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DE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
2017
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
©
• Programa de Proteção Respiratória
JAN / 2017 TORLONI
2 Revisão 1 TWA
REFERÊNCIAS
Programa de
Manual de Proteção
Proteção Respiratória
Respiratória Recomendações Seleção
Maurício Torloni e e Uso de Respiradores –
Antônio Vladimir FUNDACENTRO
Vieira 4 º Edição – 06/2016
www.fundacentro.gov.br
Agência Nacional de
Vigilância Sanitária
Livreto da
ACGIH
Cartilha de Proteção Respiratória contra TLVs e BEIs
Agentes Biológicos para Trabalhadores de Saúde ABHO
www.anvisa.gov.br
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
• Programa de Proteção Respiratória ©
Artéria pulmonar
Bronquíolos
Capilares
sanguíneos
Saco alveolar
Cílios
Macrófago
Hemácia
©
Bactéria
©
CAPILAR ARTÉRIA
IPVS
R ppO2< 95 mmHg, ou
I %O2< 12,5 ao nível do mar
S DEFICIÊNCIA
C DE OXIGÊNIO NÃO IPVS
O 95mmHg < ppO2 < 159mmHg ou
S 12,5< % O2 < 21 ao nível do mar POEIRAS
R NÉVOAS
IPVS AERODISPERSÓIDES
E FUMOS
S
P RADIONUCLÍDEOS
MISTURA DE
I CONTAMI- AERODISPERSÓIDES
R NANTES GASES E VAPORES ORGÂNICOS
A NÃO
IPVS ÁCIDOS
T
Ó GASES E
ALCALINOS
R VAPORES
I INERTES
O ESPECIAIS
S
©
ppO2 = pressão parcial de oxigênio IPVS = Imediatamente Perigoso a Vida ou à Saúde
JAN / 2017 TORLONI
15 Revisão 1 TWA
Conceitos de Proteção Respiratória
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
©
• Programa de Proteção Respiratória
JAN / 2017 TORLONI
16 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
LEmax ou LEteto
(mg/m3) (ppm)
concentração
LEmpt
Cmpt
jornada (h)
0 2 4 6 8
Há risco de dano à saúde?
NÃO Cmpt < LEmpt
SIM Cmax > LEmax !!!!
©
Obs.: O respirador é escolhido considerando a Cmax
JAN / 2017 TORLONI
20 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
m
Da = (ma) =
𝟏𝟗,𝟐𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈
c 𝟕𝟎 𝒌𝒈 ©
Dose recebida
mr ) =
Dr = (m
𝟑𝟔,𝟖𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ou seja
c 𝟔𝟎 𝒌𝒈
Dr (0,61 𝒎𝒈/𝒌𝒈) > Da(0,27 𝒎𝒈/𝒌𝒈) Há risco de contaminação !!!!
Obs.: O respirador adequado é aquele que torna Drecebida < D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 isto
é, seja capaz de reduzir a dose recebida no mínimo:
𝟎,𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ©
Drecebida D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 = 𝟎,𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈 = 2,259 ± 2,3 vezes.
AERODISPERSÓIDES
Definições:
• Poeiras: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela desagregação mecânica
de um sólido.
• Fumos: partículas sólidas, suspensas no ar, geradas pela ação do calor sobre
metais ou plásticos. O metal funde, emite vapores que voltam ao estado sólido na
forma de partículas muito pequenas.
• Vapores: fase gasosa de uma substância que existe normalmente no estado líquido
ou sólido nas condições ambientes de temperatura e de pressão.
AERODISPERSÓIDES (MPR-145)
POEIRAS:
Aerodispersóide gerado
mecanicamente,
constituído por
partículas sólidas
formadas pela ruptura
mecânica de um sólido.
Ex.: aerossol formado:
na moagem de rochas,
no lixamento de
madeiras ou metais, no
manuseio de grãos, etc. ©
AERODISPERSÓIDES (MPR-145)
NÉVOAS:
aerodisperssóide gerado
mecanicamente,
constituído por partículas
líquidas, formadas pela
ruptura mecânica de um
líquido.
