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SSC, RACK, PRICK são siglas que, se você ainda não ouviu, vai ouvir no meio da
comunidade fetichista. São siglas que norteiam os princípios de
Consensualidade e Segurança das práticas fetichistas dentro de uma sessão
BDSM.
Essas bases servem como um axioma que define um norte para manter os
participantes conscientes dos riscos e seguros no que se diz respeito as
práticas, além disso, são úteis para diferenciar o Sadomasoquismo fetichista do
patológico assim como diferenciar uma relação de Dominação e Submissão de
abuso, por exemplo.
Existe bastante discussão sobre as bases do BDSM e cada vez mais aparecem
novos axiomas para definir como serão realizadas as práticas. No final deste
texto, vou convidar você a uma reflexão sobre como realizar seus fetiches de
forma ética.
SSC ou SSCF — São Seguro e Consensual
A primeira e mais conhecida base do BDSM é o SSC — São Seguro e
Consensual que surgiu em 1987 na marcha para a Marcha de Washington pelos
Direitos dos Gays e Lésbicas pelo Contingente S/M. Vale a pena conferir o texto
do Mestre Sadic sobre a história do SSC neste link.
“Seguro” significa que o risco das atividades deve ser compreendido por
todos os participantes e eliminado ou reduzido tanto quanto possível.
Essa base foi adotada amplamente pela comunidade fetichista, mesmo que o
próprio criador do SSC, por david stein (em minúsculas), escravo de Sir Brian F
tenha feito algumas críticas ao uso do SSC, mas isso é assunto pra outro texto.
Em alguns sites, em especial na Alemanha, é comum ver referencias ao SSC
como SSCF onde o F significa “Fun” ou diversão.
Depois do SSC, o RACK é a filosofia mais utilizada no meio BDSM. Essa base
surgiu do seguinte questionamento: “Alguma prática é realmente segura?”.
Geralmente quem defende o uso de “RACK” como base, também defende que
uma variedade maior de práticas que não seriam considerados SSC, mas se
encaixam na RACK e enfatiza o fato de que poucas atividades de BDSM são
realmente livres de risco.
“Kink”- por sua vez, significa algo que pode ser traduzido como “prática
sexual alternativa”, mas também pode significar “tara”, “fetiche”,
“perversão” e muitas vezes é utilizado como uma forma pejorativa de se
referir às pessoas que gostam de práticas diferentes. (é como a palavra
hentai pros japoneses ou tarado para os brasileiros)
“Kink”- por sua vez, significa algo que pode ser traduzido como “prática
sexual alternativa”, mas também pode significar “tara”, “fetiche”,
“perversão” e muitas vezes é utilizado como uma forma pejorativa de se
referir às pessoas que gostam de práticas diferentes. (é como a palavra
hentai pros japoneses ou tarado para os brasileiros).
“Cuidado”, significa que os participantes devem ter cuidar uns dos outros
e enfatiza a necessidade de aftercare.
Com carinho,
01/02/2024