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Normu. com.oc Acesso e xdusi.o de [710.G1~ 099· 1~1 MARC ELO JOSIÔ TESTONI, por ImtestoniCgma il.

coml em 13106'201 9 14:24:00

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13783

Sexta edição
17.03.2014

Válida a partir de
17.04.2014

Armazenamento de líquidos inflamáveis e


combustíveis Instalação dos componentes
do sistema de armazenamento subterrãneo de
combustíveis (SASC)
Starage af flammab!e and cambustib!e liquids -Installatian af fue!
undergraund starage system

ICS 75.200 ISBN 978-85-07-04874 -9

ASSOCIAÇÃO Número de referência


BRASILEIRA ABNT NBR 13783:2014
DE NORMAS
TÉCNICAS 22 páginas

© ABNT 2014

-FL 1-
Normu . com.oc Acesso e xdusi.o d e [7 1 0.G1 ~ 099· 1 ~] MARCELO J OSIÔ TESTONI, por ]mtestoniCgmail.com] e m 13106'2019 14:24:00

ABNT NBR 13783:2014

C> ABNT 2014


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ii CI ABNT 2014 - Todos os direitos reser...ados

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ABNT NBR 13783:2014

Sumário Página


Prefácio ••••••••• •••••••• ••••••••• •••••••• ••••••••••• ••••••• •••••••• •••••• ••• •••••••• ••••••••• ••••••••• ••••• ••• ••••••••• ••••••••• •••••••• ••••• •••• ••••• 1V
1 Escopo ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ............................................................ 1
2 Referências normativas ..................................................................................................... 1
3 Termos e definições ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2
4 Projeto ................................................................................................................................. 5
5 Seleção de equipamentos •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5
6 Movimentação/armazenagem de materiais •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5
7 Inspeção pré-instalação .................................................................................................... 6
8 Instalação ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
8.1 Câmaras de contenção ...................................................................................................... 6
8.1.1 Câmara de contenção da descarga de combustível (spill de descarga) ...................... 6
8.1.2 Câmara de contenção da boca de visita do tanque (sump de tanque) ......................... 7
8.1.3 Câmara de contenção da unidade de abastecimento (sump de bomba} ...................... 7
8.1.4 Câmara de contenção da unidade de filtragem (sump de filtro).................................... 8
8.1.5 Câmara de interligação de tubulação (sump de interligação) ....................................... 8
8.1.6 Câmara de medição (spillde medição} ............................................................................ 8
8.2 Flange de vedação ................................................................................... •••••••••••••••••••••••••• 9
8.3 Tubulação primária •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 9
8.3.1 Cava para as tubulaç~s .................................................................................................1 1
8.3.2 Tubulaç~s de respiro .....................................................................................................11

8.3.3 Respiro em trecho subterrâneo ......................................................................................12


8.3.4 Respiro em trecho aéreo .................................................................................................12
8.3.5 Descarga de combustível ................................................................................................12
8.3.6 ~ucção...............................................................................................................................1 :3

8.3.7 Pressão positiva ...............................................................................................................1:3


8.3.8 Retorno da unidade de filtragem ....................................................................................1:3
8.3.9 Retorno do eliminador de ar ...........................................................................................1:3
8.3.10 Interligação entre unidades de filtragem e abastecimento
Tubulação filtro-bomba ....................................................................................................1 :3
8.4 ~istema de sifão entre tanques ......................................................................................1 3

8.5 Tubo metálico flexível •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ....... 1 :3


8.6 Válvula antitransbordamento ..........................................................................................14
8.7 Válvula de esfera flutuante ..............................................................................................14
8.8 Válvula de retenção instalada na linha de sucção (check valve} ................................. 14
8.9 Tubo de descarga removível ...........................................................................................15
8.10 Monitoramento de interstício - Tanque de parede dupla .............................................. 15
8.11 Válvula de segurança contra abalroamento ..................................................................15
8.12 ~istema de drenagem oleosa ..........................................................................................16

8.13 Componentes com alimentação elétrica ......................................................................16


8.14 Aterramento ......................................................................................................................16
8.15 Equalização de potencial .................................................................................................16

CI ABNT 2014 • Todos os direitos reser...ados


...
III

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ABNT NBR 13783:2014

8.16 Unidade de filtragem .......................................................................................................16


9 Ensaio de estanqueidade da instalação dos componentes do SASC ........................ 16
9.1 Tubulação ..........................................................................................................................17
9.2 Conjunto tanqueltubulação ............................................................................................. 17
9.3 Ensaio de estanqueidade nas câmaras de contenção ................................................. 17
Bibli ografi a .........................................................................................................................................22

Anexos
Anexo A (normativo) Procedimento para manutenção em tubulação não metálica .................... 18
A.1 Critérios para execução de solda por eletrofusão ........................................................ 18
A.2 Manutenção e reparo .......................................................................................................19
Anexo B (informativo) Desenhos ilustrativos ................................................................................... 20

Figuras
Figura 1 - Esquema de montagem do sump de tanque ................................................................ 10
Figura B.1 - Corte da câmara de contenção de boca de visita do tanque subterrâneo ............. 20
Figura B.2 - Câmara de descarga com reservatório de proteção (spill contêiner) ..................... 21

Tabela
Tabela 1 - Raio mínimo de curvatura de tubulações não metálicas ............................................ 10

iv CI ABNT 2014 • Todos os direitos reser...ados

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras , cujo conteúdo é de responsab ilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Com issões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE) , formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte : produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros) .

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente . A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 13783 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ABNT/ONS-
34), pela Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis (CE-34:000.04) .
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n2 10, de 23 .10.2013 a 23 .12.2013,
com o número de Projeto ABNT NBR 13783.

Esta sexta ed ição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13783:201 O) , a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em ing lês é o seguinte :

Scope
This Standard eslablishes the general principIes of project of installation of system of fuel underground
stDrage (SASC).

This Standard does not apply lhe rank and fills with earth of the underground lank in the digging,
that is contemplated in ABNT NBR 13781.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13783:2014

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Instalação


dos componentes do sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis (SASe)

1 Escopo
Esta Norma estabelece os princípios gerais de projeto e execução da instalação dos componentes
do sistema de armazenamento subterrâneo de combustíve is (SASC) e a sua execução.

Esta Norma não se aplica à colocação ao ate rro do tanque subterrâneo na cava, que estão contemp lados
naABNT NBR 13781 .

