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𝗢 𝗕𝗗𝗦𝗠.

BDSM é a sigla representante da junção de quatro palavras.


Refere-se ao conjunto de práticas, situações e momentos que utilizam-se dos fetiches por
ela citados. É, por definição, uma parafilia — Mesmo havendo um debate extenso sobre,
que abordaremos no futuro —.
𝗕𝖮𝖭𝖣𝖠𝖦𝖤.
𝗗𝖨𝖲𝖢𝖨𝖯𝖫𝖨𝖭𝖤.
𝗦𝖠𝖣𝖨𝖲𝖬.
𝗠𝖠𝖲𝖮𝖢𝖧𝖨𝖲𝖬.
Estes tais que definiremos com mais atenção no decorrer dos dias.
𝗦ua origem possui raízes históricas desde muito tempo atrás, com indícios dos primeiros
desejos por aplicação/sensação de dor e flagelo durante o ato no KamaSultra, na Grécia.
Um pouco mais tarde, na Europa, os bordéis também começaram a visualizar tal prática e
aplicá-la em salões que possuíam permissão para restrições, flagelos e diversas punições
dentro da prática sexual.
𝗔vançando um pouco historicamente, também encontrei relatos de autores que
escandalizaram sua própria geração com o uso do contexto sexual atrelado a dor.
O Marquês de Sade e Leopold von Sacher-Masoch.
Perceba, o termo "𝘀𝗮𝗱𝗼𝗺𝗮𝘀𝗼𝗰𝗵𝗶𝘀𝗺" deriva da junção de partes dos nomes
destes.
Suas obras literárias como "Justine" ou "Os Infortúnios da Virtude" escrito por
Marquês de Sade. Assim como também a obra "Vênus em pele" ou "A Vênus
das peles", escrita por Leopold von Sacher-Masoch.
𝗢 𝘁𝗲𝗿𝗺𝗼 BDSM, porém, só seria concretizado e adotado um tempo depois.
Dentro da subcultura americana chamada Leathers, um grupo de homens homossexuais
(creio que, nessa época, unicamente cis-gêneros), pós Segunda Guerra Mundial e
entusiastas do uso de couro e motociclistas da época.
Conhecidos desde os anos 40 por serem muitíssimos excêntricos em suas práticas sexuais.
Dentro deste contexto, eles já praticavam o sadomasoquismo entre os próprios.
Porém, foi em meados dos anos 70 e 80 que a prática se disseminou entre outros grupos
de pessoas. Portanto, não apenas os Leathers agora eram conhecidos por essas práticas,
mas muitos outros também. Com o aumento crescente de praticantes principalmente
heterossexuais e com paradigmas muito antiquados, isso acarretou um problema crescente
para a comunidade: A violência e os abusos sexuais se tornaram elevados, mascarados
pelo termo da prática SM.
Assim, o expoente dos Leathers decidiram incluir dentro da prática SM a abertura do leque
de práticas entre dominação e submissão, nascendo assim o BDSM.
Regras foram feitas e sustentadas, pensadas para a segurança daqueles que entravam
dentro da comunidade recém criada. Nascendo assim, primeiramente, a REGRA SSC*
para pautar as condutas e legitimar o modo de vida seguido.
𝗦𝗮𝗳𝗲, 𝘀𝗮𝗻𝗲 𝗮𝗻𝗱 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗻𝘀𝘂𝗮𝗹.
Portanto, o BDSM não é "terra de ningue‌m" e sem leis, onde cada um faz o que bem quer.
Ele foi criado justamente para acabar com isso. Por isso que não existe meu BDSM ou
BDSM de fulano.
Existe o BDSM. Que sustenta a cultura do Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo.
O acrônimo que conhecemos, BDSM, surge em 1991 como substituto dos
termos SM, S/M e S&M, possuindo em vista o estigma social sobre essas
denominações dadas a sua patologização da época.
𝗦𝗦𝗖.
𝙎𝙖𝙛𝙚:
É de suma importância enfatizar que medidas devem ser tomadas para prevenir riscos à
saúde física.
Todas as medidas pensadas para impossibilitar ao máximo qualquer chance de dano não
são bem-vindo.
Estudar anatomia humana básica e todo impacto que pode ter um equipamento que se usa
é uma necessidade e obrigação.
Segundo o site Good Therapy,
"Máscaras de privação sensorial, sondas maternas, pinças genitais,
instrumentos de suspensão e até mesmo cordas, cintos e palmatórias podem
causar danos duradouros e até fatais se os parceiros não estiverem
devidamente preparados”.
Cada prática implica em um risco físico diferente, seja responsável consigo e sua
companhia.
𝙎𝙖𝙣𝙚.
De acordo com o BDSM WIKI, "Atividades devem acontecer num estado mental são e
sensível” e, segundo o site da NCSF, "Com total ciência e percepção da diferença entre
fantasia e realidade."
A prática que leva a mal estar emocional, desconfortos e causa problemas na vida e
psicológico da pessoa não é sã.
Sobre isto, algumas perguntas podem ser feitas.
Segundo o site Good Therapy:
"Eu confio no meu parceiro para cuidar de mim num estado de vulnerabilidade?"
"Eu tenho controle sobre meu sadismo e eu sou capaz de balanceá-lo com
amorosidade e gentileza?"
"Estou fazendo isso porque eu gosto ou por um sentimento de culpa, dever ou
obrigação?”
“As atividades que irão me causar alguma espécie de gatilho?"
️Diante das respostas, deve-se pesar e pensar sem que as emoções ou pensamentos do
parceiro sejam seu o controle.
Saiba medir se lhe causará algum mal.
Esteja são.
𝘾𝙤𝙣𝙨𝙚𝙣𝙨𝙪𝙖𝙡.
É a permissão, a ciência total de que os praticantes concordam com a atividade e estão em
um estado mental em que podem compreender completamente tudo que irá acontecer.
Dito isso, o consentimento é algo a se atualizar todas as vezes em uma prática, sempre
dado de forma clara e específica.
𝗥𝗔𝗖𝗞.
É uma visão ética proveniente da seguinte crítica ao SSC: "Nenhuma prática é isenta de
riscos."
Pelas palavras do próprio criador deste paradigma, Gary Switch:
“Assim, ambas as partes de uma negociação estudaram as atividades
propostas, estão completamente cientes e informados dos riscos envolvidos e
concordam em lidar com tais riscos”.
BONDAGE.
Consiste na prática que envolve a restrição de movimento, isto é, amarrar, algemar ou
prender o parceiro.
Sim, em sua base simplista, é restrição. Sejam por palavras ou por objetos, a sensação de
controle e/ou ser controlado de modo que impeça algum ato.
Normalmente o ato de restrição também direciona a prática para a relação/prática D/S
(dominação e submissão).
O prazer está principalmente localizado nos papéis, onde um restringe e possui prazer em
tal ato, e o outro sente prazer também sendo restringido/imobilizado.
O uso de objetos para a prática também é algo a ser ressaltado. Cordas, algemas, cintos e
outras formas afim impossibilitar a movimentação de modo que o controle parcial ou
completo pertença a quem restringe é, de fato, uma particularidade desse kink.
Os iniciantes no bondage, ou curiosos que gostariam de saber mais sobre o tema devem
focar em aprender algumas técnicas de amarrações, materiais utilizados e como manter a
segurança durante toda a sessão.
Além disso, é importante pensar em algumas questões básicas, como entender os limites
do próprio corpo, consentimento e autoconhecimento.
No Telegraph abaixo você receberá informações de prática, dicas de manuseio e todo
aprofundamento que posso oferecer como uma visão dedicada aos iniciantes.
SADISM.
Sadismo é uma prática, não apenas uma fantasia. Muito difundida com dominação, mas
não estão atreladas. Caracteriza-se unicamente pelo prazer de causar dor, o kink
concentra-se em práticas que buscam violentar o parceiro. (SSC & RACK)
Sejam objetos, palavras ou ações que, intencionadas em causar dor, trazem consigo o
prazer. Existem inúmeras práticas que possuem o sadismo. Elas, tais como o próprio
spanking, necessitam que o parceiro esteja devidamente preparado e ciente dos limites.
Algo que expliquei mais acima.
Diferente do costume geral, sádicos também podem estar em posição de submissão.
Não é um papel pertencente ao dominante unicamente e sempre. Pode ocorrer de
submissos sentirem prazer em infligir dor em seu dominante, assim como dominantes
também não estão engessados a ideia de serem os causadores de dor.
Claro que respeitando as regras impostas pelo dominante, de acordo com cada relação em
particular NESTE fetiche específico.
A exemplo de D/S que também podem possuir masoquismo ou sadomasoquismo dentro da
cena. Isto é, como disse em posts atrás, conversado e estabelecido antes por via de regra.
Como em todo o amplo espectro do BDSM, existem níveis de sadismo. Com pouca
pesquisa encontram-se diversas práticas que o envolve: Knifeplay; Bloodplay; D/S;
Brat&Tamer, Needle; Branding; Breathplay, e muitos outros possuem o sadismo atrelado
inevitavelmente.
DISCIPLINE.
Regras.
E bem, começamos afirmando que a disciplina está inserida direta ou indiretamente em
todas as práticas que podemos citar do BDSM. A disciplina está diretamente ligada às leis
que movimentam a cena, mas não é sobre SSC ou RACK que estamos tratando nesta
ocasião, não sobre este tipo.
Esta disciplina refere-se às cenas que incluem papéis e posições. Como regras de
tratamento (senhor, mestre, etc.), comportamento (não levantar a voz, não olhar
diretamente sem permissão, etc.) e todas as que os praticantes decidem mutuamente.
Contudo, para que a disciplina seja aplicada, é preciso que o casal converse muito antes

prazeroso para ambos. Com isto quero dizer que alguns casais criam contratos. 💬
sobre o que é ou não aceito. Definindo todos os pontos para que este tipo de fetiche seja

Existem muitos praticantes que realizam algumas espécies de contratos, onde todas as
regras dentro deste fetiche estão especificadas e são assinadas por ambos, demonstrando
que existe o consentimento. A única quebra possível sendo feita pela palavra de segurança,
sempre.
Sempre que pesquisamos sobre tal palavra dentro do abrangente termo fetichista,
encontramos unicamente ligada à dominação e submissão. E de fato, é impossível não citar
a relação fetichista destes papéis sem que a disciplina esteja lá. Existe, porém, o segundo
ponto que gostaria de ressaltar.
Uma vertente, aqueles que sentem prazer em suas regras descumpridas e em confrontar
tais ordens. Brats e Tamers estão indiretamente ligados à disciplina como um todo. Mesmo
assim, deixarei para explicar detalhadamente os pontos importantes desses tais no tema
que os pertence.
A disciplina é algo muito utilizado dentro do BDSM e com esta prática, é possível definir
muito bem quais são as ações dos que sentem desejo nisto, para que todos encontrem o
prazer em desenvolver e aplicar este fetiche em sua relação.
Disciplina não é apenas mandar e obedecer nem sobre aguentar algo que não está tão
prazeroso só porque a maioria diz que é assim. Trata-se de entender os papéis desse
grande jogo de interpretação que guia cada cena, exibição ou sessão.
Lembrando sempre da palavra de segurança, dos limites, dos contratos e tudo que expliquei
até aqui:
Jamais siga uma ordem que você não tenha prazer dentro da relação D/S. Até mesmo a
desobediência — Brat&Tamer — precisa ser por prazer, nunca como um abuso.

😊
Referências: glossário BDSM, dombarbudo, ghostwish.
MASOCHISM.

