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12 argumentos que você poderá usar

na sua defesa ou recurso de multa de


trânsito
Excesso de velocidade, realizadas por radar, lombada
eletrônica ou pardal.
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Publicado por Marcelo Vaes

ano passado

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Você sabia que é possível anular uma multa de trânsito por


transitar acima da velocidade mesmo sendo culpado pela
infração?

Leia este post até o final porque eu tenho certeza de que você
ganhará muito conhecimento a respeito do assunto!
Então vamos lá!

INTRODUÇÃO I: ABUSO DOS


MOTORISTAS X ABUSOS DOS
ÓRGÃOS DE TRÂNSITO
A infração por transitar acima da velocidade é uma das mais
cometidas no nosso país (e creio que seja a maior).

E uma das razões disso, é que as autuações por excesso de


velocidade são em sua grande maioria, realizadas por
aparelhos medidores instalados nas rodovias, estradas ou
avenidas das nossas cidades, onde autuam praticamente 24
horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano.
Trata-se de verdadeiras máquinas de multar e
consequentemente de arrecadação!

Em outras palavras, são os melhores empregados que órgãos


de trânsito podem ter, porque não precisam comer nem beber
e só recebem uma manutenção 1 vez por ano (quando
recebem)!

Para você ter uma ideia, olhe estes números que retirei do site
de DETRAN aqui do Rio Grande do Sul a respeito da
quantidade de multas aplicadas a cada ano:

FONTE:
file:///C:/Users/Windows/Downloads/201511181445384_infr
acoes_no_rs. Pdf
Perceba que a quantidade de multas aplicadas do
Art. 218 do CTB, por excesso de velocidade, é muito maior do
que a que está em 2º lugar (art. 230).
Obviamente que não estou aqui querendo dizer que sejam
injustas as aplicações de multas por excesso e velocidade,
mesmo porque a quantidade de acidentes de trânsito por causa
desta infração no nosso país é muito grande.

Milhares de pessoas morrem todo o ano por conta de


imprudências no trânsito, e o excesso de velocidade nas
rodovias é um dos motivos que contribuem para esta estatística
terrível!

No entanto, o meu papel não é defender infratores como


pessoa, mas sim, defender o direito que eles têm de contestar a
multas aplicadas pelos órgãos de trânsito!

Nesse contexto, da mesma maneira que nós abusamos


da velocidade nas rodovias, os órgãos de trânsito
também cometem abusos ao autuarem o motorista
que em muitos casos são multados injustamente!
É o que chamamos de “Indústria da Multa”!

E é contra esta indústria que nos posicionamos contra.

Então, neste estudo você vai aprender 12


ARGUMENTOS que você poderá usar para se defender de
uma multa de trânsito por transitar acima da velocidade
permitida!
INTRODUÇÃO II: COMO ANULAR MULTAS POR
EXCESSO DE VELOCIDADE?
Se você já é leitor deste Blog, deve saber que as multas de
trânsito em sua grande maioria, são anuladas por meio de
defesa ou recurso, quando contém erros Formais ou
Processuais.
Dificilmente se consegue anular uma multa discutindo o
mérito da autuação, ou seja, se você cometeu ou não a infração.
Em outras palavras, é possível anular uma multa de
trânsito mesmo tendo-a cometido!
No caso das multas por excesso de velocidade, que é o nosso
estudo hoje, talvez seja bem mais difícil de anular
argumentando que não cometeu a infração, uma vez que na
maioria das notificações de multa, a foto do veículo
supostamente “comprova” o cometimento da infração.

Todavia, não é só porque você foi “flagrado” por uma foto de


radar, lombada eletrônica ou pardal, que você não tem mais
argumentos para se defender de uma infração por excesso de
velocidade!

Longe disso!

Vou mostrar pra você que existem várias teses que poderão ser
usados para tentar anular uma multa por excesso de
velocidade!

Estes argumentos são voltados para erros formais cometidos


pelo órgão de trânsito, ou pela negligência destes em não
atender os requisitos previstos em Lei e das normas no
CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).

Vou ensinar pra você como identificar estes erros e apontar na


sua defesa ou recursos, e ainda como prová-los se não
estiverem visíveis na notificação da multa ou nas rodovias e
estradas onde ocorrem as autuações.

Mas antes disso, veremos os aspectos legais para a aplicação


deste tipo de multa.

ASPECTOS LEGAIS PARTE 1: ART.


218 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO
Qual é a base legal para os órgãos de trânsito autuar por
Excesso de Velocidade?
O nosso Código de Trânsito prevê no Art. 218 as infrações e
penalidades para este tipo de multa.

