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INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO

PLANEJAMENTO URBANO

AARÃO

EDUARDO

WILLIANE DE JESUS COSTA BORGES

CIDADES HISTÓRICAS DO BRASIL

SÃO LUIS /MA

2021
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AARÃO

EDUARDO

WILLIANE DE JESUS COSTA BORGES

CIDADES HISTÓRICAS DO BRASIL

Trabalho apresentado à disciplina


planejamento Urbano ,visando obtenção de
nota final .

SÃO LUIS /MA


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2021

Sumário
1 Introdução 1
2.0 Conceitos de Cidades históricas 2
2.1 –Tombamento de bens históricos 3
2.2 – Planejamento urbano: conceito e importância........................................
3.0 Algumas cidades históricas do Brasil: São Luís, Olinda e Ouro Preto 4
3.1 São Luís do Maranhão 5
3.1.1 Lugares em destaque........................................................
3.2 Olinda 6
3.3 Ouro
Preto..........................................................................................................
3.3.1 PLANO VIANA DE LIMA.........................................................
4.0 Desenvolvimento turístico na sustentabilidade de centros históricos...............
5.0 conclusão ...........................................................................................................
6.0 referências ........................................................................................
7.0 lista de ilustrações ............................................................................................
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1 – Introdução

Alguns momentos da história foram decisivos para a produção dos


monumentos e cidades que hoje nos cabe preservar. Entre os séculos XVI e XVIII,
o controle e a defesa do território, junto com a produção de riquezas agrícolas e
minerais, desenharam o mapa da ocupação do país e nos legaram monumentos e
conjuntos excepcionais, o Iphan completa que: “ No entanto, foi entre o final do
século XIX e início do XX que a maioria dos sítios urbanos reconhecidos como
patrimônio nacional ganhou a feição que conhecemos hoje”. Caminhando por suas
ruas, é possível ter ideia de como a população vivia em outros tempos e conhecer
o local de importantes acontecimentos históricos.

Nas cidades brasileiras, muitas construções históricas datam da época em


que o Brasil era colônia de Portugal, por isso, são chamadas de construções
coloniais. Muitas cidades guardam em suas centenárias construções, um
importantíssimo acervo sobre a história do Brasil. Recontando, através
de casarões, praças e prédios antigos, um pouco sobre diferentes períodos
históricos do nosso país. Algumas cidades acabaram recebendo o título de
patrimônio histórico peIo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional) e Unesco, devido a sua importância e a necessidade de conservação
dessa história.

Nesse trabalho abordaremos algumas cidades históricas como São Luís,


Olinda e Ouro Preto, com suas diversas arquiteturas, repletas de conteúdos
históricos e culturais, bem como os desafios para preservar todo este patrimônio
contido nestes centros históricos.
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2.0– Conceitos de Cidades históricas

Cidade é uma área densamente povoada, onde se agrupam zonas


residenciais, comerciais e industriais. O significado de cidade (zona urbana,
ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural). Cidade é a sede do
município (cada divisão administrativa autônoma dentro de um Estado) a área
onde existe concentração de habitantes.

Assim cidade histórica é uma parte preservada da cidade onde se


concentram os edifícios e monumentos mais antigos. As cidades
históricas abrigam várias construções antigas como casas, igrejas, monumentos e
outras edificações de valor histórico. Essas cidades são cercadas pela história de
uma determinada população e podem ilustrar os fatos importantes que ocorreram
no passado.

Os locais classificados como cidades históricas têm uma importância


mundial, pois guardam a memória, as riquezas culturais, os costumes e a
identidade dos povos. Para que sejam preservados aspectos históricos e naturais
das populações, elas são consideradas Patrimônios Mundiais pela Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Essa
instituição é responsável por creditar os locais que entrarão na lista, onde são
classificados das seguintes formas:

 Patrimônios Culturais: conjunto de bens materiais ou


imateriais que guardam a identidade ou a memória de um povo, tais como
monumentos, edifícios ou sítios com valor histórico universal;

 Patrimônios Naturais: são bens que não receberam a


interferência humana para serem construídos, tais como locais exuberantes,
habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas, áreas de conservação ou
de valor científico;

 Patrimônios Mistos: engloba os culturais e naturais

A UNESCO criou uma Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial,


Cultural e Natural, em 1972, para estimular a preservação de bens naturais e
culturais considerados importantes para a humanidade. A finalidade disso é
preservar os legados culturais e naturais do passado para as futuras gerações.
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De acordo com eles, esses lugares da Terra possuem um “valor universal


excepcional”. Essa convenção já reuniu a assinatura de vários países que tem o
mesmo objetivo de preservar as belezas do mundo. Os países-membros podem
sugerir para que os bens se tornem Patrimônio Mundial.

