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Desde os anos 1980 a economia imobiliária em Barão Geraldo cresceu e superou a produção agrícola
que antes sempre foi dominante em Barão. Com a Unicamp e diversas outras empresas, muitos sítios
tornaram-se loteamentos e passaram a viver de aluguel. Inicialmente de casas e - dos anos 1990 para cá -
de casas e prédios subdivididos em quartos e pequenos kitnets e apartamentos. Visando principalmente
estudantes e profissionais da Unicamp, a economia de Barão Geraldo complementava essa economia
com atividades de lazer com uma população desconectada e sem qualquer responsabilidade com o
distrito.
Entretanto a absurda especulação imobiliária voltada apenas para classes altas e o preconceito de que
estudantes são apenas dessa classe, levou o mercado a uma bolha irrealista que causa mais prejuízos e
recessão do que efetivos ganhos na grande maioria dos casos. É cada vez mais necessário fazer um
levantamento mais detalhado e estudar essa questão mas uma estimativa da CRECI é de que a ocupação
das vagas em Barão vem caindo drasticamente. Ja chegou a 79% dos imóveis disponibilizados. Hoje
(início de 2020) apenas pouco mais de 50% imóveis disponibilizados estão ocupados Com a COVID-19
supõe-se que a ocupação não chegue ha 20% dos imóveis hoje.
Por outro lado, Barão Geraldo é fortemente visitada quase diariamente devido aos seus diversos tipos de
atrativos turísticos diferenciados que não são nem estudados, nem controlados, nem divulgados e por
isso muito pouco conhecidos. Tratam-se dos campos de turismo: cientifico, educacional, rural,
ecológico, gastronômico, Cultural , religioso e um dos maiores - se for pensado conjuntamente – que é o
“turismo de solidariedade” que se faz entre os que buscam entidades assistenciais , os que os apoiam , e
os que os visitam.
Os campos e fontes de turismo em Barão, não integrados, são:
e o Turismo de Solidariedade ( Boldrini, Sobrapar, Pró-Menor, Bom Pastor, N.A.S. , AMIC, Síndrome de
Down, Casa da União, Rotary, CEU, etc) além das casas de repouso e instituições de saúde (Hospital de
Clinicas, Sobrapar, Centro Médico, Centro de Oncologia, Boldrini,etc) Essas instituições tem como
visitantes - além dos clientes ( melhor, "assistidos"), as famílias dos assistidos, os voluntários, os
empresários, e os que vem visitar, participar de eventos beneficentes etc
Porém está faltando um campo do turismo entre esses: o TURISMO HISTÓRICO. Barão Geraldo tem um
riquíssimo patrimônio histórico e cultural que se interliga com os outros campos, mas que é
desconhecido, não é explorado, estudado, nem divulgado por puro desconhecimento .
E, por experiência - (não conheço estudos nesse sentido) é o turismo histórico que integra, agrupa e
mobiliza e divulga os outros campos do turismo na maior parte dos destinos turísticos já amplamente
divulgados e explorados comercialmente. Em cada material de divulgação dos destinos e rotas mais
comercializados, começa por um pequeno histórico dos lugares município e bairros ou pontos que podem
ser visitados. Mesmo que não sejam eles os destinos ou metas que foram comercializadas com os turistas
, ( que podem ser Festas , montanhas, parques aquáticos, cavernas, represas, praias, etc) são
disponibilizados ou divulgados uma pequena História e alguns pontos históricos e patrimônios culturais
que podem ser visitados pelos mesmos turistas que escolheram e viajaram geralmente por um destino
determinado.