Vejamos:

Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida


para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil,
em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais
vias:

I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20%


(vinte por cento) Infração - média;

II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de


20% (vinte por cento) até 50% (cinquenta por cento): Infração
- grave;

III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de


50% (cinquenta por cento): Infração – gravíssima, Penalidade -
multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de dirigir
e apreensão do documento de habilitação.

Com a nova redação deste artigo, dada pela Lei 11.334/06,


houve a inclusão da multa de categoria média por excesso de
velocidade em até 20%.
Já a multa por exceder a velocidade de 20% á 50% ficou como
sendo Grave.

E a multa por ultrapassar a velocidade limite acima de 50% de


categoria gravíssima, gera a suspensão do direito de
dirigir.
Você precisa ficar atento quando receber uma multa por
excesso de velocidade gravíssima, pois, somente esta infração
já pode suspender a sua CNH!
Recebo semanalmente muitos e-mails de motoristas que foram
autuados na infração prevista no inciso III, e que não sabiam
que esta multa poderia gerar a suspensão da CNH.

Só ficam sabem disso quando recebem a notificação de


instauração do processo de suspensão do direito de dirigir.

Traçada esta explicação, quero tratar de um assunto


interessante a respeito do Inciso III do Art. 218 e suas
penalidades.

O inciso III diz que haverá a “suspensão imediata do direito de


dirigir e apreensão do documento de habilitação”.
Há 2 erros aqui.

Primeiro é que não é possível a suspensão imediata do direito


de dirigir, uma vez que antes disso é necessário que o suposto
infrator se defenda contra a multa a ele aplicada
através da defesa de autuação (ou defesa prévia), e de
Recurso em 1ª e 2ª instância administrativa,
garantindo assim seu direito a ampla defesa.
Segundo, se houver o indeferimento dos recursos contra a
multa, ou se o motorista optou por não apresentar defesa
contra a autuação, ainda o DETRAN DEVERÁ instaurar
o Processo de Suspensão do Direito de Dirigir, onde o
motorista também pode se defender antes de entregar a CNH
para cumprir a suspensão (caso não for Deferido obviamente).
Uma última observação não menos importante referente a este
inciso III, é quanto a apreensão do documento de
habilitação mencionada na última parte.
Aqui é importante ressaltar que o CTB não prevê neste Art.
218, a MEDIDA ADMINISTRATIVA de recolhimento da CNH
no ato do cometimento da infração, assim como em outras
infrações como, por exemplo, de dirigir sob a influência de
álcool do Art. 165.
Tão somente diz apreensão do documento.
Desse modo, destacamos que a palavra apreensão quer
dizer confiscar algo ou se apropriar legalmente de alguma
coisa que pertence a outra pessoa.
Já recolhimento, conforme prevê o Código de Trânsito como
medida administrativa prevista no Art. 269 III, é o ato ou efeito
de recolher algo ou alguma coisa.
Talvez as duas expressões possuam o mesmo sentido, mas
dentro do contexto do inciso III do Art. 218, entendo que o
legislador quis realmente dizer com a palavra apreensão, que
é confiscar a CNH do motorista após o cometimento da
infração, no ATO da abordagem, haja vista que antes
disso previu a “suspensão imediata” (que como já vimos é
impossível).
Ressalto que é este o entendimento que tenho como operador
do direito, mas respeito a sua opinião se não concordar
comigo.

Então, analisando o conjunto da obra, tenho por mim


que o motorista que transitou acima de 50% da
velocidade permitida, deveria sim ter a sua CNH
apreendida imediatamente após ser flagrado!
No entanto, assim como você já pode ter observado, que hoje
em dia isso é praticamente impossível de ocorrer!

E as razões disso são as seguintes:

Primeiro é que a maioria das multas por excesso de velocidade


são realizadas por aparelhos medidores fixos como radar e
lombada eletrônica, o que obviamente torna impossível a
apreensão da CNH do motorista, uma vez que não há agentes
de trânsito na Rodovia monitorando a velocidade a todo o
momento.

Segundo, quando a autuação é realizada por aparelho móvel,


estático ou portátil (veremos as definições adiante),
dificilmente os policiais ou agentes de trânsito abordam o
motorista, e quando abordam geralmente não apreendem a
CNH, e liberam o motorista (sim, eu sei que não é prevista tal
medida administrativa).

E aqui encontramos mais erros (veja que uma coisa puxa a


outra)
Acompanhe o meu raciocínio que você ficará surpreso com as
inúmeras possibilidades para se argumentar numa eventual
defesa contra este tipo de infração!

E isso que nem chegamos ainda nos 12 argumentos!

Pois bem, se o legislador do Código de Trânsito diz que deverá


ser apreendida a carteira de habilitação quando o motorista
infringir esta norma do Art. 218 III é porque existe uma razão
para isso, de acordo com os motivos que contextualizamos
acima.

