Você está na página 1de 7

"Feira de Mangaio: Uma Dança de Cores e Sabores Nordestinos"

"Entre Barraquinhas e Bandeirolas, a Quadrilha que Celebra a Tradição"

Cordelista/Marcador: Numa feira de mangaio, de cores a bailar,


O matuto casamento, vamos todos contemplar.
Entre barraquinhas e bandeirolas a girar,
A quadrilha celebra, a tradição a vibrar.

Cordelista/Marcador: Noiva Rosa, da barraca de flores é donzela,


Temente e devota, ao santo São João ela apela.
Desde a partida da mãe, na feira ela labuta,
Entre flores e cores, sua vida constrói, labuta.

Cordelista/Marcador: Noivo viajante, de feira em feira a vagar,


Trocas de mercadorias, a negociação a imperar.
Mochila nas costas, destemido a caminhar,
Nas trilhas da feira, seu destino a desvendar.

Cordelista/Marcador: No cantar do galo, sob o céu a brilhar,


Rosa entre flores, a sua barraca a enfeitar.
Ao lado da igreja, onde o sino a repicar,
Encontra-se o Viajante, a feira a perambular.

Rosa: "Oh, São João abençoado, que guia meu caminhar,


Nesta feira de mangaio, te peço a luz a brilhar.
Entre as barraquinhas e a dança a girar,
Espero encontrar o amor, que no coração há de ficar."

Viajante: "Na estrada da vida, a mercadoria a trocar,


Feira em feira, a jornada a desbravar.
Barracas e bandeirolas a colorir o lugar,
Quem diria, no meio da feira, o destino a conspirar."

Rosa: "Viajante errante, com mochila a carregar,


Teus olhos contam histórias, a alma a revelar.
Aqui na minha barraca, entre flores a brilhar,
Bem-vindo, forasteiro, ao meu mundo a encantar."

Viajante: "Rosa, donzela das flores, de beleza singular,


Te encontrei nesta feira, meu coração a pulsar.
Troco mercadorias, mas por ti a desejar,
Aceitas essa troca, no matuto casamento a começar?"

Rosa: “Santo São João, guie-nos nesse laço a formar,


Entre barraquinhas e danças a nos embalar.
Aceito tua troca, viajante a encantar,
No matuto casamento, nosso destino a selar.”

Cordelista/Marcador: Com frutas no tabuleiro, a morena a encantar,


Reis na feira, sua Rainha a contemplar.
Com voz suave, de uma melodia a entoar,
A graciosidade do Rei, seu amor a ressaltar.
Rei: “Oh, morena tropicana, rainha do meu viver,
Com frutas e encanto, fazes meu coração pulsar.
No tabuleiro da vida, contigo a caminhar,
Na feira de mangaio, nosso amor a brilhar.”

Rainha: “Teus olhos refletem as cores do mercado,


No tabuleiro da vida, nosso amor é sagrado.
Com frutas e esperança, nosso destino a esculpir,
Na feira de mangaio, juntos a prosseguir.”

Rei: “Com teu olhar, as cores ganham vida,


Aromas das frutas, em ti, minha querida.
No mercado inteiro, nossa esperança a vender,
Na feira de mangaio, juntos a renascer.”

Rainha: “Aromas das frutas, perfumam nossa história,


Rei, meu rei, és a minha glória.
No mercado inteiro, nossa alegria a vender,
Na feira de mangaio, nosso amor só tem de florescer.”

Rei: “A beleza das frutas, a tua imagem se iguala,


Nossos dias na feira, uma dança que embala.
Morena tropicana, és a pérola a brilhar,
Na feira da vida, contigo a sonhar.”

Rainha: “Vendedores de esperança, somos nós dois,


Cantando a felicidade, em versos e trovas depois.
Na feira de mangaio, a tradição a louvar,
Meu Rei, meu amor, para sempre a reinar."

Cordelista/Marcador: Casal junino, Sebastiana e Jackson a girar,


Coco de roda, dança a embalar.
No meio da feira, a alegria se espalha,
Barracas, risos, amor que não falha.

