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CONCEITOS

DE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

2017

Maurício Torloni Filho


©
torlonirespiratoria@hotmail.com

JAN / 2017 TORLONI


1 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
©
• Programa de Proteção Respiratória
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2 Revisão 1 TWA
REFERÊNCIAS
Programa de
Manual de Proteção
Proteção Respiratória
Respiratória Recomendações Seleção
Maurício Torloni e e Uso de Respiradores –
Antônio Vladimir FUNDACENTRO
Vieira 4 º Edição – 06/2016
www.fundacentro.gov.br

Agência Nacional de
Vigilância Sanitária
Livreto da
ACGIH
Cartilha de Proteção Respiratória contra TLVs e BEIs
Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde ABHO
www.anvisa.gov.br

Instrução Normativa IN - no 1 de 11/04/1994 Ministério


do Trabalho e Emprego e Secretaria de Segurança e
©
Saúde no Trabalho

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3 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
• Programa de Proteção Respiratória ©

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4 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA:

COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO SECO (% EM VOLUME)

Componente NBR 12543:1999


Oxigênio 20,93% (21%)
Nitrogênio 78,10% (79%)
Argônio 0,932%
Dióxido de
0,04%
carbono
Neônio 0,0018%
Hélio 0,0005%
Criptônio 0,0001%
Xenônio 0,000009%
Metano -
Hidrogênio 0,01%
©
A composição do ar atmosférico é a mesma em qualquer
altitude
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5 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMAS RESPIRATÓRIO

Artéria pulmonar

Bronquíolos

Capilares
sanguíneos

Saco alveolar

Cílios
Macrófago

Hemácia

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Bactéria

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6 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: CÉLULAS
CALICIFORMES E CÍLIOS

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7 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: ESTRUTURA ALVEOLAR

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8 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: CAPILAR E ARTÉRIA

©
CAPILAR ARTÉRIA

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9 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: IMAGEM ALVÉOLOS
PULMONARES

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10 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA:

MACRÓFAGO, BACTÉRIAS E HEMÁCIA

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11 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMA RESPIRATÓRIO

VÍDEO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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12 Revisão 1 TWA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: SISTEMA RESPIRATÓRIO

VÍDEO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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13 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória
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14 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CLASSIFICAÇÃO (MPR 129)

IPVS
R ppO2< 95 mmHg, ou
I %O2< 12,5 ao nível do mar
S DEFICIÊNCIA
C DE OXIGÊNIO NÃO IPVS
O 95mmHg < ppO2 < 159mmHg ou
S 12,5< % O2 < 21 ao nível do mar POEIRAS

R NÉVOAS
IPVS AERODISPERSÓIDES
E FUMOS
S
P RADIONUCLÍDEOS
MISTURA DE
I CONTAMI- AERODISPERSÓIDES
R NANTES GASES E VAPORES ORGÂNICOS
A NÃO
IPVS ÁCIDOS
T
Ó GASES E
ALCALINOS
R VAPORES
I INERTES
O ESPECIAIS
S
©
ppO2 = pressão parcial de oxigênio IPVS = Imediatamente Perigoso a Vida ou à Saúde
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15 Revisão 1 TWA
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16 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

• Limite de exposição (TLV, LEO. LT...) (8h/dia; vida laboral)


Máxima concentração permitida de um contaminante no ar à qual um indivíduo
pode estar exposto. O valor muda com o pais.
Ex. Etanol: LT (Brasil) =780 ppm; TLV (USA) = 1000 ppm

• IPVS (IDHL) Imediatamente Perigoso à Vida ou à Saúde


Condição considerada imediatamente perigosa à vida ou à saúde. Refere-se à
exposição aguda, que supões uma ameaça direta de morte ou consequências
adversas irreversíveis à saúde, imediatas ou retardadas, ou exposição aguda aos
olhos que impeça a fuga da atmosfera perigosa. A concentração IPVS é o nível
máximo de exposição durante 30 minutos, na qual o trabalhador pode escapar na
eventualidade de o respirador falhar, sem perda de vida ou a ocorrência de feito
irreversível à saúde, imediato ou retardado.
Álcool etílico: LT=780 ppm; IPVS=15000 ppm,
Gás sulfídrico: (H2S) LT= 8 ppm; IPVS = 300 ppm
POCKET
Cádmio: (Cd) LT= 0,005 mg/m3; IPVS = 9 mg/m3 GUIDE ©
Cloro (Cl2) LT=0,8 ppm; IPVS= 30 ppm

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17 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Conceitos importantes


Limite de exposição -------------------------------------------- LE
Concentração de exposição --------------------------------- C
Dose ---------------------------------------------------------------- D
Toxidade
O valor do LE é definido para:
- exposição de adulto saudável (massa corpórea 70 kg);
- exposto a um único agente químico;
- nível de esforço moderado: volume minuto = 20 l/min;
- exposição 8 h/d; 40h/semana.
©

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18 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Tipos de LE

LTmédio ponderado no tempo.------------------- LT; TLV-TWA;


LT teto ---------------------------------------------------- TLV-C;
LT curta exposição------------------------------------ TLV-STEL;
LT max ---------------------------------------------------- LTmax = FD x (TLV-TWA)
com FD :
LT (ppm ou mg/m3) Fator de desvio (FD)
0 < LT < 1 3
1 < LT < 10 2
10 < LT < 100 1,5
100 < LT < 1000 1,25
LT > 1000 1,1
Há exposição quando Cmpt > LTmpt ou Cmax > LTmax ©

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19 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Exposição durante a jornada


Cmax > LEmax !!!

LEmax ou LEteto
(mg/m3) (ppm)
concentração

LEmpt

Cmpt

jornada (h)
0 2 4 6 8
Há risco de dano à saúde?
NÃO Cmpt < LEmpt
SIM Cmax > LEmax !!!!
©
Obs.: O respirador é escolhido considerando a Cmax
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20 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Cuidado com o LE

Dano no organismo pode ocorrer mesmo quando:


1) exposição Cmpt < LEmpt
2) exposição máxima Cmax< LEmax
Mas como?:

Dose recebida (Dr) > Dose aceitável(Da)

Obs.: O respirador deve ser capaz de alcançar: Dr < Da


©

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21 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Dose aceitável

Dose aceitável pode ser calculada à partir da definição do LE:


a) Homem adulto saudável com 70 kg;
b) Trabalho leve respirando 20 l/min;
c) Durante 8h;
d) Exposto a ar contaminado com C=LE;
ma 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒎𝒊𝒏𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒊𝒏𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒂𝒅𝒖𝒍𝒕𝒐 (𝒎𝒈)
Da=
mc
=
𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒑ó𝒓𝒆𝒂 (𝟕𝟎𝒌𝒈)
ma = (volume minuto)x(tempo de exposição)x(LE)
Em unidades coerentes, para, por exemplo LE = 2 mg/m3
𝟐𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
ma = ( )×(𝟖𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟐 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟏𝟗, 𝟐 𝒎𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑

m
Da = (ma) =
𝟏𝟗,𝟐𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈
c 𝟕𝟎 𝒌𝒈 ©