2 Referências normativas
Os documentos re lacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam -se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos - Especificação

ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca ABNT NBR NM-ISO 7-1,
para tubulações

ABNT NBR 13781, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Manuseio e instalação


de tanque subterrâneo

ABNT NBR 13784, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Seleção de métodos


para detecção de vazamentos e ensaios de estanqueidade em sistemas de armazenamento subter-
râneo de combustíveis (SASC)

ABNT NBR 13786, Posto de serviço - Seleção de equipamentos para sistemas para instalações sub-
terrâneas de combustíveis

ABNT NBR 14605-7, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Sistema de drenagem


oleosa - Parte 7: Ensaio padrão para determinação do desempenho de separadores de água e óleo
provenientes da drenagem superficial

ABNT NBR 14639, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Posto revendedor veicu-
lar (serviços) e ponto de abastecimento - Instalações elétricas

ABNT NBR 14722, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Tubulação não metálica
subterrânea - Polietileno

ABNT NBR 14867, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Tubo metálico flexível -
Requisitos de desempenho

ABNT NBR 15005, Armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis - Sistema de armazena-


mento subterrâneo de combustíveis (SASC) - Válvula antitransbordamento

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ABNT NBR 13783:2014

ABNT NB R 15015 , Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Válvula de boia flutuante

ABNT NB R 151 18, Armazenamen to de líquidos inflamáveis e combustíveis - Câmaras de contenção


e dispositivos associados

ABNT NBR 15139, Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis - Válvula de retenção insta-
lada em linhas de sucção

ABNT NBR 154 73, Armazenamento de líquidos - Inflamáveis e combustíveis - Posto revendedor vei-
cular (serviços) - Fabricação e desempenho de filtro-prensa

ABNT NBR 155 12, Armazenamento, transporte, abastecimento e controle de qualidade de biodiesel
e/ ou mistura óleo diesellbiodiesel

ABNT NB R NM ISO 7-1 , Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

A Pl 1615, Installation of underground petroleum storage tank systems

BS 5842, Specification for thermoplastic hose assemblies for dock, road and tanker use

NFPA 30 - A , Flammable and combustible liquids code

DI N 73378 , Polyamide tubing for use in motor vehicles

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seg uintes termos e definições.

3.1
câmara de contenção da descarga de combustível
spill de descarga
recipiente estanque usado no ponto de descarregamento de combustível, para contenção de poss íveis
derrames

3.2
câmara de acesso à boca de visita
sump de tanque
recipiente hermético instalado sobre a boca de visita do tanq ue

3.3
câmara de contenção sob a unidade de abastecimento
sump de bomba
recipiente estanq ue usado sob a unid ade de abastecimento de combustível, para contenção
de poss íveis vazamentos e derrames

3.4
câmara de contenção para unidade de filtragem
sump de filtro
recipiente estanque usado para conter as conexões e interligações da unid ade de filtragem ,
para contenção de poss íve is vazamentos e derrames

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ABNT NBR 13783:2014

3.5
câmara de interligação de tubulação
sump de i nterligação
recipiente estanq ue usado para conter as interligações mecânicas de tubulações, para contenção
de possíve is vazamentos
3.6
conexão eletrossoldável
conexão não metálica que se funde com o tubo por meio de indução elétrica (sistema de eletrofusão)

3.7
descarga selada
sistema que garante a estanqueidade da operação de descarregamento de combustível

3.8
ensaio de estanqueidade
método que avalia a estanqueidade dos sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis
(SASC)

3.9
flange de vedação
dispositivo que veda a passagem de tubulação através das paredes das câmaras de contenção

3.10
monitoramento intersticial
mon itoramento efetuado no espaço entre as duas paredes de um tanque de parede dupla,
para detecção de vazamentos

3.11
sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC)
conjunto de tanques subterrâneos, tubulações e acessórios interligados

3.12
tanque de parede dupl a
tanq ue construído com duas paredes, sendo uma interna e outra externa, e interstício

3.13
tanque subterrâneo
tanq ue instalado abaixo do nível do solo

3.14
tubulação de contenção secundária
tubulação externa que envolve totalmente a tubulação primária, com a função de reter qualquer
vazamento da tubulação primária e proporcionar um meio para monitorar esta ocorrência

3.15
tubulação pri mária
tubulação que transporta combustível em estado líquido ou gasoso

3.16
tubulação de descarga à distância ou deslocada
tubulação adicional à descarga direta de combustível

3.17
tubulação de descarga direta
tubulação para descarga de combustível, instalada sobre o tanque

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3.18
tubulação de sucção
tubu lação primária de condução de combustível sob pressão negativa, que interliga o tanque à unidade
de abastecimento ou à unidade de filtragem

3.19
tubulação do respiro em trecho subterrâneo
tubu lação do resp iro do tanq ue instalada abaixo do nível do solo

3.20
tubulação de retorno do filtro
tubu lação de interligação da unidade de filtragem ao tanque para retorno do produto não filtrado

3.21
tubulação de pressão positiva
tubu lação primária de condução de combustível sob pressão positiva, que interliga o tanque à unidade
abastecedora e a unidade de filtragem à unidade de abastecimento

3.22
tubulação de retorno do eliminador de ar
tubu lação de interligação do eliminador de ar da unidade abastecedora à unidade de filtragem

3.23
tubulação filtro-bomba
tubu lação primária de condução de combustível sob pressão positiva, que interliga a unidade
de filtragem à unidade abastecedora

3.24
unidade abastecedora
eq uipamento destinado ao abastecimento de veículos, ind icando o volume, preço e valor a pagar

3.25
válvula antitransbordamento
dispositivo que evita o extravasamento de combustível durante a operação de descarregamento

3.26
válvula de retenção instalada em linha de sucção
ún ica válvula de retenção instalada na tubulação, junto à sucção de cada bomba da unidade
abastecedora ou da unidade de filtragem

3.27
monitoramento de contenção secundária
monitoramento de vazamento efetuado nas câmaras de contenção de unidade de abastecimento,
un idade de filtragem e espaço intersticial de tanque de parede dupla

3.28
unidade de filtragem
eq uipamento eletromecân ico com bombeamento próprio, com ou sem reservatório, destinado
à filt ragem de óleo diese l

3.29
filtro de linha
dispositivo para filtragem de combustíve is instalado em tubulação

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ABNT NBR 13783:2014

4 Projeto
Cada instalação deve possui r projeto (planta baixa) que especifique e localize os eq uipamentos
a serem utilizados na instalação do SASC.

o projeto deve contemplar o dimensionamento hidráulico do SASC, considerando as particularidades


da cond ição do local de instalação e dos componentes que são instalados e o encaminhamento das
tubulações, visando o funcionamento adequado do sistema .