ㅤㅤㅤㅤLeopold Ritter von Sacher-Masoch, um escritor que já citamos anteriormente e


coluna angular da história fetichista, cujo nome esteve na base da criação do termo
masoquismo. Ele deriva de seu nome graças ao seu romance escrito "A Vênus de Peles"
em que um dos personagens atinge o orgasmo após ser surrado pelo amante da sua
esposa. Em meio a dor, ele descreve o prazer arrebatador que sentiu.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
ㅤㅤㅤㅤMasoquismo é a tendência ou prática onde uma pessoa busca o prazer ao sentir
dor ou imaginar que está sentindo. Em um amplo espectro, pode-se considerar como
masoquismo também a forma de prazer com a humilhação verbal.

A denominação masoquismo define o prazer sexual relacionado com o desejo de sentir dor
no corpo, será mediante a humilhação e dominação, o termo foi descrito pelo médico
alemão Krafft Ebing. Entretanto, verifica-se que em muitos casos o prazer não advém
exatamente sempre unicamente da sensação corpórea de dor, mas sim de uma situação de
inferioridade perante o parceiro sexual ou até mesmo unicamente o estímulo psicológico.💬
ㅤㅤㅤㅤPorém, mesmo diante deste entendimento, tanto as pessoas quanto os prazeres
se multiplicaram. Vertentes de todas as formas estão aflorando e peculiaridades que antes
não eram tão importantes começaram a soar como notas dissonantes. Falo especificamente
hoje da natureza masoquista, que dentro de um grupo social começa a permitir tipos de
classificações diferentes, pois falamos de fantasias e comportamentos que dependem de
seus pares para se consumar.

ㅤㅤㅤㅤAnteriormente citei sobre o conceito básico que o sadismo e masoquismo estão


inseridos, sempre ligados aos papéis dominante e submisso completo. Esse conceito, no
entanto, continua sendo dissipado após a multiplicação de tais pensamentos
revolucionários. Também são masoquistas os brats, que desobedecem e buscam a dor
mediante punição e a própria humilhação verbal.

💅
Portanto, muitas práticas possuem o masoquismo inserido, não apenas o clássico D/S.
BODY WORSHIP.
👥
ㅤㅤㅤㅤVocê não precisa necessariamente de um contexto BDSM, ou mesmo de um
contexto sexual, para “entender” o que significa adoração corporal. Fazemos isso
rotineiramente de maneiras diferentes. Desde o próprio conceito na indústria da moda até o
fetichismo. Porém, dentro desse contexto propriamente dito existe o Body Worship, que
viabiliza uma adoração centralizada.

ㅤㅤㅤㅤNeste kink, diferente dos outros que expliquei sempre possuindo essa
possibilidade de variação, você encontrará especificamente em cenas D/S e Master/Slave.
Onde a adoração de uma ou toda a completude corpórea é dedicada ao dominante ou, de
forma não subserviente, da parte do dominador/mestre para com a pessoa que está
submetida a si.

Quase sempre, no entanto, é de forma que o submisso esteja em posição de entrega total
da adoração.
Desde os cunhos mais leves como palavras doces, cuidados com a limpeza e "rituais"
preparatórios até mesmo uma atenção completa dedicada unicamente em venerar o corpo
alheio. Um exemplo são as fotos que você rotineiramente encontra em pouca pesquisa
sobre BDSM.
O parcialismo neste fetiche pode levar à adoração de pés, adoração de nádegas, adoração
de seios, adoração de pernas e quaisquer outros locais.
Leva-se também em consideração que, dentro deste conceito, um kink que
costumeiramente está inserido em BODY WORSHIP é o próprio bondage, como forma de
imobilizar o corpo para total atenção.

🦊 📌
Porém, é algo à parte e pode ser desvinculado ao gosto dos praticantes.
PETPLAY.
O petplay consiste na prática de uma encenação. Sua base é o roleplaying entre os
praticantes, onde um está submetido à posição de pet e o outro possui sua dominância ali.
Mesmo não sendo relacionado à zoofilia, ainda possui o fetichismo em vestimentas
relacionadas ao meio animal.
Orelhas, caudas, ponytails e acessórios como coleiras, guias. Também leva-se em
consideração que reflete em todo um comportamento por parte daquele que se submete,
tudo isto sendo previamente conversado de acordo com gostos, prazeres limites de ambos.
Algumas práticas que podem envolver o RPG (não apenas no cunho textual, isso
fisicamente mesmo) de um Pet Play são:
— Restrição de movimentos e implementação de bondage (coleira, trela, arreios, etc).
— Restrição de comunicação verbal (exceto para palavras de segurança ou sons de
😀
animais como “Woof!”, “Meow!”, etc). 🅰

⬇️
— Exercícios de treinamento (truques, buscar filhote ou brinquedo, andar com guias e
coleiras, arrastar carruagem, etc).
— Comer e beber de tigelas colocadas no chão sem o uso de mãos e/ou prataria. ⭐️
🙀
— Usar caixa de areia ao invés de um banheiro, ou se aliviando do lado de fora.✍
— Se divertir com brinquedos (ossinho, cabo-de-guerra, arranhador, etc).

❗️
caminhar/engatinhar ao chão durante a prática/cena/sessão.
— Enjaulamento.

— Sendo ou não permitido em móveis como camas, sofás ou unicamente vivenciando o

🔇
— Fala e resposta apenas por via de ordens. Como também pronomes de tratamento
(mestre/a, meu/minha dono/a...) e toda a qualquer disciplina.
Sobre a parte alimentar, as comidas vendida para animais (ração de cachorro, comida de
gato enlatada, etc) não devem ser utilizadas para humanos.
Estes alimentos são projetados para animais que têm necessidades nutricionais muito
diferentes de seres humanos envolvidos em Pet Play. É possível criar ou comprar alimentos
prontos que se parecem esteticamente com esses alimentos, tais como cereais matinais em
formato de bolinha (para se assemelhar com ração), podem ser feitos biscoitos em formato
de osso, etc).
As regras e definições para comportamentos sempre serão conversadas e negociadas, não

🔫
ambos, sempre.
GUNPLAY.
❗️
há um engessamento completo de ordens específicas. Tudo de acordo com o limite de

Armas de fogo.
Fetiche que inclui o uso de armas reais ou simuladas dentro da cena/sessão. É considerado
um tabu imenso bem por parte de fora da comunidade ou de iniciantes, pela consciência
plena de risco.
É um kink que está incluso diretamente dentro do Edgeplay, tal que conversaremos em
pouco tempo. De modo que existe risco consentido, ou seja, é impossível — caso o objeto
de uso seja verdadeiro e letal, não simulacra — uma sessão totalmente livre de riscos.
Com isto em mente, lembrando sempre sobre o RACK (r𝗂𝗌𝗄-𝖺𝗐𝖺𝗋𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗄𝗂𝗇𝗄) que
falamos há alguns dias. E sempre estejam cientes de que todo o meu conteúdo é
informativo e com intuito de MITIGAR qualquer risco e dano para os interessados na
prática. Levando em consideração todo o contexto que encontramos dentro desse kink,

📌
Os clássicos Dom&Sub Master&Slave, Brat&Tamer. 📌
podemos abordar cinco momentos onde o Gunplay está inserido:

📌📌
CNC (consensual non-consensual).
Fearkink.
Metalkink.
RPG (role-playing game). 📌
Em todas essas e demais variantes dessas situações neste conceito, leva-se em
consideração que a arma será o objeto de maior atenção. De acordo com a concordância
dos praticantes envolvidos, o uso pode ser em uma forma de ameaça externa ou realmente
receber dentro de si. Como em casos que — a título de contexto apenas — o dominador
utiliza a arma para praticar o sexo com o submisso. De modo que insere onde bem desejar.
A seguir, deixarei um telegraph com dicas para mitigar os riscos dentro da sessão. Porém,
pesquisa e preparo são essenciais.
NÃO pratique esse fetiche com armas reais se você não possui treinamento para isso, nem
mesmo com consentimento do parceiro.

🔫 🧠
Valorize a vida acima do prazer, sempre.
GUNPLAY.
Armas de fogo.
Fetiche que inclui o uso de armas reais ou simuladas dentro da cena/sessão. É considerado
um tabu imenso bem por parte de fora da comunidade ou de iniciantes, pela consciência
plena de risco.
É um kink que está incluso diretamente dentro do Edgeplay, tal que conversaremos em
pouco tempo. De modo que existe risco consentido, ou seja, é impossível — caso o objeto
de uso seja verdadeiro e letal, não simulacra — uma sessão totalmente livre de riscos.

Com isto em mente, lembrando sempre sobre o RACK (r𝗂𝗌𝗄-𝖺𝗐𝖺𝗋𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗄𝗂𝗇𝗄) que
falamos há alguns dias. E sempre estejam cientes de que todo o meu conteúdo é
informativo e com intuito de MITIGAR qualquer risco e dano para os interessados na
prática. Levando em consideração todo o contexto que encontramos dentro desse kink,

📌
Os clássicos Dom&Sub Master&Slave, Brat&Tamer. 📌
podemos abordar cinco momentos onde o Gunplay está inserido:

📌📌
CNC (consensual non-consensual).
Fearkink.
Metalkink.
RPG (role-playing game). 📌
Em todas essas e demais variantes dessas situações neste conceito, leva-se em
consideração que a arma será o objeto de maior atenção. De acordo com a concordância
dos praticantes envolvidos, o uso pode ser em uma forma de ameaça externa ou realmente
receber dentro de si. Como em casos que — a título de contexto apenas — o dominador
utiliza a arma para praticar o sexo com o submisso. De modo que insere onde bem desejar.
A seguir, deixarei um telegraph com dicas para mitigar os riscos dentro da sessão. Porém,
pesquisa e preparo são essenciais.
NÃO pratique esse fetiche com armas reais se você não possui treinamento para isso, nem
mesmo com consentimento do parceiro.

😈 🧠
Valorize a vida acima do prazer, sempre.
EDGEPLAY.
Um termo muitíssimo abrangente, utilizado como forma de abraçar todas as práticas que,
de alguma forma, oferecem algum risco impossível de descartar completamente.
Jay Wiseman, em 𝖲𝖬 𝟣𝟢𝟣, definiu o Edgeplay como o conjunto de práticas que estejam
acima da média de riscos físicos e/ou psicológicos e, abaixo desta em termos de
previsibilidade.
Quando alguém se dispõe a entrar em uma sessão com algum dos kinks pertences ao
Edge, a grande questão a qual deve levar em consideração não é:
“E se um acidente ocorrer”.
E sim:
“Quando um acidente pode ocorrer?”
E, por esse motivo, existe um grupo de pessoas que insiste em dizer que edges são para
"jogadores experientes."
Claro que não apenas eu como todas as fontes que eu li para criar este texto discordamos
totalmente dessa afirmação chula.
Não é por experiência, mas por maturidade e responsabilidade. Você precisa ser maduro e
ter um conhecimento pleno da prática, ainda que não sendo uma experiência propriamente
dita, mas conhecimento teórico inabalável.

