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A Política Comum das Pescas (PCP)1 é uma política da União Europeia relativa às pescas,
formando uma competência partilhada entre a União Europeia e os Estados Membros, foi
estabelecida pela primeira vez no Tratado de Roma. Inicialmente associada à Política
Agrícola Comum (PAC) tornou–se cada vez mais independente e assumindo um papel de
elevada importância com o passar do tempo. Devido á evolução da Sociedade, desde 1970
com a adesão das Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) pelos Estados Membros e de novos
países que possuíam frotas importantes. Estes progressos levaram a que sociedade tivessem
que possuir respostas face aos problemas que foram surgindo relativamente às pescas como a
maneira que as pessoas podem ter acesso aos recursos compartilhados, a proteção dos
recursos haliêuticos, as mudanças que podem ser feitas nas frotas de pescas e a maneira como
os países se relacionam internacionalmente na área da pesca.2
1.2 Reformas:
Desde a sua reforma em 2002, o principal objetivo foi garantir um futuro duradouro para a
indústria pesqueira, buscando proporcionar aos pescadores renda e empregos estáveis, além
de suprir as necessidades dos consumidores, ao mesmo tempo em que se preserva o delicado
equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Com a reforma de 2002, através da criação de
conselhos consultivos regionais, que são compostos por pescadores, especialistas,
representantes de outros setores relacionados á pesca e aquicultura, além de autoridades
regionais e nacionais grupos ambientalistas e consumidores, foi possibilitada uma maior
participação dos pescadores nas decisões que os impactam.3
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Base jurídica: Artigos 38.º a 43.º do Tratado sobre o Funcionamento da União
Europeia (TFUE).
2
Base jurídica: Artigos 38.º a 43.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE).
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https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/114/politica-comum-das-pescas-criacao-e-evolucao
UE no século XXI. Após uma longa discussão no Conselho e, pela primeira vez, no
Parlamento Europeu, um acordo sobre o regime de pesca foi alcançado no dia 1 de maio de
2013, baseado em três pilares principais: A nova PCP (Regulamento (UE) n.º 1380/2013); A
organização comum dos mercados dos produtos da pesca e da aquicultura (Regulamento
(UE) n.º 1379/2013); O novo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas
(Regulamento (UE) n.º 508/2014). A nova PCP visa a sustentabilidade ambiental, económica
e social a longo prazo das atividades da pesca e da aquicultura.4
Uma das diretrizes mais importantes da nova PCP é a Política de Conservação dos
Recursos que tem como objetivo adotar medidas para impedir a exploração excessiva das
unidades populacionais e possibilitar a sustentabilidade da pesca nas águas da UE.
4
https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/114/politica-comum-das-pescas-criacao-e-evolucao
5
https://www.dgrm.mm.gov.pt/politica-de-conservacao-dos-recursos
autorizadas a pescar. Por exemplo, o Regulamento (UE) n.º 2016/2336 regulamenta a pesca
de espécies de águas profundas. 6
6
https://acessoreservado.dgrm.mm.gov.pt/xportal/xmain?
xpid=dgrm&xpgid=genericPageV2&conteudoDetalhe_v2=170667
7
https://www.dgrm.mm.gov.pt/politica-de-conservacao-dos-recursos