Para situações de manutenção, não é necessário elaborar projeto, desde que a intervenção não altere
as caracter ísticas do projeto original.

Deve-se evitar passar tubulações sobre os tanques . Utilizar este recurso somente quando
for absolutamente inevitáve l. Deve-se evitar passar eletrodutos junto com tubulações hidráulicas .

Depois de concluída a instalação do SASC, o projeto "como realizado" (as buif~, para utilização quando
de intervenções, deve ser atualizado e reatualizado, caso necessário.

As tubulações devem ser dispostas em projeto, considerando as inclinações, sentido e diâmetro,


conforme cada aplicação.

A tubulação não metálica não pode ser aplicada em trechos aéreos . Todo trecho subterrâneo deve ser
de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722 , exceto nas situações previstas em 8.2.

Todas as tubulações que operam com pressão positiva devem possui r proteção secundária, de modo
a conter eventuais vazamentos.

Durante o projeto, deve-se considerar que o biodiesel e/ou o óleo diese l BX degradam certos
tipos de borracha utilizados na fabricação de mang ueiras , gaxetas e ané is de vedação. Deve-
se evitar o seu contato com estes acessórios fabricados com borracha nitr ílica e borracha natural.
As mangueiras devem ser fabricadas à base de politetrafluoretileno ou poliamidas, conforme BS 5842 .
Gaxetas e anéis de vedação utilizados no sistema de movimentação, armazenagem e transferência
também devem ser fabricados em politetrafluoretileno ou poliamidas.

Da mesma forma, não é recomendável o contato de biod iesel e/ou óleo diesel BX com alguns metais
ou plásticos, pois aumenta a concentração de sedimentos no produto, se houver contato por um longo
per íodo. Deve-se evitar contato do produto com o cobre , chumbo, cádmio, bronze, latão, estan ho,
zinco, ligas metálicas que conten ham esses metais e aços galvanizados . O biodiesel e/ou óleo diesel
BX é permeáve l a recipientes plásticos fabricados com polietilenos e polipropilenos, devendo-se evitar
a utilização destes.

5 Seleção de equipamentos
A seleção dos equipamentos e sistemas a serem aplicados no SASC deve estar de acordo
com as exigências estabelecidas nas ABNT NBR 13786 e ABNT NBR 15512.

6 Movimentação/armazenagem de materiais
Todo equipamento e/ou material auxiliar deve ser descarregado, inspecionado, recebido
e posteriormente armazenado de acordo com as instruções do fabricante .

CI A BNT 201 4 - Todos os direitos reser...ados 5

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ABNT NBR 13783:2014

Todos os eq uipamentos e materiais devem ser inspecionados no ato do recebimento, verificando-


se a conformidade das especificações e o seu geral da mercadoria. Inspeções e/ou ensaios devem
ser efetuados tomando-se como base normas aplicáveis e, na ausência destas, as especificações
do fabricante e os critérios de ace itabilidade.

Caso a armazenagem temporária (du rante o per íodo de instalação) ven ha a ser em local descoberto,
sujeito à ação atmosférica, deve-se verificar junto ao fabricante se os equipamentos e materiais
estão aptos a suportar tal ação e por qual período.

Os equipamentos devem ser mantidos nas embalagens originais até o momento da instalação.

7 Inspeção pré-instalação
Anteriormente aos procedimentos de instalação de qualquer eq uipamento ou acessório, estes devem
ser rigorosamente inspecionados, de forma a assegu rar que estejam íntegros e em perfeitas condições,
conforme as especificações e instruções do fabricante .

A observação de qualquer dano deve ser relatada ao fornecedor, e o material não pode ser instalado,
devendo ser identificado e segregado dos demais materiais.

Nen hum eq uipamento e/ou material pode ser reparado ou modificado sem a prévia autorização
do fabricante .

8 Instalação
Após a instalação do tanque subterrâneo, conforme a ABNT NBR 13781, devem ser instalados
os acessórios do SASC, conforme descrito em 8.1 a 8.16.

~ 8.1 Câmaras de contenção

As câmaras de contenção devem ser instaladas conforme as orientações de 8.1.1 a 8 .1.5, para cada
tipo de câmara, e complementadas com as orientações do fabricante .

8.1.1 Câmara de contenção da descarga de combustível (spill de descarga)

A câmara de contenção da descarga de combustíve l deve ser instalada em piso de concreto armado.

O aro deve ser apoiado no concreto, para evitar a sua quebra, e deve envolver toda a sua extremidade.

O nive lamento do aro deve ser pe la face inferior, para manter a inclinação e evitar a entrada de água
no seu interior. Para referência na instalação, deve ser observada a Figura B.2.

O aterro que envolve o reservatório deve ser de areia grossa ou pedrisco, observando umagranulometria
de diâmetro máximo de 8 mm , isento de objetos pontiagudos, eliminando-se todos os elementos
estranhos que possam eventualmente perfurar o reservatório.

Quando da instalação de descarga à distância, a câmara de contenção deve ser mantida nivelada,
não podendo estar inclinada.

A face superior do colar do dispositivo de descarga selada deve estar posicionada a uma profundidade
em relação à face superior da câmara de contenção de no máximo 11 Omm e deve permitir ofechamento
da tampa da câmara de contenção com a respectiva tampa do colar do dispositivo de descarga selada
montada, e também permitir o perfe ito acoplamento do cachimbo dos mangotes para a descarga
selada.

6 CI ABNT 201 4 • Todos os direitos reser...ados

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ABNT N BR 137 83:2014

Nos pontos de descarga de combustível, tanto na descarga direta como na descarga à distância,
deve-se instalar uma câmara de contenção da descarga de combustível, com descarga selada.
A localização do ponto de abastecimento da descarga à distância deve possuir afastamento de limite
das divisas do terreno e de qualquer edificação existente, conforme legislação local, sendo a distância
mín ima de 0,75 m.

Após a conclusão da instalação, realizar ensaio de estanqueidade conforme 9 .3.

8.1.2 Câmar a de contenção da bo ca de visita do tanque (sump de tan que)

Para inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve ser utilizado flange
de vedação. Ao inserir uma tubu lação no interior de uma câmara de contenção, deve-se respeitar
ângulo de 90° desta tubulação em relação à parede da câmara de contenção.

A câmara de contenção da boca de visita do tanque deve ser instalada no dispositivo próprio do tan-
que, na boca de visita, e em conjunto com uma câmara de calçada com dimensionamento que permita
o acesso ao seu interior.