Proposta
Assim, gostaria de averiguar se´e possivel integrar todos esses campos do turismo em Barão com o
turismo histórico local , a partir da divulgação e promoção de seus patrimônios tombados ou em
processo de tombamento
Avenida de Bambu (nomeada de “Maria Amélia” pelo criador, o Barão) - fica na Fazenda Santa
Elisa (IAC) (construída por volta de 1890)
Sobrado, Jardins, Terreiro de Café, Armazéns, Mata Sta Genebrinha e Colônia da Fazenda Santa
Genebra ( construidos por volta de 1876)
Praça do Capão do Boi - tombamento e preservação (remodelada com a construção da Avenida
1)
Estação Barão Geraldo - construída em 1926 (tombamento, desapropriação com indenização,
reforma e abertura para visitação publica)
Campo Praça Orestes Quércia - Mudança de nome para Praça de esportes "Lázaro de Campos
Farias"
Salão Comunitário (construído em 1972
Parque Linear Rio das Pedras (feito a patrir de 1986 a pedido de líderes locais)
Fazenda Rio das Pedras - programa de projetos para visitação pública em varios pontos com
desassoreamento do "Tanque" (a lagoa) (A fazenda já existia em 1798)
Mata de Santa Genebra (tudo ja organizado - falta integração)
Parque Ecológico Hermógenes - Lagoa da Palmeirinha (1992
Campo do E.C. Guará (tombamento desapropriação e reforma (1954)
ACA Tozan - Tombamento - criação do Museu da Imigração Japonesa e abertura para visitação
publica (1945)
Casarão e Lagoa (inicio do século)
A segunda questão que gostaria de averiguar é se a promoção dos patrimônios e de um roteiro histórico
desses patrimônios - integrados aos outros campos turísticos acima citados – fortaleceria a economia de
pequenos comerciantes locais, a democracia (com a inclusão de personagens excluídos do processo
histórico (local e de Campinas) e de seus descendentes e familiares), os processos educativos formais e
não formais, (no sentido de levarem conhecimento tanto a moradores como a turistas) e assim como
essa integração seria benéfica tanto para a integração entre os agentes de cada um desses campos ,
como para o fortalecimento e integração do comércio local para o lazer dos campineiros e de visitantes
de Campinas e trazendo rendas para moradores e para a Prefeitura Municipal
O que chamamos de INTEGRAÇÃO e FORTALECIMENTO ?
A INTEGRAÇÃO que estamos propondo seria que cada um dos campos ( as instituições, empresas, os
orgãos, grupos e pessoas que promovem esse turismo, direta ou indiretamente,) mantivessem e
distribuíssem folhetos dos outros eventos e atividades de grupos de outros campos turísticos e também
as empresas de Barão - bares, restaurantes, hotéis, pousadas, ecovilas, pesqueiros, sítios, faculdades etc
fizessem divulgação das outras atividades turístico- culturais tanto as grandes e de renome internacional ,
como as ainda pequenas que atendem a pequenos grupos de pessoas locais: crianças, idosos, pessoas em
tratamento, teatros, galerias, feiras de artes, exposições, pequenos e também os pontos turísticos
históricos como a Estação, as sedes (ou partes) das fazendas históricas (desde que abertas a visitação
publica e comercial), clubes, esportivas, etc.
CENTRAL EM BARÃO
Para isso seria necessário se criar um grupo de funcionários - terceirizados ou contratados talvez – para
realizar todo esse serviço e que funcionaria numa banca ou quiosque no centro de Barão , lugar de fácil
acesso , para informar de todos os setores turísticos, (instituições, empresas, pontos históricos, hotéis,
bares e restaurantes, transportes, distâncias, endereços, locais etc) Essa central seria bancada pela
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e teria site próprio e assessoria de comunicação da propria
Secretaria
Acreditamos que essa proposta deve ser feita a partir da propria Prefeitura às empresas, instituições,
grupos, ONGS órgãos e pessoas para realizar as primeiras reuniões a integrarem o “pool” turístico de
Barão. Se for necessário criar um Fundo necessário para criar publicações ( folhetos, cadernos, revistas,
livros, sites, ) para divulgação coletiva dos órgãos associados ao turismo - com endereço e contato de
todos – que serão distribuidos por todos os envolvidos
Para isso serão organizadas reuniões com os responsáveis de cada instituição, empresa e grupo para se
acertar a organização desse “pool” integrativo dos setores