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Progressividade da
Revelação Divina
na compreensão e
aplicação do passe
Curso de Passe
2023
“Porque em verdade vos
digo que, até que o céu e
a terra passem, nem um
jota ou um til jamais
passará da lei, sem que
tudo seja cumprido.”
(Mateus, 5:18)
Os egípcios:
empregavam, no alívio dos sofrimentos, os
passes e a aposição de mãos, como os
executamos ainda em nossos dias.
(Gabriel Delanne, O espiritismo perante a ciência, 2 ed., p. 83 e 85)
Plínio-o-Velho era um grande humanista, a sua filosofia de vida era praticar o bem, já
que, segundo essa filosofia, o homem tinha o dever de se dedicar ao seu semelhante.
Curso Passe - 2023 parte 1 - página 04
O passe e a imposição de mãos na antiguidade
“Eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já
dezoito anos, e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se.
Jesus vendo-a, chamou-a a si, e disse:
Mulher, estás livre da tua enfermidade.
Pôs as mãos sobre ela, e essa se endireitou, e glorificava a Deus.”
(Lucas, 11:11-13)
“Uma pobre mulher romana, Lourença, caíra de uma pilha de lenha, e quebrara as pernas e
talvez ainda a coluna vertebral.
Chamaram a ´Santa´, isto é, a Brígida, que, como diz o biógrafo, ´impôs as mãos sobre
os ossos fraturados` - nem mais nem menos que uma aplicação de passes magnéticos - e
Lourença recuperou o uso de seus membros.”
(Clóvis Tavares, Mediunidade dos Santos, cap. 12)
Sobre uma comunicação dada com relação a uma pessoa cega, que se evocara o
Espírito de Jean Marie Baptiste Vianney (também conhecido como Curé D’Ars),
um padre francês, posteriormente canonizado pela Igreja Católica, conhecido por seus
dons “supernaturais”. Através da imposição das mãos, faculdade considerada muito rara,
excepcional (segundo a Gênese), ele devolvia a visão a cegos.
Quando julguei que suas ideias deveriam afetá-lo de uma maneira desagradável, afastei-as e
procurei inspirá-lo outras mais felizes; não me foi necessário para isso grandes esforços:
então, eu o vi contente, imaginando ganhar um prêmio, dançar em uma festa, etc...
Alimentei nele essas ideias e mediante isso forçava-o a fazer muitos movimentos na
cadeira, como se dançasse no ar, ao ponto de que eu, cantando mentalmente, fazia-o
repetir bem alto;
(PUYSÉGUR, Mémoires pour servir a l’histoire et a l’établissement du magnétisme animal.1820, pp. 21-22)
"É necessário que eu vos conduza às coisas menos transcendentais, falar-vos da utilidade do
magnetismo, não somente quando é empregado como agente terapêutico [...]
[...] mas, como meio de prevenir as dores nas operações cirúrgicas, suspendendo a
sensibilidade, sem perturbar nenhuma das funções dos órgãos essenciais à vida, sem
fazer os pacientes correrem o menor perigo, favorecendo, ao contrário, a cicatrização das
feridas e impedindo, ao mesmo tempo, toda reabsorção purulenta."
(DU POTET. Traité complet du magnétisme animal, cours en douze leçons.1882, p. 564-565a)
“Qualquer que seja a opinião dos contemporâneos sobre o seu proveito pessoal, opinião
que de uma forma ou de outra é sempre o reflexo das paixões vivazes, a posteridade far-
lhes-á justiça;
ela colocará os nomes do Barão Du Potet, diretor do Journal Du Magnétisme, do Sr. Millet,
diretor da Union magnétique, ao lado de seus ilustres predecessores, o marquês de
Puységur e o sábio Deleuze.
Graças aos seus perseverantes esforços o magnetismo, popularizado, fincou o pé na
ciência oficial, onde dele já se fala aos cochichos.”
(Allan Kardec, Revista Espírita, março 1858, 2.ed., p.149-150)
Terceira escola: ““A terceira escola foi estabelecida sob a direção do Marquês de
harmonia entre o Puységur, [...] Distingue-se não só pela admirável adaptação de
tratamento físico e sua constituição, mas principalmente por combinar, de um modo
psíquico feliz, o tratamento físico e psíquico."
(Colquhoun, Isis Revelata, vol.I, 1844, p. 262)
➢ “Por sua natureza etérea, os medicamentos homeopáticos tem uma ação de certa
forma molecular, sem dúvida, podem agir, mais que outros, sobre certas partes
elementares e fluídicas dos órgãos e lhes modificar a constituição íntima.”
(Allan Kardec, Revista Espírita, março de 1867, p. 105)
“E foi assim que a caridade selou, então, todas as atividades do Espiritismo brasileiro.
[...] Multiplicaram-se [...] as receitas mediúnicas, os conselhos morais, os postos de
assistência, as farmácias homeopatas gratuitas, os passes magnéticos,
multiplicaram-se, em todo o Brasil, para a fusão de todos os trabalhadores, no
mesmo ideal de fraternidade e de redenção pela caridade mais pura.”
Jerônimo Candinho
“uma menina de 6 ou 7 anos estava acamada, com uma dor de cabeça contínua, febre,
tosse frequente com expectoração e dor viva do lado esquerdo, e também nos olhos, que,
de vez em quando, se cobriam de uma substância leitosa, formando uma espécie de
belida. Sob os cabelos, a pele do crânio estava coberta de películas brancas. Urina
espessa e turva. Fraca e abatida, a criança não comia nem dormia.
O médico acabara por suspender as visitas.
A mãe, pobre, em presença de sua filha doente e abandonada, veio me procurar.
Consultados, nossos guias prescreveram como único remédio a imposição das
mãos, os passes fluídicos por parte da mãe, recomendando–me que fosse, durante
alguns dias, fazer-lhe ver como deveria se conduzir.
[...] Depois de três dias de passe e de imposição de mãos sobre a cabeça, os rins e peito,
efetuadas a título de lições, mas feitas com alma, a criança pediu para se levantar; a febre
tinha passado e todos os acidentes descritos acima desapareceram ao cabo de dez dias.”
(Allan Kardec, Revista Espírita, junho de 1867, p.246)