A altura livre mínima entre a tampa da câmara de contenção da boca de visita e a tampa da câmara
de calçada, montada na pista acabada , deve ser de 0,08 m.

Deve ser prevista contenção de aterro entre a câmara de contenção da boca de visita do tanque
e a câmara de calçada.

Caso seja montado ou constru ído anel de proteção para acabamento do aterro, ele não pode estar
apoiado sobre o tanque ou sobre a câmara de contenção da boca de visita. A distância mín ima entre
o anel e a câmara de contenção deve ser de 0,05 m.

Antes de aterrar o sump de tanque, realizar ensaio de estanque idade conforme 9 .3.

A compactação em torno da câmara de contenção da boca de visita deve ser executada em camadas
de 0,10 m, de forma homogênea, de modo a evitar pressões diferenciais em torno de sua parede,
com areia grossa ou pedrisco, observando-se uma granulometria de diâmetro máximo de 8 mm , isen-
ta de objetos pontiagudos, eliminando-se todos os elementos estranhos que possam eventualmente
perfurar a câmara.

Para referência na instalação, deve ser observado o desenho ilustrativo do Anexo B.

8.1.3 Câmar a de contenção da un idade de abastecimento (sump de bomba)

Para inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve ser utilizado flange
de vedação. Ao inserir uma tubu lação no interior de uma câmara de contenção, deve-se respeitar
o ângulo de 90° desta tubu lação em re lação à parede da câmara de contenção.
Instalar a câmara de contenção sob a unidade de abastecimento, com o tamanho correspondente
para esta unidade, conforme orientação do fabricante da câmara.
A câmara de contenção da unidade de abastecimento deve ser instalada sobre colchão de areia
lavada ou pó de pedra, com espessura mínima de 0,10 m, devidamente compactados, sem a presença
de detritos pontiagudos .
O sistema para fixação e estruturação da câmara no ponto de apoio da unidade abastecedora deve
ser posicionado de acordo com o nível do piso acabado, devendo ser garantida uma saliência mínima
de 0,02 m . Esta saliência tem como objetivo evitar a entrada de água de lavagem de pista no interior
da câmara de contenção.

Antes de aterrar, realizar ensaio de estanque idade conforme 9 .3.

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8.1.4 Câmara de contenção da unidade de filtragem (sump de filtro)

Para inserir uma tubu lação no interior de uma câmara de contenção, deve ser utilizado flange
de vedação. Ao inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve -se respeitar
o ângulo de 90° desta tubulação em relação à parede da câmara de contenção.

A câmara de contenção da unidade de filtragem é aplicada na transição entre tubulações não metálica
e metálica, interligadas à unidade de filtragem .

Esta câmara deve ser instalada de forma que as válvulas instaladas abaixo do nível do piso fiquem
posicionadas no interior da câmara de contenção e as transições entre tubulações não metálica
e metálica fiquem posicionadas no interior da câmara de contenção.

A câmara deve ser instalada sobre colchão de are ia lavada ou pó de ped ra, com espessura mínima
de 0,10 m, devidamente compactados , sem a presença de detritos pontiagudos.

Antes de aterrar, realizar ensaio de estanqueidade conforme 9.3.

8.1.5 Câmara de interligação de tubulação (sump de interligação)

Para inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve ser utilizado flange de ve-
dação. Ao inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve -se respeitar o ângulo
de 90° desta tubulação em relação à parede da câmara de contenção.

A câmara de interligação de tubulação deve ser instalada em conjunto com uma câmara de calçada
com dimensionamento que permita o acesso ao seu interior.

A altura livre mínima entre a tampa da câmara de interligação de tubu lação e a tampa da câmara de
calçada, montada na pista acabada, deve ser de 0,08 m .

A câmara deve ser instalada sobre colchão de areia lavada ou pó de pedra, com espessura mínima de
0,10 m, devidamente compactado, sem a presença de detritos pontiagudos.

Deve ser prevista contenção de aterro entre a câmara de interligação de tubulação e a câmara de
calçada.

Caso seja montado ou constru ído ane l de proteção para acabamento do aterro, este não pode estar
apoiado sobre a câmara de interligação de tubulação. A distância m ínima entre o anel e a câmara de
contenção deve ser de 0,05 m.

Antes de aterrar o sump de interligação, realizar ensaio de estanq ueidade conforme 9.3.

A compactação em torno da câmara de interligação de tubulação deve ser executada em camadas de


0,10 m, de forma homogênea, de modo a evitar pressões diferenciais em torno de sua parede, com
areia grossa ou pedrisco, observando-se uma granulometria de diâmetro máximo de 8 mm, isenta de
objetos pontiag udos, eliminando-se todos os elementos estranhos que possam eventualmente perfu-
rar a câmara.

8.1.6 Câmara de medição (spill de medição)

A câmara de medição deve ser instalada em con ju nto com a descarga deslocada.

Este ponto de medição não pode ser utilizado para operação de descarga.

A tubulação de interligação ao tanque deve ter diâmetro de 50,8 mm (2 pol) e deve ser instalada
em piso de concreto armado.

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o aro deve ser apoiado no concreto para evitar a sua quebra e deve envolver toda a sua extremidade.
O nivelamento do aro deve ser pela face inferior, para manter a inclinação e evitar a entrada de água
no se u interior.

O aterro que envolve o reservatório deve ser de areia grossa ou pedrisco, observando uma granulome-
tria de diâmetro máximo de 8 mm , isentos de objetos pontiagudos , eliminando-se todos os elementos
estranhos que possam eventualmente perfu rar o reservatório.

Após a conclusão da instalação, realizar ensaio de estanqueidade conforme 9 .3.

Para referência na instalação, deve ser observado o desenho ilu strativo do Anexo B.

8.2 Flange de vedação

Para inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve ser utilizado flange
de vedação. Ao inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve-se respeitar
o ângulo de 90 0 desta tubulação em re lação à parede da câmara de contenção.

Instalar os flanges de vedação nas câmaras de contenção com a dimensão correspondente


ao diâmetro do tubo, conforme orientação do fabricante do flange de vedação.

No caso de instalação na câmara de contenção da boca de visita, o posicionamento dos flanges deve
ser o mais próximo poss ível da conexão na tampa da boca de visita do tanque a ser interligada. O flange
deve ser instalado em uma das faces planas e verticais da câmara, e sua altu ra do posicionamento
deve ser no mínimo suficiente para não permitir a formação de sifão no tubo metálico flex ível.

