Você está na página 1de 7

VOTO 16/2023–BCB, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2023

Assuntos de Regulação – Propõe a edição de


resolução BCB que dispõe sobre os procedimentos
para o cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo
risco (RWA) relativa às exposições ao risco de
variação do valor dos instrumentos financeiros
derivativos em decorrência da variação da qualidade
creditícia da contraparte (RWA CVA ), e altera a
Circular nº 3.646, de 4 de março de 2013.

Senhor Presidente e Senhores Diretores,

Proponho a edição de resolução BCB que estabelece os procedimentos para o


cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) relativa às exposições ao risco de
variação do valor dos instrumentos financeiros derivativos em decorrência da variação da
qualidade creditícia da contraparte (RWA CVA ), e altera a Circular nº 3.646, de 4 de março de 2013,
que trata dos modelos internos para risco de mercado.

2. Atualmente o requerimento de capital relacionado ao risco de variação do valor


dos instrumentos financeiros derivativos em decorrência da variação da qualidade creditícia da
contraparte (CVA) é determinado no Título IV da Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013, sendo
um dos componentes do cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA) referentes
às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante
abordagem padronizada, a RWA CPAD.

3. Contudo, nas novas recomendações do Comitê de Basileia para Supervisão


Bancária (BCBS) consignadas no arcabouço denominado “Basileia III”, o capital requerido para o
CVA deixa de ser apurado no âmbito da parcela relativa às exposições ao risco de crédito e passa
a ser computado como um novo componente relacionado às exposições ao risco de mercado. 1

4. Nesse sentido, a Resolução CMN nº 5.038, de 29 de setembro de 2022, e a


Resolução BCB nº 290, de 8 de fevereiro de 2023, alteraram, respectivamente, a Resolução CMN
nº 4.958, de 21 de outubro de 2021, que dispõe sobre os requerimentos mínimos de Patrimônio
de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal e sobre o Adicional de Capital Principal, e a
Resolução BCB nº 200, de 11 de março de 2022, que dispõe sobre os mesmos requerimentos
mínimos aplicados aos conglomerados prudenciais de Instituições de Pagamentos (IP)
classificados como Tipo 3, criando parcela específica, denominada RWA CVA , como um novo
componente da parcela RWA MPAD , referente às exposições ao risco de mercado sujeitas ao
cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.

1
Conforme documento MAR50, disponível em
https://www.bis.org/basel_framework/chapter/MAR/50.htm?inforce=20230101&published=20200708
5. Destaco que a edição deste normativo não altera a metodologia de cálculo
relativa ao CVA que está em vigor 2. Ou seja, o cálculo do valor da parcela RWA CVA poderá ser
realizado na forma simplificada, com base nas exposições ao risco de crédito de contraparte dos
instrumentos financeiros derivativos, ou na forma completa, que considera, também, os
derivativos de crédito utilizados como hedge do CVA.

6. Para o cômputo das exposições ao risco de contraparte dos instrumentos


financeiros derivativos considerados no RWA CVA , os procedimentos permanecem ancorados às
definições da metodologia padronizada para o risco de crédito, conforme Resolução BCB nº 229,
de 12 de maio de 2022, Anexo I (Abordagens SA-CCR) e Anexo II (Abordagem CEM).

7. Ainda com relação ao cálculo das exposições ao risco de contraparte dos


instrumentos financeiros derivativos, mantêm-se excluídas da apuração: as operações a serem
liquidadas em câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação, nas quais
uma entidade se interponha como contraparte central; as operações de swaps de crédito nos
quais a instituição figure como a contraparte receptora do risco; e as operações realizadas com
a União, o Banco Central do Brasil, e organismos multilaterais e Entidades Multilaterais de
Desenvolvimento (EMD)3.

8. De forma similar aos demais componentes da parcela de risco de mercado


RWA MPAD , o componente RWA CVA será apurado diariamente. Contudo, propõe-se um período de
transição até 1º de janeiro de 2025, em que será facultada a sua apuração mensal. Vale registrar
que o cálculo do RWA CVA se aplica aos instrumentos classificados na carteira bancária e aos
instrumentos classificados na carteira de negociação.