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22 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

Agentes Químicos – Dose recebida (Dr)


Exemplo: adulto com 60 kg executa trabalho contínuo com mãos e
braços(volume minuto 40 l/min) durante 8,5h exposto a concentração
de contaminante 1,8 mg/m3 (LE= 2 mg/m3).
mr = massa de contaminante inalado durante a jornada, admitindo que
seja 100% absorvida pelo organismo. (Massa recebida)
𝟒𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
mr = (𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑)×(𝟖, 𝟓𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟏, 𝟖 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟑𝟔, 𝟖 𝒎𝒈

Dose recebida
mr ) =
Dr = (m
𝟑𝟔,𝟖𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ou seja
c 𝟔𝟎 𝒌𝒈
Dr (0,61 𝒎𝒈/𝒌𝒈) > Da(0,27 𝒎𝒈/𝒌𝒈) Há risco de contaminação !!!!
Obs.: O respirador adequado é aquele que torna Drecebida < D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 isto
é, seja capaz de reduzir a dose recebida no mínimo:
𝟎,𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ©
Drecebida D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 = 𝟎,𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈 = 2,259 ± 2,3 vezes.

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23 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS

AERODISPERSÓIDES

Definições:
• Poeiras: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela desagregação mecânica
de um sólido.

• Névoas: partículas líquidas, suspensas no ar, geradas pela desagregação


mecânica de um líquido. As névoas geram vapor.

• Fumos: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela ação do calor sobre
metais ou plásticos. O metal funde, emite vapores que voltam ao estado sólido na
forma de partículas muito pequenas.

• Gases: Substâncias cujas moléculas se encontram em grande agitação e tendem a


ocupar todo o espaço onde se encontram

• Vapores: fase gasosa de uma substância que existe normalmente no estado líquido
ou sólido nas condições ambientes de temperatura e de pressão.

• Fumaça: mistura de partículas sólidas e liquidas, suspensas no ar, e de gases e


vapores geradas pela combustão.

• Neblina: partículas líquidas, suspensas no ar, formadas por condensação de vapor ©


de um líquido volátil.

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24 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

AERODISPERSÓIDES (MPR-145)

POEIRAS:
Aerodispersóide gerado
mecanicamente,
constituído por
partículas sólidas
formadas pela ruptura
mecânica de um sólido.
Ex.: aerossol formado:
na moagem de rochas,
no lixamento de
madeiras ou metais, no
manuseio de grãos, etc. ©

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25 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

AERODISPERSÓIDES (MPR-145)

NÉVOAS:
aerodisperssóide gerado
mecanicamente,
constituído por partículas
líquidas, formadas pela
ruptura mecânica de um
líquido.
Ex.: aerossol formado: na
nebulização de
agrotóxicos, na pintura
tipo spray, etc. ©

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26 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

NÉVOAS

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27 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

NÉVOAS

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28 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

NÉVOAS

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29 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

NÉVOAS

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30 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

AERODISPERSÓIDES (MPR-145)

FUMOS:
Aerodisperssóide gerado termicamente,
constituído por partículas sólidas
formadas pela condensação e
solidificação de vapores produzidos
pela volatilização de substâncias
sólidas fundidas. Frequentemente essa
volatilização é acompanhada de reação
química, como a oxidação.

Ex.: aerossol formado na operação de


soldagem de metais ou plásticos e na
fundição de metais, etc.

©
31

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31 Revisão 1 TWA
©

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32 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

PNOS (MPR-156)
Particulados (insolúveis ou pouco solúveis) não
especificados de outra maneira
PNOS (Particulate Not Otherwise Specified) ACGIH

- Substâncias sem evidência de efeitos tóxicos específicos


- Não causam fibrose ou efeitos sistêmicos, mas não são
biologicamente inertes
- Em altas concentrações tem sido associadas a proteinose
alveolar (fatal)
- Em baixas concentrações podem inibir ação ciliar e
mobilidade dos macrófagos
O uso da expressão “PNOS” enfatiza que essas substâncias
são potencialmente tóxicas ©

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33 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

PNOS (MPR-156)

Aerossóis:
- que não contém asbestos ou sílica cristalina
(eliminar no MPR, pag. 155, última linha: “com teor de sílica cristalina abaixo de
1%”)

TLV - TWA respirável 3mg/m3

TLV – TWA inalável 10mg/m3

Atenção: nem todo aerossol que não possuem TLV


deve ser considerado PNOS

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34 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS
ABSORÇÃO PELO ORGANISMO
Irritação Concentração
L.E.
Vias Aéreas Vias Aéreas
Traquéia Ambiente
Superiores
Partículas
Muco e Cílios Garganta

Estomago & Intestino


Pulmão
Alvéolos
Órgão Alvo:
Solúvel Sim -SNC
em H2O Sangue Fígado
-SNP
? -Ossos

Não
Muco B.E.I.
(ACGIH)
Sim Rim
Macrófago
destrói ?

Não

Pneumoconiose Eliminação ©
Câncer
Função pulmonar

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35 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS

EFEITOS SOBRE O ORGANISMOS (MPR-152)

• Doenças pulmonares
− Pneumoconiose (acúmulo de particulados insolúveis no alvéolos)
− Fibrose (sílicaalterações na parede alveolar)
− Bronquite (produção excessiva de muco)
− Asma (constrição dos dutos alveolares)
− Câncer (alteração tecido pulmonar (madeiras duras)
• Sensibilizantes (óleos de corte, pólen, algodão,bagaço de cana seco, isocianatos \tdi,
dióxido de enxofre)
• Febre (fumos de zinco, magmésio e cobre. Poeiras de alumínio,cádmio, cobre, ferro,
níquel ,parat estanho, selênio)
• Efeitos Sistêmicos (poeira e fumos de chumbo)
• Irritação (névoas ácidas, alcalinas, glicerina, soda)
• Mutação genética (mercúrio, alteração nos cromossomas)
• Alteração genética (poeiras e fumos de chumbo, má formação do feto, não hereditário)
©

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36 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES PARTICULADOS
- EFEITOS SOBRE O ORGANISMO – EXPOSIÇÃO A SÍLICA

VÍDEO SISTEMA SÍLICA

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37 Revisão 1 TWA
38
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS – IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS
PULMÕES

Revisão 1
JAN / 2017
©

TWA
TORLONI
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES

39
PARTICULADOS – IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS
PULMÕES

Revisão 1
JAN / 2017
©

TWA
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RISCOS RESPIRATÓRIOS:

40
CONTAMINANTES PARTICULADOS –
IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS
PULMÕES

Revisão 1
JAN / 2017
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TWA
TORLONI
41
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS – IMAGENS DE EFEITOS
SOBRE OS PULMÕES

