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Atualizado em 23/05/2018 1

Seja bem-vindo ao curso de

Prevenção e
Combate a Incêndio
Este treinamento irá capacitá-lo a
reconhecer uma situação de emergência,
com perigo iminente de incêndio,
instruindo-o como agir nessas situações,
além de apresentar novas tecnologias e
dicas para manuseio de equipamentos.

Bom Curso!

Em caso de Acidentes ligue para:

SAMU Corpo de
Serviços de Atendimentos
Móveis de Urgência Bombeiros

192 193
Índice

Objetivos do Curso 04
Incêndios em São Paulo 05
Formas de Transmissão de Calor 06
“Triângulo do Fogo” 07
Extintores de Incêndio 08
Classes de Incêndio 11
Proteção Contra Incêndios 14
Plano de Abandono 20
Formação Básica de uma Brigada 21
Primeiras Providências 22
Primeiros Socorros 23

Responsável: Silvio Roberto Dentalli


Técnico em Segurança do Trabalho
Bombeiro Civil | Gestor Ambiental | Instrutor Socorrista ASHI

Manual editado conforme a NR-23 - Proteção Contra Incêndios do Ministério do Trabalho e Emprego - Portaria GM
Nº3214/78. Informações baseadas na IT.Nº17 (Corpo de Bombeiro de São Paulo)

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer
modo ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluíndo fotocópia, gravação ou qualquer tipo de sistema de
armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização por escrito, do Instituto Vila Velha. A violação dos
direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. 2006.
Objetivos do Curso
Capacitar pessoas para que possam atuar em uma área
previamente estabelecida, na prevenção, abandono e/
ou combate a um princípio de incêndio, e que também
estejam aptas a prestar primeiros socorros.

Além de aprender também técnicas e utilização de


equipamentos importantes no combate a incêndio, como
extintores, hidrantes e etc.

Aspectos legais
Obrigatoriedade para o Curso de Brigada

Legislação Federal:
NR 23 - Proteção Contra incêndio aprovada pela portaria nº 3.214/78 do
Ministério do Trabalho e Emprego;
NBR 14.276/2006 - Programa de Brigada de Incêndio da Associação
Brasileira de Normas Técnicas ABNT.

Legislação Municipal de São Paulo:


Lei nº 16.642/2017 (Código de Obras e Edificações);
Decreto Municipal 57.776/2017.
Decreto Estadual nº 63.911/2018 regulamento de segurança contra
incêndio e IT (Instrução Técnica) 17 - Brigada de Incêndio.
Incêndios em
São Paulo

Principais causas de Incêndio em São Paulo

Atualizado em 13/06/2018 5
Formas de
Transmissão de Calor

Condução
Transmite calor molécula a molécula. Ex: colher na água
fervendo. Destempera o aço da estrutura do prédio,
causando desabamento.

Convecção
Tendências de gases e líquidos acenderem quando estão
mais quentes. Ex: fumaça de incêndio aquece e cria novos
focos de incêndio.

Irradiação
Transmissão de calor por ondas de uma determinada
fonte. Ex: calor irradiado pelo sol ou calor sentido quando
aproximamos a mão de um ferro de passar roupa ligado.

Reação em Cadeia
É o processo em que o calor gerado pelo fogo aquece o
combustível, fazendo-o desprender gases e vapores que ao
incendiar-se geram mais calor, produzindo mais gases.

6 Atualizado em 13/06/2018
Ponto de Fulgor
É a temperatura em que o material aquecido por uma fonte
externa começa a desprender gases, combustível que se
incendeiam, mas quando esta fonte é externa é retirada o fogo
não consegue se manter.

Ponto de Combustão
Ao contrário do Fulgor. O fogo “consegue” se manter.

Ponto de Ignição
É a temperatura na qual os combustíveis estão tão aquecidos
que o simples contato com o oxigênio é capaz de incendiar o
combustível.

“Triângulo” do Fogo

Calor Comburente
Reação em
Cadeia

Combustível

Atualizado em 13/06/2018 7
Extintores de Incêndio
Os extintores precisam ter sua carga renovada regularmente,
em intervalos estabelecidos pelo fabricante e de acordo com as
Normas Técnicas especificas.