O Edge é sempre associado primordialmente aos mais conhecidos, obviamente. Sempre


irão lembrar de fireplay, knifeplay, gunplay e bloodplay.
Dito isso, segue uma parcela dos kinks que estão inclusos dentro do Edge e sequer são
mencionados:
Impactplay em níveis mais intensos, principalmente spanking.
Suspensão em Bondage ou Shibari. 
TemperaturePlay (𝘪𝘤𝘦, 𝘧𝘪𝘳𝘦, 𝘤𝘶𝘱𝘱𝘪𝘯𝘨, 𝘸𝘢𝘹, 𝘦𝘵𝘤...).
ElectricalPlay / ElectroPlay.
NeedlePlay.
BloodPlay.
Gunplay.
Knifeplay.
CNC (𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘯𝘴𝘶𝘢𝘭 𝘯𝘰𝘯-𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘯𝘴𝘶𝘢𝘭 / 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘯𝘴𝘶𝘢𝘭 𝘯𝘢‌𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰.)
BreathPlay.
24/7 Master&slave.
TPE (𝘵𝘰𝘵𝘢𝘭 𝘱𝘰𝘸𝘦𝘳 𝘦𝘹𝘤𝘩𝘢𝘯𝘨𝘦 / 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘢 𝘵𝘰𝘵𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳.)
Golden Shower.
AbrasionPlay.
Tortures em geral (𝘣𝘳𝘦𝘢𝘴𝘵, 𝘤𝘰𝘤𝘬, 𝘣𝘢𝘭𝘭𝘴, 𝘦𝘵𝘤...).
Chemicalplay.
Muitos, não são? Entende-se que a maioria em toda sua completude já possui riscos.
Sendo assim, lembro outra vez da nossa conversa sobre o RACK
(https://t.me/bdsmglossary/28) e o quão importante é uma conversa detalhada e completa
antes de qualquer ato.
Fontes: glossariobdsm; dombarbudo; ghostwish; medium.co; sirverdugo; ramadoa.
𝐊𝐍𝐈𝐅𝐄𝐏𝐋𝐀𝐘.
Facas, lâminas e metais cortantes em geral são o centro do fetiche que conduzirá nosso
tema de hoje. O Knifeplay, ou jogo de facas, é uma prática erótica e muito intensa.
Pertencente ao Edgeplay, é uma prática estritamente sensorial.
ㅤㅤㅤㅤComo observamos acima, envolve o uso destes objetos e/ou semelhantes no
parceiro que está submetido para causar medo, adrenalina e/ou criar diferentes sentimentos
mediante o toque e proximidade à pele.
Devo ressaltar, Knifeplay não é Bloodplay. Bloodplay geralmente não é o que as pessoas
querem dizer quando se referem ao fetiche que estamos abordando. Na verdade, muitas
pessoas que se envolvem em Bloodplay nem mesmo usam facas, eles preferem bisturis.
Alguns são atraídos por metal e lâminas da mesma forma que outros são atraídos por couro
e outras formas de vestir durante um momento sexual, os próprios materiais são excitantes.
Outras pessoas — como eu — gostam dessa prática por causa da confiança elevada que
vem com o aumento do risco e toda a adrenalina que isso possui. Semelhante ao uso de

🔥
armas de fogo, mas esse assunto é algo posterior.
𝐅𝐈𝐑𝐄𝐏𝐋𝐀𝐘.tw
A mais quente das práticas requer perícia, muito conhecimento de ambos os praticantes e
muitíssima confiança proveniente daquele que se submete durante a sessão. Concentra-se
em receber prazer mediante o risco/sensação de fogo, calor e até a sensação de
queimação rápida causada pelo contato.
O fireplay está presente em outro termo muito pouco falado dentro do BDSM, o Edge Play
(ou jogos extremos), e consiste em usar uma chama próxima ou diretamente sobre a pele,
causando a sensação de prazer mediante o ato.
Antes de qualquer outra informação, é importante ressaltar que essa é uma prática que
envolve muitos riscos (RACK), por isso é importante detalhar o máximo possível os
cuidados. Não tente praticar se você não possui conhecimentos sobre as técnicas e
primeiros socorros, muito menos caso falte algum dos itens de segurança.
𝙏𝙀‌𝘾𝙉𝙄𝘾𝘼𝙎 𝘿𝙊 𝙁𝙄𝙍𝙀𝙋𝙇𝘼𝙔.
Existem muitas técnicas diferentes a serem utilizadas, e todas elas dependem da troca de
confiança entre os envolvidos, muito cuidado, segurança e preparação para dar certo.
Citarei algumas delas e uma breve explicação.
Leve em consideração que "dominante" é para aquele que está conduzindo a cena, e
"submisso" para o que está se submetendo. Porém, pode ser utilizado em Master&Slave,
Brat&Tamer e etc.
— 𝘽𝙖𝙧𝙚 𝙃𝙖𝙣𝙙 (mãos nuas):
Onde o dominante mergulha a mão em álcool e a acende, de acordo com a sua tolerância

apague. ✋
física, a mão pode acariciar o submisso ou então dar tapas que façam com que o fogo se

— 𝘽𝙤𝙪𝙣𝙘𝙞𝙣𝙜 (quicar):
Utiliza-se um bastão aceso batendo-o contra a pele do submisso. O bastão pode ser batido

acesa.📌
com força suficiente para apagá-lo, a mão livre é utilizada para apagar a chama que foi

— 𝘿𝙧𝙖𝙬𝙞𝙣𝙜 (desenhar):
Utiliza-se um bastão apagado embebido em álcool formando um rastro na pele, em seguida

chama que foi acesa rapidamente.


— 𝙁𝙞𝙧𝙚𝙗𝙖𝙡𝙡 (bola de fogo):
🔗
utiliza-se um bastão aceso para acender o desenho, a mão livre é utilizada para apagar a

Utiliza-se um borrifador que gera uma neblina muito fina, com álcool. O bastão já aceso
deve ser segurado em média a um metro de distância do submisso e um esguicho deve ser

⚽️
jogado acima desse bastão aceso. Isso irá gerar uma bola de fogo com muito calor e muita
luz, é uma técnica que exige muito treinamento e prática.
— 𝙁𝙞𝙧𝙚 𝙁𝙡𝙤𝙜𝙜𝙞𝙣𝙜 (chicote de fogo):

cuidado.🎵
Utiliza-se um chicote de kevlar aceso, é uma técnica que exige muito conhecimento e

— 𝙂𝙡𝙤𝙫𝙚𝙨 (luvas):
Utiliza-se uma luva de kevlar, com essa luva acesa o dominante pode acariciar ou bater no
submisso. Nesse caso é necessário atentar-se à temperatura interna da luva para evitar

🕯
queimaduras no dominante.〰️
𝐖𝐀𝐗𝐏𝐋𝐀𝐘.
O waxplay é a prática que expressa o prazer e desejo de causar e/ou sentir dor através do
uso de velas. Assim como o fireplay, é uma vertente muito conhecida do temperature play
— que abrange todo o prazer deste cunho, como também iceplay. ㅤㅤ
Normalmente, em uma situação de dominância e submissão, ocorre de duas maneiras:
Apoiando as velas e forçando a imobilização física durante algum tempo, aguardando o
derretimento natural da cera.
Ou então:
Pingando a cera derretida sobre o corpo daquele que se submete.
O propósito do waxplay é aplicar uma sensação de queimação na pele através da cera da
vela.
Diferentes tipos de velas possuem diferentes pontos de fusão, então nem todos os tipos de
vela são seguros para essa prática. Se não for encenado de maneira segura, a prática pode
causar queimaduras graves o suficiente para exigir atenção médica e trazer malefícios à
saúde.

📿
a sessão. 💥
Nessa prática, costas, nádegas, seios, barriga e genitais são os locais mais comuns durante

𝐒𝐏𝐀𝐍𝐊𝐈𝐍𝐆.
Seja o spanking erótico ou o punitivo, o fetiche é relacionado ao ato de causar dor. Ele
busca trazer a excitação sexual e satisfação das pessoas envolvidas mediante a prática.
O termo em inglês é auto explicativo. Dentro do BDSM ele abrange o uso de todos os
objetos usados para bater que podem ser utilizados para causar impacto sobre a pele.

📁
Como a maioria das práticas dentro do BDSM existem níveis de intensidade, que variam de
soft (𝘭𝘦𝘷𝘦𝘴) até extrahard (𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘴𝘢𝘥𝘢𝘴).
O spanking é um subgênero pertencente ao ImpactPlay e é comumente combinado com
outras formas de preliminares sexuais. Muito utilizado em relações de entregas parciais ou
completas de poder a outrem (𝘋𝘰𝘮&𝘚𝘶𝘣, 𝘔𝘢𝘴𝘵𝘦𝘳&𝘚𝘭𝘢𝘷𝘦, 𝘛𝘗𝘌, 𝘦𝘵𝘤).
Além da consensualidade, o BDSM preza que as práticas sejam aplicadas da maneira mais
segura possível. E é obvio que após uma sessão de espancamento vão aparecer marcas e
a pessoa vai ficar dolorida. Contudo, a segurança citada trata de evitar traumas nocivos à
saúde.
Por isso, antes de qualquer sessão tudo é conversado, principalmente no caso de sessões
avulsas (onde não há uma relação estabelecida), quando existe um contrato esses limites já
foram informados.

💬
Sim, até mesmo para dar tapas é preciso entender de anatomia e quais são os riscos.💬
Toda prática exige estudo dos envolvidos.

É sempre indicado que o Top (Spanker), Bottom (Spankee) e praticantes de técnicas ainda
que soft ou extrahard, tenham uma noção de primeiros socorros.
Independente de onde você se encaixe nessas nomenclaturas, deixarei um arquivo com
dicas e detalhes para aprofundar sua experiência de forma segura.

🖤 🖤
FONTES: og.dapimenta; dombarbudo; wiki; thebdsmglossary; reddit.
DADDY/MOMMY KINK
O kink abordado hoje retrata uma das mais conhecidas e discutidas práticas relacionadas
ao BDSM. Em seu âmago, expressa uma relação fictícia e encenada de uma relação
sentimental/sexual dentro da sessão. Porém, antes de detalharmos propriamente mais
disto, devemos deixar algumas coisas claras.

de cunho sexual onde há encenação da mudança de idade). 📌


Não é fetichismo por infantilismo (condição psicológica e não sexual) e não é Ageplay (kink

Falando especialmente sobre o nosso assunto principal, o crossdressing está normalmente


quase sempre inserido dentro do fetiche como forma de elevar a imaginação. Assim
também como o apreço por atitudes de cunho parental como afeição, controle e dominância
por parte daquele que se dispõe a tomar as rédeas do momento.
É muito comum você perceber a própria D/S (dominação e submissão) dentro do contexto.
Onde, a título de exemplo, o dominante torna-se o papai (ou daddy e outros apelidos) e o
submisso aquele que se entrega (diversos apelidos podem ser usados).

submissão. 😀
Punições estão inseridas no kink, como uma referência direta a relação de dominância e

Isso, porém, pode ser levado à debate quando o assunto é brats e/ou casais que preferem a
dinâmica de um bottom (quem é dominado) mais rebelde e incisivo, necessitando controle
mais violento e outras formas de punição.
Destoando do mais comum de se ouvir, é uma relação construída a base dos gostos dos
praticantes. Dentro do roleplay, você pode inserir outras práticas desde as safes até
edgeplays variadas.
Assim como todo kink abordado até hoje e sempre, é importante lembrar que todas as
regras gerais são aplicadas totalmente aqui.
É de sobremaneira importância ressaltar que jamais se deve iniciar uma sessão de
Daddy/Mommykink sem que as vontades, safewords e concordâncias estejam alinhadas.

🤍
Principalmente o AFTERCARE.
SUBDROP/BURNOUT.
Esse termo expressa a situação onde o submisso/bottom sente um conjunto de emoções
e/ou reações físicas ou psicológicas após qualquer prática de qualquer nível.
Os sintomas podem incluir, mas não estão limitados a:
Fadiga, culpa, dissociação, sentimentos de abandono, depressão, medo, tristeza, culpa,
negação, sensação de ressaca, dores crônicas, ansiedade, hipersensibilidade, insônia,

❗️
carência extrema, raiva excessiva e até mesmo sintomas físicos semelhantes aos de
gripe.
Sejam esses sintomas em um conjunto ou separadamente, em quaisquer níveis.
"Pode ocorrer imediatamente após uma sessão ou muitas horas depois, tornando o

cuidados posteriores e imediatamente após a sessão”


— Glossário BDSM.
⭐️
diagnóstico difícil. Também pode durar algumas horas ou dias, podendo ser prevenido com

É correlacionado aos estímulos químicos do cérebro como a alta taxa de endorfina e


adrenalina seguida de queda brusca e imediata, semelhante à depressão.
Levando para o ponto de vista do sistema nervoso autônomo, que é aquele que controla
nossa vida vegetativa, ou seja, nossa circulação, temperatura e digestão.
Esse sistema se divide em sistema nervoso simpático (reações de luta e fuga) e sistema
nervoso parassimpático (relaxamento).
O sistema nervoso

corpo se prepare repentinamente para reagir diante de uma situação de perigo.


