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(SOCIAIS E
SOCIOAMBIENTAIS)
O DIREITO
A CIDADE
• Adensamento populacional =>
possibilidade de encontros e
acessos:
• Emprego e renda, educação,
cultura, lazer,
• cuidados médicos, entre outros;
• Impacto sobre qualidade de vida.
• Moradia: além da casa, a
localização (escola, segurança,
emprego) e condições (ex:
saneamento).
O DIREITO A CIDADE
(...)“[o direito à cidade] significa o direito dos cidadãos-citadinos e dos grupos que eles
constituem (sobre a base das relações sociais) de figurar sobre todas as redes e circuitos de
comunicação, de informação, de trocas”. É um apelo e uma exigência que “só pode ser
formulado como direito à vida urbana, transformada, renovada”. Nesse sentido, o direito à
cidade não pode ser entendido como uma demanda por infraestrutura, equipamentos urbanos
ou habitação social por si só (...). Trata-se de muito mais do que a liberdade individual de
acesso aos recursos urbanos. Nas palavras de David Harvey “é o direito de mudar a nós
mesmos, mudando a cidade. Além disso, é um direito coletivo e não individual, já que essa
transformação depende do exercício de um poder coletivo para remodelar os processos de
urbanização. A liberdade de fazer e refazer as nossas cidades, e a nós mesmos é, a meu ver, um
dos nossos direitos humanos mais preciosos e ao mesmo tempo mais negligenciados.” (
https://polis.org.br/direito-a-cidade/o-que-e-direito-a-cidade/)
Direito à Cidade
QUADRO GERAL URBANIZAÇÃO
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO E POUCO DESENVOLVIDOS.
• Brasil: década de 1930 à 1970 => baixa arrecadação dada aos incentivos fiscais
para industrialização.
• Investimentos em obras de infra que incentivassem a instalação destas
empresas. Principalmente metrô e rodovias
• Pouco em saúde, educação e habitação: não acompanharam o ritmo da
urbanização.
• Urbanização mundial: Mapa Interativo Urbanização
• Fim do século XX: cidades em países pobres crescem mais que em países ricos.
• Macrocefalia Urbana: rede urbana composta de grandes e pequenas cidades.
Poucas metrópoles concentram atividades e pessoas
A QUESTÃO DA MORADIA
• Grandes cidades: alta demanda por moradia. Custos (locação e compra)
ficam altos. Dificuldade de acesso.
• Déficit de moradia: não há moradia suficiente para população;
• Causa: especulação imobiliária + falta de programas do Estado.
• Resultados: moradias insalubres (cortiços, favelas, subnormais),
ocupação e formação de áreas de risco, moradores em situação de rua;
• AO MESMO TEMPO: verticalização em áreas centrais e valorizadas =>
concentração.
• Crescimento horizontal: expõe desigualdade.
A QUESTÃO DA MORADIA: FAVELIZAÇÃO
• Ocupação sem loteamento anterior;
• Geralmente ocupam áreas públicas sem uso e de baixo valor: periferias,
encostas de morro (proibida da ocupação a partir de certa declividade),
várzeas de rios (proibição em função da largura do canal) ou APP´s, com
mananciais;
• Tais condições dificultam a regularização e infraestrutura;
• Milhões de pessoas. ONU: 1 BILHÃO! Critérios: sem água encanada,
coleta de esgoto, construção inacabada/improviso, três ou mais pessoas
no mesmo cômodo; terreno não regular, sem documento de posse.
QUESTÃO Perfil do
HABITACION morador:
AL NO trabalhadores
informais ou
BRASIL com carteira
assinada com
baixos salários
SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL
• Separação da população no espaço urbano segundo o nível de
renda;
• Nas periferias: condomínios de elite (entre essa população),
buscando segurança.
• Ofertam serviços => simulacros de bairro.
• Configuração dos “enclaves fortificados”. Duas origens: medo da
violência / busca por status e/ou exclusividade.
• Quando o segundo: enclave (que resulta de segregação) passa a
ser desejo de consumo, e não uma busca por sua resolução.
SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL
- GENTRIFICAÇÃO
CORRENTE 1:
• Transformação de bairros degradados => passam por intenso
processo de valorização => aumento do custo de vida na região
=> antigos moradores não conseguem permanecer;
• Muitas vezes associados a um movimento cultural;
• Trabalhador braçal dá lugar ao profissional liberal (alta renda)
ou pequeno investidor.
• CORRENTE 2:
• Direcionamento econômico com requalificação do espaço
urbano. Investimento público + privado.
• FASE UM: abandono para desvalorização;
• FASE DOIS: compra a preço baixo;
• FASE TRÊS: revitalização (ESTADO) e especulação (privado)
• Busca por melhor qualidade de vida nas
cidades, antecipando problemas;
• Alguns casos utópicos. Ex: Brasília;
PLANEJAMEN
• Planejamento mediador de interesses
TO URBANO:
PROCURANDO (esfera social, politica e econômica);
SOLUÇÕES • Cidade como atração econômica
pensando numa cidade mais justa e
sustentável ao gerar empregos e renda;
• Hoje, o sustentável também atrai
investimentos;
O ESTATUTO DA CIDADE
• CF 1988: propriedade é direito garantido
por lei, servindo ao proprietário e
também a sociedade (função social da
propriedade urbana);
• Necessário desestimular a especulação;
• 2001: Lei Estatuto da Cidade =>
regulamentação do que já estava
previsto na CF;
• Redução da especulação imobiliária
através de instrumentos legislativos. Ex:
Plano Diretor.
PLANO DIRETOR
Canalização de córregos e
Impermeabilização do solo
coleta de águas pluviais:
por edificações e
maior volume que chega
pavimentação;
aos rios.
PROBLEMAS • Camadas mais baixas repletas de poluentes
SOCIOAMBIENTAI oriundos da queima de combustíveis fósseis
S: (SO2, CO, CO2).
Poluição do Ar. • Doenças respiratórias.
PROBLEMAS
SOCIOAMBIENTAIS
:
Ilhas de Calor.
• Aumento da temperatura média
dos grandes centros urbanos.
Combinação de cobertura
(asfalto, vidro e concreto que
retém calor), poluição
atmosférica, baixa arborização e
verticalização (impactos sobre
circulação e renovação do ar);
• Também tem impacto sobre a
formação, frequência e volume
das chuvas;
• Diminuição das chuvas nos
mananciais;
• Ocorre naturalmente em áreas circundadas por serras;
PROBLEMAS • Em uma área industrializada, poluentes dificultam a
SOCIOAMBIENTAIS: dispersão;
Inversão Térmica. • Configuração da SMOG (névoa seca).