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Introdução
Procedimentos
De acordo com Valladares (2008), o processo de Arteterapia abrange
sucessivas fases as quais utilizamos como referência. Sendo assim nosso
estudo foi executado em 5 etapas:
Etapa 1- Visita a instituição
Houve um conversa inicial com as coordenadoras e responsáveis pela
instituição sobre a proposta de estágio para conclusão do Curso de Pós
graduação em Arteterapia e Educação do Ser. Tendo uma boa receptividade e
aceitação da proposta, houve a observação da estrutura física do espaço, bem
como o levantamento dos possíveis participantes que se enquadrariam nos
critérios de inclusão supracitados. Foram fornecidos por elas, os contatos dos
pais dos sujeitos para marcar uma reunião.
Etapa 2- Contrato de Trabalho
Marcado a reunião com as mães dos sujeitos, numa roda de conversa,
relatamos sobre a Arteterapia e nossa proposta de trabalho. Indicamos também
o horário das sessões, considerando os compromissos profissionais das
estagiárias. Logo, todas as mães mostraram disponibilidade e interesse em
seus filhos se beneficiarem do nosso estudo. Tendo em vista outros trabalhos
já realizados na instituição pelas estagiárias, as mães autorizaram
informalmente a publicação de fotos e dados dos participantes da referida
pesquisa. Em seguida, as coordenadoras assinaram o termo de consentimento
da instituição. Nesta etapa foram estabelecidos o cronograma inicial com datas
e horários das sessões. Desta forma, os encontros aconteceram, inicialmente,
duas vezes por semana e, a posteriori, uma vez, às quintas-feiras, com
duração de duas horas no turno matutino.
Etapa 3- Entrevista
Foram realizadas entrevistas informais com as mães dos participantes
sobre o quadro clínico, comportamental, familiar e tipo de atendimentos que os
filhos recebem.
Etapa 4- Preparação do setting terapêutico
De acordo com Valladares (2005) a adequação do setting terapêutico e
acolhimento do arteterapeuta, permitem que a energia psíquica traduza-se em
concretude através das produções expressivas diversas,e que, a cada
transformação dos materiais, analogicamente, aconteçam transformações em
nível psíquico.
Sendo assim, buscamos preparar um espaço que oferecesse segurança
e receptividade, um ambiente estimulador da experimentação expressiva, do
comportamento criativo, de ousadias e inovações nos modos de ser.(
VALLADARES, 2005) O espaço era bem claro e iluminado, limpo, arejado,
organizado, com luz natural; contendo duas mesas coletivas, cinco cadeiras,
um banheiro, uma bancada com pia para lavar os materiais, janelas amplas,
um armário e pastas para guardar os materiais produzidos pelos participantes,
bem como os materiais múltiplos para uso nas sessões.
a) Música
b) Máscaras
c) O Barro
Resultados e discussões
a) Música
Objetivo: desenvolver a expressão rítmica, sonora e corporal.
Partindo do pressuposto que música é vibração e que o universo é
constituído por vibrações, acreditamos que o som e o silêncio são vibrações
que se apresentam como expressão criadora e criativa com possibilidades
terapêuticas.
Numa linguagem Junguiana, podemos traçar um paralelo entre
as vibrações que constituem o ser e os padrões arquetípicos,
que são estruturas psíquicas comuns a todos os indivíduos e
que se manifestam simbolicamente. São individuais porque
trazem um padrão vibratório intrínseco ao ser humano, e
coletivo porque nos fazem vibrar em ressonância com o
universo e com todos os indivíduos. São criadores em virtude
do seu caráter simbólico e criativos na sua forma expressiva (
VICTORIO, 2008, p. 20).
b) O Barro
Referências Bibliográficas
CHIESA, Regina Fiorezzi. O Diálogo com o Barro. O Encontro com o
Criativo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
CHOPRA. D, FORD. D, WILLIAMSON, M. O efeito sombra. São Paulo:Lua de
Papel, 2010.
COSTA, Robson Xavier da. Arteterapia e Educação Inclusiva. Rio de
Janeiro: Wak Editora, 2010.
GOUVÊA, Álvaro de Pinheiro. Sol da Terra. O uso do Barro em psicoterapia.
São Paulo: Sumus Editorial, 1990.