9. Define-se, ainda, que deverá ser encaminhado ao Banco Central do Brasil, na


forma a ser estabelecida, relatório detalhado da apuração do RWA CVA , cabendo à instituição líder
do conglomerado a apuração consolidada desse componente. Ademais, as instituições deverão
manter à disposição do Banco Central do Brasil, pelo prazo de cinco anos, as informações
utilizadas para a apuração da parcela RWA CVA , assim como a metodologia utilizada para apuração
do valor de mercado das respectivas operações.

10. Faz-se necessária, de forma complementar, alteração da Circular nº 3.646, de


2013, que estabelece os requisitos mínimos e os procedimentos para o cálculo de capital por
meio de modelos internos de risco de mercado (RWA MINT ). Esta proposta de alteração visa a
acrescentar, no cálculo do valor da parcela RWA MINT , os componentes RWA CVA e RWA DRC 4 , os
quais não são objetos de apuração por modelo interno de risco de mercado e, portanto, devem
ser considerados para fins do cálculo da parcela RWA MINT , tal como apurados no âmbito da
metodologia padronizada para risco de mercado.

11. Cumpre ainda registrar que, por força do art. 24 do Decreto nº 10.411, de 30 de
junho de 2020, a edição de atos normativos por órgãos da administração pública federal a partir

2
Art. 35 da Circular nº 3.644, de 2013.
3
Art. 27 da Resolução BCB nº 229, de 2022.
4
O componente RWADRC integra a parcela RWAMPAD e refere-se às exposições ao risco de crédito dos instrumentos
financeiros classificados na carteira de negociação.
Voto 16/2023–BCB, de 8 de fevereiro de 2023
Documento assinado com certificação digital, conforme art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015
de 14 de outubro de 2021, entre os quais este Banco Central, deve ser precedida de Análise de
Impacto Regulatório (AIR). Contudo, conforme o disposto no art. 4º, inciso VI, do mencionado
Decreto, pode ser dispensado de AIR o ato normativo que vise a manter a convergência a padrões
internacionais, situação em que se insere esta proposta de alteração normativa.

12. É o que trago à apreciação deste Colegiado, com base no disposto no art. 11, inciso
VI, alínea “o”, item 1, no art. 13, inciso XIII, e no art. 20, inciso IV, alínea “a”, do Regimento Interno
deste Banco Central, na forma da anexa minuta de resolução BCB.

Paulo Sérgio Neves de Souza


Diretor de Regulação substituto

Anexo: 1.

Voto 16/2023–BCB, de 8 de fevereiro de 2023


Documento assinado com certificação digital, conforme art. 6º do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015
RESOLUÇÃO BCB Nº , DE DE DE 2023

Estabelece os procedimentos para o cálculo da


parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA)
relativa às exposições ao risco de variação do valor
dos instrumentos financeiros derivativos em
decorrência da variação da qualidade creditícia da
contraparte (RWA CVA ), e altera a Circular nº 3.646, de
4 de março de 2013.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em de
fevereiro de 2023, com base no disposto nos arts. 9º, 10, inciso IX, e 11, inciso VII, da Lei nº 4.595,
de 31 de dezembro de 1964, no art 3º, § 2º, da Resolução nº 4.958, de 21 de outubro de 2021, e
tendo em vista o disposto no art. 3º, § 2º, da Resolução BCB nº 200, de 11 de março de 2022,
RESOLVE:
Art. 1º Esta Resolução estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela dos
ativos ponderados pelo risco (RWA) relativa às exposições ao risco de variação do valor dos
instrumentos financeiros derivativos em decorrência da variação da qualidade creditícia da
contraparte (RWA CVA ), de que tratam a Resolução CMN nº 4.958, de 21 de outubro de 2021, e a
Resolução BCB nº 200, de 11 de março de 2022.
Art. 2º O cálculo do valor diário da parcela RWA CVA deve ser realizado de acordo
com a seguinte fórmula:
RWA CVA =
1
2,33 ∗ 0,01 ∗ ∗
𝐹𝐹
2 2
��∑𝑖𝑖 0,5 ∗ �𝑑𝑑𝑖𝑖 ∗ 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝑖𝑖 − ∑ℎ 𝑑𝑑𝑖𝑖ℎ ∗ 𝐵𝐵𝑖𝑖ℎ � − ∑𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 𝑑𝑑𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 ∗ 𝐵𝐵𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 � + ∑𝑖𝑖 0,75 ∗ �𝑑𝑑𝑖𝑖 ∗ 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝑖𝑖 − ∑ℎ 𝑑𝑑𝑖𝑖ℎ ∗ 𝐵𝐵𝑖𝑖ℎ � ,