Extintores Portáteis

8 Atualizado em 13/06/2018
Extintor de Água 10 litros Pressurizado

1 Classe A = Papel, Madeira, Tecidos


2
4 Borracha, Fibra
3
7 COMPONENTES
5 1. Trava de Segurança
2. Gatilho
3. Alça de Transporte
4. Manômetro
5. Mangueira
6. Esguicho
7. Gargalo
8 8. Tubo Pescante

Extintor de Pó Químico Pressurizado

Classe B = gasolina, querosene, óleo,


solventes, G.L.P
C = equipamentos elétricos energizados

CARACTERÍSTICAS
Válvula de abertura rápida, Trava de
Segurança, Gatilho, Alça de Transporte,
Manômetro, Mangueira Esguicho,
Gargalo e Tubo Pescante.
Portáteis - 1,2,4,6 E 12 K
Agente Químico - Bicarbonato de Sódio
96%, Agente Anti-Hidroscópico 4%
Gás Propelente - Nitrogênio

Atualizado em 13/06/2018 9
Extintor de Gás Carbônico

Classe B = gasolina, querosene, óleo,


solventes, G.L.P
C = equipamentos elétricos energizados

CARACTERÍSTICAS
Válvula de abertura rápida, Trava de
Segurança, Alça de Transporte, Alavanca
de disparo, Bujão de segurança, Disco de
segurança, Mangueira, Punho, Difusor,
Presilha do difusor, Tubo pescante,
Cilindro de aço carbono.
Agente extintor - Gás carbônico

Lacre
O lacre poderá ser metálico
ou plástico. Romper o anel.
Trava ao lado.

Marcação no Lacre
Os lacres mudarão de cor a
cada ano.

10 Atualizado em 13/06/2018
Selo
Devem possuir selo ou marca
de conformidade de órgão
componente ou credenciado e
ser submetido a inspeções e
manutenções frequentes.

Classes de Incêndios
Classe A
Madeiras, tecidos, papel, fibras, materiais secos.

Extintor de água, age por Utilizar sempre alvo base.


resfriamento 10 litros, atinge Desligar parte elétrica.
7 a 10 metros.

Atualizado em 13/06/2018 11
Classe B
Líquidos inflamáveis, gasolina, querosene.

Extintor de Pó, age por Extintor Dióxido de Carbono


abafamento. (CO2), age por abafamento e
resfriamento

12 Atualizado em 13/06/2018
Classe C
Motores transformadores, quadro de distribuição de
energia.

Pó Químico Dióxido de carbono (CO2).


Distância de abafamento Abafamento e resfriamento
atinge 5 metros. atinge 1,5 metros.

Atualizado em 13/06/2018 13
Proteção Contra
Incêndios
Equipamentos Básicos de Prevenção e
Combate a Incêndios

Mangueiras de Incêndio

Espiral

Própria para armazenamento, devido ao fato de apresentar


uma dobra suave que provoca pouco desgaste no duto.

Uso desaconselhável em operações de incêndio, tendo em


vista a demora ao estendê-la e a inconveniência de lançá-la
o que pode causar danos na junta de união.

14 Atualizado em 13/06/2018
Aduchada
É de fácil manuseio tanto no combate à incêndio como no
transporte.

O desgaste do duto é pequeno por ter apenas uma dobra.

Ziguezague
Acondicionamento próprio para o uso de linhas prontas na
parte superior da viatura.

O desgaste do duto é maior devido ao número de dobras.

Arremessando a mangueira. Enrolando a mangueira


Desenrolar a mangueira. ou acondicionando.

Atualizado em 13/06/2018 15
Sistema de Hidrantes Prediais

Hidrante
Ponto de tomada de água dotado de registro e união de engate
rápido. Os hidrantes devem possuir sinalização e estar sempre
desobstruídos.
O abrigo deve conter os seguintes
equipamentos:

Esguicho – Peça metálica adaptada na


extremidade da mangueira destinada a
dar forma, direção e controle ao jato.

Mangueira – Equipamento constituído


de duto flexível dotado de uniões de
engate rápido.

