• O conhecimento do processo de fabricação permite ao
projetista: – otimizar o projeto; – propor idéias inovadoras usando as características do processo; – inferir sobre o efeito do layout no desempenho do circuito. Etapas do Processo de Fabricação de um Circuito integrado
• Preparação do Cristal - o substrato dos circuitos
integrados bipolares ou MOS são lâminas de silício cristalino com diâmetro de 4 a 8 polegadas de diâmetro e espessura de 250u a 400u. • Máscaras - são fotografias positiva ou negativa de alto contraste. Elas são usadas para delinear as partes onde incidirá (ou não incidirá) luz no fotoresiste. Há basicamente 3 formas de gerá-las: – técnicas fotográficas; – feixe de laser; – feixe de elétrons. • Processo Fotolitográfico- Este processo consiste na aplicação do fotoresiste sobre a superfície da lâmina. Quando submetido exposição de luz o fotoresiste muda suas características físicas podendo ser removido de forma seletiva Etapas de Fabricação • Fotolitografia • Oxidação • Etching (Corrosão) • Dopagem • Epitaxia Fotolitografia
• Os passos a serem seguidos na litografia são os seguintes:
– a) Desenho dos padrões utilizando um editor de leiaute; – b) Produzir máscaras individuais para cada camada; – c) Transferir os padrões das máscaras para o wafer; – d) Usar técnicas de processamento para atuar em cada wafer utilizando os padrões definidos previamente. Fotolitografia
• Os passos a serem seguidos na litografia são os seguintes:
– a) Desenho dos padrões utilizando um editor de leiaute; – b) Produzir máscaras individuais para cada camada; – c) Transferir os padrões das máscaras para o wafer; – d) Usar técnicas de processamento para atuar em cada wafer utilizando os padrões definidos previamente. Litografia e Transferência de Padrões
• Os passos a serem seguidos na litografia são os seguintes:
– a) Desenho dos padrões utilizando um editor de leiaute; – b) Produzir máscaras individuais para cada camada; – c) Transferir os padrões das máscaras para o wafer; – d) Usar técnicas de processamento para atuar em cada wafer utilizando os padrões definidos previamente. Litografia e Transferência de Padrões
• Os passos a serem seguidos na litografia são os seguintes:
– a) Desenho dos padrões utilizando um editor de leiaute; – b) Produzir máscaras individuais para cada camada; – c) Transferir os padrões das máscaras para o wafer; – d) Usar técnicas de processamento para atuar em cada wafer utilizando os padrões definidos previamente. • Deposição - Filmes de vários materiais precisam ser aplicados durante a fabricação de um circuito integrado. Estes filmes produzem isoladores, resistores, condutores, dielétricos e dopantes. A deposição pode usar uma das seguintes técnicas: – evaporação; – sputtering; – deposição por vapor químico (CDV) • Etching - Designa a remoção seletiva de material não desejado. – Etching úmido; – Etching seco • sputtering • feixe de íons; • plasma. • Difusão - refere-se a migração controlada de impurezas no substrato. Este processo é controlado através da temperatura e do tempo. A difusão é um processo cujo controle da direção com precisão é difícil. Outra técnica usada para inserir impurezas é a implantação iônica. • Condutor e Resistor - O alumínio ou outro metal podem ser usados como condutores na interconexão entre componentes do circuito integrado. O polissilício, um condutor não metálico é usado nas portas dos transistores MOS, como resistor e como eletrodos de um capacitor. • Oxidação - processo onde o oxigênio combina com o substrato ou outros materiais para formar um óxido. – SiO2 - serve como um bom isolante e também pode ser usado como material dielétrico em capacitores. Quando crescido sobre o substrato consome