Revisão 1
JAN / 2017
©

TWA
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Riscos Respiratórios: Contaminantes - Gases e Vapores
(MPR-164)

a) Classificação para fins de Seleção de Filtros


• Gases e vapores orgânicos: acetato de etila, benzeno,
xileno
• Gases e vapores ácidos: cloro, ácido clorídrico, anidrido
sulfuroso
• Gases e vapores alcalinos: amônia, aminas, fosfina
• Gases e vapores especiais: monóxido de carbono,
mercúrio, formaldeído
b) Não existem filtros para:
• Gases e vapores inertes: nitrogênio, dióxido de
carbono, metano
©

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42 Revisão 1 TWA
Riscos Respiratórios: Contaminantes - Gases e Vapores

EFEITOS SOBRE O ORGANISMO (MPR)167)


• Asfixia
- simples (argôno, hélio, nitrogênio, etileno, metano, propano, CO2,
acetileno)
- bioquímica (CO, ácido cianídrico, H2S)
• Irritação (ácido clorídrico, sulfúrico, crômico, amônia, névoas e poeiras
alcalina, H2S e fosfina)
• Efeitos Sistêmicos (mercúrio, fósforo, H2S, clorofórmio, benzeno, nitritos,
arsina, anilina)
• Anestesia e Narcose(óxido nitroso, propano, butano, etileno, acetileno,
éter etílico, acetato de etila)
• Sensibilizante (isocianatos e as resinas epoxi)
• Câncer (cloreto de vinila, benzeno, benzidina)
• Mutação Genética (benzeno, óxido de etileno, benzidina ciclosporina)
• Alteração Genética (dicloro buteno, esteróide, mercúrio) ©

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43 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
©
• Programa de Proteção Respiratória
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44 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

HEMATOSE

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45 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

HEMATOSE

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46 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Conceito de Pressão Parcial e Total


P

1,01X105 Pa
N2 +O2
1 kgf / cm2
14,7 psi
1 bar
Pressão Total = P = ppN2 + ppO2
760 mmHg (ou
760 torr)
Pressão ao
%O 2
ppO2  P
nível do mar

100
Pressão Parcial ©

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47 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Deficiência de oxigênio: Parâmetros importantes

ppO2= (21/100) x 760 = 159 mmHg


a) % O2 (Vol.); vive no local? ppN2= (79/100) x 760 = 601 mmHg
b) pressão parcial de oxigênio (ppO2) Observe 159 + 601 = 760 mmHg
%𝑶𝟐
ppO2 = × 𝑷𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍
𝟏𝟎𝟎

Se P = nível do mar = 760 mmHg e %O2 = 20,9 %


𝟐𝟎,𝟗
ppO2 = × 𝟕𝟔𝟎 = 159 mmHg
𝟏𝟎𝟎
c) %O2 = 20,9% em qualquer altitude
d) P varia com a altitude de acordo com:

𝒂𝒍𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 (𝒎)
−( )
𝑷 𝒎𝒎𝑯𝒈 = 𝟕𝟔𝟎 × 𝒆 𝟕𝟗𝟏𝟓,𝟔

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48 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

JAN / 2017 TORLONI


49 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

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50 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Permitido o uso de qualquer EPR


purificador de ar

Permitido o uso de qualquer EPR


de adução de ar

Permitido o uso de EPR de adução de ar:


máscara autônoma, de demanda com peça
©
facial inteira de pressão positiva ou
equipamento de adução de ar de demanda
com facial inteira de pressão positiva e
cilindro auxiliar de fuga

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51 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Deficiência de oxigênio e efeitos sobre o organismo humano aclimatado ao nível do mar(760mmhg)

CLASSIFICAÇÃO
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO E EFEITOS SOBRE O ORGANISMO HUMANO
ALTITUDE PRESSÃO
%O2 ppO2 EQUIVALENTE ATMOSFÉRICA SINTOMAS
(1) em (1)

DEFICIENTE
20,9 159 NÍVEL DO MAR 760 Composição do ar em qualquer altitude

NÃO
Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 33 - Efeitos existem mas ão
19,5 148 750 689
s/ao percebidos
Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 15 - Anexo 11 - Efeitos existem
18 134 l l
mas ão s/ao percebidos

DEFICIENTE
NÃO IPVS
Aparecem os primeiros sintomas. Aumento de pulsação e frequência
16 121 2270 581 respiratória. Diminui a capacidade de realização de trabalhos
pesados. Diminui a coordenação motora.
Aumento a frequência respiratória. Fadiga anormal com qualquer
14 110 3030 523 esforço. Perturbação emocional. Falta de coordenação. Incapacidade
de julgamento.

DEFICIENTE E IPVS
Aumento da frêquencia respiratória. Os lábios ficam azulados.
12,5 95 4240 450 Capacidade de julgamento e coordenação motora reduzidas.
Respiração prejudicada e danos ao miocárdio. Náusea e vómito.
9 68,5 > 5900 < 387 Falha mental. Sensação de desmaio. Náuseas. Inconsciência.

7 53 l l
Fatal em 8 minutos. Fatal para 50% das pessoas expostas durante 6 ©
minutos. Possível recuperação se a exposição for de 4 a 5 minutos.
5 38 l l Advém coma em 40 segundos. Morte
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52 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Causas da Deficiência de Oxigênio


(PPR Anexo 8)

No ambiente:
• Consumo por combustão
• Consumo por oxidação de metais
• Consumo por microorganismos
• Diluição por gases
• Adsorção em leitos de carvão ativo
• Redução da pressão atmosférica do local
A nível celular:
• Inalação de certos gases, vapores que
bloqueiam ou alteram o transporte de oxigênio
do sangue para as células. Monóxido de ©
carbono, ácido cianídrico, paranitroanilina.
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53 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

Causas da Deficiência de Oxigênio


(PPR Anexo 8) - Contaminação do ambiente por:

• GÁS INERTE (N2, CO2, Argônio......)

• GÁS/VAPOR TÓXICO (Gás sulfídrico (H2S),


Monóxido de carbono (CO)

• GÁS/VAPOR INFLAMÁVEL (GLP, Metano,


Monóxido de carbono)
©

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54 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória
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55 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES:

CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (MPR – cap.6 e PPR – anexo 7)

Não motorizados Com filtro químico


DEPENDENTES DA
ATMOSFERA AMBIENTE: Com filtro para particulado
RESPIRADORES
PURIFICADORES DE AR Motorizados Com filtro combinado

Fluxo contínuo

EQUIPAMENTO Respirador de linha


De demanda
DE PROTEÇÃO de ar comprimido
RESPIRATÓRIA
De demanda com
pressão positiva
Respirador de linha
de ar comprimido
INDEPENDENTES DA com cilindro auxiliar
ATMOSFERA AMBIENTE:
RESPIRADORES DE Circuito aberto De demanda
ADUÇÃO DE AR Máscaras
autônomas De demanda com
Circuito fechado
pressão positiva
©

JAN / 2017 TORLONI


56 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória
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57 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO (MPR-CAP.6 e
PPR–anexo 7)

Respiradores Purificadores de Ar
Não Motorizados

Peça Semifacial Filtrante - (PFF1, PFF2 e PFF3)


