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Ebook do Vini - Edição Limitada

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INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO 4

1) O que é Bolsa de Valores? 4

MERCADO À VISTA 4

TIPOS E CÓDIGOS 6

LOTES DE NEGOCIAÇÃO 7

MERCADO DE OPÇÕES 7

Tipos de Opções 7

Principais termos 8

MERCADO FUTUROS 9

O que são contratos futuros? 9

Contratos e Mini Contratos 9

Preço do Mercado Futuro 9

Vantagens 10

3) VAMOS OPERAR? 11

a) O que é um Trader? 11

b) Tipos de Operações 11

4) O QUE SÃO CORRETORAS DE VALORES? 13

a) Conceitos: 13

b) Funções: 13

c) Custo de corretagem: 13

d) Alavancagem: 13

e) Plataformas: 14

4) ESCOLA DE ANÁLISE 14

a) Análise Fundamentalista: 14

b) Análise Técnica: 14

c) Tape Reading: 14

5) ANÁLISE TÉCNICA 15

5.1) Conceitos: 15
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5.2) GRÁFICO DE CANDLESTICK 16

5.3) PRINCÍPIOS ESSENCIAS 16

5.4) PADRÕES GRÁFICOS 18

Figuras de Continuidade 18

5.5) PADRÕES DE CANDLESTICK 19

5.6) INDICADORES 20

6) OPERACIONAL 21

6.1) Hardware e Software 21

6.2) QUAIS ATIVOS OPERAR? 22

6.3) PLANO DE TRADE 25

6.4) SETUP DE DAY-TRADE 26

INTRODUÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO


1) O que é Bolsa de Valores?
A palavra “Bolsa de Valores” é utilizada para definir o ambiente onde são
realizados negócios envolvendo ações, títulos de Renda Fixa (públicos ou
privados), câmbio (moedas), commodities e diversos tipos de derivativos
financeiros (por exemplo: opções de compra e venda de ações e contratos
futuros).
Desta forma, uma “Bolsa de Valores” atua como um mercado capaz de
promover o encontro e a negociação entre investidores e produtos financeiros.
Dentro deste contexto, é atribuição da “Bolsa de Valores” fixar as regras
de negociação capazes de proporcionar um ambiente seguro para a realização
destas transações.
Portanto, se você decidir, por exemplo, vender uma ação, a Bolsa de Valores
será o local de encontro entre você e algum outro investidor que tenha
interesse em comprar a mesma ação.
O nome da “Bolsa de Valores” de nosso país, sediada em São Paulo, é
BM&FBovespa S.A. (Bolsa de Valores, Mercadores e Futuros).
A BM&FBovespa surgiu em 2008 após a integração da BM&F com a
Bovespa Holding S.A.
Em março de 2017 foi aprovada a fusão da BM&FBovespa com a Cetip.
A empresa resultante desta junção se chamará B3 em referência a “Brasil,
Bolsa, Balcão”. Com esta fusão, o valor de mercado da B3 passa a ser algo em
torno de 13 bilhões de reais (base: mar/17) e ela se torna a quinta maior bolsa
de valores do mundo.
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MERCADO À VISTA
Ações: é uma porcentagem disponibilizada de uma determinada
empresa para que haja negociações entre compras e vendas no mercado
financeiro. Portanto, ao comprar ações de uma companhia, você se torna sócio
dela e, como qualquer sócio, adquire tanto o ônus quanto o bônus. Estas
negociações são feitas diretamente pela BM&FBovespa, única bolsa de valores
no país e maior da América Latina em volume de negociações. As ações são
comumente chamadas de “papéis” por um contexto histórico, mas hoje são
negociadas exclusivamente por meio eletrônico.... Somente as empresas de
capital aberto estão autorizadas a negociar ações, portanto geralmente são
companhias de grande porte que “lançam” suas ações no mercado com a
finalidade de conseguirem receitas para reverter em investimentos, projetos,
pagamento de dívidas, etc.

O primeiro lançamento de ações no mercado é chamado de Oferta


Pública Inicial (também conhecido pela sigla em inglês IPO – Initial Public
Offer). Após a abertura de capital e a oferta inicial, a empresa poderá realizar
outras ofertas públicas, conhecidas como “Follow on”.

As ofertas públicas de ações (IPO e Follow on) podem ser primárias


e/ou secundárias. Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para
investimento e reestruturação de passivos, ou seja, ocorre efetivamente um
aumento de capital da empresa. As ofertas secundárias, por sua vez,
proporciona liquidez aos empreendedores, que vendem parte de suas ações,
num processo em que o capital da empresa permanece o mesmo, porém
ocorre um aumento na base de sócios.
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TIPOS E CÓDIGOS
As ações podem ser classificadas em dois tipos:

Ordinárias (ON): Quem possui ações desse tipo pode de votar em


assembleias gerais da empresa, além de receber os lucros distribuídos pela
empresa. As ações ON são representadas pelo número 3 depois do código da
empresa. Exemplo: PETR3.
Preferencias (PN): Quem possui essas ações não pode votar nas
assembleias, mas recebe os lucros distribuídos primeiro (em uma porcentagem
maior que as ordinárias), e caso a empresa decrete falência serão os primeiros
a receberem compensações.
As ações PN são representadas pelo número 4 depois do código
da empresa. Exemplo: PETR4.

As ações também são diferenciadas por níveis de liquidez


(capacidade de trocar de dono com rapidez):

● 1ᵃ Linha ou “Blue Chips”: São ações de muita liquidez,


geralmente são empresas tradicionais, de grande porte e
excelente reputação.
● 2ᵃ Linha ou “Small Caps: São ações de boa liquidez, em
geral de empresas de grande e médio porte, com tradição ou
não.
● 3ᵃ Linha: Ações com pouca liquidez, de empresas de
pequeno e médio porte, mas não necessariamente de menor
qualidade ou maior risco.

Já os códigos das ações são formados da seguinte forma:

XXXXY
XXXX = 04 letras maiúsculas que representam o nome do
Código de emissor
negociação Y = 01 número que representa o tipo da ação, adotado 3
para ordinária; 4 para preferencial; 5, 6, 7, 8 para
preferenciais classes A, B, C e D, respectivamente

Cotação Reais por Ação, com 02 casas decimais


Liquidação Física e Financeira
Prazo de
D+3, a partir da data de negociação
liquidação
Mercado A vista
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Determinado pelo emissor, sendo geralmente igual a 100.


Lote padrão No mercado fracionário é possível negociar quantidades
inferiores ao lote padrão

- Exemplos de códigos:

Itaú (ITUB3), Bradesco (BBDC4), Petrobrás (PETR4), Ambev


(ABEV3), Vale do Rio Doce (VALE3), Santander (SANB4), Banco
do Brasil (BBAS3)

LOTES DE NEGOCIAÇÃO
A grande maioria dos lotes padrão encontrados na BM&FBovespa é de
100 ações por lote.
Os lotes padrão facilitam a negociação entre compradores e
vendedores, pois criam parâmetros mínimos de negociação. Ou seja, uma
ação com lote padrão de 100 ações, só poderá ser negociada em lotes
múltiplos do lote padrão, que nesse caso pode ser qualquer quantidade, desde
que seja múltiplo de 100, por exemplo: 500 ações (5 lotes), 1000 ações (10
lotes), 10100 ações (101 lotes), etc.