2.1 – Tombamento de bens históricos

No Brasil, existem construções que são tombadas por órgão público


municipal, estadual ou federal. Quando isso acontece significa que esses órgãos,
através de legislação específica, são responsáveis por preservar os bens de valor
cultural, histórico, arquitetônico, ambiental e afetivo. Seu objetivo é impedir que
esses bens sejam destruídos ou alterados. O tombamento está previsto no artigo
216 da Constituição Federal de 1988, além das leis estaduais. O órgão
responsável por tombar bens de interesse nacional é o Instituto de Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), uma autarquia vinculada ao Ministério da
Cultura, responsável por preservar o patrimônio cultural do Brasil.

Os bens históricos começaram a ser tombados no Brasil através do


Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Junto com o decreto surgiu o
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) que tinha a
finalidade de cuidar e proteger as cidades antigas e diversos monumentos que
corriam riscos de demolição, por causa das reformas nas cidades e a
especulação imobiliária. Esse órgão hoje é conhecido como IPHAN. A escolha
desses bens é feita por um grupo de especialistas, comunidade e membros do
conselho que devem conhecer todos os dados relevantes sobre o bem, e
posteriormente são feitos estudos, pesquisas e levantamentos para avaliá-los.

Existem cidades brasileiras que foram consideradas Patrimônio Histórico e


Cultural da Humanidade, pela UNESCO, devido às construções que remontam a
época em que o Brasil era colônia de Portugal. Algumas capitais fundadas no
século XVI guardam construções desses períodos, por exemplo, existem os
centros históricos de Salvador (BA), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo
(SP) dentre outros.

Com a chegada dos portugueses no Brasil, durante a construção das vilas,


logo eram construídos um pelourinho (servia para chicotear pessoas que
violassem as leis), uma igreja (para implantar o cristianismo), a casa de câmara e
a cadeia (local onde centralizava a funções legislativas, administrativas e judiciais;
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e a detenção dos presos). Esses símbolos estão espalhados por diversas cidades
brasileiras.

2.2 – Planejamento urbano: conceito e importância

Assim, o planejamento urbano ajuda a tirar o máximo proveito dos


orçamentos municipais, informando os investimentos em infra-estrutura e
serviços, equilibrando as demandas de crescimento com as urgentes
necessidades ambientais. Contribui, também, para distribuir o desenvolvimento
econômico dentro de um determinado território, visando alcançar objetivos sociais
e cria uma estrutura para a colaboração entre os governos locais, setor privado e
o público em geral.

Sendo o planejamento uma ferramenta valiosa para líderes municipais


alcançarem o tão almejado desenvolvimento sustentável. Ajuda-os a formular
objetivos de médio e longo prazo que reconciliam uma visão coletiva com uma
organização racional de recursos para alcançá-la.

3.0– Algumas cidades históricas do Brasil: São Luís, Olinda e Ouro Preto

3.1 – São Luís do Maranhão

Com uma população estimada em 1 108 975 habitantes, São Luís é o


Município mais populoso do Maranhão e o quarto da Região Nordeste. Sua área é
de 831,7 km², desse total 283 km² estão em perímetro urbano (12ª maior área
urbana do país). O município é sede da Região de Planejamento da Ilha do
Maranhão (composta pelos 4 municípios localizados na ilha de Upaon-Açu) e da
Região Metropolitana de São Luís composta por 13 municípios que totalizam
1.633.117 habitantes. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de São Luís,
segundo dados das Nações Unidas datados do ano 2010, é de 0,768 acima da
média brasileira, o 3ª melhor IDH entre as capitais da região Nordeste do Brasil, e
4ª entre todos os 1.794 municípios da região.
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Figura 01 - São Luís

Fonte: https://g1.globo.com/ma, 2020.

A cidade pertence à Ilha chamada Upaon-Açu, no estado do Maranhão,


com área de 1.410,015 km². Faz parte do Arquipélago do Golfão Maranhense e é
nela que se encontra a capital do Estado, São Luís. Sendo assim o IBGE detalha
“A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na península que avança
sobre o estuário dos rios Anil e Bacanga.”.

Antes mesmo da chegada dos franceses, o lugar onde hoje está localizada
a cidade de São Luís já era densamente habitado por povos indígenas.
Atualmente, pesquisadores estão à procura de objetos arqueológicos
provavelmente enterrados no Sambaqui do Bacanga, localizado no Parque
Estadual do Bacanga.

São Luís foi fundada em 08 de setembro de 1612, quando uma expedição


francesa comandada pelo conquistador francês Daniel de La Touche (Senhor de
La Ravardière), com apoio da rainha regente Maria de Médici, parte de Saint-
Malo, na Bretanha, para fundar a “França Equinocial”, na região dos trópicos. A
cidade, que recebeu o nome de São Luís em homenagem ao rei da França,
passou ao domínio português logo depois, em 1615, dando fim ao projeto de
criação da nova colônia francesa.
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Em 1641, os holandeses, que faziam um levante contra os domínios


espanhóis em várias partes do mundo, chegaram a São Luís na tentativa de
conquistar o recente Estado Colonial do Maranhão. As invasões holandesas no
Brasil referem-se ao projeto de ocupação do Nordeste brasileiro pela Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais durante o século XVII,porém deixaram suas
contribuições como o primeiro mapa detalhado da ilha e aumentaram o número
de engenho de 3 para 7, em 1644 foram expulsos pelos portugueses.