Com ou sem válvula de exalação

Válvula de exalação

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58 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO (MPR-CAP.6 e
PPR–anexo 7)

Peça Semifacial com um Filtro ou Filtros aos pares (Particulados,


Químicos ou Combinados)

JAN / 2017 TORLONI


59 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO (MPR-CAP.6 e
PPR–anexo 7)

Peça Facial Inteira - Com um filtro ou filtros aos


pares (particulados, químicos ou combinados)

JAN / 2017 TORLONI


60 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO (MPR-CAP.6 e
PPR–anexo 7)

Peça Facial Inteira com vedação


facial

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61 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
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• Programa de Proteção Respiratória ©

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62 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR –
FILTROS P/ PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

FILTROS PARA PARTICULADOS E PEÇAS SEMIFACIAIS FILTRANTES (PFF)


CLASSES E REQUISITOS DE PENETRAÇÃO

PENETRAÇÃO MÁXIMA DO AEROSSOL DE ENSAIO (%)


CLASSE DO OLEO DE CLASSE
NaC ÓLEO DE
RESPIRADO PARAFIN DO NaCl
l PARAFINA
R A FILTRO
PFF -1 20,0 ------------ P1 20,0 ------------
PFF - 2 6,0 2,0 P2 6,0 2,0
PFF-3 1,0 1,0 P3 0,05 1,0
©

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63 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR –
FILTROS P/ PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

Os filtros podem planos, ondulados

JAN / 2017 TORLONI


64 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
FILTROS PARA PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

Um filtro é uma
estrutura aberta de
fibras poliméricas
dispostas ao acaso
(“não tecido”).
As partículas ficam
presas na superfície
das fibras que
constituem o filtro.

JAN / 2017 TORLONI


65 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR –
FILTROS P/ PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

Como as partículas são capturadas?

JAN / 2017 TORLONI


66 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR –
FILTROS P/ PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

Variação da Penetração em um filtro em função do diâmetro da partícula (fig.7.6 do MPR p.245)

Partículas mais
penetrantes

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67 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR –
FILTROS P/ PARTICULADOS (MPR – CAP.7)

CRITÉRIO DE TROCA

QUANDO SUBSTITUIR O FILTRO OU UMA PFF?

• Substituir o filtro quando a resistência à respiração


aumentar significativamente

• Troca programada
©

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68 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
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- Classificação
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69 Revisão 1 TWA
FILTROS QUÍMICOS – CLASSIFICAÇÃO

RESPIRADORES NÃO MOTORIZADOS. Tabela 2 PPR-Fundacentro


(modificada) (2010)

Classe Tipo MCU (ppm) Peça facial compatível


FBC VO e GA 300
Filtro de Semifacial, facial inteira,
Baixa conjunto bocal
capacidade
Classe 1 VO 1000
Amônia 300
Cartucho Metilamina 100 Semifacial, facial inteira,
pequeno GA 1000 conjunto bocal
HCl 50
Cloro 10
Classe 2 VO 5000
Amônia 5000 Facial inteira
Cartucho Metilamina 5000
médio GA 5000
Classe 3 VO 10000
Cartucho Amônia 10000 Facial inteira ©
grande GA 10000
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70 Revisão 1 TWA
Respiradores Purificadores de Ar
Filtros Químicos

FILTROS QUÍMICOS
FILTRO
QUÍMICO FILTRO
CLASSE 3 - QUÍMICO
GRANDE CLASSE 2
- MÉDIO

FBC-1 –
VO – P1

FILTRO QUÍMICO ©
CLASSE 1 - PEQUENO
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71 Revisão 1 TWA
FILTROS QUÍMICOS - MECANISMOS DE RETENÇÃO
(MPR P.261)

ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície existentes num
carvão ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão ativo utilizado nos filtros químicos
possuem área superficial de 1000 a 2000 m2/g.
A maioria dos vapores orgânicos são retidos por este mecanismo.
A umidade também é adsorvida.
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.

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72 Revisão 1 TWA
FILTROS QUÍMICOS - MECANISMOS DE RETENÇÃO
(MPR P.261)

ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem
quimicamente com as moléculas dos gases e vapores que chegam ao filtro. Os
gases ácidos e os alcalinos são retidos por este mecanismo: cloro, anidrido
sulfuroso, amônia, aminas

CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre
substâncias. Nos filtros contra monóxido de carbono é usado o catalisador
hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de cobre e manganês. Esse
catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o oxigênio,
formando o gás carbônico, menos tóxico. Como a umidade do ar destrói a
capacidade de catálise do hopcalite, ele fica sempre entre duas camadas do
agente de secagem. Enquanto a capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise
não é ultrapassada, o filtro é 100% eficiente. ©

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73 Revisão 1 TWA
FILTROS QUÍMICOS - VIDA ÚTIL E TROCA (MPR 282)

• 3 a 5 anos – na embalagem original não violada


• 6 meses – após abertura da embalagem original com pouco
ou nenhum uso
• Minutos ou meses – em função da concentração, do número
de agentes presentes, umidade, nível de esforço, qualidade
do carvão
• Troca programada
• Descartar após o uso - respiradores de fuga

MSA 3M

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74 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
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75 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6 )

RESPIRADOR DE LINHA DE AR
COMPRIMIDO DE FLUXO
CONTÍNUO COM PEÇA FACIAL
INTEIRA

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76 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6 )

JAN / 2017 TORLONI


77 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

RESPIRADOR DE LINHA DE AR
COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO
COM CAPUZ

JAN / 2017 TORLONI


78 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

RESPIRADOR DE LINHA DE AR
COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO

LINHA DE AR COMPRIMIDO DE ©
FLUXO CONTÍNUO COM CAPACETE
PARA JATEAMENTO
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79 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

Respiradores de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva com peça


semifacial e facial inteira

JAN / 2017 TORLONI


80 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

Linha de Ar Comprimido de Demanda com Pressão Positiva Combinado com


Cilindro Auxiliar
Conexão tipo engate
Peça facial inteira rápido com a mangueira
compositiva de ar comprimido
respirável

Válvula de
demanda

Cilindro com ar
comprimido respirável
para aproximadamente
5, 10 ou 15 minutos
(escape)

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81 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA

JAN / 2017 TORLONI


82 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO FECHADO

JAN / 2017 TORLONI


83 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

Qualidade do Ar Respirável (MPR cap.12)


(De acordo com a Norma ANSI Z86.1-1989/CGA G-7.1, ar respirável grau D)

Quantidade máxima para o ar gasoso


Componentes (em ppm) - (v/v) (mol/mol), a menos
que indicada de outro modo

Oxigênio (% em volume)
(o restante, com predominância 19,5 a 23,5 atm
de N2) (1)
Água (2)
Ponto de orvalho (0C) (2)
Óleo (condensado)
5 (3)
(mg/m3 nas C.N.T.P)
Monóxido de carbono 10 (4) e (5)
Odor (6)
©
Dióxido de carbono 1000 (5)
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84 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

Instrumento com tubos colorimétricos para verificação da


qualidade do ar comprimido

JAN / 2017 TORLONI


85 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

Unidade purificadora de ar comprimido com filtro de coalescência


O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na
forma de emulsão, proveniente do compressor lubrificado à óleo. A água
líquida provem da compressão do ar; o óleo provem da lubrificação do
pistão.
O sistema que utiliza filtro de coalescência para eliminar os componentes
líquidos é muito eficiente.

