Você está na página 1de 23

GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

RELATÓRIOS DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS NOS TERMOS DA NORMA


REGULAMENTAR Nº 2/2017-R DE 24 DE MARÇO DA AUTORIDADE DE SUPERVISÃO DE
SEGUROS E FUNDOS DE PENSÕES

1. A Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, (“Norma Regulamentar”) da


Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (“ASF”), prevê no n.º 1 do
artigo 3.º que “… são sujeitos a certificação pelo revisor oficial de contas:

a) O relatório anual sobre a solvência e a situação financeira previsto na


alínea a) do artigo 26.º e na alínea a) do artigo 27.º da Norma
Regulamentar n.º 8/2016-R, de 16 de agosto, (republicada pela Norma
Regulamentar n.º 1/2018, de 11 de janeiro), incluindo a informação
quantitativa a divulgar em conjunto com esse relatório, conforme
estabelecido nos artigos 4.º e 5.º do Regulamento de Execução (UE) n.º
2015/2452, da Comissão, de 2 de dezembro de 2015; e

b) As informações prestadas à ASF de acordo com os modelos


quantitativos previstos no Regulamento de Execução (UE) n.º
2015/2450, da Comissão, de 2 de dezembro de 2015, identificados no
anexo I à presente norma regulamentar e da qual faz parte integrante.”

2. Estes trabalhos estão enquadrados nas Normas Internacionais de Trabalhos de Garantia


de Fiabilidade (“ISAE”) e, neste caso concreto, a norma relevante é a ISAE 3000
(Revista) – Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que não Sejam Auditorias ou Revisões
de Informação Financeira Histórica.

3. Decorre dos números 1 e 2 do artigo 4.º e da alínea a) do nº 1 do artigo 15º, ambos da


referida Norma Regulamentar, que os trabalhos do ROC devem conduzir à emissão de
uma conclusão nos seguintes termos previstos na ISAE e na Norma Regulamentar:

Matéria em apreciação ISAE ASF

Conclusão sobre os “Ajustamentos entre a Garantia razoável de Segurança aceitável


demonstração da posição financeira fiabilidade
estatutária e a avaliação do balanço para
efeitos de solvência, a classificação,
disponibilidade e elegibilidade dos fundos
próprios e o cálculo do requisito de capital
de solvência e do requisito de capital
mínimo”
Conclusão sobre “a implementação e Garantia limitada de Segurança moderada
efetiva aplicação do sistema de fiabilidade
governação”
Conclusão sobre se “a restante Garantia limitada de Segurança moderada
informação divulgada é concordante com fiabilidade
a informação certificada pelo ROC”
Conclusão sobre se “a informação Garantia limitada de Segurança moderada
reportada sobre os modelos quantitativos fiabilidade
está isenta de distorções materiais”

1
GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

RELATÓRIOS DO REVISOR NOS TERMOS DA NORMA REGULAMENTAR Nº 2/2017-R DE


24 DE MARÇO DA AUTORIDADE DE SUPERVISÃO DE SEGUROS E FUNDOS DE
PENSÕES

4. Relativamente ao exercício de 2017, a Norma Regulamentar estabelece um Regime


Transitório para o relatório referido na alínea a) do artigo 3.º atrás citado permitindo que
o relatório do ROC abranja apenas os ajustamentos entre a demonstração da posição
financeira estatutária e a avaliação do balanço para efeitos de solvência e a
classificação, disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios, podendo a opinião
quanto ao cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital mínimo
ser substituída por uma conclusão com nível de segurança moderado (garantia limitada
de fiabilidade).

5. Assim, apresentam-se em Anexo a este GAT os seguintes modelos exemplificativos de


relatórios de garantia de fiabilidade conforme requerido pela Norma Regulamentar n.º
2/2017da ASF:

• Modelo I – Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o relatório anual sobre a


solvência e a situação financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do
artigo 3.º da Norma n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de
Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (modelo a utilizar
durante o regime transitório – apenas 2017);

• Modelo II – Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o relatório anual sobre a


solvência e a situação financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do
artigo 3.º da Norma n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de
Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (modelo a utilizar após
o regime transitório);

• Modelo III – Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre os modelos quantitativos a


que se refere a alínea b) do n.º1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar
n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de Supervisão de
Seguros e Fundos de Pensões;

• Modelo IV – Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre outros assuntos


identificados no âmbito do trabalho efetuado nos termos das alíneas a)
e b) do n.º 1 do artigo 3.º e da alínea b) do nº 1 do artigo 15º da Norma
Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de
Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

6. Estes modelos estão preparados para os casos em que a conclusão do auditor não é
modificada. Nos casos em que nas circunstâncias do trabalho haja lugar à expressão de
uma conclusão com reservas, uma conclusão adversa ou uma escusa de conclusão,
haverá que proceder aos ajustamentos seguintes:
(a) Abrir imediatamente antes da secção da “Conclusão”, uma nova secção
intitulada “Bases para a conclusão com reservas”, “Bases para a conclusão
adversa”, ou “Bases para a escusa de conclusão”, conforme apropriado, com a
descrição dos assuntos que dão origem à modificação.
(b) O título da secção “Conclusão” deve ser ajustado em conformidade com a
secção anterior, isto é, deve passar a chamar-se “Conclusão com reservas”,
“Conclusão adversa” ou Escusa de Conclusão”, conforme apropriado.