MERCADO DE OPÇÕES
São ativos negociados no mercado financeiro. Como o preço das
opções deriva da cotação de outros ativos como ações, índices de ações ou
moedas, as opções são classificadas como derivativos. Isso quer dizer que são
contratos entre duas partes que preveem a compra e venda desses ativos em
data futura por um preço pré-estabelecido. Então uma das partes terá, por
exemplo, o direito de comprar ou vender uma ação na data de seu vencimento
por um preço pré-determinado. Já a contraparte terá a obrigação de pagar por
uma ação o preço estipulado por sua opção na data em que o contrato expirar.
A dinâmica operacional é muito parecida com o mercado de ações, pois para
comprar uma opção, basta entrar em seu homebroker, digitar o código da
opção, definir a quantidade de opções que serão compradas, estabelecer o
preço máximo que você está disposto a pagar pelas opções e enviar a ordem
de compra. O horário de negociação é o mesmo das ações, ou seja, das 10h
às 17h15 quando não há horário de verão.

i) Tipos de Opções

Opção de compra (ou call): o titular/comprador adquire o direito de


comprar o ativo-objeto do contrato, mas não a obrigação, por preço fxo
(preço de exercício), em data futura acordadas pelas partes (data de
exercício ou vencimento). Para obter o direito de comprar, paga ao
lançador/vendedor um valor chamado de prêmio.

Opção de venda (ou put): o titular adquire o direito de vender o objeto do


contrato, mas não a obrigação, por preço fxo (preço de exercício), em data
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futura acordada pelas partes (data de exercício ou de vencimento). Para


ceder o direito de venda ao titular/comprador, o lançador/vendedor recebe
um valor chamado de prêmio.

ii) Principais termos


a) Preço de Exercício (Strike) no Mercado Bovespa: O preço de
exercício, também conhecido pelo termo em língua inglesa strike, é o preço do
ativo-objeto do contrato de opção: valor pago no ato do exercício da opção
para aquisição do ativo-objeto previsto em contrato. No Mercado Bovespa, o
preço de exercício (strike) é valor pelo qual a ação-objeto será negociada no
ato de exercício de um contrato de opção.

Exemplo: PETRI34 (opção de compra de ação da Petrobras com


vencimento em Setembro e preço de exercício de R$ 34,00), VALEO48
(opção de venda de ação da Vale com vencimento em Março e preço de
exercício de R$ 48,00), BBDCF26 (opção de compra de ação do
Bradesco com vencimento em Junho e preço de exercício de R$ 26,00),
BVMFW14 (opção de venda de ação da BM&F Bovespa com
vencimento em Novembro e preço de exercício de R$ 14,00).

b) A data de vencimento das opções é diferente para cada bolsa:

Mercado Bovespa: 3ª segunda feira de cada mês

Mercado BM&F: na quarta feira mais próxima do dia 15 de cada mês.

c) Prêmio da opção: é o preço do contrato de opção da ação. É o


quanto o investidor paga pra adquirir o direito de comprar/vender a ação no
futuro, pelo preço definido como strike.

Existem dezenas de estratégias envolvendo opções. Cada uma tem sua


estrutura própria. As mais conhecidas são: Compra a seco, Lançamento
coberto, Lançamento descoberto, Trava de alta, Trava de baixa, Estrutura de
capital protegido, Call spread, Put spread, Butterfly, Collar, entre outros.
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MERCADO FUTUROS
a) O que são contratos futuros?
São contratos de compra e venda padronizados, notadamente no que se
refere às características do produto negociado, conforme regulamentação
da Bolsa. Através desses contratos, as partes compradora e vendedora se
comprometem a comprar e vender determinada quantidade de um ativo
financeiro ou ativo “real” (bens tangíveis), em uma data futura. Por serem
padronizados, os contratos futuros são negociáveis em bolsa. Constituem a
base do chamado mercado futuro ou mercado de futuros. Portanto, o
mercado futuro que opera através de contratos em que se estabelece um
compromisso entre comprador e vendedor de venda ou compra, numa data
futura, de determinado ativo (commodities, moeda estrangeira, ação, valor
mobiliário, etc.) a um preço predefinido. No mercado futuro, os participantes
apostam em cotações futuras destes ativos, para se proteger ou
simplesmente especular. O contrato futuro estabelece a liquidação física ou
financeira (mediante a concretização da compra e venda de certa
quantidade de uma mercadoria ou ativo financeiro) em data futura, por um
preço estipulado. Porém, no mercado futuro o contratante não precisa
“carregar sua posição” até a data de vencimento. Isto é possível porque,
nos contratos futuros, os preços dos ativos são ajustados diariamente,
segundo as expectativas do mercado - expressas pelas cotações desses
ativos na Bolsa. O contratante pode, assim, negociar e transferir sua
obrigação para outra pessoa, antes da data de vencimento do contrato,
auferindo lucro ou prejuízo, conforme o preço do dia.

Contratos e Mini Contratos


- Contratos Padrão (“cheio”)

- Mini Contratos

Os Mini Contratos foram criados para dar oportunidade de negociação a


pequenos investidores. Por exemplo, quando negociamos o contrato cheio
de índice futuro, onde temos um lote mínimo de 5 contratos, o financeiro
envolvido na negociação é de aproximadamente R$ 250.000,00 (levando
em conta o índice a 50.000 pontos). Na negociação com Mini Contratos o
valor envolvido é de R$ 10.000,00, pois cada ponto no Mini Índice vale R$
0,20 e o lote mínimo é de 1 contrato.

Preço do Mercado Futuro


O preço de um contrato futuro pode ser interpretado como o consenso
entre o comprador e vendedor naquele dia sobre qual será o preço de uma
commodity ou instrumento financeiro em data futura. Considerando o
conjunto de compradores e vendedores que atuam no mercado, podemos
concluir que as cotações divulgadas pela bolsa representam a média das
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opiniões dos participantes do mercado em relação ao preço futuro de uma


commodity.

Vantagens
- Alta liquidez: Essa é uma das características mais importantes para o
investidor que negocia no curto prazo. Uma boa liquidez no ativo operado
garante segurança no momento de entrada e saída da operação. Isso evita que
o investidor negocie com um alto spread (distância entre disparo e execução da
ordem).

- Diversificação: Investindo nos contratos futuros você deixa de depender


apenas do mercado de ações, ganhando também a possibilidade de
explorar qualquer cenário de mercado (especular compra e venda), com a
mesma facilidade operacional.

- Alavancagem: Ao comprar um ativo você não paga por ele, e sim pela sua
variação. Dessa forma, é exigida apenas uma fração do contrato como
margem. Isso dá ao investidor a possibilidade de alavancar o seu capital em
busca de um retorno mais contundente para o seu capital.
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3) VAMOS OPERAR?
a) O que é um Trader?
É representado pelo indivíduo que opera com recursos próprios. Esta é
a categoria com o maior grau de liberdade em relação às demais, pois todas as
decisões, restrições, regras e objetivos são estabelecidos por somente uma
pessoa, você.

