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Princípios e
Práticas
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Nele, as equipes poderão acessar referenciais teóricos e práticos que potencializam
reflexões acerca do Projeto Político-Pedagógico - PPP, acolhimento, horários coletivos de
formação, Registro, análise da Documentação Pedagógica e (re)planejamento, encontros com
familiares/responsáveis, Plano Formativo, Indicadores de Qualidade da Educação Infantil
Paulistana, Jornada Pedagógica e Articulações para 2024.
Como forma de provocar reflexões, indicamos o vídeo a seguir para que as equipes
possam identificar os ajustes necessários para a elaboração do PPP. Enfatizamos a importância
de as equipes gestoras terem um diálogo fluido, apresentando as concepções de bebês, crianças
e infâncias, de forma a abrangerem o número máximo de pessoas para esse momento.
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Redimensionamento do PPP 2024
A Coordenadoria dos Centros Educacionais Unificados - COCEU também colabora com esse
momento de organização das Unidades Educacionais ao apresentar reflexões e legislações
acerca das diversas violências às quais os bebês e as crianças da RME podem estar expostos.
Diante disso, é importante as equipes considerarem, dentro de seu planejamento, espaço para
a composição das Comissões de Mediação de Conflitos, que atuam pelo viés das diversas
temáticas da Educação em Direitos Humanos, tais como racismo, bullying, convivência, tendo
como princípio o diálogo horizontalizado, a comunicação não violenta, a empatia, o respeito (Lei
nº 16.134, de 2015; Decreto n° 56.560, de 2015 e Portaria n° 2.974, de 2016).
Para apoiar a comunidade escolar neste processo, conheça as legislações que subsidiam as ações
das Comissões de Mediação de Conflitos nas Unidades Educacionais:
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• Portaria SME nº 2.974, de 12 de abril de 2016. Dispõe sobre a implantação
e implementação das Comissões de Mediação de Conflitos – CMCs nas
Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino, prevista na Lei nº
16.134/2015, regulamentada pelo Decreto nº 56.560/2015, e dá outras
providências.
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Acolhimento
Vale destacar que este momento de acolhimento precisa ocorrer de janeiro a janeiro,
uma vez que vamos receber, em momentos distintos, bebês e crianças, familiares e
responsáveis, e também teremos a chegada das professoras(es) e outros profissionais das UEs.
Trata-se de uma prática permanente, não apenas nas primeiras semanas do ano letivo. Assim
entram em cena as reflexões de como, em diferentes períodos do ano, a observação e a escuta
atenta impactam a vida de cada sujeito, contribuindo com as vivências junto aos bebês, crianças,
familiares/responsáveis.
Dessa forma, sugerimos o vídeo a seguir e as indicações dos documentos da RMESP que
colaboram com a concepção de acolhimento:
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Partir do pressuposto do acolhimento como um compromisso essencial para as ações no
cotidiano das UEs, faz com que nos momentos de reflexão dos organizadores do cotidiano
(tempo, espaços, materialidades, interações e narrativas infantis) seja requerido um olhar
atento, minucioso ao máximo de detalhes possíveis, pois assim contribuímos com os princípios
do Currículo da Cidade - Educação Infantil na perspectiva da equidade, inclusão e integralidade.
Projeto Especial de Ação - PEA das UEs Diretas / Formação Continuada (UEs Parceiras) /
Reuniões Pedagógicas / Horários coletivos/ Jornada Pedagógica / Análise de Documentação
Pedagógica
Essa elaboração requer um cuidado minucioso, de escuta do coletivo, mas, por meio de
sucessivos diálogos e respeito com as diferenças, são elaborados temas de formação que
colaboram com as necessidades e desejos dos bebês, crianças e em como as(os) educadoras(es)
podem atender a essas demandas.
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Para isso, se faz necessário recorrer aos planos formativos anteriores, registros da equipe, às
cartas pedagógicas, avaliações e outras documentações que considerarem pertinentes.
Indicamos o vídeo sobre o tema do PEA/ Horário de Formação, que traz reflexões sobre
estes momentos.
