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QUINE E OS DOIS DOGMAS DO EMPIRISMO

Gilson Klaus Barbalho1

RESUMO:

O presente artigo2 objetiva analisar o texto “Os dois dogmas do empirismo” de


Quine. Quine (I) já apresenta seus pressupostos teóricos no texto onde critica
a distinção entre verdades analíticas e verdades sintéticas (II). A revisão do
sentido da analiticidade é a versão quineana de que as observações sempre
estão “carregadas de teoria” e sua resposta virá na forma do holismo
semântico3. O reducionismo (III) radical é o segundo dogma criticado por Quine
e sua conclusão é que não é possível verificar cada proposição sobre o mundo
físico de maneira isolada. A epistemologia quineana, está além da tarefa de
descrever a natureza (IV).

Palavras chaves: Quine. Analítico. Sintético. Reducionismo. Holismo. Dogma.

ABSTRACT:

This article aims to analyze the text "Two Dogmas of Empiricism" Quine. Quine
(I), already in his theoretical text which criticizes the distinction between analytic
truths and synthetic truths (II) assumptions. A review of the sense of analyticity
is the Quinean version that observations are always "theory laden" and your
answer will come in the form of semantic holism. Reductionism (III) radical is
the second dogma criticized by Quine and his conclusion is that it is not
possible to check every proposition about the physical world in isolation. The
Quinean epistemology, is beyond the task of describing the nature (IV).

1
Seminarista do Seminário de São Pedro da Arquidiocese de Natal e aluno do curso de
Filosofia da Faculdade Dom Heitor Sales, Natal.

2
Artigo apresentado como requisito para conclusão da disciplina Filosofia das Ciências
Naturais do curso de Filosofia da Faculdade Dom Heitor Sales. Professor Dr. Túlio Sales.
3
A concepção de que muitas de nossas frases supostamente empíricas têm implicações para
a experiência somente quando tomadas em conjunto com um corpo maior ou menor de outras
frases. É a teoria mais inclusiva que tem essas implicações, não a frase individual por si só.
Key words: Quine. Analytical. Synthetic. Reductionism. Holism. Dogma.

INTRODUÇÃO

Em seu texto “Os dois dogmas do Empirismo”, Quine crítica à distinção


entre analítico e sintético, um dos fundamentos epistemológicos amplamente
utilizados pelos positivistas lógicos. Quine rejeita essa distinção, pois considera
que os componentes lógicos e pragmáticos estão entrelaçados, a ponto de que
não se torne possível fazer uma linha de demarcação precisa entre o que é
totalmente deduzível de forma analítica em um sistema linguístico e o que
necessita de insumos empíricos.

Quine ataca a analiticidade, mostrando que ela depende, para ser


confirmada, de recorrer aos conceitos de significado, definição ou sinonímia 4.
Ora, para saber o significado ou definição de um termo, dentro de uma
linguagem, precisamos levantá-la a partir de seu uso pragmático no cotidiano.
Quine dá o exemplo de um lexicógrafo, que estabelece as relações de
sinonímia entre as palavras recorrendo aos usos ordinários preponderantes
sem uma comunidade linguística. Com isso, demonstra como as relações ditas
analíticas já estão impregnadas de conteúdo pragmático.

Nos dois dogmas levantou a questão: “como podemos ter uma filosofia
analítica, se não havia nenhuma coisa tal como verdades analíticas”? A teoria
de Quine não somente lançou dúvidas sobre uma distinção que tinha parecido
óbvia a Platão, Aristóteles, David Hume e Immanuel Kant, mas também

4
Palavras ou frases diferentes que possuem uma mesma significação. Assim, “menina”,
“garota” e “guria” são palavras sinônimas conforme o dicionário. Muitos filósofos da linguagem,
todavia, problematizam tal questão, e muitos advertem que “ainda não se conseguiu uma
definição precisa do que seja sinonímia; isso é geralmente reconhecido pelos gramáticos e
lexicógrafos, que sinônimos perfeitos são uma raridade.” Para QUINE, a sinonímia é uma
relação cuja completa especificação, tal como a (especificação da relação de) designação,
seria um assunto da pragmática, pois sendo a designação uma noção que pertence à
semântica extencional, estaria a sinonímia dentro dela. Uma vez assim especificada, a
designação pode ser estudada no âmbito mais restrito da semântica. A concepção desta
relação na sinonímia, na perspectiva da pragmática, faria referência a certos critérios da
psicologia comportamental e da linguística empírica.
pareceu frustrar a esperança recém-adquirida de que filósofos pudessem
alcançar resultados úteis, permanentes de uma vez por todas.

Willard Van Orman Quine (1908-2000) é reconhecido por muitos como o


grande filósofo americano do século XX. A filosofia passou a ser seu interesse
principal após investigar o Principia Mathematica (1902) de Bertrand Russell,
sobre o qual escreveu sua tese de doutorado.