Sobre essa temática, cidades.ibge.gov.br. Comenta:

É quando se inicia, de fato em definitivo, a colonização portuguesa da antiga


Upaon Açu ou Ilha Grande, segundo a denominação tupinambá para a Ilha de
São Luís. Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à
semelhança de outras cidades brasileiras da época colonial, a capital do
Maranhão desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil –
colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro
exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. et al
São Luis (MA). Prefeitura. 2010.

Referente a esta época o conjunto urbanístico de caráter civil que compõe


o Centro Histórico da capital maranhense e se constitui num dos mais
representativos e ricos exemplares do traçado urbano e da tipologia arquitetônica
produzidos pela colonização portuguesa.

A tipologia arquitetônica que corresponde aos séculos XVIII e XIX difere,


em muito, das casas em taipa e madeira que caracterizam os edifícios de caráter
civil do século XVII: constituem-se em sólidas construções em alvenaria de pedra
e argamassa com óleo de peixe, serralheria e cantarias de lioz de origem
europeia, e madeira de lei. O IBGE descreve: “Trata-se dos sobrados de fachadas
revestidas em azulejos portugueses que se consubstanciam num dos aspectos
mais peculiares da expressão civil maranhense. ”, azulejos esses que são
destacados até os dias de hoje.

Em destaque o centro histórico da Capital que a secretaria de estado de


turismo cometa “destaca pela uniformidade e pela beleza simples e regular dos
seus imóveis, formando um dos maiores conjuntos arquitetônicos de essência
portuguesa ainda preservados da América Latina. ” E por esses motivos a
UNESCO classificou como um dos conjuntos dos patrimônios culturais mundiais.

Sobre o acervo:

Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 4 mil


prédios, distribuídos por mais de 220 hectares, sendo grande parte deles
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sobradões com mirantes, muitos revestidos com azulejos portugueses.


Construídos pelos senhores que comandavam a produção de algodão na
região, os solares e sobrados são marcas do apogeu econômico da
cidade. Secretaria de Estado de Turismo.

Não foi à toa que São Luís recebeu o título de Patrimônio da Humanidade.
A capital maranhense guarda, em seus casarões, marcas de uma história que
nem quatro séculos de existência conseguiram destruir.

3.1.1 Lugares em destaque

a) Igreja da Sé.

Considerado um dos monumentos históricos mais antigos e importantes de


São Luís do Maranhão, a Igreja da Sé ou Catedral Metropolitana, foi denominada
Igreja de Nossa Senhora da Vitória, em homenagem a Nossa Senhora, protetora
dos portugueses na Batalha de Guaxenduba..

A arquitetura do local, a Biblioteca IBGE relata:

A fachada atual da igreja é em estilo neoclássico, não guardando


semelhanças com a edificação inicial de vocação barroca, exceto por
uma torre (a da direita). Simétrica e com frontão coroado pela imagem de
nossa Senhora da Vitória, sobre quatro pilastras compósitas. Os vãos
apresentam variedade de formas, umas com verga reta, outras em arco
abatido, alternadas por molduras decoradas em argamassa. A torre e
relógio do lado esquerdo são posteriores; à direita, ambas terminadas
em cúpula truncada de três seções, coroada com cruz de ferro. o Adro
possui formato original, protegido por balaústres de ferro, com escadaria
de acesso e piso em cantaria. Internamente, a nave central possui teto
em abóbada de berço com afresco do artista plástico João de Deus. O
altar-mór data do século XVIII e constitui uma das melhores obras de
talha existentes em São luís. Nele encontramos duas imagens: uma de
São Pedro e outra de São Luís, em homenagem ao Rei da frança.
Outros elementos de elevado valor histórico, são cinco cobres pintados a
óleo que representam parte da via sacra e o lavabo da sacristia, que
apresenta dois golfinhos confeccionados em mármore.

Essa descrição mostra a quanto rica é essa composição arquitetônica.

Figura 02 – Igreja da Sé
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Fonte: https://g1.globo.com/ma, 2014.

b) Palácio de La Ravardière

Construído por volta de 1689, o antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia


sofreu sucessivas reformas até adquirir as características atuais, passando
inclusive a ser utilizado como sede da administração pública municipal.

Figura 03-pálacio De La Ravardière

Fonte: https://cultura.ma.gov.br/.