Dentro de uma sessão intensa, comumente o submisso se entrega em um nível que não
💬
simpático controla nosso sistema de luta e fuga, ou seja, é o responsável para que nosso

pode reagir em uma fuga ao perigo sentido (reação natural do corpo) e essas reações,

🤖
horas ou dias depois, aparecem quimicamente como sensações complexas e diversas.
"Como isso afeta a vida pós sessão?"
Após algumas pesquisas, encontrei uma frase curiosa:
"O sub-drop ocorre quando a sessão não é bem finalizada." ❗️
Seja com a falta de aftercare ou com o desleixo com a estabilização psico-emocional do
submisso, impossibilitando a "volta" do seu corpo para a sensação de um estado baunilha e
fora de perigo/adrenalina constante. Por isso fica alheio, triste, mais introspectivo do que de
costume ou excessivamente sensível e carente, até mesmo acaba tendo sintomas
psicossomáticos.
Sub-Drop é um fenômeno tanto fisiológico quanto psicológico, que consiste na baixa de
endorfinas e sentimento de privação em relação ao dominante e a si próprio após uma
sessão. Muitos possuem dificuldade em identificar uma situação de sub-drop,
principalmente por se manifestar de formas tão diferentes de pessoa para pessoa.
Sub-burnout é semelhante ao sub-drop, mas existem alguns detalhes adicionais:
É o estado de exaustão física e psicológica causado por estresse ou esforço prolongado.
Sentimentos de estar sobrecarregado ou de não conseguir preencher as demandas da vida
🔇
e eventualmente a perda de interesse ou motivação que levou a pessoa a sua relação e
prática.
Normalmente perde-se parcial ou totalmente o interesse em voltar a ter algo igual ou
semelhante, com apatia profunda.

qualquer um ou qualquer coisa e incapacidade de enxergar um fim ou solução. 💬


Burnout é a sensação de vazio, falta de emoção, falta de motivação, falta de empatia com

E, por isso, os mesmos problemas e detalhes que levam alguém ao drop, também podem
levar ao burnout.
Por estes e outros motivos, vejamos as situações que podem levar ao acontecimento:
O que determina um subdrop?
Quando o sistema simpático e o parassimpático não voltam ao seu equilíbrio normal após
uma sessão, provavelmente é porque:
— A sessão foi demasiadamente intensa:
Cada corpo, mente e sensibilidade é única. Portanto, a intensidade limite varia de pessoa
para pessoa. Também pode variar de acordo com o emocional diário, afinal, todos nós
temos dias bons e dias em que não estamos tão bem.

que esteja sentindo muito desejo. 💬


É necessário validar seus sentimentos e seu psicológico antes de entrar em sessão, ainda

— Não houve tempo suficiente para recuperação entre sessões:


Uma coisa é se recuperar entre sessões com uma semana de distância, e outra é se
recuperar entre sessões com menos de um dia.
Praticar um fetiche intenso em uma sessão e pular para outra tanto quanto em um curto

💬
tempo antes do bottom ter se restabelecido é semelhante cortar em cima de uma ferida
recém feita.
— A sessão foi muito longa:
Quanto mais tempo ficamos fora da nossa normalidade, mais difícil é voltar para ela.

maior de sub-drop do que uma sessão de meia hora. 💬


Uma imersão duradoura a exemplo de um final de semana inteiro, acaba trazendo um risco

— O bottom não teve suporte adequado ao fim da sessão:


Novamente, o que é suporte e apoio adequado varia de pessoa para pessoa e combinados
anteriores à sessão.
Porém, em termos gerais, ter uma relação de confiança com o top e ter uma boa rede de
suporte diminuem drasticamente o risco de drop.

estranho, a sensação muda de acordo com a sua segurança. 💬


É semelhante ao uso de entorpecentes próximo de alguém de plena confiança e de algum

Fontes: cantinhodaeve; medium.co; pt.ramadoa; bdsmglossaryENG; reddit.


BRAT&TAMER.
Desde o início, é importante ressaltar que esse kink está diretamente ligado à dominação,
como uma vertente e voltada à prática mediante desobediência, é o nosso assunto de hoje.
Uma relação baseada no ato de desobedecer, contrariar e resistir às ordens recebidas. Os
praticantes dentro da cena estão cientes de que não há submissão voluntária, mas
totalmente do contrário. A prática está conectada à disciplina (https://t.me/bdsmglossary/56)
— neste caso, a falta dela.
É um roleplay criado onde existem dois componentes: O/a bottom (brat) e o domador
(tamer).
Para entender estes termos, prossigamos.
𝙏𝙖𝙢𝙚𝙧 (𝘥𝘰𝘮𝘢𝘥𝘰𝘳):
💬
firme”, paciência e regência de controle mesmo com desacato. 🎤
O praticante ativo (em atitude) no BDSM, aliado à disciplina, caracterizado por ter “pulso

Aprecia ser provocado, de realizar algo através da força, ameaças, de domar e subjugar o
praticante passivo (bottom). Diferente de um dominador totalmente voltado para o D/S, dono
ou mestre, o tamer não deseja uma pessoa submissa.
O seu desejo é conquistar constantemente, pois seu prazer está no desafio, no jogo de
poder e conter quem se opõe a ele. São entendidos como pessoas que realmente gostam

seus brats, seja durante as sessões ou em brincadeiras posteriores.


𝘽𝙧𝙖𝙩 (𝘱𝘪𝘳𝘳𝘢𝘭𝘩𝘰):
💬
dessa dinâmica, de se sentirem “desrespeitados” para dobrarem e mudarem a vontade de

O que aprecia o ato de provocar, de ser a “presa” a ser caçada, desafiar quem se propõe a
domá-lo. Ao contrário de um submisso, um brat fará o jogo do:
“Será que você consegue?”
“Conquiste-me se puder”
“Já acabou?”
"Isso é tudo que você consegue fazer?", etc.💬
Irá constantemente desafiar o tamer para que o dome. Seu prazer está em resistir e
dificultar, ser disciplinado e por diversas vezes receber uma reação punitiva e que tome as
vertentes do spanking (https://t.me/bdsmglossary/461).

e até mesmo fora de sessão. ℹ️


Ser brat também não é sinônimo de ser desrespeitoso ou sem educação com seu domador

Muito pelo contrário, são pessoas equilibradas, com postura e sabem bem onde pisam e
como trazer desejo sem frustração. Desafiar é seu prazer, porém nunca ultrapassando os
limites do que foi conversado e decidido entre os praticantes antes da sessão.

Não é agir como brat com o mundo, apenas com quem aceitou entrar na sessão. Isso pode

brat, mas é apenas falso praticante e sem educação. 💬


facilmente diferenciar um brat de uma pessoa "rebelde sem causa" ou que se autodenomina

É até comum encontrar pessoas que justificam suas atitudes com a fala que é uma prática
fetichista, mas isso nunca será a realidade.

📌
Brat e submisso são diferentes em diversos sentidos, mesmo ambos estando em menor
posição dentro da hierarquia no fetiche.
Um submisso não aprecia divergir das regras, mas sente imenso prazer em dedicar-se em
uma obediência plena e inabalável (mediante SSC (https://t.me/bdsmglossary/24)). Há
imposição e é prazeroso.
O brat, por sua vez, é o contestador. Sua reação diante de uma ordem é contrariá-la.
Até mesmo essa provocação por vezes é delimitada dentro da negociação/conversa. Muitos
confundem a provocação com falta de respeito, mas isso dentro do BDSM é inadmissível de
ambas as partes.

ℹ️
Um/a brat pode provocar seu domador de várias maneiras: sensualmente, sexualmente,
através de palavras, gestos, posturas ou opiniões.
Todos os limites são discutidos antes, e você não deve aceitar tudo por receio de
julgamentos. Seja brat ou tamer.
Dentro deste fetiche, é muito comum encontrar variações de níveis spanking
(https://t.me/bdsmglossary/461) e outros fetiches embutidos.
Isso, porém, não faz valer a ideia de que brat é também break-me ou sam. São
nomenclaturas diferentes para níveis e formas de agir diferentes.
Assim como também não significa que esse kink é uma das formas de manifestação do
CNC, ainda que possa ser relacionado conforme a vontade dos praticantes.

💥
Fontes: bdsmwiki, domstavale, dombarbudo, cantinhobdsm
EXHIBITIONISM/VOYEURISM.
Voyeurismo/Exibicionismo é uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer
sexual através da observação de si ou de outrem.
Essas pessoas podem estar envolvidas em atos sexuais, nuas, em roupa interior, ou com
qualquer vestuário que seja apelativo para o indivíduo em questão, o/a voyeur.

fazer-se notar por seu parceiro e/ou pelos demais presentes dentro do ambiente.📌
Vulgarmente, o exibicionismo tem-se toda conduta que consiste em o indivíduo buscar

Neste contexto, é de sobremaneira importância ressaltar os limites que dividem o fetichismo


saudável em sua prática do crime na parafilia. Deve-se ter ciência de todos que te
observam, levando também as leis do seu país como atentado ao pudor e demais. A forma
mais saudável que você encontrará para saciar o desejo de ser assistido e/ou assistir no
cunho sexual é em casas de swing e dates pré programados entre casais dispostos.
Strip-tease é uma das práticas mais comuns que envolvem o exibicionismo e voyeurismo,
sendo mais bem recebido socialmente que as demais práticas como sexo em lugares
inusitados.
O uso de vibradores controlados em público, ou estímulos visuais, verbais e físicos entre
casais enquanto estão diante de alguma situação social também se enquadra aqui.

