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LEGISLAÇÃO E NORMAS II

LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,
Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Arquitetos em Engenharia de Segurança do
Art. 1º O exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho será Trabalho, a profissão Técnico de Segurança do
permitido exclusivamente: Trabalho e dá outras providências.
I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso de
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de
pós-graduação;
II - ao portador de certificado de curso de especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho, expedido pelo
Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.
Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo
Conselho Federal de Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento
determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser
expedida.
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985

Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e


Art. 2º O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho será Arquitetos em Engenharia de Segurança do
permitido, exclusivamente: Trabalho, a profissão Técnico de Segurança do
Trabalho e dá outras providências.
I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a ser
ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau;
II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho, realizado
em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do
Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei.

Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo Ministério da
Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará a extinção dos
cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser
exercida.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985

Art. 3º O exercício da atividade de Engenheiros e Arquitetos na especialização de Engenharia de Segurança do


Trabalho dependerá de registro em Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, após a
regulamentação desta Lei, e o de Técnico de Segurança do Trabalho, após o registro no Ministério do Trabalho.
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PORTARIA MTP Nº 671, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2021


Seção II Do técnico de segurança do trabalho

Art. 129. O exercício da profissão de técnico de segurança do trabalho depende de prévio registro na Secretaria de Trabalho do
Ministério do Trabalho e Previdência, na forma do art. 93.

Art. 130. As atividades do técnico de segurança do trabalho são:

I - informar ao empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho e orientá-lo sobre as
medidas de eliminação e neutralização;
II - informar aos trabalhadores sobre os riscos da sua atividade e das medidas de eliminação e neutralização;
III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador e propor a eliminação ou o controle;
IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados alcançados, a fim de adequar as estratégias
utilizadas de maneira a integrar o processo prevencionista em uma planificação e beneficiar o trabalhador;
V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a
participação dos trabalhadores, com o objetivo de acompanhar e avaliar seus resultados, sugerir constante atualização dos mesmos e
estabelecer procedimentos a serem seguidos;
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Seção II Do técnico de segurança do trabalho
VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem
didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, administrativos
e prevencionistas, com vistas a evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com
vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de análises
e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e autodesenvolvimento do
trabalhador;
IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais
considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, e
avaliar seu desempenho;
X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientar quanto ao tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivar e
conscientizar o trabalhador da sua importância para a vida;
XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho,
previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;
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Seção II Do técnico de segurança do trabalho
XII - executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho com o uso de métodos e de técnicas científicas, com observação de
dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a
melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;
XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a
gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a
proteção coletiva e individual;
XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, a fim de fornecer-lhes resultados de levantamentos
técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal;
XV - informar aos trabalhadores e ao empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos
específicos, e as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de
forma segura para o trabalhador;
XVII - articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho; e
XVIII - participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos, com vistas ao intercâmbio e ao aperfeiçoamento profissional.
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Em maio de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) invalidou dispositivo da Reforma Trabalhista que condicionava o
afastamento de gestantes ou lactantes do exercício de atividades insalubres à apresentação de atestado médico. A decisão foi
tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5938, ajuizada pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores Metalúrgicos.
A norma declarada inconstitucional havia sido inserida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela Lei 13.467/2017
(Reforma Trabalhista) e admitia que gestantes exercessem atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo e
que lactantes desempenhassem atividades insalubres em qualquer grau, exceto quando apresentassem atestado de saúde,
emitido por médico de sua confiança, que recomendasse o afastamento.

O ministro Alexandre de Moraes (relator), em decisão


individual, já havia deferido liminar para suspender a aplicação
da regra. Na análise do mérito, o Plenário confirmou a cautelar
e julgou procedente o pedido, vencido o ministro Marco Aurélio
(aposentado).
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Direitos irrenunciáveis

