R e T)..................................................................................14
7.3 Resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)..........................................15
7.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura de operação em regime
permanente (T)..................................................................................................................16
7.5 Tensão elétrica de longa duração (T)..............................................................................16
7.6 Envelhecimento em cabo completo (T)...........................................................................17
7.7 Ensaio de queima vertical (fogueira) (T).........................................................................17
7.8 Ensaio de análise qualitativa, para determinação da presença de halogênios,
nitrogênio e enxofre (T)....................................................................................................17
7.9 Ensaio para determinação do grau de acidez (E e T).....................................................18
7.10 Ensaio de determinação da quantidade de gás ácido (T).............................................18
7.11 Ensaio de determinação do índice de toxidez (T)..........................................................18
7.12 Ensaio de determinação da densidade de fumaça (T)...................................................18
7.13 Ensaios físicos nos componentes do cabo (E e T)........................................................18
7.14 Ensaio para determinação do fator de correção da resistência de isolamento (T)....18
7.15 Ensaio de centelhamento (R)...........................................................................................19
8 Marcação, rotulagem e embalagem.................................................................................19
8.1 Acondicionamento e fornecimento.................................................................................19
8.2 Marcação............................................................................................................................20
Anexo A (normativo) Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento...................21
Anexo B (normativo) Análise qualitativa para determinação da presença de halogênios,
nitrogênio e enxofre..........................................................................................................23
B.1 Objetivo..............................................................................................................................23
B.2 Aparelhagem......................................................................................................................23
B.3 Execução do ensaio..........................................................................................................23
B.3.1 Reagentes..........................................................................................................................23
B.3.2 Fusão da amostra..............................................................................................................24
B.3.3 Ensaios específicos..........................................................................................................24
B.3.3.1 Cloro, bromo e iodo – Reação com o nitrato de prata...................................................24
B.3.3.2 Flúor – Reação com alizarina S – Zircônio.....................................................................24
B.3.3.3 Nitrogênio – Reação com cloreto férrico........................................................................24
B.3.3.4 Enxofre – Reação com nitroprussiato de sódio.............................................................25
B.4 Resultados.........................................................................................................................25
Anexo C (informativo) Dados para as informações de encomenda dos cabos.............................26

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Anexo D (informativo) Recomendações complementares...............................................................27


D.1 Objetivo..............................................................................................................................27
D.2 Ensaios especiais para cabos com comprimento inferior ao estabelecido em 5.6.3.27
D.3 Ensaios de tipo..................................................................................................................27
D.4 Ensaios de controle..........................................................................................................27
D.5 Recuperação de lotes para inspeção..............................................................................28
D.6 Garantias............................................................................................................................28
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Tabelas
Tabela 1 – Composto para isolação – LSHF/A...................................................................................5
Tabela 2 – Espessuras nominais da isolação – Condutores isolados até 450/750 V sem
cobertura..............................................................................................................................6
Tabela 3 – Composto para capa de separação e cobertura.............................................................8
Tabela 4 – Amostragem para ensaios especiais.............................................................................13
Tabela 5 – Valores eficazes de tensão elétrica alternada...............................................................15
Tabela 6 – Valores de tensão elétrica contínua................................................................................15
Tabela A.1 – Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura..21

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 13248 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Cabos Isolados (CE-03:020.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 04, de 29.04.2014 a 27.06.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 13248.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13248:2000), a qual foi tecni-
camente revisada.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 13248:2014 incorpora a Errata 1, de 12.08.2015.

Scope
This Standard specifies the requirements of halogen free, low smoke power cables and insulated
conductors without sheathed, for fixed installations.

These cables are to be used in locations with high density of occupation and/or escape difficult
conditions, according to ABNT NBR 5410.

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Cabos de potência e condutores isolados sem cobertura,


não halogenados e com baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV –
Requisitos de desempenho

1 Escopo
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Esta Norma especifica os requisitos de desempenho exigíveis para cabos de potência e condutores
isolados sem cobertura, não halogenados e com baixa emissão de fumaça, para instalações fixas,
para tensões até 1 kV.

Estes cabos devem ser utilizados em locais com alta densidade de ocupação e/ou com condições
de fuga difíceis, conforme a ABNT NBR 5410.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 5471, Condutores elétricos

ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV –
Requisitos construtivos

ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência de isolamento

ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica

ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência, controle e instrumentação – Ensaio de tensão
elétrica

ABNT NBR 7312, Rolos de fios e cabos elétricos – Características dimensionais

ABNT NBR 9511, Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos
de núcleos de carretéis para acondicionamento

ABNT NBR 10495, Fios e cabos elétricos — Determinação da quantidade de gás ácido halogenado
emitida durante a combustão de materiais poliméricos

ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos –
Dimensões e estruturas

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ABNT NBR 11300, Fios e cabos elétricos – Determinação da densidade de fumaça emitida
em condições definidas de queima – Método de ensaio

ABNT NBR 11633, Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do grau de acidez de gases
desenvolvidos durante a combustão de componentes – Método de ensaio

ABNT NBR 12139, Fios e cabos elétricos – Ensaio de determinação do índice de toxidez dos gases
desenvolvidos durante a combustão dos materiais poliméricos – Método de ensaio
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ABNT NBR NM 244, Condutores e cabos isolados – Ensaio de centelhamento

ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)

ABNT NBR NM IEC 60332-3-22, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 3-22: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria A

ABNT NBR NM IEC 60332-3-23, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 3-23: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria B

ABNT NBR NM IEC 60332-3-24, Métodos de ensaios para cabos elétricos sob condições de fogo –
Parte 3-24: Ensaio de propagação vertical da chama em condutores ou cabos em feixes montados
verticalmente – Categoria C

ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição de
espessuras e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

ABNT NBR NM IEC 60811-1-2, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 2: Métodos de
envelhecimento térmico

ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 3: Métodos para
a determinação da densidade de massa – Ensaios de absorção de água – Ensaio de retração

ABNT NBR NM IEC 60811-1-4, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos e ópticos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 4: Ensaios
a baixas temperaturas

ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 2: Métodos específicos para materiais elastoméricos – Capítulo 1:
Ensaio de resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral

ABNT NBR NM IEC 60811-3-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 3: Métodos específicos para os compostos de PVC – Capítulo 1:
Ensaio de pressão a altas temperaturas – Ensaios de resistência à fissuração

ABNT NBR NM IEC 60811-3-2, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos e ópticos – Parte 3: Métodos específicos para os compostos de PVC Capítulo 2:
Ensaio de perda de massa – Ensaio de estabilidade térmica

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456, ABNT NBR 5471
e ABNT NBR 6251, e os seguintes.