Unidade portátil purificadora de ar comprimido de média pressão para ©


três
usuários, com filtro de coalescência e de carvão ativo
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86 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)

Unidade purificadora de ar comprimido com filtro de carvão ativado


O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na forma
de emulsão, proveniente do compressor lubrificado à óleo. A água líquida
provem da compressão do ar; o óleo provem da lubrificação do pistão.
O sistema que utiliza apenas filtro de carvão ativado para eliminar os
componentes líquidos é TOTALMENTE INEFICIENTE.

Unidade portátil purificadora de ar comprimido de média pressão para três


©
usuários, com filtro de carvão ativo PODE SER UTILIZADOS APENAS EM
LINHAS DE AR COMPRIMIDO COR AR GRAU “D” ANSI Z86
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87 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
©
• Programa de Proteção Respiratória

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88 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

FATOR DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDO – FPA (a)


Tipos de coberturas das vias respiratórias
sem vedação
com vedação facial(b)
Tipo de respirador facial(b)
peça facial outro
peça semifacial (c) (d) capuz (e)
inteira s(f)
A – Purificador de ar
(g)
não motorizado 10 100(h) ––––– –––––
(j)
motorizado(i) 50 1.000(k) 1.000(k) 25
B – de adução de ar
B1 – linha de ar comprimido

de demanda sem pressão positiva 10(j) 100 ––––– –––––

de demanda com pressão positiva 1.000 ––––– –––––


50(j)
de fluxo contínuo 50(j) 1.000 1.000 25
B2 – máscara autônoma (circuito aberto ou fechado)

de demanda sem pressão positiva(l)


10(j) 100 ––––– ©
–––––
de demanda com pressão positiva ––––– 10.000 ––––– –––––

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89 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
– FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

* Se o aerossol contiver asbesto abaixo do limite de exposição,


deverá ser utilizado, no mínimo, peça semifacial com filtro P2 (ou
PFF2). Se a concentração de asbesto for igual ou maior que o
limite de exposição, deverá ser selecionado filtro classe P3. Se o
aerossol contiver sílica cristalina, deverá ser selecionado, no
mínimo, filtro classe P2 (ou PFF2, se FPMR for menor que 10).
Para substâncias com limite de exposição menor ou igual a 0,05
mg/m3, usar filtro classe P3 (ou PFF3 se FPMR for menor que 10).

** Se o aerossol for oleoso (proveniente de lubrificantes, fluídos


de corte, glicerina, veículos com motor de combustão interna, ar
comprimido de compressores lubrificados a óleo etc.), deverá ser
selecionado filtro resistente a óleo (ver Anexo 7, item 2.1.2.1). A
presença do óleo no ar pode ser determinada pelo método ©
NIOSH 5026 (oil mist, mineral).
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90 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
- FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

(a) o FPA só é válido quando o respirador é utilizado conforme as recomendações contidas no Programa de
Proteção Respiratória (seleção correta, ensaio de vedação, treinamento, política da barba etc.) e com a
configuração constante em seu Certificado de Aprovação. O FPA não é aplicável para respiradores de fuga.
(b) ver definição no Anexo 1.
(c) inclui as peças um quarto facial e semifacial reutilizáveis e a peça semifacial filtrante (PFF).
(d) para respiradores com peça facial inteira aprovados somente no ensaio de vedação qualitativo, o FPA é igual
a 10.
(e) o FPA é 1000 para respiradores com cobertura das vias respiratórias que cobrem a face, a cabeça e se
estendem até os ombros e também para capuzes considerados com vedação facial (possuem uma peça
semifacial em seu interior).
(f) inclui capacete, protetor facial etc.
(g) para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis com, no mínimo, filtro P2 ou para peça semifacial
filtrante, no mínimo, PFF2, o FPA é 10. Para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis com filtro P1 ou
para a PFF1, o FPA é 5. Para respiradores com peça um quarto facial, o FPA é 5, independentemente da classe do
filtro para partículas.
(h) para respiradores com peça facial inteira, o FPA é 100 somente quando equipado com, no mínimo, filtro P2.
Não se deve utilizar filtro P1 com esse tipo de respirador.
(i) não se deve utilizar filtros classe P1 com esse tipo de respirador.
(j) não se deve utilizar peça um quarto facial com esse tipo de respirador.
(k) os FPA apresentados são de respiradores com filtros P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos, médios
ou grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar FPA 100, devido às limitações do filtro.
(l) a máscara autônoma de demanda sem pressão positiva não deve ser usada para combate a incêndio ou

©
situações IPVS.
Para combinação de respiradores, como, por exemplo, respirador de linha de ar comprimido equipado com um
filtro purificador de ar na peça facial, o FPA a ser utilizado é o do respirador que está em uso

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91 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Peça semifacial filtrante

Fator de Proteção Atribuído = 10

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92 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
– FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático

Dizer que FPa = 10 (respirador purificador de ar com peça


semifacial ou PFF) significa que:

“para 95% dos usuários que utilizem essa classe de


respiradores de acordo com as recomendações do PPR-
Fundacentro, a concentração do contaminante, dentro da
peça facial, será, no mínimo, 10 vezes menor que a
concentração do contaminante no ambiente”

Exemplo: se concentração de poeira no ar = 3 mg/m3,


então, a concentração da poeira no ar inalado será no
máximo igual a 0,3 mg/m3 ©

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93 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
– FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático Exemplo

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94 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
– FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático Exemplo


Trabalhador exposto a
fumos contendo manganês

Concentração do
manganês na zona
respiratória do
soldador = 0,08 mg/m3 C = 0,08 mg/m3
Limite de exposição:
= 0,02 mg/m3

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95 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

Significado Prático - Exemplo


PFF2 + PPR C = 0,08 mg/m3

FPA = 10

C= 0,08 mg/m3 LE = 0,02 mg/m3


Concentração dos fumos
dentro da PFF: menor
© ou
igual a 0,008 mg/m3
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96 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS

OMISSÃO DE USO (MPR 314)


REDUÇÃO DO FATOR DE PROTEÇÃO DEVIDO A OMISSÃO DE USO
DURANTE PARTE DO TEMPO EM QUE ELE PERMANECE NA ÁREA
CONTAMINADA
EQUAÇÃO GERAL PARA O CÁLCULO DO FATOR DE PROTEÇÃO
EFETIVO DEVIDO A OMISSÃO DE USO

