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Henrique Brunkow
CURITIBA
06/2013
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Henrique Brunkow
CURITIBA
06/2013
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................4
1. HISTÓRICO........................................................................................................................................5
4. BENEFÍCIOS DO RCM......................................................................................................................19
5. CONCLUSÃO......................................................................................................................................20
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................................21
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INTRODUÇÃO
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1. HISTÓRICO
Siqueira (2005) descreve que, desde 1930, a evolução da manutenção pode ser
rastreada através de três gerações (Figura 1).
Selecionar as técnicas mais adequadas para lidar com cada tipo de falha
no processo, a fim de cumprir todas as expectativas dos proprietários de ativos, das
pessoas que utilizam do patrimônio e da sociedade como um todo;
Contar / estimular o apoio ativo e a cooperação de todas as pessoas
envolvidas no processo produtivo.
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contexto operacional identifica os modos de falha e as causas prováveis e então
detalha os efeitos e consequências da falha. Isto permite avaliar a criticidade das falhas
e onde podemos identificar consequências significantes que afetam a segurança, a
disponibilidade ou custo. A metodologia permite selecionar as tarefas adequadas de
manutenção direcionadas para os modos de falha identificados.
As estratégias de manutenção em vez de serem aplicadas independentemente
são integradas para tirarmos vantagens de seus pontos fortes de modo a aperfeiçoar a
operacionalidade e eficiência da instalação e dos equipamentos, enquanto
minimizamos o custo do ciclo de vida. A seguir podemos ver na figura 2 o quadro com
os componentes de um programa de MCC.
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1- Quais são as funções e padrões de desempenho do ativo no seu contexto
atual de operação?
2- De que forma ele falha em cumprir sua função?
3- O que causa cada falha funcional?
4- O que acontece quando ocorre cada falha?
5- De que modo cada falha importa?
6- O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha?
7- O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa pró-ativa apropriada?
Antes que a metodologia RCM determine o que deve ser feito para assegurar
que o ativo físico continue a fazer o que os seus usuários querem que ele faça, no seu
contexto operacional atual, deve-se fazer duas coisas:
Cada item físico tem funções que podem ser classificadas em:
Uma falha é definida como a perda da função. Uma falha funcional é definida
como a incapacidade de qualquer ativo de cumprir uma função, para um padrão de
desempenho que é aceitável pelo usuário. Os padrões de desempenho devem ser
definidos em conjunto pelos departamentos de engenharia, produção e manutenção.
Na Figura 3, está representada a definição da falha funcional. O desempenho desejado
do ativo é maior que a sua capabilidade, isto é, maior que a capacidade produtiva do
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ativo. Todas as falhas funcionais que afetam cada função devem ser registradas. As
falhas funcionais podem ser classificadas em falhas parciais e totais, falhas limites
inferiores e superiores e falhas contexto operacional.
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FIGURA 4 – ATIVO COM DETERIORAÇÃO QUE AINDA ESTÁ FUNCIONANDO
(MOUBRAY, 2000)
São falhas funcionais que são relacionadas a uma faixa de desempenho. Isto é,
o desempenho é associado a alguma função, que pode variar entre um limite inferior e
um limite superior. Um ativo estará na condição de falha se trabalhar abaixo do limite
inferior e/ou acima do limite superior. Nestes casos, as duas situações de falha devem
ser investigadas separadamente, pois podem ter os modos de falha e consequências
diferentes. Na Figura 5, estão representados os padrões de desempenho associados
aos limites inferior e superior.
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FIGURA 5 – PADRÃO DE DESEMPENHO; LIMITES SUPERIOR E INFERIOR
(MOUBRAY, 2000)
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FIGURA 6 – VISÕES DIFERENTES SOBRE A FALHA (LAFRAIA, 2001)
Uma vez que cada falha funcional foi identificada, o próximo passo é tentar
identificar todos os eventos prováveis (modo de falha) que causam cada falha funcional,
os efeitos e as conseqüências de cada falha funcional. Para determinar os modos,
efeitos e conseqüências da falha, utiliza-se uma técnica indutiva, estruturada e lógica
para identificar e/ou antecipar a (s) causa (s), efeitos e conseqüências de cada modo de
falha de um item do sistema produtivo (LAFRAIA, 2 001). Esta técnica é conhecida
como FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) - Análise de Modos de Falha e Seus
Efeitos. Para a aplicação da técnica FMEA, numa investigação de uma falha funcional
de um item, a metodologia utiliza um formulário com várias perguntas. Estas perguntas
geram informações que poderão conduzir o gestor do processo a optar por um
determinado tipo de ação para eliminar a causa da falha, amenizar o efeito da falha
e/ou, até, amenizar as conseqüências da falha.
O registro criterioso dos modos de falhas, além de uma caracterização precisa
das causas dos mesmos, fornece subsídios importantes para a formulação de
indicadores que contribuirão com a gestão da manutenção promovendo, assim, de
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acordo com Siqueira (2005), resultados surpreendentes com os quais, muitas vezes, se
melhora o desempenho e a segurança de todo processo produtivo. Em função das
particularidades dos diferentes processos avaliados, a definição de quais indicadores
deve ser utilizado, a fim de conseguir uma maior eficiência na gestão da manutenção, é
um assunto normalmente polêmico para a maioria dos profissionais dessa área.
Entretanto, Siqueira (2005) afirma que os principais indicadores utilizados são:
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Juntamente com os efeitos das falhas, os indicadores aqui descritos devem ser
ponderados para uma gestão da manutenção eficiente onde, de forma objetiva, deve-se
estabelecer qual a confiabilidade, a probabilidade de que um item ou uma máquina
funcione corretamente em condições esperadas durante um determinado período de
tempo ou de que ainda esteja em condições de trabalho após um determinado período
de funcionamento; deve-se estabelecer ainda a manutenabilidade, probabilidade de que
um item avariado possa ser colocado novamente em seu estado operacional, em um
período de tempo predefinido. Esses são os itens mais apropriados em função do
seguimento que se queira atuar (PALLEROSI 2006).
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são aquelas que não se tornam evidentes ao operador ou equipe em condições
normais de operação. Alguns exemplos de testes para descobrir a falha são teste em
alarmes de níveis, teste em motogeradores reservas, testes em motobombas reservas
e testes em válvulas de segurança.
4. BENEFÍCIOS DO RCM
5. CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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