8.3 Tubulação primária


Em trechos subterrâneos, externos às câmaras de contenção, deve ser aplicada tubu lação
não metálica e, em trechos aéreos (acima do n ível do solo), deve ser ap licada tubu lação metálica.
Pode ser aplicada tubulação metálica, porém com proteção contra corrosão, nos seguintes casos :
a) transição entre a tubulação de descarga à distância e a base da câmara de descarga
de combustível;
b) tubulação do monitoramento intersticial;
c) transição de tubulação não metálica para metálica na tubulação de respiro.
Para referência na instalação, deve ser observado o desenho ilustrativo do Anexo B.
Quando aplicada tubulação não metálica, esta deve atender à ABNT NBR 14722. O procedimento
de solda da tubulação deve ser conforme orientação do fabricante da tubulação.
Quando aplicada tubulação metálica, esta não pode ser galvanizada internamente, conforme Seção 4 .
Nas conexões metálicas roscadas, deve ser aplicado material vedante compatível com os combustíveis
automotivos , de forma que a estanqueidade do sistema seja garantida. Para as conexões do colar
do dispositivo de descarga se lada e para a válvula de retenção da sucção, não é perm itido usar
material vedante que cause o travamento das roscas .

E proibido usar a mistura de litargírio e glicerina como material vedante .
As roscas das conexões metálicas e/ou dos tubos metálicos devem ser conforme
a ABNT NBR NM ISO 7-1.

As tubulações que adentram a câmara de contenção da boca de visita não podem impedir a retirada
da tampa da boca de visita do tanque, conforme Figura 1.

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Projeção da tampa
da boca de visita

~~
- Distância máxima aceitável para
instalação de união mecânica

Figura 1 - Esquema de montagem do sump de tanque

As tubu lações que não estiverem em uso devem estar tamponadas e desconectadas
dos equipamentos , garantindo a estanqueid ade .

As tubulações em instalação devem permanecer prO\lisoriamente tamponadas até a finalização


da conexão, para evitar entrada de detritos, res íduos ou corpos estranhos, que prejudiquem seu
funcionamento.

A tubulação subterrânea deve, preferencialmente , ser contínua, sem emenda. Caso seja necessária
a operação de emenda para manutenção da tubulação e quando efetuada por meio de conexão
eletrossoldável, ela pode ficar enterrada diretamente no solo. Para manutenção com conexão
eletrossoldável, deve ser observado o procedimento do Anexo A. Quando a emenda for efetuada
por conexões do tipo mecânica, ela deve estar no interior de uma câmara de interligação de tubulação.

Para o trecho de tubulação não metálica, com distância superior a 12 m, o tubo não pode ser montado
como trecho completamente reto. Um acréscimo de 2 % no comprimento deste trecho deve ser previsto,
para compensar poss íveis dilatações térmicas do tubo. A cu rva resultante deve estar na horizontal,
não formando sifão.

Caso haja necessid ade de serem promovidas curvas na extensão da tubulação não metálica,
estas devem respeitar os limites do raio de curvatura do tubo. O raio mínimo de cu rvatu ra é aquele
que corresponde a 30 vezes o diâmetro nom inal do tubo, conforme Tabela 1.

Tabela 1 - Raio m ínimo de curvatura de tubulações não metálicas


Diâmetro do tubo Raio mínimo de curvatura
mm mm
20 600
32 960
50 1 500
63 1 890
90 2700
110 3300

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Na conexão e interligação da tubulação com a câmara de contenção, o ângulo entre o trecho final
de 0 ,50 m do tubo e a parede da câmara deve ser de 90°, com variação de ± 15°.

Nunca permitir que o tubo faça qualquer tipo de curva no plano vertical que possa acarretar a formação
de bolsões e/ou sifões .

A tubulação de contenção secundária deve permitir o escoamento em direção à câmara de contenção,


conforme 8.3.1, com monitoramento de eventual vazamento.

8.3.1 Cava para as tubulações

Ao preparar a cava para receber uma ou mais t ubulações, observar os seguintes parâmetros :
a) inclinação m ínima de 2 % em direção ao tanque.
b) a distância entre uma tubulação e a parede lateral da cava deve ser de no mín imo uma vez
o diâmetro do t ubo;
c) as tubu lações devem estar afastadas entre si por uma distância equivalente a uma vez o diâmetro
do t ubo;
d) caso na mesma cava existam tubos de diâmetros diferentes , adotar o maior deles para cálculo
das distâncias ;
e) caso haja necessidade de cruzamento de linhas, deve -se prever uma separação vertical entre
as linhas equivalentes ao diâmetro do tubo. Em caso de tubos com diâmetros diferentes, adotar
o maior deles como parâmetro;
f) o leito da cava deve ser limpo, eliminando-se todos os elementos estran hos que possam
eventualmente perfurar o tubo ou o seu revestimento;
g) após a limpeza, promover a compactação do fundo da cava;
h) depositar uma camada de 0, 10 m de areia grossa ou pó de pedra, no leito da t ubulação e compactar
mecânica ou hidrau licamente ;
i) após terem sido lançados os tubos, o início do preenchimento e da compactação deve ser
executado manualmente , até que seja atinjida a altura do diâmetro do tubo, garantindo assim
que o recobrimento atinja, consistentemente, toda a parte inferior do tubo;
D recobrir com o mesmo material da alínea h) , compactando hidraulicamente, até que o(s) tubo(s)
esteja(m) recoberto(s) no m ínimo uma vez o maior do(s) diâmetro(s) ;
k) após este lim ite m ínimo, a cava pode ser preenchida com solo local, isento de pedras ou entulhos ;
I) o recobrimento da tubulação deve ser no m ínimo 0,15 m, sem considerar a pavimentação.

8.3.2 Tubulações de respi ro

Os vapores liberados pelo respiro devem ser direcionados para Cima, com o objetivo de facilitar
a dispersão, conforme exigências da AP l 1615 e NFPA 30 - A.

Cada compartimento do tanq ue deve possui r tubulação de respiro independente, no trecho subterrâneo.
Para o trecho aéreo, caso seja necessário, deve-se realizar unificação na t ubulação. Deve ser previsto
dispositivo que impeça o fluxo de combustíve is de um tanque para outro. Recomenda-se que seja
respeitada uma distância de 9 cm a 10 cm entre cada tubo de respiro, a fim de facilitar esta unificação.

Na extrem idade do respiro deve ser instalado um dispositivo que impeça a entrada de ág ua proven ien-
te de chuva e corpos estranhos.