Chave de mangueira – Destina-se a complementar o acoplamento


e desacoplamento das juntas de união das mangueiras com o
esguicho e o hidrante.

Bomba de Recalque
Tem a finalidade de realizar alimentação forçada de água no interior
da tubulação. Poderá ter acionamento manual (botoeira instalada
próximo ao hidrante) ou automático (chave de fluxo).

Registro de Recalque
Dispositivo destinado a recalcar água para o sistema de hidrantes
por meio de fontes externas.

16 Atualizado em 13/06/2018
Passo a passo na operação de combate a
incêndio em uma edificação

1 Manuseio do hidrante.

2
Hidrantes com os componentes
para combater o incêndio.

Hidrantes e mangueiras ficam


desmontando. Há necessidade
3 de encaixar a mangueira e
montar o bico do jato para
operar o conjunto.

4 Retirada da mangueira.

Posicionamento da mangueira
5
no solo para desenrolar.

Atualizado em 13/06/2018 17
6
Inicio do processo para desenrolar
a mangueira.

7 Mangueira sendo enrolada.

8 Conexão da mangueira no hidrante.

9 Mangueira encaixada no hidrante.

10
Junta de união sendo conectada ao
bico ou esguicho.

18 Atualizado em 13/06/2018
11 Bico de jato de água sendo instalado.

12 Bico de jato de água instalado.

Acoplamento e Mangueiras

O Brigadista deve conhecer os recursos de cada edificação.


Ao utilizar uma mangueira, deve estar esticada, caso não tenha
espaço suficiente, usar a mangueira de outros pavimentos.

Atualizado em 13/06/2018 19
Demais Sistemas / Equipamentos

Sistema de Chuveiro Automático


(Sprinklers - Prédios comercias) trata-
se de sistema de projeção de água em
forma de chuva sobre o foco de incêndio.
É integrado por rede de distribuição e de
abastecimento de água.

Dependendo da tipologia do prédio, o sistema


de interfone pode substituir a necessidade
de alarme de incêndio, desde que esse seja
ligado numa central com autonomia mínima
de 60 minutos (nobreak ou baterias) - tal
solução deverá estar disposta em projeto
de segurança aprovado pelo Corpo de
Bombeiros. Sistema de detecção de fumaça
também devem ser analisados e dispostos
em referido projeto.

20 Atualizado em 13/06/2018
Sistema de Iluminação de Emergência

Tem como objetivo proporcionar iluminação suficiente e adequada,


a fim de permitir de forma segura e fácil a saída das pessoas para
o exterior da edificação em caso de interrupção da alimentação
elétrica normal.

Autonomia mínima de 1 (uma) hora;

Sistema deverá conter dispositivo para testes;

Os pontos de iluminação de emergência deverão ser distribuídos


nas áreas de risco, escadas, corredores, rotas de fuga, etc
(conforme projeto técnico previamente aprovado pelo Corpo de
Bombeiros);

A disposição das luminárias e sua especificação devem atender o


projeto de segurança contra incêndios.

O sistema de iluminação de emergência pode ser do tipo


autônomo (com baterias internas), alimentado por meio de
baterias estacionárias ou por meio de gerador de energia;

Atualizado em 13/06/2018 21
Saídas de Emergência

Caminho contínuo,
devidamente protegido que
deverá ser percorrido pelo
usuário em caso de um incêndio,
de qualquer ponto da edificação
até atingir a via pública
ou espaço aberto, protegido
do incêndio, em comunicação
com o logradouro.

Requisitos básicos
Saídas de emergência devem permitir o escoamento fácil
de todos os ocupantes do prédio e permanecer desobstruídas
em todos os pavimentos;

Os acessos devem ser sinalizados e iluminados com indicação


clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido na norma
NBR 9077- Saída de Emergência em Edifícios;

Escadarias devem possuir pisos em condições antiderrapantes e


que permaneçam como tais com o uso;

Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser


agarrados fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo
deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão,
sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de
continuidade (pode ser tubular ou tipo ferro chato).