Essa é a única categoria onde um Trader pode continuar atuando,


mesmo que sua eficiência não seja comprovada. Por não haver avaliação de
resultados e muito menos cobrança, a decisão de continuar operando, mesmo
com resultados inconsistentes, é uma decisão puramente pessoal.

b) Tipos de Operações
i) Normais:

a) Swing-trade: O Swing Trade é a maneira mais comum de operar em


Bolsa. Essa técnica consiste em comprar ações para revendê-las daqui
a alguns dias, semanas ou até meses. O Swing Trade não exige
dedicação integral como o Day Trade nem envolve aquela adrenalina
dos Scalpers de querer obter lucros em segundos. Você pode
perfeitamente fazer operações de Swing Trade e ter outra atividade
profissional, trabalhar em uma empresa, abrir seu próprio negócio, etc.

b) Position-trade: Quem faz position, via de regra permanece na


posição por meses ou anos. O simples fato de o prazo ser longo, já nos
dá sinais de que não é necessário ficar grudado na tela acompanhando
gráficos nem ofertas de compra e venda.

ii) Day-trade:

a) Scalping: Conhecido como operações curtas. Nos EUA esta


modalidade é também chamada de traders de momentum, ou seja,
traders que buscam capturar aqueles movimentos sequenciais de preço,
sem ficar muito tempo exposto no ativo.

Só com essa informação você já deve ter percebido que para adotar o
scalping você precisa ficar full-time olhando para tela. Não
necessariamente o dia todo, mas enquanto estiver operando precisa
acompanhar toda a história daquele momento. Não dá para revezar
atividades.

A grande desvantagem do Scalping é que infelizmente a relação risco


retorno não é muito maior do que 1/1. Claro que às vezes é maior, mas
via de regra, o risco retorno não é tão bom… A compensação disso vem
na eficiência. É comum obter taxas de acerto de 80/85% dos trades.
Outra grande desvantagem é a necessidade do trader desenvolver uma
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habilidade a mais: a agilidade. Você tem que ser extremamente ágil para
conseguir operar momentum.
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4) O QUE SÃO CORRETORAS DE VALORES?


a) Conceitos:
É a intermediação através de um sistema financeiro entre clientes e a
Bolsa de Valores. Essas negociações são todas digitalizadas através de
plataformas, onde essas negociações são feitas em milésimos de segundos.

Para fazer esse trabalho, as corretoras recebem uma autorização do


Banco Central e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
entidade criada para normatizar, fiscalizar, desenvolver e disciplinar todo o
mercado financeiro relativo aos valores mobiliários.

b) Funções:
Elas contam com equipes de economistas, responsáveis por analisar
as perspectivas do mercado, das empresas cujos papéis são negociados na
bolsa e da conjuntura econômica.
Essas instituições, então, produzem materiais para informar e orientar os
investidores a tomar as melhores decisões possíveis. Por fim, as corretoras
também podem atuar na gestão de fundos de investimento e carteiras de
ativos.

c) Custo de corretagem:

É um valor cobrado pelas corretoras de valores para cada operação de


compra e venda de ações e outros ativos na Bolsa. Quando você realiza uma
compra de um lote de ações, índices e/ou dólar, sua corretora vai debitar esta
taxa levando em consideração as regras estipuladas para a cobrança.

d) Alavancagem:

A alavancagem financeira serve para fazer aplicações com valores


superiores do que você teria sozinho.
Assim, no mundo financeiro, a alavancagem é um dos recursos
disponíveis mais importantes para investidores de renda variável - do tipo que
você não tem certeza da rentabilidade antes de fazer a aplicação.
A alavancagem pode ser feita na Bovespa, com ações, e na BM&F, com
contratos ou mini-contratos de Dólares e Índice.
Esse é um recurso muito importante, mas que deve ser utilizado apenas
por pessoas que já sabem fazer um bom gerenciamento de risco.
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e) Plataformas:

Nada mais é que uma plataforma online que tem como objetivo conectar
e permitir a negociação entre estas duas pontas (cliente e Bolsa de Valores).
Até pouco tempo atrás, comprar ações ou até mesmo índice e dólar pela
internet era algo que não fazia parte do contexto da Bolsa de Valores. Qualquer
negociação anteriormente era realizada exclusivamente pela mesa de
operações e o processo de compra e venda feito por intermédio de um
operador no extinto pregão viva-voz.

4) ESCOLA DE ANÁLISE

a) Análise Fundamentalista:

Funciona como uma ferramenta eficaz para que o investidor possa fazer
um verdadeiro retrato de uma empresa listada em Bolsa de Valores e assim
decidir se vale a pena investir no ativo.
Por meio dela, o investidor avalia a saúde financeira das empresas, o cenário
econômico em que elas estão inseridas e estipula um "preço justo" para as
ações considerando o seu histórico e potencial de gerar valor no longo prazo.

O precursor dessa técnica foi Benjamin Graham. Ele defendia que o


preço de uma ação deve refletir a expectativa de lucros futuros, tendo em vista
seu fluxo de caixa em determinado momento. Uma das análises a ser avaliada
é a análise macro, cujo objetivo é fazer um diagnóstico de como a empresa é
afetada e como se comporta no ambiente macroeconômico global.

E também quais aspectos valem acompanhar no dia a dia e que


impactam em seus números financeiros.

b) Análise Técnica:
É uma abordagem que utiliza gráficos como ferramenta principal para
determinar o melhor momento (e preço) para comprar e vender ativos. Em
complemento a utilização de gráficos, a análise técnica inclui também uma
série de teorias sobre como acontecem os movimentos do mercado. A análise
técnica funciona porque o mercado corresponde à soma dos desejos, medos e
expectativas das pessoas. O valor de um ativo reflete o encontro entre os que
acreditam que o ativo irá se valorizar (compra) versus aqueles que pensam o
contrário (venda). Essas manifestações aparecem nos gráficos.

c) Tape Reading:
O Tape Reading surgiu na época em que o pregão da bolsa de
valores era apenas viva-voz. Mesmo com a evolução das negociações para o
meio eletrônico, ele ainda é muito útil para os traders e quem negocia na bolsa.
O Tape Reading tem como objetivo analisar fluxos de mercado. Assim, você
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pode saber para qual direção os maiores volumes financeiros estão seguindo e
a identificação do comportamento de negociação e especialmente o impacto no
preço, dos demais players do mercado (insiders, institucionais, ou quaisquer
players que tenham lote suficiente para movimentar o mercado).

5) ANÁLISE TÉCNICA
5.1) Conceitos:
a) Formas de representação:

i) Gráfico de Barras:

O gráfico de barras é representado por uma barra vertical que traz


quatro informações de preços: abertura, fechamento, máxima e mínima do dia.
A abertura é representada com um traço horizontal para a esquerda, e o
fechamento é um traço à direita. O topo e o fundo da barra indicam a máxima e
a mínima do dia, respectivamente.

ii) Gráfico de linhas:

É o que os aprendizes utilizam pela facilidade de interpretá-lo, pois


levam em conta os preços de fechamento do pregão, conectando os dois
pontos de fechamento. Os analistas de mercado que usam o gráfico de linha
acreditam que os preços do final do pregão são essenciais para o mercado,
pois permitem imaginar a abertura no dia seguinte.

iii) Gráfico de Candlestick:

O candlestick geralmente é composto por um corpo e sombras. O corpo


é a essência da movimentação do preço em uma sessão. Já as sombras
representam os pontos extremos do dia. A sombra acima do corpo do candle é
conhecida como sombra superior e a abaixo como sombra inferior. A sombra é
também chamada pelos analistas técnicos de pavio ou cauda.

b) TEMPOS GRÁFICOS:

i) Mensal: é a representação gráfica onde mostra os movimentos dos


preços através de candlestick a cada mês. Portanto, será mostrado um candle
por mês.

ii) Semanal: é a representação gráfica onde mostra os movimentos dos


preços através de candlestick a cada semana. Portanto, será mostrado um
candle por semana.

iii) Diário: é a representação gráfica onde mostra os movimentos dos


preços através de candlestick a cada dia. Portanto, será mostrado um candle
por dia.

iv) Intradiário: Quanto mais agressivo e especulador for o investidor,


mais rápida será sua operação e menor será o tempo gráfico utilizado. Para
isso, é necessário que a amostragem seja maior. O alvo é atingido analisando
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os espaços de tempos menores, com a intenção de encontrar mais


oportunidades num prazo muito curto. Existem os gráficos de 1, 5, 15, 30 e 60
minutos.

