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Conto LumberPlus
BLOCO 3 DE FÍSICA - ELETRODINÂMICA
O Gênio do Chuveiro!
Por LumberGeek

Convém, a cada início de estudo, você localizar onde se encontra o assunto a ser visto dentro
de um quadro geral. Essa visão da matéria em pequenas partes auxilia muito no desenvolvimento
acadêmico, uma vez que é inviável estudar todos os temas de uma só vez. A separação, então, ajuda
muito no sentido de "dividir para conquistar". Assim, você consegue evoluir no aprendizado em etapas.
Você também consegue, de forma razoável, autoavaliar-se em relação ao que já está sabendo e ao que
ainda precisa estudar mais. À essa habilidade de conseguir se situar dentro de uma variedade de temas
sem se perder e à essa noção do grau de aprendizado para cada elemento isoladamente, damos o
nome de metacognição - apesar da metacognição ir muito além de apenas isso.
Normalmente, vejo que as pessoas desenvolvem essa percepção apenas até certo limite, o que
acaba por tirar delas diversas oportunidades de melhoria. Elas falam que são boas em zoologia, ou que
sabem um pouco de invertebrados, mas raramente alguém chega a se questionar sobre o que está
sabendo de artrópodes apenas, ou, até, de insetos especificamente. Percebe que falar de zoologia é
muito amplo, enquanto falar de insetos é mais preciso? Aumentar essa granularidade do conhecimento
te ajuda muito a crescer e a se tornar um mestre dos detalhes. E digo mais: para a prova, você não
deveria parar em insetos, você deveria ir mais a fundo e saber quais tipos de exercícios podem cair
sobre eles. A vantagem do aluno que chega nesse nível de metacognição é absurda. O concorrente tem
que se esforçar insanamente para competir com alguém que chega nesse ponto. E é isso que
tentaremos fazer, de forma simples, no breve conto de hoje.
Para fins didáticos, imagine o conhecimento humano como o primeiro nó de uma árvore
filogenética. Dele, surgem diversas Áreas do Conhecimento, como a de Ciências da Natureza. A partir
dela, temos as matérias de Química, Biologia e Física. Essa última, por sua vez, possui ramos:
Cinemática, Termologia, Óptica, entre outros. Um deles que aparece muito no Vestibular, o de
Eletricidade, pode, também , ser quebrado em blocos: Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.
E, para facilitar ainda mais, você pode pegar o bloco e dividir em tópicos e, até, subtópicos, como
normalmente eu faço em meus cronogramas. Alguém que consegue criar esse "mapa" até a camada de
subtópicos está muito acima da média, mas o maior pulo do gato está em conhecer os tipos de questões
que podem cair sobre eles.
O tópico Eletrodinâmica tem dois grupos de exercícios que você precisa dominar para acertar a
maior parte das questões. O primeiro deles trabalha com um conceito que pode ser cobrado de vários
jeitos diferentes. Trata-se de como o uso de um eletrodoméstico afeta sua conta de luz. Em especial, se
você entender, detalhadamente, o que acontece quando você altera um chuveiro elétrico simples de
morno para quente, você conseguirá, sem problemas, resolver vários exercícios derivados dessa lição.
Nesse caso, você precisa entender como variam, se é que variam, a corrente elétrica, a voltagem, a
resistência, o tamanho do resistor, a potência e a conta de luz quando você faz a mudança.
O segundo tipo de questão que sempre cai é o de associação de resistores. Para esse tipo,
minha sugestão é que você adote três abordagens: acostume-se a agrupar resistências mais simples
para reduzir a complexidade do problema (por exemplo, troque várias resistências iguais em paralelo
para apenas uma); trate cada circuito como se fosse um quebra-cabeça - se, ao invés de matéria de
vestibular, eles fossem um joguinho, aposto que você acharia legal resolvê-los; Por último, faça muito
exercício desse tipo. Depois de um tempo você conseguirá fazê-los no automático.
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