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C r é d it o s
0 2 -1 7 1 5 C D D - 3 3 8 .4 7 9 1 8 1
Apresentação.......................................................... 7
Introdução.............................................................. 9
1. O ecoturismo é uma “coisa” nova?................. 13
2. Quem disse que isso é ecoturismo?................ 19
3. Comoé? .. ........................................................ 39
4. Onde praticar?................................................ 61
5. Quem pratica?................................................. 67
6. Quem trabalha com isso?............................... 69
7. Que cuidados to m ar?...................................... 73
8. Questões propostas.......................................... 83
Editora Aleph
INTRODUÇÃO
PRIMEIROS CONCEITOS
AGROTURISMO
TURISMO RURAL
(Embratur, 1997)
TURISMO VERDE
(Ceballos-Lascuràin, 1987)
ECOTURISMO NO BRASIL
Conhecido mundialmente por suas belezas naturais
e pelo seu “exotismo”, o patrimônio natural do Brasil
atrai demanda interna e externa, principalmente para
áreas de ainda difícil acesso, como a região central do
País e as áreas do sertão, e regiões pouco ou nada habi
tadas, como a Amazônia e o Pantanal.
A procura por esses locais, invariavelmente dotados
de ecossistemas frágeis e/ou de grande importância am
biental, gera, por conseqüência, um contato com as Uni
dades de Conservação - UC - que protegem essas áreas,
o que ocasiona, naturalmente, uma demanda para as
UCs brasileiras.
O ecoturismo teve um incremento mundial a partir
da década de 1980; na mesma época, houve um aumento
do número de UCs brasileiras com a formação dos par
ques nacionais, categoria que constitui a principal ofer
ta de atrativos para o ecoturista no País.
I(t í i
BIBLIOTEC.i
BRAG
Ecoturismo ♦ 33
Pólos de Desenvolvimento do
Ecoturismo no Brasil6
ESTADO CÓDIGO DENOMINAÇÃO
Pólos de Desenvolvimento do
Ecoturismo no Brasil
ESTADO CÓDIGO DENOMINAÇÃO
Pólos de Desenvolvimento do
Ecoturismo no Brasil
ESTADO CÓDIGO DENOMINAÇÃO
Pólos de Desenvolvimento do
Ecoturismo no Brasil
ESTADO CÓDIGO DENOMINAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DO ECOTURISMO
TURISMO DE AVENTURA
AR
Pára-quedismo
Sky-surf
Base jump
Asa-delta
Parapente
Balonismo
Ultraleve
Ecoturismo
TERRA
Espeleologia
Excursionismo, caminhadas - trekking e hikking
Adventure racing (corridas de aventura)
Rallies - classe turismo
Bungjump
Rope swing1
Cavalgada
Orientação - caminhada, corrida
Canionismo (rapei, tirolesa)
Montanhismo (escalada, caminhada)
Ciclismo
Mountain bike - cicloturismo
Off-road
Arborismo
Motocross
Sand board
ÁGUA
Caiaque
Surfe
Mergulho
Vela
Acqua-rider
Bóia-cross
Rafting
Outrigger2
Canoa
Windsurf
Body board
Waveski
CAMINHADAS E CORRIDAS
Ao contrário do que muitos pensam, as caminhadas
nem sempre são atividades leves quando o assunto é eco
turismo.
2. Canoa havaiana.
Ecoturismo ♦ 47
MONTANHISMO E ESCALADA
Montanhismo é a prática de subir montanhas por
meio de caminhadas ou escaladas.
O montanhismo faz parte do excursionismo, um con
junto de atividades mais amplo que envolve o campismo,
a exploração de cavernas, a canoagem, o mergulho, etc.
Ecoturismo ♦ 49
CANIONISMO
Canionismo é, em síntese, a exploração de cânions
utilizando várias técnicas.
Seu precursor, o francês Alfred Martel, acabou “in
ventando” suas técnicas básicas enquanto pesquisava a
hidrologia e geologia de cânions de difícil acesso na ca
deia montanhosa dos Pirineus, fronteira da França com
a Espanha, no fim do século passado. Para vencer rios
50 ♦ Coleção ABC do TUrismo
RAFTING
A primeira viagem registrada de barco em corredei
ras foi em 1869, quando John Wesley Powel organizou
a primeira expedição no rio Colorado, Estados Unidos,
em barcos com remo central. No começo, os aventurei
ros não possuíam nenhuma técnica para manobrar seus
barcos nas corredeiras, tiveram problemas de capota-
mentos e choques com pedras.
