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GABRIEL SOUZA
LEONARDO CARVALHO
SALVADOR-BA
2017
GABRIEL SOUZA
LEONARDO CARVALHO
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:
LINHAS EQUIPOTENCIAIS
SALVADOR-BA
2017
Objetivos:
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Mapear as linhas equipotenciais, através da simulação
bidimensional, utilizando para isso a configuração de dois condutores
circulares iguais ou duas placas condutoras iguais, sendo estes
imersos numa solução de sulfato de cobre – líquido condutor – tendo
como auxílio um circuito de detector zero.
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e como a resistividade é muito baixa temos que o potencial em seu
interior não é muito diferente de um ponto a outro. Assim, notamos
que deve haver pouco movimento de cargas em seu interior. Pela
condição de equilíbrio eletrostático temos que o potencial deve ser o
mesmo em todo o condutor. São a partir dessas considerações que os
eletrodos são elementos equipotenciais.
6. Tente analisar o que aconteceria no resultado do experimento se o
fundo da cuba não fosse horizontal.
Alterar o formato da cuba significaria alterar o formato das
linhas equipotenciais de cada experimento em que ela fosse usada,
esse conceito pode ser analisado pela necessidade de nivelar a cuba.
Assim, caso a cuba não tivesse fundo horizontal e sim outro formato
teria mudado a forma das linhas equipotenciais evidenciadas no
experimento, nossos gráficos seriam totalmente diferentes. Isso se
deve a resistividade do fluido que varia com o formato da cuba, no
caso deixaria de ser uniforme.
7. Explique porque uma variação da profundidade da cuba resistiva é
análoga a uma variação de dielétrico no caso eletrostático
equivalente.
Devido à resistividade do fluído ser muito maior que os
eletrodos. Assim como em capacitores a introdução de um dielétrico
muda as linhas de campo, dessa forma podemos considerar a parte
mais profunda (maior resistividade) como um dielétrico que foi
introduzido entre os eletrodos.
8. Explique porque a equipotencial determinada pela sonda móvel
deve passar obrigatoriamente pela sonda fixa.
Pois as linhas equipotenciais, neste caso, são únicas e só existe
um caminho, que pode ser percorrido nos dois sentidos, no qual uma
carga de prova que se desloca e o trabalho realizado sobre ela pelo
campo elétrico é nulo, pois durante todo este percurso (seguindo uma
linha equipotencial) o campo elétrico e, portanto, a força elétrica são
perpendiculares ao movimento da carga de prova, o que implica em
trabalho nulo.
9. A configuração estudada no experimento corresponde a um
problema em duas dimensões. Imagine uma modificação do
experimento que permita simular problemas eletrostáticos em três
dimensões.
Analisar o sistema em 3 dimensões implicaria em mudanças
significativas nos resultados do experimento. Com a análise em 3D
seria possível simular problemas acrescentando uma profundidade
maior para a cuba, logo mais solução eletrolítica e assim mais uma
dimensão a ser estudada. A profundidade que foi negligenciada
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quando usamos apenas o 2D, implicaria em alterar a resistividade no
fluido que é proporcional a profundidade da solução (quanto mais
profunda, maior é o volume e consequentemente maior a
resistividade). Essa situação é análoga a introdução de um dielétrico
com resistividade gradativamente maior em um capacitor, o que
implicaria em alteração no formato das linhas do campo.
Discussão Pertinente:
1. Simetria das linhas equipotenciais e de corrente
Nesse experimento pode-se observar simetrias nas linhas de
correntes e nas linhas equipotenciais. As linhas de corrente são
perpendiculares, enquanto as equipotenciais são paralelas com
formato de semicírculos quando usado o eletrodo de forma cilíndrica,
ou retas quando usado o eletrodo de formato reto, logo temos linhas
sempre simétricas em relação ao centro do eletrodo. Além disso,
sabe-se que o potencial cresce ou decresce a medida que a distância
do corpo ao eletrodo aumenta, o que explica melhor os formatos.
2. Configuração das equipotenciais perto dos condutores.
Quando as linhas equipotenciais se aproximam dos eletrodos
elas tendem a envolvê-los, isto é, seu formato tende a ser o mesmo
do eletrodo e quanto mais perto mais esse fenômeno é evidenciado.
3. Linhas de corrente perto dos eletrodos.
As linhas de corrente são perpendiculares em relação as linhas
equipotenciais e radiais em relação aos eletrodos.
4. Focalização das linhas de corrente pela placa.
As linhas de corrente são convergentes ou divergente. Caso a
polaridade seja positiva elas serão convergente, caso seja negativa
elas serão divergentes.
5. Regiões de campo mais intenso
O campo varia de acordo com a região do fluído. Quando você o
analisa próximo do eletrodo ele é mais intenso, o que se deve a
densidade do campo elétrico que é maior nessa região. Nas regiões
mais distantes, o campo diminui.
6. Efeito de pontas.
O efeito das pontas refere-se a maior intensidade do campo
elétrico nessa região, o que está associado a alta concentração das
linhas de força, maior que no restante do fluído.
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7. Analogia com o caso eletrostático correspondente.
A situação análoga seria a de um dielétrico eletrostático,
considerando-se a profundidade da cuba, estaríamos variando a
capacitância e é justamente nessa situação que se assemelha a um
dielétrico.
8. Estudo dos erros experimentais.
Os erros experimentais no experimento se devem a diversos
fatores e são os principais responsáveis por não existir uma
representação perfeita nos gráficos do esperado na teoria, onde as
linhas equipotenciais seriam 100% simétricas. Os principais fatores
são: nivelamento da cuba; a leitura no galvanômetro; sujeira na
superfície da cuba ou na própria solução condutora; leituras das
coordenadas dos pontos encontrados; descuido no manuseio da
sonda móvel, variando no ângulo formado com a superfície da cuba;
deslocamentos da sonda fixa ou dos eletrodos; inexperiência dos
operadores.
Conclusão:
O experimento aborda os fenômenos abrangidos pelo campo e
consequentemente pelas linhas equipotenciais, completando assim os
conceitos fundamentais da Lei de Gauss e as variáveis e constantes
desta lei, bem como as ideias e princípios do potencial elétrico.
Permitindo-nos definir a direção e sentido do campo bem como as
relações com a densidade de carga e as variações dos gradientes de
potencial sobre um campo. Sendo assim o experimento da cuba
eletrolítica nos permitiu obter a configuração de campos elétricos,
traçando linhas equipotenciais a partir das diferenças de potencial.
Por fim, foi possível trabalhar com grandezas físicas associadas de
forma qualitativa para a verificação e notação da influência que a
carga gera sobre o meio.
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