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Eu achava que era só algo estranhamente normal, como todo agente da ordem tá

acostumado, do tipo que se você ignora, você morre, eu sentir isso quando tava testando
algumas teorias sobre o processo de transcender, era algo muito estranho, era a sensação
de que algo estar muito anormal no outro lado, até para os padrões do outro lado, então
assim que tive a chance, pedir para a Veríssima para me libera dos meus afazeres, tudo
bem que não eram muitos, mas pedir para ela liberar o Matheus também, isso foi mais
difícil, mas ela deixou, obviamente não falei que estávamos indo para a França.
Paris, uma cidade linda, conhecida por sua arte, pelo amor, por ratos… muitos ratos e é
claro as famosas Catacubas, qualquer pessoa que tem o minimo conhecimento sobre o
paranormal, sabe o quão terrível é viver em uma cidade com uma Catacuba, então imagina
um cidade que tem várias interligadas em baixo da cidade e que turistas volta e meia vão lá
espalhar seu medo, é uma merda, agradeço a qualquer força divina que me fez nascer
longe daqui. Paris tem uma força de defesa bem eficiente, a obscurité, um grupo meio
Anárquico, sem uma hierarquia definida, porém com uma rede informações bem definida,
por sorte a minha, eu tenho uma amiga lá, dei uma ligada para ela e perguntei se tinha algo
de estranho por lá atualmente, mas me disseram que tava tudo normal, o que é para mim já
é bizarro o suficiente, então quando eu e o Matheus descemos do avião eu levei ele direto
para onde eu tinha sentido aquilo, o Museu de arte e cultura de Paris, Louvre.
Na frente do museu, Matheus me pergunta se é esse o local mesmo, eu afirmo e a gente
entra, espero que não tenha nada de perigoso, aqui dentro a gente não podia trazer armas,
então o Matheus tá aqui mais como uma muralha de músculos do que uma ajuda real, mas
a gente tem uma coisa para ver, utilizando o terceiro olho, eu vou indo atrás de um sinal,
subimos algumas escadas, atravessamos alguns corredores e paramos de frente de um
quadro, ele emanava uma forte presença do elemento de sangue, olhando mais de perto o
quadro era um amontoado de cores vermelhas, com rostos com expressões de prazer e
dor, havia representações de escamas, pelos brancos ? e um crânio de veado ? Admito que
não entendo muito de arte e não sou do tipo que “sente” o que o quadro quer passar, mas
aquele quadro, ele me dava uma sensação estranha, uma mistura de amor e raiva intensas,
sem duvidas nem uma aquilo não era normal, mas também não era paranormal, mesmo
com o terceiro olho, eu só encontrei isso, porque eu sabia o que estava procurando, então é
meio estranho, olhando mais de perto, passando por uma multidão de pessoas, eu
conseguir ver o nome do quadro e a do artista, o quadro foi nomeado de “O Fluxo Que
Banha” e o artista ou melhor a artista “Catherine Monet”.