22 Atualizado em 13/06/2018
Portas Corta-Fogo

Trata-se de dispositivo móvel destinado a vedar aberturas em paredes


e retardar a propagação do incêndio de um ambiente para outro.
Deverá atender às seguintes exigências básicas:

Ser dotada de selo de qualidade do fabricante e da Associação

Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

Contar com dispositivo mecânico ou automático que a mantenha


fechada, embora destrancada;

Abrir no sentido do fluxo de saída;

Ser sinalizada no sentido de fuga entre a 1,20 acima do piso com


o seguinte texto conforme o padrão NBR 11742: “PORTA CORTA-
FOGO – É OBRIGATÓRIO MANTER FECHADA”;

Atualizado em 13/06/2018 23
É terminantemente proibido utilizar calços ou outros obstáculos
que impeçam o livre fechamento da porta;

A porta deve estar ajustada para fechar no período mínimo de


três segundos e máximo de 8 segundos com a abertura inicial de
60 graus;

Deve ser dotada de no mínimo três dobradiças e de fechadura


específica para porta corta-fogo, com maçaneta de alavanca ou
barra antipânico, conforme a NBR 11785.

24 Atualizado em 13/06/2018
Plano de Abandono
Procedimentos em Caso de Incêndio

Ao constatar um princípio de incêndio, a equipe de brigadistas


deve entrar em ação.

O abandono de uma edificação ou área de risco em chamas


deve ser feito pelas escadas, com calma, sem afobamentos.

É importante orientar pessoas que estiverem com sapatos


altos a retirá-lo e utilizar o lado direito do corrimão.

Antes de sair, proteger nariz e boca com tecido umedecido.

Atualizado em 13/06/2018 25
Formação Básica de
uma Brigada
BRIGADISTA BRAÇADEIRAS BONÉ COLETE

Verifica a unidade, controlando ou não a chama.

Orienta as pessoas na rota de fuga.

Desliga o elevador / ajuda pessoas com dificuldades de locomoção.

Desliga o gás / alarme / interfona e chama os bombeiros no 193.

Equipamentos de Proteção para Bombeiros

Embora geralmente estejam associados apenas ao combate


a incêndios, os bombeiros cumprem diversas funções na área
da proteção civil. Para realizar esses trabalhos com segurança,
é fundamental que esses profissionais estejam devidamente
equipados com dispositivos de proteção individual (EPI), além de
ferramentas que auxiliem a execução de sua função.

Exemplos:

Capacete Luvas Bota Óculos

26 Atualizado em 13/06/2018
Primeiras Providências
Primeiras providências em caso de risco

1 Acione imediatamente o alarme de incêndios ou a central


de interfones para iniciar o plano de evacuação.

2 Elevadores térreo / quadro de força individual / desligue o registro


de gás.

3 Ligue para 193 e chame o Corpo de Bombeiros.

4 Oriente as pessoas para agirem com rapidez e sem atropelos


(escada).

5 Certifique-se que não há mais pessoas nos ambientes e


vá deixando as portas fechadas a fim de retardar o fogo
e a circulação de fumaça (porta corta-fogo).

6 Não há porta corta-fogo (se possível molhe um lenço e use


como máscara). Procure rastejar para a saída pois o ar é sempre
melhor junto ao chão.

7 Certifique-se se não existem pessoas com dificuldade


de locomoção (plano / relação na portaria).

8 Chame o elevador, retire as pessoas e desligue-o.

9 Desligue a energia.

Atualizado em 13/06/2018 27
Hemorragias

Aplique pressão direta


Quando a ferida for coberta, aplique pressão usando o restante
do curativo. Continue aplicando pressão até o sangramento parar.

Considere o uso de pressão direta ou um curativo de pressão sobre


a ferida para manter o controle do sangramento.

1 Coloque uma gaze ou um pano limpo sobre o ferimentoe


aplique a pressão direta;

2 Avaliar se há fratura, cuidado ao movimentar;

3 Se o sangramento persistir, use um ponto de pressão


ao mesmo tempo em que mantém pressionado o ferimento
até o estancamento;

4 Ligue par aserviço 192/ 193 para outras orientações;

5 Aplicar as técnicas de contenção de hemorragias.

28 Atualizado em 13/06/2018
Avaliação do Cenário:
Atendimento Inicial EPI Cheque nível de
consciência/ Respiração/ Pulsação/ 192-193 RCP.