Exaltando a beleza do lugar a prefeitura de São luis faz uma breve descrição:

De fachada simétrica, em dois pavimentos, centrada por uma caitela,


decorada com concha e folhas de acanto estilizado, dando ideia de
pequeno frontão, todo em estuque. Os vãos do segundo pavimento são
em verga reta, decorados em estuque, janelas envidraçadas, balcão
sacado, balaustrado, em argamassa, com base em cantaria sustentada
por mísulas, trabalhadas no mesmo material. Os vãos do térreo são em
arco abatido, com bandeiras de ferro trabalhadas, sem decoração,
exceto a principal, que recebe o mesmo tratamento das do segundo
pavimento. A escadaria de acesso ao pavimento superior merece
destaque por seu desenho de corrimãos e balaustrados.(Prefeitura de
São Luis, pg. 56).
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E como endereço temos: Avenida D. Pedro II, ao lado do Palácio dos Leões.

C) Teatro Arthur Azevedo

O teatro mais famoso de SãoLuis é também um dos mais antigos do País.


Conserva os traçosneoclássicos originais que guardam mais de 200 anos de
história e uma beleza comparável a poucos.

Inaugurado em 1817, como Teatro União, foi só no século seguinte que
finalmente ganhou o nome do grande mestre da dramaturgia brasileira. A
secretaria de cultura e turismo faz menção: “Edificado em estilo arquitetônico
neoclássico, constitui-se no único exemplar verdadeiro desse estilo em São Luís.”

Figura 04 - Teatro Arthur Azevedo.

Fonte: https://cultura.ma.gov.br/.

D) Museu Histórico e Artístico do Maranhão.

O preservado Solar Gomes de Souza, erguido em 1836 no centro de


SaoLuis, pertenceu à família do matemático, astrônomo, filosofo e parlamentar
Joaquim Gomes de Souza, o Souzinha. Transformado em museu em 1973, os
objetos em exposição – mobiliário, porcelanas inglesas e francesas, vidros,
cristais, e destaque à obra Tauromaquia, óleo sobre tela, de 1950, obra legitima
do pintor espanhol Pablo Picasso – reconstituem os ambientes das ricas
residências maranhenses dos séculos XVIII e XIX. Antes de entrar para uma visita
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guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial


portuguesa.

Figura 05 - Museu Histórico e Artístico do Maranhão

Fonte: https://www.ma.gov.br/, 2019.

3.2 – Olinda

Olinda é um município brasileiro do Estado de Pernambuco. Pertence


à Região Metropolitana do Recife, distando seis quilômetros da capital
pernambucana.

Figura 06
14

Fonte: Wikipédia

Fundada em 1535, Olinda é a mais antiga entre as cidades brasileiras


declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, e foi o
segundo centro histórico do país a receber tal título, em 1982, após Ouro Preto.
Em que pesem a descaracterização de parte do seu casario histórico e a perda de
diversos exemplares da arquitetura quinhentista com o ataque holandês, Olinda
abriga dezenas de igrejas e conventos barrocos de inestimável valor histórico, e
mantém o seu traçado urbano colonial. É uma localidade de grande relevo
na história do Brasil.

Olinda foi a urbe mais rica do Brasil Colônia entre o século XVI e as
primeiras décadas do século XVII de acordo com escritores da época como Pero
de Magalhães Gândavo, chegando a ser referida como uma "Lisboa pequena",
dada a opulência só comparável à da Corte portuguesa. Desenvolveu-se em torno
do antigo Castelo de Duarte Coelho, primeira casa-forte brasileira. Foi sede do
Brasil colonial entre 1624 e 1625 por ocasião das invasões neerlandesas: Matias
de Albuquerque foi nomeado Governador-Geral, administrando a colônia a partir
de Olinda.

A vila manteve-se próspera até a invasão holandesa à Capitania de


Pernambuco, quando os neerlandeses, após retirar os materiais nobres das
edificações para construir suas casas na capital da Nova Holanda (Recife),
incendiaram Olinda. Com o término da Insurreição Pernambucana, Olinda voltou
a ser a sede da capitania, porém sem a influência de outrora, o que ocasionou
conflitos como a Guerra dos Mascates. Em meados do século XIX, a cidade
deixou de ser a capital de Pernambuco. Já em 2006, Olinda foi eleita a
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primeira Capital Brasileira da Cultura, após concorrer com as cidades


de Salvador e João Pessoa.