3.1
unidade de expedição
unidade constituída por um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento acordada
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3.2
comprimento nominal
quantidade-padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra, para cada unidade
de expedição

3.3
quantidade efetiva
quantidade contida em uma unidade de expedição, determinada por meio de equipamento adequado
que garanta a incerteza máxima especificada

3.4
lance
unidade de expedição de comprimento contínuo

4 Requisitos
4.1 Designação

Os cabos se caracterizam pela tensão de isolamento Uo/U, conforme indicado em 4.1.1 a 4.1.2.

4.1.1 Condutores isolados em composto termoplástico, até 450 V/750 V, sem cobertura

Condutores de cobre isolados sem cobertura, de seções nominais de 0,5 mm2 a 1 000 mm2.

4.1.2 Cabos de potência até 0,6 kV/1 kV

Cabos de potência, com condutores de cobre, de seções nominais de 1,5 mm2 a 1 000 mm2.

4.2 Condições em regime permanente


4.2.1 Condutores isolados sem cobertura

A temperatura no condutor, em regime permanente, não pode ultrapassar 70 °C.

4.2.2 Cabos de potência

A temperatura no condutor, em regime permanente, não pode ultrapassar 90 °C.

4.3 Condições em regime de sobrecarga

4.3.1 Condutores isolados sem cobertura, classe térmica 70 °C

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não pode ultrapassar 100 °C. A operação neste
regime não pode superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do condutor
isolado.

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4.3.2 Cabos de potência, classe térmica 90 °C

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não pode ultrapassar 130 °C. A operação neste
regime não pode superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo.

4.4 Condições em regime de curto-circuito

4.4.1 Condutores isolados sem cobertura, classe térmica 70 °C


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A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não pode ultrapassar 160 °C. A duração neste
regime não pode ultrapassar 5 s.

4.4.2 Cabos de potência, classe térmica 90 °C

A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não pode ultrapassar 250 °C. A duração neste
regime não pode ultrapassar 5 s.

4.5 Condutor

4.5.1 O condutor deve ser de cobre, com ou sem revestimento metálico, de têmpera mole,
e deve estar de acordo com a ABNT NBR NM 280.

4.5.2 Os condutores devem atender à classe 1, 2, 4 ou 5 de encordoamento.

4.5.3 A superfície dos fios, componentes do condutor encordoado, não pode apresentar fissuras,
escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusões. O condutor pronto não pode apresentar falhas
de encordoamento.

4.5.4 Os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos às fases posterio-
res de fabricação, devem atender aos requisitos da ABNT NBR NM 280.

4.6 Separador

Sobre o condutor pode ser aplicado um separador, a critério do fabricante, a fim de facilitar a remoção
da isolação e evitar a aderência desta, e este separador deve estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

4.7 Isolação

4.7.1 Condutores isolados sem cobertura

A isolação dos condutores isolados sem cobertura deve ser constituída por composto poliolefínico
extrudado não halogenado termoplástico (LSHF/A), com características físicas conforme Tabela 1.

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Tabela 1 – Composto para isolação – LSHF/A


Método de
Item Ensaios Unidade Requisitos
ensaio
1 Ensaios de tração
—— Sem envelhecimento:
ABNT NBR NM MPa 12,5
1.1 —— resistência à tração, mínima
IEC 60811-1-1 % 120
—— alongamento à ruptura, mínimo
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Após envelhecimento em estufa a ar sem o


condutor: °C 80
ABNT NBR NM —— temperatura (tolerância ± 2 °C)
1.2 dias 7
IEC 60811-1-2
—— duração % ± 20
—— variação máxima a
Perda de massa em estufa a ar:
ABNT NBR NM —— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C 80
2
IEC 60811-3-2 —— duração dias 7
—— máxima perda admissível de massa mg/cm2 2,0
Ensaio de pressão a altas temperaturas:
ABNT NBR NM °C 80
3 —— temperatura (tolerância ± 2 °C)
IEC 60811-3-1 % 50
—— máxima profundidade de penetração
ABNT NBR NM Comportamento em baixas temperaturas,
4
IEC 60811-1-4 sem envelhecimento prévio

Dobramento a frio, para diâmetros ≤ 12,5 mm:


4.1 °C – 15
—— temperatura (tolerância ± 2 °C)

alongamento a frio, para diâmetros > 12,5 mm:


4.2 °C – 15
—— temperatura (tolerância ± 2 °C)

Choque térmico:
ABNT NBR NM °C 150
5 —— temperatura (tolerância ± 3 °C)
IEC 60811-3-1 h 1
—— Duração

Absorção de água, método elétrico


ABNT NBR NM dias 10
6 —— Nenhuma ruptura, após imersão
IEC 60811-1-3 °C 70
—— temperatura (tolerância ± 2 °C)

a Variação: diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura obtido
após o envelhecimento e o valor mediano obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem
deste último.

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4.7.2 Cabos de potência

A isolação dos cabos de potência deve ser constituída por composto termofixo extrudado
não halogenado, XLPE, EPR ou HEPR, conforme a ABNT NBR 6251.

4.7.3 Características gerais

4.7.3.1 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento.
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4.7.3.2 A isolação dos cabos e condutores isolados sem cobertura, quando sem separador,
deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente removível e não aderente a ele.

4.7.3.3 Para os cabos de potência, a espessura nominal da isolação deve estar de acordo com
a ABNT NBR 6251, conforme o tipo de composto utilizado (XLPE, EPR ou HEPR). Para o HEPR
são previstas duas alternativas de isolação, plena ou coordenada. Para o EPR é prevista apenas
a espessura plena.