Podemos dizer que seu ingresso no mundo filosófico se deu por meio
das preocupações de ordem lógica, mais precisamente de filosofia da lógica.
Entretanto, como ele conta em sua autobiografia 5 que seu encontro com a
filosofia foi consequência, também, de outras predileções suas desde menino:
a cartografia e a filologia. Porém, foi o movimento do Empirismo Lógico do
"Círculo de Viena" (1929-39), mais precisamente a filosofia de Rudolf Carnap 6,
que marcou decisivamente a trajetória filosófica de Quine. Quine chegou a
frequentar um curso de Moritz Schlick7 e alguns encontros desse famoso
círculo de filósofos que pretendia revolucionar a filosofia através de métodos

5
The Time of My Life: An Autobiography (1985), publicada em versão resumida em The
Philosophy of W. V. Quine (1987), organizado por L. Hahn e P. Schilpp.

6
Filósofo positivista alemão considerado um dos expoentes do positivismo lógico. Aluno de
Gottlob Frege, um dos maiores lógicos de seu tempo, com quem estudou matemática, lógica e
ciências físicas. Estudioso dos problemas da linguagem mostrou especial interesse pelas
línguas artificiais, e defendeu a utilização do esperanto e da interlíngua, desenvolvida pelo
matemático e linguista Giuseppe Peano.

7
Considerado o fundador, bem como um dos principais integrantes do Círculo de Viena. A
preocupação fundamental de Schlick consiste em refletir acerca do conhecimento científico.
Segundo este autor, a objetividade e o caráter de verdade intrínsecos a este conhecimento
residem em sua vinculação à experiência. Contudo, o empirismo contemporâneo não pode
menosprezar o papel determinante da lógica e da matemática na construção e clarificação das
teorias científicas. Assim, o conhecimento pode ser dividido em: lógico, caso independa de
fatos da experiência, ou empírico, caso esteja fundado nestes mesmos fatos. A esta
necessidade de dupla vinculação do conhecimento, Schilick denominou empirismo lógico. A
possibilidade de considerar proposições destituídas de valor gnosiológico como imbuídas de
uma relevância teórica provém, para Schilick, da insuficiência da gramática usual. Não se pode
dizer que as afirmações metafísicas são verdadeiras ou falsas: antes disso, elas são
destituídas de significação; são não significantes.
lógicos e semânticos rigorosos e, desta forma, permitir a criação de uma
linguagem universal que propiciasse a "unificação das ciências em geral". Uma
parte considerável de sua obra é dedicada a discutir questões ou criticar
posições dos escritos de Carnap.

Quine foi um dos primeiros filósofos da América a travar contato com o


Círculo de Viena e as novas ideias filosóficas do início de século XX e por isso,
ao voltar ao Novo Continente, foi responsável direto pela difusão das mesmas.
Antes de se consagrar como crítico do positivismo lógico e, principalmente,
antes de estabelecer críticas endereçadas à Carnap, a recepção de Quine a
estes pensamentos é positiva e amigável.

II

Uma das suas críticas se caracteriza na separação que os empiristas


fazem entre analíticos e sintéticos, que são sustentados separadamente, não
concordando com essa formulação. Quine afirma que os mesmos não podem
ser vistos separados, mas sim juntos, utilizando os dois para chegar a uma
teoria científica, sendo que não necessariamente seja dada a mesma
importância para os dois, mas sim devem ser vistos em graus diferentes.

Sobre o analítico Quine crítica à definição kantiana sobre a analiticidade,


dizendo que tem duas deficiências:

“Kant concebia um enunciado analítico como o que atribuía a


seu sujeito e não mais do que já conceitualmente contido no
sujeito. Esta formulação tem duas deficiências: limita-se a
enunciados de forma sujeito-predicado, e vale-se da noção de
um estar contido que é deixado a nível metafórico. Mas a
intenção de Kant, evidente mais pelo uso que ele faz da noção
de analiticidade do que por sua definição da mesma, pode ser
reformulada deste modo: um enunciado é analítico quando
verdadeiro em virtude de significados e independente de fatos”.
(Quine, pg 38)
Os dois dogmas do empirismo, como Quine os chama, são: o dogma da
distinção analítico-sintético8 e o do reducionismo. O primeiro dogma é a crença
em certa divisão fundamental entre verdades analíticas, ou fundadas em fatos;
e sintéticas. Que ambos dão a ideia segundo a qual os enunciados de uma
teoria se dividem em duas classes: os analíticos, necessários e a priori, e os
sintéticos e a posteriori.