(Dizem que a lei não contém palavras inúteis, mas me parece


que neste caso não se aplica esta “máxima”).

O motivo do Legislador para dizer que a CNH do motorista


deve ser apreendida quando ocorrer a infração por excesso de
velocidade, é porque o objetivo do Código de Trânsito é a
proteção á vida das pessoas!
Em outras palavras, um motorista flagrado acima da
velocidade permitida, tem mais chances de causar um acidente
de trânsito e consequentemente até tirar a vida de alguém ou
dele mesmo, ou na melhor das hipóteses apenas danos
materiais no veículo (ou veículos caso haja colisão) ou danos
corporais.

Veja o que diz o CTB:


Art. 1º

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de


todos e dever dos órgãos e entidades componentes do
Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito
das respectivas competências, adotar as medidas
destinadas a assegurar esse direito.
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional
de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas
competências, objetivamente, por danos causados aos
cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na
execução e manutenção de programas, projetos e
serviços que garantam o exercício do direito do
trânsito seguro.
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema
Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à
defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e
do meio-ambiente.
Note quantos direitos nós temos a respeito do Trânsito, sendo
o principal deles a proteção da vida!
Assim sendo, não seria mais coerente retirar de
circulação (mesmo que temporariamente) este
motorista que está assumindo o risco de causar um
acidente de trânsito, por meio da apreensão da sua
CNH impedindo-o de continuar a viagem?
Se os órgãos de trânsito realmente quisessem cumprir o que
está previsto no CTB a respeito da proteção á vida e a saúde
das pessoas, deveriam arrumar um jeito de aplicar a apreensão
da CNH QUANDO O MOTORISTA FOI FLAGRADO ACIMA
DA VELOCIDADE e não apenas autuar!
Vamos continuar com o estudo.

ASPECTOS LEGAIS PARTE 2: TIPOS


DE MEDIDORES DE VELOCIDADE
Passamos agora a estudar os tipos de aparelhos medidores de
velocidade, de acordo com a RESOLUÇÃO Nº, 396 DE 13 DE
DEZEMBRO DE 2011 do CONTRAN que dispõe sobre
requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade
de veículos automotores, reboques e semirreboques, conforme
o Código de Trânsito Brasileiro.
É importante conhecer os tipos de aparelhos e as suas
definições técnicas, para usar nos argumentos contra as multas
por excesso de velocidade conforme veremos mais adiante.

O Art. 1º da Resolução 396/11, diz que a medição das


velocidades desenvolvidas pelos veículos automotores nas vias
públicas, deve ser efetuada por meio de instrumento ou
equipamento que registre a velocidade medida, com ou
sem dispositivo registrador de imagem dos seguintes
tipos:
I - Fixo: medidor de velocidade com registro de imagens
instalado em local definido e em caráter permanente;
II - Estático: medidor de velocidade com registro de imagens
instalado em veículo parado ou em suporte apropriado;
III - Móvel: medidor de velocidade instalado em veículo em
movimento, procedendo a medição ao longo da via;
IV - Portátil: medidor de velocidade direcionado
manualmente para o veículo alvo.
O medidor FIXO são as lombadas eletrônicas e os chamados
“pardais”, e para a sua operação não é necessária a presença do
policial ou agente de trânsito.

Contudo, estes equipamentos obrigatoriamente devem


registrar a imagem do veículo quando da autuação. Além
disso, para a sua instalação em determinado trecho de rodovia,
rua ou avenida, o estudo técnico é obrigatório conforme
veremos mais adiante.
O medidor ESTÁTICO é operado pelo policial ou agente de
trânsito e geralmente é colocado em um tripé junto á rodovia.

O medidor MÓVEL é instalado em veículo em movimento.


Geralmente é confundido com medidor portátil e é o menos
usado nas autuações.

O medidor PORTÁTIL é direcionado manualmente para o


veículo pelo agente ou policial.

Importante destacar, que os medidores MÓVEL, PORTÁTIL e


ESTÁTICO não é obrigatório que registrem a imagem do
veículo, diferentemente dos medidores fixos que são
obrigatórios.