Quando uma avaliação primária indica


que NÃO há problemas de risco de
vida, considere realizar uma avaliação
secundária. Uma avaliação secundária é
uma abordagem organizada para coletar
mais informações sobre uma pessoa
doente ou ferida.

Se você suspeitar, que um problema com


risco de vida está ocorrendo durante a
realização de uma avaliação secundária,
peça suporte 192/ 193.

Se, em qualquer momento, suspeitar de


uma lesão na cabeça, pescoço, ou nas
costas, instrua, imediatamente, para
permanecer quieta.

Verifique se a pessoa tem um pulseira ou colar de alerta médico


identificando uma condição médica subjacente. Avalie fisicamente
a pessoa.

Avalie brevemente o corpo movendo-se da cabeça aos pés.

Olhe, sinte e procure por sinais de lesões.

Atualizado em 13/06/2018 29
Uma avaliação física:

Deformidades - apresentação incomum do


corpo, diferenças do outro lado, lesões abertas,
ferimentos hemorrágicos. Sensibilidade, áreas
dolorosas, especialmente quando tocadas.
Inchaço, áreas do corpo inchadas
e descoloridas.

Primeiros Socorros
Os Primeiros Socorros são os tratamentos imediatos, geralmente
prestados no próprio local. Duram até o paciente estar sob cuidados
médicos profissionais.

Crise Convulsiva

1 Chame o socorro pelo telefone 192 ou 193. A vítima se


debate, pode ficar com a pele arroxeada, com salivação em
excesso, com lábios e dentes cerrados.

2 Deite a vítima de lado, com sua perna de cima dobrada e o


braço embaixo da cabeça.

3 Proteja a cabeça da vítima e afaste objetos próximos.


Não tente colocar a mão na boca da vítima.

30 Atualizado em 13/06/2018
Queimaduras

1 Chame o Socorro pelo telefone 192 ou 193.

2 Lave o local afetado somente com água em temperatura


ambiente.

3 Não rompa bolhas e nem retire as roupas coladas na região


atingida. Não cubra as queimaduras com tecidos ou outros
materiais.

4 Se tiver, use soro fisiológico para hidratar o ferimento. Não


coloque pasta de dente, pó de café ou outra substância pois pode
contaminar a lesão.
5
Retire anéis, brincos ou correntes da região da lesão.

6 Consulte sempre um médico em casos de queimaduras.

1º grau

IPQ - Instituto Pró-Queimados


2º grau
0800.7077.575

3º grau

Atualizado em 13/06/2018 31
Engasgamento

1 Chame o Socorro pelo telefone 192 ou 193.

2 Pergunte se a vítima está engasgada e a estimule a tossir.

3 Caso não consiga tossir, nem respirar, posicione-se atrás da


vítima e coloque uma das mãos fechadas, com o polegar
para baixo, na região intermediária localizada entre o
umbigo e a boca do estômago.

4 Coloque a outra mão sobre a primeira e aplique compressões


abdominais para trás e para cima. A ideia é pressionar o
pulmão para que o ar residual expulse o objeto.

5 Repita a manobra até a desobstrução total das vias aéreas.

6 Se a vítima perder a consciência, realize a massagem


cardíaca.

32 Atualizado em 13/06/2018
Em caso da vítima estar desacordada?
Iniciar massagem cardiorespiratória

1 Ligue 193 ou 192. Chame o socorro imediatamente. Verifique


os sinais de respiração.

2 Se está sem respiração ou agoniza para respirar, deite a


vítima de costas, numa superfície rígida.

3 Posicione seus braços estendidos, com os dedos entrelaçados


no centro do tórax da vítima, entre os mamilos.

4 Utilize o peso do seu corpo e inicie compressões torácicas


de forma rápida e forte.

5 A manobra deve ser efetuada com frequência mínima de


100/120 compressões por minuto e permita o retorno total
da parede torácica da vítima.

6 Não interrompa as manobras de RCP (Reanimação


Cardiopulmonar) até a chegada do socorro.

Fonte: AHA - American


Heart Association
Guidelines 2015

Atualizado em 13/06/2018 33
Anotações

34
Anotações

35
36 Atualizado em 23/05/2018

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