Ex.: aerossol formado: na
nebulização de
agrotóxicos, na pintura
tipo spray, etc. ©
NÉVOAS
NÉVOAS
NÉVOAS
NÉVOAS
AERODISPERSÓIDES (MPR-145)
FUMOS:
Aerodisperssóide gerado termicamente,
constituído por partículas sólidas
formadas pela condensação e
solidificação de vapores produzidos
pela volatilização de substâncias
sólidas fundidas. Frequentemente essa
volatilização é acompanhada de reação
química, como a oxidação.
©
31
PNOS (MPR-156)
Particulados (insolúveis ou pouco solúveis) não
especificados de outra maneira
PNOS (Particulate Not Otherwise Specified) ACGIH
PNOS (MPR-156)
Aerossóis:
- que não contém asbestos ou sílica cristalina
(eliminar no MPR, pag. 155, última linha: “com teor de sílica cristalina abaixo de
1%”)
Não
Muco B.E.I.
(ACGIH)
Sim Rim
Macrófago
destrói ?
Não
Pneumoconiose Eliminação ©
Câncer
Função pulmonar
• Doenças pulmonares
− Pneumoconiose (acúmulo de particulados insolúveis no alvéolos)
− Fibrose (sílicaalterações na parede alveolar)
− Bronquite (produção excessiva de muco)
− Asma (constrição dos dutos alveolares)
− Câncer (alteração tecido pulmonar (madeiras duras)
• Sensibilizantes (óleos de corte, pólen, algodão,bagaço de cana seco, isocianatos \tdi,
dióxido de enxofre)
• Febre (fumos de zinco, magmésio e cobre. Poeiras de alumínio,cádmio, cobre, ferro,
níquel ,parat estanho, selênio)
• Efeitos Sistêmicos (poeira e fumos de chumbo)
• Irritação (névoas ácidas, alcalinas, glicerina, soda)
• Mutação genética (mercúrio, alteração nos cromossomas)
• Alteração genética (poeiras e fumos de chumbo, má formação do feto, não hereditário)
©
Revisão 1
JAN / 2017
©
TWA
TORLONI
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
39
PARTICULADOS – IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS
PULMÕES
Revisão 1
JAN / 2017
©
TWA
TORLONI
RISCOS RESPIRATÓRIOS:
40
CONTAMINANTES PARTICULADOS –
IMAGENS DE EFEITOS SOBRE OS
PULMÕES
Revisão 1
JAN / 2017
©
TWA
TORLONI
41
RISCOS RESPIRATÓRIOS: CONTAMINANTES
PARTICULADOS – IMAGENS DE EFEITOS
SOBRE OS PULMÕES
Revisão 1
JAN / 2017
©
TWA
TORLONI
Riscos Respiratórios: Contaminantes - Gases e Vapores
(MPR-164)
HEMATOSE
HEMATOSE
1,01X105 Pa
N2 +O2
1 kgf / cm2
14,7 psi
1 bar
Pressão Total = P = ppN2 + ppO2
760 mmHg (ou
760 torr)
Pressão ao
%O 2
ppO2 P
nível do mar
100
Pressão Parcial ©
𝒂𝒍𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 (𝒎)
−( )
𝑷 𝒎𝒎𝑯𝒈 = 𝟕𝟔𝟎 × 𝒆 𝟕𝟗𝟏𝟓,𝟔
CLASSIFICAÇÃO
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO E EFEITOS SOBRE O ORGANISMO HUMANO
ALTITUDE PRESSÃO
%O2 ppO2 EQUIVALENTE ATMOSFÉRICA SINTOMAS
(1) em (1)
DEFICIENTE
20,9 159 NÍVEL DO MAR 760 Composição do ar em qualquer altitude
NÃO
Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 33 - Efeitos existem mas ão
19,5 148 750 689
s/ao percebidos
Nível de oxigênio mínimo aceitável NR 15 - Anexo 11 - Efeitos existem
18 134 l l
mas ão s/ao percebidos
DEFICIENTE
NÃO IPVS
Aparecem os primeiros sintomas. Aumento de pulsação e frequência
16 121 2270 581 respiratória. Diminui a capacidade de realização de trabalhos
pesados. Diminui a coordenação motora.