4.7.3.4 Para os condutores isolados sem cobertura, a espessura nominal da isolação deve estar
conforme a Tabela 2.

4.7.3.5 A espessura mínima da isolação, em um ponto qualquer de uma seção transversal, pode ser
inferior valor nominal, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm + 10 % do valor nominal especificado.

4.7.3.6 As espessuras da isolação devem ser medidas conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

Tabela 2 – Espessuras nominais da isolação –


Condutores isolados até 450/750 V sem cobertura

Seção nominal do condutor Espessura da isolação


mm2 mm

0,5 0,6
0,75 0,6
1 0,6
1,5 0,7
2,5 0,8
4 0,8
6 0,8
10 1,0
16 1,0
25 1,2
35 1,2
50 1,4
70 1,4
95 1,6
120 1,6
150 1,8
185 2,0
240 2,2
300 2,4

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Tabela 2 (continuação)

Seção nominal do condutor Espessura da isolação


mm2 mm
400 2,6
500 2,8
630 3,0
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800 3,2
1 000 3,4

4.8 Cores da isolação dos condutores isolados sem cobertura

4.8.1 As cores da isolação, para fins de instalação, devem obedecer ao prescrito na ABNT NBR 5410,
que estabelece, entre outras exigências, o uso da dupla coloração verde e amarela, ou da cor verde,
para identificação de condutores de proteção e da cor azul-claro para identificação de condutores
neutros. Por motivos de segurança, a cor da isolação exclusivamente amarela não pode ser usada
onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde e amarela.

4.8.2 No caso da dupla coloração verde e amarela, a combinação deve ser tal que, sobre quaisquer
15 mm de comprimento de condutor isolado, uma dessas cores cubra no mínimo 30 % e no máximo
70 % da superfície da isolação.

4.9 Identificação das veias dos cabos de potência

As veias devem ser identificadas convenientemente, conforme estabelecido na ABNT NBR 6251.

4.10 Reunião dos cabos multipolares

Nos cabos multipolares, as veias devem ser reunidas conforme estabelecido na ABNT NBR 6251.

4.11 Capa interna e enchimento

Quando previstos, a capa e o enchimento devem ser constituídos por material não halogenado
e estar conforme a ABNT NBR 6251, atendendo aos ensaios de 7.8 a 7.11.

4.12 Blindagem metálica e armação

Quando previstas, devem estar conforme a ABNT NBR 6251.

4.13 Capa de separação

4.13.1 Quando prevista, a capa de separação deve ser constituída por composto extrudado poliole-
fínico termoplástico ou termofixo, não halogenado, com características conforme Tabela 3.

4.13.2 As espessuras da capa de separação devem estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

4.13.3 As espessuras da capa de separação devem ser medidas conforme a


ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

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4.14 Cobertura

4.14.1 A cobertura dos cabos de potência deve ser constituída por composto extrudado poliolefínico
termoplástico (SHF1) ou termofixo (SHF2), não halogenado, com características conforme a Tabela 3.

4.14.2 As espessuras da cobertura devem estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

4.14.3 As espessuras da cobertura devem ser medidas conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.
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Tabela 3 – Composto para capa de separação e cobertura


Método de Requisitos
Item Ensaios Unidade
ensaio SHF1 SHF2
1 Ensaios de tração
—— Sem envelhecimento:
ABNT NBR NM
1.1 —— resistência à tração, mínima MPa 9,0 9,0
IEC 60811-1-1
—— alongamento à ruptura, mínimo % 120 120
Após envelhecimento em estufa a ar sem o
condutor: °C 100 120
—— temperatura (tolerância ± 2 °C) dias 7 7
1.2 ABNT NBR NM
—— duração MPa 7,0 –
IEC 60811-1-2
—— resistência à tração, mínima % 110 –
—— alongamento à ruptura, mínimo % ± 30 ± 30
—— variação máxima a
Ensaio de pressão a altas temperaturas:
ABNT NBR NM
2 —— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C 80 –
IEC 60811-3-1
—— máxima profundidade de penetração % 50 –
ABNT NBR NM Comportamento em baixas temperaturas,
3
IEC 60811-1-4 sem envelhecimento prévio
Dobramento a frio, para diâmetros ≤ 12,5 mm:
3.1
—— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C – 15 –15
alongamento a frio, para diâmetros > 12,5 mm:
3.2
—— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C – 15 –15
resistência ao impacto frio:
3.3
—— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C – 15 – 15

Choque térmico:
ABNT NBR NM
4 —— temperatura (tolerância ± 3 °C) °C 150 –
IEC 60811-3-1
—— duração h 1 –

Imersão em óleo:
ABNT NBR NM —— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C – 100
5
IEC 60811-2-1 —— duração h – 24
—— variação máximaa % – + 40

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Tabela 3 (continuação)

Método de Requisitos
Item Ensaios Unidade
ensaio SHF1 SHF2

6 ABNT NBR NM Alongamento a quente:


IEC 60811-2-1 —— temperatura (tolerância ± 3 °C) °C 200
—— tempo sob carga % – 15
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—— solicitação mecânica MPa – 0,2


—— máximo alongamento sob carga % – 175
—— máximo alongamento após % – 25
resfriamento

7 ABNT NBR NM Resistência ao ozona:


IEC 60811-2-1 —— temperatura (tolerância ± 2 °C) °C –
25
—— concentração em volume sob % –
0,025 a 0,030
carga h –
24
—— duração sem fissuração
a Variação: diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura obtido após o envelhecimento
e o valor mediano obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.

4.15 Marcação na cobertura dos cabos de potência

A marcação deve estar conforme a ABNT NBR 6251, entretanto a informação referente ao material
da cobertura deve ser através das siglas estabelecidas nesta Norma.

4.16 Marcação sobre a isolação dos condutores isolados sem cobertura

Sobre a isolação dos condutores isolados sem cobertura, em intervalos regulares de até 50 cm,
devem ser marcados de forma indelével, em sequência, no mínimo os seguintes dados:

a) nome do fabricante;

b) número de condutores e seção nominal do(s) condutor(es), expresso(s) em milímetros quadrados


(mm2);

c) material do condutor;

d) material da isolação (LSHF/A);

e) tensão de isolamento 450/750 V;

f) número desta Norma.

