Abdias do Nascimento foi um ativista dos direitos civis e humanos das populações negras no Brasil. Ele fundou o Teatro Experimental do Negro em 1944 para fornecer educação e oportunidades para atores negros. Abdias também participou de movimentos políticos para promover a igualdade racial e foi deputado e senador defendendo políticas de integração dos negros na sociedade brasileira.
Abdias do Nascimento foi um ativista dos direitos civis e humanos das populações negras no Brasil. Ele fundou o Teatro Experimental do Negro em 1944 para fornecer educação e oportunidades para atores negros. Abdias também participou de movimentos políticos para promover a igualdade racial e foi deputado e senador defendendo políticas de integração dos negros na sociedade brasileira.
Abdias do Nascimento foi um ativista dos direitos civis e humanos das populações negras no Brasil. Ele fundou o Teatro Experimental do Negro em 1944 para fornecer educação e oportunidades para atores negros. Abdias também participou de movimentos políticos para promover a igualdade racial e foi deputado e senador defendendo políticas de integração dos negros na sociedade brasileira.
Abdias do Nascimento foi ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico,
professor universitário, político e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras no Brasil. Abdias participou da Frente Negra Brasileira, movimento que buscava a ascensão de pessoas negras na década de 30. O ativista decidiu transformar o cenário do teatro na época em que negros entravam apenas para limpar o chão, sendo assim ele recrutou domésticas, analfabetos, operários e desempregados todos negros para estudar teatro e montar peças. Em 1944, ele concebeu o Teatro Experimental do Negro, que revolucionou a vida de centenas de pretos, pardos e pobres. Abdias alfabetizava o elenco, preparava os atores e incentivava a conscientização deles como cidadãos. O palco virou espaço para os negros terem voz e exercitarem seu talento, eles aprendiam sobre as próprias origens, aceitavam as raízes africanas e orgulhavam-se de ser quem eram. Abdias trabalhou a autoestima daqueles ex-escravos, mais de 50 anos depois da Lei Aurea. Algumas das encenações foram: O Filho Pródigo (1947), de Lucio Cardoso, Aruanda (1950), de Joaquim Ribeiro e Sortilégio (1957), do próprio Abdias de Nascimento. Nas décadas de 1950 e 1960, Abdias participou de congressos, encontros e protestos, fundou um braço político do TEN, criou um jornal e organizou o primeiro Congresso Negro Brasileiro. No exílio durante a ditadura militar ele aproximou-se de Leonel Brizola e quando voltou ao Brasil participou da criação do PDT (Partido Democrático Trabalhista). A igualdade racial tornou-se sua principal defesa e foi incorporada como bandeira pelo trabalhismo da sigla de Brizola. Foi deputado federal nos anos 80 e senador ao longo da década de 90. Sempre que discursava, reivindicava políticas de integração dos negros na sociedade brasileira. Abdias foi um dos responsáveis por tentar virar a página dos reflexos e do legado da escravidão.