5.2) GRÁFICO DE CANDLESTICK


Um candle pode ser formado somente pelo corpo e sombra superior,
bem como corpo e sombra inferior. Além disso, em alguns casos pode ter
apenas o corpo na sua formação, ou seja, ausência das sombras.

O candlestick é uma representação gráfica que demonstra a alteração dos


preços de um ativo, em uma unidade de tempo, da seguinte forma:

Preço de abertura - é o fechamento do primeiro negócio do período.

Preço de fechamento - é o fechamento do último negócio do período.

Preço máximo - é o maior preço do negócio no período.

Preço mínimo - é o menor preço negócio no período.

O candle pode ser de alta ou de baixa. É aqui que entra a questão do


posicionamento dos preços de abertura e fechamento. Portanto, um candle de
alta tem o preço de fechamento acima do de abertura representando uma força
maior dos compradores, um otimismo dos investidores durante a sessão. Já o
candle de baixa tem o preço de fechamento abaixo da abertura, representando
uma força maior dos vendedores, um pessimismo dos investidores durante a
sessão.

5.3) PRINCÍPIOS ESSENCIAS


a) Topos e Fundos

Topos: É a extremidade ou o ponto mais alto de um movimento de alta, o


qual antecede um movimento de baixa. Local onde o preço parou de subir e
começou a cair.

Fundos: É a extremidade ou o ponto mais baixo de um movimento de


baixa, o qual antecede um movimento de alta. Local onde o preço parou de cair
e começou a subir.

b) Suportes e Resistências

Suporte: é o nível de preço, no qual a força compradora supera a


vendedora, invertendo ou detendo o movimento de baixa.

Resistência: é o nível de preço, no qual a força vendedora supera a


compradora, invertendo ou detendo o movimento de alta.

Suportes e Resistências são extremidades de toda movimentação


daquele derivativo. Portanto, suportes e resistências podem ser traçados por
uma linha horizontal a partir de fundos e topos, respectivamente. Essas linhas
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facilitam a observação das regiões em que há forte concentração de


compradores (suporte) ou de vendedores (resistência).

c) Pivot de Alta e de Baixa

Pivot de Alta: formação gráfica onde o preço de um determinado ativo


supera a máxima feita pelo topo anterior após dois fundos ascendentes. Isso
pode nos ajudar em saber se estamos em um início ou continuidade de uma
tendência de alta do preço.

Pivot de Baixa: formação gráfica onde o preço de um determinado ativo


supera a mínima feita pelo fundo anterior após dois topos descendentes. Isso
pode nos ajudar em saber se estamos em um início ou continuidade de uma
tendência de baixa do preço.

d) Tendências

Tendência de Alta: é a capacidade do preço formar topos e fundos cada


vez mais altos, fazendo com o que os preços se mantenham ascendentes.

- LTA (Linha de Tendência de Alta): é uma linha que indica a tendência do


mercado naquele tempo (alta). Geralmente o mercado costuma a tocar nessa
linha e continua a subir e quanto mais toques dos candles nessa LTA, mais o
mercado a respeita.

Tendência de Baixa: é a capacidade de o preço formar topos e fundos


cada vez mais baixos, fazendo com o que os preços se mantenham
descendentes.

- LTB (Linha de Tendência de Baixa): é uma linha que indica a tendência do


mercado naquele tempo (baixa). Geralmente o mercado costuma a tocar nessa
linha e continua a descer e quanto mais toques dos candles nessa LTB, mais o
mercado a respeita.

- PULLBACK: é uma retração do movimento em uma determinada tendência,


isso é natural e o mercado costuma fazer isso naturalmente, pois é um
movimento já esperado por todos em uma tendência. Portanto, o pullback é um
movimento de continuidade de tendência.

→ PULLBACK APÓS ROMPIMENTO: como já falamos no tópico anterior, o


pullback é um movimento de continuidade, mas há casos de rompimento de
determinados pontos (LTA, LTB, resistências e suportes) e que após rompê-los
essas regiões, geralmente, faz-se um pullback na região rompida, tornando
assim uma reversão do movimento. Veja exemplos:

- REVERSÃO: é o fim da tendência e é fácil de identificar, pois nota-se que


houve já alguns pullbacks dentro da tendência principal e após chegar a uma
resistência ou um suporte mais forte, geralmente há essa reversão do
movimento do mercado.
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5.4) PADRÕES GRÁFICOS


a) Figuras de Continuidade e Reversão

Figuras de Reversão:

- OCO (Ombro - Cabeça - Ombro):

* Reversão de tendência de alta;

* ENTRADA: rompimento da linha de pescoço;

* ALVO: tamanho do maior topo até a base.

- OCOI (Ombro - Cabeça – Ombro Invertido):

* Reversão de tendência de baixa;

* ENTRADA: rompimento da linha de pescoço;

* ALVO: tamanho do maior fundo até a base.

- Topo Duplo:

* Candles testam duas vezes a resistência e os preços tendem a cair;

* ALVO: distância entre os topos e o fundo.

- Fundo Duplo:

* Candles testam duas vezes o suporte e os preços tendem a subir;

* ALVO: distância entre os fundos e o topo.

Figuras de Continuidade

- Retângulo:

* Momento em que o mercado está consolidado (lateralizado) entre uma


resistência e um suporte;

* ALVO: distância entre o suporte e resistência formados pelo retângulo


para for o rompimento dessa consolidação (lateralização).

- Bandeira: é a consolidação dos preços por um determinado tempo e logo


após o rompimento dessa consolidação, tem-se a retomada do movimento,
dando continuidade à tendência.

b) GAPS

Denomina se gap a diferença entre a mínima de uma barra e a máxima


de outra — nesse espaço em branco não há qualquer negociação dos papéis.
Os ativos no mercado oscilam diariamente e os gaps são considerados
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mudanças bruscas nos níveis de preço de um ativo entre o fechamento e a


abertura de dois períodos consecutivos. Esse intervalo pode acontecer na
abertura de um pregão, com o preço aparecendo bem acima ou bem abaixo do
candle do dia anterior. Isso pode ser causado por causa da divulgação de um
balanço de resultados, de um fato relevante ou de notícias divulgadas na
imprensa, que, obviamente, tornaram-se públicas após o fechamento do
pregão anterior.

São quatro os tipos básicos de gap:

1. Gap comum: acontece dentro de intervalos de consolidação e são


fechados em um período curto de dias.