🧠 💬
Lembrando que tudo é válido, desde que dentro da lei e respeitando o conforto daqueles ao
seu redor.
BDSMXABUSO. tw
Violência, agressões verbais e/ou físicas, submissão e dominação e tantas outras práticas.
Como realmente distinguir uma prática segura de um abuso? Hoje nosso assunto gira em
torno dos detalhes que os separam.
BDSM inclui:
“Atividades íntimas dentro do escopo de um consentimento informado que foi livremente
dado.”
Abuso:
“Atos físicos, sexuais ou emocionais inflingidos em uma pessoa sem seu consentimento
informado e dado livremente.”
— NCSF, BDSM vs ABUSE.
Como base, temos os termos: Consensualidade, safeword (palavra de segurança) e
confiança (https://t.me/bdsmglossary/915).
Consensualidade.
As atividades BDSM saudáveis são consensuais, ou seja, devem ocorrer entre dois adultos
cientes do que vai ocorrer e capazes de consentir.
Leia SSC para mais informações. (https://t.me/bdsmglossary/919)
Safeword.
Esta palavra é combinada previamente entre quem vai se submeter e quem vai dominar.
Divergindo da violência, onde não há chance de escolha ou interrupção espontânea.
SEMPRE devem incluir uma safeword (entenda como qualquer sinal, seja verbal ou não
verbal, previamente combinado para interromper a prática, diminuir a intensidade de um
jogo ou alternar entre dinâmicas dentro de uma sessão), assim como devem incluir o

🏳️
aftercare.
Atentando-se, portanto:
— O BDSM é sempre consensual (https://t.me/bdsmglossary/919). Abuso, não.
— Os praticantes planejam suas atividades para minimizar os riscos ao bem-estar físico e
emocional uns dos outros. Os abusadores, não.
— O BDSM é negociado e acordado com antecedência. Abuso, não.
— O BDSM pode melhorar o relacionamento entre os praticantes. O abuso não pode.
— O BDSM pode ser feito na presença de outras pessoas que o apoiem – até mesmo em
festas organizadas para este propósito.
O abuso precisa de isolamento e sigilo.
— O BDSM tem regras (https://t.me/bdsmglossary/915) responsáveis e acordadas. Abuso
carece de tais regras e consentimento.
— O BDSM é solicitado e desejado pela parte submissa. Ninguém pede abertamente por
um abuso – embora pessoas autodestrutivas possam às vezes tentar provocá-lo.
— BDSM é feito para o prazer erótico consensual e/ou para o crescimento pessoal de
ambos ou de todos os participantes. Abuso, não.
— O BDSM pode ser interrompido em um instante, a qualquer momento e por qualquer
motivo quando a parte submissa usar uma palavra de segurança. A vítima não pode impedir
o agressor dessa forma.
— No BDSM, a parte dominante sempre mantém suas emoções sob controle. As emoções
de um agressor estão fora de controle.
— Depois de finalizar a sessão, a parte submissa muitas vezes se sente grata à parte
dominante. A vítima nunca se sente grata pelo abuso.
— Os praticantes de BDSM não sentem que têm o direito intrínseco, em virtude de seu
gênero, renda ou outros fatores externos, de controlar o comportamento de seus parceiros.

🖤 🖤
Os abusadores costumam se sentir assim.

— Negociação
Dentro do BDSM, temos duas etapas que antecedem a sessão: Conversação e negociação.
Numa cena, sessão ou relacionamento BDSM éticos, ambas as partes envolvidas estão
presentes na decisão/negociação do que pode ou não acontecer. Como e em quais
circunstâncias, como quem se submeteu será cuidado depois e que palavras ou gestos ele
poderá emitir caso queira interromper a prática.
Em uma situação de violência, não há este tipo de conversa e de acordo.
— Menores chances de ocorrer subdrop:
Foi confortável, houve confiança e respeito aos limites e tempo dos envolvidos. Ou seja, é
muito raro que um subdrop ocorra, e isso é já de grande valia.
— Não há obrigatoriedade em temas da vida além da sessão/acordo:
Controle de trejeitos e/ou personalidade, corte de relações familiares ou afastamento de
amigos.
— Não há abuso emocional:
Causando sofrimento ou sensação de abandono/dependência emocional. O dominante não
exige que seu parceiro mude detalhes próprios dele como gostos e também não o limita
somente a si, como um objeto. Isso é abuso.
— Não há controle financeiro:
Exceto com consentimento, em uma relação BDSM saudável, o dominante não isola quem
se submete, não atrapalha sua vida profissional e não interfere em aspectos da sua vida
para além daquilo que foi consentido.
— Não há ciclos:
Diferente de uma relação abusiva, não há ciclos de explosões de raiva e então lua de mel.
A violência de qualquer nível acaba ao fim da sessão, seguida por aftercare e como ambos
os praticantes bem combinaram.
Referências: Jozifkova, E. Consensual Sadomasochistic Sex (BDSM) The Roots, the Rosks,
and the Distinctions Between BDSM and Violence; Curr Psychiatry Rep, 2013; Site Kinkly,
The Basics os BDSM Negotiation; Site Medium about ABUSE IN BDSM; Site NCSF, BDSM

🤐
vs ABUSE; submundoprojeto.
CERIMÔNIA DE ENCOLEIRAMENTO.
Dentro de uma relação BDSM — com hierarquias definidas — a cerimônia de
encoleiramento é o primeiro e principal acontecimento entre os envolvidos. Ela marca uma
elevação na relação, como símbolo de posse/pertencimento de uma ou ambas as partes. A
cerimônia pode ou não ser pública.
Existem três elementos principais que constroem a cerimônia, mesmo que não exista um
"modelo" único para seguir. Estes são:
— Contrato lido e assinado (pode ser verbalizado para o público na íntegra ou apenas os
pontos importantes).
— Entrega de coleira/guia.
— Confissão verbal.
Leva-se em consideração que a exclusividade na relação se torna ímpar, principalmente da
parte do submisso para com o dominante.
Entende-se que a relação é acordada antecipadamente, sendo da escolha do casal e
principalmente da parte submetida estar disposto ou não a dividir a relação — mesmo não

⚪️
sentimental, priorizando sempre o bem estar psicológico.
24/7:
Como a expressão simbólica avisa, relaciona-se com a entrega total na disponibilidade do
submissão.
Nesta relação, quem está submisso — exceto pelo uso da safeword — se dispõe a servir
quem o domina a qualquer instante, mas não a ter domínio sobre todas as áreas de sua
vida.
Sempre disponível. Nesta relação, é comum a existência de contratos e também uma
relação afetiva — sejam conhecidos de longa data ou que já experimentaram outras
situações juntos. Porém, não é uma via de regra.
Um relacionamento 24/7 não quer dizer que o sub estará em sessão todos os dias e o
tempo todo (até pelo risco de subdrop), e também não há nada relacionado à quantidade de
dias que um par passa em companhia um do outro.

🖤 🖤
É sobre disponibilidade.

⚪️EPE (𝙚𝙧𝙤𝙩𝙞𝙘 𝙥𝙤𝙬𝙚𝙧 𝙚𝙭𝙘𝙝𝙖𝙣𝙜𝙚):


Aqui podemos indicar que é a sessão mais comum de se encontrar. Dom/sub clássico,
apenas durante a sessão existe entrega de poder.
É parcial e limitada apenas durante a sessão. Esse tipo de relacionamento é comum para

🖤 🖤
associações e situações avulsas.

⚪️PPE (𝙥𝙖𝙧𝙩𝙞𝙖𝙡 𝙥𝙤𝙬𝙚𝙧 𝙚𝙭𝙘𝙝𝙖𝙣𝙜𝙚).


Nessa relação, certas áreas e instantes da vida do submisso está entregue nas mãos do
dominante. Diferindo do total, há uma limitação muito mais clara, mas que pode variar e até
ultrapassar da margem sexual.
Lembrando que, a partir do momento que o sub transfere o poder, ele não tem mais poder
de decisão nessa área devendo sempre, viver de acordo com as orientações do dominante.

🖤 🖤
Claro, sempre respeitando o consentimento e safeword.

⚪️TPE (𝙩𝙤𝙩𝙖𝙡 𝙥𝙤𝙬𝙚𝙧 𝙚𝙭𝙘𝙝𝙖𝙣𝙜𝙚):


Tudo e todas as áreas da vida do submisso estão no controle do dominante.
É necessária uma confiança ímpar, além de verificação tanto do caráter quanto dos próprios
limites.
Com um dos formatos e a relação em mente e bem sinalizados, de forma verbal e até
contratual, os inseridos na relação e cerimônia tomam o passo de tornarem isto oficial.
De acordo com a escolha do casal, a pessoa submetida estará preferencialmente de joelhos
ou em uma posição que expresse submissão, diante de seu ou sua dominante. Ele que se
colocará de pé ou sentado diante dele.
Antes de qualquer ato, o dominante pode ler o contrato escrito em sua completude ou
parcialmente, indicando o consentimento de quem está diante de si para os espectadores.
Na maioria das cerimônias, o submisso dispõe sua entrega de corpo verbalmente, assim
como também o dominante presente.
"Prometo obedecer todas as suas ordens e usar com orgulho sua coleira” ou algo
semelhante, de acordo com o casal.
“A partir deste momento eu aceito você como minha posse."
E coisas relacionadas provenientes do dominante, verbalmente sinalizando o cumprimento
da entrega de poder.
Não há um formato fixo e cada casal deve adaptar a cerimônia, criando um formato que
tenha significado para ambos.
Após a cerimônia, o submisso deve usar o sobrenome de seu dono e coleira social o tempo
todo, para que todos que são do meio saibam que ele pertence ao seu dono.
BREATHPLAY.
O termo "breath play" é a referência para as atividades sexuais consensuais que envolvem
a restrição de oxigênio em detrimento da elevação do prazer sexual e o alcance do
orgasmo.
É o nome dado para qualquer prática em que há algum tipo de obstrução das vias
respiratórias para fins de excitação sexual.
Essa prática também é conhecida como breath control, asfixiofilia ou asfixia erótica.
"É mais comumente praticado com a asfixia através de enforcamento, mas podem envolver
diversos métodos além disso. Como bondage (https://t.me/bdsmglossary/39), colares e etc."
Explica Kenneth Play — Educador sexual profissional e co-fundador da comunidade
sex-positive, Hacienda Villa.
A prática está diretamente inserida como uma das mais perigosas dentro do edgeplay
(https://t.me/bdsmglossary/420).
É definitivamente de muitíssimo risco, e deve-se levar alguns fatores em consideração
antes de começar uma sessão com este kink inserido.
“O cérebro não foi projetado para ficar sem oxigênio por um período significativo de tempo”,
Afirma a portadora do pseudônimo Play..
Embora pequenos períodos de privação de oxigênio sejam geralmente considerados bons,
qualquer coisa que leve alguém a desmaiar (que implica em uma forma de breathplay que é
muito apreciada) pode, sem dúvida, levar a danos celulares ou morte.
Brincar com a respiração também coloca a pessoa em maior risco de lesão ou morte devido
a falta de controle sobre a implementação da asfixia.
Em outras palavras, se você der um nó errado e a pessoa não conseguir ar suficiente e
você não conseguir removê-lo a tempo, você pode estar em uma situação difícil. Este é um
exemplo extremo, mas acontece.
Por se tratar de ser uma prática com riscos relativamente altos de causar desmaios, danos
graves às artérias carótidas e à laringe ou até mesmo a morte se for realizado de forma
indevida.
Dados os riscos muito elevados, o breath play nunca deve ser feito sozinho, e se faz
necessária uma safeword de duas etapas.
Neste caso, uma não-verbal e uma verbal. Com apoio de gestual, sempre com o máximo de
formas de alertar um possível problema para o dominante.
Uma pessoa que sufoca o parceiro também deve estar familiarizada com as técnicas de
reanimação cardiorrespiratória, caso haja algum imprevisto.
Vejamos a seguir os tipos de breathplay, com o auxílio de um telegraph para
implementarmos as regras e mais dicas para uma prática menos perigosa. Porém, é de
sobremaneira importância lembrar que NUNCA será isenta de riscos.
Veja SSC e RACK para mais informações. (https://t.me/bdsmglossary/22)
𝗧𝗶𝗽𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗯𝗿𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗽𝗹𝗮𝘆.
A forma mais comum de asfixia erótica é através do enforcamento. O ato de enforcar uma
pessoa é conhecido como "choking" e geralmente é realizado ao pressionar o pescoço de
alguém com as mãos.
Também é possível realizar o choking com acessórios como lenços, cintos ou cordas e etc.
Outra forma de choking é um movimento comum do wrestling erótico chamado
headscissors, que é uma espécie de “mata-leão” com as pernas.
Há também um outro estilo de breath play chamado smothering. Aqui é realizada a
obstrução das vias respiratórias ao cobrir o rosto do bottom com uma parte do corpo ou um
objeto, como por exemplo um travesseiro.
A maneira mais comum de smothering é sendo realizada no facesitting, onde uma pessoa
senta no rosto de outra com a finalidade de praticar a asfixia erótica.
Um terceiro subgênero breath play é conhecido como bagging, que consiste na utilização de
algum saco de plástico ou látex cobrindo o posto do bottom.
O telegraph abaixo abordará alguns conselhos e alertas para quem possui esse kink ou
deseja começar a praticar.

