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Dicionário Ilustrado de Arquitetura (ALBERNAZ, Maria Paulo e LIMA, Cecília Modesto, 2000)
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA HABITAÇÃO
PROTEÇÃO
DESCANSO LAZER CONVÍVIO
ABRIGO
REALIZAÇÃO REALIZAÇÃO
NEGÓCIOS
NECESSIDADES NECESSIDADES ALIMENTAÇÃO
SERVIÇOS
FISIOLÓGICAS DOMÉSTICAS
(...)
Art. 70. As edificações classificam-se, quanto à ocupação do solo, em:
I.– HU (habitação unifamiliar): habitação unifamiliar destinada a uma única habitação por lote e suas
construções acessórias;
II.– HM (habitação multifamiliar): habitação multifamiliar destinada a mais de uma habitação no lote,
subdividindo-se em:
b)HMV : habitação multifamiliar vertical, edificação com no mínimo uma residência sobreposta,
sendo as residências agrupadas verticalmente, em um ou mais blocos; (...)
O QUE É DENSIDADE HABITACIONAL?
Nº UNIDADES
Nº HABITANTES HABITACIONAIS
HECTARE HECTARE
hab/ha uh/ha
1 hectare = 10.000m²
AFINAL, QUAL A
DENSIDADE IDEAL?
“Quais são as densidades apropriadas às áreas residencias em
cidades? A resposta para isso é algo como a resposta que Lincoln
deu à questão
´Qual deve ser o comprimento das pernas de um homem?’. Longas
o suficiente para alcançarem o chão. Assim, densidades
apropriadas a áreas residenciais em cidades são uma questão de
performance. Elas não podem estar baseadas em abstrações sobre
as quantidades de solo urbano que idealisticamente devem ser
alocadas para tal- e-tal número de pessoas. Densidades são muito
baixas, ou muito altas, quando frustram a diversidade da cidade
ao invés de estimulá-la. Nós temos que olhar para densidades da
mesma maneira como olhamos para calorias e vitaminas.
Quantidades certas são quantidades certas por causa de como se
comportam. E o que é correto difere em instâncias específicas.”
A especulação imobiliária é uma prática muito usada por proprietários de frações urbanas
ainda não constituídas e empreendedores imobiliários. O conceito é urbanizar
primeiramente as áreas mais distantes, deixando vazios urbanos para a comercialização
futura prevendo-se maior lucro por estar inserido entre duas áreas já habitadas com
infraestrutura;
25 km
• Déficit habitacional;
Consequências:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Petrol_use_urban_density.svg
Se toda a população mundial morasse em densidade de 25 hab/ha,
Vitacon Construtora
https://www.quintoandar.com.br/_wcB
ESPAÇOS PÚBLICOS
O que são os espaços públicos?
Todas as áreas públicas da cidade, que integram os bens de domínio público.
-calçadas
-leito carroçável
vias públicas -acostamento FUNÇÃO DE CIRCULAÇÃO
-canteiros centrais
-rotatórias
- creches
espaços para -unidades de saúde FUNÇÃO INSTITUCIONAL
-escolas
equipamentos -ginásios esportivos, etc
Destinadas ao tráfego local, este tipo de via não possui
VIAS PÚBLICAS: TRADICIONAIS semáforos e é utilizado para acessar locais, em geral, privados.
VIAS PÚBLICAS: HIERARQUIAS
Parque Geisy +Praça Taksim, Istambul, Turquia, 2013: privatização do espaço público
“STANDING MAN” Erdem Gündüz
Permanecer de pé em silêncio por mais de 8h em frente ao retrato do
fundador da Turquia moderna Kemal Ataturk.
Centro Cultural Atatürk
Plaza de Mayo, Buenos Aires, Argentina Praça da Paz Celestial (Tian’anmen), Pequim, China, 1989
ESPAÇOS PÚBLICOS:
manifestações políticas e sociais
ESPAÇOS PÚBLICOS: manifestações religiosas
Falta de planejamento urbano e
baixa qualidade de projetos gera
exclusão e aumenta as
desigualdades
ESPAÇOS PÚBLICOS OCUPADOS IRREGULARMENTE:
decorrente de outros problemas sociais e econômicos
na cidade
ATIVIDADES
NECESSÁRIAS
Trabalhar; ir à escola; usar transporte;
ATIVIDADES
OPCIONAIS
ATIVIDADES
SOCIAIS
Visão humana
100m: visão de movimentos
70 – 50m: reconhecimento de idade, cor do cabelo e linguagem
corporal
25-22m: leitura de expressões faciais e emoções dominantes
(feliz, triste, brava, emocionada)
Plaza Mayor (Madri) + Campo di Siena (Siena) + Piazza San Marco (Veneza) + Place des Vosges (Paris)
O entendimento do aparelho sensorial
humano é chave para o entendimento
dos espaços.