2
GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

RELATÓRIOS DO REVISOR NOS TERMOS DA NORMA REGULAMENTAR Nº 2/2017-R DE


24 DE MARÇO DA AUTORIDADE DE SUPERVISÃO DE SEGUROS E FUNDOS DE
PENSÕES

(c) No caso de conclusão com reservas, o texto da secção “Conclusão com


reservas” deve ser iniciado com as seguintes expressões:
Reserva por desacordo – “ Exceto quanto aos efeitos da matéria referida na
secção “Bases para a conclusão com reservas”, com base…”;
Reserva por limitação – “ Exceto quanto aos possíveis efeitos da matéria referida
na secção “Bases para a conclusão com reservas”, com base…”;

7. Relativamente ao Modelo I, quando houver necessidade ou for apropriado relatar outros


assuntos sobre a implementação e efetiva aplicação do sistema de governação para
além dos que deram origem a uma conclusão modificada, tais assuntos são
apresentados em relatório separado.

8. (Eliminado).

9. Este GAT revoga as seguintes DRA:

- DRA 830 – Exame dos Elementos Financeiros e Estatísticos das Empresas de


Seguros e das Sociedades Gestoras de Fundos de Pensões; e

- DRA 840 – Relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das
empresas de seguros.

Lisboa, 25 de maio de 2017 (Revisto em 7 de maio de 2018)

3
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o


relatório anual sobre a solvência e a situação financeira nos termos da alínea a)
do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

Ao
Conselho de Administração da
[Nome da Seguradora]

INTRODUÇÃO

Nos termos da alínea a) do n. 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março
(“Norma Regulamentar”), da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (“ASF”),
analisámos o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação Financeira (“Relatório”), previsto [na
alínea a) do artigo 26.º] / [na alínea a) do artigo 27.º] da Norma Regulamentar n.º 8/2016-R, de 16 de
agosto (republicada pela Norma Regulamentar n.º 1/2018, de 11 de janeiro), incluindo a informação
quantitativa a divulgar em conjunto com esse Relatório (“Informação quantitativa”), conforme
estabelecida nos artigos 4.º e 5.º do Regulamento de Execução (UE) n.º 2015/2452, da Comissão, de 2
de dezembro de 2015 da (Nome da Seguradora) (“[xxxxxxx]” ou “Companhia”), com referência a 31 de
dezembro de 2017.

O nosso relatório compreende o relato das seguintes matérias:

A. Relato sobre os ajustamentos entre a demonstração da posição financeira estatutária e a


constante do balanço para efeitos de solvência e sobre a classificação, disponibilidade e
elegibilidade dos fundos próprios;

B. Relato sobre o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital mínimo;

C. Relato sobre a implementação e efetiva aplicação do sistema de governação; e

D. Relato sobre a restante informação divulgada no Relatório sobre a solvência e a situação


financeira e na Informação quantitativa conjuntamente divulgada.

A. RELATO SOBRE OS AJUSTAMENTOS ENTRE A DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO


FINANCEIRA ESTATUTÁRIA E A CONSTANTE DO BALANÇO PARA EFEITOS DE
SOLVÊNCIA E SOBREA CLASSIFICAÇÃO, DISPONIBILIDADE E ELEGIBILIDADE DOS
FUNDOS PRÓPRIOS

Responsabilidades do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia o cálculo dos ajustamentos entre


a respetiva demonstração da posição financeira estatutária e a constante do balanço para efeitos de
solvência e a classificação e avaliação da disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios.

4
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

Responsabilidades do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º da Norma


Regulamentar, consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com garantia
razoável de fiabilidade, sobre se os ajustamentos entre a demonstração da posição financeira
estatutária e a constante do balanço para efeitos de solvência e que a classificação, disponibilidade e
elegibilidade dos fundos próprios, estão isentos de distorções materiais, são completos e fiáveis e, em
todos os aspetos materialmente relevantes, são apresentados de acordo com os requisitos legais e
regulamentares aplicáveis.

De acordo com o n.º 2 do artigo 3.º da Norma Regulamentar, não é da nossa responsabilidade a
verificação da adequação às disposições legais, regulamentares e técnicas aplicáveis do cálculo [(i)]
dos elementos incluídos no âmbito da certificação pelo atuário responsável da Companhia, definido no
artigo 7.º da mesma Norma Regulamentar [, e (ii) dos elementos do requisito do capital de solvência
calculados com base no modelo interno, [total] / [parcial], aprovado, incluídos no âmbito da certificação
pelo atuário responsável, nos termos do artigo 10.º da mesma Norma Regulamentar].

Âmbito do trabalho

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (“OROC”) e consistiu na obtenção de prova suficiente e
apropriada que permita, com segurança razoável, concluir que os ajustamentos entre a demonstração
da posição financeira estatutária e a constante do balanço para efeitos de solvência e que a
classificação, disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios, estão isentos de distorções materiais,
são completos e fiáveis e, em todos os aspetos materialmente relevantes, são apresentados de acordo
com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis.

O trabalho realizado incluiu, entre outros procedimentos, os seguintes:

(i) a reconciliação da informação base utilizada para o cálculo dos ajustamentos com os sistemas
de informação da Companhia e a respetiva demonstração da posição financeira estatutária em
31 de dezembro de 2017 objeto de revisão legal de contas, e sobre a qual foi emitida
Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases, [alterar conforme aplicável],
datada de xxx;

(ii) a revisão de acontecimentos subsequentes ocorridos entre a data da Certificação Legal das
Contas e a data deste relatório;

(iii) o entendimento dos critérios adotados; e

(iv) o recálculo dos ajustamentos efetuados pela Companhia, exceto os referidos no parágrafo
seguinte que estão excluídos do âmbito desta certificação.