2. Gap de fuga: geralmente ocorre no rompimento de uma região de


resistência ou suporte, representando respectivamente a retomada da
tendência de alta ou baixa do preço. É o mais importante dos gaps, porque
raramente falha e vem sempre acompanhado de uma forte oscilação direcional.
Também é o que mais demora a ser fechado.

3. Gap de medida ou continuação: acontece no passar de um


movimento de alta ou baixa do preço, representando uma chance grande da
continuação da tendência. Após a formação, é comum que os preços atinjam a
mesma distância que percorreram desde o começo do movimento anterior até
a formação do gap de medida. Para medir uma possível distância em que os
preços podem cursar após o gap de continuação, utilize a amplitude do
movimento antecedente e, a partir deste ponto, poderá projetar a sua trajetória.

4. Gap de exaustão: é como se fosse um “gap de fuga” que falhou.


Ocorre um salto no preço, mas logo essa janela de preço é fechada, e a ação
inicia um movimento contrário à direção do gap.

5.5) PADRÕES DE CANDLESTICK


a) Martelo (Hammer):

Candle que no fundo de um suporte (tendência de baixa) indica uma


provável reversão do movimento, tornando assim uma tendência de alta.

b) Estrela Cadente (Shooting Stars):

Candle que no topo de uma resistência (tendência de alta) indica uma


provável reversão do movimento, tornando assim uma tendência de baixa.

c) Engolfo de Alta/Baixa:

É um padrão de alta/baixa que sinaliza a reversão de um movimento de


baixa/alta do preço para um movimento de alta/baixa.

O 1º tem que ser um candle de baixa – corpo preto;


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O 2º tem que ser um candle de alta – corpo branco;


O corpo do 2º candle tem que encobrir o corpo do 1º, logo o preço de
abertura do 2º candle é igual ou inferior ao de fechamento do 1º e o preço de
fechamento do 2º é superior ao de abertura do 1º;
Não há necessidade do corpo do 2º candle encobrir as sombras do 1º.
d) Doji:

Candle que mostra que tanto a força compradora quanto a vendedora


são equivalentes (nulas). Pra efeito operacional, este candle não nos diz nada
além deste conceito informado anteriormente.

e) Spinning Top:

Candle que mostra equilíbrio entre os compradores e vendedores. Neste


padrão de candle, o corpo é pequeno e centralizado e possui sombra tanto
para cima quanto para baixo. Este padrão de candle na zona de suporte ou na
resistência pode indicar reversão de tendência.

5.6) INDICADORES
a) Médias Móveis:

A média móvel é um importante indicador da categoria dos Rastreadores


de Tendência. Sua representação gráfica geralmente é feita por meio de uma
linha, a qual se movimenta a cada novo dado recebido para cálculo. Existem
alguns tipos de médias móveis, dentre elas: simples, exponencial, ponderada e
outras. Segue algumas características desse indicador:

1) Suaviza os movimentos do preço, ou seja, retira os ruídos,


representados pelas oscilações mais fortes. Com isso torna-se
mais simples entender o comportamento do preço de um ativo;
2) Ajuda a identificar a tendência vigente do preço;
3) Funciona como suporte e resistência para o preço.

Para o meu operacional, utilizo as médias móveis exponenciais de 17 e


34 períodos como identificadoras de tendência no índice e dólar no gráfico de 5
e 60 minutos.

b) Volume:

É uma informação de suma importância para qualquer analista técnico,


estando presente na composição de diversos indicadores. Pode-se dizer que
qualquer movimento de preços é pouco relevante se o mesmo não for
confirmado com um volume importante. ”O volume tem que confirmar a
tendência”.

Fibonacci:

São pontos baseados nos números descobertos pelo italiano que,


seguindo muitos analistas, podem indicar os níveis de suporte ou resistência de
um papel. Vamos imaginar uma tendência forte de alta, no qual o preço do
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papel passa de R$ 10 para R$ 20. Para obter os pontos de suporte e


resistência, basta utilizar a sequencia Fibonacci com cinco pontos: 0% (o ponto
mais alto da tendência, no caso R$ 20), 38,2%, 50%, 61,8% e 100% (no caso
do ponto mais baixo, R$10). Neste exemplo, após atingir o seu objetivo, a R$
20, os papéis tendem a passar por um período de correção, com a primeira
linha de suporte ficando em 38,2%, para depois cair para 50%. Uma
recuperação a partir deste patamar pode ser seguida por uma nova correção,
mas desta vez o suporte é mais embaixo, na linha de 61,8%.

Assim, para muitos analistas, os números de Fibonacci são uma forma


simples de obter indicações de possíveis pontos de reversão, pontos de
entrada ou até mesmo níveis de stop loss. Considerando que os preços quase
nunca seguem uma tendência linear, os analistas acreditam que os preços
acabam mostrando reversão de suas tendências em torno das proporções
obtidas a partir dos números de Fibonacci.

6) OPERACIONAL
6.1) Hardware e Software
a) Computadores e Telas:

b) Home Broker:

É o sistema que possibilita a negociação de ações e outros ativos


financeiros diretamente através da internet. Foi implantado em 1999 e seu
principal objetivo é facilitar o acesso ao mercado acionário e permitir que cada
vez mais pessoas façam parte dele, de forma simples e eficiente.

c) Plataformas:

i) Ordens

- A mercado: Quando o Trader especifica à corretora apenas a


quantidade e as características do ativo que deseja comprar ou vender e a sua
execução deva ser imediata.

- Start de Compra: quando você programa sua entrada em determinado


preço e que serão enviadas para a corretora e, por conseguinte enviada a
Bolsa de Valores.

- Stop Gain e Stop Loss: Stop Gain é quando sua operação já está
dando lucro e você não admite que, se caso os preços voltarem no seu ponto
de entrada, venha perder nessa operação. Já o Stop Loss é o limite máximo
que você aceita perder em uma operação de acordo com o seu gerenciamento
de risco.

- Venda no ASK: Esta funcionalidade envia uma ordem de venda no


mesmo valor da melhor oferta de venda, espelhando o Ask Price. Este tipo de
ordem não é convertida à mercado, o lote restante fica aguardando execução,
na modalidade limite;
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- Compra no BID: Neste botão, pode-se enviar a ordem de compra


espelhada ao Bid Price. Isto faz com que a ordem seja enviada pelo mesmo
valor da melhor oferta de compra. Esta ordem não será convertida à mercado;

- Ordens OCO: é um tipo de ordem emulada (portanto, sujeita às


observações feitas anteriormente), muito útil por fornecer um stop loss e gain
simultâneo. O trader pode especificar a partir da execução de uma ordem de
compra/venda um número de ticks desejado para o preço de loss e o gain.
Esses ticks podem ser assimétricos, por exemplo, 3 para gain e 2 para loss.

ii) Book de Ofertas:

É o instrumento através do qual os agentes do mercado visualizam as


ordens limitadas, ou seja, que estão esperando execução.

Existe o Book de Ofertas agrupado, onde todas as ordens em um


determinado nível de preço são somadas ou agrupadas. Esse agrupamento
facilita a identificação do total de lotes em cada nível de preços.