https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-fachada-ativa/
FACHADA ATIVA
Parâmetro urbanístico que visa dinamizar espaços e passeios públicos
https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-fachada-ativa/
DEFINIÇÃO
Fachada ativa corresponde à exigência de ocupação da extensão horizontal da fachada por uso não
residencial com acesso direto e abertura para o logradouro, a fim de evitar a formação de planos
fechados na interface entre as construções e o logradouro lindeiro.
OBJETIVOS
Promover a dinamização dos passeios públicos em relação ao térreo das edificações voltadas para
este. Tal estratégia fortalece a vida urbana nos espaços públicos ampliando o controle social dos
seus usos.
CRITÉRIOS
Lotes com testada maior que 20 m com acesso direto ao logradouro.
INCENTIVOS
Não serão considerados computáveis até o limite de 50% da área do lote.
https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-fachada-ativa/
FRUIÇÃO PÚBLICA
DEFINIÇÃO
Área de uso público localizada no pavimento térreo que não pode ser fechada com edificações, instalações
ou equipamentos.
OBJETIVOS
Estimular novas conexões na escala local que privilegiem o pedestre e, ao mesmo tempo o
desenvolvimento de atividades com valor social, cultural e econômico.
CRITÉRIOS
Área de no mínimo 250 m² que deverá ser devidamente averbada em Cartório de Registro de Imóveis.
INCENTIVOS
Poderá ser acrescida gratuitamente ao potencial construtivo básico do imóvel uma área construída
computável equivalente a 100% (cem por cento) da área destinada àquela finalidade
https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-fachada-ativa/
https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-fruicao-publica/
https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-eixos-de-estruturacao-da-transformacao-urbana/
PARÂMETROS CONSTRUTIVOS.
https://www.tetrisej.com.br/single-post/2017/08/08/Como-saber-o-que-%C3%A9-permitido-fazer-e-construir-no-seu-terreno-GUIA-PARA-ENTENDER-A-SUA-GUIA-AMARELA
Elementos de permanência tem efeito nos espaços de estar e
transição. O que define um bom local de permanência:
Fonte: https://leismunicipais.com.br/a/sp/c/campinas/lei-complementar/2018/21/208/lei-complementar-
n-208-2018-dispoe-sobre-parcelamento-ocupacao-e-uso-do-solo-no-municipio-de-campinas
ZC2
CAPÍTULO I
zona de centralidade CA
Das Zonas Urbanas
art. 65. Ficam instituídas as zonas urbanas para ocupação e uso do solo abaixo relacionadas:
V – Zona de Centralidade 2 (ZC2): Zona definida pelos eixos do DOT (Desenvolvimento Orientado pelo Transporte) de
média densidade habitacional com mescla de usos residencial, misto e não-residencial de baixa, média e alta
incomodidade; observado que:
Art. 79. Quando houver uso misto no mesmo lote ou gleba, o uso residencial deverá ser de no mínimo 25%
(vinte e cinco por cento) e no máximo 75% (setenta e cinco por cento) da área construída total.
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, a porcentagem de área habitacional e de área não
habitacional será calculada somando-se as áreas destinadas ao uso residencial e não residencial, excluindo-se
as vagas de garagem, de circulação de veículos, caixa d`água e reservatórios, barriletes e casa de máquinas.
Art. 80. A unidade habitacional mínima para qualquer tipologia de ocupação deverá ser de 20,00m² (vinte
metros quadrados), considerando dormitório/sala, banheiro e cozinha.
ZC2 zona de centralidade Afastamentos
CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção III
Dos Parâmetros Construtivos e Urbanísticos
Art. 84. As tipologias HMV, CSEI e HCSEI deverão respeitar os seguintes parâmetros comuns:
1. 6,00 m (seis metros) para a parte da edificação com altura maior que 10,00 m (dez metros) e altura menor ou igual a
58,00 m (cinquenta e oito metros);
2. na parte da edificação que tiver altura maior que 58,00 m (cinquenta e oito metros), aplica-se a fórmula:
Art. 84. As tipologias HMV, CSEI e HCSEI deverão respeitar os seguintes parâmetros comuns:
1. 3,00 m (três metros) para a parte da edificação com altura maior que 10,00 m (dez metros) e altura menor ou igual a 37,00 m
(trinta e sete metros).