A gente tá há uma semana aqui na França, pesquisando e procurando coisas sobre a
Catherine Monet, entre algumas coisas que encontramos sobre ela, descobrimos que a
garota é uma gênia da arte, ela é tipo o Leonardo da Vinci da era moderna, ela meio que
sabe muitas coisas, ela não é apenas pintora, ela é escultora, dançarina, escritora, atriz,
cantora, poeta e inventora, ela é o que chamam de polímata, descobrimos que aquele
quadro “O Fluxo Que Banha” é um dos quadros que ela pintou recentemente, é a nova
exposição que ela tava fazendo de cinco quadros, nós fomos atrás dos outros, o Matheus
encontrou um que representava uma espécie de espiral cinza, prento com caveiras e ossos
no meio dele, ele falou que tinha umas penas pretas, uma formas de peixe e uma partes
meio roxas, o nome dessa era “Todas As Coisas Precisam De Um Fim”, sem dúvidas isso
era do elemento de morte, eu achei um quadro que era como se fosse uma pirâmide em
coberta por pó de ouro, alguns formatos que reconheci foi uma balança rodeada por textos
em diversos idiomas escritos em branco, três olhos espalhados ao redor da pirâmide, um
lobo e o que parecia um esqueleto caminhando no deserto, o nome desse quadro é “Saber
Tudo, É Perder Tudo”, ele tinha uma forte aurea de conhecimento nele, o Matheus achou o
quarto quadro uma bagunça de cores fortes e vibrantes, roxo, rosa choque, violeta, no
quadro há colado fios baterias e até telas de celulares colados, no centro há forma de um
dragão, um tigre e um tubarão rodeando um circulo pequeno, o nome dele é “O Caos É
Inevitavel”, é sem duvidas energia e por fim, nós dois encontramos um ultimo quadro, as
criticas dizem que é o mais simples de todos, mas que passa a sensassão mais forte e que
chega a incomodar estar olhando para ele, então formos atrás dele, antes de eu ver ele eu
já sabia o que ele era, eu conseguia sentir, a presença desse quadro era muito forte para
pessoas como eu e o Matheus, que temos mais do outro lado dentro da gente do que a
Realidade, eu só sentir essa presença uma única vez na vida, apenas quando eu vi aquela
coisa no Kleísimo, quando vi de frente, eu sentir minhas penas enfraqueceram, sentir que
tudo como se fosse desmaiar de tão forte aquela coisa tava, um quadro em branco, com
apenas um olho vermelho, uma planta verde, uma foice e uma silhueta no meio de tudo,
nada naquela pintura faz sentido, mas ela é aterrorizadora e seu nome passa essa
sensação perfeita “O Medo É INFINITO” e foi isso que sentimos.
Depois de investigamos os quadros, passamos o resto da semana investigando a vida da
Catherine Monet, então depois de dar uma olhada em sites na internet, visitar alguns
lugares e entre eles o psicólogo dela, encontramos algumas informações sobre ela,
Catherine é a filha mais nova de um casal Franceses, a filha mais nova foi sequestrada a
anos e ninguém nunca mais a viu, logo após o parto da Catherine alguns dias depois o pai
morreu em um acidente de carro, então sua mãe teve que se virar sozinha com ela por
alguns anos, até que ela se casou de novo quando a Catherine fez 3 anos, a vida dela foi
muito tranquilo, fez algumas aulas de balé, inclusive sendo incrível desde sempre, aos 5
anos ela foi a dançarina principal de uma representação de o lago dos cisnes, também
achei alguns desenhos antigos, mais ou menos daquela época, desenhos que estava na
prefeitura, algumas patentes de alguns desenhos bem infantis porém bem feito, de
máquinas como fossem plantas, algo bem imaginativo, mas a mãe dela levou tão a sério a
ponto de registrar essa ideia, bem há gravações de peças quando ela tinha 7 anos
encenando de forma brilhante Romeu e Julieta, a menina é boa nisso desde que nasceu
aparentemente, quando ela fez 10 anos, ela lançou o primeiro livro da sagar de livros que
eu mais amo, “a gloria do reino” um romance entre um orc e uma elfa que estão tentando
salvar o mundo de sua destruição, ai adoro esse livro, mas bem, ela também começou a
pintar, fazendo quadros muitos bons mas nada extraordinario, até que aos 13 anos o
padrasto dela pois ela nos holofotes, fazendo ela ser uma genia da arte, fazendo plantas de
maquinas, escrevendo peças e livros, pintando quadros e fazendo estatuas, tudo isso de
forma muito incrivel. Foi aos 15 anos que ela foi levada ao médico pela primeira vez com
uma reclamação estranha, ela dizia que sentia algo dentro dela, como se tivesse alguma
coisa viva dentro do estômago dela, os raios X e Ressonância Magnética, mas os exames
não apontaram nada, então ela foi para casa com um recomendação de ir para um
psicólogo, então depois ela esteve lá, os relatos dele são muito normais até pouco tempo
atrás, coisa de tipo 2 anos, onde teve uma sessão de “emergência” ela tinha acabado de
fazer 19 anos, quando a mãe dela levou ela até psicólogo dizendo que ela endoidou que
tava estranha, dizendo coisas estranhas, então no relatório dele, tem um amontoado de
vezes que ela afirma com toda certeza do mundo que ela não era humana, ela era um
exterior, que era um golem de carne, quando questionada do o que era um exterior, ela
comentou que são raças além da humana que vivem em um local do outro lado da
membrana, eu admito que me achei suspeito, nada do histórico dela deixava entender que
ela tem noção do paranormal, muito menos que ela tem noção do que tem do outro lado,
então com tudo isso em mãos, a gente resolveu ir atrás da menina.