Existe também o Book de Ofertas completo, onde todas as ordens são


mostradas sem compilação. É através dessa forma de visualização, que
podemos ter discrição de que tipo de player está participando em cada nível de
preço.

iii) Relatório de Performance:

Trata-se de uma ferramenta técnica e avaliativa, onde tem como você


mensurar inúmeras informações a respeito de um ou vários dias. Nesse
relatório consta: Saldo Total, Lucro Bruto, Número Total de Operações,
Operações Vencedoras, Médio de Lucro, Média de Operações Vencedoras,
Maior Sequência Vencedora e outros.

6.2) QUAIS ATIVOS OPERAR?


a) Operações Day-Trade:

i) Índice Ibovespa:

- Conceito: é o principal índice de ações da Bolsa de Valores,


Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA). Este
índice tem por objetivo refletir o desempenho médio das cotações
das ações mais negociadas e mais representativas do mercado
acionário brasileiro. A carteira teórica de ativos do Ibovespa é
composta de ações e units de ações de companhias listadas na
BM&FBOVESPA. Este é negociado em pontos (de 5 em 5
pontos), ou seja, o cálculo do valor financeiro envolvido na
operação é baseado nas oscilações de pontos.

Exemplo: 81500 → 81505.


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Lembrando que o contrato de índice é a expectativa dos


investidores em uma data futura, neste caso, os contratos têm um
período de validade para negociação, têm sua validade a cada 2
(dois) meses e esses vencimentos são nos meses pares. Essas
datas são sempre na quarta-feira mais próxima do dia 15 do mês
do vencimento. A negociação do índice na bolsa é caracterizado
por 3 letras para determinar o seu código em bolsa (WIN), 1 letra
para determinar o mês de vencimento e 2 números para
classificar o ano (exemplo: WINJ18).

- Custos e Margens:

a) Custos: Operar na BM&FBOVESPA fazendo compras e


vendas no mesmo dia traz custos ao investidor que, se forem deixados
de lado, podem minar parte dos lucros, mesmo nas operações com
resultado positivo. Segue abaixo:

- Taxa de Corretagem: Valor cobrado pela corretora para


intermediar as operações. Geralmente, esta taxa de corretagem é fixa,
mas pode variar de cada corretora, seja esta de compra ou de venda. A
taxa de corretagem é retida na fonte. Isso significa que o trader já recebe
o lucro líquido com o desconto da corretagem. Em caso de venda ou de
perda financeira, o valor da corretagem também já vai embutido no
preço a ser pago.

- Imposto sobre Serviço: O ISS, imposto de caráter municipal


sobre serviço prestado, é um valor pago juntamente com a taxa de
corretagem, pois incide sobre ela. É um valor de no máximo 5% da taxa
de corretagem e sua referência é o município de São Paulo, onde fica a
BM&FBOVESPA.

- Emolumentos: Os emolumentos são as taxas da negociação e


as taxas de liquidação cobradas diretamente pela BM&FBOVESPA e
pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, a CBLC,
respectivamente. Dentre os custos do Day Trade, este imposto
representa o menor valor e também é cobrado sobre o volume financeiro
negociado.

- Taxa de Custódia: A taxa de custódia é um dos custos do Day


Trade cobrados por mês sobre o valor total da carteira de investimentos,
tendo como objetivo mantê-la. Essa taxa pode ser isenta conforme a
corretora e também de acordo com o tipo de investimento.

Para esta taxa, o percentual cobrado sobre o valor da carteira aumenta


conforme cresce o valor investido.

- Imposto de Renda: O Imposto de Renda na Bolsa deve ser


declarado por todos os investidores que realizam operações em ativos
da BM&FBOVESPA, mas ele apenas é pago por quem atinge mais de
R$ 20 mil em ganhos. Caso alcance este valor, você pagará anualmente
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20% do lucro, com a corretagem já descontada, para o Imposto de


Renda.

b) Margens: valor mínimo cobrado pela corretora para que você


possa fazer operações de compra e venda através da sua plataforma e
há variação desse valor dependendo da corretora.

c) Vendas a descoberto: A venda a descoberto, também conhecida


como “short”, é usada no day trade, tempo operacional em que se
compra e vende (ou, no caso, em que se vende e compra) um ativo no
mesmo dia.

ii) Dólar Americano:

- Conceito: são acordos de compra ou venda de moeda norte-americana


em um prazo no futuro, por um preço previamente estabelecido. Os
contratos futuros de dólar são negociados no Mercado BM&F e
padronizados de acordo com suas datas de vencimento. O Dólar é
negociado em pontos (de 0,5 em 0,5 pontos), ou seja, o cálculo do valor
financeiro envolvido na operação é baseado nas oscilações de pontos.

Exemplo: 3,684.00 → 3,684,50

Lembrando que o contrato de dólar é a expectativa dos


investidores em uma data futura, neste caso, os contratos têm um
período de validade para negociação que será sempre no 1º dia útil de
cada mês. A negociação do dólar na bolsa é caracterizado por 3 letras
para determinar o seu código em bolsa (WDO), 1 letra para determinar o
mês de vencimento e 2 números para classificar o ano (exemplo:
WDOJ18).

- Custos e Margens:

a) Custos: os custos operacionais nesse ativo são os mesmos do


índice.

b) Margens: valor mínimo cobrado pela corretora para que você


possa fazer operações de compra e venda através da sua plataforma e
há variação desse valor dependendo da corretora.

c) Vendas a descoberto: A venda a descoberto, também


conhecida como “short”, é usada no day trade, tempo operacional em
que se compra e vende (ou, no caso, em que se vende e compra) um
ativo no mesmo dia.

b) Operações Swing-Trade

i) Ações:

- Custos e Margens:
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- Custos:

- Margens: Os percentuais de margem de garantia variam de


cada ação. Então, quando um determinado papel exige 5% de margem
de garantia, por exemplo, significa que esse é o percentual do valor total
que a pessoa precisa ter para comprá-lo. Esse montante, por sua vez, é
depositado na corretora como forma de cobrir alguma perda.

- Aluguel de Ações: O aluguel de ações é uma estratégia muito


interessante para o trader lucrar com o mercado em queda. Também é
muito útil para quem possui ações de longo prazo e deseja rentabilizar
ainda mais seus investimentos. A maioria dos traders buscam lucrar
apenas na alta dos preços das ações, mas nas tendências de baixa é
muito difícil lucrar com operações de compra. O aluguel de ações é uma
ferramenta que permite lucrar com a queda do preço das ações. Nas
operações de aluguel de ações, o detentor das ações (doador)
possibilita a transferência a um terceiro (tomador) tendo em troca uma
taxa preestabelecida. O tomador paga essa taxa ao doador e pode fazer
uma operação vendida nestes ativos por vários dias, recomprando-os
mais barato com lucro (ou mais caro com prejuízo) quando desejar.

O aluguel de ativos é muito utilizado pelos investidores que


operam vendido, ou seja, que apostam na queda do papel. Eles (os
“tomadores”) primeiramente alugam ações para posteriormente
vendê-las. Depois que o preço recua, recompram a mesma quantidade
de papéis por um preço mais barato para devolvê-los, ganhando com a
diferença entre o valor da venda e da compra.