T
FPE 
(Tu/FPa)  To
FPE = FATOR DE PROTEÇÃO EFETIVO
T = TEMPO DURANTE O QUAL RESPIRADOR DEVE SER USADO
TU = TEMPO DURANTE O QUAL O RESPIRADOR FOI EFETIVAMENTE USADO
FPA = FATOR DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDO ©
TO = TEMPO DE OMISSÃO DE USO DO RESPIRADOR
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97 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS
OMISSÃO DE USO (MPR 314)
0,08
mg/m3 FPA=10 0,08mg/m3
𝑚𝑔
C = 0,08 𝑚3
𝑚𝑔
LE = 0,02 𝑚3
𝐶 0,008
Ci = =
FPA
𝒎𝒈
0,08 𝒎𝟑 0,08 𝒎𝒈 𝒎𝟑
Ci = = 0,032 Ci = = 0,008
𝟐,𝟓 10

T
FPE 
(Tu/FPa)  To
0,032 Ci T = 1h = 60min
𝑇0 = 20 min
𝑇𝑈 = 40 min
LE FPA = 10 LE 0,02
0,02
𝟔𝟎 Ci ©
0,008
0,08 Ci 𝑭𝑷𝑬 = 𝟒𝟎 = 2,5
+𝟐𝟎
𝟏𝟎

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98 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS

ATMOSFERAS IPVS (MPR 325-329 – PPR 5.2)

Um local é considerado IPVS quando:


1. A concentração do contaminante é superior a sua concentração
IPVS ou suspeita-se de ser superior a IPVS.
2. É um espaço confinado com % O2 menor 20,9 (a não ser que a
causa da redução seja conhecida ou controlada).
3. % O2 menor que 12,5 % ao nível do mar (ou pressão parcial de
oxigênio menor que 95 mmHg).
4. Pressão atmosférica local menor que 450 mmHg (4240 m de
altitude). ©

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99 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS

ATMOSFERAS IPVS (MPR 325-329 – PPR 5.2)

• Máscara autônoma de demanda com pressão


positiva e com peça facial inteira
• Respirador de linha de ar comprimido de
demanda com pressão positiva, com peça facial
inteira, combinado com cilindro auxiliar para
escape (3,5,10min)

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100 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS

ATMOSFERAS IPVS (MPR 325-329 – PPR 5.2)

Exigências adicionais:

Requer um colaborador e vigia preparados para entrar imediatamente


na área de risco.

Comunicação contínua entre o vigia e a pessoa


que entrou na área de risco.

Uso de cinturão apropriado, com “cabo de vida” para permitir resgate.


Outras providências.

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101 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS

ETAPAS PARA IDENTIFICAÇÃO DO RISCO (PPR 4)


• Determinar qual contaminante está ou poderá estar no
ambiente
• Verificar se existe L.E (LT, TLV TWA, Teto, IPVS) ou
estimativa da toxidez do agente
• Verificar se existe legislação específica para o agente
(asbesto, sílica)
• Risco de deficiência de oxigênio (atual ou potencial)
• Medir ou estimar a exposição ao agente
• Estado físico do agente (P, N, F, G, V )
• Absorção pela pele, irritante aos olhos
• Propriedades de advertência (limiar de odor & LE, de ©
irritação pele, gosto)
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102 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

a) se a atmosfera for deficiente em oxigênio, o respirador selecionado


dependerá da porcentagem de O2 e da altitude do local, isto é, da pressão
parcial de oxigênio (ppO2) e da aclimatação do usuário:
a1) se a concentração de oxigênio for menor ou igual a 12,5% ao nível do
mar (ppO2 menor ou igual a 95 mmHg), a atmosfera é IPVS e devem ser
usados os respiradores indicados no item 5.2.1.1;
a2) se a concentração de oxigênio for maior que 12,5% ao nível do mar
(ppO2 maior que 95 mmHg) e menor ou igual a 18% ao nível do mar (ppO2
menor ou igual a 137 mmHg), a atmosfera não é IPVS e deve ser usado
qualquer respirador de adução de ar (ver item 5.2.3.2). Se, entretanto,
também estiverem presentes contaminantes, deve ser usado respirador de
adução de ar com FPA, adequado para estes contaminantes, selecionado
conforme o item (b);
a3) se a concentração de oxigênio for maior que 18% ao nível do mar (ppO2
maior que 137 mmHg), não há deficiência de oxigênio, continuar no item
(b); ©
Nota: se o ambiente for espaço confinado, consultar o item 5.2.2.
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103 Revisão 1 TWA
PPO2 = PRESSÃO PARCIAL DE O2 = %O2 x
PRESSÃO LOCAL 100

O2%
159
0 20,9 Permitido o uso de EPR purificador de ar,
PPO2 N
(mmHg) observada a máxima concentração de uso do
Ã
filtro e a compatibilidade com a peça facial
O
600 19,5
148
(NR33)
I
122 2300 16 P Usar máscara autônoma, respirador de linha de ar
V comprimido, ou respirador de ar natural
(ver PPR 4.3.4.2)
S
4300
95
12,5 I
P Usar máscara autônoma de demanda com pressão
positiva, ou respirador de linha de ar comprimido
V com cilindro auxiliar para fuga (ver PPR 4.3.2)
S
0 0
% O2 válidas ao nível do mar (760 mmHg)
Altitudes (m) com 21% O2 ©
PPO2 válidas em qualquer localidade
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104 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

b) se não for possível determinar qual o contaminante potencialmente perigoso que possa estar
presente no ambiente, ou a sua concentração, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no item
5.2.1.1. Se o contaminante e a sua concentração forem conhecidos, continuar no item (c);
c) se não existir limite de exposição ou valores de orientação da exposição ocupacional disponíveis, e
se não puder ser feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS e continuar no item
5.2.1.1. Se existir limite de exposição, ou valores de orientação da exposição ocupacional
disponíveis, ou se puder ser feita a estimativa da toxidez, continuar no item (d);
d) se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS, continuar no item
5.2.1.1. Se não for IPVS, continuar no item (e);
e) calcular o FPMR, dividindo a concentração medida ou estimada do contaminante na condição mais
crítica de exposição prevista pelo limite de exposição adequado ou valor de orientação, conforme
e1, e2 ou e3. Se o FPMR for menor ou igual a 1, não é necessário o uso de respirador, exceto para
aerossóis contendo asbesto() . Se o FPMR for maior que 1, continuar no item (g). Se mais de uma
substância estiver presente, ir para o item (f).
e1) dividir a concentração média ponderada para o contaminante determinado pelo limite de exposição
aplicável, ou seja, se o limite é para 8 horas, a concentração média ponderada deve ser para 8 horas;
se o limite é para 10 horas, a concentração média ponderada deve ser para 10 horas.
e2) se o contaminante possuir valor teto, dividir a concentração máxima de exposição pelo valor teto.
e3) se o contaminante possuir limite de curta exposição, dividir a concentração média de 15 ou 30
minutos pelo limite de curta exposição definido para 15 ou 30 minutos, respectivamente.
Para informações adicionais sobre limites de exposição adequados ou valor de orientação,©
consultar o item 3.2 do Anexo 3.