Apenas para título de conhecimento, destacamos as definições


previstas no § 1º:

a) medidor de velocidade: instrumento ou equipamento


destinado à medição de velocidade de veículos.
b) controlador eletrônico de velocidade: medidor de
velocidade destinado a fiscalizar o limite máximo
regulamentado para a via ou trecho por meio de sinalização
(placa R-19) ou, na sua ausência, pelos limites definidos no
art. 61 do CTB;
c) redutor eletrônico de velocidade (barreira ou lombada
eletrônica): medidor de velocidade, do tipo fixo, com
dispositivo registrador de imagem, destinado a fiscalizar a
redução pontual de velocidade em trechos considerados
críticos, cujo limite é diferenciado do limite máximo
regulamentado para a via ou trecho em um ponto específico
indicado por meio de sinalização (placa R-19).
Agora que estudamos os aspectos legais para que os órgãos de
trânsito autuem os motoristas, veremos então os 12
argumentos que podem ser usados na sua defesa ou recurso
contra a autuação por excesso de velocidade.
Estes argumentos são baseados na Resolução 396/11 do
CONTRAN.

Obviamente que existem outros erros formais e processuais


que poderão anular a multa, mas não trataremos neste estudo
uma vez que já os vimos em outros artigos deste blog.

Cabe ainda lembrar a você, que os argumentos que veremos


neste estudo, nem sempre são possíveis de serem provados,
mas é necessário que sejam colocados na defesa ou recurso.

ARGUMENTO 1: MEDIDOR DE
VELOCIDADE NÃO INSPECIONADO
PELO INMETRO
O Art. 280 do CTB em seu § 2º, diz que a infração deverá ser
comprovada por declaração da autoridade ou do agente da
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por
equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer
outro meio tecnologicamente disponível, previamente
regulamentado pelo CONTRAN.
A ÚNICA maneira do órgão de trânsito autuar um motorista
por excesso de velocidade é através de um aparelho eletrônico.

Não existe outra forma!

Sendo assim, os medidores de velocidade se tornam


indispensáveis na fiscalização de trânsito.

Por esta razão, estes equipamentos medidores devem


ser previamente regulamentados pelo CONTRAN, o que
ocorre através desta Resolução 396/11.
Todavia, para que estes equipamentos possam autuar, é
necessário que sejam aprovados e inspecionados pelo
INMETRO.
Vamos ver o que diz a norma:

Art. 3º O medidor de velocidade de


veículos deve observar os seguintes requisitos:
I - ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO,
atendendo à legislação metrológica em vigor e aos requisitos
estabelecidos nesta Resolução;
II - ser aprovado na verificação metrológica pelo INMETRO
ou entidade por ele delegada;
III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele
delegada obrigatoriamente com periodicidade
máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, conforme
determina a legislação metrológica em vigência.
Nesse sentido, o primeiro argumento que você deve utilizar é
questionando o órgão de trânsito sobre a aferição do
INMETRO no aparelho que realizou a autuação, se o mesmo
foi verificado nos últimos 12 meses como manda o CONTRAN.

Se você já foi autuado numa infração por excesso de


velocidade, provavelmente já tenha observado que na
notificação geralmente consta a data em que o aparelho
medidor de velocidade foi aferido ou inspecionado pelo
INMETRO pela última vez.
E como você já pode adivinhar a data é sempre inferior a 12
meses.

Todavia, tal informação pode estar incorreta.

Mesmo que na notificação da multa consta que a data da


última verificação do INMETRO seja inferior a 12 meses, é
necessário requerer mediante defesa ou recurso, que
o órgão de trânsito junte aos autos do processo
administrativo o laudo que aferiu o aparelho medidor
de velocidade usado pra lhe autuar.
Apesar de que o órgão de trânsito como parte da administração
pública goza da presunção de legitimidade de seus atos, a
chamada “fé pública”, ainda assim podem ocorrer erros
(propositais?) referente a data de aferição.

Portanto, na sua defesa você deve questionar se o aparelho foi


ou não aferido pelo INMETRO nos últimos 12 meses, e caso
não tenha sido, peça a anulação da multa.

Este é o primeiro argumento.

ARGUMENTO 2: AUSÊNCIA DE
SINALIZAÇÃO
A sinalização nas vias por meio de placas é essencial e
necessária para que os motoristas possam ser informados a
respeito da velocidade permitida para aquele determinado
trecho de rodovia.

Se não existir a sinalização ou ela for insuficiente ou incorreta,


é possível anular uma multa por excesso de velocidade.

O Art. 90 do CTB ensina que não serão aplicadas as sanções


previstas no Código de Trânsito por inobservância à sinalização
quando esta for insuficiente ou incorreta.
Sendo assim, o órgão de trânsito com circunscrição sobre a via
é o responsável pela implantação da
sinalização, respondendo pela sua falta, insuficiência ou
incorreta colocação (§ 1º).
Nesse sentido, diante destas normas legais, se na rodovia,
estrada, rua ou avenida em que você tenha sido autuado por
infração de excesso de velocidade, não houver sinalização
informando o limite de velocidade para aquele trecho,
ou se esta não for suficiente para informar o
motorista, deve a multa ser anulada.
No entanto, é necessário produzir provas desta alegação.