💀
Fontes: cenabdsm; reddit/sexuality; menshealth; GLOSSARYBDSM;
PUNIÇÕES X CASTIGOS.
Iniciamos o nosso conteúdo de hoje abordando um tema que ainda gera certa controvérsia,
principalmente diante de tantas formas de se condensar uma relação fetichista.
Porém, mediante nossa caminhada dentro do assunto de regras, submissão e controle,
encontramos um tópico muitíssimo relevante. Principalmente para a manutenção da
hierarquia (https://t.me/bdsmglossary/944) dentro da sessão, punições e castigos são duas
coisas de necessária ciência.
O que exatamente difere a punição de um castigo?
Deve-se levar em consideração, em todo o conteúdo, que estamos abordando um conceito
geral das relações entre dominante e submisso, independente do nível de entrega (TPE,
PPE, EPE, 24/7...) (https://t.me/bdsmglossary/994).
Castigo e punição não são sinônimos, talvez até como complementos um do outro dentro
de uma relação particular.
Você não receberá uma punição por algo da qual não tenha ciência de que não deve ser
feito, mas um castigo para o aprendizado e não repetição.
Castigos são uma espécie de atitude leve e moderada para a disciplina primária. Como uma
forma de avisar que não deve acontecer outra vez, então é algo do qual o submisso não
possui ciência e faz sem entender o que fez.
A punição, no entanto, já é uma forma de disciplina aplicada com mais rigor.
Isso porque já é uma quebra totalmente ciente de alguma regra ou ordem do dominante.
Comunicação é essencial.
Dentro da comunidade, há um fato inegável: Aquele que não dialoga, gera consequências
terríveis.
Como dominante, o meu maior conselho durante todos esses anos e todos os nossos posts
sempre foi trazer o máximo de diálogo possível antes, durante e depois de alguma
sessão/início de relação fixa.
A mais importante das coisas a se dizer sobre a punição é que ela sempre deve ter um
caráter pedagógico. Um dominador nunca bate em um submisso apenas porque está
irritado. O castigo deve ter o objetivo de ensinar algo.
Antes de aplicar o castigo de qualquer cunho, o dominador deve refletir sobre o que o
submisso fez, se ele de fato merece o castigo e qual deve ser o nível dele. E,
principalmente: Se ele irá aprender algo com isso.
Dominadores não são perfeitos, e não são sinônimos de infalíveis. Sou falho, todos os seres
humanos são.
Por isso, não é como se a opinião e vontade do dominador nunca fosse questionável, ainda
que necessitando de palavras de segurança para agir dessa forma.
Isso nos leva à seguinte e inerente questão:
Como saber me comportar como dominante?
Perceba, o papel do submisso é agradar e obedecer ao dominante. Porém, se as regras e
gostos não estão claros, como o fazer?
Pseudo-dominadores (https://t.me/bdsmglossary/985) sempre praticam isso e punem seus
submissos de maneira extrema e sem controle por simplesmente não saberem o que fazer,
não terem recebido um treinamento e auxílio de comportamento.
Se o "pseudo" dominador não conversa e dialoga, não deixa que seu submisso esclareça
dúvidas e até questione, como saber quando punir? Como medir isso justamente? É
impossível, e por isso geram tantos traumas e sub-drops (https://t.me/bdsmglossary/976)
após relações fixas ou até sessões únicas.
"Precisamos conversar, acertar, definir os limites e as práticas que podem ser aplicadas, ou
não, dentro de uma sessão. Conversar sobre limites, punições e castigos é essencial para
um desenvolvimento ético no contexto BDSM."
— Dombarbudo.
"Terminado o castigo, chega o momento do amparo. Abraçar, colocar no colo, conversar
com o submisso são formas de garantir que ele tenha compreendido a lição. Muitas vezes
esse momento de carinho acaba sendo mais importante que a punição em si. É momento
de mostrar que o dominador se importa com ele."
— MestreSade.
No telegraph a seguir, deixarei escritas algumas formas de punição e os níveis delas.
Seja coerente e justo sempre, utilize o SSC e todas as demais regras de segurança

🕸
(https://t.me/bdsmglossary/915).
𝗣𝗮𝗿𝗮𝗳𝗶𝗹𝗶𝗮, 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝘁𝗼𝗿𝗻𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗮𝗿𝗮𝗳𝗶𝗹𝗶𝗮 𝗲 𝗳𝗲𝘁𝗶𝗰𝗵𝗲.
Este assunto bônus é um esclarecimento geral para a diferenciação da problemática
enraizada nos conceitos do fetichismo. Portanto, trago aqui a definição destes três termos
citados no título.
A parafilia é, segundo a psicologia, uma atração de cunho sexual — em quase toda a sua
totalidade, senão toda — que destoa da "normalidade" imposta principalmente por toda a
cultura geral.
Porém, a discordância de grande parte da comunidade fetichista é que, por natureza, os
seres humanos sao diferentes e já nascem com fetiches particulares.
"Existem muitas praticas que podem ser consideradas como parafilia, sendo assim, quase
que é impossível elaborar um “catálogo das parafilias”.
As mais conhecidas são o sadismo, o masoquismo, o exibicionismo, o voyeurismo..." —
Dombarbudo.
Porém, quando a satisfação sexual é proveniente de um abuso, prejudica os outros sem
consentimento ou permanentemente, já abandona o conceito comum de parafilia e se torna
transtorno de parafilia. Aí são citados os crimes como pedofilia, estupro e etc.
Portanto, há uma visão muito clara que parafilias não são de fato um problema, mas existe
um limite.
Fetiche é definido como uma espécie de obsessão por algum objeto, vestimenta, ritual,
situação, pessoa ou parte do corpo de uma pessoa (parcialismo). Ou seja, uma atração ou
fixação incontrolável que dá origem a um prazer intenso. Na maioria dos casos, também é
uma parafilia.
É importante também que tal prática sexual entre adultos humanos e vivos ocorra com o
livre consentimento entre os participantes.
Isto diz respeito à prevenção contra atos de estupro, assédio e violência sexual. Um dos
requisitos principais para as práticas de BDSM, por exemplo, é que haja o livre
consentimento das práticas entre os envolvidos.
Para um detalhamento baseado na psicologia, toque neste link
(https://senhorverdugo.com/sadomasoquismo-fetiches/798-parafilias.html).
Fontes:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM-5 – Porto Alegre: Artmed, 2014
DARCANGELO, S. (2008). “Fetishism: Psychopathology and Theory”. In Laws, D. R.;
O’Donohue, W. T. Sexual Deviance: Theory, Assessment, and Treatment, 2nd edition. The
Guilford.
História da sexualidade l, ll e III.
KRAFFT-EBING, R. Psychopathia Sexualis.

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Blog dombarbudo
𝗢𝗥𝗚𝗔𝗦𝗠 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗢𝗟.
Um dos assuntos prediletos quando abordamos dominância, iremos tratar hoje do controle e
negação de orgasmo.
É uma das formas mais extremas de controle físico, havendo inúmeras formas de fazê-lo e
suas mais recorrentes utilizando acessórios de privação.
Este fetiche abrange o prazer de controlar radicalmente o físico de quem aprecia se
submeter neste nível.
Entretanto, é importante estar atento sobre as consequências e limitações do corpo visando
a saúde e bem estar acima de qualquer coisa.
O controle do orgasmo é a prática sexual de manter-se em estado de estímulo e prazer por
um período prolongado e impedido atingir o clímax por ordem apenas ou fisiologicamente.
Devido a esse estágio final prolongado de excitação, as sensações do eventual orgasmo
serão aumentadas.
As maneiras mais comuns de praticar este kink são:
Estímulo e negação:
Onde o dominante insere algum objeto/brinquedo e/ou estimula o submisso até próximo ao
limite repetidas vezes, interrompendo o ato quando o clímax se aproxima.
É comum o prazer extremo e choro compulsivo, tal como amplificação natural do orgasmo.
Alguns brinquedos são utilizados para auxiliar em retardar o orgasmo, excitar e provocar.
Por exemplo, os vibradores com controle remoto e os anéis. Também é comum a utilização
de cosméticos eróticos para atrasar a ejaculação.
Negação:
Durante todo o ato, até após, a sensação de desespero irá ser uma das maiores aliadas.
Não acontecerá o orgasmo, sendo comumente atribuído ao ato cintos de castidade e anéis
— no caso do pênis.
É também utilizado como uma maneira de punição extrema, e deve ser feita com atenção
para que não ocorra problemas e/ou não seja da maneira que o submisso aprecia.
Múltiplos orgasmos:
O controle de quantas vezes isso acontece por intermédio de repetidas e intensas
estimulações.
O corpo clama por descanso, mas o dominante permanece ordenando e coordenando o
corpo de quem se entrega para vir mais uma vez.
É importante ter cuidado, obviamente, com a saúde e limite.
Dentro de uma relação com dominância e submissão, este kink se destaca entre os mais
atrelados e até de praxe.
É comum encontrarmos dominantes que possuem como uma das suas regras principais
durante a sessão/relação, independente do nível desta, impeçam o submisso de tocar-se
sozinho ou gozar sem que lhe seja permitido ou ordenado.
É uma maneira de sobrepujar e controlar a liberdade, criando um vínculo de dependência
sexual que é intensivamente desejada e consentida por ambas as partes.
𝗖𝗡𝗖 — 𝖢𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗇𝗈𝗇 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅.
O assunto de hoje aborda o consentimento limítrofe, estamos aqui para esclarecer até onde
essa prática atua de maneira segura e como fazê-la adequadamente.
Introduzir esse assunto é importante para compreendermos que, ainda que você não
mergulhe, há pessoas que estão voltadas às práticas mais intensas do que é "padrão" no
BDSM comercializado e adotado socialmente.
De toda maneira, essa prática pode ser vista como um edgeplay
(https://t.me/bdsmglossary/956) — onde há o risco consentido, resumindo — e se adequa
ao também abordado aqui RACK (https://t.me/bdsmglossary/929) (𝖱𝗂𝗌𝗄-𝖺𝗐𝖺𝗋𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅
𝗄𝗂𝗇𝗄).
Como classificar o CNC?
É uma prática e um acordo. Todas as partes envolvidas na cena/relação/sessão estão
totalmente cientes de cada passo e há alguma — no mínimo uma — que consente
previamente em não consentir.
Durante a negociação entre um dominante e um submisso que já estão em uma relação e
se confiam mutuamente — independente da quantidade de subs e/ou da existência de
gênero nesse exemplo — há uma negociação. Dentro desta, existe a abordagem de todo o
consentimento e das regras de segurança, assim como a palavra.
Durante a negociação, no contexto deste kink em específico, não pode ser um desejo
unicamente do dominante. Sendo assim, é imprescindível que isso não seja imposto por
ele, afinal configura abuso.
Deve ser um desejo mútuo e sincero, principalmente pela movimentação das emoções
durante essa prática.
Praticar o CNC não envolve apenas rapeplay. É algo além, que envolve a fantasia do não
consentimento em muitas nuances e que variam de relação para relação. Desde amarras,
tapas, humilhação verbal ou física até o próprio rape. Já foi ensinado como distinguir do
abuso, sendo essa prática aceita e DESEJADA.
Dominantes seguros não praticam isto de maneira leviana e em ambientes despreparados.
O ensino maior sempre é zelar pela saúde acima de tudo, sendo assim, é importante
ressaltar que palavra de segurança sempre será usada e aceita independente se estão em
prática de CNC ou não.
O peso emocional é algo a ser alertado aqui, principalmente após. É importante que exista
acolhimento e conforto de maneira mais densa que em outras práticas, porque essa envolve
o emocional de uma maneira intrínseca.
Jamais se desfazendo do sofrimento de quem realmente vivenciou um ato covarde e
criminoso, havendo cuidado de diferenciar essa prática de algo real. Ainda sim, quem se
submeteu deve ser sobremaneira acolhido.
Não pratique sem ter total confiança em seu parceiro, essa prática NÃO É LEVE.
"CNC é sobre a existência de consentimento, ele dado, e informado por negociação,
caráter, cuidado, conhecimento e comunicação. As outras situações são todas indizíveis:
sempre precisa existir o consentimento. É errado e perigoso o que descrevesse. O CNC
tem como fulcro o consentimento informado. É claro que existem riscos, mas ao mesmo
tempo, não é convencimento, não é manipulação. São parceiros buscando o mesmo fim."
— Senhor H, relatando em entrevista para a Medium sobre CNC.
Estar pronto para esse ato exige confiança, conhecimento do outro e autoconhecimento.
Saiba seus gatilhos detalhadamente, esteja mentalmente saudável e emocionalmente
preparado.
Reconheça na relação os seus limites e os estabeleça, assim o "não consentimento" só irá
até onde lhe for saudável.
Dessa forma, sempre há diálogo e é imprescindível.
Se o seu dominante não busca conhecer quem você é, não busca entender seus limites e
avaliar sua saúde psicológica e física, FUJA.
O limite é estipulado pelo bottom. Ou seja, o CNC refere-se a um acordo mútuo onde o Dom
é capaz de agir como se o sub tivesse renunciado a todo o consentimento.
O consentimento completo é dado antecipadamente, entendendo-se que é um acordo
permanente na maioria das circunstâncias, havendo ressalvas na duração se acordado
durante a negociação.
As palavras de segurança são mais confiáveis que outras formas e principalmente que
não-verbais, então mantenham isso em mente se estão pensando em praticar algo deste
nível. Inclusive, recomenda-se um acordo contratual.
Porém, essa relação é totalmente baseada na confiança conquistada e compartilhada.
Em um nível de metáfora, não ultrapasse dos pés na água se não estiver pronto para
mergulhar e sentir isto. Portanto, avalie a si mesmo ininterruptamente.
Como classificar a relação dentro do conceito de troca e entrega de poder?
(https://t.me/bdsmglossary/994)
É vista como TPE, mas também pode ser lida como Master/Slave na maioria das situações.
"Nos casos de TPE o adulto celebrou um contrato (verbal ou escrito) de consentimento
informado e exerceu os seus direitos de ceder os seus direitos a outro e assim consentiu
como parte do contrato.
Além disso, nenhum tribunal no mundo moderno irá defender estes contratos e, portanto, a
manutenção do contrato requer o consentimento contínuo do submisso durante todo o
contrato, no entanto, é importante notar que, embora os sistemas jurídicos possam não
fazer cumprir estes contratos, muitas áreas não aceitarão o consentimento como defesa
para o que definem como abuso.
Certifique-se de compreender as leis aplicáveis da região em que você mora em relação ao
BDSM." — BDSM WIKI.
Avalie os riscos antes de praticar.
Leia também nosso post sobre:
SSC (https://t.me/bdsmglossary/919); RACK (https://t.me/bdsmglossary/929).
BDSM X ABUSO. (https://t.me/bdsmglossary/985)
SUBDROP E SUBBURNOUT (https://t.me/bdsmglossary/976).