O trabalho realizado não compreendeu a certificação dos ajustamentos efetuados a nível das provisões
técnicas e dos montantes recuperáveis de contratos de resseguro, os quais, conforme definido no
artigo 7.º da Norma Regulamentar, foram objeto de certificação pelo atuário responsável da

5
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

Companhia. Relativamente aos ajustamentos efetuados ao nível de impostos diferidos decorrentes dos
ajustamentos acima referidos, o trabalho realizado apenas compreendeu a verificação do impacto em
impostos diferidos, tomando por base os referidos ajustamentos efetuados pela Companhia.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo interno
relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar os
procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e incluídos na secção precedente “Âmbito do trabalho”, que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança razoável, concluímos
que os ajustamentos entre a demonstração da posição financeira estatutária e a constante do balanço
para efeitos de solvência e que a classificação, disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios, à
data a que se refere o relatório sobre a solvência e a situação financeira (31 de dezembro de 2017),
estão isentos de distorções materiais, são completos e fiáveis e, em todos os aspetos materialmente
relevantes, são apresentados de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis.

B. RELATO SOBRE O CÁLCULO DO REQUISITO DE CAPITAL DE SOLVÊNCIA E DO


REQUISITO DE CAPITAL MÍNIMO

Responsabilidade do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia o cálculo do requisito de capital


de solvência e do requisito de capital mínimo submetido à ASF, em conformidade com o Regulamento
Delegado (EU) n.º 2015/35, da Comissão, de 10 de outubro de 2014, que completa a Diretiva n.º
2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de novembro de 2009, relativa ao acesso
à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício (“Regulamento”).

Responsabilidade do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea a) do n.º1 do artigo 4.º da Norma


Regulamentar, e considerando o regime transitório previsto na alínea b) do n.º 1 do artigo 15.º da
Norma Regulamentar, consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com
garantia limitada de fiabilidade sobre se o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de
capital mínimo, são apresentados de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis de
acordo com o Regulamento.

6
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

De acordo com o n.º 2 do artigo 3.º da Norma Regulamentar, não é da nossa responsabilidade a
verificação da adequação às disposições legais, regulamentares e técnicas aplicáveis do cálculo [(i)]
dos elementos incluídos no âmbito da certificação pelo atuário responsável da Companhia, definido no
artigo 7.º da mesma Norma Regulamentar [, e (ii) dos elementos do requisito do capital de solvência
incluídos no âmbito da certificação pelo atuário responsável, nos termos do artigo 10.º da mesma
Norma Regulamentar].

Âmbito do trabalho

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da OROC e consistiu na obtenção de prova suficiente e apropriada que permita concluir, com
segurança moderada, sobre se o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital
mínimo, não está isento de distorções materiais, de acordo com os requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Para tanto o nosso trabalho consistiu, principalmente, em indagações ao pessoal e procedimentos


analíticos e outros aplicados à informação de base utilizada para os cálculos dos requisitos de capital
de solvência e de capital mínimo em 31 de dezembro de 2017, incluindo os seguintes procedimentos:

(i) a reconciliação da referida informação base utilizada para os cálculos dos requisitos de
capital de solvência e de capital mínimo em 31 de dezembro de 2017, com o balanço para
efeitos de solvência, com os registos contabilísticos e demais informação mantida nos
sistemas da Companhia com referência à mesma data;

(ii) a revisão em base de amostragem, da correta classificação e caracterização dos ativos de


acordo com os requisitos do Regulamento;

(iii) a revisão dos cálculos dos requisitos de capital de solvência e de capital mínimo em 31 de
dezembro de 2017, efetuados pela Companhia; e

(iv) a leitura da documentação preparada pela Companhia para dar cumprimento aos requisitos
do Regulamento.

O trabalho realizado não compreendeu a revisão (i) dos elementos incluídos no âmbito da certificação
pelo atuário responsável da Companhia, definidos no artigo 7.º da mesma Norma Regulamentar, e (ii)
dos elementos do requisito do capital de solvência, incluídos no âmbito da certificação pelo atuário
responsável, nos termos do artigo 10.º da mesma Norma Regulamentar.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo interno
relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar os
procedimentos apropriados nas circunstâncias.

7
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e descritos na secção precedente “Âmbito do trabalho”, que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança moderada, nada chegou
ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que, à data a que se refere o relatório sobre a
solvência e a situação financeira (31 de Dezembro de 2017), o cálculo do requisito de capital de
solvência e o requisito de capital mínimo, não reflete, em todos os aspetos materiais, o previsto nos
requisitos legais e regulamentares aplicáveis.

C. RELATO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO E EFETIVA APLICAÇÃO DO SISTEMA DE


GOVERNAÇÃO

Responsabilidade do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia:

- A preparação do Relatório sobre a Solvência e a Situação Financeira e da informação a prestar à


ASF para efeitos de supervisão, nos termos exigidos pela Norma Regulamentar n.º 8/2016-R, de
16 de agosto, da ASF (republicada na Norma Regulamentar n.º 1/2018-R, de 11 de janeiro); e

- A definição, aprovação, revisão periódica e documentação das principais políticas, estratégias e


processos que definem e regulamentam o modo como a Companhia é dirigida, administrada e
controlada, incluindo os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno (“Sistema de
governação), as quais devem ser descritas no capítulo B do Relatório, tendo em conta o previsto
no artigo 294.º do Regulamento Delegado (UE) n.º 2015/35 da Comissão, de 10 de outubro de
2014 (Regulamento).