Cordelista/Marcador: Sebastiana e Jackson, num passo gingado,


No coco de roda, seu amor é revelado.
Entre as barracas da feira, a dança a começar,
Na alegria contagiante, o casal a brilhar.

Sebastiana: "Jackson, meu amor, no ritmo a girar,


Coco de roda, nosso encanto a mostrar.
Entre as barracas e as bandeirolas a esvoaçar,
Na feira de mangaio, nosso amor a se manifestar."

Jackson: "Sebastiana, minha flor, no meio da folia,


Coco de roda, a dança que contagia.
No rebolado da feira, o coração a pulsar,
Barracas coloridas, risos a ecoar."

Sebastiana: "No gingado do coco, a história a contar,


Entre o forró e a feira, nosso amor a desabrochar.
No meio da folia, nosso destino a traçar,
Na feira de mangaio, juntos a celebrar."

Jackson: "Sebastiana, minha amada, na roda a rodopiar,


Coco de roda, o amor a se renovar.
Barracas e risos, na feira a se encontrar,
Nosso casamento junino, a vida a iluminar."

Cordelista/Marcador: Bebo, no teatro, figura de riso a irradiar,


Entre goles e piadas, o espetáculo a encantar.
Curandeira, com artigos religiosos a ofertar,
Diversidade de fé, na feira a resplandecer.

Cordelista/Marcador: Dono do armazém de bebidas, cobiça em seu olhar,


Lucro e ganância, na feira a conspirar.
Renderia, a render dinheiro, seu jogo a jogar,
Entre transações e negócios, a fama a buscar.

Cordelista/Marcador: Bebo, no teatro, com sua graça singular,


Gargalhadas e troças, a plateia a cativar.

Bebo: "Oh, povo da feira, venham se alegrar,


Entre goles e piadas, a noite a encantar."

Cordelista/Marcador: Curandeira, barraca de fé e devoção,


Com artigos religiosos, em sua mão.

Curandeira: "Para cada mal, tenho uma solução,


Na diversidade da fé, a união."

Cordelista/Marcador: Dono do armazém, com cobiça em seu olhar,


Lucro e ganância, na feira a conspirar.

Dono do Armazém: "Venham, comprem, a barganha vou mostrar,


No meu armazém, tudo a se encontrar."

Renderia, figura no jogo de interesse,


A render dinheiro, seu intento a surpreender.

Renderia: "Negócios e transações, sem hesitar,


Na feira, minha fama vou edificar."

Cordelista/Marcador: Entre risos e fé, no palco a brilhar,


Bebo e Curandeira, a noite a encantar.
Dono do armazém, rendendo sua artimanha,
Renderia, nos negócios, sua fama a ganhar.

Cordelista/Marcador: Padre, na paróquia, seu pedido a ecoar,


Caridade na feira, a todos a tocar.
No palco, o padre com batina a se movimentar,

Padre: "Oh, fiéis da feira, venham colaborar,


Para a igreja, sua caridade a doar,
Nesta noite junina, juntos a abençoar."

Cordelista/Marcador: Os paroquianos, na plateia a se levantar,


Contribuindo com sorrisos, prontos a ajudar.

Padre: "Com fé e generosidade, vamos proclamar,


Na feira de mangaio, o amor a se espalhar."
Barracas coloridas, a fé a iluminar,

Padre: "Em cada doação, um ato a celebrar,


Caridade na feira, para a igreja ajudar,
Na solidariedade, o espírito a resplandecer."

Cordelista/Marcador: Ao som da música e da quadrilha a girar,


Padre na paróquia, seu chamado a ampliar.

Padre: “Com união e compaixão, iremos triunfar,


Nesta feira de mangaio, a caridade a brilhar,
Rosinha e o viajante, o amor está no ar,
Em uma festa na igreja, vamos todos celebrar.”

Cordelista/Marcador: Na feira de mangaio, entre risos e sabores,


O casamento matuto, entre amores e flores.
Maria Bonita e Lampião, cangaceiros a chegar,
Causando medo e terror, no sertão a brilhar.