Se for, por exemplo, numa rodovia em que você tenha sido


autuado e por onde você não retornará por um bom tempo,
dificilmente se conseguirá provar que não há sinalização
naquela rodovia.

Salvo se o Google lhe ajudar é claro!

Mas o ideal seria tirar fotos e juntar na defesa.

Já nos casos de avenidas do seu município onde geralmente é


instalado um medidor de velocidade tipo fixos, ficaria até mais
fácil comprovar a falta ou a insuficiência da sinalização, e
assim poder anular a multa.

Este, portanto é o 2º argumento que você pode usar na sua


defesa.

ARGUMENTO 3: A
OBRIGATORIEDADE DA PRESENÇA
DO AGENTE DE TRÂNSITO NO
LOCAL DA AUTUAÇÃO
O Art. 280 do CTB diz que a infração deverá ser comprovada
por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de
trânsito, e que o agente da autoridade de trânsito competente
para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil,
estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado
pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no
âmbito de sua competência (§§ 2 e 4).
Existem algumas teorias no meio jurídico que afirmam que as
multas de aparelho eletrônico como as por excesso de
velocidade seriam ilegais, uma vez que não são realizadas por
um agente de trânsito ou policial.

Por motivos óbvios, essa tese dificilmente irá vingar.

No entanto, a Resolução 396/11 do CONTRAN traz algo de


interessante.

O Art. 4º e § 1º diz que não é obrigatória a presença da


autoridade de trânsito ou de seu agente, no local da infração,
quando utilizado o medidor de velocidade com
dispositivo registrador de imagem.
Ora, então se presume que quando a autuação ocorrer por
aparelho que não registra a imagem do veículo, é
necessário que o agente ou policial esteja no local da
suposta infração!
É óbvio que isso também não é muito fácil de provar, mas se
conseguir, entendo que a multa deve ser anulada.

Tal norma quer dizer que o agente ou policial possui a fé


pública, ou seja, que os seus atos possuem validade até que se
prove o contrário.

Nesse contexto, se o aparelho medidor de velocidade usado


para autuar seja um que não registra a imagem do veículo no
momento da autuação, a presença do agente de trânsito ou do
policial supriria a ausência de foto na notificação da multa,
presumindo-se que o “Estado” na pessoa do policial constatou
a infração.
ARGUMENTO 4: AUSÊNCIA DE
ESTUDO TÉCNICO
O Art. 4º da Resolução 396/11 prevê que à autoridade ou órgão
de trânsito autuador com circunscrição sobre a via, é o
responsável por determinar a localização, a sinalização, a
instalação e a operação dos medidores de velocidade
do tipo fixo.
Para que estes medidores de velocidade sejam instalados nas
rodovias e passem a funcionar e a autuar motoristas, é
necessário que seja realizado um estudo técnico que venha
a comprovar a necessidade de controle ou redução do
limite de velocidade no local, garantindo a visibilidade
do equipamento (§ 2º).
Portanto, quando você for autuado numa infração por excesso
de velocidade sendo o aparelho um tipo fixo, como
lombada eletrônica ou pardal, é necessário que tenha
sido realizado estudo técnico que determine a necessidade
da instalação deste aparelho naquele trecho de rodovia.
Desta maneira, quando você apresentar a sua defesa contra a
autuação ou o recurso, faça o pedido para que o órgão autuador
junte o estudo técnico no processo administrativo.

Os estudos técnicos devem estar disponíveis ao público na sede


do órgão ou entidade de trânsito, devendo ser encaminhados
às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI dos
respectivos órgãos, e ainda ser encaminhados ao órgão máximo
executivo de trânsito da União e aos Conselhos Estaduais de
Trânsito - CETRAN ou ao Conselho de Trânsito do Distrito
Federal - CONTRADIFE, quando por eles solicitados (§ 6º, inc.
I, II e III).

Se este estudo não foi realizado pelo órgão autuador, então a


multa é nula de pleno direito, uma vez que deixou de obedecer
as normas do CONTRAN, o que torna inviável a aplicação da
multa.
ARGUMENTO 5: DISTÂNCIA ENTRE
OS EQUIPAMENTOS MEDIDORES
DE VELOCIDADE
O Art. 4 § 7º da Res. 396/11, diz que quando em determinado
trecho da via houver instalado medidor de velocidade do tipo
fixo, os equipamentos dos tipos estático, portátil e
móvel, somente poderão ser utilizados a uma distância
mínima daquele equipamento de quinhentos metros
em vias urbanas e trechos de vias rurais com
características de via urbana, e dois quilômetros em
vias rurais e vias de trânsito rápido (I e II).
Portanto, quando houver um medidor tipo fixo instalado, a
fiscalização com outros tipos de aparelhos somente poderão ser
utilizados a determinadas distâncias como vemos acima.