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8.3.3 Respiro em trecho subterrâneo

o trecho subterrâneo deve ser de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722.
8.3.4 Respiro em trecho aéreo

o trecho aéreo da tubulação de respiro (acima do nível do solo) deve ser metálico, conforme
ABNT NBR 5580, e conexões de ferro maleável galvanizado, conforme ABNT NBR 6943.

o ponto extremo da tubulação de respiro deve ficar a no mínimo 1,50 m de raio esférico de qualquer
ed ificação, inclusive da cobertura da área de abastecimento, e a uma altura mínima de 3,70 m
da pavimentação. Este ponto também não pode ser posicionado abaixo da cobertura de abastecimento,
e, quando definido em área livre, deve ser sustentado por estrutura autoportante e protegido do tráfego
de veículos .

8.3.5 Descarga de combustível

As conexões de montagem da tubu lação de descarga à distância ou descarga direta não podem
ter diâmetro interno inferior a 103 mm , de forma a perm itir a instalação de tubo de carga remov íve l
ou válvu la antitransbordamento.

A tubulação de descarga de combustível opera com pressão positiva, portanto, deve ter proteção
secundária.

Caso não seja instalada válvula antitransbordamento, deve ser instalado um tubo de carga remov íve l
na descarga direta.

8.3.5.1 Desca rga direta

o trecho vertical subterrâneo do tubo de descarga direta deve possui r diâmetro de 110 mm (4 pol).
Caso seja empregada tubulação metálica , esta deve possuir tratamento ou proteção contra corrosão
externa. A tubulação de descarga direta não pode ser galvanizada internamente, conforme Seção 4.

8.3.5.2 Descarga à distância

Posicionar a conexão tê, a ser instalada no tubo de descarga direta, o mais próximo poss ível do tanq ue.

o trecho subterrâneo deve ser de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722. A tubulação
de descarga à distância não pode ser galvanizada internamente, conforme Seção 4.

8.3.5.3 Descarga deslocada

A descarga deslocada é ap licável apenas a tanque que possua tampa da boca de visita com conexão
de descarga de combustível.

Esta descarga deve promover a interligação entre a conexão de descarga de combustível na boca
de visita do tanque e a câmara de contenção para descarga de combustíve l.

A descarga deslocada deve ser interligada ao tanque, preferencialmente através de conexão tê


instalada na boca de visita, e deve ter uma saída disponível na vertical, de forma a permitir a instalação
de válvula antitransbordamento ou tubo de carga remov ível.

A interligação deve ser executada através de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722 ,
com diâmetro de 110 mm (4 pol).

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Deve ser instalada câmara de medição conforme ABNT NBR 15118, com ponto de acesso ao tanque
para medição de níve l através de régua.

Para referência na instalação, deve ser observado o desenho ilu strativo do Anexo B.

8.3.6 Sucção

o trecho subterrâneo deve ser de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722 .
8.3.7 Pressão positiva

Para a tubulação que opera com pressão positiva e interligada à unidade abastecedora, deve ser
instalada válvula de segurança contra abalroamento.

A instalação da válvula de segu rança contra abalroamento deve seguir a orientação do fabricante .

8.3.8 Retorno da unidade de filtragem

8.3.8.1 Retorno em trecho subterrâneo

o trecho subterrâneo deve ser de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722 .
8.3.8.2 Retorno em trecho aéreo

o trecho aéreo da tubulação de retorno (acima do nível do solo) deve ser metálico. A tubulação de
descarga à distância não pode ser galvanizada internamente, conforme Seção 4.

8.3.9 Retorno do eliminador de ar

8.3.9.1 Retorno do eliminador de ar subterrâneo

o trecho subterrâneo deve ser de tubu lação não metálica, conforme ABNT NBR 14722 ou DIN 73378 .
8.3.9.2 Retorno do elim inador de ar aéreo

o trecho aéreo da tubu lação do eliminador de ar (acima do nível do solo) deve ser metálico.
8.3.10 Interligação entre unidades de filtragem e abastec imento - Tubulação filtro-bomba

Quando a interligação entre a unidade de filtragem e de abastecimento operar com pressão positiva,
a tubu lação deve possuir proteção secundária, de modo a conter eventuais vazamentos .

8.4 Sistema de sifão entre tanques


,
E perm itido instalar sifão entre um ou mais tanques nos sistemas de abastecimento através de bomba
submersa, por pressão positiva.

o trecho subterrâneo deve ser de tubulação não metálica, conforme ABNT NBR 14722 .
8.5 Tubo metálico flexível

o tubo metálico flex ível não podeser instalado enterrado. Obrigatoriamente, ele deve ser instalado
no interior de uma câmara de contenção e deve ser conforme a ABNT NBR 14867.

CI A BNT 201 4 • Todos os direitos reser...ados 13

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ABNT NBR 13783:2014

A aplicação do tubo metálico flex ível deve ser :

a) obrigatória nas interligações entre tubulações e eq uipamentos ;

b) opcional na interligação das tubu lações à tampa da boca de visita do tanq ue;

c) proibida na descarga direta, à distância e deslocada, e no retorno do eliminador de ar,


na interligação junto à unidade abastecedora.

A instalação do tubo metálico flex ível deve segui r a orientação do fabricante .

8.6 Válvula antitransbordamento

A válvula antitransbordamento deve ser instalada conforme orientação do fabricante e deve atender
à ABNT NBR 15005.

A válvula antitransbordamento deve ser posicionada para acionamento, quando atingido o limite
máximo de 95 % da capacidade nominal do tanque.

8.7 Válvula de esfera flutuante


A válvula de esfera flutuante deve ser instalada rosque ada internamente ao tanque, na conexão
do resp iro, no flange da boca de visita do tanq ue, e deve atender à ABNT NBR 15015.

A válvula de esfera flutuante deve ser instalada conforme orientação do fabricante .

Esta válvula não pode ser instalada na(s) seg uinte(s) condição(ões):

a) quando o sistema de abastecimento for por sucção e com a unidade abastecedora eq uipada
com eliminador de ar, exceto se esta unidade for equipada com dispositivo e/ou mecanismo
que elimine a possibilidade de derrames através do eliminador de ar, ou

b) quando o sistema de abastecimento for por sucção em unidades abastecedoras de álcool, devido
à possibilidade de transbordo pelo densímetro, ou

c) quando o tanque receber retorno da unidade de filtragem .

