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29/01/2024, 15:11 Ambiente Pedagógico Colaborativo

Portal Educacional do Estado do Paraná

Proposta N°8674
Situação do APC: Publicado

Autor: PAULO DE TARSO GONCALVES

Estabelecimento: BEAHIR E.MENDONCA, C E PROF-E FUND MEDIO


Ensino: ENSINO MEDIO

Disciplina: HISTORIA
Conteúdo: RELAÇÕES CULTURAIS

Cor do conteúdo:

Relato

Chamada para o Relato: Literatura e História: imagens de São Paulo no Estado Novo.
Texto: A elaboração do conto intitulado: "Primeiro de Maio" de Mário de Andrade, publicado postumamente
em 1947, descreve literariamente o contexto sócio-histórico brasileiro do Estado Novo (1937-1945).
Período de implantação da ditadura de Getúlio Vargas. Vargas criou vários órgãos de repressão aos
movimentos tanto de esquerda quanto de direita, que procuravam desestabilizar o seu governo. O escritor
Mário de Andrade foi capaz de elaborar um conto que trata justamente desse período, revelando a situação
da classe trabalhadora na capital paulista, onde se via o crescimento do processo de industrialização e
modernização das principais capitais brasileiras. A partir da personagem "35", o narrador descreve
historicamente a cidade de São Paulo, enfatizando o aspecto simbólico do feriado Primeiro de Maio como
ilusão e alienação à classe trabalhadora. Mário de Andrade pretendia criticar o processo de modernização da
época e revelar um retrato da cidade de São Paulo no período da ditadura de Vargas? De acordo com sua
posição política de defesa do nacionalismo não seria uma contradição do autor?

Sugestão de Leitura
Categoria: Livro

Sobrenome: CANDIDO
Nome: Antonio

Título do Livro: Literatura e Sociedade


Edição:

Local da Publicação: São Paulo


Editora: Companhia Nacional
Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 1967


Comentários:

Este livro tem como pressuposto a definição conceitual de estrutura e função no estudo da obra literária. O
autor aponta que há no estudo da obra literária "um momento analítico, concentrado na obra como objeto
de conhecimento, e um momento crítico, indagador da validade da obra e de sua função como síntese e
projeção da experiência humana". A literatura é analisada como um sistema integrado composto pela
interação constante entre autor, obra e público.

No livro há um ensaio intitulado "Literatura e Cultura de 1900 a 1945" que focaliza o movimento
literário no Brasil, correlacionado aos acontecimentos históricos. Destaca-se aí A Semana de Arte Moderna,
1922, sendo caracterizada pelo autor como "um cataclisma da nova literatura brasileira. Transmodificou e
promoveu um rompimento com os valores do passado e os seus itinerários, registrou uma vitalidade, se
possível, assim, na inteligência literária do Brasil".

Assim, o autor comenta a inovação literária proposta por Mário de Andrade, que estimulou a criação e
a introdução de temas voltados à cultura nacional e ao homem brasileiro que devia ser reconstituído
literariamente, sem a idealização construída pela literatura européia. Mário de Andrade buscou como fonte
de inspiração temas relacionados à história da cidade de São Paulo, que podem ser visualizados no conjunto
de suas obras.

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Categoria: Livro

Sobrenome: BERRIEL
Nome: Carlos Eduardo
Título do Livro: Mário de Andrade Hoje

Edição:

Local da Publicação: São Paulo


Editora: Ensaio

Disponível em (endereço WEB):

Ano da Publicação: 1990


Comentários:

Este livro contém vários artigos sobre o conjunto da obra de Mário de Andrade, organizado por Carlos
Eduardo Berriel. O organizador da coletânea escreve um importante texto intitulado A Uiara Enganosa,
sobre Macunaíma, analisando a trajetória de Mário de Andrade para compor o romance folclórico (rapsódia),
principal símbolo do modernismo de 22.

Mário de Andrade busca problematizar a identidade do povo brasileiro, a complexidade da relação cultural
entre comunidades que viviam em estado de natureza (Amazônia), com seus mitos e folclore com aquelas
que viviam na metrópole industrializada.

Isso é revelado quando o herói Macunaíma sai do mato e vai para a cidade. Em São Paulo entra em
contado com a civilização e perde sua identidade cultural. Sua característica rural sofre influências do
mundo urbanizado. Esse antagonismo se estende para o campo social, na relação de exploração entre
burguesia e proletariado, na qual o trabalhador é subordinado a ponto de retirar-lhe o direito ao costume e
a tradição, o que acaba impossibilitando a construção de uma civilização tipicamente brasileira.

