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RESUMO:
ABSTRACT:
This article aims to analyze the text "Two Dogmas of Empiricism" Quine. Quine
(I), already in his theoretical text which criticizes the distinction between analytic
truths and synthetic truths (II) assumptions. A review of the sense of analyticity
is the Quinean version that observations are always "theory laden" and your
answer will come in the form of semantic holism. Reductionism (III) radical is
the second dogma criticized by Quine and his conclusion is that it is not
possible to check every proposition about the physical world in isolation. The
Quinean epistemology, is beyond the task of describing the nature (IV).
1
Seminarista do Seminário de São Pedro da Arquidiocese de Natal e aluno do curso de
Filosofia da Faculdade Dom Heitor Sales, Natal.
2
Artigo apresentado como requisito para conclusão da disciplina Filosofia das Ciências
Naturais do curso de Filosofia da Faculdade Dom Heitor Sales. Professor Dr. Túlio Sales.
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A concepção de que muitas de nossas frases supostamente empíricas têm implicações para
a experiência somente quando tomadas em conjunto com um corpo maior ou menor de outras
frases. É a teoria mais inclusiva que tem essas implicações, não a frase individual por si só.
Key words: Quine. Analytical. Synthetic. Reductionism. Holism. Dogma.
INTRODUÇÃO
Nos dois dogmas levantou a questão: “como podemos ter uma filosofia
analítica, se não havia nenhuma coisa tal como verdades analíticas”? A teoria
de Quine não somente lançou dúvidas sobre uma distinção que tinha parecido
óbvia a Platão, Aristóteles, David Hume e Immanuel Kant, mas também
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Palavras ou frases diferentes que possuem uma mesma significação. Assim, “menina”,
“garota” e “guria” são palavras sinônimas conforme o dicionário. Muitos filósofos da linguagem,
todavia, problematizam tal questão, e muitos advertem que “ainda não se conseguiu uma
definição precisa do que seja sinonímia; isso é geralmente reconhecido pelos gramáticos e
lexicógrafos, que sinônimos perfeitos são uma raridade.” Para QUINE, a sinonímia é uma
relação cuja completa especificação, tal como a (especificação da relação de) designação,
seria um assunto da pragmática, pois sendo a designação uma noção que pertence à
semântica extencional, estaria a sinonímia dentro dela. Uma vez assim especificada, a
designação pode ser estudada no âmbito mais restrito da semântica. A concepção desta
relação na sinonímia, na perspectiva da pragmática, faria referência a certos critérios da
psicologia comportamental e da linguística empírica.
pareceu frustrar a esperança recém-adquirida de que filósofos pudessem
alcançar resultados úteis, permanentes de uma vez por todas.
Podemos dizer que seu ingresso no mundo filosófico se deu por meio
das preocupações de ordem lógica, mais precisamente de filosofia da lógica.
Entretanto, como ele conta em sua autobiografia 5 que seu encontro com a
filosofia foi consequência, também, de outras predileções suas desde menino:
a cartografia e a filologia. Porém, foi o movimento do Empirismo Lógico do
"Círculo de Viena" (1929-39), mais precisamente a filosofia de Rudolf Carnap 6,
que marcou decisivamente a trajetória filosófica de Quine. Quine chegou a
frequentar um curso de Moritz Schlick7 e alguns encontros desse famoso
círculo de filósofos que pretendia revolucionar a filosofia através de métodos
5
The Time of My Life: An Autobiography (1985), publicada em versão resumida em The
Philosophy of W. V. Quine (1987), organizado por L. Hahn e P. Schilpp.
6
Filósofo positivista alemão considerado um dos expoentes do positivismo lógico. Aluno de
Gottlob Frege, um dos maiores lógicos de seu tempo, com quem estudou matemática, lógica e
ciências físicas. Estudioso dos problemas da linguagem mostrou especial interesse pelas
línguas artificiais, e defendeu a utilização do esperanto e da interlíngua, desenvolvida pelo
matemático e linguista Giuseppe Peano.
7
Considerado o fundador, bem como um dos principais integrantes do Círculo de Viena. A
preocupação fundamental de Schlick consiste em refletir acerca do conhecimento científico.