Aumento a frequência respiratória. Fadiga anormal com qualquer
14 110 3030 523 esforço. Perturbação emocional. Falta de coordenação. Incapacidade
de julgamento.
DEFICIENTE E IPVS
Aumento da frêquencia respiratória. Os lábios ficam azulados.
12,5 95 4240 450 Capacidade de julgamento e coordenação motora reduzidas.
Respiração prejudicada e danos ao miocárdio. Náusea e vómito.
9 68,5 > 5900 < 387 Falha mental. Sensação de desmaio. Náuseas. Inconsciência.
7 53 l l
Fatal em 8 minutos. Fatal para 50% das pessoas expostas durante 6 ©
minutos. Possível recuperação se a exposição for de 4 a 5 minutos.
5 38 l l Advém coma em 40 segundos. Morte
JAN / 2017 TORLONI
52 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
No ambiente:
• Consumo por combustão
• Consumo por oxidação de metais
• Consumo por microorganismos
• Diluição por gases
• Adsorção em leitos de carvão ativo
• Redução da pressão atmosférica do local
A nível celular:
• Inalação de certos gases, vapores que
bloqueiam ou alteram o transporte de oxigênio
do sangue para as células. Monóxido de ©
carbono, ácido cianídrico, paranitroanilina.
JAN / 2017 TORLONI
53 Revisão 1 TWA
RISCOS RESPIRATÓRIOS: DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória
JAN / 2017 TORLONI
55 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES:
Fluxo contínuo
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória
JAN / 2017 TORLONI
57 Revisão 1 TWA
TIPOS DE RESPIRADORES: CLASSIFICAÇÃO (MPR-CAP.6 e
PPR–anexo 7)
Respiradores Purificadores de Ar
Não Motorizados
Válvula de exalação
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- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
• Programa de Proteção Respiratória ©
Um filtro é uma
estrutura aberta de
fibras poliméricas
dispostas ao acaso
(“não tecido”).
As partículas ficam
presas na superfície
das fibras que
constituem o filtro.
Partículas mais
penetrantes
CRITÉRIO DE TROCA
• Troca programada
©
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- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
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- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e filtros
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• Programa de Proteção Respiratória
FILTROS QUÍMICOS
FILTRO
QUÍMICO FILTRO
CLASSE 3 - QUÍMICO
GRANDE CLASSE 2
- MÉDIO
FBC-1 –
VO – P1
FILTRO QUÍMICO ©
CLASSE 1 - PEQUENO
JAN / 2017 TORLONI
71 Revisão 1 TWA
FILTROS QUÍMICOS - MECANISMOS DE RETENÇÃO
(MPR P.261)
ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície existentes num
carvão ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão ativo utilizado nos filtros químicos
possuem área superficial de 1000 a 2000 m2/g.
A maioria dos vapores orgânicos são retidos por este mecanismo.
A umidade também é adsorvida.
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.
ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem
quimicamente com as moléculas dos gases e vapores que chegam ao filtro. Os
gases ácidos e os alcalinos são retidos por este mecanismo: cloro, anidrido
sulfuroso, amônia, aminas
CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre
substâncias. Nos filtros contra monóxido de carbono é usado o catalisador
hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de cobre e manganês. Esse
catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o oxigênio,
formando o gás carbônico, menos tóxico. Como a umidade do ar destrói a
capacidade de catálise do hopcalite, ele fica sempre entre duas camadas do
agente de secagem. Enquanto a capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise
não é ultrapassada, o filtro é 100% eficiente. ©
MSA 3M
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- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
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- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória
RESPIRADOR DE LINHA DE AR
COMPRIMIDO DE FLUXO
CONTÍNUO COM PEÇA FACIAL
INTEIRA
RESPIRADOR DE LINHA DE AR
COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO
COM CAPUZ
RESPIRADOR DE LINHA DE AR
COMPRIMIDO DE FLUXO CONTÍNUO
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE ©
FLUXO CONTÍNUO COM CAPACETE
PARA JATEAMENTO
JAN / 2017 TORLONI
79 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)
Válvula de
demanda
Cilindro com ar
comprimido respirável
para aproximadamente
5, 10 ou 15 minutos
(escape)
Oxigênio (% em volume)
(o restante, com predominância 19,5 a 23,5 atm
de N2) (1)
Água (2)
Ponto de orvalho (0C) (2)
Óleo (condensado)
5 (3)
(mg/m3 nas C.N.T.P)
Monóxido de carbono 10 (4) e (5)
Odor (6)
©
Dióxido de carbono 1000 (5)
JAN / 2017 TORLONI
84 Revisão 1 TWA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR (MPR–CAP.6)
• Referências
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- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores
©
• Programa de Proteção Respiratória
(a) o FPA só é válido quando o respirador é utilizado conforme as recomendações contidas no Programa de
Proteção Respiratória (seleção correta, ensaio de vedação, treinamento, política da barba etc.) e com a
configuração constante em seu Certificado de Aprovação. O FPA não é aplicável para respiradores de fuga.
(b) ver definição no Anexo 1.
(c) inclui as peças um quarto facial e semifacial reutilizáveis e a peça semifacial filtrante (PFF).
(d) para respiradores com peça facial inteira aprovados somente no ensaio de vedação qualitativo, o FPA é igual
a 10.
(e) o FPA é 1000 para respiradores com cobertura das vias respiratórias que cobrem a face, a cabeça e se
estendem até os ombros e também para capuzes considerados com vedação facial (possuem uma peça
semifacial em seu interior).
(f) inclui capacete, protetor facial etc.
(g) para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis com, no mínimo, filtro P2 ou para peça semifacial
filtrante, no mínimo, PFF2, o FPA é 10. Para respiradores com peças semifaciais reutilizáveis com filtro P1 ou
para a PFF1, o FPA é 5. Para respiradores com peça um quarto facial, o FPA é 5, independentemente da classe do
filtro para partículas.
(h) para respiradores com peça facial inteira, o FPA é 100 somente quando equipado com, no mínimo, filtro P2.
Não se deve utilizar filtro P1 com esse tipo de respirador.
(i) não se deve utilizar filtros classe P1 com esse tipo de respirador.
(j) não se deve utilizar peça um quarto facial com esse tipo de respirador.
(k) os FPA apresentados são de respiradores com filtros P3 ou sorbentes (cartuchos químicos pequenos, médios
ou grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar FPA 100, devido às limitações do filtro.
(l) a máscara autônoma de demanda sem pressão positiva não deve ser usada para combate a incêndio ou
©
situações IPVS.