💤
EDGEPLAY (https://t.me/bdsmglossary/956).
SONMOPHILIA. 𝗍𝗐.

ㅤㅤㅤㅤSleeping sex ou Sonmophilia são termos referentes ao sexo feito durante uma das
partes adormecida.
ㅤㅤㅤㅤTambém é encontrada como "sleeping beauty fetish", referenciando a um conto da
Disney cujo a princesa adormecida recebe um beijo para despertar.
Devo ressaltar, antes de qualquer outra informação, que é tão consensual quanto qualquer
outro fetiche dentro do BDSM.

ㅤㅤㅤㅤ
𝗦𝗼𝗻𝗺𝗼𝗽𝗵𝗶𝗹𝗶𝗮 é 𝗼 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲𝘅𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝘀𝗼𝗻𝗼?
ㅤㅤㅤㅤNão. Sexo com sono não se enquadra dentro desse kink. O fetichismo se refere ao
prazer de observar a não reação dos atos e/ou acordar "descobrindo" o que foi feito ou está
sendo feito consigo.
ㅤㅤㅤㅤSexo com sono é algo que ambos notam reações claras, mesmo sonolentos. Algo
íntimo e menos fetichista, mas ainda tão bom quanto.
ㅤㅤㅤㅤA diferença é o nível de ratividade do parceiro que se dispõe a dormir enquanto
isso.

É ilegal?
ㅤㅤㅤㅤ
“A falta de consentimento pode ser demonstrada por evidências de que, por motivo de
bebida, drogas, sono, idade ou deficiência mental, o reclamante não tinha conhecimento do
que estava acontecendo e/ou era incapaz de dar consentimento válido.” Afirma a redatora
de KinkLovers.
ㅤㅤㅤㅤPortanto, o sexo dentro da sonmophilia só é legalizado e permitido tanto na lei
quanto no BDSM com o consentimento prévio, sóbrio e voluntário.

Perceba os riscos.
ㅤㅤㅤㅤDentro deste kink, os praticantes decidem previamente práticas que desejam e
que não. Deste modo, acordar com atos sexuais levianos ou intensos é particularmente
concordado com antecedência.
ㅤㅤㅤㅤSeja contrato verbal ou escrito, deve-se lembrar que todas as vezes que isso for
ocorrer o consentimento deve ser renovado. Isso porque nem sempre o parceiro se sentirá
à vontade, havendo ressalvas de relações onde isso é desejado como no CNC.

Aliás, a sonmophilia em si já é um kink totalmente dentro do consensual não consentido. Ou


seja, esse prazer também refere-se à imaginação do toque não permitido ou proibido.

Leia também:
𝖢𝖭𝖢 (https://t.me/bdsmglossary/1246) — 𝖢𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗇𝗈𝗇 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅
(https://t.me/bdsmglossary/1246).
𝖡𝖣𝖲𝖬 𝖷 𝖠𝖡𝖴𝖲𝖮 (https://t.me/bdsmglossary/985) — 𝖢𝗈𝗆𝗈 𝖽𝗂𝗌𝗍𝗂𝗇𝗀𝗎𝗂𝗋?
(https://t.me/bdsmglossary/985)
𝖲𝖲𝖢 (https://t.me/bdsmglossary/919) — 𝖲𝖺𝖿𝖾, 𝗌𝖺𝗇𝖾 𝖺𝗇𝖽 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅.
(https://t.me/bdsmglossary/919)
𝖱𝖠𝖢𝖪 (https://t.me/bdsmglossary/929) — 𝖱𝗂𝗌𝗄 𝖺𝗐𝖺𝗋𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗄𝗂𝗇𝗄.
(https://t.me/bdsmglossary/929)
🚫
Fontes: kinklovers; kinkly; reddit; bdsmWIKI; psychologytoday; sexandpsychology.
𝗥𝗮𝗽𝗲𝗽𝗹𝗮𝘆. 𝘵𝘸

O tema que iremos abordar hoje é indiscutivelmente polêmico, entretanto não estou aqui
para tolerar comentários maldosos e propositalmente intolerantes. Caso sua visão seja
antiquada e não é seu desejo abrir o entendimento, não leia.

ㅤㅤㅤㅤㅤInicialmente eu devo ressaltar, como em todas as nossas explicações, que esse


fetiche é legalmente permitido e se enquadra dentro das leis de senso comum entre
fetichistas, entusiastas e civis.

ㅤㅤㅤㅤO consentimento (https://t.me/bdsmglossary/919) é entregue e é um ato desejado


por ambas as partes, então todo o texto a seguir leva o SSC em consideração.

Como categorizar essa prática?


ㅤㅤㅤㅤRapeplay é uma encenação. Uma cena que envolve sexo forçado, rompendo o
falso não consentimento e criando uma narrativa sexual. Não é apenas uma prática de sexo
violento, não é apenas bondage nem nada disso.
ㅤㅤㅤㅤRape significa estupro, condensando o termo play em encenação. E não há
maneira mais leviana de dizer isso, afinal estamos falando sobre uma prática que é
consentida e desejada por ambas as partes.
ㅤㅤㅤㅤEntretanto, muitas ressalvas estão diante de nós para que possamos tocar no
assunto de como praticar adequadamente e sem consequências psicoemocionais.
ㅤㅤㅤㅤComo um blind date fetichista, onde não há maneira de saber quem está no ato
sexual com você, mas ainda junto a outras maneiras de explorar essa cena.

É crime?

ㅤㅤㅤㅤQue o crime é hediondo isso é óbvio, afinal é condenável e jamais


compactuaremos — levando toda a comunidade fetichista dentro dessa afirmação — com
algo desse tipo. É uma experiência traumática e terrível.

ㅤㅤㅤㅤEntão, como há um desejo de ilustrar essa situação e ainda desfrutar do prazer


dessa forma?
ㅤㅤㅤㅤO cérebro está ciente de que é uma encenação, seus sentimentos estão
preparados para isso e é algo que interiormente é desejado. Talvez pela sensação de ter o
controle total e toda a violência por trás.
ㅤㅤㅤㅤEstá relacionado também às práticas SM (https://t.me/bdsmglossary/944), já que
envolve uma troca de poder e entrega — mesmo consentindo em reagir e afirmar não — em
qualquer cena.

É uma prática intensa.

ㅤㅤㅤㅤO rapeplay move seus sentimentos de maneiras extremas, e não é algo simples e
que qualquer um pode fazer. Não é algo a ser praticado em um sexo casual, não é feito
para relações supérfluas e sem conhecimento mútuo.
ㅤㅤㅤㅤÉ uma entrega de confiança alta e que envolve uma pressão psicológica e
emocional abrangente demais.
ㅤㅤㅤㅤSe você pensa em um spanking (https://t.me/bdsmglossary/971) de alto nível ou
bloodkink com cortes profundos, então multiplique o rapeplay por cem e chegará ao
resultado.
ㅤㅤㅤㅤA dor que pode resultar é intensa caso não seja adequadamente cuidada. O risco
de subdrop (https://t.me/bdsmglossary/976) é altíssimo.

Para os que desejam sentir essa prática:

"Verifique se, em algum instante, você teria noção de pensar e lembrar que toda essa
experiência faz parte do seu desejo de praticar rape play? Você possuiria a mínima
condição de raciocinar com clareza e não ter um surto? Saberia diferenciar e aproveitar a
sensação de descontrole?"

É um limite único de pessoa para pessoa, afinal você precisa estar saudável fisicamente,
emocionalmente e psicologicamente para uma prática desse nível. Tenha certeza de
desejar isso, e não pratique se não for o caso. Guarde seus desejos.
Para os dominantes.