É facultado ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto, preferencialmente após o nome
do fabricante.

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5 Inspeção e amostragem
5.1 Condições gerais de inspeção

Os ensaios previstos por esta Norma são classificados em:

a) ensaios de recebimento (R e E);

b) ensaios de tipo (T);


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c) ensaios de controle.

5.2 Ensaios de recebimento (R e E)

Os ensaios de recebimento dividem-se de acordo com 5.2.1 e 5.2.2:

5.2.1 Ensaios de rotina (R)

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 7.1;

b) ensaio de centelhamento, conforme 7.15;

c) ensaio de tensão elétrica, conforme 7.2;

d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 7.3.

Os ensaios de rotina (R) são feitos nas unidades de expedição, conforme critério de amostragem
estabelecido em 5.6.1, com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo.

No caso de cabos multipolares, todas as veias devem ser submetidas a todos os ensaios de rotina.

5.2.2 Ensaios especiais (E)

a) verificação da construção, conforme 4.5 a 4.16;

b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme 7.13;

c) ensaio de alongamento a quente na isolação e na cobertura, quando termofixas, conforme 7.13;

d) ensaios de tração na cobertura antes e após o envelhecimento, conforme 7.13;

e) ensaio de determinação do grau de acidez, conforme 7.9.

Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados
das amostras, conforme critério de amostragem estabelecido em 5.6.3 a 5.6.6, com a finalidade de
verificar se o cabo atende às especificações do projeto.

5.3 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo dividem-se de acordo com 5.3.1 a 5.3.3.

5.3.1 Tipo elétricos

a) ensaio de resistência elétrica, conforme 7.1;

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b) ensaio de tensão elétrica, conforme 7.2;

c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 7.3;

d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura de operação em regime permanente,


conforme 7.4;

e) ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme 7.5.


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No caso de cabos unipolares ou multipolares, o corpo de prova deve ser constituído por um comprimento
de cabo completo, de 10 m a 15 m. São recomendados cabos de potência unipolar de 35 mm2
e tripolar de 4 mm2.

No caso de condutores isolados sem cobertura, os corpos de prova devem ser constituídos por dois
comprimentos de condutor isolado, correspondentes à menor e à maior seções produzidas pelo
fabricante, sendo cada um com 100 m para os ensaios (b) e (c) e 10 m para os ensaios (d) e (e).
Para o ensaio (a), o comprimento do corpo de prova deve ser adequado ao tipo de equipamento de
medição utilizado.

Estes ensaios devem ser realizados conforme a sequência de 5.3.1.

No caso de cabos multipolares com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais
do que três veias.

5.3.2 Tipos não elétricos

a) verificação da construção, conforme 4.5 a 4.16;

b) ensaios físicos da isolação, conforme 7.13;

c) ensaios físicos da cobertura, conforme 7.13 (aplicável somente para os cabos de potência com
cobertura);

d) ensaio de envelhecimento em amostra do cabo completo, conforme 7.6;

e) ensaio de queima vertical, conforme 7.7;

f) ensaio de análise qualitativa para determinação da presença de halogênio, nitrogênio e enxofre,


conforme 7.8;

g) ensaio para determinação do grau de acidez, conforme 7.9;

h) ensaio de determinação da quantidade de gás ácido, conforme 7.10;

i) ensaio de determinação do índice de toxidez, conforme 7.11;

j) ensaio de densidade de fumaça, conforme 7.12.

Devem-se utilizar comprimentos suficientes de cabo completo, retirados dos mesmos lotes
de fabricação utilizados para os ensaios de tipo elétricos.

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Os ensaios de tipo devem ser realizados, de um modo geral, uma única vez para cada projeto
de cabo, ou condutor isolado, com a finalidade de demonstrar o comportamento satisfatório do projeto
do cabo, para atender à aplicação prevista. São, por isso mesmo, de natureza tal que não precisam
ser repetidos, a menos que haja modificação do projeto do cabo, que possa alterar seu desempenho.

NOTA Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer
variação construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico, mecânico
e/ou em condições de queima do cabo, como, por exemplo, modificação nos seus materiais
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componentes e utilização de proteções metálicas que possam afetar os componentes subjacentes


do cabo.

5.3.3 Ensaio de tipo (T) complementar

O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma é o ensaio para determinação do coeficiente
por grau Celsius, para correção da resistência de isolamento. Este ensaio deve ser previamente
realizado pelo fabricante, conforme 7.14.

5.4 Ensaios de controle

Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios
de controle disponíveis ao fabricante, que a seu critério e necessidade os utiliza para determinada
ordem de compra ou lote de produção, com o objetivo de assegurar que os materiais e processos
utilizados atendam aos requisitos desta Norma.

NOTA O Anexo D apresenta informações complementares.

5.5 Ensaios durante e após a instalação

5.5.1 Este ensaio é aplicável aos cabos de potência e aos condutores isolados sem cobertura,
e é destinado a demonstrar a sua integridade e de seus acessórios.

5.5.2 Após a instalação do cabo ou condutor isolado sem cobertura e seus acessórios, e antes
de serem colocados em operação, pode ser aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual
a 80 % do valor dado na Tabela 6, durante 15 min consecutivos.

5.5.3 Nos casos de instalações regidas pela ABNT NBR 5410, como para os condutores isolados
sem cobertura, os ensaios após instalação devem ser realizados conforme prescrito naquela Norma.

5.6 Critérios de amostragem

5.6.1 Todas as unidades de expedição, exceto as acondicionadas em rolos, devem ser submetidas
a todos os ensaios de rotina.

5.6.2 Para as unidades de expedição acondicionadas em rolos, adota-se o critério de amostragem


conforme a ABNT NBR 5426, com NI = II (nível de inspeção) e NQA = 2,5 % (nível de qualidade
aceitável), desde que seja comprovado que nas bobinas de origem tenham sido realizados os ensaios
de rotina, previstos em 5.2.1 a) a d). Outros critérios de amostragem podem ser adotados, mediante
acordo prévio entre fabricante e comprador.