Cordelista/Marcador: Sob o luar da feira, sombras a dançar,


Maria Bonita e Lampião, o sertão a adentrar.
Com passos firmes, no terreiro a pisar,
O medo e o terror, no ar a pairar.

Lampião: "Chegamos na feira, nosso reinado a começar,


Cangaceiros destemidos, na noite a desbravar.
Maria Bonita, rainha a me acompanhar,
O sertão estremece, no medo a se enlaçar."

Maria Bonita, de beleza singular,

Maria Bonita: "No meio da feira, vamos o caos instaurar.


Cangaceiros de Maria, a ordem a quebrar,
O medo e o terror, no sertão a ecoar,
No casamento matuto, vamos nos entrosar.”

Cordelista/Marcador: O povo da feira, olhares a temer,


Cangaceiros chegando, o perigo a perceber.

Lampião: No casamento matuto, nosso nome a cravar,


Lampião e Maria Bonita, na feira a reinar.
O sertão treme, o medo a se propagar,
Noivos e cangaceiros, destinos a entrelaçar."

Maria Bonita: "Entre risos e medo, na feira a dançar,


Casamento matuto, a ordem a desafiar.
Com coragem e força, nosso nome a ecoar,
Cangaceiros de Maria, na feira a brilhar."

Cordelista/Marcador: Padre, na paróquia, pede ajuda a clamar,


Caridade na feira, para a igreja ajudar.
Na feira de mangaio, entre risos e sabores,
O casamento matuto, entre amores e flores.

Cordelista/Marcador: O padre, em sua batina, a cena a observar,


Os noivos, ansiosos, no altar a se preparar.
Padre: "Oh, povo da feira, que alegria a esbanjar,
Neste casamento matuto, a união a abençoar."

Cordelista/Marcador: Os cangaceiros, com olhares a sondar,


Maria Bonita e Lampião, a festa a desbravar.
Os noivos, inocentes, sem o perigo a notar,
No altar, o matuto casamento a se desenrolar.

Lampião: "Padre, na paróquia, a caridade a pregar,


Mas aqui na feira, a ordem vou quebrar.
Noivos e cangaceiros, juntos a celebrar,
Casamento matuto, a história a transformar."

Maria Bonita: "Noivos e cangaceiros, na feira a bailar,


Entre risos e sabores, o amor a vibrar.
Padre, veja-nos, sem medo a caminhar,
Casamento matuto, na feira a se realizar."

Padre: "Na feira de mangaio, o destino a girar,


Casamento matuto, entre amores a florescer.
Cangaceiros e noivos, juntos a dançar,
Padre, a testemunhar, a fé a fortalecer."

Padre: "Oh, Santo São João, abençoa este laço a formar,


No matuto casamento, a união a consagrar."

Cordelista/Marcador: Os cangaceiros, observam com atenção,


Maria Bonita e Lampião, na benção a se inclinar.
Os noivos, aceitam, o coração a pulsar,
Na feira de mangaio, a bênção a proclamar.

Noivos: "Com fé e amor, aceitamos a benção a chegar,


Neste casamento matuto, nosso destino a selar.
Padre, cangaceiros, na feira a vibrar,
A união abençoada, no coração a brilhar."

Padre: "Que o amor e a alegria, possam sempre reinar,


Neste matuto casamento, na feira a se mostrar.
Com a bênção de São João, o laço a apertar,
Noivos, cangaceiros e Reis, a felicidade a aclamar."

Cordelista/Marcador: Os noivos, com sorrisos, a benção a agradecer,


Maria Bonita e Lampião, a festa a compreender.
Noivos: "Com amor e gratidão, na feira a florescer,
Casamento matuto, a alegria a merecer."

Cordelista/Marcador: Ao som da música, na feira a pulsar,


O matuto casamento, a felicidade a abraçar.
Bênçãos e risos, no ar a pairar,
Noivos e cangaceiros, juntos a celebrar.

Você também pode gostar