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105 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

Dose aceitável
Dose aceitável pode ser calculada à partir da definição do LE:
a) Homem adulto saudável com 70 kg;
b) Trabalho leve respirando 20 l/min;
c) Durante 8h;
d) Exposto a ar contaminado com C=LE;
m 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒎𝒊𝒏𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒊𝒏𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒂𝒅𝒖𝒍𝒕𝒐 (𝒎𝒈)
D a= a =
mc 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒑ó𝒓𝒆𝒂 (𝟕𝟎𝒌𝒈)
ma = (volume minuto)x(tempo de exposição)x(LE)

Em unidades coerentes, para, por exemplo LE = 2 mg/m3


𝟐𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
ma = ( )×(𝟖𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟐 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟏𝟗, 𝟐 𝒎𝒈
𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑

Da = (m
𝟏𝟗,𝟐𝒎𝒈
a
m )=c 𝟕𝟎 𝒌𝒈
= 𝟎, 𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ©

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106 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

Dose recebida (Dr)


Exemplo: adulto com 60 kg executa trabalho contínuo com mãos e
braços(volume minuto 40 l/min) durante 8,5h exposto a concentração de
contaminante 1,8 mg/m3 (LE= 2 mg/m3).
mr = massa de contaminante inalado durante a jornada, admitindo que seja
100% absorvida pelo organismo.
𝟒𝟎 𝒍/𝒎𝒊𝒏
mr = (𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒍/𝒎𝟑)×(𝟖, 𝟓𝒉 × 𝟔𝟎 𝒎𝒊𝒏/𝒉) × (𝟏, 𝟖 𝒎𝒈/𝒎𝟑) = 𝟑𝟔, 𝟖 𝒎𝒈

mr ) =
Dr = (m
𝟑𝟔,𝟖𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ou seja
c 𝟔𝟎 𝒌𝒈
Dr (0,61 𝒎𝒈/𝒌𝒈) > D𝒂(0,27 𝒎𝒈/𝒌𝒈) Há risco de contaminação !!!!

Obs.: O respirador adequado é aquele que torna Drecebida < D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 isto é, seja
capaz de reduzir a dose recebida no mínimo:
𝟎,𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈
Drecebida D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 = 𝟎,𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈 = 2,259 ± 2,3 vezes.
𝑪 𝟏,𝟖 𝒎𝒈/𝒎𝟑 ≠ 2,5 VEZES
Pelo método tradicional FPMR= = = 𝟎, 𝟗
𝑳𝑬 𝟐,𝟎 𝒎𝒈/𝒎𝟑 ©

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107 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS - FATORES DE PROTEÇÃO
ATRIBUÍDOS

Tipos de coberturas das vias respiratórias


sem vedação
Tipo de respirador com vedação facial(b)
facial(b)
(d) outro
peça semifacial(c) peça facial inteira capuz (e)
s(f)
A – Purificador de ar
(g)
não motorizado 10 100(h) ––––– –––––
(j)
motorizado(i) 50 1000(k) 1000(k) 25
B – de adução de ar
B1 – linha de ar comprimido

de demanda sem pressão positiva 10(j) 100 ––––– –––––

de demanda com pressão positiva 50(j) 1000 ––––– –––––

de fluxo contínuo 50(j) 1000 1000 25


B2 – máscara autônoma (circuito aberto ou fechado)

de demanda sem pressão positiva(l)


10(j) 100 ––––– –––––

de demanda com pressão positiva ––––– 10.000 ––––– ©–––––

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108 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

Observações sobre o Quadro 1:


a) o FPA só é válido quando o respirador é utilizado conforme as recomendações contidas em um
Programa de Proteção Respiratória eficaz (seleção correta, ensaio de vedação, treinamento, política da
barba etc.) e com a configuração constante em seu Certificado de Aprovação. O FPA não é aplicável
para respiradores de fuga.
b) ver definição no Anexo 1.
c) inclui as peças um quarto facial e semifacial reutilizáveis e a peça semifacial filtrante (PFF).
d) para respiradores com peça facial inteira aprovados somente no ensaio de vedação qualitativo, o FPA é
igual a 10.
e) o FPA é mil para respiradores com cobertura das vias respiratórias que cobrem a face, a cabeça e se
estendem até os ombros e também para capuzes considerados com vedação facial (possuem uma peça
semifacial em seu interior).
f) inclui capacete, protetor facial etc.
g) para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis ou peça semifacial filtrante, o FPA é 10 somente
quando equipado com, no mínimo, filtro P2 ou PFF2. Se equipados com filtro P1 ou PFF1, o FPA é 5.
Para respiradores com peça um quarto facial, o FPA é 5, independentemente da classe do filtro para
partículas ou do filtro químico.
h) para respiradores com peça facial inteira, o FPA é 100 somente quando equipado com, no mínimo, filtro
P2. Não se deve utilizar filtro P1 com esse tipo de respirador.
i) não se deve utilizar filtros classe P1 com esse tipo de respirador.
j) não se deve utilizar peça um quarto facial com esse tipo de respirador.
k) os FPA apresentados são de respiradores com filtros P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos ou
grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar FPA 100, devido às limitações do filtro. ©
l) a máscara autônoma de demanda sem pressão positiva não deve ser usada para combate a incêndio ou
situações IPVS.
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109 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

Se o contaminante for somente um gás ou vapor escolher o


filtro químico apropriado. As seguintes condições devem
ser satisfeitas simultaneamente:
1. a concentração do contaminante no ambiente deve ser
menor que a sua concentração IPVS;
2. a concentração do contaminante no ambiente deve ser
menor que MCU do filtro conforme Quadro 2 (do PPR
ou Tabela 8.1 no MPR p267)
3. o filtro químico deve ser compatível com a peça facial
do respirador selecionado em (f);
4. para algumas substâncias ver também o Item “m”. Se
também estiver presente contaminante do tipo ©
aerossol, continuar no Item (h)
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110 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

PASSO A PASSO (MPR 331-333 PPR 5.1)

- se o contaminante for à base de tinta, esmalte ou verniz,


contendo solvente orgânico escolher filtro combinado: filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro para particulado
P1* (ou FBC1 + PFF1 se FPR < 5) (não vale mais desde 2010).
Se não for, continuar no Item (i);

- se o contaminante for um agrotóxico, em veículo orgânico,


usar filtro combinado: filtro químico contra vapores
orgânicos e filtro para particulado P2* (se FPR < 10) (PFF2 +
VO, não vale mais desde 2010). Se o contaminante for um
agrotóxico em veículo água, usar filtro para partículas P2* (ou
um peça facial filtrante PFF2 se o FPr for menor que 10).©Se
não for agrotóxico, continuar no Item (j)
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111 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