Para combinação de respiradores, como, por exemplo, respirador de linha de ar comprimido equipado com um
filtro purificador de ar na peça facial, o FPA a ser utilizado é o do respirador que está em uso
Significado Prático
Concentração do
manganês na zona
respiratória do
soldador = 0,08 mg/m3 C = 0,08 mg/m3
Limite de exposição:
= 0,02 mg/m3
FPA = 10
T
FPE
(Tu/FPa) To
FPE = FATOR DE PROTEÇÃO EFETIVO
T = TEMPO DURANTE O QUAL RESPIRADOR DEVE SER USADO
TU = TEMPO DURANTE O QUAL O RESPIRADOR FOI EFETIVAMENTE USADO
FPA = FATOR DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDO ©
TO = TEMPO DE OMISSÃO DE USO DO RESPIRADOR
JAN / 2017 TORLONI
97 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
FATORES DE PROTEÇÃO ATRIBUÍDOS
OMISSÃO DE USO (MPR 314)
0,08
mg/m3 FPA=10 0,08mg/m3
𝑚𝑔
C = 0,08 𝑚3
𝑚𝑔
LE = 0,02 𝑚3
𝐶 0,008
Ci = =
FPA
𝒎𝒈
0,08 𝒎𝟑 0,08 𝒎𝒈 𝒎𝟑
Ci = = 0,032 Ci = = 0,008
𝟐,𝟓 10
T
FPE
(Tu/FPa) To
0,032 Ci T = 1h = 60min
𝑇0 = 20 min
𝑇𝑈 = 40 min
LE FPA = 10 LE 0,02
0,02
𝟔𝟎 Ci ©
0,008
0,08 Ci 𝑭𝑷𝑬 = 𝟒𝟎 = 2,5
+𝟐𝟎
𝟏𝟎
Exigências adicionais:
O2%
159
0 20,9 Permitido o uso de EPR purificador de ar,
PPO2 N
(mmHg) observada a máxima concentração de uso do
Ã
filtro e a compatibilidade com a peça facial
O
600 19,5
148
(NR33)
I
122 2300 16 P Usar máscara autônoma, respirador de linha de ar
V comprimido, ou respirador de ar natural
(ver PPR 4.3.4.2)
S
4300
95
12,5 I
P Usar máscara autônoma de demanda com pressão
positiva, ou respirador de linha de ar comprimido
V com cilindro auxiliar para fuga (ver PPR 4.3.2)
S
0 0
% O2 válidas ao nível do mar (760 mmHg)
Altitudes (m) com 21% O2 ©
PPO2 válidas em qualquer localidade
JAN / 2017 TORLONI
104 Revisão 1 TWA
SELEÇÃO DE RESPIRADORES E FILTROS
PARA USO ROTINEIRO
b) se não for possível determinar qual o contaminante potencialmente perigoso que possa estar
presente no ambiente, ou a sua concentração, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no item
5.2.1.1. Se o contaminante e a sua concentração forem conhecidos, continuar no item (c);
c) se não existir limite de exposição ou valores de orientação da exposição ocupacional disponíveis, e
se não puder ser feita a estimativa da toxidez, considerar a atmosfera IPVS e continuar no item
5.2.1.1. Se existir limite de exposição, ou valores de orientação da exposição ocupacional
disponíveis, ou se puder ser feita a estimativa da toxidez, continuar no item (d);
d) se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS, continuar no item
5.2.1.1. Se não for IPVS, continuar no item (e);
e) calcular o FPMR, dividindo a concentração medida ou estimada do contaminante na condição mais
crítica de exposição prevista pelo limite de exposição adequado ou valor de orientação, conforme
e1, e2 ou e3. Se o FPMR for menor ou igual a 1, não é necessário o uso de respirador, exceto para
aerossóis contendo asbesto() . Se o FPMR for maior que 1, continuar no item (g). Se mais de uma
substância estiver presente, ir para o item (f).
e1) dividir a concentração média ponderada para o contaminante determinado pelo limite de exposição
aplicável, ou seja, se o limite é para 8 horas, a concentração média ponderada deve ser para 8 horas;
se o limite é para 10 horas, a concentração média ponderada deve ser para 10 horas.
e2) se o contaminante possuir valor teto, dividir a concentração máxima de exposição pelo valor teto.
e3) se o contaminante possuir limite de curta exposição, dividir a concentração média de 15 ou 30
minutos pelo limite de curta exposição definido para 15 ou 30 minutos, respectivamente.
Para informações adicionais sobre limites de exposição adequados ou valor de orientação,©
consultar o item 3.2 do Anexo 3.