O não cumprimento deste dispositivo poderá gerar a nulidade


da infração.

ARGUMENTO 6: AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO OBRIGATÓRIA NO
AUTO DE INFRAÇÃO (OU NA
NOTIFICAÇÃO)
O Art. 5º da Res. 396/11 e seus 3 incisos, determinam que a
notificação da autuação ou a de penalidade, devem conter além
do previsto no CTB e na legislação complementar, expressas
em km/h, a velocidade medida pelo instrumento ou
equipamento medidor de velocidade; a velocidade
considerada para efeito da aplicação da penalidade; e
a velocidade regulamentada para a via.
Quando a norma diz que “além do disposto no CTB”, está se
referindo também ao Art. 280 e seus incisos que preveem que
quando ocorrer qualquer infração prevista no CTB, deverá ser
lavrado o auto de infração que constará a tipificação da
infração, o local, data e hora do cometimento da infração, os
caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e
espécie, e outros elementos julgados necessários à sua
identificação, além do prontuário do condutor sempre que
possível (este não possui qualquer validade), a identificação do
órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou
equipamento que comprovar a infração e a assinatura do
infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do
cometimento da infração.
Desta maneira, se a notificação de autuação não conter algum
destes itens acima previsto, trata-se de um erro de formalidade
do órgão de trânsito o que gera a anulação e arquivamento da
multa por excesso de velocidade.

ARGUMENTO 7: ERRO DE
MEDIÇÃO DA VELOCIDADE
CONSIDERADA
Outro erro cometido pelos órgãos de trânsito que pode ser
usado como argumento para requerer a anulação das multas
por excesso de velocidade, diz respeito a porcentagem de
tolerância entre o limite de velocidade para aquela via, a
medição de velocidade e a velocidade considerada.

No Art. 5º e § 1º da Res. 396/11 do CONTRAN, objeto do nosso


estudo, diz que para configurar aas infrações previstas
no art. 218 do CTB, a velocidade considerada para
efeito da aplicação da penalidade será o resultado da
subtração da velocidade medida pelo instrumento ou
equipamento pelo erro máximo admitido previsto na
legislação metrológica em vigor, conforme tabela de
valores referenciais de velocidade e tabela para
enquadramento infracional constantes do Anexo II.
Vejamos algumas partes da tabela apenas como exemplo. Se
você quiser ver a tabela inteira, baixe no site do DENATRAN
(www.denatran.gov.br/Resoluções).
Observações:

1. VM – VELOCIDADE MEDIDA (Km/h) VC – VELOCIDADE


CONSIDERADA (Km/h)

Para velocidades medidas superiores aos indicados na tabela,


considerar o erro máximo admissível de 7%, com
arredondamento matemático para se calcular a velocidade
considerada.

Já no que diz respeito ao enquadramento, segue a tabela:


Portanto, se a velocidade considerada não estiver de acordo
com estas tabelas, a multa deve ser anulada.

ARGUMENTO 8: PLACA R-19 EM


DESACORDO COM AS NORMAS
Já vimos acima no argumento 2º, que a sinalização é
obrigatória nas vias de trânsito para que o motorista seja
informado a respeito da velocidade máxima permitida.

Logicamente, que por sinalização entende-se todo o tipo de


sinalização, e não apenas as placas que informam o limite de
velocidade.

Contudo, no caso do nosso estudo, a sinalização que nos


referimos é a placa que informa a velocidade permitida para
determinado local.
No Art. 6º da Res. 396/11, diz que a fiscalização de velocidade
deve ocorrer em vias com sinalização de regulamentação de
velocidade máxima permitida (placa R-19), de forma a garantir
a segurança viária e informar aos condutores dos veículos
a velocidade permitida para aquele trecho de rodovia.
Portanto, é obrigatório que a autoridade de trânsito que possui
competência para autuar em determinado local, instalar a
sinalização (placa) informando o limite máximo de velocidade.

Se não houver esta placa R-19 informando os motoristas, então


o que vale é a velocidade prevista no Art. 61 do CTB, como
veremos logo abaixo no próximo argumento.
Destacamos ainda 2 pontos referente á sinalização:

No § 1º do Art. 6º da Res. 396/11 do CONTRAN que estamos


estudando, prevê que a fiscalização de velocidade com medidor
do tipo móvel só pode ocorrer em vias rurais e vias urbanas
de trânsito rápido sinalizadas com a placa R-19 conforme
legislação em vigor e onde não ocorra variação de velocidade
em trechos menores que 5 (cinco) km.
Porém, como já vimos na introdução este tipo de medidor de
velocidade que é instalado em veículo em movimento, é pouco
utilizado pelos agentes de trânsito.