6.3) PLANO DE TRADE


a) Operações Day-Trade

i) Único ativo dia

ii) Alvos e Limites

iii) Diferentes lotes

iv) Parciais

v) Projeto 10/22

b) Operações Swing-Trade

i) Divisão de capital

ii) Diferentes setores de atividades

iii) Limites de perda

iv) Parciais
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6.4) SETUP DE DAY-TRADE


a) Contratos futuros de Índice Ibovespa:

1200:
Para explicar o setup de 1200, primeiro precisamos entender o
comportamento dos preços do índice Ibovespa. Quando utilizamos a analise
técnica, percebemos que os preços sobem, descem e vão se formando canais
de alta, canais de baixa ou consolidações.
Nesse processo de valorização dos preços, correções e nova
valorização, temos um pivot de alta. No pivot de alta a ideia principal é
entender qual é a amplitude do movimento de ambas as pernas, seja perna de
valorização ou a correção.
A amplitude das pernas é um objeto a ser estudado. Ao longo do tempo
percebe-se que o índice Ibovespa em um gráfico de 5 minutos sugere-se
caminhar 400 pontos ou 750 pontos sem correções, posteriormente faz uma
correção natural de preços.
A correção nada mais é que a realização dos lucros por partes dos
investidores.
E quando se fala em 400 ou 750 pontos, a ideia é que seja região de
preços e não que seja um número exato, pois a ciência da análise técnica não
é exata. Vejamos exemplos abaixo:

Movimento de 750 pontos


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Movimento de 400 pontos

Se no gráfico de 5 minutos o movimento sugere-se ser nessas


amplitudes: 400 ou 750 pontos. No gráfico de 60 minutos, essa exaustão de
preços sugere-se em 1200 pontos de amplitude. Vejamos:
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Movimento de 1200 pontos

Novamente, percebe-se que o movimento não tem números exatos, pois


ele pode tanto andar 1150 pontos e corrigir, quanto andar 1200, 1300, 1400
pontos e corrigir. Enfim, o 1200 é região de preços.
A ideia principal desse setup é entrar em uma operação somente no
movimento de 1200 pontos em um gráfico de 60 minutos. Diante desse
cenário, desconsideremos a amplitude de 400 e 750 pontos e passamos a
considerar a região de preço de 1200 pontos no gráfico de 60 minutos, pois
tanto o 400 ou 750 pontos podem andar até os 1200 pontos.
O setup 1200 foi baseado na exaustão de preços por parte dos grandes
players, ou seja, os grandes players precisam realizar os seus lucros,
acarretando em uma pressão compradora ou vendedora contra a tendência do
mercado.
O início da amplitude se dá através do topo do movimento que está
gerando essa tendência.
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Início do movimento

A entrada na operação está na contagem de 1200 pontos de amplitude


desde o topo. No exemplo acima, os preços saíram do topo e teve uma
amplitude de 1262 pontos, a entrada de compra na operação deu-se na
contagem de 1200 pontos.
- Stop de 400 pontos:
Após entrar em uma operação, a sua principal preocupação é o seu
limite de perda e o onde vai sair com lucro, caso a operação caminhe ao seu
favor. Sabendo disso, o stop deve ser colocado a 400 pontos da sua entrada.

O stop de 400 pontos foi baseado na necessidade de dar margem para


o índice se movimentar a seu favor.

O número de 400 pontos se dá através do estudo de movimento feito no


gráfico de 5 minutos, citado anteriormente.

- Parciais:
Os seus lucros deverão ser estabelecidos através de parciais. O
mercado começou a andar a seu favor, a operação começou a dar lucros,
diante desse cenário, as suas saídas devem ser fracionadas em prol de um
maior conforto psicológico na operação, bem como uma otimização dos
resultados.
A primeira parcial deve ser realizada de 150 a 200 pontos desde a
entrada na operação, pois fazendo-a você começa a eliminar os riscos da
operação. Geralmente, essa primeira parcial deve ser realizada com 60% de
contratos que você entrou. A segunda parcial deve ser realizada a 300 pontos
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desde a sua entrada concomitante a terceira parcial que deve ser realizada a
400 pontos desde a sua entrada.

Observações:

1- O Setup 1200 só é validado se, no gráfico de 60 minutos, tal


movimento seja contínuo, ou seja, sem candles ou pernas de
correções dentro do movimento. Veja:

2- Portanto, o Setup 1200 é INVALIDADO se, no gráfico de 60 minutos,


tal movimento NÃO seja contínuo, ou seja, com candles ou pernas
de correções dentro do movimento. Veja:
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Por mais que o setup só é validado se os candles no gráfico de 60


minutos estiverem na mesma direção (de baixa ou de alta), sua contagem do
movimento deve ser feita no preço que a partir dele o mercado só caiu ou só
subiu. Veja:

- Stop técnico ou break even

Máxima/ Mínima:
Para este setup, pode-se explanar conceitos de topos e fundos, ou
resistências e suportes. Como já dito, o mercado faz movimentos de alta, baixa
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ou consolidação. Neste sentido, entende-se que em região de resistência ou


suporte o mercado tende a respeitar a região, no caso da região ser rompida, o
mercado tende a continuar o movimento e buscar novas regiões de suportes ou
resistência. Veja:

Dito isto, para o caso do setup de Máx/Min, entende-se que quando um


candle (no gráfico de 60 minutos) rompe a máxima do candle anterior
(resistência) e volta para romper à mínima, compreende-se que houve falha do
rompimento no topo, que, com o rompimento da mínima, sugere-se que o
mercado é de fato baixista.
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Isto acontece por conta dos traders que se posicionaram comprados no


rompimento da máxima, ou seja, na situação explanada acima, uma boa parte
deles estão com seus stops posicionados na mínima do candle anterior
mencionado. Ou seja, falha-se o rompimento da máxima, volta para romper à
mínima e, portanto quando rompe a mínima junta grande fluxo de vendedor:
seja dos traders comprados que estão stopando suas operações, ou seja, de
traders que estão iniciando suas posições vendidos.

Neste sentido, o setup Máx/min consiste em aproveitar esta força


vendedora que o mercado gerou, ou seja, o mesmo candle rompe a máxima do
candle anterior e também a mínima. Vale salientar que o setup funciona
igualmente tanto com rompimentos na ordem de máxima e depois mínima,
quanto primeiro rompimento da mínima e depois da máxima.

- Stop de 400 pontos:


Após entrar em uma operação, como explicado anteriormente no setup
de 1200, a sua principal preocupação é o seu limite de perda e o onde vai sair
com lucro, caso a operação caminhe ao seu favor. Sabendo disso, o stop deve
ser colocado a 400 pontos da sua entrada.

O stop de 400 pontos foi baseado na necessidade de dar margem para


o índice se movimentar a seu favor. O número de 400 pontos se dá através do
estudo de movimento feito no gráfico de 5 minutos, citado anteriormente.

- Parciais de 150 a 200 pontos:


Igualmente como no setup anterior a linha de raciocínio é: os seus lucros
deverão ser estabelecidos através de parciais. O mercado começou a andar a
seu favor, a operação começou a dar lucros, diante desse cenário, as suas
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saídas devem ser fracionadas em prol de um maior conforto psicológico na


operação, bem como uma otimização dos resultados.

A primeira parcial deve ser realizada de 150 a 200 pontos desde a


entrada na operação, pois fazendo-a você começa a eliminar os riscos da
operação. Geralmente, essa primeira parcial deve ser realizada com 60% de
contratos que você entrou. A segunda parcial deve ser realizada a 300 pontos
desde a sua entrada concomitante a terceira parcial que deve ser realizada a
400 pontos desde a sua entrada.