Etimologia

Um mito popular diz que o nome "Olinda" teria a sua origem numa suposta
exclamação do fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania
de Pernambuco (ou de um de seus colonos) – "Oh, linda situação para se
construir uma vila!". O historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, porém,
considerava ridícula essa etimologia, preferindo a hipótese de uma referência a
alguma localidade de Portugal (como Linda-a-Velha ou Linda-a-Pastora), ou a
Olinda, personagem feminina do romance de cavalaria Amadis de Gaula,
romance este muito lido na época da fundação da cidade

História

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram
expulsos para o interior do continente pela chegada de povos tupis procedentes
da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região,
ela era ocupada pela tribo tupi dos caetés. [13]Localizada no atual estado
de Pernambuco, é uma das mais antigas cidades brasileiras, tendo sido fundada
(ainda como um povoado) em 1535 pelo primeiro donatário da Capitania de
Pernambuco, o português Duarte Coelho. Duarte fez tudo pelo desenvolvimento
da terra: fundou o primeiro engenho de açúcar, desenvolveu a agricultura e
estabeleceu um livro de tombo.

O povoado foi elevado a vila em 12 de março de 1537. Duarte Coelho


ordenou a construção de um edifício destinado ao funcionamento da Câmara do
Senado de Olinda, prédio este doado, em 1676, ao primeiro bispo de Olinda, Dom
Estevam Brioso de Oliveira, que o converteu em um palácio episcopal, até hoje
bem conservado. Olinda era sede da capitania de Pernambuco, mas foi
incendiada pelos holandeses devido à sua localização. Segundo a concepção
holandesa de fortificação, Olinda detinha um perfil de difícil defesa. Diante disso,
a sede foi transferida para o Recife.

Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses, que a incendiaram no ano


seguinte; em 1654 os portugueses retomaram o poder e expulsaram
os holandeses. Olinda voltou a ser capital de Pernambuco, muito embora os
governadores residissem em Recife. Por volta de 1800, com a fundação do
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Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo


de estudantes.

Sob certos aspectos, Olinda rivalizava com a metrópole portuguesa. Seus


velhos sobrados tinham dobradiças de bronze, enquanto as igrejas,
principalmente a Sé, ostentavam, em suas portas principais, dobradiças de prata
e chaves fundidas em ouro.

Foi no Senado da Câmara de Olinda que, a 10 de novembro de 1710, o


sargento-mor Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em prol da
independência nacional.

Os primeiros cursos jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11


de agosto de 1827, foram inaugurados solenemente no Mosteiro de São Bento, a
15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para Recife, os cursos jurídicos
funcionaram no prédio em que atualmente se encontra a prefeitura. Em 1837,
com a transferência do governo provincial para o Recife, Olinda deixou de ser a
capital de Pernambuco.

Em 1860, o astrônomo francês Emmanuel Liais descobriu, no Observatório


do Alto da Sé, o primeiro cometa relatado a partir de observações na América
Latina e o único descoberto no Brasil, que recebeu a denominação de Cometa
Olinda.

Geografia

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo


IBGE, o município pertence às regiões geográficas intermediária e imediata do
Recife. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões,
fazia parte da microrregião do Recife, que por sua vez estava incluída
na mesorregião Metropolitana do Recife.

Olinda está localizado no litoral do estado de Pernambuco, distando seis


quilômetros do Recife. Situa-se na Região Metropolitana do Recife, limitando-se
com o Oceano Atlântico a leste e os municípios de Paulista (norte) e Recife (sul e
oeste), detendo uma área territorial de aproximadamente 42 km².

A altitude média do município é de dezesseis metros acima do nível do


mar. O relevo é formado por planícies e colinas, algumas delas íngremes. Olinda
possui a maior parte de seu território na bacia hidrográfica do rio Paratibe
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(55,13%) e o restante na bacia do rio Capibaribe (44,87%). A vegetação é


formada por Mata Atlântica, com espécies de grande porte.[17][18]

O clima do município é tropical úmido, do tipo Am na classificação climática


de Köppen-Geiger, típico do litoral leste nordestino, com temperaturas médias
mensais sempre superiores a 18 °C, baixas amplitudes
térmicas, precipitações abundantes na maior parte do ano e alta umidade relativa
do ar. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes
ao período de 1931 a 1966 (até 30 de junho), a menor temperatura registrada em
Olinda foi de 17,1 °C em 28 de julho de 1955 e a maior de 33,2 °C em 19 de
janeiro de 1942. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 228,3
milímetros (mm) em 11 de junho de 1933. Outros grandes acumulados iguais ou
superiores a 150 mm foram: 187,3 mm em 17 de maio de 1946, 184,3 mm em 20
de janeiro de 1961, 183,7 mm em 6 de junho de 1962 e 150,1 mm em 21 de
fevereiro de 1934.

Transporte

Olinda é município integrante do Grande Recife Consórcio de Transporte


Metropolitano, empresa que fiscaliza o transporte público por ônibus na Região
Metropolitana do Recife. O município possui, em operação, 3(três) terminais de
ônibus integrados. Eles possuem área coberta, lanchonete e sanitários. Nos
terminais, os passageiros têm a possibilidade de trocar de linha sem pagamento
de nova tarifa.

