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002. prova II
Confira seus dados impressos neste caderno.
Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição.
Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta
de tinta preta.
As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h,
contadas a partir do início da prova.
Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e os Cadernos
de Questões.
Nome do candidato
QUESTÃO 01
De acordo com o estudo comentado no artigo,
(D) “Quando a frase acaba tarde tudo fica pr’outro dia.” (B) Sandra Connelly afirmou que Melba Mouton seria uma
(3a estrofe) das líderes pioneiras na NASA.
(E) “Toda frase acaba num riso de autoironia.” (2a estrofe) (C) Conforme afirmou Sandra Connelly, “Melba Mouton foi
uma das líderes pioneiras na NASA”.
Leia a reportagem para responder às questões 08 e 09. (D) — Melba Mouton foi uma de nossas líderes pioneiras na
NASA — afirmou Sandra Connelly.
A União Astronômica Internacional (IAU) anunciou a
aprovação de um novo nome para uma montanha na Lua. A (E) Para Sandra Connelly, Melba Mouton teria sido uma das
Mons Mouton, uma montanha de 6 mil metros de altura pró- líderes pioneiras na NASA.
xima ao polo sul do satélite, ganhou o nome da matemática
americana Melba Roy Mouton.
“Melba Mouton foi uma de nossas líderes pioneiras na QUESTÃO 10
NASA”, afirmou Sandra Connelly, administradora adjunta in-
Leia a charge de Carlos Ruas.
terina de ciência na sede da NASA em Washington, D.C. “Ela
não apenas ajudou a NASA a assumir a liderança na explora-
ção do espaço, mas também traçou um caminho para outras
mulheres seguirem carreiras e liderarem a ciência de ponta
na NASA”.
(Leo Caparroz. “Montanha na lua é batizada em homenagem a
Melba Roy Mouton”. https://super.abril.com.br, 24.02.2023. Adaptado.)
QUESTÃO 08
“‘Ela não apenas ajudou a NASA a assumir a liderança na
exploração do espaço, mas também traçou um caminho para
outras mulheres seguirem carreiras e liderarem a ciência de
ponta na NASA’”. (2o parágrafo)
O trecho transcrito pode ser redigido, sem prejuízo para o seu (www.umsabadoqualquer.com)
sentido original, do seguinte modo:
A charge apresenta uma visão crítica em relação
(A) Além de ajudar a NASA a assumir a liderança na explo-
(A) ao altruísmo.
ração do espaço, ela ainda traçou um caminho para ou-
tras mulheres seguirem carreiras e liderarem a ciência de (B) à inconstância.
ponta na NASA.
(C) à fantasia.
(B) Mesmo que não quisesse ajudar a NASA a assumir a li-
derança na exploração do espaço, ela traçou um cami- (D) ao ciúme.
nho para outras mulheres seguirem carreiras e liderarem
(E) ao tédio.
a ciência de ponta na NASA.
(C) Por ajudar a NASA a assumir a liderança na exploração
do espaço, ela conseguiu traçar um caminho para ou-
tras mulheres seguirem carreiras e liderarem a ciência de
ponta na NASA.
(D) Ainda que tenha ajudado a NASA a assumir a liderança
na exploração do espaço, ela não conseguiu traçar um
caminho para outras mulheres seguirem carreiras e lide-
rarem a ciência de ponta na NASA.
(E) Assim que ajudou a NASA a assumir a liderança na ex-
ploração do espaço, ela passou a traçar um caminho
para outras mulheres seguirem carreiras e liderarem a
ciência de ponta na NASA.
QUESTÃO 15
QUESTÃO 11
According to the text, Leia a tirinha do cartunista Brian Cane.
(E) young adults are driving the growth for luxury goods.
QUESTÃO 12
In the excerpt from the first paragraph “They estimated that
around 48% of young adults are living with parents in 2022”,
the underlined word refers to
(B) “analysts”.
(E) “levels seen in the 1940s”. A fala do homem no quarto quadrinho revela
(A) um conselho.
(B) uma ameaça.
(C) uma crítica.
(D) uma apologia.
(E) uma justificativa.
(C) a conquista de territórios seria conduzida, a princípio, pe- (A) pela economia planificada.
los ingleses.
(B) pelo sufrágio universal.
(D) Portugal estaria excluído da exploração do Novo Mundo.