em que:
I - F = fator estabelecido no:
a) art. 4º da Resolução CMN nº 4.958, de 2021, para instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil sujeitas à apuração do
Patrimônio de Referência (PR) conforme a Resolução CMN nº 4.955, de 21 de outubro de 2021;
ou
b) art. 4º da Resolução BCB nº 200, de 2022, para os conglomerados do Tipo 3;
II - 𝑑𝑑𝑖𝑖 = fator de desconto do valor da exposição, apurado para cada contraparte
“i” e obtido de acordo com a seguinte fórmula:
�1−𝑒𝑒 −0,05∗𝑀𝑀𝑖𝑖 �
𝑑𝑑𝑖𝑖 = , em que 𝑀𝑀𝑖𝑖 é o prazo médio ponderado, em anos, apurado para
0,05
cada contraparte "i", obtido de acordo com a seguinte fórmula:
∑ 𝑀𝑀0 ∗𝑅𝑅0
𝑀𝑀𝑖𝑖 = ∑ 𝑅𝑅0
, em que:
a) 𝑀𝑀0 = prazo efetivo de vencimento da operação com instrumento financeiro
derivativo, em anos, correspondente ao prazo remanescente da operação, ou a critério da
instituição, ao resultado da seguinte fórmula:
∑𝑡𝑡 𝑡𝑡∗𝐶𝐶𝐹𝐹𝑡𝑡
𝑀𝑀0 = 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀 � ∑𝑡𝑡 𝐶𝐶𝐹𝐹𝑡𝑡
, 1�, em que CFt refere-se aos pagamentos contratuais
previstos para o período “t”, incluindo pagamentos de principal e encargos;
b) 𝑅𝑅0 = valor de referência da operação com instrumento financeiro derivativo;
III - 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝑖𝑖 corresponde à exposição calculada de acordo com o disposto nos Anexos
I e II da Resolução BCB nº 229, de 12 de maio de 2022, apurado por contraparte “i”;
IV - 𝑑𝑑𝑖𝑖ℎ = fator de desconto do instrumento financeiro derivativo de crédito “h”
referente à contraparte “i”, obtido de acordo com a seguinte fórmula:

�1−𝑒𝑒 −0,05∗𝑀𝑀𝑖𝑖 �
𝑑𝑑𝑖𝑖ℎ = 0,05
, em que 𝑀𝑀𝑖𝑖ℎ é o prazo remanescente, em anos, do instrumento
financeiro derivativo de crédito “h” referente à contraparte “i” utilizado como hedge para o risco
de variação do valor dos instrumentos financeiros derivativos em decorrência da variação da
qualidade creditícia da contraparte;
V - 𝐵𝐵𝑖𝑖ℎ = valor de referência do instrumento financeiro derivativo de crédito “h”
referenciado na contraparte “i” utilizado como hedge para o risco de variação do valor dos
instrumentos financeiros derivativos em decorrência da variação da qualidade creditícia da
contraparte;
VI - 𝑑𝑑𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = fator de desconto do índice de derivativos de crédito “ind”, obtido de
acordo com a seguinte fórmula:
�1−𝑒𝑒 −0,05∗𝑀𝑀𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 �
𝑑𝑑𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = , em que 𝑀𝑀𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 é o prazo remanescente, em anos, do índice
0,05
de derivativos de crédito “ind” utilizado como hedge para o risco de variação do valor dos
instrumentos financeiros derivativos em decorrência da variação da qualidade creditícia da
contraparte; e
VII - 𝐵𝐵𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = valor de referência do índice de derivativos de crédito “ind” utilizado
como hedge para o risco de variação do valor dos instrumentos financeiros derivativos em
decorrência da variação da qualidade creditícia da contraparte.
§ 1º Não devem ser consideradas na apuração do valor das exposições
mencionadas no caput as seguintes operações:
I - a serem liquidadas em câmaras ou prestadores de serviços de compensação e
de liquidação, nas quais uma entidade se interponha como contraparte central;
II - realizadas com as entidades mencionadas no inciso I do art. 23 e no art. 27 da
Resolução BCB nº 229, de 2022; e
III - swaps de crédito nos quais a instituição figure como a contraparte receptora
do risco, observado o disposto no art. 8º do Anexo I à Resolução BCB nº 229, de 2022.
§ 2º O valor da parcela RWA CVA mencionado no caput pode ser apurado,
alternativamente, mediante a seguinte fórmula:

Resolução BCB nº , de de de 2023


1 2
RWA CVA = 0,1 ∗ ∗ �0,25 ∗ �� 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝑖𝑖 � + 0,75 ∗ � 𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝑖𝑖 2
𝐹𝐹 𝑖𝑖 𝑖𝑖

§ 3º Cabe à instituição líder do conglomerado a apuração consolidada da parcela


RWA CVA .
§ 4º Até 1º de janeiro de 2025, admite-se a apuração mensal do valor referente à
parcela RWA CVA , a ser calculada no último dia útil de cada mês.
Art. 3º O cálculo de que trata esta Resolução aplica-se aos instrumentos
classificados na carteira bancária e aos instrumentos classificados na carteira de negociação,
conforme definidas na regulamentação em vigor.
Art. 4º Deve ser encaminhado ao Banco Central do Brasil, na forma por ele
estabelecida, relatório detalhando a apuração da parcela RWA CVA .
Art. 5º Devem ser mantidas à disposição do Banco Central do Brasil, pelo prazo
mínimo de cinco anos, as informações utilizadas para a apuração da parcela RWA CVA , bem como
a documentação da metodologia utilizada para sua apuração.
Art. 6º A Circular nº 3.646, de 4 de março de 2013, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art. 6º O valor diário referente à parcela RWA MINT deve corresponder à
seguinte fórmula:
𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑡𝑡
59
1 𝑀𝑀
= 𝑚𝑚𝑀𝑀𝑀𝑀 �� 𝑀𝑀 𝑚𝑚𝑀𝑀𝑀𝑀 �� 𝑀𝑀 � 𝑉𝑉𝑀𝑀𝑅𝑅𝑡𝑡−𝑖𝑖 � , 𝑉𝑉𝑀𝑀𝑅𝑅𝑡𝑡 �
𝐹𝐹 60
𝑖𝑖=0
59
1 𝑀𝑀
+ 𝑀𝑀 𝑚𝑚𝑀𝑀𝑀𝑀 �� 𝑀𝑀 � 𝑠𝑠𝑉𝑉𝑀𝑀𝑅𝑅𝑡𝑡−𝑖𝑖 � , 𝑠𝑠𝑉𝑉𝑀𝑀𝑅𝑅𝑡𝑡 �
𝐹𝐹 60
𝑖𝑖=0

+ 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀(𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑖𝑖𝑃𝑃𝑃𝑃)𝑡𝑡 � , �𝑆𝑆𝑀𝑀 𝑀𝑀 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝐹𝐹𝐹𝐹𝑂𝑂𝑂𝑂𝑅𝑅𝑡𝑡 ��

+ 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝐷𝐷𝑅𝑅𝐶𝐶 + 𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 ,

em que:
I - F = fator definido no art. 4º da Resolução CMN nº 4.958, de 21 de outubro
de 2021;
.........................................................................................................................
VI - RWA FLOORt = valor diário referente à soma dos componentes da parcela
RWA MPAD definidos nos incisos I a VII do § 1º do art. 3º da Resolução CMN
nº 4.958, de 2021, para o dia útil t;

Resolução BCB nº , de de de 2023


VII - SM = fator de cálculo paralelo para modelos internos de risco de
mercado;
VIII - RWA MINT(Parcial) t = valor da parcela do RWA relativa ao risco de mercado
calculada por conglomerado que faz uso parcial de modelos internos de risco
de mercado, de que tratam os §§ 2º e 3º deste artigo, para o dia útil t;
IX - RWA DRC = valor da parcela RWA relativa às exposições ao risco de crédito
dos instrumentos financeiros classificados na carteira de negociação,
definida no inciso VIII do § 1º do art. 3º da Resolução CMN nº 4.958, de 2021;
e
X - RWA CVA = valor da parcela RWA relativa às exposições ao risco de variação
do valor dos instrumentos financeiros derivativos em decorrência da
variação da qualidade creditícia da contraparte, definida no inciso IX do § 1º
do art. 3º da Resolução CMN nº 4.958, de 2021.
................................................................................................................” (NR)
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor em 1º de julho de 2023.

Paulo Sérgio Neves de Souza


Diretor de Regulação substituto

Resolução BCB nº , de de de 2023

Você também pode gostar