Responsabilidade do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º da Norma Regulamentar,
consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com garantia limitada de
fiabilidade sobre a implementação e efetiva aplicação do sistema de governação.

Âmbito do trabalho

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da OROC e consistiu na obtenção de prova suficiente e apropriada que permita concluir, com
segurança moderada, sobre se o conteúdo do capítulo “Sistema de governação” do relatório sobre a
solvência e a situação financeira, reflete, em todos os aspetos materialmente relevantes, a descrição

8
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

da implementação e efetiva aplicação do Sistema de governação da Companhia em 31 de dezembro


de 2017.

O trabalho realizado incluiu, entre outros procedimentos, os seguintes:

(i) a apreciação da informação contida no Relatório sobre o Sistema de governação da


Companhia quanto, aos seguintes principais aspetos: informações gerais; requisitos de
qualificação e de idoneidade; sistema de gestão de riscos com inclusão da auto-avaliação do
risco e da solvência; sistema de controlo interno; função de auditoria interna; função atuarial;
subcontratação e eventuais informações adicionais;

(ii) a leitura e apreciação da documentação que sustenta as principais políticas, estratégias e


processos descritos no Relatório, que regulamentam o modo como a Companhia é dirigida,
administrada e controlada e obtenção de prova corroborativa sobre a sua implementação;

(iii) a discussão das conclusões com os responsáveis da Companhia.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
quer resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo
interno relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar
os procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e descritos na secção precedente “Âmbito do trabalho”, que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança moderada, nada chegou
ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que, à data a que se refere o relatório sobre a
solvência e a situação financeira (31 de Dezembro de 2017), o conteúdo do capítulo “Sistema de
governação”, não reflete, em todos os aspetos materiais, a descrição da implementação e efetiva
aplicação do Sistema de governação da Companhia.

D. RELATO SOBRE A RESTANTE INFORMAÇÃO DIVULGADA NO RELATÓRIO SOBRE A


SOLVÊNCIA E A SITUAÇÃO FINANCEIRA E A INFORMAÇÃO QUANTITATIVA
CONJUNTAMENTE DIVULGADA

Responsabilidade do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia a preparação do Relatório sobre a


Solvência e a Situação financeira e da informação a prestar à ASF para efeitos de supervisão, nos
termos exigidos pela Norma Regulamentar n.º 8/2016-R, de 16 de agosto, da ASF ((republicada na

9
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

Norma Regulamentar n.º 1/2018-R, de 11 de janeiro), incluindo a informação quantitativa a divulgar em


conjunto com esse Relatório, conforme estabelecida nos artigos 4.º e 5.º do Regulamento de Execução
(UE) n.º 2015/2452, da Comissão, de 2 de dezembro de 2015.

Responsabilidade do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea c) do n. 1.º do artigo 4.º da Norma Regulamentar,
consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com garantia limitada de
fiabilidade sobre se a restante informação divulgada no Relatório e na Informação Quantitativa
conjuntamente divulgada, é concordante com a informação que foi objeto do nosso trabalho e com o
conhecimento que obtivemos durante a realização do mesmo.

Âmbito do trabalho

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica" e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da OROC e consistiu da obtenção de prova suficiente e apropriada que permita concluir, com
segurança moderada, sobre se a restante informação divulgada no relatório sobre a solvência e a
situação financeira é concordante com a informação objeto do trabalho do revisor oficial de contas e
com o conhecimento obtido durante o processo de certificação.

O trabalho realizado incluiu, entre outros procedimentos, a leitura integral do referido relatório e a
avaliação da concordância conforme acima referida.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
quer resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo
interno relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar
os procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e descritos na secção precedente “Âmbito do trabalho” que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança moderada, nada chegou
ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que, à data a que se refere o relatório sobre a
solvência e a situação financeira (31 de dezembro de 2017), a informação divulgada no relatório sobre
a solvência e a situação financeira não é concordante com a informação que foi objeto do nosso
trabalho e com o conhecimento que obtivemos durante a realização do mesmo.

10
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo I (a utilizar durante o regime transitório)

E. OUTRAS MATÉRIAS

Tendo em conta a normal dinâmica de qualquer sistema de controlo interno, as conclusões


apresentadas relativamente ao sistema de governação da Companhia não deverão ser utilizadas para
efetuar qualquer projeção para períodos futuros, na medida em que poderão existir alterações nos
processos e controlos analisados e no seu grau de eficácia. Por outro lado, dadas as limitações
inerentes ao sistema de controlo interno, irregularidades, fraudes ou erros podem ocorrer sem que
sejam detetados.

Data, assinatura e endereço profissional

11
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo II (a utilizar após o regime transitório)

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o


relatório anual sobre a solvência e a situação financeira nos termos da alínea a)
do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

Ao
Conselho de Administração da
[Nome da Seguradora]

INTRODUÇÃO

Nos termos da alínea a) do n. 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de Março
(“Norma Regulamentar”), da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (“ASF”),
analisámos o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação Financeira (“Relatório”), previsto [na
alínea a) do artigo 26.º] / [na alínea a) do artigo 27.º] da Norma Regulamentar n.º 8/2016-R, de 16 de
agosto (republicada pela Norma Regulamentar n.º 1/2018, de 11 de janeiro), incluindo a informação
quantitativa a divulgar em conjunto com esse Relatório (“Informação quantitativa”), conforme
estabelecida nos artigos 4.º e 5.º do Regulamento de Execução (UE) n.º 2015/2452, da Comissão, de 2
de dezembro de 2015 da (Nome da Seguradora) (“[xxxxxxx]” ou “Companhia”), com referência a 31 de
dezembro de 20XX.