Dose aceitável
Dose aceitável pode ser calculada à partir da definição do LE:
a) Homem adulto saudável com 70 kg;
b) Trabalho leve respirando 20 l/min;
c) Durante 8h;
d) Exposto a ar contaminado com C=LE;
m 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒎𝒊𝒏𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒊𝒏𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒂𝒅𝒖𝒍𝒕𝒐 (𝒎𝒈)
D a= a =
mc 𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒑ó𝒓𝒆𝒂 (𝟕𝟎𝒌𝒈)
ma = (volume minuto)x(tempo de exposição)x(LE)
Da = (m
𝟏𝟗,𝟐𝒎𝒈
a
m )=c 𝟕𝟎 𝒌𝒈
= 𝟎, 𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ©
mr ) =
Dr = (m
𝟑𝟔,𝟖𝒎𝒈
= 𝟎, 𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈 ou seja
c 𝟔𝟎 𝒌𝒈
Dr (0,61 𝒎𝒈/𝒌𝒈) > D𝒂(0,27 𝒎𝒈/𝒌𝒈) Há risco de contaminação !!!!
Obs.: O respirador adequado é aquele que torna Drecebida < D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 isto é, seja
capaz de reduzir a dose recebida no mínimo:
𝟎,𝟔𝟏 𝒎𝒈/𝒌𝒈
Drecebida D𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕á𝒗𝒆𝒍 = 𝟎,𝟐𝟕 𝒎𝒈/𝒌𝒈 = 2,259 ± 2,3 vezes.
𝑪 𝟏,𝟖 𝒎𝒈/𝒎𝟑 ≠ 2,5 VEZES
Pelo método tradicional FPMR= = = 𝟎, 𝟗
𝑳𝑬 𝟐,𝟎 𝒎𝒈/𝒎𝟑 ©
OBSERVAÇÃO:
O NIOSH considerava altamente tóxica as substancias
com o LE < 0,05 mg/m3 (ver MPR p255). Atualmente
esse conceito não é mais adotado pelo NIOSH!!!
©
Utilize respirador
Identificação dos Conc. É maior do tipo peça
Não Sim
contaminantes que o LT ? semi facial com
filtro adequado.
Não
Determinação Utilize respirador
das B
Conc. maior que tipo peça facial
concentrações Sim inteira com filtro
10 x LT ?
média e de pico adequado.
SELEÇÃO DE RESPIRADORES
APOSTILA EM ANEXO
• Referências
• Fisiologia Respiratória
• Riscos Respiratórios
- Classificação
- Contaminantes
- Deficiência de Oxigênio
• Tipos de Respiradores e Filtros
- Respiradores Purificadores não motorizados e
motorizados
- Filtros para Particulados
- Filtros Químicos
- Respiradores de Adução de Ar
• Seleção de Respiradores e Filtros
• Vedação dos Respiradores ©
• Programa de Proteção Respiratória
O que é?
Ensaio rápido feito pelo próprio usuário, toda vez
que colocar o respirador com a finalidade de garantir
que o mesmo esteja ajustado corretamente na face.
Inalar suavemente e
segurar a respiração; se a
peça facial “aderir” ao
rosto, a vedação está ©
satisfatória.
JAN / 2017 TORLONI
119 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO
Bloquear a válvula de
exalação ou estrangular a
Traquéia do respirador
Exalar suavemente; se
“sentir” ligeira pressão dentro
da peça facial e não
conseguir detectar fuga de ar
na zona de vedação, a
vedação está satisfatória. ©
1 2 3 4
6 7
5
Qual a finalidade?
Exercícios
(1 min/cada exercício)
1- respirar normalmente
2- respirar profundamente
3- mover cabeça p/ lados
4- mover cabeça cima/baixo
5- falar, ler trecho indicado
6- andar no mesmo lugar
©
7- respirar normalmente
JAN / 2017 TORLONI
127 Revisão 1 TWA
VEDAÇÃO DOS RESPIRADORES – ENSAIO DE VEDAÇÃO
DÚVIDAS???
Obrigado!!!!!!