5.6.3 Os ensaios especiais (E) devem ser feitos para ordens de compra que excedam 2 km
de cabos multipolares de mesma seção e construção, ou 4 km de cabos unipolares, de mesma
seção e construção, ou 10 km de condutores isolados sem cobertura, de mesma seção e construção.
Para ordem de compra com vários itens de mesma construção e os mesmos materiais

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componentes, apenas com seções diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único
item, preferencialmente o de maior comprimento. Para ordens de compra com comprimentos de cabos
inferiores aos anteriores estabelecidos, o fabricante deve fornecer, se solicitado, um certificado
onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma.

NOTA O Anexo D apresenta informações complementares.

5.6.4 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a Tabela 4.


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5.6.5 A amostra deve ser constituída por um comprimento suficiente de cabo, retirado de uma das
extremidades de unidades quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer
porção do cabo que tenha sofrido danos.

5.6.6 No caso de cabos multipolares com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados
a não mais do que três veias.

Tabela 4 – Amostragem para ensaios especiais


Comprimento do cabo
km
Cabos unipolares Cabos multipolares Condutores isolados
Número de
Inferior Inferior Inferior amostras
Superior a Superior a Superior a
ou igual a ou igual a ou igual a
4 20 2 10 10 30 1
20 40 10 20 30 50 2
40 60 20 30 50 70 3
60 80 30 40 70 90 4
80 100 40 50 90 110 5
NOTA 1 O número de amostras é a quantidade de unidades de expedição retiradas do lote sob inspeção.
NOTA 2 Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, tomar uma amostra
a cada 10 km de cabos multipolares ou 20 km de cabos unipolares ou condutores isolados.

6 Aceitação e rejeição
6.1 Inspeção visual

Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição


que não cumpram as condições estabelecidas em 4.15, 4.16 e na Seção 8.

NOTA O Anexo D apresenta informações complementares.

6.2 Ensaios de rotina

Podem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumpram os requisitos
especificados.

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6.3 Ensaios especiais

6.3.1 Sobre as amostras obtidas conforme critério estabelecido em 5.6.3 a 5.6.6, devem ser
aplicados os ensaios especiais estabelecidos nesta mesma seção. Devem ser aceitos os lotes
que satisfizerem os requisitos especificados.

6.3.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 5.2.2 a), resultarem valores
que não satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado.
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6.3.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo, previstos em 5.2.2 a), se resultarem valores
que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem
ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais
a amostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios, em ambos
os comprimentos de cabo; em caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado,
a critério do comprador.

NOTA O Anexo D apresenta informações complementares.

7 Ensaios
7.1 Resistência elétrica do condutor (R e T)

7.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20 °C e a um comprimento de 1 km, não pode
ser superior aos valores estabelecidos na ABNT NBR NM 280.

7.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6814.

7.2 Tensão elétrica na isolação (R e T)

7.2.1 Para condutores isolados sem cobertura e cabos de potência unipolares, sem blindagem
metálica ou outra proteção metálica sobre a isolação, o ensaio deve ser realizado com o cabo imerso
em água, por um tempo não inferior a 1 h, antes do ensaio. A tensão elétrica deve ser aplicada entre
o condutor e a água.

7.2.2 Para cabos de potência unipolares, com blindagem metálica ou outra proteção metálica sobre
a isolação, a tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem ou proteção metálica.

7.2.3 Para cabos de potência multipolares, a tensão elétrica deve ser aplicada entre cada
condutor e todos os outros conectados entre si e a proteção metálica coletiva, se esta existir.
A tensão elétrica deve ser aplicada sempre que for necessário, de forma a assegurar que todas as veias sejam
ensaiadas entre si e contra a proteção metálica, se esta existir.

7.2.4 O cabo de potência ou condutor isolado sem cobertura, quando submetido à tensão elétrica
alternada, com frequência de 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz dado na Tabela 5, pelo tempo de 5 min,
não pode apresentar perfuração.

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Tabela 5 – Valores eficazes de tensão elétrica alternada


Tensão de isolamento
0,6 kV/1 kV 450 V/750 V
(Uo/U)
Tensão de ensaio
3,5 2,5
kV

7.2.5 Em alternativa, o requisito estabelecido em 7.2.4 pode ser verificado com tensão elétrica
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contínua, de valor dado na Tabela 6, pelo tempo de 5 min.

Tabela 6 – Valores de tensão elétrica contínua


Tensão de isolamento
0,6 kV/1 kV 450 V/750 V
(Uo/U)
Tensão de ensaio
8,4 7,5
kV

7.2.6 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6881.

7.3 Resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T)

7.3.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s) do cabo de potência ou do condutor isolado


sem cobertura, referida a 20 °C e a um comprimento de 1 km, não pode ser inferior ao valor calculado
com a seguinte equação:
 D
Ri = Ki × log  
d
onde

Ri é a resistência de isolamento, expressa em megaohms vezes quilômetro (MΩ.km);

Ki é constante de isolamento igual a 3 700 MΩ × km para cabos de classe térmica 90 °C


e 185 MΩ × km para cabos de classe térmica 70 °C;

D é o diâmetro nominal sobre a isolação, expresso em milímetros (mm);

d é o diâmetro nominal sob a isolação, expresso em milímetros (mm).

NOTA Para condutores de seção transversal não circular, a relação D/d é a relação entre os perímetros
nominais sobre a isolação e sobre o condutor.

7.3.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua,
de valor 300 V a 500 V, aplicada pelo tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

7.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo


com o indicado para ensaio de tensão elétrica (ver 7.2), conforme o tipo de construção do cabo.

7.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica,
conforme 7.2. No caso de o ensaio de 7.2 ter sido realizado com a tensão elétrica contínua, a medição
da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após o(s) condutor(es) ter(em) sido curto-circuitado(s)
com as respectivas blindagens (ou proteções metálicas) ou com a água.

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7.3.5 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio


diferente de 20 °C, o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores
de correção dados na Tabela A.1. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por graus
Celsius a ser utilizado. Este coeficiente deve ser determinado em corpo de prova específico e ensaiado
conforme a ABNT NBR 6813. Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento,
o que pode dificultar a determinação do coeficiente por graus Celsius. Nestes casos, deve ser aceito
o menor coeficiente dado na Tabela A.1.