O nosso relatório compreende o relato das seguintes matérias:

A. Relato sobre os ajustamentos entre a demonstração da posição financeira estatutária e a


constante do balanço para efeitos de solvência e sobre a classificação, disponibilidade e
elegibilidade dos fundos próprios e sobre o cálculo do requisito de capital de solvência e do
requisito de capital mínimo;

B. Relato sobre a implementação e efetiva aplicação do sistema de governação; e

C. Relato sobre a restante informação divulgada no Relatório sobre a solvência e a situação


financeira e na Informação quantitativa conjuntamente divulgada.

A. RELATO SOBRE OS AJUSTAMENTOS ENTRE A DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO


FINANCEIRA ESTATUTÁRIA E A CONSTANTE DO BALANÇO PARA EFEITOS DE
SOLVÊNCIA E SOBRE A CLASSIFICAÇÃO, DISPONIBILIDADE E ELEGIBILIDADE DOS
FUNDOS PRÓPRIOS E SOBRE O CÁLCULO DO REQUISITO DE CAPITAL DE SOLVÊNCIA E
DO REQUISITO DE CAPITAL MÍNIMO

Responsabilidades do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia o cálculo dos ajustamentos entre


a respetiva demonstração da posição financeira estatutária e a constante do balanço para efeitos de
solvência e a classificação e avaliação da disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios e o
cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital mínimo submetido à ASF, em
conformidade com o Regulamento Delegado (EU) n.º 2015/35, da Comissão, de 10 de outubro de
2014, que completa a Diretiva n.º 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de

12
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo II (a utilizar após o regime transitório)

novembro de 2009, relativa ao acesso à atividade de seguros e resseguros e ao seu exercício


(“Regulamento”).

Responsabilidades do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º da Norma


Regulamentar, consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com garantia
razoável de fiabilidade, sobre se os ajustamentos entre a demonstração da posição financeira
estatutária e a constante do balanço para efeitos de solvência, a classificação, disponibilidade e
elegibilidade dos fundos próprios e o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de
capital mínimo, estão isentos de distorções materiais, são completos e fiáveis e, em todos os aspetos
materialmente relevantes, são apresentados de acordo com os requisitos legais e regulamentares
aplicáveis..

De acordo com o n.º 2 do artigo 3.º da Norma Regulamentar, não é da nossa responsabilidade a
verificação da adequação às disposições legais, regulamentares e técnicas aplicáveis do cálculo [(i)]
dos elementos incluídos no âmbito da certificação pelo atuário responsável da Companhia, definido no
artigo 7.º da mesma Norma Regulamentar [, e (ii) dos elementos do requisito do capital de solvência
calculados com base no modelo interno, [total] / [parcial], aprovado, incluídos no âmbito da certificação
pelo atuário responsável, nos termos do artigo 10.º da mesma Norma Regulamentar].

Âmbito do trabalho

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (“OROC”) e consistiu na obtenção de prova suficiente e
apropriada que permita, com segurança razoável, concluir que os ajustamentos entre a demonstração
da posição financeira estatutária e a constante do balanço para efeitos de solvência, que a
classificação, disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios e que o cálculo do requisito de capital
de solvência e do requisito de capital mínimo, estão isentos de distorções materiais, são completos e
fiáveis e, em todos os aspetos materialmente relevantes, são apresentados de acordo com os
requisitos legais e regulamentares aplicáveis.

O trabalho realizado incluiu, entre outros procedimentos, os seguintes:

(i) a reconciliação da informação base utilizada para o cálculo dos ajustamentos com os sistemas
de informação da Companhia e a respetiva demonstração da posição financeira estatutária em
31 de dezembro de xxx objeto de revisão legal de contas, e sobre a qual foi emitida
Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases, [alterar conforme aplicável],
datada de xxx;

(ii) a revisão de acontecimentos subsequentes ocorridos entre a data da Certificação Legal das
Contas e a data deste relatório;

(iii) o entendimento dos critérios adotados;

(iv) o recálculo dos ajustamentos efetuados pela Companhia, exceto os referidos no parágrafo
seguinte que estão excluídos do âmbito desta certificação;

13
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo II (a utilizar após o regime transitório)

(v) a reconciliação da informação base utilizada para os cálculos dos requisitos de capital de
solvência e de capital mínimo em 31 de dezembro de 20XX, com o balanço para efeitos de
solvência, os registos contabilísticos e demais informação mantida nos sistemas da Companhia
com referência à mesma data;

(vi) a revisão em base de amostragem, da correta classificação e caracterização dos ativos de


acordo com os requisitos do Regulamento;

(vii) a revisão dos cálculos dos requisitos de capital de solvência e de capital mínimo em 31 de
dezembro de 20XX, efetuados pela Companhia; e

(viii) a leitura da documentação preparada pela Companhia para dar cumprimento aos requisitos do
Regulamento.