Nesse sentido, a equipe da COCEU colabora com esse momento, uma vez que as
demandas oriundas das reuniões realizadas pelas Comissões de Mediação de Conflitos, que
devem ter o olhar para as especificidades da Unidade Educacional, reconhecendo, de modo
preventivo, o que pode ser gerador de violação de direito e, inclusive, uma consequente
violência aos seus bebês e crianças, e as reflexões realizadas a partir das temáticas que são
discutidas podem, também, ser um propulsor para apoiar a elaboração e (re)planejamento do
PEA.
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Para apoiar a comunidade escolar neste processo, a Rede Municipal de Ensino dispõe
de alguns instrumentos:
A análise e o diálogo devem ser realizados de forma coletiva e olhando os “recortes” que
foram selecionados e organizados para compor a documentação da Unidade, a partir da
Orientação Normativa de Registro na Educação Infantil, que colabora com a formação docente
com o intuito de encontrar possibilidades na Carta de Intenções. Para as Unidades que utilizam
o semanário, é um ótimo momento para iniciarem a transição para o diário de bordo e, para
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quem já realiza esse tipo de registro, para pesquisar livros e outras referências que considerem
pertinentes para ampliação do repertório.
Colabora para esse momento, a partir dos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil
Paulistana, na dimensão 6 “Ambientes educativos: tempos, espaços e materiais”, com as
perguntas:
6.1.7 As marcas das criações dos bebês e das crianças são expostas com regularidade
em paredes, painéis e ambientes educativos, de modo a dar visibilidade às culturas infantis?
A seguir, sugerimos vídeos para momentos de diálogo com as equipes das Unidades
Educacionais:
A gestão pedagógica:
Registro e Organização dos Professores
documentação pedagógica
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Encontros com familiares/responsáveis
Para o primeiro encontro, sugerimos uma pauta que ressalta o acolhimento como
estratégia permanente da UE, que respeite a diversidade e as diferenças de quem está
chegando. Os registros podem ser compartilhados com o intuito de ilustrar as experiências,
interações e narrativas dos bebês e das crianças do ano anterior. Este momento é oportuno para
falarmos sobre a importância dos cuidados pessoais, motricidade livre, brincadeiras, leitura
literária e cultura escrita como centralidade da ação docente nos CEIs, CEMEIs e EMEIs.
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Os demais encontros com familiares/responsáveis podem comunicar e dar visibilidade
aos percursos vividos por bebês e crianças, suas interações, brincadeiras e descobertas, a partir
dos espaços planejados de forma intencional pela equipe.
Assim, produzimos uma carta, com o objetivo de comunicar as ações a partir da análise
e sistematização dos fluxogramas dos 13 Territórios da Cidade. Neste momento de
planejamento de 2024, cabe fazer um balanço do trabalho e explicitarmos as ações promovidas,
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até aqui, com a intenção de suprir parte das demandas externas. Convidamos todas(os) para a
leitura da Carta à RMESP, sobre o que SME/COPED/DIEI tem realizado a partir da leitura e análise
dos fluxos apresentados pelas 13 DREs:
IQs
Jornada Pedagógica
O momento formativo, a ser realizado nos 13 Territórios da Cidade de São Paulo, tem o
objetivo de compartilhar as experiências pedagógicas que evidenciem a consolidação curricular
a partir dos princípios presentes no Currículo da Cidade - Educação Infantil e os demais
documentos orientadores da RMESP.
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outras crianças e adultos, participar de distintos universos materiais e
simbólicos, compartilhar diversidades e constituir perspectivas
comuns a partir de pontos de vista singulares (São Paulo, 2019, p. 20).
Ressaltamos também sobre o papel que as(os) estagiárias(os) realizam nas Unidades
Educacionais. O estágio é uma etapa fundamental no processo de aprendizagem e
desenvolvimento profissional, já que propicia oportunidades de se vivenciar, na prática, os
conteúdos acadêmicos adquiridos, além de possibilitar a construção de um trabalho coletivo
com os bebês e as crianças. Por estarem num espaço privilegiado e que atua a partir do tripé:
Ensino, Extensão e Pesquisa, torna-se uma troca importante entre todas(os), por manterem uma
relação dialógica sobre os diferentes saberes e na busca de qualidade das Unidades Educacionais
de Educação Infantil sobre a infância.