Categoria: Livro

Sobrenome: ANDRADE
Nome: Mário
Título do Livro: Contos Novos
Edição:

Local da Publicação: Belo Horizonte


Editora: Itatiaia
Disponível em (endereço WEB): http://www.prezadomariodeandrade.com.br

Ano da Publicação: 1999


Comentários:

O livro Contos Novos (1947) foi publicado postumamente, reunindo narrativas da maturidade artística do
autor. Cada conto marca um novo estilo, uma nova linguagem relatada através do fluxo de pensamento (ou
consciência) das personagens.

Os nove contos ali reunidos se contextualizam historicamente em São Paulo, capital e interior. Composto
entre as décadas de 20 a 40 retrata o processo de urbanização e industrialização de São Paulo, época que
coincidiu com a Revolução de 30, o movimento integralista e o começo da ditadura de Getúlio Vargas
(Estado Novo).

Entre o conjunto de contos deste livro analisei o “Primeiro de Maio”, cujo enredo trata do conflito de um
jovem carregador de malas da Estação da Luz, que busca celebrar o dia do trabalho num momento histórico
de grande repressão aos movimentos sociais. A caminhada da personagem pelas ruas da cidade de São
Paulo no dia 1º de Maio revelou o retrato da cidade na década de 30 num ritmo acelerado de mudanças
históricas.

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Sítio
Título do Sítio: Prezado Mário de Andrade
Disponível em (endereço web): http://www.prezadomariodeandrade.com.br
Acessado em (mês.ano): Novembro/2006
Comentários:
Um excelente sítio, com apresentações de textos, interpretações, vídeos e debates sobre a obra e a vida do
escritor Mário de Andrade, produzido por um professor da rede, com colaboração de vários professores de
História e Literatura, como também participação de jornalistas e escritores

Título do Sítio: Mario de Andrade Contos Novos


Disponível em (endereço web): http://www.marfisa.org
Acessado em (mês.ano): Julho/2009
Comentários:
O site disponibiliza livros grátis e áudio books, além de compartilhar informações sobre busca de obras ou
autores que permitem download.

Sons e Vídeos
Categoria: Vídeo

Título: Primeiro de Maio Mario de Andrade

Direção: Sergio F. da Silva

Produtora: Dra. Yudith Rosembaum

Duração (hh:mm): 03:17

Local da Publicação: Universidade de São Paulo

Ano: 2007

Disponível em (endereço web): http://www.youtube.com/watch?v=NIMKuxHdJ3k

Comentário: Ensaio em vídeo sobre o conto de Mario de Andrade, com fotos de São Paulo na década de 30,
imagens de Mario de Andrade com representações de Ulisses de Homero, produzido por alunos do Curso de
Letras da Universidade de São Paulo USP [...]
Texto (ex: letra da música):

Sampa
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Alguma coisa acontece no meu coração


Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas

Ainda não havia para mim Rita Lee


A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto


Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes

E foste um difícil começo


Afasto o que não conheço
E quem vende outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Disponível no acervo de: www.youtube.com.br

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Investigando
Título: Literatura e História

Texto:
Muitos historiadores têm recorrido aos textos literários para dar sustentação às suas pesquisas históricas.
Chegaram a afirmar que a História é um “romance verdadeiro”, e críticos literários conceituados se
perguntaram se há realmente um traço que distinga a narração dos acontecimentos ocorridos da narração
imaginária. Aí se vê como as fronteiras entre literatura e história se constituem em verdadeiro objeto de
investigação.

Assim investigar os temas literários de Mário de Andrade, em especial, os contos de maturidade do autor é
compreender sua visão pessoal da cultura brasileira – que não é de maneira alguma uma cópia da realidade
na qual viveu, mas sim interpretação dos acontecimentos relacionados à História.

O ponto de partida do estudo das relações entre Literatura e História, ou seja, da expressão artística do
acontecimento histórico nas obras de Mário de Andrade, é o conto Primeiro de Maio, de ambientação sócio-
histórica, onde registra a comemoração do grande feriado dos trabalhadores durante o Estado Novo. Mas
este conto remete ao contexto de um período histórico que começa com a Revolução de 30 até o fim da
segunda Guerra Mundial. Ali o autor faz referência aos movimentos políticos e sociais como o anarquismo, o
comunismo e o sindicalismo, reprimidos pela ditadura do Estado Novo.