7.3.6 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6813.
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7.3.7 Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, para cabos não blindados individu-
almente, a medição da resistência de isolamento pode ser feita com o corpo de prova constituído por
veia imersa em água, pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes
exteriores à isolação.

7.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura de operação em regime


permanente (T)

7.4.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s) do cabo de potência ou do condutor isolado


sem cobertura, referida à temperatura de operação em regime permanente, conforme definido
em 4.2, para um comprimento de 1 km, não pode ser inferior ao valor calculado pela equação dada
em 7.3.1, tomando-se a constante de isolamento Ki = 3,7 MΩ × km para cabos de classe térmica 90 °C
ou 0,185 MΩ × km para cabos de classe térmica 70 °C.

7.4.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo de prova em água,
após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo de prova deve ser
mantido na água, pelo menos por 2 h, à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição.

7.4.3 Para cabos blindados individualmente, a temperatura no condutor pode ser obtida pela
colocação do corpo de prova do cabo completo em água ou estufa, por pelo menos 2 h, à temperatu-
ra especificada, antes de efetuar-se a medição. A temperatura no condutor pode também ser obtida
pela circulação de corrente pela blindagem metálica individual da(s) veia(s). Neste caso, a tempera-
tura pode ser verificada pela resistência elétrica do(s) condutor(es) ou pela medição da temperatura
na superfície da blindagem metálica. A medição deve ser feita após a estabilização térmica
do corpo de prova na temperatura especificada.

7.4.4 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor
300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min.

7.4.5 O comprimento mínimo do corpo de prova deve ser de 5 m para os cabos de potência
e 10 m para os condutores isolados sem cobertura.

7.4.6 O ensaio deve ser executado conforme a ABNT NBR 6813.

7.5 Tensão elétrica de longa duração (T)

7.5.1 Este ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente.

7.5.2 Para cabos não blindados individualmente, o ensaio deve ser feito em corpo de prova
constituído por veia retirada do cabo completo, após terem sido removidos todos os componentes
exteriores à isolação. O corpo de prova deve ser imerso em água pelo menos 1 h antes do ensaio,
e a tensão deve ser aplicada entre o condutor e a água.

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7.5.3 Para cabos blindados individualmente, o corpo de prova deve ser constituído por cabo
completo e a tensão deve ser aplicada entre o(s) condutor(es) e a(s) blindagem(ens).

7.5.4 O corpo de prova, quando submetido à tensão elétrica alternada, frequência 48 Hz a 62 Hz,
de valor eficaz 3 Uo, pelo tempo de 4 h, não pode apresentar perfuração.

7.5.5 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6881.

7.6 Envelhecimento em cabo completo (T)


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7.6.1 Este ensaio tem a finalidade de verificar a compatibilidade química entre a isolação
e os demais componentes que constituem o cabo. Este ensaio não se aplica aos condutores isolados
sem cobertura.

7.6.2 A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar, a uma temperatura de 100 °C ± 2 °C, durante
168 h. Quando a cobertura é do tipo SHF1, a temperatura deve ser 90 °C ± 2 °C.

7.6.3 Os corpos de prova correspondentes à isolação, cobertura, capa interna e capa de


separação, quando existirem, retirados de amostra do cabo completo após envelhecimento, devem
atender aos requisitos de tração e alongamento à ruptura, previstos nas Tabela 1 e Tabela 3
e na ABNT NBR 6251, para envelhecimento em estufa a ar. O condutor removido da amostra enve-
lhecida não pode apresentar qualquer evidência de corrosão, quando submetido à inspeção visual,
sem auxílio de qualquer equipamento óptico. Oxidação ou descoloração normal do cobre não pode ser
levada em consideração.

7.7 Ensaio de queima vertical (fogueira) (T)

7.7.1 Os cabos de potência e os condutores isolados sem cobertura, devem atender à categoria C
de queima, conforme a ABNT NBR NM IEC 60332-3-24.

7.7.2 Em função das condições específicas de instalação, conforme previsto


na ABNT NBR 5410, podem ser requeridas categoria B de queima, conforme a
ABNT NBR NM IEC 60332-3-23, ou categoria A, conforme a ABNT NBR NM IEC 60332-3-22.

7.8 Ensaio de análise qualitativa, para determinação da presença de halogênios, nitro-


gênio e enxofre (T)

7.8.1 Este ensaio deve ser realizado para todos os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma.

7.8.2 Os corpos de prova correspondentes à isolação, cobertura, capa interna e capa


de separação, quando existirem, retirados de amostra de cabo completo, são ensaiados para
a determinação qualitativa de flúor, cloro, bromo, iodo, nitrogênio e enxofre.

7.8.3 Caso seja constatada a presença de algum destes elementos, o seu conteúdo deve ser
determinado conforme 7.10 e 7.11. No caso de não ser constatada a presença de halogênio,
é dispensada a realização do ensaio de 7.10.

7.8.4 O ensaio deve ser realizado conforme o Anexo B.

NOTA Outros métodos alternativos podem ser empregados, desde que sejam reconhecidos
pelo comprador.

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7.9 Ensaio para determinação do grau de acidez (E e T)

7.9.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta
Norma, retirando-se os corpos de prova correspondentes à isolação, cobertura, capa interna e capa
de separação, quando existirem, de uma amostra de cabo completo, devendo atender aos valores
especificados no método de ensaio.

7.9.2 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 11633.


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7.10 Ensaio de determinação da quantidade de gás ácido (T)

7.10.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma.

7.10.2 Os corpos de prova correspondentes à isolação, cobertura, capa interna e capa de sepa-
ração, quando existirem, retirados de amostra do cabo completo, devem atender ao valor máximo
especificado de 5 mg/g de conteúdo de gás ácido.

7.10.3 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 10495.

7.11 Ensaio de determinação do índice de toxidez (T)

7.11.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma,
retirando-se os corpos de prova correspondentes à isolação, cobertura, capa interna e capa
de separação, quando existirem, de uma amostra de cabo completo, ensaiados quanto ao conteúdo
de gases tóxicos na fumaça, após combustão, devendo apresentar índices de toxidez iguais
ou inferiores a 5.

7.11.2 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 12139.