PASSO A PASSO (MPR 331-333 PPR 5.1)

se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (poeira ou névoa), usar


filtro P1* (ou PFF1 se FPr < 10). Se não for mecanicamente gerado, continuar no Item
(k);
se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (fumos metálicos), usar
filtro P2* (ou PFF21 se FPr < 10). Se não for, continuar no Item (l);
Se o contaminante for um aerossol que contenha sílica cristalizada, ou asbesto, a
seleção deve ser feita de acordo com as tabelas 3 e 4 respectivamente, adaptadas
do anexo 7 do PPR. Se não for, continuar no Item (m).
Se o contaminante for um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta,é
recomendado, de modo geral, o uso de respiradores de adução de ar. Se estes não
puderem ser usados por causa da inexistência de fonte de ar respirável, ou por
causa da necessidade de mobilidade do trabalhador, o respirador purificador de ar
poderá ser usado somente quando:
- filtro com indicador de fim de vida útil (ver MPR item 8.8; 3) ou filtro químico com
troca programada
©
(*) Se LE < 0,05 mg/m3 usar P3 ou PFF3 (ver MPR p255)

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112 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

PASSO A PASSO (MPR 289-294 PPR 5;1)

(*) Se o aerossol for de substância altamente tóxica ou


de toxidez desconhecida, deverá ser selecionado filtro
classe P3 (ou peça semifacial filtrante PFF3 se o FPr <
10)

OBSERVAÇÃO:
O NIOSH considerava altamente tóxica as substancias
com o LE < 0,05 mg/m3 (ver MPR p255). Atualmente
esse conceito não é mais adotado pelo NIOSH!!!
©

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113 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO

Utilize respirador
Identificação dos Conc. É maior do tipo peça
Não Sim
contaminantes que o LT ? semi facial com
filtro adequado.
Não
Determinação Utilize respirador
das B
Conc. maior que tipo peça facial
concentrações Sim inteira com filtro
10 x LT ?
média e de pico adequado.

Sim Não Utilize resp. do


Concentração tipo de adução
ainda é Conc. maior que de ar ou
desconhecida? Sim motorizado com
100 x LT ?
Considerar peça facial
IPVS inteira ou capuz
Não e filtro
Não
adequado.
A
Não é necessário o uso de
Conc. maior que
resp. Recomendável se for
1000 x LT ? B
Há risco maior que 0,5 LT
potencial de
Sim
deficiência de O2 Não Equipamento autônomo, peça
? facial inteira de pressão positiva e
demanda ou equip. de adução de
Concentração acima do A ©
ar, peça facial inteira, pressão
Não limite IPVS ? positiva, demanda com cilindro
de fuga

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114 Revisão 1 TWA
EXERCÍCIOS

SELEÇÃO DE RESPIRADORES

APOSTILA EM ANEXO

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115 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória

• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória

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116 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES (MPR CAP-13 PPR 11)

• A vedação (selagem) das peças faciais no rosto


dos usuários é um fator importante que deve ser
levado em consideração na seleção dos
respiradores.

• A vedação aceitável é alcançada fazendo-se:


- Verificação de vedação
- Ensaios de vedação

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117 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES

Verificação de Vedação (PPR 10 / MPR 431 à 437)

O que é?
Ensaio rápido feito pelo próprio usuário, toda vez
que colocar o respirador com a finalidade de garantir
que o mesmo esteja ajustado corretamente na face.

Como realizar a “verificação”


Teste de pressão negativa
Teste de pressão positiva ©

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118 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

TESTE DE PRESSÃO NEGATIVA (PPR anexo 10 / MPR p435)


Respiradores com vedação facial

Fechar ou bloquear o(s)


filtro(s) com a palma da
mão ou colocar um selo
ou estrangular a traquéia

Inalar suavemente e
segurar a respiração; se a
peça facial “aderir” ao
rosto, a vedação está ©
satisfatória.
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119 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

Teste de Pressão Positiva (PPR anexo 10/ MPR p436)


Respiradores com vedação facial

Bloquear a válvula de
exalação ou estrangular a
Traquéia do respirador

Exalar suavemente; se
“sentir” ligeira pressão dentro
da peça facial e não
conseguir detectar fuga de ar
na zona de vedação, a
vedação está satisfatória. ©

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120 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

Como colocar a PFF no rosto e realizar o teste de pressão positiva?


1-alças pendentes; 2- colocar PFF sob o queixo; 3, 4 e 5- posicionar tirante
superior e depois, inferior; 6- ajustar pinça nasal; 7- Teste de pressão
positiva

1 2 3 4

6 7
5

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121 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

VÍDEO RESPIRADORES REUTILIZÁVEIS

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122 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

VÍDEO RESPIRADORES TIPO PFF

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123 Revisão 1 TWA
ENSAIO DE VEDAÇÃO (PPR 8)

Qual a finalidade?

Confirmar se um respirador, que já passou


no teste de pressão negativa ou positiva,
realmente está vedando o rosto do usuário.

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124 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

Ensaios Qualitativos Permitidos


(MPR p440 á 446 – PPR anexo 11)

Agente Resposta Natureza do Agente


Óleo de Banana Cheiro Vapor Orgânico
Sacarina Gosto Névoa
Bitrex Gosto Névoa
Fumaça Irritante Tosse “Fumaça”

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125 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

COMPETÊNCIA DO CONDUTOR DO ENSAIO DE VEDAÇÃO


O CONDUTOR DOS ENSAIOS DE VEDAÇÃO DEVE TER CONHECIMENTO E
TREINAMEANTO SOBRE:
• Seleção do respirador baseado no Fator de Proteção Atribuído
• Inspeção de epr e habilidade para identificar aqueles com manutenção precária;
• Habilidade para colocar corretamente no rosto e realizar os testes de p.p. e p.n.
• Habilidade para reconhecer um respirador com vedação precária
• Finalidade e aplicabilidade dos ensaios de vedação, diferenças entre eles e o uso correto
dos métodos
• Finalidade dos exercícios
• Preparação das coberturas das vias respiratórias que vão ser ensaiadas
• Como realizar a checagem das coberturas das vias respiratórias e do equipamento de
ensaio
• Capacidade e limitações do equipamento de teste
• Como conduzir corretamente o ensaio seguindo o método escolhido
• Problemas que podem surgir durante a realização do teste e saber como preveni-los e
corrigi-los
• Interpretação dos resultados do ensaio ©
• Informações que devem ser registradas
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126 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO DE VEDAÇÃO com SACARINA ou BITREX

Exercícios
(1 min/cada exercício)
1- respirar normalmente
2- respirar profundamente
3- mover cabeça p/ lados
4- mover cabeça cima/baixo
5- falar, ler trecho indicado
6- andar no mesmo lugar
©
7- respirar normalmente
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127 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

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128 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

VÍDEO ENSAIO DE VEDAÇÃO


QUALITATIVO
FIT TESTE

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129 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

ENSAIO QUANTITATIVO - PortaCount

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130 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

JAN / 2017 TORLONI


131 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO

JAN / 2017 TORLONI


132 Revisão 1 TWA
CONCEITOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

DÚVIDAS???

Obrigado!!!!!!

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133 Revisão 1 TWA

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