Como alternativa a esse empirismo com dogmas, Quine propõe um


empirismo moderado, sem dogmas, um empirismo que continua acreditando
que o tribunal de qualquer sistema teórico é a experiência, porém que vê esses
sistemas se defrontando como um todo com a experiência. Não há, segundo
Quine, como dividir a totalidade dos enunciados de uma linguagem em
enunciados verdadeiros ou falsos devido à experiência (sintéticos a posteriori)
e enunciados necessariamente verdadeiros (analíticos a priori). Qualquer
enunciado, segundo ele, pode ter que ser revisado, ou seu valor de verdade
alterado, devido a fatos empíricos, porém não isoladamente, mas, sim, em
conjunto com outros enunciados de uma teoria ou universo linguístico. Esta
tese leva Quine a concluir que inclusive os enunciados da lógica poderiam, não
sem certa resistência, por serem enunciados muito teóricos e, em geral,
pressupostos pela maioria dos outros enunciados de sistemas teóricos dos
quais participam, ser revisados em seu valor de verdade devido a motivos
empíricos. Apenas enunciados por ele chamados de observacionais poderiam
ser determinados verdadeiros ou falsos isoladamente. Pode-se, segundo
alguns críticos, ver essa ressalva de Quine como um resquício da crença
empirista de que há enunciados sobre experiências sensoriais cuja verdade ou

8
Os juízos analíticos são típicos da tradição racionalista cartesiana que construía a ciência
como explicação dedutiva a partir da algumas verdades evidentes. Os juízos sintéticos, ao
contrário, são típicos da tradição empirista, que descrevia o conhecimento inteiro como
aprendizado da experiência. Os juízos analíticos possuem o mérito da indiscutibilidade (no
fundo, limitando-se a ser afirmações óbvias), mas certamente não podem constituir a base de
um processo cognitivo. Por outro lado, também os juízos sintéticos, mesmo fecundos de novos
conhecimentos, encontram um limite insuperável por depender de uma experiência concreta. E
se pudesse afirmar a existência de alguma coisa somente depois de ter passado pela sua
experiência concreta evidentemente a ciência deveria renunciar a ser preditiva. Trata-se,
segundo Kant, de formular uma abordagem cognitiva que una a certeza e a universalidade
apriorística dos juízos analíticos à fecundidade cognitiva dos juízos sintéticos. Faz-se
necessária, portanto, uma nova abordagem global do conhecimento, ultrapassando as
tradições do Racionalismo e do Empirismo.
falsidade é mais fácil de determinar e menos dubitável que a de outros
enunciados.

Quine argumentou que o que ele fez foi uma virada no positivismo lógico
em torno de uma noção metafísica. No exemplo, "O homem solteiro é não
casado" estamos diante de uma proposição analítica cuja verdade depende
unicamente do significado (intencional) de "homem" e "casado". Existem
também outros tipos de proposições analíticas como "não bacharel é casado".
O que caracteriza a analiticidade de ambos é que eles podem se tornar
verdades lógicas substituindo "homem solteiro" para "single", ou seja, um
sinônimo, ou o que é o mesmo, as palavras do mesmo significado intencional.
O problema é que este apresenta além de noção de analiticidade de Quine, a
noção de sinonímia9. "Homem solteiro" e "único" não pode, por definição, ser
proclamado lexicográfico, porque um dicionário só fornece informações sobre o
uso, mas não esclarece ou explica as condições necessárias e suficientes para
duas palavras poderem ser descritas como sinônimos. O resultado da análise
mostra que o significado sinonímia ou intencional, característica da
analiticidade não levam a lugar algum. E isso significa que não é possível
estabelecer uma distinção fixa e final entre analítico e sintético. Preferível
deixar de lado a distinção analítico-sintético.

Nosso problema, no entanto, é a analiticidade; e aqui a maior


dificuldade se encontra não na primeira classe de enunciados
analíticos – as verdades lógicas – mas, ao contrário, na
segunda classe, que depende da noção de sinonímia. (Quine,
pg 42)

9
A tese geral proposta por QUINE (1980 b) para combater o pensamento analítico foi a da
indeterminabilidade do significado. Para ele não há uma teoria do significado, sua concepção é
de que a própria noção de significado não tem lugar para dar conta da verdade do mundo; o
significado é indeterminado assim como a tradução é indeterminada. O significado não se
comporta como se fosse função de sentenças passíveis de verificação. “Há um abismo entre o
significar e o nomear” (QUINE,1980 b:222).
Para Quine tanto as sentenças analíticas quanto as sintéticas são
problemáticas quanto a sua verificação empírica. Isto se dá não por suas
características intrínsecas, mas porque são sentenças isoladas.