Segundo este autor, a objetividade e o caráter de verdade intrínsecos a este conhecimento
residem em sua vinculação à experiência. Contudo, o empirismo contemporâneo não pode
menosprezar o papel determinante da lógica e da matemática na construção e clarificação das
teorias científicas. Assim, o conhecimento pode ser dividido em: lógico, caso independa de
fatos da experiência, ou empírico, caso esteja fundado nestes mesmos fatos. A esta
necessidade de dupla vinculação do conhecimento, Schilick denominou empirismo lógico. A
possibilidade de considerar proposições destituídas de valor gnosiológico como imbuídas de
uma relevância teórica provém, para Schilick, da insuficiência da gramática usual. Não se pode
dizer que as afirmações metafísicas são verdadeiras ou falsas: antes disso, elas são
destituídas de significação; são não significantes.
lógicos e semânticos rigorosos e, desta forma, permitir a criação de uma
linguagem universal que propiciasse a "unificação das ciências em geral". Uma
parte considerável de sua obra é dedicada a discutir questões ou criticar
posições dos escritos de Carnap.
II
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Os juízos analíticos são típicos da tradição racionalista cartesiana que construía a ciência
como explicação dedutiva a partir da algumas verdades evidentes. Os juízos sintéticos, ao
contrário, são típicos da tradição empirista, que descrevia o conhecimento inteiro como
aprendizado da experiência. Os juízos analíticos possuem o mérito da indiscutibilidade (no
fundo, limitando-se a ser afirmações óbvias), mas certamente não podem constituir a base de
um processo cognitivo. Por outro lado, também os juízos sintéticos, mesmo fecundos de novos
conhecimentos, encontram um limite insuperável por depender de uma experiência concreta. E
se pudesse afirmar a existência de alguma coisa somente depois de ter passado pela sua
experiência concreta evidentemente a ciência deveria renunciar a ser preditiva. Trata-se,
segundo Kant, de formular uma abordagem cognitiva que una a certeza e a universalidade
apriorística dos juízos analíticos à fecundidade cognitiva dos juízos sintéticos. Faz-se
necessária, portanto, uma nova abordagem global do conhecimento, ultrapassando as
tradições do Racionalismo e do Empirismo.
falsidade é mais fácil de determinar e menos dubitável que a de outros
enunciados.
Quine argumentou que o que ele fez foi uma virada no positivismo lógico
em torno de uma noção metafísica. No exemplo, "O homem solteiro é não
casado" estamos diante de uma proposição analítica cuja verdade depende
unicamente do significado (intencional) de "homem" e "casado". Existem
também outros tipos de proposições analíticas como "não bacharel é casado".
O que caracteriza a analiticidade de ambos é que eles podem se tornar
verdades lógicas substituindo "homem solteiro" para "single", ou seja, um
sinônimo, ou o que é o mesmo, as palavras do mesmo significado intencional.
O problema é que este apresenta além de noção de analiticidade de Quine, a
noção de sinonímia9. "Homem solteiro" e "único" não pode, por definição, ser
proclamado lexicográfico, porque um dicionário só fornece informações sobre o
uso, mas não esclarece ou explica as condições necessárias e suficientes para
duas palavras poderem ser descritas como sinônimos. O resultado da análise
mostra que o significado sinonímia ou intencional, característica da
analiticidade não levam a lugar algum. E isso significa que não é possível
estabelecer uma distinção fixa e final entre analítico e sintético. Preferível
deixar de lado a distinção analítico-sintético.
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A tese geral proposta por QUINE (1980 b) para combater o pensamento analítico foi a da
indeterminabilidade do significado. Para ele não há uma teoria do significado, sua concepção é
de que a própria noção de significado não tem lugar para dar conta da verdade do mundo; o
significado é indeterminado assim como a tradução é indeterminada. O significado não se
comporta como se fosse função de sentenças passíveis de verificação. “Há um abismo entre o
significar e o nomear” (QUINE,1980 b:222).
Para Quine tanto as sentenças analíticas quanto as sintéticas são
problemáticas quanto a sua verificação empírica. Isto se dá não por suas
características intrínsecas, mas porque são sentenças isoladas.
III
IV
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____. De um ponto de vista lógico. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores). 1980.
CAMBRIDGE, Dicionário de Filosofia/ dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
Netto; Edwino Aloysius Royer et al.). São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção dicionários).