Em seu voto, o relator destacou que a proteção à maternidade e à criança são direitos irrenunciáveis
e não podem ser afastados pelo desconhecimento, pela impossibilidade ou pela própria negligência
da gestante ou da lactante em apresentar atestado médico, sob pena de prejudicá-la e prejudicar o
recém-nascido.
O ministro destacou a dificuldade das mulheres que não têm acesso à saúde básica para obterem
um atestado para essa finalidade. Segundo ele, a Constituição Federal garante uma série de direitos
sociais, como a proteção à maternidade, a licença-maternidade e a estabilidade no emprego
durante a gravidez, além de normas de saúde, higiene e segurança.
Na sua avaliação, mesmo em situações de manifesto prejuízo à saúde da trabalhadora, a mudança
na lei passou a atribuir a ela o ônus de demonstrar essa circunstância, o que desfavorece a plena
proteção dos interesses constitucionalmente protegidos. Também no seu entendimento, a norma,
ao prever o afastamento automático da gestante somente no caso de insalubridade em grau
máximo contraria a jurisprudência da Corte que tutela os direitos da empregada gestante e lactante,
do nascituro e do recém-nascido lactente, em quaisquer situações de risco à sua saúde e ao seu
bem-estar.
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Retrocesso social

Para a ministra Rosa Weber, a alteração promovida pela Reforma Trabalhista foi um
"inegável retrocesso social", pois revogou a norma anterior que vedava o trabalho insalubre
da gestante ou lactante, além de menosprezar direito fundamental à saúde da mãe
trabalhadora. Ela lembrou que o valor social do trabalho e o princípio da dignidade da
pessoa humana permeiam todo o texto constitucional e, por isso, alterações legais não
podem comprometer os valores construídos na sociedade brasileira e os direitos
fundamentais nas relações de trabalho.
Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, a nova redação afrontou o direito social à
proteção da maternidade, o princípio do melhor interesse da criança (artigo 227 da
Constituição Federal) e o chamado princípio da precaução, pelo qual, sempre que houver
risco ou incerteza, deve-se favorecer a posição mais conservadora e protetiva.
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Amarras

Em seu voto, o ministro Luiz Fux ressaltou que a trabalhadora, na busca de manter seu emprego no
médio prazo, poderia preferir se submeter a fatores de risco e não apresentar atestado médico.
Essa atitude poria em risco a sua saúde, decorrente de um eventual aborto espontâneo, e também
do bebê, vulnerável na lactação e, mais ainda, na fase gestacional. Além disso, a seu ver, a regra, ao
atribuir à trabalhadora o ônus de apresentar o atestado reforça amarras socialmente construídas,
que recaem desproporcionalmente sobre a mulher.
Já a ministra Cármen Lúcia disse que a gestação não é uma vulnerabilidade, mas uma bênção, e
que, mesmo assim acaba sendo retaliada “por uma sociedade na qual qualquer possibilidade de
afastamento do empregado opera em seu desfavor”.
O ministro Celso de Mello (aposentado) também ressaltou que a regra legal, caso fosse validada,
provocaria "inadmissível efeito perverso resultante do desrespeito e da ofensa ao princípio que
veda o retrocesso social".
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Divergência

Único a divergir, o ministro Marco Aurélio (aposentado) votou pela


improcedência do pedido. Para ele, a norma não conflita com a
Constituição Federal e é razoável ao exigir pronunciamento médico sobre a
conveniência do afastamento do ambiente insalubre em grau médio.
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Comissão de Assuntos Econômicos analisa proibição de


trabalho insalubre para gestantes

Grávidas e lactantes não poderão exercer atividades insalubres


em qualquer grau. É o que diz o projeto de lei (PLS 254/2017)
aprovado na Comissão de Direitos Humanos e que está pronto
para ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos. O autor,
Paulo Paim (PT-RS), explicou que a ideia é retomar o
entendimento anterior ao da Reforma Trabalhista de 2017.
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GRÁVIDAS E LACTANTES NÃO PODERÃO EXERCER ATIVIDADES INSALUBRES EM QUALQUER GRAU. É O QUE DIZ UM PROJETO DE
LEI APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E QUE ESTÁ PRONTO PARA SER VOTADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS
ECONÔMICOS.