O trabalho realizado não compreendeu a certificação (i) dos ajustamentos efetuados a nível das
provisões técnicas e dos montantes recuperáveis de contratos de resseguro, nem a verificação do
cálculo dos requisitos de capital que, conforme definido no artigo 7.º da Norma Regulamentar, são
incluídos no âmbito de certificação do atuário responsável da Companhia; [e; (ii) dos elementos do
requisito do capital de solvência, calculados com base no modelo interno, [total] / [parcial], aprovado
incluídos no âmbito da certificação pelo atuário responsável, nos termos do artigo 10º da mesma
Norma Regulamentar.

Relativamente aos ajustamentos efetuados ao nível de impostos diferidos decorrentes dos


ajustamentos acima referidos, o trabalho realizado apenas compreendeu a verificação do impacto em
impostos diferidos, tomando por base os referidos ajustamentos efetuados pela Companhia.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo interno
relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar os
procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e incluídos na secção precedente “Âmbito do trabalho”, que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança razoável, concluímos
que os ajustamentos entre a demonstração da posição financeira estatutária e a constante do balanço
para efeitos de solvência, que a classificação, disponibilidade e elegibilidade dos fundos próprios e que
o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital mínimo, à data a que se refere o
relatório sobre a solvência e a situação financeira (31 de dezembro de 20XX), estão isentos de
distorções materiais, são completos e fiáveis e, em todos os aspetos materialmente relevantes, são
apresentados de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis

14
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo II (a utilizar após o regime transitório)

B. RELATO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO E EFETIVA APLICAÇÃO DO SISTEMA DE


GOVERNAÇÃO

Responsabilidades do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia:

- A preparação do Relatório sobre a Solvência e a Situação Financeira e da informação a prestar à


ASF para efeitos de supervisão, nos termos exigidos pela Norma Regulamentar n.º 8/2016-R, de
16 de agosto, da ASF (republicada na Norma Regulamentar n.º 1/2018-R, de 11 de janeiro); e

- A definição, aprovação, revisão periódica e documentação das principais políticas, estratégias e


processos que definem e regulamentam o modo como a Companhia é dirigida, administrada e
controlada, incluindo os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno (“Sistema de
governação), as quais devem ser descritas no capítulo B do Relatório, tendo em conta o previsto
no artigo 294.º do Regulamento Delegado (UE) n.º 2015/35 da Comissão, de 10 de outubro de
2014 (Regulamento).

Responsabilidade do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º da Norma Regulamentar,
consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com garantia limitada de
fiabilidade sobre a implementação e efetiva aplicação do sistema de governação.

Âmbito do trabalho

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da OROC e consistiu da obtenção de prova suficiente e apropriada que permita concluir, com
segurança moderada, sobre se o conteúdo do capítulo “Sistema de governação” do relatório sobre a
solvência e a situação financeira, reflete, em todos os aspetos materialmente relevantes, a descrição
da implementação e efetiva aplicação do Sistema de governação da Companhia em 31 de dezembro
de 20XX.

O trabalho realizado incluiu, entre outros procedimentos, os seguintes:

(i) a apreciação da informação contida no Relatório sobre o Sistema de governação da


Companhia quanto, aos seguintes principais aspetos: informações gerais; requisitos de
qualificação e de idoneidade; sistema de gestão de riscos com inclusão da auto-avaliação do
risco e da solvência; sistema de controlo interno; função de auditoria interna; função atuarial;
subcontratação e eventuais informações adicionais;

(ii) a leitura e apreciação da documentação que sustenta as principais políticas, estratégias e


processos descritos no Relatório, que regulamentam o modo como a Companhia é dirigida,
administrada e controlada e obtenção de prova corroborativa sobre a sua implementação;

15
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo II (a utilizar após o regime transitório)

(iii) a discussão das conclusões com os responsáveis da Companhia.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo interno
relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar os
procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e descritos na secção precedente “Âmbito do trabalho”, que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança moderada, nada chegou
ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que, à data a que se refere o relatório sobre a
solvência e a situação financeira (31 de dezembro de 20XX), o conteúdo do capítulo “Sistema de
governação”, não reflete, em todos os aspetos materiais, a descrição da implementação e efetiva
aplicação do Sistema de governação da Companhia.

C. RELATO SOBRE A RESTANTE INFORMAÇÃO DIVULGADA NO RELATÓRIO SOBRE A


SOLVÊNCIA E A SITUAÇÃO FINANCEIRA E A INFORMAÇÃO QUANTITATIVA
CONJUNTAMENTE DIVULGADA

Responsabilidades do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Companhia a preparação do Relatório sobre a


Solvência e a Situação financeira e da informação a prestar à ASF para efeitos de supervisão, nos
termos exigidos pela Norma Regulamentar n.º 8/2016-R, de 16 de agosto, da ASF ((republicada na
Norma Regulamentar n.º 1/2018-R, de 11 de janeiro), incluindo a informação quantitativa a divulgar em
conjunto com esse Relatório, conforme estabelecida nos artigos 4.º e 5.º do Regulamento de Execução
(UE) n.º 2015/2452, da Comissão, de 2 de dezembro de 2015.

Responsabilidade do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade, conforme definido na alínea c) do n. 1.º do artigo 4.º da Norma Regulamentar,
consiste em expressar, com base no trabalho efetuado, uma conclusão com garantia limitada de
fiabilidade sobre se a restante informação divulgada no Relatório e na Informação Quantitativa
conjuntamente divulgada, é concordante com a informação que foi objeto do nosso trabalho e com o
conhecimento que obtivemos durante a realização do mesmo.