A justificativa para o pouco ou nenhum uso deste aparelho,


talvez seja que a própria Res. 396/11 no art. 7º e § 2º, prevê
que o aparelho medidor móvel deve estar visível aos
condutores, o que neste caso seria bem difícil, uma vez que
ambos os veículos tanto o do policial e dos motoristas,
estariam em movimento, o que dificultaria a visibilidade do
aparelho (ainda mais se estiver dentro da viatura policial).
Mas caso você for autuado por este aparelho tipo móvel, o
mesmo só poderá ser utilizado em vias rurais e vias
urbanas de trânsito rápido sinalizadas com a placa R-
19, e onde não ocorra variação de velocidade em
trechos menores que 5 (cinco) km.
Outro ponto importante a destacar, é o que está previsto no §
3º do art , 6º, que prevê que para a fiscalização de velocidade
com medidor dos tipos fixo, estático ou portátil, deve ser
observada entre a placa R-19 e o medidor de
velocidade, uma distância compreendida no
intervalo estabelecido na tabela constante do Anexo IV,
facultada a repetição da placa em distâncias menores,
conforme ilustração abaixo:

Portanto, se entre a placa de sinalização informando os


motoristas sobre o limite de velocidade para aquele local, não
houver esta distância, tal multa deve ser anulada.

ARGUMENTO 9: A AUSÊNCIA DE
PLACA R-19 DEVE ATENDER
LIMITES DE VELOCIDADE
ESTABELECIDO PELO CTB
Em trechos de estradas e rodovias onde não houver placa
R-19, poderá ser realizada a fiscalização com medidores de
velocidade dos tipos móvel, estático ou portátil, desde que
observados os limites de velocidade estabelecidos no §
1º do art. 61 do CTB (Art. 7º da Res. 396/11).
Vimos no argumento 4º sobre a instalação do medidor de
velocidade tipo FIXO nas rodovias e estradas, onde além do
estúdio técnico, o órgão de trânsito precisa obrigatoriamente
sinalizar a rodovia através de placas informando os motoristas
sobre o limite de velocidade.

Perceba que no Art. 7 que lemos acima, prevê que a fiscalização


onde não houver sinalização por meio de placa, os medidores
de velocidade serão os do tipo móvel, estático ou portátil, não
mencionando o tipo fixo, justamente por este quando instalado
em rodovia ou estradas, presume-se pelo Art. 4º que a placa
deve estar instalada.

Assim sendo, quando não houver sinalização naquele


trecho de rodovia, e a fiscalização for por meio de medidor não
fixo, os limites de velocidade serão os previstos
no CTB.
O Art. 61 § 1º do Código de Trânsito ensina que a velocidade
máxima permitida para a via será indicada por meio de
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as
condições de trânsito, e onde não existir sinalização
regulamentadora, a velocidade máxima será de:

I - nas vias urbanas:


a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:

b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;

c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;

d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

II - nas vias rurais:

a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis,
camionetas e motocicletas
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;

3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;

b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.

Portanto, se você for autuado uma infração por excesso de


velocidade sendo o medidor de velocidade um dos tipos móvel,
estático ou portátil e não houver sinalização na via por meio da
placa R-19, o que vale são os limites de velocidade informados
no CTB.

ARGUMENTO 10: AUSÊNCIA DE


INFORMAÇÃO NO AUTO DE
INFRAÇÃO
Em trechos de estradas e rodovias onde não houver placa
R-19 poderá ser realizada a fiscalização com medidores de
velocidade dos tipos móvel, estático ou portátil, desde
que observados os limites de velocidade estabelecidos
no § 1º do art. 61 do Código de Trânsito Brasileiro (Art.
7º).
Além disso, quando ocorrer a fiscalização na forma prevista no
art. 7º, e sendo utilizado o medidor do tipo portátil ou
móvel, a ausência da sinalização deverá ser informada
no campo “observações” do auto de infração (§ 1º).
Portanto, não havendo placa informando os motoristas sobre o
limite de velocidade, o Policial deverá descrever no próprio
auto de infração lavrado, que não há sinalização naquele trecho
de rodovia.

Já no caso de fiscalização de velocidade com medidor dos


tipos portátil e móvel sem registrador de imagens, o
agente de trânsito deverá descrever no campo
“observações” do auto de infração qual o local de
instalação da placa R-19, exceto na situação prevista no art.
7º que vimos acima (§ 2º do Art. 6º).
Estas são as situações que deverão ser informadas pelo policial
ou agente de trânsito sob pena de nulidade do Auto de
Infração.