A reforma trabalhista de 2017 determinou que a empregada gestante ou lactante seria


afastada apenas de atividades insalubres de grau máximo, com a realocação em local sem
risco para a saúde. No grau médio ou mínimo, o afastamento se daria mediante atestado
médico. Se não houvesse função na empresa para o trabalho seguro, ela ficaria em licença e
receberia salário-maternidade durante o período. Mas o senador Paulo Paim, do PT do Rio
Grande do Sul, se opôs a essa alteração e apresentou projeto para retomar a proibição do
trabalho de gestantes e lactantes em ambiente insalubre de qualquer grau. Paim - Pois não
é retirando direitos do nosso povo que nós vamos resolver a questão de equilíbrio da
economia, da responsabilidade social. Vamos construir uma sociedade justa. O texto a ser
votado na Comissão de Assuntos Econômicos, tem relatoria de Augusta Brito, do PT do
Ceará, e recomenda o afastamento de quaisquer atividades insalubres enquanto durar a
gravidez ou lactação, sem prejuízo da remuneração da empregada, inclusive do adicional de
insalubridade. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a exigência
do atestado médico para as grávidas e lactantes.
31/01/2024, 13h52 - ATUALIZADO EM 31/01/2024, 13h52
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Regulamentação permite trabalho de menor na condição de aprendiz a partir dos 14 anos

12/06/2013 - O trabalho infantil é proibido por lei. O do adolescente, porém, é admitido em situações especiais.
A Constituição Federal considera menor trabalhador aquele na faixa de 16 a 18 anos (artigo 7º, inciso XXXIII). Na
CLT, a idade mínima prevista é de 14 anos, desde que o menor seja contratado na condição de aprendiz – que
exige diversos requisitos a serem observados pelo empregador, como o contrato de aprendizagem, a jornada de
trabalho, as atividades que podem ser exercidas e a inscrição do empregador e do menor em programa de
aprendizagem e formação técnico-profissional.
O trabalho do menor aprendiz não pode ser realizado em locais prejudiciais a sua formação, desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. Como o jovem se
encontra em fase de formação, a necessidade de trabalhar não pode prejudicar seu crescimento, o convívio
familiar e a educação, que lhe possibilitará as condições necessárias para se integrar futuramente à sociedade
ativa.
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Contrato de aprendizagem

A contratação de menores aprendizes se dá por meio de um contrato de trabalho especial, regulamentado


pelo Decreto nº 5.598/2005. O instrumento deve ser ajustado por escrito e por prazo determinado, não
superior a dois anos. Nele, o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, inscrito em programa de
aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e
psicológico.
As entidades qualificadas para a formação técnico-profissional de menores são os chamados órgãos do
"Sistema S" – Serviços Nacionais de Aprendizagem Industrial (Senai), Comercial (Senac), Rural (Senar), do
Transporte (Senat) e do Cooperativismo (Sescoop), as escolas técnicas de educação, inclusive as agrotécnicas, e
as entidades sem fins lucrativos de assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas nos
Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.
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Esse contrato somente terá validade se for anotado na carteira de trabalho do menor aprendiz e contiver comprovantes de
matrícula e frequência à escola, caso não tenha concluído o ensino fundamental. Caso o empregador não cumpra as
determinações legais, a consequência será a nulidade do contrato e o reconhecimento do vínculo de emprego direto.
A jornada do aprendiz é de seis horas diárias e pode chegar a no máximo oito horas, desde que ele tenha completado o
ensino fundamental. A remuneração é de um salário mínimo. O trabalho noturno, executado entre as 22h e 5h, é proibido,
segundo o artigo 404 da CLT.

Os estabelecimentos de qualquer natureza (comercial, industrial, de serviços, bancários, etc. que se submetam ao regime da
CLT) são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes
equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, em funções que
exijam formação profissional. Para essa definição, deveo ser considerada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO),
elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
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Funções que o menor pode exercer

Em princípio, o menor de 14 anos pode desempenhar todas as atividades, desde que com o acompanhamento de um
empregado monitor, responsável pela coordenação de exercícios práticos pelas atividades do aprendiz no estabelecimento,
em conformidade com o programa de aprendizagem.
As atividades vedadas estão relacionadas na lista TIP (Piores Formas de Trabalho Infantil), previstas no Decreto nº 6481/2008,
que regulamentou a Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A lista inclui as atividades como
agricultura, pecuária, indústria de transformação, e relaciona os prováveis riscos ocupacionais e repercussões à saúde.
O trabalho doméstico também é proibido, por submeter o trabalhador a riscos ocupacionais como esforços físicos intensos,
isolamento, abuso físico, psicológico e sexual, longas jornadas de trabalho, calor, exposição ao fogo, sobrecarga muscular, e
posições anti-ergonômicas, entre outros.

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