2. na parte da edificação que tiver altura maior que 37,00 m (trinta e sete metros), aplica-se a fórmula:
Art. 84. As tipologias HMV, CSEI e HCSEI deverão respeitar os seguintes parâmetros comuns:
a) frontal e de fundos:
1. 5,00 m (cinco metros) para a parte da edificação com altura menor ou igual a 100,00 m (cem metros);
2. na parte da edificação que tiver altura maior que 100,00 m (cem metros), aplica-se a fórmula:
Art. 84. As tipologias HMV, CSEI e HCSEI deverão respeitar os seguintes parâmetros comuns:
b) lateral:
1. 2,00 m (dois metros) para a parte da edificação com altura menor ou igual a 80,00 m (oitenta metros).
2. na parte da edificação que tiver altura maior que 80,00 m (oitenta metros), aplicar a fórmula:
Art. 84. As tipologias HMV, CSEI e HCSEI deverão respeitar os seguintes parâmetros comuns:
b) lateral:
1. 2,00 m (dois metros) para a parte da edificação com altura menor ou igual a 80,00 m (oitenta metros).
2. na parte da edificação que tiver altura maior que 80,00 m (oitenta metros), aplicar a fórmula:
Art. 84. As tipologias HMV, CSEI e HCSEI deverão respeitar os seguintes parâmetros comuns:
IV – os subsolos destinados as garagens poderão ocupar os recuos e afastamentos do lote, desde que:
a) nas faixas correspondentes aos recuos mínimos, os níveis superiores da laje de teto do 1º (primeiro) subsolo não se
situe acima de 0,50 m (cinquenta centímetros) dos níveis correspondentes do passeio público junto aos respectivos
alinhamentos; e
b) não exista aberturas para insolação e/ou ventilação voltadas para as vias públicas.
V – quando houver edificação destinada à portaria do conjunto, esta poderá localizar-se nos recuos obrigatórios, desde que
sua área seja menor ou igual a 10,00 m² (dez metros quadrados).
ZC2 zona de centralidade Densidade
CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção III
Dos Parâmetros Construtivos e Urbanísticos
d) na ZC2: 100 uh/ha (cem unidades habitacionais por hectare) e 500 uh/ha (quinhentas unidades
habitacionais por hectare);
IV - a via de circulação de pedestres de acesso às unidades habitacionais terá largura mínima de 1,20m (um metro
e vinte centímetros);
V - a faixa de recuo frontal, quando obrigatória, deverá ser destinada ao uso comum do condomínio.
ZC2 zona de centralidade Estacionamento
CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção VII vagas comerciais
Dos Parâmetros Específicos para Vagas de Veículos e Acessos
Art. 101. Nos casos em que não houver indicação da atividade pretendida será aplicado o parâmetro de uma vaga para cada
20,00 m² (vinte metros quadrados) de edificação.
a) declividade máxima de 20% (vinte por cento) nos trechos retos e na parte interna mais desfavorável nos trechos em curva;
b) a sobre-elevação da parte externa ou declividade transversal não poderá ser superior a 5% (cinco por cento);
c) quando para acesso a nível inferior, a rampa deverá ter início 2,00m (dois metros) afastada do alinhamento para o interior do
imóvel, e é dispensado este afastamento para acesso a nível superior;
d) raio de curva vertical igual ou maior que 12m (doze metros);
ZC2 zona de centralidade
CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção VIII
Da Permeabilidade do Solo
V - Zona de Centralidade 2:
b) para HMV, HCSEI e CSEI: 0,1 para lotes com área maior que 400,00m² (quatrocentos metros quadrados);
BENINI, Sandra Medina; MARTIN, Encarnita Salas. Decifrando as Áreas Verdes Públicas. Revista Formação, nº 17, Volume 2, p. 63-80.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança – movimentos sociais na era da internet. Ed.Zahar, 2013.
GEHL, Jan. Cidades Para Pessoas. 2ª Edição. São Paulo: Perspectiva, 2013.
GUERRA, Abilio. Quadra aberta. Uma tipologia urbana rara em São Paulo. Projetos, São Paulo, ano 11, n.124.01, Vitruvius, abr. 2011
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.124/3819>.
ROLNIK, Raquel. Praça Taksim: protestos em Istambul pelo direito à cidade. Disponívelem raquelrolnik.wordpress.com
SENNETT, Richard. O Declínio do Homem Público. As Tiranias da Intimidade. Editora Schwarcz Ltda. São Paulo, 1988.