De acordo com Maria Célia de Almeida Paulilo os Contos Novos é de uma “oralidade bastante viva para a
época. O vocabulário, a sintaxe e sobretudo o ritmo de fala brasileira são matéria-prima incorporada e
trabalhada nos diálogos das personagens e na fala do narrador”. A narração do “Primeiro de Maio”,
consegue um raro e perfeito imbricamento entre a minuciosa notação da consciência do “35”, pobre
carregador da Estação da Luz, e o relato da festividade controlada pelas forças do governo.

O estilo do livro mantém ainda maior afinidade com o projeto estético nacionalista formulado pelo autor
na época do modernismo, diversificando e variando temas que representavam o meio social, a busca de uma
cultura originalmente brasileira.

Propondo Atividades

Título: Estado Novo: Literatura e História


Texto:
ATIVIDADES:

Alvo: 20 alunos do Ensino Médio


Tipo de atividade: Pesquisa, leitura e exposição
Objetivos: discernir o modo como a História é contada nos livros de literatura de Mário de Andrade, em
especial, os Contos Novos.
Recursos: livros de literatura e história da biblioteca da escola, filmes e clip que estão disponíveis para a tv
pendrive. (como Revolução de 30 por exemplo).
Método: Individual e apresentação.
Tempo de duração: duas aulas.

DESENVOLVIMENTO PASSO A PASSO:

1 – O professor pedirá para seus alunos sugestões de um filme sobre a cidade de São Paulo do período
histórico do Estado Novo para que identifiquem nas cenas do filme como é retratada a época, no âmbito
social, político e econômico. Observar as transformações que marcaram o declínio da produção do café e o
início do processo de industrialização e modernização da cidade.

2 – O professor deve estimular ou promover debates sobre as condições dos trabalhadores urbanos e
operários da época do Estado Novo e as relações deles com Getúlio Vargas.

3 – Debater o caráter do populismo de Vargas, suas estratégias de domínio sobre a classe trabalhadora.

Avaliação: a critério do professor.

Contextualizando

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Título: Estado Novo: Literatura e história

Texto:
Em 1947 foi publicado o livro Contos Novos de Mário de Andrade, destacando-se o conto “Primeiro
de Maio” e seu herói “35”: um pobre carregador de bagagens da Estação da Luz. A caminhada de
“35” pelas ruas de São Paulo revelou o retrato da cidade na década de 30. Era o começo da ditadura
do presidente Vargas e o início da modernização na capital paulista.

Com um estilo populista o governo Vargas foi marcado pela manipulação dos proletários e pela
intermediação dos conflitos: capital e trabalho. Por ser um líder carismático, assumiu as
reivindicações dos trabalhadores e as satisfez dentro de certas condições impostas pela burguesia
nacional. Aproximou-se das “massas” como um “messias”, um salvador da pátria que veio libertar
os trabalhadores da exploração capitalista.

Essa relação entre Vargas e os trabalhadores foi fortalecida, em virtude de se comemorar o dia do
trabalho. O foco no trabalho e não no trabalhador ofuscava esse dia de luta, de protestos e motins.
Isso, por um lado, permitiu ao Estado controlar os sindicatos e, por outro, desmobilizar a classe
trabalhadora.

A narrativa “Primeiro de Maio” descreve um dia vivido por um personagem entusiasmado com o
significado do feriado. O herói “35” não move as “massas”, é solidário, alienado, e de consciência
confusa diante das informações veiculadas pelos jornais na Estação. Lia diferentes jornais, mas, não
diferenciava as mensagens “oficiais” das revolucionárias, o que confundia ainda mais sua
consciência a respeito do símbolo do dia 1º de Maio.

Logo pela manhã se arrumou com trajes da cor da bandeira nacional e partiu em busca de seus
iguais, trabalhadores como ele, mas encontrou as ruas vazias. As manifestações estavam proibidas,
embora os jornais divulgassem motins por toda São Paulo. Sem rumo, caminhou solitariamente, pois
almejava “celebrar” seu dia. As horas passavam e nenhuma comemoração era avistada. Vai, então,
ao centro e só encontrou policiais, depois se dirigiu ao Palácio das Indústrias e deparou-se com uma
celebração oficial dos patrões, onde não é permitida a presença de trabalhadores.

