o Transforma Energia Química em Energia Elétrica, através de reações
de oxi-redução. Alessandro Volta nasceu no Ducado de Milão (antes da unificação italiana, o Risorgimento) e através do invento da pilha voltaica provou que a eletricidade podia ser gerada a partir de reações químicas. O nome da unidade de tensão elétrica, volt, é uma homenagem a este importante cientista. À época, Volta empilhou discos de zinco e de cobre, alternadamente, separados por pedaços de tecido embebidos em solução de ácido sulfúrico (foi desse empilhamento que surgiu o nome de pilha). E, em 1801, em Paris, Volta apresentou o sistema a Napoleão, que o condecorou com a medalha da Legião de Honra. Ao segurarmos nos dois bastões condutores (terminais dos eletrodos: positivo e negativo), fechamos o circuito elétrico e, com isso, surge no microamperímetro uma pequena corrente elétrica. Esta corrente elétrica migra do disco superior, de zinco, o polo negativo (ânodo), até o disco inferior, de cobre, o polo positivo (cátodo). É importante lembrar que, embora a pele de nossas mãos constitua um meio isolante, ao observarmos a palma da nossa mão com uma lupa de relojoeiro, vamos notar gotículas de suor, que é um meio ácido. Desse modo, essas gotículas fazem de nossas mãos meios condutores de corrente elétrica, o que garante o funcionamento do experimento. Repare que o sentido natural da corrente elétrica mencionado anteriormente é o sentido real (do negativo para o positivo) e não o convencional (do positivo para o negativo). O fluxo de elétrons que surge entre os terminais da pilha (zinco e cobre) está baseado em um processo conhecido como oxirredução e funciona assim: o O disco de zinco, polo negativo (ânodo), sofre oxidação; isto é, perda de elétrons. o O disco de cobre, polo positivo (cátodo), sofre redução; isto é, ganho de elétrons. Para tanto, é necessário que exista entre os discos (eletrodos) uma solução (ácido sulfúrico, por exemplo), que funcione como uma ponte (eletrólito), permitindo assim a movimentação constante de íons no sistema. Daí, a presença do disco de feltro embebido em solução de ácido sulfúrico (H2SO4) entre os discos de zinco e de cobre, formando um “sanduíche”, como mostra a ilustração acima.