Âmbito do trabalho

16
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre o Relatório Anual sobre a Solvência e a Situação
Financeira nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo II (a utilizar após o regime transitório)

O nosso trabalho foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia de
Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias ou
Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas aplicáveis
da OROC e consistiu da obtenção de prova suficiente e apropriada que permita concluir, com
segurança moderada, sobre se a restante informação divulgada no relatório sobre a solvência e a
situação financeira é concordante com a informação objeto do trabalho do revisor oficial de contas e
com o conhecimento obtido durante o processo de certificação.

O trabalho realizado incluiu, entre outros procedimentos, a leitura integral do referido relatório e a
avaliação da concordância conforme acima referida.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo interno
relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar os
procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que a prova obtida é suficiente e apropriada para proporcionar uma base aceitável para a
expressão da nossa conclusão.

Conclusão

Com base nos procedimentos realizados e descritos na secção precedente “Âmbito do trabalho” que
foram planeados e executados com o objetivo de obter um grau de segurança moderada, nada chegou
ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que, à data a que se refere o relatório sobre a
solvência e a situação financeira (31 de dezembro de 20XX), a informação divulgada no relatório sobre
a solvência e a situação financeira não é concordante com a informação que foi objeto do nosso
trabalho e com o conhecimento que obtivemos durante a realização do mesmo.

D. OUTRAS MATÉRIAS

Tendo em conta a normal dinâmica de qualquer sistema de controlo interno, as conclusões


apresentadas relativamente ao sistema de governação da Companhia não deverão ser utilizadas para
efetuar qualquer projeção para períodos futuros, na medida em que poderão existir alterações nos
processos e controlos analisados e no seu grau de eficácia. Por outro lado, dadas as limitações
inerentes ao sistema de controlo interno, irregularidades, fraudes ou erros podem ocorrer sem que
sejam detetados.

Data, assinatura e endereço profissional

17
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre os modelos quantitativos a que se refere a
alínea b) do n.º1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de
Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo III

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre


os modelos quantitativos a que se refere a alínea b) do n.º1 do artigo 3.º da
Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de Supervisão
de Seguros e Fundos de Pensões

Ao
Conselho de Administração da
[Nome da Seguradora]

Introdução

Nos termos da alínea b) do nº 1 do artigo 3º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março


(“Norma Regulamentar”), da Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões (“ASF”),
executámos um trabalho de garantia limitada de fiabilidade sobre os modelos quantitativos previstos no
Regulamento de Execução (UE) n.º 2015/2450, da Comissão, de 2 de dezembro de 2015
(Regulamento), identificados no Anexo I à Norma Regulamentar, relativos ao exercício findo em 31 de
dezembro de 20XX, preparados pela [Nome da Seguradora] (“Companhia”) para efeitos de reporte
prudencial à ASF.

Responsabilidades do órgão de gestão

É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de modelos quantitativos previstos


no acima citado Regulamento de Execução, bem como a manutenção de um sistema de controlo
interno apropriado, que permita uma adequada preparação da informação mencionada.

Responsabilidades do Revisor Oficial de Contas

A nossa responsabilidade consiste em emitir um relatório de garantia limitada de fiabilidade,


profissional e independente, baseado nos procedimentos realizados e especificados no parágrafo
abaixo.

Âmbito

O trabalho que realizámos foi efetuado de acordo com a Norma Internacional de Trabalhos de Garantia
de Fiabilidade (ISAE) 3000 (Revista) "Trabalhos de Garantia de Fiabilidade que Não Sejam Auditorias
ou Revisões de Informação Financeira Histórica", e outras orientações técnicas e normas éticas
aplicáveis da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (“OROC”).

O nosso trabalho consistiu em verificar se a informação apresentada nos modelos quantitativos foi
preparada, em todos os aspetos materialmente relevantes, em conformidade com o previsto no
Regulamento e de forma consistente com:

(a) a informação apresentada no balanço económico, nos cálculos dos requisitos de capital de
solvência e de capital mínimo relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 20XX; e

18
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Modelo de Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre os modelos quantitativos a que se refere a
alínea b) do n.º1 do artigo 3.º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de
Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Modelo III

(b) os demais registos contabilísticos ou outras informações internas da Companhia.

Os procedimentos efetuados foram mais limitados do que seriam num trabalho de garantia razoável de
fiabilidade e, por conseguinte, foi obtida menor segurança do que num trabalho de garantia razoável de
fiabilidade.

A seleção dos procedimentos efetuados depende do nosso julgamento profissional, incluindo os


procedimentos relativos à avaliação do risco de distorção material na informação objeto de análise,
resultantes de fraude ou erro. Ao efetuar essas avaliações de risco consideramos o controlo interno
relevante para a preparação e apresentação da referida informação, a fim de planear e executar os
procedimentos apropriados nas circunstâncias.

Aplicamos a Norma Internacional de Controlo de Qualidade 1 (ISQC 1) e, assim, mantemos um


sistema de controlo de qualidade abrangente que inclui políticas e procedimentos documentados sobre
o cumprimento de requisitos éticos, normas profissionais e requisitos legais e regulamentares
aplicáveis.

Entendemos que os procedimentos efetuados e a prova obtida proporcionam uma base aceitável para
a nossa conclusão.