NOTA Recomenda-se que os resultados deste ensaio, quando avaliados isoladamente, sejam usados
somente para comparação de riscos potenciais entre os vários materiais utilizados na fabricação de cabos.
Ver o método de ensaio.

7.12 Ensaio de determinação da densidade de fumaça (T)

7.12.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma.

7.12.2 Os corpos de prova de cabo completo devem ser preparados e ensaiados conforme
a ABNT NBR 11300, devendo atender aos valores mínimos de transmitância nele estabelecidos.

7.13 Ensaios físicos nos componentes do cabo (E e T)

7.13.1 Os ensaios físicos nos componentes são os indicados nas Tabelas 1 e 3 e na ABNT NBR 6251,
com os respectivos métodos de ensaio e requisitos.

7.13.2 Para os ensaios especiais, considerar somente os ensaios de tração e alongamento.

7.14 Ensaio para determinação do fator de correção da resistência de isolamento (T)

7.14.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido como exigência adicional.

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7.14.2 A amostra deve ser preparada e ensaiada conforme a ABNT NBR 6813, e o fator para
correção da resistência de isolamento deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo
fabricante.

NOTA Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a deter-
minação de seu coeficiente por graus Celsius. Neste caso recomenda-se aceitar o menor coeficiente dado
na Tabela A.1.

7.15 Ensaio de centelhamento (R)


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7.15.1 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 244.

7.15.2 O ensaio de centelhamento deve ser realizado durante o processo de fabricação das veias dos
cabos de potência e dos condutores isolados sem cobertura.

7.15.3 Os valores da tensão de ensaio, em CA ou CC, são dados na ABNT NBR NM 244.

7.15.4 A fim de permitir a adoção de amostragem para o ensaio de tensão elétrica, conforme 7.2,
o ensaio de centelhamento deve ser necessariamente realizado durante o processo de acondicio-
namento final, comprovado por relatório de ensaio emitido pelo fabricante.

8 Marcação, rotulagem e embalagem


8.1 Acondicionamento e fornecimento

8.1.1 Os cabos de potência e os condutores isolados sem cobertura devem ser acondicionados
de maneira que fiquem protegidos durante o manuseio, transporte e armazenagem. O acondicio-
namento deve ser em rolo ou carretel, que deve ter resistência adequada e ser isento de defeitos
que possam danificar o produto.

8.1.2 Os cabos de potência e os condutores isolados sem cobertura devem ser fornecidos
em unidades de expedição com comprimento nominal de fabricação. Para cada unidade de expedição,
a incerteza máxima exigida na quantidade efetiva é de ± 1 % em comprimento.

8.1.3 Para os produtos acondicionados em carretéis, é permitida uma tolerância de ± 3 % no compri-


mento. Adicionalmente, pode-se admitir que até 5 % dos lances de um lote de expedição tenham um
comprimento diferente do lance normal de fabricação, com um mínimo de 50 % do comprimento
do referido lance.

8.1.4 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a ABNT NBR 11137, devendo ser respei-
tados os limites de curvatura previstos na ABNT NBR 9511, e os rolos devem possuir dimensões
conforme a ABNT NBR 7312.

8.1.5 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente


seladas com capuzes de vedação ou com fita auto aglomerante, resistentes às intempéries,
a fim de evitar a penetração de umidade durante manuseio, transporte e armazenagem.

8.1.6 O Anexo C fornece os dados mínimos para as informações de encomendas dos cabos.

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8.2 Marcação

8.2.1 Externamente, os carretéis devem ser marcados, nas duas faces laterais, diretamente sobre
o disco e/ou por meio de etiquetas, com caracteres legíveis e indeléveis, com no mínimo as seguintes
indicações:

a) nome e identificação do fabricante e país de origem;

b) tensão de isolamento (Uo/U);


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c) número de condutores e seção nominal, expressa em milímetros quadrados (mm2);

d) material do condutor (cobre), da isolação (LSHF/A, EPR, HEPR ou XLPE) e da cobertura (SHF1
ou SHF2);

e) número desta Norma;

f) comprimento de cada unidade de expedição, expresso em metros (m);

g) massa bruta aproximada, expressa em quilogramas (kg);

h) número da ordem de compra;

i) identificação para fins de rastreabilidade;

j) seta no sentido de rotação para desenrolar e o texto “Desenrole neste sentido”.

8.2.2 Os rolos devem conter uma etiqueta com as indicações de 8.2.1, com exceção das alíneas h) e j).

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Anexo A
(normativo)

Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento


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Tabela A.1 – Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura


Coeficiente
Temperatura
°C
°C
1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14
6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16
7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18
8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21
9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24
10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27
11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31
12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35
13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40
14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46
15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52
16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59
17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67
18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77
19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30
23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48
24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69
25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93
26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19
27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50
28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85
29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25
30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71
31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23
32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82
33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49
34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26
35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14
36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14
37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28
38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58
39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06
40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74

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Tabela A.1 (continuação)

Coeficiente
Temperatura
°C
°C
1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23

5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04

6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06


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7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07

8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08

9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10

10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13

11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16

12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19

13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23

14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29

15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36

16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44

17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54

18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66

19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23

22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51

23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86

24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29

25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82

26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46

27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26

28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24

29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44

30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93

31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75

32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99

33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75

34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14

35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31

36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45

37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76

38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52

39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07

40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

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Anexo B
(normativo)

Análise qualitativa para determinação da presença


de halogênios, nitrogênio e enxofre
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B.1 Objetivo
Este Anexo prescreve o método de ensaio (Lassaigne) para a determinação qualitativa de flúor, cloro,
bromo, iodo, nitrogênio e enxofre, em compostos poliméricos.

B.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) tubo de ensaio pyrex 150 mm × 12 mm;

b) garra forrada com amianto ou cortiça;

c) capela;

d) bico de Bunsen;

e) béquer de 250 mL;

f) béquer de 50 mL;

g) funil;

h) papel de filtro;

i) chapa de aquecimento.