Quando aplicada válvula de esfera flutuante ou alarme de transbordamento no tanque cujo ponto
de descarga de combustíve l, direto ou à distância, esteja localizado fora da área de abastecimento,
ou seja , não protegido pelo canalete da área de abastecimento, este ponto de descarga de combustível
deve possui r piso de concreto armado e canalete próprio, distante no máximo 0,50 m da borda da
câmara de descarga de combustível, e deve direcionar o fluxo para uma caixa separadora de água
e óleo.

8.8 Válvula de retenção instalada na linha de sucção (check valve)


A válvula de retenção instalada na linha de sucção é aplicável aos sistemas de sucção.

Esta válvula deve ser instalada conforme orientação do fabricante e deve atender à ABNT NBR 15139.

A válvula deve ser posicionada entre o tubo metálico flex íve l e a unidade abastecedora ou de filtragem,
ou no interior da unidade abastecedora, e deve permitir acesso para manutenção, sem a necessidade
de retirar a unidade abastecedora ou de filtragem .

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ABNT NBR 13783:2014

8.9 Tubo de descarga removível

o tubo de descarga remov ível deve ser instalado conforme orientação do fabricante .
Este tubo deve ser fabricado em alu mínio anodizado, com a parte superior dimensionada para apoio
no tubo de descarga de combustíve l e fixado pela conexão de descarga selada.

o tubo deve possui r diâmetro externo mínimo de 76,2 mm (3 pol) e, quando for o caso, deve possui r
abertura para o ponto de descarga à distância.

A extremidade inferior do tubo deve estar posicionada a aproximadamente 150 mm do fundo do tanque
e deve possui r chanfro de 45°.

o tubo deve permitir a sua retirada para manutenção e/ou substituição sem a necessidade de quebra
de pista e/ou do tubo de descarga de combustíve l.

8.10 Monitoramento de interstício - Tanque de parede dupla

Deve ser instalado tubo com diâmetro de 50 ,8 mm (2 pol), interligado à conexão de mon itoramento
intersticial do tanque, por meio de material vedante e selante . A outra extremidade deve ser posicionada
próxima da pista, no interior de uma câmara de monitoramento, conforme ABNT NBR 15118.
Na extremidade superior do tubo, deve ser montada uma caixa de passagem estanq ue, para
permitir a passagem e ligação do sensor de monitoramento intersticial. Este tubo deve possui r rosca
BSP 11 FPP e deve ser em aço galvanizado, conforme ABNT NBR 5580, com tratamento ou proteção
contra corrosão externa, após a sua montagem .

A câmara de monitoramento deve ser instalada em piso de concreto armado.

Para inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve ser utilizado flange
de vedação. Ao inserir uma tubulação no interior de uma câmara de contenção, deve-se respeitar
o ângulo de 90° desta tubu lação em re lação à parede da câmara de contenção.

o aro deve ser apoiado no concreto para evitar a sua quebra e deve envolver toda a sua extremidade.
o aterro que envolveo reservatório deve ser de areia ou pedrisco, observando uma granulometria
de diâmetro máximo de 8 mm, isento de objetos pontiagudos, eliminando-se todos os elementos
estranhos que possam eventualmente perfu rar o reservatório.

Após a conclusão da instalação, realizar ensaio de estanqueidade conforme 9 .3.

8.11 Válvula de segurança contra abalroamento

A válvula de seg urança contra abalroamento deve ser instalada conforme orientação do fabricante .

Esta válvula deve ser posicionada entre o tubo metálico flex íve l e a unidade abastecedora.

A interligação entre a válvula e a unidade abastecedora deve ser rígida.

A válvula deve ser fixada à câmara de contenção da unidade abastecedora pela barra estab ilizadora,
para acionamento da válvu la quando do abalroamento da unidade abastecedora, e deve também ser
compatível com o combustível.

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ABNT NBR 13783:2014

8.12 Sistema de drenagem oleosa

o sistema de drenagem oleosa deve ser projetado, dimensionado e instalado conforme


a ABNT NBR 14605-7 .

A pista da área de abastecimento deve ser de concreto armado, com caimento para sistema
de drenagem cujos canaletes estejam localizadas internamente à projeção da cobertura e direcionem
o fluxo para uma caixa separadora de água e óleo.

A caixa separadora de óleo (SAO) deve ser instalada conforme orientação do fabricante .

~ 8.13 Componentes com alimentação elétrica
"

Caso esteja prevista a instalação de componentes com alimentação elétrica, devem ser seguidas
as orientações do respectivo fabricante e a ABNT NBR 14639 .

8.14 Aterramento

o tanq ue subterrâneo não pode estar interligado à malha de aterramento, conforme


a ABNT NBR 14639.

8.15 Equalização de potencial

Deve ser previsto ponto para equalização de potencial conforme ABNT NBR 14639 , próximo ao ponto
de descarga de combustível.

8 .16 Unidade de filtragem

A eventual instalação de unidade de filtragem , em tubu lações de sucção ou de pressão positiva,


não pode comprometer o funcionamento adequado do sistema, conforme a Seção 4.

Quando for instalado algum dispositivo que funcione como uma bandeja coletora de respingos,
sob a unidade de filtragem, esta deve possui r tubu lação não metálica, conforme a ABNT NBR 14722 ,
e deve direcionar seu conteúdo para o sistema de drenagem oleosa .

Caso a unidade de filtragem seja do tipo prensa, esta deve atender à ABNT NBR 15473.

9 Ensaio de estanqueidade da instalação dos componentes do SASe


Os ensaios devem ser cond uzidos antes da deposição do aterro sobre as tubulações.

Antes da realização dos ensaios, toda a tubulação deve ser inspecionada visualmente, de forma
a garantir que a instalação foi corretam ente realizada, conforme definição do projeto.

Os resultados dos ensaios devem ser registrados e guardados adequadamente . Este ensaio não pode
ser confundido com o ensaio de estanque idade previsto na ABNT NBR 13784.

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ABNT NBR 13783:2014

9.1 Tubulação

Antes da interligação ao tanq ue, a tubulação deve ser submetida ao ensaio de estanqueidade,
com ar comprimido, à pressão mínima de 100 kPa, durante 1 h, monitorando através de manômetro
a eventual queda da pressão. As conexões e pontos de interligação devem receber uma solução de água
e sabão. Os eventuais vazamentos devem ser identificados pela formação de bolhas no local, reparados
e novamente ensaiados. Ao final do ensaio, a pressão inicial deve permanecer inalterada.

No caso de sistema que opere com pressão positiva, a pressão de ensaio deve ser de 1,5 vez
a pressão máxima de operação, atendendo no mínimo a 100 kPa.

