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QUEM ESTÁ FALANDO?
Desde os 12 anos eu dizia que iria ser chamada de “DOUTORA”, que iria ser advogada, que seria
respeitada, seria uma autoridade reconhecida, que teria voz, e, se possível, a última palavra.
Eu sentia que ser advogada era o caminho mais rápido para promover a justiça, principalmente
nos casos de violência de gênero, tão presente na minha vida.
E esse foi esse espírito que levei para a minha advocacia, notadamente combativo, todavia,
facilmente disfarçado pelo arquétipo da "heroína”, a salvadora dos fracos e oprimidos.
E tudo parecia estar sob controle até que um dia eu conheci a outra face da arrogância: o medo,
um sentimento que descortinou toda violência comunicacional disfarçada de "Dra. Heroína."
Isso aconteceu quando eu estava em uma audiência na vara de família, em defesa de um mulher
em processo de divórcio, e quando me dei conta, o meu colega advogado, já em idade avançada,
estava esmurrando a mesa, gritando: “sua merdinha de advogada, mal saiu das fraldas e já
quer usurpar um cidadão de bem, sua mercenária, vai defender essa usurpadora!!!”
Estava eu ali diante de um quase avô, lembrando das palavras da minha mãe no eco das
ofensas, que diziam: respeite os mais velhos como a sua própria vida.
Naquele momento eu senti o peso da violência velada, a mesma que eu havia aprendido desde a
faculdade de Direito e muito havia praticado na minha carreira jurídica, mesmo que de modo
“acidamente eloquente e moralmente autorizado”.
Naquele dia eu acessei a grande pergunta que transformou completamente a minha forma de
advogar:
SERÁ QUE PRECISAMOS
AGREDIR O OUTRO PARA
MOSTRAR QUE SOMOS
COMPETENTES E FIÉIS
AOS NOSSOS CLIENTES?
THAIZA VITORIA
A partir daquele evento eu comecei a investigar em que momentos da minha atuação, na
comunicação com as pessoas, no tratamento aos serventuários, nos diálogos com colegas
advogados e com os clientes, eu também poderia estar reproduzindo algum nível de violência,
mesmo que as do tipo aceitáveis socialmente, como sarcasmos e piadas dúbias.
E foi nessa época que eu comecei a estudar sobre os temas de humanização e promoção da
paz, chegando bem rápido à CNV – Comunicação não Violenta e ao Coaching.
REVISTA EXAME
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O QUE É COMUNICAÇÃO POSITIVA?
Se não tivermos ATENÇÃO com esses 4 elementos, viveremos cuspindo fogo e/ou engolindo
sapos em todas as áreas da vida.
As reflexões desse livro podem te ajudar a examinar as dinâmicas relacionais e abrir uma porta
para essa prática na sua vida.
PESQUISAS SOBRE
DEMISSÕES APONTAM QUE
87% DAS ORGANIZAÇÕES
DECLARAM DEMITIR
PROFISSIONAIS POR
SUAS ATITUDES
E COMUNICAÇÃO.
VOCÊ S/A
ALGUNS DRAMAS RELACIONAIS...
Por isso precisamos praticar, afinal, realmente ficamos muito bons naquilo
que praticamos, sejam lições positivas ou negativas.
Vamos?
MAIS EMPRESAS ENTRAM
EM FALÊNCIA POR
DIVERGÊNCIAS ENTRE OS
SÓCIOS DO QUE POR FALTA
DE CAPITAL OU FALHA NO
PLANEJAMENTO.
FOLHA DE SP E JUCESP
SER FIRME, SEM SER AUTORITÁRIO (A)
"EU FIZ SEU TRABALHO AQUELE DIA E AGORA VOCÊ SE NEGA A FAZER
O MEU. DE VERDADE, NUNCA MAIS PEÇA NADA PARA MIM!"
Autoritarismo é quando alguém usa da sua posição para se sobrepor a outrem. Quem atua com
autoritarismo normalmente perdeu a sua credibilidade.
Você sabia que a nossa credibilidade está diretamente ligada a forma como nos comunicamos?
A firmeza gera colaboração, mas para ser firme é preciso conhecer o seu papel, suas funções,
deixar bem claro o que você precisa do outro, checar se ele entendeu, e se aceitou o
encargo que você destinou para ele. Sem respeitar esses elementos você sempre terá que
fazer uso da força, e ainda obterá pouquíssima colaboração.