Onda 3:
Para se abordar ao Setup de onda 3, será necessário um breve
entendimento a alguns fundamentos da Teoria de Dow, criada há mais de 100
anos por Charles Dow. Basicamente, um dos fundamentos de suas teorias
respalda que uma tendência de alta é composta, em uma linguagem atual, por
topos e fundos ascendentes, ou seja, para cima. Portanto, uma tendência de
baixa é composta por topos e fundos descendentes, isto é, para baixo.
Entendido essa pequena parte da Teoria de Dow, o que evidência a
oportunidade do Setup de onda 3 é identificar uma reversão de tendência que o
gráfico vem seguindo, veja:
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Como visto na figura acima, o último topo ilustrado, desfez a sequência


de topos descendentes, portanto, sugere um final de tendência de baixa. Ou
seja, um novo viés passa a ser visto: tal mercado pode lateralizar nessa região,
ou passar a fazer topos e fundos ascendentes, ou seja, reverter a tendência de
baixa para tendência de alta. Logo, no setup estudado, esse movimento de
fazer novo topo maior que o anterior é chamado de onda 1, veja:
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Como dito anteriormente, tal cenário do mercado possui 2 viés:


consolidação e reversão de tendência. Para seguir favorável ao nosso setup, o
mercado tem que fazer não só topo ascendente, mas, formar um fundo
ascendente também. Tal formação de fundo chama-se onda 2, veja:

Dessa forma, entende-se que o mercado pode estar revertendo sua


tendência de baixa para tendência de alta. Ora, Charles Dow não disse que a
tendência é formada por topos e fundos ascendentes ou descendentes? Neste
sentido, temos fundos e topos ascendentes, e, portanto, a tendência se
confirma com a próxima onda, a então onda 3, veja:
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- Entrada, parciais e stop:

Neste setup a entrada utilizada é justamente no rompimento do topo ou


fundo formado pela onda 1 com a onda 2. Isto com a ideia de pegar a
continuação do movimento e também início de uma nova tendência, veja:

Quanto as parciais e stop para este setup, também se continua a utilizar


os mesmos valores dos outros, isto é, parcial de 150 a 200 pontos e stop de
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400 pontos. Isto devido ao gerenciamento de risco que deve ser levado em
consideração.

- Observações:

O setup onda 3 funciona para ambos os lados, ou seja, onda 3 para


cima, como nas fotos ilustradas, e também para baixo.

Deve sempre ser lembrado que onda 3 se trata de cenários em


reversão, portanto, se estava subindo busca-se onda 3 para baixo e assim
vice-versa.

Importante salientar que este setup é aplicado no gráfico de 5 minutos,


diferentemente dos setups anteriores que é utilizado gráficos de 60 minutos.

GAP:
Entende-se por gap aquele espaço vazio no gráfico de qualquer papel
que, significa que tal papel passou a ser negociado em um patamar diferente
do que ele vinha, portanto, fica esse espaço vazio sem nenhuma negociação.
Tal acontecimento geralmente é visto de um dia para o outro.

Dito isto, uma das coisas que os traders, sejam iniciantes ou mais
experientes, mais ouvem falar é que todo gap é fechado, correto? Pois bem,
essa afirmação está certa em muitas vezes, mas você sabe porquê?

O principal motivo para os gaps por vezes serem fechados é


estritamente emocional, mas, antes, é importante entender porque acontecem
os gaps nos gráficos: A princípio os gaps acontecem por motivos diversos,
como notícias durante o período que o pregão se encontra fechado e, portanto,
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no pregão seguinte o mercado passa a precificar o papel com o efeito de tal


notícia: como um resultado do balanço de um empresa, por exemplo.

Contudo, quando o efeito emocional é normalizado, e o modo de


precificação de tal papel não é mais especulado pela notícia, o mercado passa
a reagir de modo a compensar esta especulação e, é nesse contexto que o gap
muitas vezes vem a se fechar.

Dessa forma, o Setup de gap consiste em aproveitar esse fator


emocional do mercado e opera-se seu fechamento, como explicado
anteriormente, uma reação que o mercado realiza. Ou seja, formado um gap de
alta, entra-se com posição vendedora, ou formado um gap de baixa, entra-se
com posição compradora. Isto justamente com a intenção de que o mercado
venha a fecha-lo.

- Stop de 400 pontos:


Já salientado a importância de ser definido o stop para a operação,
neste setup não é diferente e também segue-se um stop de 400 pontos para o
trade.
- Parcial de 150:
De igual maneira, compreendido o valor de realizar parciais na
operação, no Setup de gap também se utiliza deste procedimento e, em caso
do gap formar-se na região de 300 pontos, deve-se realizar parcial de 150
pontos. Porém, em caso do gap ter uma amplitude inferior a 300 pontos,
sugere-se avaliar encerrar a operação diretamente, ou seja, sem realizar
parcial, de preferência em seu fechamento.

Observações:
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Como em qualquer setup ou operação nesse mercado, nada tem


probabilidade de 100% de acerto e, portanto, existe critério que deve ser
seguido para se aplicar este setup: Como já até citado anteriormente sobre a
sinergia de 300 pontos, este setup apenas deve ser operado no máximo até
essa amplitude, ou seja, o tamanho do gap não deve passar de 300 pontos.
Isso devido a estatística de acertos já levantados e também por motivos de
gerenciamento de risco, que envolve tamanho do stop da operação, alvos, etc.

Padrões Gráficos:
Neste setup, iremos nos ater as figuras gráficas mencionadas aqui
nesse e-book (tópico 5.4). Portanto a análise é feita no gráfico de 60 minutos e
assim as utilizamos acordo com todo o estudo já ilustrado aqui anteriormente.

b) Contratos futuros de Dólar Americano:

Start Stop: Como já sabem, utilizo as médias móveis para ter uma percepção
melhor do mercado com relação à tendência e elas são sempre parâmetros
para entradas de uma operação nesse setup, pois se caso os candles
estiverem abaixo das médias, logo só entrarei vendido nas operações, mas se
caso os candles estiverem acima das médias, desta forma entrarei comprado.
Neste setup, escolheremos um candle aleatório no gráfico de 5 minutos,
dentro das condições informadas anteriormente (vender ou comprar
dependendo da posição das médias móveis) e colocaremos uma ordem
pendurada 0,5 pontos abaixo da mínima, se caso os candles estiverem abaixo
das médias ou 0,5 pontos acima da máxima, se caso os candles estiverem
acima das médias, do candle aleatório, pois como sabemos de acordo com a
teoria de Dow, o mercado se movimenta através de ondas (novos topos e
fundos) e foi baseado nessa teoria que o rompimento da mínima ou da máxima
do candle nos proporciona esse start do setup.
Portanto, caso os preços venham a romper essa mínima do candle
anterior, a operação será iniciada e sempre o seu alvo será de 1,5 pontos.
Porém, temos que nos atentar com o stop loss da operação, pois este deve
ficar sempre na máxima (se a operação for de venda) ou na mínima (se a
operação for de compra) do candle aleatório mencionado.

Análises gráficas:
Com relação à análise gráfica, utilizamos o gráfico de 60 minutos para
tomada de decisão. Neste gráfico, avaliamos suportes e resistências para ter
uma melhor assertividade em uma possível operação.
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