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Compromisso com a educação especial na perspectiva da
educação inclusiva
Portaria 8.764/2016
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Você sabia?
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Estagiárias(os): são os profissionais que atuam junto a um(a) professor(a) regente da classe
comum que tenham bebês e crianças com deficiência, TEA e/ou Altas Habilidades/SD, dando
apoio ao planejamento e realização das atividades em todos os espaços da Unidade Educacional,
bem como nas ações de intervenção pedagógica e avaliação, sempre sob a orientação do
supervisor de estágio e da(o) professora(or) regente.
AVE: é o profissional que auxilia bebês e crianças que são público da Educação Especial, que não
tenham autonomia para locomoção, higiene e alimentação e/ou que necessitam de apoio na
comunicação verbal e não verbal; e na regulação do comportamento e interação social.
VALE LEMBRAR:
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O Programa de Alimentação Escolar e Educação Alimentar e
Nutricional - articulação com a CODAE
A Alimentação Escolar na RME da Cidade de São Paulo é considerada uma política pública
de relevância para a saúde, sendo dever da educação municipal fornecê-la com qualidade para
atender a todos bebês, crianças, jovens e adultos matriculados. Sendo sujeitos de direito, nossos
estudantes terão os momentos de refeição que envolvem desde a prática social, perpassando
ao aprendizado e à reflexão sobre os princípios intrínsecos à Educação Alimentar e Nutricional -
EAN.
A Educação Alimentar e Nutricional - EAN, segundo o Currículo da Cidade de São Paulo
para os temas transversais, é um tema inspirador e ao mesmo tempo pedagógico. Por meio da
EAN, é possível promover o diálogo e a reflexão sobre vários temas vinculados à alimentação e
às práticas alimentares, nos seus aspectos sociais, culturais, políticos, ambientais, econômicos e
de saúde contextualizados à realidade e às demandas dos indivíduos e seus territórios. Estas
discussões também podem abranger os demais temas inspiradores que impactam
profundamente as comunidades locais, regionais e globais, como os direitos de bebês, crianças,
adolescentes, jovens e adultos, questões ambientais, direitos humanos, relações étnico-raciais
e cultura afro-brasileira, migrações, povos indígenas, vida familiar e social, consumo e
diversidade cultural, pessoas com deficiências entre outros.
O conceito de EAN presente no Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional
para as Políticas Públicas, publicado em 2012, é permeado por princípios essenciais como o
Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA e a Segurança Alimentar e Nutricional, e
enfatiza a valorização de todas as dimensões e determinantes da prática e do comportamento
alimentar, não apenas os aspectos biológicos. Portanto, a EAN não deve ser reduzida a um
simples ato de dizer ao outro o que se deve comer, do mesmo modo que a comida não deve ser
percebida somente como um meio para os nutrientes alcançarem os corpos. O propósito
primeiro e último da EAN é promover e proteger o direito à alimentação adequada e saudável.
Na figura a seguir, ilustramos os princípios do Marco de Referência para EAN que devem
ser considerados no planejamento das ações das Unidades.
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Para saber mais:
● Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
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permanente destinadas a todos os atores educacionais; nas atividades com os estudantes, e em
ações destinadas à comunidade escolar. Tais ações podem contemplar especialmente:
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● A organização do ambiente de alimentação, materialidades, tempos e interações.
Uma possibilidade é a implantação dos projetos de autosserviço. Acesse mais
informações em:
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A equipe da COCEU colabora nesse momento de organização, ao nos apresentar formas
de Participação e Instâncias Participativas:
Que este material possa alcançar a todos vocês, professoras e professores da rede
municipal de educação infantil paulistana, e que juntas(os) possamos aprimorar nosso olhar e
fazer diário junto aos bebês e crianças bem pequenas.
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