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Em uma pequena cidade no interior, conhecida por seu sotaque peculiar e trajes tradicionais, os

Detetives Zé e João, notoriamente atrapalhados, recebem uma missão especial. A população


local está cada vez mais afastada da palavra de Deus, e cabe a eles desvendar o mistério por trás
disso.

Zé: "João, estamos diante de um grande desafio, sô. Precisamos encontrar uma palavra que
envolva a todos a essência da fé, do meu Deus. Domingo fui a missa e não é que tinha um
tantinho de gente jão."

Jão: "Mas, Zé, por onde começamos? A única pista que temos é aquela madita risada misteriosa
que ecoa à noite."

Ecoa no fundo o som de uma risada maléfica

Cena: Investigação

(Zé e João estão na praça da cidade, abordando os moradores, Seu Antônio e Dona Maria,
enquanto tentam disfarçar suas investigações)

Zé: Jão, vamos começar com Seu Antônio ali. Ele parece que pode saber alguma coisa.

João: Certo Zé, mas não podemos assustá-lo. Lembra da última vez em que derrubamos ele
mercado?

(Os detetives se aproximam de Seu Antônio.)

Zé: Oi, Seu Antônio! Está um dia lindo, não está?

Seu Antônio: Arre égua ocês dois por aqui de novo. Mas não é que é verdade! O sol está
brilhando forte hoje.

João: Seu Antônio, notamos que algumas pessoas têm se afastado da palavra de Deus
ultimamente. Sabe de alguma coisa que possa nos ajudar a entender o que está acontecendo?"

(Seu Antônio começa a rir, vendo o comportamento desajeitado dos detetives.)

Seu Antônio: "Vocês dois são mesmo desmantelado, hein? Qui roupa são essas homi. Mas, deva
ser apenas o estresse da vida muderna. As pessoas andam muito ocupadas ultimamente com as
coisas da cidade grande. Essa coisa de tica toca é de deixar muita gente sem ter o que fazer só
vendo o povo dentro do tica toca.

Zé: (anotando em um caderninho que parece pertencer a um agente secreto) "Istresse.... É com
I e X né?

João: Mas que caba véi burro, já num disse que é com Y (ipsom). Terminasse mesmo o colegial?

Zé: e vida moderna... entendi.

João: E quem sabe, Seu Antônio, um toque de humor pode ser a chave para reconectar as
pessoas com a fé. Muito obrigado pela sua ajuda."

(Os detetives se afastaram de Seu Antônio e se dirigem a Dona Maria.)


Zé: E agora, Dona Maria. Precisamos agir com cuidado.

João: Sim, vamos lá, sorrisos e confiança.

(Zé e João se aproximam de Dona Maria.)

Zé: Dona Maria, que lindo vestido você está usando!

Dona Maria: Oh, obrigada, queridos! Vocês são tão gentis.

João: Dona Maria, percebemos que as pessoas por aqui andam um pouco desanimadas
ultimamente. Alguma ideia do motivo?

(Dona Maria sorri, notando a postura desajeitada dos detetives.)

Dona Maria: Meus filhos, acho que muitas vezes as pessoas se esquecem de rir e de serem
pessoas amáveis umas com as outras. E com tanta coisa acontecendo no mundo e na TV, as
pessoas esquecem o que é realmente importante.

Zé: Rir e ser amável... anotado!

João: Muito obrigado, Dona Maria. Suas palavras podem ser a chave para resolver esse mistério!

(Os detetives se afastaram de Dona Maria, agradecendo-a, e continuam sua busca pela cidade,
deixando as pessoas locais rindo das suas trapalhadas.)

Zé: Bom, João, parece que temos algumas faixas para seguir. Mas ainda não temo ideia do que
tudo isso significa.

João: Verdade, Zé, mas continuamos investigando. E quem sabe, no final, as risadas e a espera
sejam realmente a chave para trazer as pessoas de volta à palavra de Deus.

(Os detetives desastrados iniciam suas investigações pela igreja, causando confusões)

Cena 4: O Encontro com o Mistério

(Zé e João, após várias investigações atrapalhadas, finalmente chegam a uma igreja
abandonada nos arredores da cidade.)

Zé: João, olha só, a igreja parece ser um bom lugar para começar a investigar.

João: Sim, é um local tranquilo, talvez possamos finalmente decifrar o mistério aqui.

(Os detetives entram na igreja e começam a procurar pistas. No fundo, encontram um antigo
livro empoeirado.)

Zé: Olhe, João, este livro parece ser importante.

João: Vamos dar uma olhada, Zé.

(Eles abrem o livro e veem uma mensagem escrita com uma caligrafia antiga.)

Zé: Aqui está alguma coisa... 'A chave para a fé está mais perto do que imagina.

João: Mas o que isso significa, Zé?


(Neste momento, uma risada misteriosa ecoa na igreja, fazendo com que Zé e João se assustem
e derrubem o livro.)

Zé: Isso não pode ser bom...

(Eles começam a procurar novamente a mensagem e, finalmente, entendem o que a mensagem


quer dizer.)

João: Espere um minuto, Zé. A resposta estava aqui o tempo todo, na simplicidade.

Zé: Você está certo, João! A chave para a fé é... amor, compaixão e solidariedade.

(A risada misteriosa ecoa novamente na igreja, mas desta vez eles riem juntos.)

João: E o riso, Zé! Não podemos esquecer o riso. Às vezes, tudo o que as pessoas precisam é um
pouco de humor para iluminar seus corações, mas essa risada misteriosa... ela nos lembra de
que a escuridão também está presente e que devemos ser cuidadosos.

Zé: É verdade, João. Temos uma resposta, e é mais simples do que imaginávamos.

Cena 5: A Redenção

(Os detetives desastrados saem de cena, retorna depois, agora voltado para toda igreja e
entregam a mensagem em seus corações)

Zé: Pessoal, temos uma resposta! A chave para a fé está na simplicidade, no amor, na
compaixão, na solidariedade!

João: Vocês não precisam de nada complicado. A resposta estava no fundo de nossos corações
o tempo todo.

Zé: É hora de esquecer os problemas e se unir, como uma grande família. Vamos rir juntos e ser
compassivos uns com os outros.

João: E, no final, encontraremos a fé em nossos corações, na simplicidade da vida cotidiana.

Cena 6: Conclusão da Peça

Zé: João, às vezes, desvendamos novamente mais um mistério, esse foi até complicado, mas, a
busca pela fé é mais simples do que imaginamos.

João: Sim, Zé, o amor, a compaixão são a chave para trazer as pessoas de volta à palavra de
Deus.

(João pega uma Bíblia e lê um trecho em voz alta para a cidade reunida.) CIDADE é a IGREJA

João: "Assim está escrito, neste Livro Antigo, o escritor Zé, foi Mateus, no capítulo 22, deixe me
ver em que parte eu li ... aqui! Começa aqui Zé no versículo 37: 'Amarás o Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro
mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.' É isso
que sacia o povo de Deus: o amor e a compaixão mesmo diante da adversidade.

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