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Arquiteto e Urbanista, Mestre em História (Memória e Cidade) pela UNICAMP. Professor da graduação e pós-
graduação em Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário Barão de Mauá.
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Licenciada em História e Geografia pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Mestre em História e doutoranda em
História do Brasil pela Unesp – Franca SP; Coordenadora do curso de História do Centro Universitário Barão de
Mauá – Ribeirão Preto – SP.
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Licenciada em História, mestre e doutora em História do Brasil pela Unesp – Franca SP, professora do Centro
Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto – SP e do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto - SP
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Marcos Edificados, como consta na Ficha de Identificação do Sítio do INRC do IPHAN estão definidos por: Marcos
urbanísticos, arqueológicos, arquitetônicos e edificados em geral relevantes como referências espaciais do sítio.
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Artístico Nacional) por meio do INRC – Inventário Nacional de Referências
Culturais e o Plano de Ação para as Cidades Históricas.
O INRC/IPHAN (2000) é um instrumento de identificação de bens
culturais tanto imateriais quanto materiais e está configurado em dois
objetivos principais:
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culturais” apresentam entre si, em determinado ambiente urbano, pensado de
forma inter-relacionados:
o perfil histórico;
a infraestrutura;
o lote;
a edificação;
a linguagem urbana;
os usos;
os significados e referências culturais;
e os aspectos naturais;
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Patrimônio Urbano e Cultural de Belo Horizonte) e do Inventário do
Patrimônio Cultural de Porto Alegre (EPAHC).
Em um quadro geral essas metodologias partem do diagnóstico
urbano como no caso de Porto Alegre, enquanto “patrimônio ambiental
urbano” (CURTIS, Apud CASTRIOTA, 2009, p. 197) que não se limita como
já mencionado neste texto aos valores isolados das edificações nem mesmo
naqueles decorrentes do seu inter-relacionamento pois envolve uma
compreensão mais ampla do conceito de patrimônio cultural:
“(...) ao invés de um produto final de um arranjo cenográfico e
anacrônico, é o resultado, em determinado momento, de um processo
cumulativo e/ou transformativo de bens imóveis (...) cujas qualidades
culturais e de uso, por responderem à sensibilidade das populações
interessadas incorporam-se à memória coletiva (CASTRIOTA, 2009, p.
197)”.
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para assim dar legitimidade ao mesmo com o intuito de compreender as
unidades culturais a serem preservadas no conjunto da paisagem cultural.
A identificação das referencias dos Marcos Edificados do Sítio
(Ribeirão Preto) engloba as localidades, ou seja, os bairros do município
como, Bonfim Paulista, Centro, Vila Tibério, Campos Elíseos, República e
Ipiranga e que compõem o projeto Identidades Culturais tem por ponto de
partida as edificações tombadas ou em processos de tombamento, aqueles
identificados pela população como possíveis pontos a serem considerados de
valor cultural que tem representatividade na paisagem local e os Marcos
identificados pelo Grupo como elementos de representatividade de valor
cultural.
O patrimônio enquanto edificado deve ser entendido “... dentro de seus
ambientes passados e presentes, eventos dentro de seus ambientes sociais
e temporais” (GOODEY, 2002, p.131), facilitando para que o público se sinta
estimulado a conhecer mais a respeito de lugares com uma historicidade
humana que necessitam serem preservados. Na relação com a comunidade
o patrimônio deve buscar seu significado que é considerado culturalmente
construído, como patrimônio material e imaterial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Preservação Cultural - USP), São Paulo, n. 6, p. 119-141, maio 2008/out.
2008