Conclusão

Com base no trabalho efetuado, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que os
modelos quantitativos indicados no Anexo I da Norma Regulamentar 2/2017-R, de 24 de março, da
ASF, não tenham sido preparados, em todos os aspetos materiais, de acordo com o Regulamento de
Execução (UE) n.º 2015/2450, da Comissão, de 2 de dezembro de 2015, e de forma consistente com a
informação apresentada no balanço económico, nos cálculos dos requisitos de capital de solvência e
de capital mínimo e nos registos contabilísticos ou outras informações internas da Companhia, relativos
ao exercício findo em 31 de dezembro de 20XX.

Restrições na distribuição e uso

Este relatório é emitido exclusivamente para informação e uso do Conselho de Administração da


Companhia e da ASF, para a finalidade mencionada na secção “Introdução” acima, pelo que não
deverá ser utilizado para quaisquer outras finalidades, nem ser distribuído a outras entidades.

Data, assinatura e endereço profissional

19
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre outros assuntos identificados no âmbito do trabalho
efetuado nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º e da alínea b) do nº 1 do artigo 15º da
Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos
de Pensões
Modelo IV

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre outros assuntos identificados no


âmbito do trabalho efetuado nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º e
da alínea b) do nº 1 do artigo 15º da Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de
março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

Ao
Conselho de Administração da
[Nome da Seguradora]

Introdução

O presente relatório é emitido para os efeitos previstos no artigo 6.º da Norma Regulamentar n.º
2/2017-R, de 24 de março (“Norma Regulamentar”), da Autoridade de Supervisão de Seguros e
Fundos de Pensões (“ASF”) e insere-se no processo de relato do Revisor Oficial de Contas sobre a
Solvência e a Situação Financeira da XXXXX (“Companhia”), com referência a 31 de dezembro de
20XX

Visa apenas comunicar os assuntos mencionados a seguir que foram identificados no âmbito dos
trabalhos efetuados para efeitos da emissão dos relatórios previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do
artigo 3.º daquela Norma Regulamentar, cujos respetivos relatórios foram emitidos em XX de XXXX de
2017 [e em XX de XXXX de 2017, respetivamente]. Consequentemente, este relatório não abrange
quaisquer outros assuntos que não decorram diretamente dos trabalhos que deram origem aos
referidos relatórios.

Este relatório tem a seguinte estrutura:

A. Avaliação do balanço para efeitos de solvência, a classificação, disponibilidade e elegibilidade


dos fundos próprios e o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital
mínimo;

B. Sistema de governação face aos requisitos previstos na legislação e regulamentação


aplicáveis;

C. Indicação do ponto de situação da resolução das deficiências identificadas no Relatório Anual


sobre a Solvência e Situação Financeira ou em relatórios anteriores relacionados com a
Solvência e a Situação Financeira da Companhia;

D. Prestação de informação ao Revisor Oficial de Contas;

E. Dificuldades encontradas pelo Revisor Oficial de Contas no decurso dos trabalhos;

F. Questões objeto de discussão e/ou correspondência com o órgão de administração, com o


órgão de fiscalização, com os diretores de topo ou com os responsáveis por funções-chave da
Companhia; e

20
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre outros assuntos identificados no âmbito do trabalho
efetuado nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º e da alínea b) do nº 1 do artigo 15º da
Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos
de Pensões
Modelo IV

G. Outras matérias relacionadas com a Solvência e Situação Financeira da Companhia.

Análise

Em resultado dos trabalhos efetuados conforme referido acima, informamos o seguinte:

A. Avaliação do balanço para efeitos de solvência, a classificação, disponibilidade e elegibilidade dos


fundos próprios e o cálculo do requisito de capital de solvência e do requisito de capital mínimo

[XXXXX]

B. Sistema de governação face aos requisitos previstos na legislação e regulamentação aplicáveis

Descrição dos assuntos identificados Observações e Recomendações


(quando aplicável)

B.1. XXXXX

B.2 XXXXX

B.3 XXXXX

C. Indicação do ponto de situação da resolução das deficiências identificadas no Relatório Anual


sobre a Solvência e Situação Financeira ou em relatórios anteriores

[XXXXX]

D. Prestação de informação ao Revisor Oficial de Contas

[XXXXX]

E. Dificuldades encontradas pelo Revisor Oficial de Contas no decurso dos trabalhos

[XXXXX]

F. Questões objeto de discussão e/ou correspondência com o órgão de administração, com o órgão
de fiscalização, com os diretores de topo ou com os responsáveis por funções-chave da
Companhia

[XXXXX]

21
ANEXO AO GUIA DE APLICAÇÃO TÉCNICA Nº 8 (REVISTO)

Relatório do Revisor Oficial de Contas sobre outros assuntos identificados no âmbito do trabalho
efetuado nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º e da alínea b) do nº 1 do artigo 15º da
Norma Regulamentar n.º 2/2017-R, de 24 de março, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos
de Pensões
Modelo IV

G. Outras Matérias

Para além dos assuntos descritos acima, chamamos ainda a atenção para os seguintes aspetos:

i) XXXXX

ii) XXXXX

Este relatório é emitido exclusivamente para informação e uso do Conselho de Administração da


Companhia e da ASF, para a finalidade mencionada na secção “Introdução” acima, pelo que não deverá
ser utilizado para quaisquer outras finalidades, nem ser distribuído a outras entidades.

Mantendo-nos ao dispor para qualquer esclarecimento que entendam necessário, apresentamos os


nossos melhores cumprimentos.

Data, assinatura e endereço profissional

22

Você também pode gostar