(C) por justiça social.
(E) metade dos metais preciosos da América seria da Igreja.
(D) por políticas neoliberais.
Características da Imagem
Tamanho em Orientação em
Natureza
relação ao objeto relação ao objeto
Sempre
I Sempre menor Sempre direita
virtual
Real, virtual Maior, menor Direita ou
II
ou imprópria ou igual invertida
Sempre
III Sempre igual Sempre direita
virtual
Como estava estudando o mesmo assunto em suas aulas de Nas posições em que foram inseridos no circuito, o amperí-
óptica geométrica, Júlia deve concluir que os espelhos I, II e metro e o voltímetro indicam, respectivamente,
III são, respectivamente,
(A) a intensidade da corrente que passa por R3 e a diferença
(A) plano, esférico côncavo e esférico convexo. de potencial nos terminais de R4.
(B) esférico côncavo, esférico convexo e plano.
(B) a intensidade da corrente que passa por R5 e a diferença
(C) esférico côncavo, plano e esférico convexo.
de potencial nos terminais de R3.
(D) esférico convexo, esférico côncavo e plano.
(C) a intensidade da corrente total que circula pelo circuito e a
(E) esférico convexo, plano e esférico côncavo.
diferença de potencial fornecida pelo gerador ao circuito.
(www.violoncelo.com.br. Adaptado.)
(A) 176.
(B) 148.
(C) 228.
(D) 204.
(E) 210.
(C)
QUESTÃO 35
Um estudante comprou os seguintes itens em uma papela-
(D)
ria: borracha, lápis, caneta vermelha e caneta azul, de modo
(E) que o número de unidades compradas de cada item, nessa
ordem, formava uma progressão aritmética. Se no total foram
comprados 22 itens e sabendo que o número de lápis cor-
respondia a 40% do número de canetas azuis, o número de
QUESTÃO 33
canetas vermelhas compradas foi
As retas r e s, cujas equações são, respectivamente,
(A) 7.
iguais a y = 3x + 1 e y = 2x + 3, se intersectam no ponto
P. A equação da reta t que passa pelos pontos P e A(1, 3), (B) 11.
pode ser dada por
(C) 8.
(A) y = - 4x + 7
(D) 10.
(B) y = -2 x + 5
(E) 4.
(C) y = 4x - 1
(D) y = 4x + 2
(E) y = 2x - 1
QUESTÃO 37 QUESTÃO 39
Em uma urna foram colocados 16 cartões de mesmas dimen- Uma caixa contém frascos dos medicamentos A, B e C, totali-
sões, sendo 10 deles na cor verde e os demais na cor laranja. zando 26 unidades. O número de frascos do medicamento C
Retirando-se aleatoriamente 2 cartões dessa urna, um após é o dobro do número de frascos do medicamento B, e a razão
o outro, sem reposição, a probabilidade de que o primeiro do número de frascos do medicamento A para o número de
cartão seja verde e o segundo laranja é de
frascos do medicamento B é . A diferença entre o número de
(A)
frascos dos medicamentos C e A é igual a
(A) 3.
(B)
(B) 6.
(C) (C) 5.
(D) 4.
(D) (E) 2.
(E) QUESTÃO 40
A média aritmética das alturas de quatro irmãos é 171,5 cm.
A maior das alturas supera em 6 cm a média aritmética das
outras três alturas, e a altura do irmão mais velho é 4 cm
menor que a maior das alturas. A altura do irmão mais velho é
Texto 1
Vacinas. Medicamentos. Kits de diagnósticos. As substâncias indispensáveis à saúde são descobertas ou desenvolvidas
a partir de muitos estudos e experimentos científicos. Os testes que mostram como elas se comportam em um organismo vivo
passam hoje por etapas que exigem experimentos em animais. Esses estudos envolvem uma discussão ética e, muitas vezes,
são alvo de polêmica. São realmente necessários?
Hoje, a resposta da maior parte dos cientistas é: sim, eles são necessários. “Ninguém opta por usar animais havendo
métodos alternativos validados e comprovadamente eficazes para um teste. Mas, ainda hoje, apesar da evolução tecnológi-
ca, não existem alternativas válidas para todos os estudos que precisam ser realizados”, disse a médica veterinária Carla de
Freitas Campos, diretora do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos da Fundação Oswaldo Cruz (ICTB/Fiocruz). Ela
explicou que os animais ainda são os modelos mais parecidos com os humanos para se desenvolverem estudos científicos
e tecnológicos em saúde. “Sem eles, muitas das grandes conquistas e prêmios Nobel na área da saúde, que hoje salvam
milhares de vidas, não teriam sido alcançados”.