"TUDO QUE EU MAIS QUERIA ERA NÃO TER QUE MANDAR VOCÊ
ARRUMAR O SEU QUARTO TODOS OS DIAS!"
Já viu (ou conheceu) um gestor que só opina quando é chamado? Aquele que gosta de enfatizar o
grupo e deixar as decisões na mão dos colaboradores?
Conhece aquele pai que "empurra" tudo para a mãe só para não passar por vilão?
Conhece aquela mãe que diz que o "moço vai brigar" só para não ser desaprovada pelo filho?
Um dos principais pontos negativos da comunicação permissiva é que os envolvidos ficam mais
suscetíveis a cometerem erros desnecessários, e facilmente ficam sem rumo, sem direção.
O uso dessa comunicação também pode vir do medo da rejeição, e isso também é um aspecto
que pode ser facilmente corrigido quando treinamos a confiança e autoestima.
Para compreender o outro sem sermos permissivos, precisamos conhece-lo e a nós mesmos,
esse é o primeiro elemento da comunicação positiva. Percebe como precisamos treinar?
TER COLABORAÇÃO SEM PRECISAR
PEDIR TODA HORA!
Segundo o site da Harvard Business Review Brasil, muitas empresas vêm adotando o ambiente
de trabalho colaborativo, como IBM, Citibank e Nasa. Ao adotar essa cultura de colaboração, as
empresas conseguiram reduzir suas taxas de erro em 75% e aumentar a produtividade em 10%.
Impressionante, não é mesmo?
Para obter colaboração das pessoas é necessário desenvolver uma comunicação assertiva,
praticando o autoconhecimento em todos os cenários da vida.
Em nossos treinamentos aprofundamos essas análises, inclusive ensinando com qual dos 5
sentidos o seu ouvinte entende melhor o que você fala, e também percebemos quais são suas
maiores necessidades no momento presente.
DIZER "NÃO" SEM CULPA
"VOCÊ NÃO VAI NEGAR ESSE FARVORZINHO PARA O SEU IRMÃO, NÉ?"
A vida inteira a gente aprendeu a dizer sim, caso contrário, as pessoas se magoariam e não
seríamos aceitos em nossos círculos sociais. Seríamos vistos como pessoas ruins, de má
vontade.
Lembra quando você estava brincando aos 5 anos e tomaram o seu brinquedo, e logo em
seguida, quando você foi reclamar com a sua mãe, ouviu em alto e bom som:
- Que coisa feia! não quer dividir seu brinquedo com o coleguinha! papai do céu fica triste!
Você deve conhecer alguém que precisa adoecer e viver com dificuldades financeiras para
conseguir dizer "não" aos outros, e quanto o faz, a culpa é tão grande, que logo cria outra forma
de compensar essa negativa, criando ainda mais trabalho para si.
A autoestima e a confiança também devem ser curadas na fase adulta, porque muitos processos
de autodepreciação podem ser corrigidos com ferramentas simples de comunicação positiva.
PARAR DE CUSPIR FOGO!!
A pessoa que não consegue controlar seus impulsos agressivos, suas frustrações e ira, causa
grandes prejuízos em todas as áreas da vida.
Alguns estudos comprovam que esse tipo de padrão pode estar mais relacionado à instabilidade
afetiva (descontrole dos sentimentos e emoções), do que a um temperamento em si.
Pesquisas recentes confirmam que ataques freqüentes de raiva podem abalar não apenas o corpo
físico, mas também a psique e a mente de quem o pratica. A pressão arterial sobe – e muito –
durante um acesso de raiva. Ela permanece alta uma semana depois, atingindo picos elevados
todas as vezes que o sentimento da ira volta à memória.
“Mesmo após uma semana, não existe sinal de redução do efeito”, dizem pesquisadores da
Universidade da Califórnia e da Universidade Colúmbia em artigo publicado no International
Journal of Psychophysiology, no fim do ano.
Pode parecer clichê, mas a ideia é que cada um interpreta o mundo de acordo com os seus filtros,
e quando aconselhamos, estamos de certo modo retirando parte da responsabilidade e da
autonomia de quem está se desabafando conosco.
Existem pessoas que não sabem qual decisão tomar diante de uma situação e acabam
transferindo essa responsabilidade para outros através de pedidos de conselho, e se algo dá
errado, a culpa pode ser dividida.