B.3 Execução do ensaio

B.3.1 Reagentes

Os reagentes necessários para a execução do ensaio são os seguintes:

a) sódio metálico;

b) álcool metílico;

c) água destilada;

d) solução de ácido nítrico 5 N;

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e) solução de nitrato de prata 0,1 N;

f) solução de ácido acético 50 %;

g) solução de nitrato de zircônio 0,1 %;

h) solução de alizarina S 0,1 %;

i) solução de sulfato ferroso 5 %;


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j) solução de ácido sulfúrico 5 N;

k) solução de cloreto férrico 5 %;

l) solução de nitroprussiato de sódio 5 %.

B.3.2 Fusão da amostra

B.3.2.1 Manter o tubo de ensaio preso verticalmente na garra forrada com amianto ou cortiça.
Colocar no tubo um cubo de cerca de 4 mm de lado (aproximadamente 0,04 g), de sódio metálico,
recentemente cortado, e aquecer até que os vapores de sódio alcancem 4,5 cm do tubo de ensaio.
Adicionar cerca de 0,05 g de amostra, de preferência em pequenas porções, diretamente aos vapores
de sódio (cuidado: pode haver pequena explosão). Aquecer o tubo ao rubro durante 1 min.

B.3.2.2 Deixar esfriar e adicionar 3 mL a 4 mL de álcool metílico para decompor algum resíduo
de sódio não reagido. Encher até a metade com água destilada. Ferver moderadamente, durante
alguns minutos, em banho-maria. Filtrar e utilizar o filtrado (solução I) para os ensaios de B.3.3.
O filtrado deve ser límpido e incolor. Se houver qualquer indicação de fusão incompleta, repetir
o procedimento de fusão.

B.3.3 Ensaios específicos

B.3.3.1 Cloro, bromo e iodo – Reação com o nitrato de prata

Acidificar 2 mL da solução I com ácido nítrico e aquecer, em banho-maria, por 2 min a 3 min.
Adicionar três gotas de solução de nitrato de prata. Um precipitado indica a presença de cloro, bromo
ou iodo. O cloreto de prata é branco, o brometo de prata é amarelo-pálido e o iodeto de prata é amarelo.
Se aparecer somente uma fraca turbidez, pode ser devido à presença de impurezas nos reagentes
ou no tubo de ensaio utilizado na fusão com sódio.

B.3.3.2 Flúor – Reação com alizarina S – Zircônio

Impregnar um papel de filtro com mistura 1:1 de solução de nitrato de zircônio e solução de alizarina S
e acidificar com ácido acético. Acidificar 2 mL da solução I com ácido acético, aquecer em banho-maria
e esfriar. Colocar uma gota desta solução sobre o papel de filtro. A cor vermelha do papel de filtro se
torna amarela, indicando a presença de flúor.

B.3.3.3 Nitrogênio – Reação com cloreto férrico

Adicionar à solução I três gotas de solução de sulfato ferroso recentemente preparada.


Aquecer em banho-maria e esfriar. Acidificar com ácido sulfúrico e juntar uma gota de solução
de cloreto férrico. Um precipitado azul de ferrocianeto férrico (azul da Prússia) indica a presença
de nitrogênio.

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B.3.3.4 Enxofre – Reação com nitroprussiato de sódio

Adicionar a 2 mL da solução I duas gotas de solução de nitroprussiato de sódio. Uma cor azul-violeta
indica a presença de enxofre.

B.4 Resultados
Preparar um relatório indicando os elementos encontrados na amostra.
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Anexo C
(informativo)

Dados para as informações de encomenda dos cabos

Recomenda-se que as informações abaixo sejam indicadas quando da encomenda dos cabos:
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a) designação do cabo conforme 4.1;

b) número de condutores, seção nominal, em milímetros quadrados, e classe de encordoamento;

c) material de isolação;

d) tipo de blindagem (se requerida);

e) tipo de armação (se requerida);

f) material de cobertura;

g) número desta Norma;

h) comprimento total a ser adquirido, em metros (m);

i) comprimento das unidades de expedição, em metros (m);

j) tipo de acondicionamento (rolo ou carretel).

NOTA No caso de exigência de categorias de queima, previstas em 7.7.2, recomenda-se que


uma indicação explícita conste previamente na consulta e posterior ordem de compra.

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Anexo D
(informativo)

Recomendações complementares
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D.1 Objetivo
Este Anexo apresenta algumas informações complementares a esta Norma para ensaios, inspeção
e garantias.

D.2 Ensaios especiais para cabos com comprimento inferior ao estabelecido


em 5.6.3
Recomenda-se que, para fornecimento de cabos com comprimento inferior ao estabelecido em 5.6.3,
o fabricante forneça um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos desta Norma.

D.3 Ensaios de tipo


Após a realização dos ensaios de tipo, recomenda-se que seja emitido um certificado pelo fabricante
ou por entidade reconhecida pelo fabricante e comprador.

NOTA Recomenda-se que a validade do certificado seja condicionada à sua aprovação com a emissão
de um documento de aprovação por parte do comprador.

D.4 Ensaios de controle


D.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada,
em matéria-prima e semielaborados, bem como durante a produção do cabo e após a sua fabricação.

D.4.2 Após a realização dos ensaios de controle, convém que os resultados sejam registrados
adequadamente pelo fabricante. Recomenda-se que estes registros estejam disponíveis ao comprador.

NOTA Caso o fabricante possua um sistema de gestão da qualidade, recomenda-se que os registros
de D.4.2 façam parte integrante da documentação.

D.4.3 Os ensaios de controle podem substituir os ensaios de recebimento, desde que seja previa-
mente acordado entre o fornecedor e o comprador.

NOTA Caso o fornecedor possua um sistema de gestão da qualidade, este pode ser certificado
pelo comprador ou por um organismo de certificação credenciado.

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D.5 Recuperação de lotes para inspeção


O fabricante pode recompor um novo lote, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem sido
eliminadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis
as cláusulas contratuais pertinentes.

D.6 Garantias
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D.6.1 Convém que o período de garantia seja estabelecido em comum acordo entre comprador
e fabricante, para o produto considerado defeituoso, devido a eventuais deficiências de projeto,
matérias-primas ou fabricação.

D.6.2 As condições são válidas para cabos instalados segundo as ABNT NBR 5410, por pessoa
qualificada e utilizados em condições normais ao cabo.

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