ARGUMENTO 11: EQUIPAMENTO


MEDIDOR DE VELOCIDADE NÃO
VISÍVEL AOS MOTORISTAS
Este assunto da visibilidade ou não dos aparelhos ainda gera
muita polêmica na sociedade.

Enquanto uns entendem que os aparelhos devem estar


escondidos dos motoristas como ocorre muito hoje em dia,
outros entendem que devem estar visíveis aos motoristas.

E estes últimos estão com a razão!

O § 2º do Art. 7º da Res. 396/11 do CONTRAN diz o seguinte:

Para cumprimento do disposto no caput (do art. 7º), a


operação do equipamento deverá estar visível aos
condutores.
Vamos ver o que diz o art. 7º para entendermos melhor:

Art. 7º Em trechos de estradas e rodovias onde não houver


placa R-19 poderá ser realizada a fiscalização com
medidores de velocidade dos tipos móvel, estático ou
portátil, desde que observados os limites de velocidade
estabelecidos no § 1º do art. 61 do CTB.
Veja que os aparelhos que são operados pelos
policiais DEVEM estar visíveis aos condutores de
veículos.
Claro que a norma diz nos casos onde não houver placa R-19.
Contudo, frente ao princípio da publicidade dos atos
públicos, este preceito vale em qualquer situação, tendo ou
não placa de sinalização informando o limite de velocidade.
Então, quando você perceber que policiais ou agentes de
trânsito estão operando estes tipos de aparelhos escondidos
atrás de uma árvore ou de postes, por exemplo, tais autuações
são nulas frente a esta norma do CONTRAN e do princípio da
publicidade.

Posto aqui dois vídeos interessantes que demostram as


irregularidades cometidas pelos agentes de trânsito, que
flagram motoristas sem a devida visibilidade dos aparelhos.

Como disse na introdução deste estudo, não sou contra multar


mesmo porque muitos motoristas abusam da velocidade e
podem causar graves acidentes. No entanto, isso não significa
que os órgãos de trânsito através de seus agentes, possam
descumprir as normas legais como é nos casos dos vídeos
acima.

Desta maneira, se você for autuado por um aparelho medidor


de velocidade que esteja escondido (e se você conseguir provar
é claro), a multa deve ser anulada.

ARGUMENTO 12: VELOCIDADE PERMITIDA PARA


CADA TIPO DE VEÍCULO
Quando o local ou trecho da via possuir velocidade máxima
permitida por tipo de veículo, a sinalização por meio da
placa R-19 deverá estar acompanhada da informação
complementar, na forma do Anexo V (Art. 8º).
Vejamos o que diz este anexo V:
Nesse sentido, para cumprimento do estabelecido no art. 8, os
tipos de veículos devem estar classificados conforme as duas
denominações descritas abaixo (§ 1º):

I - “VEÍCULOS LEVES” correspondendo a ciclomotor,


motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel,
utilitário, caminhonete e camioneta, com peso bruto total -
PBT inferior ou igual a 3.500 kg.
II - “VEÍCULOS PESADOS” correspondendo a ônibus,
micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de rodas,
trator misto, chassi-plataforma, motor-casa, reboque ou
semirreboque e suas combinações.
§ 2º “VEÍCULO LEVE” tracionando outro veículo equipara-
se a “VEÍCULO PESADO” para fins de fiscalização.
Note prezado leitor, que existe diferença entre a velocidade
máxima permitida para um veículo leve, e outra para veículo
pesado.

Por exemplo, se você possui um veículo leve e o limite de


velocidade é de 60Km naquela rodovia, e você passou a 80 Km,
mas existe placa R-19 informando que para o seu tipo de
veículo o limite de velocidade é 80 Km, tal multa será nula.

Terminamos aqui este pequeno estudo sobre os 12 argumentos


que você poderá usar na sua defesa contra multas por excesso
de velocidade.

Deixe o seu comentário ou contribuição para o assunto.

Marcelo Vaes é sócio proprietário do escritório Brasil


Assessoria e Consultoria de Trânsito, especializado em
Defesas e Recursos de Multas e em Processos de Suspensão ou
Cassação do direito de dirigir. Também é administrador do
Site www.multasbrasil.com.br, e do Blog Consultor de
Trânsito, onde traz mensalmente estudos a respeito da área
do direito de trânsito. Você pode entrar em contato com o
Autor através do e-mail: contato@multasbrasil.com.br

Marcelo Vaes
"Marcelo Vaes é sócio proprietário do escritório Brasil Assessori

Sócio proprietário do site www.multasbrasil.com.br além de escrever o blog


www.blogconsultordetransito.com.br

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