Diante do sofrimento de alguém, a atitude mais comum é a de tentarmos entender a razão da dor
e confortar esta pessoa, mas precisamos pensar duas vezes sobre eventuais prejuizos de um
aconselhamento.
Quem depende muito de conselhos precisa aprender a se conhecer melhor e a criar autonomia
na vida, mas se for inevitável aconselhar, lembre-se de que o bom conselho é aquele que nos
ajuda a pensar, e não o que decide por nós.
Sabe aquelas palavrinhas que ficam entaladas aí na sua garganta? Ou, então, aquelas frases
inteirinhas, perfeitas e prontas que vêm à sua cabeça só depois de algumas horas do confronto,
da provocação ou da humilhação? E, as mais contundentes: aquelas declarações que vivem
encarceradas no seu peito, perdidas num tempo que não volta… Sabe?!
Por acaso você é do tipo que vira mexe faz uma super inflamação de garganta? Daquelas que só
com antibiótico você se livra dela? Então ouve só essa definição energética do seu problema.
Segundo Cristina Cairo, em seu livro "O Corpo Fala", a garganta simboliza a fala. Ela é o canal de
saída daquilo que você pensa. Se algo o impede de falar, se o que você tenta expressar não é
compreendido ou o que o incomoda não pode ser dito, sua garganta responderá com uma
inflamação.
Para neutralizar esse padrão bloqueado de fala, é necessário aprender a se livrar do medo de
falar, de expressar suas opiniões, seus desejos, seus desgostos e criar ao seu redor uma
atmosfera de liberdade para viver, sem se sentir obrigado a fazer o que não quer, e tudo isso é
PRÁTICA!
Em alguns momentos você se sente dividido entre suas necessidades e as de quem convive com
você? Mas como fazer escolhas sem sentir culpa ou arrependimento?
A vida parece um eterno equilibrar de pratos, com filhos em um, casamento em outro, amizades
em um terceiro, trabalho, religião… Só que, conforme você vai fazendo escolhas, um pratinho
ganha sua atenção e os outros perdem um pouco. Essa alternância é natural, mas lidar com ela
sem culpa não é nada fácil.
Para gerir bem essa questão você precisa reforçar muito o pilar do autoconhecimento na
comunicação, e treinar bastante a negociação entre os pares, cuidando do conteudo das suas
mensagens e da forma que as veicula.
Entender quais são os valores e as necessidades de cada pessoa que você se relaciona é que
gera a integridade que você procura.
Essa integridade é que nós faz estar 100% presente onde escolhemos estar. A produtividade
aumenta e a felicidade também.
Você está realmente disposto a desenvolver o estado de presença e uma vida equilibrada?
FALAR SEM DOUTRINAR
“EU TE AVISEI, VOCÊ NÃO QUIS ESCUTAR, QUEM NÃO OUVE CUIDADO,
OUVE COITADO”.
Quando alguém escolhe dar lição de moral ao ouvir um relato, além de bloquear a empatia, ainda
aparenta, mesmo sem perceber, estar se colocando acima do seu interlocutor, desse modo, as
pessoas começam a se afastar e a "pisar em ovos", omitindo a verdade do que pensa e sente.
Como seria bom ter a confiança das pessoas, e que elas pudessem se abrir sem medo...
Para isso, o melhor a fazer é escutar sem interromper, e no momento devido, fazer a intervenção
correta com base em uma linguagem consciencial.
Percebe o quanto precisamos treinar a escuta sem julgamentos e as perguntas adequadas para
ajudar aqueles que confiam em nós?
ESCUTAR SEM INTERROMPER
Exercitar a escuta não é uma tarefa das mais fáceis, principalmente quando o tempo é curto e as
tarefas múltiplas, isso requer consciência, paciência, respeito ao outro e interesse genuíno pelas
suas dores.
Falar sem interromper só é possível quando temos controle emocional, o que vem com muita
prática de autoconhecimento.
Normalmente quem não consegue escutar o outro é porque foi afetado por algum recorte da sua
fala, ou talvez não saiba lidar com a expressão de sentimentos alheios.
Por isso a interrupção se torna uma estratégia, mesmo que involuntária, para reduzir o desconforto
da escuta.
"ELE É UM INSENSÍVEL!"