Cultura

Além de sua beleza natural, Olinda é também um dos mais importantes


centros culturais do Brasil. Foi declarado, em 1982, como Patrimônio Histórico e
Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Olinda foi eleita a primeira Capital Brasileira da Cultura no ano de 2006. Foi
a primeira vez que o Brasil elegeu uma capital cultural.[36] O projeto é uma
iniciativa da organização Capital Brasileira da Cultura, com o apoio dos
ministérios da Cultura e do Turismo e da UNESCO.

Olinda revive o esplendor de seu passado todos os anos durante


o Carnaval Recife–Olinda, ao som do frevo, do maracatu e outros ritmos originais
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de Pernambuco. Há "bonecos gigantes", nos quais cabe um homem utilizando


apenas suas pernas para ampará-lo; e blocos carnavalescos (com temáticas
variadas, de grupos variados, geralmente acompanhados de orquestras de frevo,
e/ou grupos de maracatus). É costume dos jovens molhar os transeuntes com
pistolas d'água. Vários grupos também se fantasiam, seja em qual for o
personagem, em geral com a intenção de chamar a atenção para si, fazer uma
crítica social, animar com brincadeiras ou atrair parceiros para namoros.

Durante todo o ano, em especial no sítio histórico de Olinda, há eventos


culturais, como feirinhas de artesanato, reggaes, sambas, maracatus e afoxés.
Também há ambientes mais intimistas, como casas de festas, bares e
restaurantes culturais - com noites literárias, gastronomia, música ao vivo etc.
Circulam, no meio dessas atividades crianças, jovens e adultos dos mais variados
estilos. Também há outras localidades, à beira-mar, freqüentadas à noite por
diversas pessoas.

Também são símbolos culturais da cidade a tapioca, comida típica, e


o farol de Olinda.

Semana Santa

A Procissão dos Passos de Olinda é um cortejo religioso que representa o


caminho do Jesus até o calvário. Durante o cortejo, os fiéis visitam pequenas
capelas, chamadas de passos que foram construídas entre 1773 e 1809 no Sítio
Histórico da cidade, as quais só são abertas durante a procissão. Ao todo, são
cinco passos assim nomeados: Passo da Sé, Passo do Amparo, Passo dos 4
Cantos, Passo da Ribeira, Passo do Senhor Apresentado ao Povo.

Figura – 07: Maracatu


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Fonte: Wikipédia

3.3 Ouro Preto

O instituto de planejamento do Brasil é de história recente. Além disso sua


consolidação ainda é uma meta distante para a maioria dos municípios
brasileiros. Tanto é que vários deles, sobretudo aqueles de médio e pequeno
portes, ficaram à margem ou mesmo foram excluídos de aões de âmbito. Contudo
dadas as suas singularidades, Ouro Preto sempre foi objeto de certa atenção por
parte, sobretudo, dos órgãos de preservação do patrimônio. O que contribuiu para
que houvesse investimentos em termos de planejamento em seu território,
principalmente a partir da metade do século XX.

A qualificação do conjunto urbano de Ouro Preto dá-se pelo valor intríseco


do seu tecido urbano, sendo tombado o conjunto arquitetônico e urbanístico,
correspondendo ao somatório de arruamentos, edificações e equipamentos
urbanos do século XVIII, XIX e XX, reunindo quarenta e cinco monumentos
tombados isoladamente e aproximadamente mil edificações tombadas em
conjunto.

A história do planejamento urbano em Ouro Preto apresenta expressivas


convergências com sua história no Brasil, tornando -se possível, com base no
estudo da legislação urbanística do município de Ouro Preto e da instituição de
um sistema municipal de planejamento, revisitar, ainda que em parte, a história do
planejamento urbano no Brasil, em seus vários formatos, concepções e
ideologias. Fazendo uma breve contextualização dos planos isoladamente, à luz
20

dos contextos mais amplos do planejamento urbano no Brasil e da preservação


do patrimônio cultural.

3.3.1 PLANO VIANA DE LIMA


Paralelamente à institucionalização do planejamento urbano no Brasil, na
década de 1960, a política nacional de preservação do patrimônio sofreu um
redirecionamento no cenário político-econômico, voltando o olhar para os
problemas urbanos dos sítios históricos. Neste ínterim, tem-se a primeira iniciativa
nesta área em Ouro Preto, que constitui em um “plano diretor” elaborado, em
1969, pelo arquiteto português Alfredo Evangelista Viana de Lima, contratado pela
UNESCO, que trouxe proposições bastante objetivas no que concerne ao
paisagismo, à restauração e à estrutura urbana de Ouro Preto. Apesar de ter sido
formalmente aprovado pela prefeitura, o plano Viana de Lima nunca foi
implementado.