Para Carla, é preciso pensar a questão do uso de animais em termos amplos, levando em consideração a relação custo-
-benefício das pesquisas em saúde para toda a população — e também para os próprios animais. Os resultados, enfatizou
a pesquisadora, ultrapassam a saúde pública e se refletem em avanços na saúde veterinária. “Hoje nós dependemos dos
animais para conhecermos o comportamento das doenças e entender como se dão as interações das substâncias com os
micro-organismos em organismos vivos, para desenvolvermos os tratamentos cirúrgicos ou clínicos, para a imunização de
animais e de pessoas, para determinados tipos de testes diagnósticos”.
A escolha do animal a ser manejado em laboratório depende da pesquisa. Há alguns animais cuja linhagem genética é
propensa a desenvolver determinadas doenças — como diabetes ou hipertensão, por exemplo —, o que os torna cobaias
ideais para se testar medicamentos e/ou procedimentos. “Se o pesquisador quer entender uma determinada doença, a uti-
lização dessa linhagem vai trazer resultados mais fidedignos e que poderão mais facilmente ser aproveitados para os seres
humanos”, colocou Carla, salientando que optar por “modelos específicos” também implica em usar menos animais nos expe-
rimentos e em resultados que beneficiem a própria espécie testada. “Isso é eticamente muito interessante”, ponderou.
(Elisa Batalha. “Uso de animais em pesquisa abrange desafios éticos e compromisso com novas tecnologias”. https://portal.fiocruz.br, 23.02.2017. Adaptado.)
Texto 2
A ciência utiliza diversos métodos de investigação. Ao olhar para a dinâmica histórica, constata-se que os animais são
utilizados em testes desde o século XX. Cães e coelhos já foram utilizados no tratamento contra a raiva, macacos no trata-
mento de artrite reumática, tatus no tratamento contra hanseníase e gatos no desenvolvimento de anticoagulantes. O objetivo
é produzir conhecimento aos seres humanos para ser utilizado na elaboração de novos fármacos, métodos cirúrgicos, vacinas
e terapia gênica. Abandonar esse modelo de experimentação para a geração de conhecimento é uma certeza para o futuro,
mas, sobretudo, um grande desafio para a ciência.
Como vários métodos são úteis, mas nem sempre éticos, a ciência debate com frequência os diferentes modos de se
obter conhecimento. Em especial, quando a utilização de animais não é a forma mais humanizada nem segura para a geração
de dados.
Substituir animais em pesquisas é o caminho natural da ciência, do progresso tecnológico e do respeito à vida. Por isso,
o Laboratório de Toxicologia e Farmacologia Celular da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG) vem
realizando esforços para reduzir e até mesmo eliminar o uso de animais em pesquisas, norteados pela “Toxicologia do século
XXI”. Isso exige um refinamento científico embasado em simulações computacionais, técnicas in vitro e engenharia de tecidos
— ramo da ciência que utiliza conhecimentos de biologia, química e física para desenvolver tecidos humanos.
Segundo a coordenadora do laboratório, Marize Campos Valadares, a crueldade chama a atenção da população, pois a
maioria dos testes é praticada sem anestesia e com a introdução de substâncias tóxicas nos organismos, o que causa um
sofrimento longo e contínuo. Mas a ineficácia desses testes é evidente, pois são organismos diferentes, não humanos. “O que
é tóxico para um animal pode não ser para o ser humano, por isso a capacidade preditiva do modelo nem sempre é suficiente
e satisfatória. Mas, se utilizamos métodos inovadores, reduzimos tempo e gastos financeiros, reavivamos o lado ético perante
o sofrimento animal e obtemos dados de maior qualidade científica”, explica.
(Vinícius Paiva. “É possível evitar testes em animais”. https://jornal.ufg.br, 07.03.2018. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da Língua Portuguesa, sobre o tema:
10
11
12
O
13
H
14
N
15
U
16
C
17
S
18
A
19
R
20
21
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