III

O reducionismo10, por sua vez, diz respeito à crença de que cada


enunciado significativo é equivalente (redutível) a algum construto lógico sobre
termos que se referem à experiência imediata (Quine, 1953, 20). Ambos os
dogmas, veremos, estão indissociavelmente vinculados à teoria verificacionista
do significado, segundo a qual o significado de um enunciado ou sentença é o
método de, empiricamente, confirmá-lo ou infirmá-lo. O reducionismo radical é
aquele que prega que cada afirmação significativa é considerada traduzível em
afirmação (verdadeira ou falsa) sobre uma experiência imediata.
Reducionismo, de uma forma ou de outra, antecede a teoria da verificação.
Locke e Hume sustentam que cada ideia precisa ser originada diretamente de
uma experiência, ou composta por ideias também originadas pela experiência
(QUINE, 1951). Ou seja, para uma afirmação ser verdadeira, ela analítica ou
sintética precisa ter um sentido de experiência imediata para cada um dos seus
termos, ou cada um destes pode ser analiticamente justificado por afirmações
que (estas sim) foram fruto de experiências imediatas. Neste caminho, o
reducionismo radial acredita que tudo é empírico. Embora alguns pensadores
como Carnap tenham quebrado o reducionismo, ele é ainda utilizado pela
grande maioria como Hume e Locke. Para Quines (1951) a ciência é
dependente tanto da linguagem quando da experiência, pois ela é uma
ferramenta que em ultima instancia antevê as experiências futuras baseado em
experiências passadas.

Ele está relacionado com o primeiro. É um orçamento em teoria do


significado verificação defendeu ontem. Afirma que os termos ou expressões
10
A ideia que permeia o reducionismo é a de que um termo qualquer, para ter significado, deve
ser ou nomear um dado dos sentidos, ser um composto desses nomes ou uma abreviação
deles. Há, ao menos, dois modos de reducionismo, o que considera a unidade mínima de
significação como a sentença e o que considera os termos como unidade primeira e mais
básica de significação.
são sinônimos quando eles compartilham o mesmo método de confirmação
empírica, que é uma redução radical: qualquer expressão significativa pode ser
traduzida em declarações sobre experiências sensoriais. Problemas
relacionados a objeções são semelhantes aos do primeiro dogma.

IV

O completo abandono do dogma é em suma a segunda etapa de


superação do empirismo Lockeano, além de sua substituição pela semântica e
epistemologia holístas. As teorias em seu todo, ou mesmo o conjunto das
teorias das ciências naturais, é que seriam as portadoras do significado e
conteúdo empíricos, para Quine a epistemologia deve ser naturalizada, isto é,
ser reduzida a um ramo das ciências naturais.

Sendo assim, para Quine o segundo dogma do movimento empirista é a


crença de que é possível traduzir enunciados altamente teóricos em
enunciados que descrevem sensações, ou seja, reduzir enunciados de uma
linguagem significativa a enunciados sobre experiências sensoriais. Quine
apresenta uma alternativa: Um empirismo sem dogmas, onde a experiência é o
tribunal de qualquer sistema teórico. Não há como dividir a totalidade de
enunciados de uma linguagem em verdadeiros ou falsos, devido à experiência
e enunciados necessariamente verdadeiros. Segundo o autor, qualquer
enunciado pode ter que ser revisado ou devido a fatos empíricos, ter seu valor
de verdade alterado quando em conjunto com outros enunciados de uma teoria
ou universo linguístico.

CONCLUSÃO

A filosofia quineana empreendeu uma espécie de "reorientação" do


empirismo tradicional. O que ele nos oferece é um modo original de pensar as
relações entre ciência e mundo como relações criadas fundamentalmente e a
partir da linguagem. “Não existe realidade não-conceitualizada” — diz Quine.
Nesse contexto, a visão holista de linguagem e de ciência desempenha um
papel crucial no sistema quineano. Sua importância chave reside no fato de
que é precisamente a partir do holismo que a concepção empirista tradicional
pode ser reorientada e, por assim dizer, "salva" de seus dois dogmas. Com
efeito, é a partir dele que se mostrará que a relação entre um enunciado e a
experiência não é direta e independente, mas sempre mediada por uma teoria.
Um enunciado individual por si só não possui conteúdo empírico. Na verdade,
ciência e mundo defrontam-se como blocos indivisíveis, sendo equivocado,
portanto, pretender que ao recorte de uma teoria em enunciados corresponde
um recorte análogo do mundo em fatos. Isto não é senão um dogma do
empirismo. Contra, assim, a distinção analítico-sintético e o reducionismo — os
dois dogmas do empirismo — é advogada uma concepção holista da ciência; e
contra o empirismo dogmático, um empirismo — e, portanto, uma ciência —
sem dogmas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

QUINE. Willard Van Orman. Dois dogmas do empirismo.

_____. De um ponto de vista lógico. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores). 1980.

_____. O sentido da nova Lógica. Curitiba: Editora da UFPR, 1996

BASTOS, C. L. Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

CAMBRIDGE, Dicionário de Filosofia/ dirigido por Robert Audi; (tradução João Paixão
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JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de


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GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro:


Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

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