O 1º de Maio acabou se resumindo em caminhadas e desencontros, frustrante para quem desejava


comemorar. O ato de caminhar sem rumo trouxe à tona a situação dos trabalhadores no Estado
Novo. O controle do Estado sobre os trabalhadores dificultava as ações políticas no grande feriado,
que se originou em Chicago, 1886, em virtude de uma greve pela redução da jornada de trabalhado,
resultando num enfrentamento da polícia com os operários. Com a morte de inúmeros trabalhadores
o movimento foi dissolvido.

Esse fato fugiu da memória do “35”, o mais importante, para ele, era celebrar. Não era conveniente
aos capitalistas recordar os movimentos contrários aos seus interesses. Assim, o 1º de Maio foi um
espetáculo para exaltar o trabalhador enquanto peça de engrenagem da nação. A cada instante, a
cada passo, 35 refletia, ficou desconfiado, mas acabou se convencendo que o feriado não passava de
uma ilusão. Era o despertar da consciência.

No final do dia “35” passou a entender sua própria situação. Todo o sentimento se transformou em
frustração. O silêncio nas ruas e a caminhada o deixaram mais pobre em experiência. Sentiu-se
inferior em relação ao mundo, pois não conseguiu se comunicar, dizer o que pensava; encontrava-se
impotente diante do irrealizável, de sua ação quase inútil. Não conseguiu avistar o que desejava,
nem mesmo os companheiros para celebrar.
Sentiu-se humilhado e isolado dos seus iguais, atravessou a cidade em silêncio. O silêncio das
fábricas, nos bares, nos cafés representava uma diminuição do ritmo da produção capitalista. Ao cair
da tarde "35" tomou consciência de suas ações e percebeu que era ilusão alimentar a esperança de
comemorar o feriado.
De volta à Estação foi incapaz de comunicar sua experiência, pois era visível a mudança do seu
próprio comportamento. Encontrou o 22 e o ajudou a carregar as malas de um passageiro,
demonstrando disposição para colaborar com os companheiros no espaço de trabalho.
Perspectiva Interdisciplinar

Título: Estado Novo: Literatura e História


Texto:
As relações entre história e literatura sempre foram estreitas, próximas e
complementares. No final do séc. XIX, Gustave Lanson em Essais de méthodes, de critique
et d’Histoire littéraire, “tentava fazer uma História literária que conseguisse preservar a
autonomia do texto, sem perder de vista suas relações com a formação sócio-histórica”.
Lanson afirmava categoricamente que a história está muito mais próxima da literatura do
que da ciência pura.

Essas relações se articularam sob as mais diversas formas. O historiador tendo que
elaborar concepções a partir de indícios, busca no acontecimento histórico um meio de

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representar a realidade, de configurar uma sociedade numa determinada época. O
romancista busca inspiração nos acontecimentos históricos para descobrir os segredos da
vida do passado. Assim, as duas disciplinas acabam se complementando num mesmo
campo: a narrativa dos acontecimentos históricos.

Mas, nessa relação da literatura com a história é necessário apreender o conceito de


literatura e sua relação com a sociedade como expressão artística. De acordo com Antonio
Cândido é possível definir a literatura como:
“fatos eminentemente associativos; obras e atitudes que

exprimem certas relações dos homens entre si, e que,

tomadas em conjunto, representam uma socialização

dos seus impulsos. Toda obra é pessoal, única e

insubstituível, na medida em que brota de uma confidência,

um esforço de pensamento, um assomo de intuição,

tornando-se “expressão”. A literatura, porém, é coletiva na

medida em que requer uma certa comunhão de meios

expressivos (a palavra, a imagem), e mobiliza afinidades

profundas que congregam os homens de um lugar e de um

momento, - para chegar a uma “comunicação”.


De acordo com esse critério a obra Contos
Novos de Mário de Andrade, em especial, o conto Primeiro de Maio, produz uma imagem
da cidade de São Paulo, da urbanização e das transformações sócio-econômicas
relacionadas à decadência da cafeicultura e o início do processo de industrialização.
Esses são os elementos históricos utilizados pelo escritor para elaborar o conto,
revelando o ritmo das transformações sociais que ocorriam no interior da sociedade
paulista.

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