Montmartre é um bairro extremamente lindo, tipo digno de um cartão postal, só de estar
aqui sinto meus impostos ficando mais caros, a família Monet mora aqui, na casa de
número 128, uma verdadeira mansão, eu estava extremamente linda como sempre, vestida
com roupas sociais, forcei o Matheus a deixar seu naipe chique para vestir uma roupa social
também, nós dois jovens prontos para entrevistar a gênia da arte moderna, aperto a
campainha e depois de alguns segundos, uma mulher alta abre a porta, a senhora Monet é
um anjo, mas muito burra, nem deu trabalho de convencer ela que estávamos ali para
entrevistar a filha dela e quem sabe oferecer algumas coisas, ela nos guiou pela casa, deu
para ver retratos da Catherine por toda casa, nas fotos tinha ela nos treinos e
apresentações de balé, ela pintando quadros e nas exposições e até esculpindo estátuas,
percebi algo estranho tinha fotos dela praticando esgrima, tinha até troféus de campeonatos
de esgrima, ela é uma campeã regional de esgrima e mesmo assim não tinha encontrado
nada falando sobre isso, percebi também que havia uma foto da senhora Monet e seu
falecido marido com uma criança nos braços, a garota nos braços dela não era Catherine
então eu chuto que seja a que foi sequestrada. Depois de um tempo andando chegamos no
que seria o sótão da casa, a senhora bate na porta, ouvimos uma voz e quando a porta é
aberta, lá estava a Catherine, ela nos recebe feliz, enquanto a senhorita Monet vai pegar
um café, a gente conversa sobre arte e sobre a história dela, então tocamos no assunto
certo, citei que ela provavelmente era a humana mais brilhante dos tempos modernos, ela
então aponta que ela não é humana, então entramos nisso, ela diz que era uma exterior, um
golem de carne e que ela veio do Plevrá, então ela começa a descrever em uma riqueza de
detalhes coisas absurdas, como uma cidade no pantano com répteis vivendo lá, uma cidade
voadora com pássaros, e uma floresta extremamente robusta com uma ruína antiga, todos
os seres que ela descreveu são uns animais antropomórficos e então ela começou a
descrever uma situação inacreditável, uma combate na ruína na floresta que ela tinha
descrito antes, eu fiquei extremamente desconfortável, vai que eu tava tomando spoiler do
próximo livro, mas não é sobre isso que tenho que foca, ela cita uma esfera, uma pessoas
uns “exteriores” até viagem no tempo, ela diz que quando morreu, viajou pela membrama, o
tempo e o espaço, até chegar no utero da senhora Monet, então ela parou, respirou muito
fundo e olhou para a gente, eu admito que eu tó ficando maluca, de tão maluca que tá essa
conversa, então depois de um tempo o Matheus pergunta o que há em baixo do pano, ela
olhou e comentou que era a proxíma obra dela, algo que tá incompleto que mesmo usando
sangue de exterior, ela não conseguiu completar que falta algo, então depois de tudo, eu
tenho certeza que ela não é alguém perigosa, então eu decido contar para ela sobre a
ordem e sobre que ela deve vir com a gente, não foi dificil convencer ela e menos ainda sua
mãe, obviamente não tinha contado para ela que vou trazer a filha dela para o Brasil, isso é
trabalho dela depois, uma vez que ela veio pro Brasil, deixei ela com o Matheus para ela
treinar.
Bem, se você tá lendo isso, convenci minha Verissima que essa menina deve ser treinada,
então por favor pessoas da Aurora, peço que vocês me ajudem, O QUE CARALHOS É UM
EXTERIOR, PRINCIPALMENTE GOLEM DE CARNE, ME AJUDEM PORRA, MANDO
ESSA MENINA PARA AI PARA VOCÊS OUVIREM ELA, ME AJUDA AQUI.

Fim do relatório.
Ass: Maxine 'Max' Castro

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