Você possui preparação o suficiente para quebrar as barreiras de quem se submeteu e


ouvir a rejeição encenada? Conseguiria lidar com toda a cena e recordar que deve manter
seu pulso? Saberia trazê-lo de volta após a cena, e dedicar um aftercare suficiente? A
responsabilidade é, acima de tudo, sua.
Seja responsável.
ㅤㅤㅤㅤ
Formas comuns de praticar:
ㅤㅤㅤㅤExiste quem encene de maneira leviana como, estando ambos em casa, o
rapeplay se inicie. Entretanto, maneiras mais detalhadas e produzidas são as preferidas
entre praticantes como:
Quem se submeteu à prática ser raptado em um porta-malas e então levado até alguma
mata. Ou então para um lugar deserto, com o dominante encapuzado ou não.
ㅤㅤㅤㅤDessa forma, quanto mais difícil, mais intensa é a sessão.
Também a utilização de bondage, kinfeplay (https://t.me/bdsmglossary/958), gunplay
(https://t.me/bdsmglossary/953) e entre outras práticas de sadismo
(https://t.me/bdsmglossary/941) e masoquismo (https://t.me/bdsmglossary/946) com
dominação estão incluídas em cenários de rapeplay.
Lembrando, tudo é consentido.

Leia também:

𝖢𝖭𝖢 (https://t.me/bdsmglossary/1246) — 𝖢𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗇𝗈𝗇 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅


(https://t.me/bdsmglossary/1246).
𝖡𝖣𝖲𝖬 𝖷 𝖠𝖡𝖴𝖲𝖮 (https://t.me/bdsmglossary/985) — 𝖢𝗈𝗆𝗈 𝖽𝗂𝗌𝗍𝗂𝗇𝗀𝗎𝗂𝗋?
(https://t.me/bdsmglossary/985)
𝖲𝖲𝖢 (https://t.me/bdsmglossary/919) — 𝖲𝖺𝖿𝖾, 𝗌𝖺𝗇𝖾 𝖺𝗇𝖽 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅.
(https://t.me/bdsmglossary/919)
𝖱𝖠𝖢𝖪 (https://t.me/bdsmglossary/929) — 𝖱𝗂𝗌𝗄 𝖺𝗐𝖺𝗋𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗇𝗌𝗎𝖺𝗅 𝗄𝗂𝗇𝗄.
(https://t.me/bdsmglossary/929)

Fontes: dombarbudp; casaldomrobert; reddit; cantinhobdsm; cronicasdesade;

☀️
sexandpsychology.
SHIBARI/KINBAKU.

ㅤㅤㅤㅤO assunto tratado hoje é voltado para a sub prática e inserida dentro do bondage
(https://t.me/bdsmglossary/936), chamada Shibari/Kinbaku.
ㅤㅤㅤㅤEm contraste ao bondage propriamente dito, essa arte possui as cordas como
protagonistas e o uso para principalmente uma manifestação artística, sem intenções de
violências maiores além da contenção.

ㅤㅤㅤㅤO termo japonês Shibari significa 'prender ou amarrar.' A história da prática se


inicia no Japão feudal (1603 - 1868), quando os samurais utilizavam uma arte marcial
chamada "HOJOJUTSU" para imobilizar prisioneiros de guerra com cordas.

Shibari (しばり): É um verbo japonês que significa literalmente amarrar ou ligar. É uma
expressão que tomou um sentido diferente no século XX, quando o uso da corda (nawa em
japonês).

Kinbaku (緊縛): É a palavra japonesa para “bondage” ou ainda Kinbaku-bi que significa “o
bondage bonito”. Kinbaku (ou Sokubaku) é um estilo japonês de amarração sexual.

ㅤㅤㅤㅤDa arte marcial para a arte sensual, a amarração com cordas ganhou uma
valorização erótica, dando origem ao fetiche japonês kinbaku (escravidão dentro das
cordas).
ㅤㅤㅤㅤEla era utilizada com o objetivo de conter, transportar e muitas vezes torturar
prisioneiros com cordas, de acordo com shibari'ph, um centro para os entusiastas e
praticantes da dominação japonesa por corda.
ㅤㅤㅤㅤO shibari começou a ser difundido e se tornar mais aplicado em outros contextos
além deste quando chegou à Europa e América no início dos anos 1900, afirma a
academia.

ㅤㅤㅤㅤO entusiasmo por essa técnica varia e percorre diversas motivações, sendo
algumas:
ㅤㅤㅤㅤSexo, BDSM, fotografia, movimento performático/artístico, dominação, medicação,
técnicas de relaxamento e desestresse, terapia, momentos de espiritualidade e muitos
outros.

Questionamentos frequentes:

Shibari é doloroso?
ㅤㅤㅤㅤNão, essa prática é utilizada para diversas funções, porém não é feita para causar
uma dor excruciante. Apenas a amarração, imobilização e suspensão em diversos casos
causará certo incômodo, mas deve ser tolerável.

É inseguro?
ㅤㅤㅤㅤNão. Entretanto, amarrações devem ser estudadas e principalmente as formas
mais comuns que abordarei no nosso telegraph, essas amarras requerem conhecimento e
cordas bem preparadas.

É sexual?
ㅤㅤㅤㅤㅤPode ser, mas não é o primeiro pensamento quando abordamos esse tema.
Você pode se sentir excitado por causa da pressão e situação, além de naturalmente estar
imobilizado trazer uma consciência maior até dos menores estímulos, então pode ocorrer
algum ato sexual caso consentido.
ㅤㅤㅤㅤEntretanto, não é uma prática única entre casais emocionalmente ligados, isso
pode ser feito como terapia entre amigos e qualquer outro laço além desse. Até sozinho.

ㅤㅤㅤㅤAlém disso, vale ressaltar a importância do SSC e da conversa antecedente a


prática. Verifique sempre as etapas e priorize a sensação de conforto e segurança.
Mais detalhes no Telegraph a seguir.

Leia também:

𝖡𝗈𝗇𝖽𝖺𝗀𝖾. (https://t.me/bdsmglossary/936)
𝖲𝖲𝖢 (https://t.me/bdsmglossary/919).

🔄
Fontes: Bogmiess; shibari'ph; logdapimenta; delasig; teshibari; cenariomt.
SIZEKINK.

ㅤㅤㅤㅤNosso tema de hoje refere-se ao kink por discrepância de tamanhos. Alturas,


espessuras, tamanho do pênis e quaisquera diferenças notáveis entre corpos é
sexualmente excitante para quem possui esse fetiche.

ㅤㅤㅤㅤDe antemão, vale ressaltar que o sizekink não é pertencente ao BDSM, mas pode
ser associado a outros kinks que são.

ㅤㅤㅤㅤComo a sensação de submissão de alguém com menor estatura por quem possui
uma maior, mãos grandiosas e a dor que elas podem vir a causar. Sendo assim, todos
esses detalhes e semelhantes a estes que a diferença de tamanhos pode proporcionar.
ㅤㅤㅤㅤEsses desejos sim partem para o BDSM, mas a atração pela diferença
propriamente dita não.

ㅤㅤㅤㅤNão é exclusivo de quem deseja alguém maior que si, sendo também viável para
quem aprecia pessoas notavelmente menores que seu tamanho.
ㅤㅤㅤㅤComo alertei, há uma névoa que paira sobre esse fetiche, deixando uma certa
dúvida de até onde ele realmente não pertence ao BDSM e em qual momento parte a
pertencer.
ㅤㅤㅤㅤSobre isso, a linha tênue se encontra no desejo de receber/causar dor ou de se
sentir superior/inferior diante da discrepância de tamanhos.
É importante também tocar no assunto de outros roleplays envolvendo esse fetichismo. Não
está associado ao ageplay ou qualquer outro, havendo possibilidade de ocorrer se ambas
as partes estiverem interessadas nessa prática e também possuírem sizekink.

🖤
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝘁𝗼𝘀.
ㅤㅤㅤㅤㅤ 𝕭𝖔𝖓𝖚𝖘 𝖈𝖔𝖓𝖙𝖊𝖓𝖙. 🖤
ℹ️
ㅤㅤ
O fato é que a regulação e amplificação da noção de liberdade e direitos individuais está
se espraiando por novas searas. Deste modo, criam-se plurais modos e práxis sociais que
tornam o ato de se relacionar, em qualquer nível, propenso a gerar complexos
desdobramentos à luz do direito.

ㅤㅤㅤContratos são o firmamento de uma negociação bem sucedida. Visa reger e


concretizar a ciência, reciprocidade de desejos e perfeita concordância com os termos,
deveres e obrigações ali impostos mutuamente.
ㅤㅤㅤSabemos que, naturalmente, relações BDSM fogem do comum e são intensas. A
divisão de poder existe e há entrega e recebimento de uma parte para com a outra.

ㅤㅤㅤPara que se firme um contrato, inicialmente se deve concretizar as etapas que o


antecedem. Sendo estas a conversação e a negociação que, juntas, formalizam todas as
vontades perfeitamente claras das partes que desejam tal relação.

Para que seja perfeitamente compreensível, vamos abordar as etapas minuciosamente. 💬


💬
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
Conversação:

ㅤㅤㅤA fase da conversação, que é a fase mais embrionária de todas, goza do ato de
conhecer. Perguntas além do sexo, entendimento do ser como um todo. Gostos, assuntos
triviais, desgostos até que isso se torne uma boa conexão.
ㅤㅤㅤNão adianta estar unicamente atraído e no calor do momento, já que uma relação
BDSM desfruta de uma troca e entrega de poder — que já abordamos, leia aqui
(https://t.me/bdsmglossary/994) — consentida.
ㅤㅤㅤSão detalhes que promovem a confiança para uma relação fetichista bem sucedida.
Não confie em quem omite detalhes pessoais em demasia, principalmente sobre seu
comportamento e intenções.
ㅤㅤㅤSaiba que, além de sexo, sua saúde também anda em linhas de risco.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
✍Negociação:

ㅤㅤㅤHavendo uma conexão realmente bem firmada e concreta, onde ambas as partes
estão bem firmadas no desejo de prosseguir, a negociação é a segunda etapa. Neste
momento, a pressa é a pior inimiga da boa relação e, consequentemente, da perfeição.

ㅤㅤㅤÉ nesta fase que se abordam detalhes da comunidade como fetiches, vontades e
desagrados, palavra e etapas de segurança e todos os pormenores.

VALE RESSALTAR que mesmo que haja consentimento e desejo, durante a negociação o
dominante NÃO possui o s-type (termo para quem se submete, sendo submisso ou
qualquer outra nomenclatura).
ㅤㅤㅤDesse modo, não deve-se respeito como superior e nem se deve acatar ordens
ainda, já que essa etapa é justamente para viabilizar uma relação segura, saudável e
aprazível para ambos à luz da negociação e das regras BDSM.

📁Contrato:
ㅤㅤㅤApós as etapas bem sucedidas, com a relação firmada em consensualidade,
valorização e ciência de tudo que foi dito até aqui, se inicia a redação do contrato.
Ele que é pessoal, dependendo também do nível de relação que a pessoa escolheu e da
entrega de poder combinada. Entretanto, existem alguns detalhes que são obrigatórios de
existir.
Sendo eles:

⚪️Obrigações do dominante em conservar e preservar a honra, saúde e limites do s-type.


⚪️ Laudo de exames de IST's, resultados satisfatórios e de ciência mútua.
⚪️ Não agir de maneira exacerbada ao controle ali entregue.
⚪️ CIÊNCIA da entrega e de que não há abuso ali, deixando às claras a reciprocidade
existente.

⚪️ As regras, limites e negações do s-type sobre as práticas que não deseja.


⚪️ A responsabilidade de conversação antes de qualquer sessão e principalmente diante
de uma nova experiência.

⚪️ A obrigação da manutenção de todas as necessidades, principalmente quando se refere


ao aftercare e cuidados essenciais.

🗒
Como modelo contratual, deixarei disponível dois arquivos.

🗒 (https://dombarbudo.com/wp-content/uploads/2020/08/CONTRATO-BDSM-5.doc).
(https://pt.scribd.com/document/392882211/Contrato-de-Concessao-Para-Dominacao).

Fontes: Bogmiess; dombarbudo; logdapimenta; delasig; bdsmglossaryENG; ptSCRIBD,


ptramadoa.

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