~ 9.2 Conjunto tanque/tubulação
~
"
Após a execução do ensaio de estanqueidade da tubulação e efetuada a interligação ao tanque,
deve ser executado um novo ensaio de estanq ueidade, envolvendo o con junto.

O procedimento deve ser o mesmo descrito em 9.1 , com a pressão máxima de 34,5 kPa (5 psi),
para não comprometer a integridade do tanque.

Todas as conexões do tanque e interligações com as tubulações devem estar estanques .

9.3 Ensaio de estanqueidade nas câmaras de contenção

Para as câmaras de acesso à boca de visita do tanque , de unidade abastecedora e de filtragem


e câmara de interligação, antes do procedimento de aterro e após as instalações dos flanges de vedação
e respectivas tubulações, que devem estar conectadas ou tamponadas, verificar a estanqueidade,
enchendo com água o interior da câmara até a altura mínima de 0,10 m acima do flange de vedação
mais alto para inspeção visual da estanqueidade do conju nto instalado.

Para as câmaras de descarga de combustíve l, medição e monitoramento, após a instalação concluída,


encher a câmara com água.

•-5 Caso seja observada a não estanque idade com a variação do nível da água, repetir o procedimento
~ de instalação e de ensaio.

I•
I

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Anexo A
(normati vo)

Procedimento para manutenção em tubulação não metálica

A.I Critérios para execução de solda por eletrofusão


A.1.1 Este procedimento estabelece critérios para execução de solda por eletrofusão em tubulações
e conexões, conforme ABNT NBR 14722, que já conduziram líquidos e gases combustíve is.

A.1.2 O proced imento de sold a por eletrofusão requer a utilização de equipamento elétrico
e equipamento mecânico. Além disso, é importante que o operador esteja ciente das instruções
espec íficas sobre a utilização de equipamentos elétricos na presença de um potencial ambiente
explosivo.

A.1 .3 Estabelecer os procedimentos operacionais necessários ao condicionamento e/ou liberação


das tubulações e da área envolvida na operação, que se constituem em :

a) interrupção de operação ;

b) bloqueio de válvulas ;

c) raqueteamento;

d) drenagem;

•~ e) lavagem ;

f) pu rga;

g) inertização;

h) despressu rização;

i) desgaseificação;

j) limpeza;

k) remoção;

I) transporte e tratamento de res íduos ;

m) alterações nas condições operacionais (troca de produto etc .).

A.1.4 O procedimento operacional deve ser planejado para que não ocorra a simultaneidade
dos trabalhos de drenagem , purga e/ou solda na tubulação, quando realizados por equipes diferentes .

A.1.5 Verificar a recomposição do sistema antes do reinício da operação (ensaio de estanq ueidade,
conforme Seção 9, remoção das raquetes inseridas, desbloqueio dos dispositivos de segurança etc).

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A.2 Manutenção e reparo


A.2.1 Os trabalh os de manutenção e reparo só devem ser iniciados após terem sido atendidas pelo
menos as seguintes providências :

a) isolar e sinalizar o local do trabalho, de forma a proteger os executantes e as circunvizinhanças ;

b) caso o local de trabalho seja classificado pe la NR 33 como espaço confinado, o operador fica
obrigado a adotar as medidas preventivas da referida norma;

c) identificar as tubulações com tarjas, etiquetas etc ., a fim de evitar equívoco com tubu lações
~ vizinhas, du rante os serviços ;
~
"
d) bloquear tubulações, raq uetear as válvulas de bloq ueio e desenerg izar equipamentos necessários
para a seg urança do trabalho, considerando como parada total;

e) desconectar todas as tubulações que estejam envolvidas no processo de eletrofusão;

f) proceder à drenagem das tubulações que estejam sendo utilizadas para condução de líquidos
ou gases combustíve is;

g) realizar a lavagem da tubu lação e/ou conexões que estejam sendo utilizadas para cond ução
de líquidos ou gases combustíveis, destinando o mesmo volume, após utilização, para a caixa
de SAO do estabelecimento;

h) após montagem do sistema de eletrofusão, antes do início da operação, aplicar, em uma das
extremidades da tubulação, gás inerte tipo nitrogênio, ou similar, a uma vazão aproximada de
50 mUmin, devendo a outra extrem idade da tubulação permanecer aberta, porém com aplicação
de redução do diâmetro;

i) após os proced imentos anteriores, deve ser medido o índice de explosividade da área
e/ou da tubulação, através de explosímetro devidamente calibrado, considerando a faixa
de explosividade do combustível em questão;

j) durante oprocesso de fusão e esfriamento, a tubulação não pode recebervibrações ou movimentos.

A.2.2 Após o térm ino dos trabalh os, deve ser realizada inspeção, verificando-se, o seguinte:

a) efetiva conclusão dos serviços ;

b) remoção de eq uipamentos e sobra de materiais e res íduos ;

c) integridade dos componentes internos e externos do equipamento que foi reinterligado;

d) reconexão das tubulações envolvidas na manutenção;

e) presença de pessoas alheias ao serviço, dentro da área isolada;

f) desbloqueios de tubulações, retirada de flanges, abertu ra de válvulas de bloqueio etc .;

g) energização dos equipamentos ;

h) durante o retorno à operação, deve haver monitoramento de poss íveis vazamentos nos pontos
que sofreram manutenção e/ou foram reconectados.

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Anexo B
(informativo)

Desenhos ilustrativos

Acesso para visita (Sumps de tanque)


Caps galvanizado
101 mm (4 pol) con enç 'o de descarga
I (spill de descarga)
= selada

4"

___+__ ~á~I~
V V~UI~a~a~n"t.itrans borda m ento

a) Descarga deslocada

Câmara de medição Tampa selada 50 ,8 mm (2 pai )

Bucha galvanizada de reduçã o


Tubo 0 2"
101,6 mm x 50 ,8 mm (4 pai x 2 pai )

b) Medição volumétrica

Figura 8 .1 - Corte da câmara de contenção de boca de visita do tanque subterrâneo

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N oom ... com Dr AceNO e. duOlvo de [710_1I1~ 099_1~] MARCELO JOSE TESTONI. por [mleoton'Ogm.,' com] em 1~019 1 4:24:2~

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concreto
BSP 4" - 11 F.P.P

Nível de concretagem da pista

Figura 8 .2 - Câmara de descarga com reservatório de proteção (spill contêiner)


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Bibliografia

[1] NR 33, Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados, do Ministério do Trabalho
e Emprego

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