parte do silício. O crescimento de x microns de SiO2 consome 0.47x microns de silício do substrato. – Si3N4 (nitrido) - é usado como dielétrico pois sua constante dielétrica é 4 vezes maior que a do SiO2. • Epitaxia - o crescimento epitaxial é geralmente feito por deposição por vapor químico (CVD). Este processo é usado na tecnologia bipolar criando uma camada de silício cristalino. • Testes e Encapsulamento - Após a sua fabricação os circuitos integrados precisam ser testados. O projetista precisa prever os pontos de testes para identificar possíveis falhas de projeto ou de mau funcionamento. Quanto a tecnologia de encapsulamento houve poucos avanços desde a década de 70. Trata-se de uma área que necessita novas tecnologias. Processo de Fabricação dos Circuitos Integrados • Existem três processos básicos de fabricação de circuitos integrados monolíticos: NMOS, CMOS e bipolar. Cada um destes processos serão descritos a seguir. • Antes será introduzida uma nomenclatura comum na descrição de processos de fabricação. – n+ indica região fortemente dopada e n- região fracamente dopada. Quando a região for denominada de n indica uma dopagem intermediária entre n+ e n-. A mesma denominação se aplica a p. • Resistividade - em um material homogêneo é uma medida volumétrica da característica resistiva do material. • Resistivadade de Folha - em processo de fabricação de circuito integrado a resistividade do material é definida por Processo MOS • Inicialmente será feita uma breve discussão sobre o princípio de operação do transistor MOS. Simbologia • Há uma grande variedade de símbolos usados para representar os transistores MOS sendo os mais usuais os seguintes: Processo NMOS • No processo NMOS os seguintes dispositivos estão disponíveis: – MOSFET canal n de enriquecimento; – MOSFET canal n de depleção; – capacitores; e – resistores. Processo NMOS • Passos do processo NMOS – 1) Limpeza da lâmina – 2) CRESCIMENTO DE ÓXIDO FINO – 3) Deposição do Si3N4 – 4) Aplicação de uma camada de fotoresiste – 5) DETERMINAÇÃO DA ÁREA ATIVA (MOAT) (Máscara #1) • 6) Revele o fotoresiste • 7) Corrosão do Si3N4 • 8) IMPLANTAÇÃO DO CAMPO • 9) Remoção do fotoresiste • 10 CRESCIMENTO DO ÓXIDO DE CAMPO • 11) Remoção do Si3N4 • 12) Remoção do óxido fino • 13) CRESCIMENTO DO ÓXIDO FINO • 14) Implantação do canal (opcional) • 15) Aplicação do fotoresiste • 16) DEFINIÇÃO DO CANAL DE DEPLEÇÃO DO TRANSISTOR (Máscara #2) • 17) Revelação do fotoresiste • 18) IMPLANTAÇÃO DA DEPLEÇÃO • 19) Remoção do fotoresiste • 20) Remoção do óxido fino • 21) CRESCIMENTO DO ÓXIDO FINO • 22) DEPOSIÇÃO DO POLISSILÍCIO (POLY I) • 23) Aplicação do fotoresiste • 24) DEFINIÇÃO DO POLY I (Máscara #3) • 25) Revelação do fotoresiste • 26) Corrosão do POLY I • 27) Remoção do fotoresiste – Segunda camada de polissilício opcional – B.1 Remoção do óxido fino – B.2 CRESCIMENTO DO ÓXIDO FINO – B.3 DEPOSIÇÃO DO POLISSILÍCIO (POLY II) – B.4 Aplicação do fotoresiste – B.5 DEFINIÇÃO DO POLY II (Máscara #B) – B.6 Revelação do fotoresiste – B.7 CORROSÃO DO POLY II – B.8 Remoção do fotoresiste – B.9 Remoção do óxido fino • 28) DIFUSÃO DO CANAL • 29) Crescimento do óxido • 30) Aplicação do fotoresiste • 31) ABERTURA DOS CONTATOS (Máscara #4) • 32) Revelação do fotoresiste • 33) CORROSÃO DO ÓXIDO • 34) Remoção do fotoresiste • 35) DEPOSIÇÃO DO METAL • 36) Aplicação do fotoresiste • 37) DEFINIÇÃO DO METAL (máscara #5) • 38) Revelação do fotoresiste • 39) CORROSÃO DO METAL • 40) Remoção do fotoresiste • 41) APLICAÇÃO DA PASSIVAÇÃO • 42) Aplicação do fotoresiste • 43) DEFINIÇÃO DA ABERTURA DOS PADs (Máscara #6) • 44)Revelação do fotoresiste • 45) Corrosão da passivação • 46) Remoção do fotoresiste • 47) ENCAPSULAMENTO E TESTE