Quase 30 anos mais tarde, Nataniel Galloway revo
lucionou as técnicas de rafting com uma modificação
muito simples: colocando o assento do bote virado para
a frente, possibilitou encarar de frente as corredeiras,
facilitando as manobras. Em 1909, foi realizada a pri
meira viagem de rafting com finalidade comercial.
No Brasil, a história do rafting é bem mais recente.
Os primeiros botes para corredeira chegaram em 1982,
quando foi montada a primeira empresa brasileira. Em
1990, começaram a surgir empresas do ramo e, no final
da década de 1990, Brotas, em São Paulo, tornou-se o
município-símbolo do rafting no País.
As modalidades de rafting são:
52 ♦ Coleção ABC do Turismo
SUL
Parque Estadual Marumbi, Pau Oco, Graciosa,
Campos Gerais - PR
Costa Oeste do Paraná
Represa Ribeirão Claro - PR
Ecoturismo ♦
CENTRO-OESTE
Buraco das Araras - GO
Pirinópolis - GO
Itiquira - GO
Bonito - MS
Jalapão - TO
NORDESTE
Natal - RN
Xingó - RN
Lençóis - BA
Ilhéus - BA
Morro de São Paulo - BA
Delta do Parnaíba - PI
NORTE
Manaus - AM
56 ♦ Coleção ABC do Turismo
Barcelos - AM
Transamazônica
Serra do Navio - AC
SUDESTE
Parati - RJ
Ilha Grande - RJ
Cabo Frio - RJ
Angra dos Reis - RJ
Ouro Preto - MG
Carmo do Rio Claro - MG
Araxá - MG
Estrada Real - MG
Serra do Espinhaço - MG
Terras Altas da Mantiqueira - MG
Diamantina - MG
RPPN Caraça - MG
Circuito das Águas - MG
Ibitipoca - MG
Serra do Lenheiro - MG
São José/Carrancas - MG
Brotas - SP
Juréia (Peruíbe) - SP
Ecoturismo ♦ 57
Bertioga - SP
Ubatuba - SP
Faixa litorânea - Juréia, Superagui,
Ilha Bela - SP
São Sebastião - SP
Santos - SP
Vale do Contestado
Parque Estadual da Serra do Mar - SP
Parque Estadual da Serra da Cantareira - SP
Parque Estadual Ilha do Cardoso - SP
Parque Estadual Intervales/Petar - SP
Domingos Martins - ES
Venda Nova do Imigrante - ES
O ECOTURISMO E OS ESPORTES
DE AVENTURA
O ECOTURISMO “LIGHT"
APA
PARQUES NACIONAIS
RESERVAS BIOLÓGICAS
EM ÁREAS PARTICULARES
TIPOS DE ECOTURISTA
O PROFISSIONAL DE CAMPO
ode-se dizer que o profissional de campo é a chave
P para uma experiência ecoturística bem-sucedida.
Para que isso ocorra, ele tem de estar apto a satisfazer
as necessidades e vontades do ecoturista que, como já
vimos, não possui um único perfil.
O profissional deve possuir conhecimentos de geogra
fia, história, biologia, ecologia, botânica, entre outras ciên
cias, além de noções de primeiros socorros e cultura local,
de cada uma das áreas que percorre.
Vários são os nomes dados aos profissionais de cam
po que são encontrados trabalhando no País. Guia de eco-
turismo, condutor de áreas naturais, monitor de trilha1,
OBJETIVOS DO PROFISSIONAL DO
TURISMO NO SEGMENTO ECOTURISMO
PROMOVER O ECOTURISMO
0 PLANEJADOR E ORGANIZADOR
• planejar;
• organizar;
• mensurar;
• avaliar;
• propor soluções para os problemas encontrados.
0 INSTRUTOR
CONHECENDO OS IMPACTOS
POSITIVOS
NEGATIVOS
DICAS E SUGESTÕES
Comunicação é tudo
ISBN 85-85887-65-6