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1. Introdução
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Garagem
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A apresentação final deve ser um memorial descritivo, no qual devem estar contidas as
informações da residência (localização, planta baixa, situação e entre outras), os conceitos
aplicados e as especificações e valores obtidos no desenvolvimento do projeto.
2. Desenvolvimento do projeto elétrico
D = 9916,0 W = 9,9 kW
De acordo com a NBR 5410, devem ser previstos circuitos terminais distintos para
iluminação e tomadas de corrente2, além prever circuitos independentes para cada
equipamento com corrente superior a 10 A. Em um circuito destinado a TUG, atentar que a
corrente do mesmo deve ser compatível com condutores de 2,5 mm2 (de acordo com as “boas
1
Consultar NBR 5410 (2004), Creder (2007), Cotrim (2009), Mamede Filho (2007) e Prysmian (2010).
2
A secção mínima de um condutor de cobre para circuitos de iluminação é de 1,5 mm2 e para circuitos de força
é de 2,5 mm2.
práticas de projeto”, deve-se evitar secções superiores a 2,5 mm2 para TUG’s) que, conforme
a maneira de instalar, pode variar de 18 A até 29 A.
Uma vez divididos os circuitos, a determinação da secção do condutor deve ser
avaliada pelo critério da capacidade de corrente (ampacidade) e pelo critério da queda de
tensão, prevalecendo o maior valor dentre os dois critérios3. A Tabela 3 relaciona os circuitos
e os respectivos condutores indicados, conforme o tipo de carga, mediante os dois critérios de
avaliação
3
Consultar NBR 5410 (2004), Creder (2007), Cotrim (2009), Mamede Filho (2007) e Prysmian (2010).
Quanto às cores da isolação dos condutores fica definido:
- branco: iluminação;
- preto: TUG;
- amarelo: TUE em 127 V;
- vermelho: TUE em 220V;
- azul: neutro
- verde-amarelo: terra (proteção – PE)
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Tal condição é aplicável quando for possível assumir que a temperatura limite de sobrecarga dos condutores
não seja mantida por um tempo superior a 100 horas durante 12 meses consecutivos ou por 500 horas ao longo
da vida útil do condutor. Caso isso não ocorra, deve-se assumir que:
I2 ≤ IZ
2.5. Determinação do quadro de distribuição
∑x S
i =1
i i
x= n
(2)
∑S
i =1
i
∑y S
i =1
i i
y= n
(3)
∑S
i =1
i
y (m)
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1,88 x (m)
D 9,9 ⋅ 10 3
I B _ total = = = 56,3 A (4)
U N ⋅ FP 220 ⋅ 0,8
A escolha do eletroduto7 está relacionada com a taxa de ocupação dos condutores (área
ocupada) em relação à área disponível internamente pelo conduto. O diâmetro interno
(mínimo) pode ser calculado pela equação (5) em função do número de condutores (limitado
5
Conforme estipulado pela NBR 5410, a previsão da capacidade de reserva (mínima) dos quadros é função do
número de circuitos: até 6 circuitos, 2 circuitos reservas; de 7 a 12 circuitos, 3 circuitos reservas; de 13 a 30
circuitos, 4 circuitos reservas; acima de 30 circuitos, 15% do número de circuitos.
6
Caso fosse escolhido um disjuntor DR no quadro de distribuição seria necessária uma avaliação de
coordenação e seletividade em relação ao disjuntor instalado na caixa de entrada
7
A Norma IEC 614 (Specification for Conduits for Electrical Installations) classifica os eletrodutos em rígido
(pode ser curvado com equipamento), curvável (pode ser curvado com as mãos), flexível e transversalmente
elástico (uma vez cessada a força deformadora, o conduto retorna à sua forma original)
em oito condutores para o projeto em desenvolvimento, adotando-se como referência o de
maior área final), cujos valores correspondentes ao projeto estão na Tabela 6.
4 ⋅ ΣS condutores
di = (5)
k⋅π
sendo:
di: diâmetro interno do eletroduto (mm);
ΣScondutores: somatório da seção final dos condutores (com isolação) que compõem o circuito
(mm2);
k: fator de ocupação dos condutores: 0,53 para um condutor; 0,31 para dois condutores; 0,40
para três ou mais condutores.
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Bandeirante Energia S.A., pertencente ao Grupo EDP, cujo site www.bandeirante.com.br.
rede de distribuição secundária. Nesse contexto, a Tabela 01 do PB01 (página 53) permite a
definição da categoria de atendimento em função da corrente de demanda, a qual é
reproduzida para o estudo em desenvolvimento através da Tabela 7.
2ρ n
S= ∑ (Pn × l n ) (6)
εU 2 1
sendo:
S: área da seção transversal (m2) – converter o valor para mm2
ρ: Resistividade do material (Ωm) – cobre = 1,7.10-8 Ωm
ε: percentual de queda de tensão (%) - aplicar na forma decimal
U: tensão na entrada (V)
P: potência da carga (W)
L: comprimento do circuito (m)
2ρ n
2 ⋅ 1,7 ⋅ 10 −8
S=
εU 2
∑1 (Pn × l n ) = 0,04 ⋅ 220 2 (9,9 ⋅ 10 3 ⋅ 20) = 3,5 mm 2 (valor comercial ⇒ 4 mm 2 )
Diante do valor calculado da secção transversal, observa-se que o padrão definido pela
concessionária possui uma considerável folga com relação à queda de tensão. Quanto à
capacidade de condução da corrente, um cabo de 16 mm2, para três condutores carregados em
eletroduto em alvenaria, pode conduzir até 68 A, atendendo a relação IB ≤ IN ≤ IZ.
2.8. Diagrama unifilar
Concessionária
Quadro de distribuição
IDR 63 A (bifásico)
15 A 15 A 20 A 20 A 20 A 15 A 15 A 32 A 32 A
► Referências Bibliográficas
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 5410: instalações
elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, ABNT, 2004.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 496p.
CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 440p.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 914p.
PRYSMIAN Instalações elétricas residenciais. São Paulo: Prysmian, disponível em:
http://www.prysmian.com.br/export/sites/prysmian-tBR/energy/pdfs/Manualinstalacao.pdf,
acessado em: 15 abr. 2010. 2006. 136p.