Logo em seguida em decorrência de questões levantadas a partir do plano


Viana de Lima, foi elaborado o extenso e detalhado “plano de conservação,
valorização e desenvolvimento de Ouro Preto e Mariana, sob responsabilidade da
fundação João Pinheiro. Desenvolvido entre os anos 1973 e 1975, este plano
carrega em seu bojo a concepção de planejamento urbano de viés tecnocrático,
vigente no Brasil, na década de 1970. Trata-se da primeira tentativa de se
implantar em Ouro Preto, um sistema de planejamento urbano.
Apesar dos frutos pontuais após a entrega dos planos citados, o assunto
perdeu folego no município nos anos subsequentes. A retomada veio somente
após a promulgação da Constituição Federal de 1988, que trouxe diretrizes para a
Política urbana. Surgiram assim novas tentativas de implementação de um plano
diretor em Ouro Preto. A primeira delas foi quase imediata a promulgação da
constituição Federal, mesmo ainda não regulamentada, o município contratou a
consultoria de uma empresa, que elaborou um anteprojeto de lei e um diagnóstico
e prognostico do município, entre os anos de 1989 e 1991. Apesar dos esforços
empreendidos, este anteprojeto de lei nem foi enviado ao legislativo.
Porém, na gestão seguinte, nova tentativa foi feita, dessa vez executada
pelos próprios técnicos da Prefeitura, que resultou no primeiro plano diretor
21

municipal, aprovado em 1996. Todavia, ele também não saiu do papel, sendo
totalmente ignorado pelas gestões seguintes.
Vários episódios trágicos que se sucederam na cidade de Ouro Preto, no
início do século XXI – permeados pela ameaça velada de perda do título de
patrimônio da humanidade e aliados à aprovação do estatuto da cidade, que
regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição, reforçando o plano de papel
diretor como o projeto básico de política de desenvolvimento e de expansão, e à
criação do Ministério das Cidades – acabaram por conduzir o município a revidar
o plano de 1996 e a, finalmente, criar em sua estrutura administrativa um órgão
gestor das políticas de planejamento urbano. Frutos deste momento foram a
revisão do Plano Diretor e o estabelecimento de normas de parcelamento, uso e
ocupação do solo, aprovados em 2006 e alteradas, posteriormente, sobretudo em
2010 e 2012.
Projeto “Ouro Preto”
Em Minas Gerais, visando atender a uma necessidade muito característica
do Estado, onde a presença de conjuntos urbanos de valor cultural é bem maior
que nos demais, foi criada uma comissão técnica de Avaliação de Projetos.
Multidisciplinar a comissão tinha entre os seus membros arquitetos, especialista
em planejamento urbano, engenheiro, geólogo, sociólogo, advogado, além da
variedade profissional dos representantes das prefeituras. Uma das prioridades
estabelecidas foi a elaboração da “ carta Geotécnica de Ouro Preto”, concluída
em 1984, pelo Prof. Edésio Teixeira de Carvalho, a carta indica os diferentes
graus de risco ocasionados pela ocupação do solo, com base em parâmetros de
declividade e tipo de solo.
Em Abril de 1983 , a Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes –
EBTU entregou o “ Estudo de Transportes Urbanos de Ouro Preto:
Recomendação para Implantação Imediata – ETURB/OUP”. Este estudo abordou
aspectos relevantes para a preservação da cidade e melhoria das condições
ambientais,tais como: circulação de veículos de carga; manejamento de tráfego;
estacionamento e operação de carga e descarga; sinalização; terminal de
passageiros interurbanos; e transporte coletivo. Destacou que os problemas de
trânsito vinham sendo agravados pela falta de uma legislação urbanística que
disciplinasse o uso e a ocupação do solo, impedindo que estabelecimentos
comercias de grande porte se localizassem no núcleo histórico, gerando um
22

indesejável tráfego que o sistema viário não tinha condições de


absorver(GEIPOT,1983).
Então foram feitas as seguintes proposições:
1. Proibição de caminhões pesados ao núcleo histórico
2. Criação de área de transbordo de mercadorias para caminhões
leves e para estacionamento de caminhões vazios
3. Implantação de postos de fiscalização nos acessos à cidade
4. Reformulação da geometria do Trevo de Jacuba, induzindo o
tráfego mais diretamente à Rodovia do Contorno
5. Criação de uma área de proteção em torno da Igreja de Nossa
Senhora do Pilar
6. Criação de área destinada a pedestres na Praça Tiradentes
7. Proibição de estacionamento de veículos e de operação de carga
e descarga na Praça Tiradentes e na Rua São José
8. Implantação de sinalização de regulamentação mínima
9. Construção de uma nova rodoviária na esplanada da Igreja São
Francisco de Paula (local onde já vinha operando em caráter
provisório)
10. Estudo mais detalhado sobre demanda do transporte coletivo, o
qual necessitava de reformulação profunda ( GEIPOT, 1983)

4.0 Desenvolvimento turístico na sustentabilidade de centros históricos

Toda atividade humana produz história. No entanto, apenas alguns locais


contêm uma densidade de documentos que despertam o interesse de visitantes
o que normalmente se designa por sítios históricos.