Você deve conhecer a famosa oração de São Francisco de Assis, em que uma das frases
diz: “Senhor, fazei que eu procure mais compreender, que ser compreendido”, sem dúvida
um decreto de comunicação positiva.
Rubem Alves, em seu texto chamado "A Escutatória", trouxe uma reflexão sobre como sempre
vemos anunciados cursos de oratória para falar bem em público. Todo mundo quer aprender a
falar, mas ninguém quer aprender a escutar! Nunca vimos anunciado um curso de
"escutatória". Se existisse esse curso, provavelmente ninguém iria se matricular...
Você já se perguntou o quão bom você é em fazer perguntas? Para muitas pessoas, saber perguntar não é
tão importante, no entanto, no cenário atual, a arte de fazer perguntas de maneira eficaz tem se tornado
parte fundamental do trabalho de líderes, pais, professores, atendentes e profissionais de diversas áreas,
fazendo parte do conjunto de habilidades essenciais requeridas para o sucesso.
Muitas pessoas em posição de liderança não sabem o que se passa na cabeça dos seus liderados, não
conseguem compreendê-los, e essa dificuldade acaba impelindo-os a fazerem suposições, muitas vezes,
infundadas.
Uma pessoa pode ser leiga em determinado assunto, mas ao fazer boas perguntas, é possível estimular
qualquer tipo de diálogo.
Uma boa pergunta é simples e clara, provoca e foca no trabalho de investigação. Ela deve desafiar
pressupostos e abrir novas possibilidades. As boas perguntas também têm o poder de estimular novas
perguntas.
Precisamos saber qual é a função de cada tipo de pergunta. Para cada ocasião existe um tipo de pergunta
certa para melhor ajudar no processo das pessoas. Os principais tipos de pergunta são:
Pergunta situacional: São perguntas que objetivam descobrir a verdade que, por conta de alguns
bloqueios, o interlocutor não consegue enxergar a resposta.
Pergunta de pesquisa: Esta é uma pergunta objetiva, que visa descobrir o que o a pessoa deseja.
Pergunta de ação: É uma pergunta que conduz a pessoa ao planejamento de suas ações para o alcance
de um objetivo.
Pergunta para reflexão: Estimular o outro a pensar em uma nova perspectiva.
Perguntas de emoção: Visa entender como determinada situação está relacionada com seu estado
emocional.
Pergunta Retórica: Transformar uma observação em pergunta, a fim de encontrar uma resposta óbvia,
mas que estava escondida. Exemplo: “Então você está me dizendo que essa não é a melhor opção?”.
"VOCÊ PODERIA TER DITO ISSO DE OUTRA FORMA E TUDO ISSO SERIA
EVITADO..."
As palavras são um dos veiculos da nossa comunicação, e para que as nossas palavras cumpram
o objetivo que desejamos, temos de selecioná-las da maneira cuidadosa. Uma mesma palavra
pode ter efeitos diferentes em uma conversa, pode ter duplo sentido, ou até mesmo ser ofensiva.
Um fotógrafo e pesquisador japonês, chamado Masaru Emoto, passou mais de vinte anos
estudando o efeito das palavras sobre as moléculas de água. Sua pesquisa consistia em expor a
água ao som de palavras como amor, esperança, fé, perdão, entre outras. Daí congelava a água
no momento exato e a fotografava.
Ao levar estas imagens para um microscópio, ele isolava o formato da molécula ao entrar em
contato com o som. As imagens são lindas e impressionantes! Mas, ao expor a mesma água aos
sons de palavras como ódio, raiva, a voz de Adolf Hitler, entre outras – a molécula de água
fotografada e ampliada revelava uma aparência disforme, feia e sem brilho.
Isto é relevante para nossa discussão, por que assim como as palavras proferidas agitam ou
destroem as moléculas de água, as palavras que usamos para nos expressar podem ter um efeito
edificante ou deprimente. Lembre-se que mais de 70% de nosso corpo é composto de água.
Como o seu uso das palavras está impactando as moléculas de água dos outros?
ROBERT WALDINGER
CONVITE
Parabéns!
Você chegou até o final da nossa jornada, e deve ter descoberto o segredo para uma
comunicação positiva: O treino :)
Ninguém é tão bom em relacionamentos que não possa melhorar, e ninguém é tão ruim que
também não o possa.
O meu convite é que você siga comigo em um dos encontros de prática de comunicação positiva
que realizamos em todo Brasil, solicite a agenda de encontros.
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