Conciliar desenvolvimento urbano com proteção de sítios históricos passou


a ser um dos principais pontos acerca do debate sobre o futuro das cidades.
Ampliou-se a responsabilidade aos governos que estabelecessem medidas e
incentivos a valorização do patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, trouxessem
benefícios econômicos. RISCADO, Júlia Ermínia, “o turismo passou a ser visto
como um mecanismo de incremento econômico, capaz de garantir a entrada de
capital externo e novos postos de trabalho para o País”. E complementando o seu
pensamento, RISCADO et al:
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Sob esta perspectiva, é reiterado o entendimento das ações de


preservação dos sítios históricos, como pressupostos ao planejamento
urbano. E, por isso, tais iniciativas precisariam ser desenvolvidas, a partir
da integração entre “órgãos federais, estaduais e municipais, bem como
a participação da comunidade interessada nas decisões de
planejamento, como uma das formas de pleno exercício da cidadania”.
(IPHAN, 1987, p. 2).

O Programa de Cidades Históricas (PCH), implementado a partir de 1973,


foi o primeiro programa federal que investiu recursos para a recuperação do
patrimônio cultural urbano. Implementado pelo Ministério do Planejamento,
buscava o desenvolvimento econômico das cidades históricas e dialogava com
outros assuntos em pauta naquele momento, como o desenvolvimento urbano e
regional e o turismo cultural.

Tinha em sua concepção, em seus critérios de análise, e nos seus


métodos de mensuração de eficiência, uma mudança na maneira de
abordar a degradação das cidades históricas: a cidade era
compreendida enquanto produtora de capital e bem de consumo e o
patrimônio como fator de desenvolvimento econômico por meio de seu
aproveitamento pelo turismo, "ensejando a criação de um fluxo de
recursos necessários a sua auto conservação." Correa, Sandra
Magalhães, 2016.

Pode-se observar que, para valorizar suas áreas históricas, as cidades


procuram atrair novas atividades e uma delas é o turismo associado a atividades
culturais. O Turismo é usado para combater a imagem de uma cidade obsoleta,
introduzindo novos usos que, desta maneira, tirem proveito de seu caráter
histórico e do seu ambiente.

Sobre essa análise, percebe-se que o verdadeiro sentido de se estabelecer


políticas de incentivo a conservação do patrimônio deu-se por questões
econômicas, como, por exemplo, fomentar o turismo.

No entanto, O desenvolvimento do turismo em cidades históricas, que por


sua própria existência, pode provocar um excesso de demanda e
superdimensionamento de oferta, agredindo e descaracterizando o meio
ambiente.
24

5.0 Conclusão
25

4 – Referências

IBGE. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/sao-luis/historico.


Acesso em: 24 fev. 2021.

SECMA. Museu Histórico e Artístico do Maranhão. Disponível em:


https://cultura.ma.gov.br/museu-historico-e-artistico/#.YDPYyOhKjIV. Acesso em:
24 fev. 2021.

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO. Cidades Patrimônio, Histórico e


Arquitetura. Disponível em: https://www.turismo.ma.gov.br/cidades-patrimonio-
historia-e-arquitetura/. Acesso em: 24 fev. 2021.

IPHAN. Cidades Históricas. Disponível em:


http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/PAC_2_Cidades_Historicas.pd
f. Acesso em: 24 fev. 2021.

CIDADES.COM.BR. Cidades Históricas. Disponível em:


https://www.cidades.com.br/cidades-historicas.html. Acesso em: 25 fev. 2021.

SIGNIFICADOS. Significados de Cidades. Disponível em:


https://www.significados.com.br/cidade/. Acesso em: 25 fev. 2021.

ARCHDAILY. 10 Razões para que uma Cidade Precisa de Planejamento.


Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-174761/10-razoes-pelas-quais-
uma-cidade-precisa-de-planejamento-urbano. Acesso em: 25 fev. 2021.

OLINDA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Olinda. Acesso em: 26 fev.


2021.

Dos Santos Teixeira, Ricardo. Uma conjuntura de aparências: A não construção


de um sistema municipal de planejamento urbano em Ouro Preto.2015.258 f.
Tese (Doutorado em arquitetura) – Universidade de Minas Gerais, Ouro Preto
26

Lista de ilustrações

Figura 01 - são luis ...............................................................................08


Figura02- Igreja da sé ...........................................................................10
Figura 03 - Palácio de La Ravardiére ...................................................11
Figura 04 - Teatro Arthur Azevedo........................................................12
Figura 05 - Museu Histórico e Artístico do Maranhão..........................13
Figura 06 – Olinda ...............................................................................13
Figura 07- Maracatu..............................................................................14

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